Revista Energia 62

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Jaú - Ano 6 | Edição 62 | Mensal - Novembro 2015

Distribuição gratuita - Venda proibida

Luiza Autran moda arte design

Gente Fina Antônio Carlos Ferrari Comportamento Violência contra a mulher Zumba Prazer em praticar


Miriane Pascuzzi MÉDICA VETERINÁRIA - PÓS GRADUANDA EM OFTALMOLOGIA VETERINÁRIA E MICROCIRURGIA OCULAR CRMV 34.122

Única clínica veterinária especializada em fisioterapia, reabilitação, hidroterapia e oftalmologia animal Você sabia que: Olhos vermelhos, lágrimas que molham os pelos, secreção ocular em excesso não são normais, esses são os principais sintomas de que algo está errado ou incomodando os olhos do seu bichinho. Traga-o para uma avaliação oftalmológica. Aqui contamos com a realização de exames clínicos oftalmológicos com auxílio de aparelhos específicos para correto diagnóstico e tratamento das principais afecções oculares. Entrópios Glaucoma CatarataCeratites Conjuntivites Dermatites Peri Oculares

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Juliana Cristianini Reginato MÉDICA VETERINÁRIA PÓS-GRADUADA EM FISIOTERAPIA E REABILITAÇÃO ANIMAL CRMV 31.546

A fisioterapia visa diminuir o tempo de recuperação e o uso de medicamentos que sobrecarregam os órgãos em cães e gatos tratando desde inflamações diretas na região dos ossos da coluna até o fortalecimento da musculatura que a sustenta. Com as sessões de fisioterapia eliminam-se dores e crises ao longo de toda a vida do animal. Utilizada como tratamento na recuperação pós-cirúrgica, em lesões musculoesqueléticas, articulares, coluna, problemas neurológicos e doenças degenerativas, anormalidades da postura, manejo do controle de dor, problemas de circulação, complicações cardiorrespiratórias, animais geriátricos e até na aceleração de cicatrização de feridas através da utilização do laser. Problemas como hérnia de disco, bico de papagaio, compressões medulares, displasia coxofemoral, luxação de patela, artroses, artrites, fraturas, entre muitas outras são problemas tratados com grande frequência pela fisioterapia veterinária. Também contamos com o trabalho de condicionamento físico animal, que são caminhadas na esteira aquática, acompanhadas e monitoradas por médica veterinária, além de programas para melhor qualidade de vida para pets de todas as idades, do mais jovem ao idoso.

Oferecemos todas as modalidades de fisioterapia, incluindo hidroterapia em esteira aquática:  Programas de condicionamento para emagrecimento (Fitness);  Cinesioterapia (alongamentos e exercícios terapêuticos para fortalecimento muscular);  Laser;  Eletroterapia (TENS e FES);  Ultrassom terapêutico;  Tratamento nutricional;  Tratamento para controle de dor;  Massoterapia;  Crioterapia;  Termoterapia;  Hidroterapia


4 Revista Energia


Editorial

Ano 6 – Edição 62 – Jaú, Novembro de 2015 Tiragem: 10.000 exemplares

Diretora e Jornalista responsável Maria Eugênia Marangoni mariaeugenia@radioenergiafm.com.br MTb. 71286 Diretor artístico: Márcio Rogério rogerio@radioenergiafm.com.br

Fazer parte do dia a dia informando, questionando e alegrando nossos ouvintes é um desafio diário

Edição e Revisão de textos: Heloiza Helena C. Zanzotti revisao@revistaenergiafm.com.br Criação de anúncios: Moinho Propaganda atendimento@moinhopropaganda.com.br

A

Fotografia: Douglas Ribeiro (Moinho Propaganda) criacao@moinhopropaganda.com.br

estrutura para montar uma emissora de rádio é algo relativamente simples: bastam microfones, mesa de som, transmissor, antena e alguns outros equipamentos, além de uma concessão do governo, lógico. Entretanto, para manter uma emissora no ar durante 24 anos na liderança absoluta em sua cidade e região, é preciso muito mais que equipamentos e concessões.

Diagramação Moinho Propaganda (14) 3416.7290 Projeto gráfico: Revista Energia

Colunistas Alexandre Garcia André J. Silva Eduardo Bauer João Baptista Andrade Paulo Sérgio de A. Gonçalves Professor Marins Ricardo Izar Junior Comercial Carlos Alberto de Souza Sérgio Bianchi Silvio Monari Impressão: GrafiLar Distribuição: Pachelli Distribuidora Revista Energia Rua Quintino Bocaiúva, 330 | 2º andar CEP: 17201-470 | Jaú - Fone: (14) 3624-1171 www.energianaweb.com.br

Foto: Cláudio Bragga

Social Club social@revistaenergiafm.com.br Colaboraram nesta Edição Marielle Rosa Tamara Urias

O tempo

todo com você

Revista Energia é uma publicação mensal da Rádio Energia FM

O nível de satisfação dos ouvintes de uma emissora de rádio está diretamente relacionado ao desempenho do serviço que é prestado, e desse quesito a Energia cuida com o maior carinho. Nossa equipe está sempre empenhada em fazer o melhor para nossos ouvintes e parceiros, e é por isso que vamos comemorar juntos 24 anos de sucesso. Sempre aproximando o ouvinte de seus artistas preferidos, a Energia está preparando mais uma festa incrível, e enquanto você espera por ela, aproveite esta edição da sua Revista Energia. Abordamos este mês a violência contra a mulher, tema do Enem 2015; o amor ao próximo através de pessoas que dedicam parte de suas vidas para melhorar a de outras pessoas. Nosso Gente Fina, Antônio Carlos Ferrari, superou obstáculos e mostra como determinação e competência geram resultados ao longo de nossa vida.

Elogios, críticas e sugestões leitor@revistaenergiafm.com.br

A matéria de capa estampa o Espaço Luiza Autran e retrata o encanto de unir arte e moda. A alegria da zumba, os benefícios do xadrez e dicas de coaching para ajudar você a melhorar sua vida pessoal e profissional estão nesta RE.

Quero anunciar comercial@revistaenergiafm.com.br

Espero você dia 22 de novembro, na Arena Montana Mix.

A Revista Energia não tem responsabilidade editorial pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, anúncios e informes publicitários.

