Projeto Dar Cor ao Sonho - 284 Gallery

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“Um pai, no meio do caos que era o Campo de Refugiados, que tentava dar ao filho um momento de paz, de calma, de esperança. Uma lição de vida, de amor e de cumplicidade”, revela a escritora Dulce. Construído a partir de experiências da autora e duas jovens ilustradoras, o livro reflete a vivência nos campos dos refugiados, mas também um verdadeiro apelo à humanidade, à empatia e à solidariedade, a quem ninguém pode ficar indiferente. Dados e SegundoInformações:dadosdoAlto

Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) no final de 2019 existiam perto de 80 milhões de deslocados no mundo, dos quais 40% são crianças. Entre 2018 e 2021, Portugal recebeu ao abrigo a recolocação de 337 pessoas, vindas da Grécia, Malta e Itália.

Artistas brasileiros participam do protejo “Da Cor ao Sonho” no lançamento do livro “O Pai que dá as estrelas ao Filho” no D i a I n t e r n a c i o n a l d a s M i g r a ç õ e s n o Coletivo 284 em Lisboa No dia 18 de dezembro, data que celebra o “Dia Internacional das Migrações”, 12 artistas brasileiros que fazem parte do Clube dos Artistas, no Brasil participam da ação “Da Cor ao Sonho”, no Coletivo 284, em Lisboa, dando cor a 63 desenhos feitos a lápis pintados por crianças refugiadas vindas de vários locais do mundo. Todas as pinturas serão transformadas em prints e colocados à venda, cuja renda será revertida para Associação Humanitária EntreMundos, que apoia o acolhimento e integração de refugiados, migrantes e requerentes de Asilo, em Portugal.Naocasião do evento, o grande destaque será o lançamento do livro “O Pai que dá as estrelas ao Filho”, da autora Dulce Machado pela editora Cordel de Prata, que acontecerá no Coletivo 284, em Lisboa, em Portugal. O livro conta história baseada num fato verídico: um pai que, todas as noites, saía da sua tenda, com o seu filho, para lhe mostrar as estrelas.

texto Abre Aspas Assessoria

Colorir emoções é um atributo dos artistas visuais. Ao receber 63 desenhos em preto e branco de três jovens refugiados entre 15 e 19 anos, 12 artistas do Brasil utilizaram sua sensibilidade para criar novos mundos. Esperanças e dores ganharam expressões visuais renovadas, caracterizadas pela solidariedade e pela empatia.

A experiência em campo de refugiados obrigou esses jovens a travarem difíceis diálogos consigo mesmos, envolvendo questões de identidade e enfrentamento de medos, bloqueios e os mais diversos tipos de solidão.

O maior objetivo é construir o futuro no presente. Não há fórmulas mágicas que milagrosamente “melhorem” o mundo. Existem atitudes, decisões, comportamentos, compromissos e percepções aprimorados por reflexões e construções progressivamente lapidadas pelo diálogo permanente. Este projeto, assim, dá cor a desenhos e ilumina

Oscarcorações.D'Ambrosio Oscar D'Ambrosio é Pós-Doutor e Doutor em Educação, Arte e História da Cultura, Mestre em Artes Visuais, jornalista e crítico de arte.

Pelo desenho, há uma conquista da visualidade e uma expressão de liberdade.Desejossão ampliados com a cor. Crises sociais, econômicas e humanitárias não serão solucionadas apenas pela arte, mas ela faz diferença ao formar laços afetivos e auxiliar a construir visões plurais da realidade, em que borboletas, símbolo tradicional da regeneração pessoal e coletiva, e olhos abertos, rumo ao futuro, se fazem presentes.

Soman tem 1 5 a n o s e n a s c e u n o Afeganistão É u m a m e n i n a muito doce e meiga. Entre os seus projetos está o de ser uma médica e ilustradora. Soman e Emal são irmãos. Emal tem 18 anos, nasceu no Afeganistão e é u m m e n i n o muito especial. Adora futebol e desenhar. O seu projeto é ser D e s i g n e r e F u t e b o l i s t a . Emal e Soman são irmãos.Shahd tem 19 a n o s e é d o Sudão. É uma m e n i n a c o m muito talento; foi ela que fez as ilustrações do livro. É muito meiga e adora desenhar. Entre o s s e u s projetos está o de seguir Artes.

AS NOSSAS ESTRELAS

ARTISTAS PARTICIPANTES

Na história de cada uma das pessoas que acompanhamos há uma narrativa diferente, marcada por eventos trágicos como a guerra ou a pobreza extrema, alguns chegaram em balsas aos campos de refugiados na Grécia, fugiram da guerra, outros foram empurrados pela miséria e pela pobreza extrema, para outro Continente.

Na Entre Mundos ninguém faz parte de uma minoria, todos fazem parte de algo MAIOR e da soma das partes. Somos UMA FAMÍLIA sem fronteiras onde não existem impossíveis nem barreiras. Defendemos verdadeiras oportunidades de vida em comunidade. Para tal, apostamos na educação de crianças e jovens e na integração profissional de jovens e adultos, valorizando as suas características pessoais e profissionais e respeitando as suas diferenças culturais. www.associacao-entremundos.ptContatos

A EntreMundos não fica indiferente a este problema, focando a sua missão no apoio, acolhimento e integração de refugiados, migrantes e requerentes de asilo político e Nahumanitário.EntreMundos

Somos cidadãos empenhados e comprometidos em intervir para a diminuição das desigualdades e na criação de oportunidades efetivas para todos aqueles que Focamosapoiamos.a nossa intervenção na inovação social nas comunidades mais vulneráveis, levando soluções empreendedoras e sustentáveis a quem mais delas necessita. Doze anos depois, assistimos a uma das maiores crises migratórias a nível global, com maior impacto nas mulheres e crianças.

Sobre Associação EntreMundos: A Associação EntreMundos foi fundada no dia 11 de novembro de 2008.

acreditamos no poder de cada pessoa com que trabalhamos. Aqui todos têm superpoderes. Aqui, todos são super-heróis!

Chamam-lhes refugiados, chamam-lhes migrantes, nós chamamos-lhes HERÓIS pessoas como nós, com esperanças e sonhos, ambições e profissões e também com DIREITOS IGUAIS!

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