Maria Eugênia


NESTA EDIÇÃO

14 Imóveis 16 Tecnologia 30 Fitness 42 Sociedade 54 Comportamento 61 Esporte 64 Coaching

Sempre Aqui

46 Look de Artista

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ÍNDICE

08 Perfil 10 Radar 12 Pense Nisso 18 Gente Fina 22 Consultoria Gente Fina 24 Capa 29 Próximo Destino 36 Conheça Jaú 37 Ambiente sob medida 38 Garota Energia 46 Look de Artista 50 Social Club 58 Guia da Gula 60 Legislação 66 Boa Vida

Jaú - Ano 6 | Edição 62 | Mensal - Novembro 2015

Distribuição gratuita - Venda proibida

Nossa Capa: Espaço Luiza Autran Foto: Douglas Ribeiro (Moinho Propaganda) Produção Gráfica: Moinho Propaganda Modelos: Luiza Autran Longuini e Luiz Longuini Neto

Luiza Autran moda arte design

GENTE FINA Antônio Carlos Ferrari COMPORTAMENTO Violência contra a mulher ZUMBA Prazer em praticar


STI3

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Foto: Glauco da P1 filmes

Perfil

Velocidade Máxima Nas pistas desde os quinze anos, Fernando Gomes Croce disputa a Fórmula 3 Brasil pela equipe Hietch Racing e tem planos de se tornar campeão mundial de Lamborghini Texto Tamara Urias

A

os quinze anos, por incentivo e apoio do pai, Fernando Gomes Croce, 33, iniciou no automobilismo. Ao longo desses anos pilotou diferentes carros, tornou-se um dos destaques do kartismo brasileiro, disputou provas do GT Brasil e da GT Sprints, além de ter feito testes na Auto GP. Após uma rápida passagem pela Europa, Croce firmou base no Brasil e atualmente está correndo a temporada 2015 da Fórmula 3 Brasil pela equipe Hitech Racing. 8 Revista Energia

PELO MUNDO Entre as corridas importantes que participou no Brasil estão os campeonatos de kart: Paulista, Copa Brasil, Brasileiro, Super Kart Brasil e no ano que vem pretende participar do Mundial de Kart que acontecerá na Itália. Na categoria GT3 correu no Brasil e na Europa, fez testes com carro da Auto GP na Europa, correu de Viper e Corvette no Brasil em 2011 e 2012 pelo Campeonato GT Brasil e pilotou a Ferrari 458 na Europa, em 2013, pelo GT Sprint.


PAI, SEMPRE PRESENTE Dentre as várias histórias vividas, Croce recorda com carinho de uma passagem quando ainda corria de kart, em que o pai o empurrou com o seu carro até a bandeirada. “Nós corríamos na mesma categoria e meu carro quebrou na última volta, ele me empurrou com o carro dele até a linha de chegada e inclusive ganhei o título na época”. O seu primeiro teste de Ferrari e a conquista do primeiro pódio, ambos ocorridos na Europa, também fazem parte de suas memórias. “Conquistar o pódio na Europa de GT e o meu primeiro título da Copa Brasil de Kart me trouxeram uma grande alegria, que pude compartilhar com meu pai. Ele sempre esteve comigo participando e aconselhando nos momentos bons e ruins, inclusive quando estourou o pneu do meu carro no final da reta de Monza”, lembra. Ao lado do pai, o piloto diz que os principais aprendizados foram garra, determinação, perseverança e autoconfiança. “É preciso confiar!”, afirma. E é por isso que hoje tem como frase favorita: “Nunca desista dos seus sonhos, acredite em você e na sua capacidade de vencer”. Durante a entrevista o jauense faz questão de salientar que o constante apoio dos pais foi fundamental para que ele, mesmo formado em gestão pública, fizesse da profissão de piloto seu meio de vida. “Minha mãe me ajudava e sempre estava presente, mas o meu pai sempre foi minha grande inspiração. Infelizmente ele não está mais aqui fisicamente, mas espiritualmente estará sempre comigo”.

duas pelo Super Trofeo Lamborghini Word Final. “As corridas vão ser em Sebring, nos Estados Unidos, em novembro desse ano. É um campeonato com muitos pilotos conhecidos, com um grid de 40 a 50 carros, só Lamborghini Huracan. Quem vencer a corrida será o grande Campeão Mundial de Lamborghini”. E Fernando estará lá. GRANDES PLANOS No plano profissional, Croce pretende chegar ao topo em uma categoria de ponta na Europa ou nos Estados Unidos, e ser campeão, claro. “Quero levar meu nome mundo afora”. Já nos planos pessoais, o piloto pretende encontrar uma pessoa que esteja sempre ao seu lado, ajudando e apoiando para, juntos, desfrutarem das alegrias. “Quero alguém que seja companheira para desfrutar comigo as coisas boas da vida, mas também é fundamental que goste de automobilismo”, diverte-se. Antes das corridas o piloto tem uma preparação: “Eu converso com Deus e com meu pai, peço proteção e ajuda. Depois disso me concentro e tenho um ritual que não posso revelar”, finaliza, fazendo mistério. 

“Nunca desista dos seus sonhos, acredite em você e na sua capacidade de vencer” (Fernando Croce)

Foto: Internet

PRÓXIMAS ETAPAS O piloto profissional conta que a maior dificuldade que enfrenta no Brasil é a falta de patrocínio. “Aqui o automobilismo é muito precário, há grande dificuldade em se conseguir um patrocínio e até mesmo o sucesso neste esporte, mas acredito sempre em vitórias, mesmo sabendo que não é nada fácil. Sempre em frente. Go Go 84”. As próximas corridas das quais o piloto participará serão duas pelo campeonato Super Trofeo Lamborghini Europeu e

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Radar

Por Alexandre Garcia

Desemprego é desespero Ano passado, quando me perguntavam nas palestras como iria acabar a desastrada gestão da Presidente, eu respondia: no desemprego

É

a cruel e trágica consequência final da política de gastar mais do que arrecada. De gastar sem investir, apenas praticando assistencialismo que vicia e não gera resultados para quem se beneficia. Muito emprego para o partido e muito pixuleco para financiar eleição. Como dinheiro não é de geração espontânea, tem que sair do trabalho de alguém. Os contribuintes pagam, o governo gasta e todos ficamos sem serviços públicos proporcionais ao tamanho dos impostos. Já são cerca de três mil demissões por dia. Muitos demitidos com mais de 50 anos, com 20 ou 30 anos de casa, que são dispensados porque têm os salários mais altos. Gente que sustenta filhos e netos. Muitos jovens que recém começaram e já experimentam a frustração de ficar sem trabalho. E outros que ficam vivendo da ilusão de seus currículos, espalhados pela internet, algum dia serem úteis para preencher alguma vaga. A economia se encolhe e encolhem-se também as folhas de pagamento. É cortar para sobreviver. O desemprego de alguns, pela manutenção de outros no trabalho.

O Natal sempre foi a oportunidade de emprego. Postos temporários na esperança de se tornarem permanentes. Vendedores se preparam para vender muito e serem aproveitados no posto eventual. Neste ano, é ilusão. Os outros dias festivos, das mães, dos pais, das crianças, foram decepcionantes em vendas e o comércio se encolhe. Quer vender, mas a baixo custo, já que espera vender pouco e não quer ter prejuízo. A indústria, o que dizer? É a que mais sente e, como se não bastasse o aperto doméstico, ainda enfrenta a concorrência chinesa. Pensar que tantas tragédias familiares, por causa do desemprego que já aconteceu e ainda vai acontecer mais, tenham sido causadas por uma única pessoa, a Presidente da República, muito preocupada em ser chamada de presidenta, como ordenou, do alto de sua autoridade. Uma única pessoa, incapaz de reconhecer os erros e corrigi-los. Duas atitudes aparentemente impossíveis para ela, como se fossem cláusulas pétreas. Talvez não seja teimosia, mas apenas incapacidade de perceber. Por isso muita gente desesperada já saiu às ruas pedindo que ela fique desempregada.

Como dinheiro não é de geração espontânea, tem que sair do trabalho de alguém 10 Revista Energia


Trabalhista, Fiscal e Contábil Abertura e Encerramento de Empresas

Livro Caixa Profissional Liberal

Planejamento Tributário Equipe JC Polonio

ORGANIZAÇÃO CONTÁBIL JCPOLONIO, SOLUÇÕES COMPLETAS EM SERVIÇOS ESPECIALIZADOS

Recuperação de Créditos de ICMS para Produtor Rural

� Legalização de empresas � Abertura e encerramento de empresas em geral � Assessoria contábil, fiscal e trabalhista  Produtor � Regularização de obras � Aposentadorias e benefícios � Declaração de Imposto de Renda pessoa física � Livro Caixa profissionais liberais  Aposentadoria � Certificado digital Assessoria ao produtor rural � FGTS Doméstica � Planejamento tributário 

Rural

Regularização de Obras

Defesa Malha fina Imposto de Renda Isenção na Compra de Veículos por Deficientes Isenção de IR portadores de moléstia grave

Rua Dona Silvéria, 56 - Centro - Jaú / SP (14) 3602 3535 | www.jcpolonio.com.br contato@jcpolonio.com.br |

escritoriojcpolonio Revista Energia 11


nisso

Pense

LUIZ MARINS Antropólogo e escritor. Tem 26 livros publicados e seus programas de televisão estão entre os líderes de audiência em sua categoria. Veja mais em www.marins.com.br

Por Professor Luiz Marins

Muita união para enfrentar a crise

C

O que fazer em nossa empresa nesta hora difícil que estamos passando no Brasil?

omo devemos agir como indivíduos, como grupos e como empresas? O que nós, brasileiros simples, ainda empregados, que temos família para sustentar e contas para pagar podemos fazer, de fato, sem sonhos e com os pés no chão, para que nossa empresa não pare de vez, para que a engrenagem continue rodando, mesmo com todas as dificuldades que sabemos existir? Conversando com empresários, empreendedores, funcionários dos mais diversos setores da economia e mesmo servidores públicos, a conclusão a que chegamos é que nesta hora só nos resta a união. Nos momentos de grande dificuldade temos que reaprender o poder da união, da cooperação, da força de trabalhar em times. Temos que, muitas vezes, passar por cima de nossas antipatias e simpatias e nos unir com todos os nossos colegas de trabalho para que façamos tudo o que possa ser feito para tentar salvar nossos empregos. Agora, pois, não é hora de desunião, de discussões estéreis, de jogar contra o próprio time. É hora de colocarmos os pés no chão e seguirmos em frente, apesar de todos os pesares e de nossa revolta com tudo o que está acontecendo no Brasil. Assim, o que de fato podemos fazer é trabalhar duro para não perder clientes. Para isso temos que cuidar da qualidade de tudo o que fizermos, pois na crise o cliente fica mais seletivo e exi-

gente, e dá muito mais valor ao seu pouco dinheiro. Temos que melhorar ainda mais o nosso atendimento, o nosso pós-venda, a nossa assistência técnica, a nossa agilidade. Temos que, unidos, pensar criativamente em como fazer alguma diferença de valor para os nossos clientes, ao mesmo tempo em que não podemos aumentar os custos de nossos produtos ou serviços. E como membros da sociedade brasileira temos que exercer nossa cidadania, exigindo dos políticos em quem votamos que promovam as reformas que o Brasil precisa para produzir mais e melhor, gerar mais emprego e renda. Isso significa fazer uma grande reforma tributária para diminuir impostos, favorecer a produção e a exportação, acabar com a burocracia pesada e diminuir o tamanho do Estado e o custo Brasil, favorecendo a iniciativa privada e combatendo a corrupção e os privilégios. Isto significa votar bem, com consciência e nunca esquecer que voto tem consequências. Mas até lá - até que tudo isso possa acontecer e dar resultados, só nos resta trabalhar bem para manter nossos empregos, nossa renda e nossa capacidade de sobreviver a mais esta crise que será mais longa ou mais curta em função de nossa capacidade de nos unir e, juntos, fazer acontecer o quase impossível.  Pense nisso. Sucesso!

Temos que cuidar da qualidade de tudo o que fizermos, pois na crise o cliente fica mais seletivo e exigente, e dá muito mais valor ao seu pouco dinheiro 12 Revista Energia


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1 Imóveis Por Eduardo Bauer

imoveis@revistaenergiafm.com.br

Financiamento imobiliário ainda é um bom negócio? Muito se fala sobre a alta de juros, mas poucos lembram que a taxa cobrada pelos bancos era muito maior poucos anos atrás

É

notório que a população vem recebendo um bombardeio de más notícias quanto à gestão pública em praticamente todos os órgãos e esferas e, com isso, surge no povo uma insatisfação muito grande e uma desconfiança ainda maior quanto ao futuro econômico do país. E o pior é que a primeira reação dos consumidores é justamente conter os gastos, prejudicando ainda mais a economia geral. Porém, no caso de financiamento imobiliário, não podemos nos desmotivar. Ocorre que a partir de 2010 os bancos baixaram, e muito, essas taxas, as quais chegavam a até 17% ao ano dependendo do banco e valor pleiteado, e com a implantação do programa “Minha Casa Minha Vida” a taxa de juros baixou a 5,5% ao ano, sendo que atualmente chega a até 4,5% a.a. No tipo de financiamento mais solicitado e comum, como o SBPE (para financiamento de imóveis entre R$ 120 mil a R$ 750 mil), antes desta data era comum ser cobrado em torno de 15%

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de juros ao ano, e chegou a baixar para até 8% a.a. em 2011, 2012 e hoje, mesmo com o último reajuste, falamos em menos de 10% a.a. Ou seja, mesmo com os aumentos da taxa em 2015, o último reajuste foi de apenas 0,50% ao ano. Portanto, pouco afetará na parcela mensal dos futuros compradores de imóveis, visto que essa diferença chega a pouco mais de R$ 50,00 ao mês, dependendo do valor pleiteado. Obvio que nenhum aumento de juros é desejado pela população. Mas o importante é atentar-se para o fato de que já estivemos em situação bem pior há poucos anos. Portanto, ainda estamos em uma boa situação neste quesito e, sim, pleitear um financiamento para adquirir um imóvel ainda é uma excelente ferramenta para aquisição do seu sonho e realização do seu negócio. E se ainda resta dúvida, compare a taxa cobrada com qualquer outra taxa de juros existente no seu cotidiano como cheque especial, cartão de crédito, crédito pessoal, etc.  Bons negócios!


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Tecnologia 1 Por André J. Silva

tecnologia@revistaenergiafm.com.br

Joga melhor que eu? Prove! Os jogos sempre fizeram parte da vida do homem

D

esde pequenos inventamos competições com irmãos, primos, amigos de escola, da rua onde moramos. Enquanto crianças, encontrar mais um ou dois da mesma faixa de idade que a nossa já bastava para iniciar algum desafio! Era só saber o nome de cada um e as ideias surgiam! Não interessava se era para ver quem chega primeiro em um ponto do quintal, quem lançaria a pedra mais longe no parque ou quem encontraria mais copos descartáveis no chão em uma festa; o objetivo era ser o melhor, e o mais importante depois era poder contar para alguém o feito realizado. Mas há alguns anos o registro destes feitos ficava apenas na memória dos “competidores” que participavam, ou de alguma outra pessoa que estava assistindo. E assim foi até mesmo na adolescência, onde os jogos eletrônicos se popularizavam e pelo menos somavam os pontos para nós! Mas não poderíamos desligar antes de mostrar para alguém, ou a memória se apagava! Tampouco havia como salvar para recuperar mais tarde! Felizmente, com o passar do tempo e a evolução da tecnologia dos games, esta tarefa é mais simples e nem surpreende mais a nova geração de competidores. Desde a criação do PASSWORD em alguns consoles, onde ao final de uma fase era só anotar uma sequência de letras e números para continuar daquele ponto na casa de um amigo (sim, eu não precisaria mais levar o meu console!), passamos pelo memory card, HD e

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agora está tudo em algum servidor. Em alguns casos nem precisamos mais acessar pelo console para exibir a melhor marca alcançada: um link na web traz todo o histórico de conquistas. E a evolução foi além: não só resultados, troféus ou marcas alcançadas para se comprovar que somos o melhor naquela modalidade, temos também vídeo com som e imagem em alta definição que podem ser vistos, pausados e revistos quantas vezes desejar!

“Não precisamos mais acessar pelo console para exibir a melhor marca alcançada: um link na web traz todo o histórico de conquistas” Ah, comecei este texto dizendo “da vida do homem”, mas a evolução tecnológica não deixa ninguém de fora, não! Acabou aquele velho papo para evitar as meninas na brincadeira: “Ah, aqui é só para meninos!”. Todos participam, interagem, trocam experiências, dicas, jogos, negociam entre si. Coisas que na minha época e na de alguns leitores desta revista não era possível. São avanços que eram os sonhos de antigamente. Que bom que estamos vivendo o suficiente para ver toda esta evolução! Ou melhor, para jogar com toda esta evolução!


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Clínica de Repouso

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R

Eleita a melhor clínica da cidade em 2015

econhecida pelo carinho e cuidado dispensados aos residentes, a Clínica de Repouso C Panelli vem consolidar o profissionalismo de seus serviços com o título de melhor empresa do setor neste ano, em pesquisa realizada pela Mega Eventos Empresariais. Com atendimento de excelência, equipe qualificada e ambiente acolhedor, a clínica possui duas unidades e oferece os regimes de internato ou externato contando com profissionais como médicos, enfermeiras, fisioterapeutas, cuidadores, técnicos em enfermagem e auxiliares nas mais diversas áreas, para suprir todas as necessidades de seus pacientes.

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Gente Fina

Antônio

Carlos Ferrari “Penso que eu tinha que ser farmacêutico e por isso estou aqui. Às vezes a gente entra num labirinto e as coisas vão acontecendo até você encontrar a sua verdadeira vocação” Texto Tamara Urias

A

qualquer momento podemos esbarrar em histórias inspiradoras, e ser jornalista é ter a oportunidade de ouvi-las e recontá-las. Nosso Gente Fina dessa edição, o farmacêutico bioquímico Antônio Carlos Ferrari, 48, tem entre as inúmeras virtudes duas que acredito serem fundamentais para se viver: coragem e objetivo. Ao procurar a etimologia da palavra coragem, descobri que ela vem do latim: coraticum, composta por cor, que significa coração e aticum, que indica ação; assim, podemos traduzi-la como a ação que vem do coração. Já a palavra objetivo pode ser entendida como “algo colocado à frente dos olhos”. Filho de Antônio e Inês Ferrari, ingressou cedo no trabalho. Dos nove aos treze anos trabalhou na Drogaria São Luiz e depois na Farmácia Nossa Senhora Aparecida, muito tradicional na cidade. Ferrari na época talvez não pudesse entender a razão de estar ali, mas hoje ele sabe. “O Toninho havia perdido os pais e deu continuidade aos negócios da família, era um homem de índole, poeta, falava cinco línguas e conhecia o mundo sem ter saído de Jaú. Foi um amigo e um farmacêutico exemplar! Levava a profissão de forma ética e bem profissional. Muito da influência de vida que eu tenho veio dele e daquele local”. Observando a dedicação do jovem garoto sonhador, o professor Bonilha conseguiu uma bolsa de estudos em um colégio particular de Jaú, onde ele pode cursar o terceiro colegial. Sempre muito aplicado e com o objetivo de ingressar na universidade, Ferrari organizou sua rotina: trabalhava durante o dia, estudava à noite e ao chegar em casa lia até perto de 2h. No final do ano prestou vestibular e passou em duas universida-

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des: Medicina em Barbacena, MG, e Farmácia Bioquímica em Araras, SP; e isso com apenas 17 anos. Em função da questão financeira optou por matricular-se em Araras e embarcou sozinho em um trem, mas teve um insight e retornou a Jaú com novos planos: fazer cursinho preparatório em Ribeirão Preto e ingressar em uma faculdade de Medicina. “Se apenas com um ano de colégio particular passei em duas faculdades, pensei que com um bom cursinho poderia conseguir algumas federais. Há decisões que mudam a sua vida inteira”. Apesar de toda a dificuldade e da importância do seu salário para o sustento da família, o pai o apoiou na decisão. Toninho, para ajudá-lo, pensou em uma nova alternativa. “Ele sabia das dificuldades e me inscreveu em um concurso de bolsas em Araraquara. Fiz a prova e ganhei 70% da bolsa, o restante era pago por ele”. Após contato com dona Rita de Cássia, ministra de eucaristia, Ferrari foi acolhido na casa do Padre Oswaldo Baldan e continuou prestando serviços à farmácia nos finais de semana, plantão e férias. Nessa época já namorava Marli, hoje sua esposa e mãe de Bruno e Beatriz. Decidido a ingressar na faculdade de Medicina intensificou os estudos, mas um sinal e uma notícia no meio do percurso mudaram o rumo de sua vida. Hoje, mesmo trabalhando diariamente, encontra tempo para cuidar do corpo (adora correr), da mente (vai à igreja todos os domingos) e da família – seu bem mais precioso. O dinheiro, a bolsa de estudos, a dedicação, o apoio dos pais e o auxílio dos amigos trouxeram condições para que o sonho se tornasse realidade, mas isso só foi possível porque Ferrari tinha claro o seu objetivo, e coragem para tomar decisões.


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Seu desejo era cursar Medicina. Por que, no meio do percurso, optou por Farmácia Bioquímica? Eu acredito muito em Deus e acredito que nenhuma alma está neste mundo à toa, por algum motivo viemos. Na época em que eu fazia cursinho em Araraquara, em uma dessas vindas para Jaú estava no laboratório da farmácia manipulando medicamentos (naquela época preparávamos muitos remédios no próprio local) quando senti como se fosse um sinal dizendo “Você está aqui manipulando remédios, algo que ama fazer, por que fica pensando em Medicina? Por que não cursar Farmácia?”. Coincidentemente aquele dia estava nublado e parece que um clarão se abriu, havia alguém querendo me dizer: “Faça Farmácia, inscreva-se no vestibular”. Após ter feito um monte de inscrições para o curso de Medicina, decidi me inscrever no vestibular de Farmácia da Unesp de Araraquara, onde ingressei em 1986.

filho maravilhoso, o Bruno, que hoje é médico e que em janeiro recebe o título de cardiologista; e uma filha fantástica, a Beatriz, que está no terceiro ano de Medicina. Ambos seguiram esse caminho por vontade própria.

Houve mais sinais no meio do percurso? Em dezembro, quando fui prestar o primeiro da maratona de vestibulares que teria pela frente, ao ligar para a Marli descobri que ia ser pai. Imagina como ficou a minha cabeça? Fiz o vestibular em Pouso Alegre, MG, mas na verdade eu estava com a cabeça totalmente ocupada com a gravidez, que era mais importante que a prova, pois eu ia ser pai. Voltei a Jaú e fui falar com o meu pai. No começo foi difícil, por isso falo que a figura paterna é de suma importância. Ele me disse que se eu tinha vontade de continuar os estudos, no que dependesse dele me ajudaria. Decidi continuar e então só me restara o vestibular para ingressar no curso de Farmácia. Como tudo já estava organizado, casamento marcado, prestei a prova e passei em vigésimo lugar, entre dois mil e quinhentos candidatos. Penso que eu tinha que ser farmacêutico e por isso estou aqui. Às vezes a gente entra num labirinto e as coisas vão acontecendo até você encontrar a sua verdadeira vocação. Tive um

Qual o segredo de manter uma clientela fiel há 25 anos? É claro que ninguém é capaz de agradar a todos. Todo comércio tem que ter um diferencial, mas não é tudo. Não podemos esquecer que todo remédio é um veneno, mas nem todo veneno é um remédio. Ninguém pode chegar à farmácia comprando um medicamento sem ser orientado. A assistência farmacêutica com acompanhamento farmacoterapêutico faz a diferença. A assistência domiciliar para pacientes que estão impossibilitados de se locomoverem por diversos motivos. A informação sobre a interação entre medicamentos podendo levar a diversos problemas. Muitos remédios têm nomes diferentes, mas princípios ativos iguais. Em nosso estabelecimento temos vínculos com nossos clientes, sabemos quantos filhos têm, seus nomes, quem se casou, quem infelizmente se foi, as doenças que têm ou tiveram na família, as incompatibilidades que desenvolveram com remédios. Existe uma interação que vai além do comercial. Não se pode abrir mão, também, de fun-

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Quando decidiu que era a hora de ter seu negócio próprio? Durante a graduação trabalhei com iniciação científica. Desenvolvi trabalhos voltados para a área de neurofisiologia e outros paralelos. Fui bolsista da FAPESP, tive trabalhos publicados em revistas internacionais e por conta desse histórico fui chamado para Ribeirão Preto, mas na época, como eu já estava casado e com filho, a bolsa não era condizente com a realidade de se viver em Ribeirão e cuidar da família, foi aí que decidi pela farmácia. Como eu já tinha um terreno que comprei aos dezesseis anos com boas gorjetas que ganhava, e minha esposa tinha um fusca, nós vendemos e montamos a farmácia.


cionários bem treinados e experientes. Isso tudo minimiza as possibilidades de problemas e aumenta a de sucesso no uso da medicação, porém, só acontece com trabalho, dedicação e amor à profissão. Quando se faz o que gosta o ambiente é feliz, irradia segurança cativando e eternizando clientes. Arrepende-se de algo? Depois de formado montei a farmácia e um ano depois voltei a Araraquara para continuar a desenvolver meus projetos de pesquisa, inclusive nessa época tivemos mais dois trabalhos científicos que foram apresentados em congressos fora do país. Fiquei, então, por mais três anos trabalhando nesses projetos, até que pegar estrada toda semana foi me cansando e também a farmácia foi me exigindo cada vez mais, por isso tive que tomar uma decisão e optei por não dar continuidade às pesquisas. Hoje acho que deveria ter continuado. Você mostra bastante determinação. Sempre foi assim? Sempre fui de traçar objetivo, nunca deixei rolar. Tanto que comecei a guardar dinheiro com oito anos e aos dezesseis comprei um terreno. Um dia eu falei que ia ingressar numa faculdade e fui. Lembro que o dinheiro no primeiro ano de faculdade era curto e como eu não sabia cozinhar, comprava uma marmita que dividia em duas refeições: almoço e janta. Mas eu odiava refogado e adivinha o que mais vinha na marmita? Refogado. Para me alimentar, eu tapava o nariz e engolia a comida. Eu precisava fazer certo esforço para seguir no meu objetivo. Recebi apoio e muita ajuda, sou eternamente grato, mas se numa dificuldade tivesse desistido, não estaria aqui. Tem história marcante no caminho? Eu estava em Jacutinga na casa da tia de um amigo, Dona Ordália, uma pessoa à qual serei sempre grato, para prestar o vestibular em Pouso Alegre. Na época eram quatro dias de prova e o último, diferente dos outros, ocorria pela manhã. À noite, quando cheguei, Dona Ordália perguntou se no dia seguinte

minha prova seria pela manhã. Eu disse que sim, que havia me informado sobre um ônibus que sairia às 5h de Jacutinga, mas ela falou que não existia mais aquela linha e que a única alternativa seria embarcar em um que sairia dali a meia hora. Corri, peguei uma sacolinha plástica, coloquei alguns objetos como pente e creme dental e voltei para Pouso Alegre no mesmo instante. Ao chegar à rodoviária, quase uma hora da manhã, perguntei se havia alguma pensão para ficar, mas sem êxito. Até que alguém me apontou um prédio com uma luz vermelha e falou para eu tentar lá. Chamei e ninguém saiu. Fui entrando quando uma mulher chamada Maristela veio ao meu encontro e contei minha história, pedindo um quarto para passar a noite. Ela falou que eu estava no local errado e que ali não era lugar para mim, mas insisti, até que ela pediu para eu aguardar. Arrumou um quarto, trocou os lençóis da cama, me deu travesseiro, toalha e fez um lanche. Fui dormir às 2h e pedi para ela me chamar às 7h. Ela me acordou no horário combinado e havia preparado uma mesa para o café. Quando perguntei quanto eu tinha que pagar ela simplesmente me olhou e disse: “Vá com Deus meu filho, que Ele te guie e ilumine”. Com esse fato entendi a história de Maria Madelena, compreendi a importância de não julgar as pessoas. Se ela não tivesse me acolhido, não sei o que poderia ter acontecido com aquele menino de 17 anos. Anos depois, quando fui a um congresso em Caxambu, MG, e passei no local para agradecer, ela já havia morrido e o presente que eu havia levado para a Maristela deixei para a pessoa que estava em seu lugar. O que significa retribuir o que recebeu? Acho que temos um legado a deixar e o meu é transferir o que eu recebi. Não adianta nada eu ter recebido tanta ajuda, me formar farmacêutico, ganhar dinheiro, comprar carros, casa, terreno, ou seja, transformar tudo isso em bem material e não olhar para o próximo, fazer o que me cabe, por isso sempre procuro passar adiante, de alguma forma, aquilo que um dia recebi. 

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Consultoria

Por Paulo Sérgio de Almeida Gonçalves consultoria@revistaenergiafm.com.br

Paulo Sérgio de Almeida Gonçalves é administrador, contador, consultor, palestrante e professor universitário com MBA pela FGV – RJ em Gestão Estratégica de Pessoas; presidente da AESC – Associação dos Escritórios e Profissionais da Contabilidade de Jaú e região - gestão 2004/2005; atualmente diretor da AESC Jaú; proprietário do DinamCorp Corporação Empresarial e Contábil; proprietário da Prosol Unidade Jaú e consultor e orientador em desenvolvimento de softwares Prosol – São Carlos

Será que os clientes torcem para seu time? Você torce para algum time? Talvez torça ou, como eu, algum dia tenha torcido. Mas uma coisa é certa, tenho observado que as pessoas não estão mais se identificando com o seu time do coração e tampouco com a própria seleção brasileira de futebol.

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uem tem acima de trinta e poucos anos lembra-se nitidamente como era gostoso saber na ponta da língua a escalação do time querido, desde o goleiro até o centroavante, e até de outros times também. Era gostoso juntar e trocar figurinhas pelas ruas com os amigos, encher páginas do álbum e receber prêmios após completar o time todo, tais como: bicicletas, bonecas, aparelhos eletrodomésticos ou qualquer outro, por mais insignificante que nos pareça hoje. Nas últimas décadas assistimos mudanças negativas brutais no futebol como a falta de investimento por parte dos dirigentes; trocas nas cores das camisas dos times passando de verde para amarelo, de branco e preto para laranja, de branco para azul; as numerações das camisas que eram cronologicamente numeradas de 1 a 11 e que nos gerava orgulho nossa camisa 10, sendo comum, hoje, números acima de 20. E, infelizmente em razão da corrupção nas Federações, Confederações e atualmente até a intocável FIFA, chegando inclusive ao menor escalão, os jogadores e juízes, tudo por interesses pessoais, fazendo com que fossemos nos afastando da paixão nacional. Até nossas crianças que eram fanáticas por autógrafos ou fotos com seus ídolos acabaram partindo para outros esportes e hobbies, e hoje enchem estádios de futebol para torcer por jogadores de videogames.

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Guardadas as devidas proporções, por acaso enxergou algum fato que se identificasse com sua organização? Quantas vezes mudam coisas sem qualquer critério, criam-se regras às vezes tolas, burocráticas e nem todos são comunicados ou treinados sobre o que se pretende de fato com elas, trocam-se colaboradores no impulso, os gestores afastam-se dos mesmos acreditando ser a melhor decisão para mantê-los longe de um pedido de aumento ou de reclamações que acreditam ser sem sentido, ou achando que só assim é que podem comandar todos sem se expor tanto, deixando inclusive de fazer aquelas festas comemorativas nos finais de cada ano, justificadas pela injustificável “falta de dinheiro”, que em muitos casos os próprios empregados fariam questão em levantar uma “vaquinha” para que acontecesse; não se investem em novas tecnologias, não há trocas dos móveis, nem sequer uma pintura da fachada. Como um colaborador pode desejar vestir a camisa de uma equipe se não tem a menor paixão por ela? E como os torcedores podem identificar-se com um time em que a cada hora é atendido por uma pessoa, que a falta de entrosamento entre os jogadores gera um buraco na zaga e é visivelmente observada pelas falhas nos serviços prestados e desconhecimento dos produtos oferecidos, porque é taticamente mal conduzida pelo seu técnico? 


Presentes para crianรงas de 0 a 94 anos Revista Energia 23


Capa


Vestir-se é uma

Arte

Arte e moda possuem uma relação intensa. Cada peça de roupa carrega em si conceitos, atitudes, personalidade e identidade Texto Heloiza Helena C Zanzotti Revista Energia 25


N

o dicionário, a palavra arte (do latim ars: técnica e/ou habilidade) é definida como uma atividade humana ligada à estética, que expressa emoções e ideias. Assim como a arte, a moda ultrapassa em muito a simples necessidade que as pessoas têm de se vestir.

Emoção e criatividade Quem produz moda usa a arte como fonte de inspiração, valendo-se de imagens, cores e conceitos, desenvolvendo estampas e formas repletas de mensagens que aguçam nossos sentidos, especialmente os mais apurados. Um vestido, por exemplo, é idealizado durante meses, passa por diversas etapas e mãos, até atingir seu objetivo final que é ser exibido em um corpo. Cada pessoa que veste uma peça traduz a arte no dia a dia através de movimentos, expressões e comportamentos diante de um grupo social, seja ele restrito ao seu convívio ou não. Assim, a intenção de um artista ou de um designer de moda é semelhante: mostrar um talento e passar às pessoas sua visão artística, sua emoção e criatividade.

Concept Store Embora sejam atualmente uma tendência, as “concept-stores” ou lojas-conceito não são algo novo. Mas vieram para ficar. O termo refere-se a um estabelecimento que reúne moda, arte e entretenimento em um mesmo espaço. Mais que vender um produto específico, as lojas-conceito refletem estilos de vida, experiências e filosofias. Imagine um lugar onde você possa encontrar roupas, bolsas, bijuterias, objetos de arte, livros e artigos de decoração em um ambiente onde a beleza pode ser observada em cada detalhe. Na verdade, é uma experiência de compras que vai muito além de uma simples loja, pois mexe com os sentidos e percepção das pessoas. Espaço Luiza Autran Em Jaú, quem passa pela Rua Amaral Gurgel esquina com a Floriano Peixoto tem uma agradável surpresa: um espaço diferenciado, amplo, alegre, onde cultura e moda estão presentes através de arte, fotografia, decoração, grafite, acessórios e peças de roupa exclusivas e personalizadas, que expressam bom gosto e muito charme.


A RE foi conhecer o Espaço Luiza Autran e deparou-se com instalações artísticas e vitrines decoradas com inovação e muita criatividade. Um espaço descontraído e com personalidade, onde você ainda tem a vantagem de ser recepcionado por pessoas educadíssimas e agradáveis, que proporcionam um clima realmente diferente e acolhedor. Luiza e Luiz Ao conhecer Luiza Autran Longuini, proprietária, compreendemos porque é impossível separar moda e arte. Atriz, diretora teatral, produtora e professora de Arte com trabalhos realizados em diversas regiões do Brasil, especialmente no Rio de Janeiro, Luiza tem vasta experiência na área e ama o que faz. “Nesses 24 anos de trajetória artística desenvolvi projetos culturais e promovi ações que buscassem democratizar a arte, tornando-a acessível a qualquer pessoa, e não apenas a uma determinada classe social”, explica. Para ela, fomentar atividades artísticas em todas as suas linguagens e para todos os públicos sempre foi seu maior prazer, seu objetivo de vida. “Acredito que a Arte é essencial para nossa existência e faz parte de nossa vida o tempo todo, mesmo sem nos darmos conta disso”. Luiza conta, entre risos, que a pergunta que mais tem

ouvido nos últimos meses é: “Você não é daqui, né?”, e seu sotaque não nega. Carioca, afirma que há onze anos aprendeu a amar Jaú, que hoje é a cidade que escolheu para viver. “Conheci Jaú através das histórias e lembranças trazidas pelo meu marido, Luiz Longuini Neto, jauense com muito orgulho e amor. Luiz saiu de Jaú ainda jovem para estudar Teologia e Filosofia, morou em diversos lugares do Brasil e do mundo, mas sempre cultivou o desejo de um dia voltar para sua cidade. Foi assim que no final do ano passado resolvemos mudar radicalmente nossas vidas e fincar raízes por aqui”. Vestindo poesia “O que vou, afinal, fazer em Jaú?”, Luiza questionava-se, mesmo depois da mudança oficializada. “Como fazer para compartilhar todas as experiências profissionais nessa nova fase da vida? O que amo e sei fazer é Arte e é isso que quero continuar fazendo”. Foi assim que há três meses nasceu o Espaço Luiza Autran moda arte design, um ambiente onde o universo criativo é explorado e partilhado com o público que escolhe, veste e adquire confecções como se estivesse lendo uma poesia, ouvindo uma música, desfrutando momentos de puro prazer. Revista Energia 27


Joele Fantim, Regina Autran Silveira, Luiz Longuini Neto, Luiza Autran Longuini e Sarah Palomar.

Personal Style Ninguém é igual a ninguém. Cada ​​ pessoa tem um estilo próprio, preferências, personalidade. Entretanto, algumas pessoas não conseguem escolher peças que as valorizem, ou querem dar uma repaginada no visual. Já pensou ter uma pessoa ao seu lado para dizer que tipo de roupa combina com você? O Espaço Luiza Autran oferece este serviço. Com talento especial e extremo bom gosto, Luiza ajuda quem deseja aprender a se vestir melhor, descobrir quais cores favorecem mais seu tipo físico, como combinar acessórios, o que usar em cada ocasião, enfim, tudo que agregue valor à imagem do cliente. Depois de uma análise do perfil, a artista ajuda a organizar o guarda-roupa, sugerir combinações e compor looks personalizados para cada ocasião como trabalho, eventos, lazer. Localização e estrutura O Espaço Luiza Autran moda arte design fica no centro de Jaú, entretanto, em um local onde é fácil estacionar, o que valoriza mais o projeto. A escolha do imóvel recebeu dedicação especial, com uma estrutura ampla, excelente luminosidade e detalhes artísticos que se estendem por toda a loja, a exemplo da parede que exibe o mural feito pelo artista Jozz Zugliani. A 28 Revista Energia

“É uma experiência de compras que vai muito além de uma simples loja, pois mexe com os sentidos e percepção das pessoas” exposição na vitrine garante charme especial, e no interior as pessoas se deslocam por ambientes visuais agradáveis, onde podem encontrar roupas irreverentes, leves, peças únicas, entretanto, a preços extremamente justos. A loja com certeza não vai decepcionar aqueles que gostam de adquirir roupas de qualidade aliadas à beleza e bom preço, já que o leque é amplo e diversificado. Espaço Luiza Autran moda arte design: pode entrar, a casa é sua!  Espaço Luiza Autran Rua Amaral Gurgel, 866 - Centro - Jaú/SP Tel: 3418 3337 / 3418 3336 Facebook: espaço luiza autran


com Tuna Turismo

PUNTA CANA Imagine o mar turquesa do Caribe, areia branca, milhares de coqueiros, sol o ano todo e luxuosos complexos hoteleiros com tudo incluído: esse lugar é Punta Cana. A atração principal são os hotéis: os complexos são enormes e você praticamente não precisa sair deles para se divertir. Além das praias paradisíacas de águas transparentes, a vida marinha está presente a todo momento. Se quiser ver peixinhos, à beira da praia há um monte deles; ou, se for corajoso, pode optar por mergulhar com tubarões, arraias e golfinhos. Consulte nossos pacotes.

GRAMADO O Natal Luz de Gramado é a maior festa relacionada à data do país. Durante o período de Natal, mais de 1,5 milhão de pessoas visitam a cidade na Serra Gaúcha, que ganha uma decoração especial e um calendário com muitos eventos, apresentações musicais e teatrais, shows e paradas com o tema natalino. Confira nossos pacotes.

NATAL Fundada em 25 de dezembro, não há nome que mais bem represente a cidade. A capital é digna do título “cidade grande” e se destaca não só pelo visual, mas também pela gastronomia. As dunas fazem parte do cenário urbano, assim como as praias, rios e áreas verdes. Característica marcante da cidade são os passeios de buggy. Sua única dúvida em Natal deve ser na hora de responder à pergunta: “Com emoção, ou sem emoção?”; mas prepare-se, porque com emoção é muito melhor! Confira nossos pacotes.

RESORTS Um resort é um centro de férias, estância turística ou hotel de lazer; é um lugar usado para relaxamento ou recreação, situado fora do centro urbano, com áreas não edificadas de terreno, voltados especialmente para atividades de lazer e entretenimento do hóspede. A Tuna leva você para os melhores resorts do mundo, alguns deles estão no Brasil como o Iberostar, Club Med, entre outros. Confira nossos pacotes. VOCÊ SABIA QUE PODE VIAJAR COM SEGURANÇA TOTAL? GTA: NOSSO NEGÓCIO É CUIDAR DE PESSOAS. CONSULTE NOSSOS PACOTES.


Fitness

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Foto: Internet

Prazer e Condicionamento Físico

Desde que foi criada, em 2001, a Zumba vem ganhando cada vez mais adeptos e já é considerada a atividade física mais bem sucedida em todo o mundo Texto Heloiza Helena C Zanzotti Revista Energia 31


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Foto: Arquivo Pessoal

que reúne dança e exercícios físicos esLook deprograma artista palhou-se rapidamente pelas academias do mundo todo e já atinge mais de 15 milhões de pessoas em mais de 180 países. Também é campeão de vendas em DVDs e jogos de videogames. E com a proximidade do verão é uma excelente opção para preparar o corpo e a mente.

O errado que deu certo Criada por Beto Perez, a Zumba começou por acidente. Beto dava aulas de exercícios aeróbicos e um dia esqueceu em casa as fitas com as músicas que usava. Como havia em sua mochila uma fita com gravações que havia feito de emissoras de rádio, resolveu improvisar e explicou aos alunos que iriam fazer uma aula diferente naquele dia. No final da sessão percebeu que os alunos estavam bastante suados, mas extremamente animados e felizes, e daí para frente suas aulas mudaram. Bom para todos A Zumba mistura ritmos diversos como salsa, merengue, samba, reggae, axé, hip hop e outros, em uma combinação de exercícios aeróbicos e dança, fazendo com que o gasto calórico chegue a 1.000 calorias dependendo do nível físico do praticante. E sua prática independe de sexo, idade ou condição física. Também não é preciso saber dançar. O ritmo é delicioso, com repetições animadas e fáceis de acompanhar, mesmo que você seja uma pessoa sedentária. Ótimo para quem quer apenas treinar em casa, pois há bons DVDs no mercado, melhor ainda para quem quer levar a sério e frequentar uma academia. Inúmeras vantagens Marcelo Alves de Macedo, 33, Personal Trainer e Fisioterapeuta explica que a Zumba traz benefícios que vão além da boa forma, pois atua principalmente no aumento da função cardiorrespiratória, melhora a autoestima, a coordenação motora, o equilíbrio e fortalece músculos como glúteos, pernas, braços, peitorais e abdômen. “O corpo é trabalhado como um todo na Zumba, que também atua na percepção espacial deixando os reflexos mais rápidos”, pontua.

Para quem pratica, muito mais que condicionamento físico e perda de peso, a Zumba garante momentos incríveis de alegria e descontração. Muitos instrutores afirmam que nenhum outro programa de fitness consegue proporcionar a energia e a motivação de uma aula de Zumba. Novas modalidades Além da Zumba tradicional, novas práticas já estão nas academias, cada uma voltada para um objetivo diferente. Zumba Step: ajuda a tonificar os glúteos e as pernas; possui um certo grau de dificuldade, mas sem nenhuma complicação. Zumba Sentao: realizada com uma cadeira, ajuda a trabalhar tríceps e abdominais, além de melhorar a coordenação. Acqua Zumba: como o nome já diz, são os movimentos de dança adaptados à agua. Ótimo para quem não pode fazer atividades com impacto, ajuda a trabalhar a tonificação dos músculos. Zumba Toning: ideal para quem quer esculpir o corpo, emagrecer e melhorar a resistência cardiovascular, a aula tem coreografias interessantes e contagia graças aos ritmos das músicas. Zumba Gold: apropriado para a terceira idade, com músicas um pouco mais lentas. A coreografia segue a mesma linha da Zumba tradicional, apenas evitando hiperextensões. Zumba Kids: voltada para as crianças, as coreografias são mais simples. O objetivo é estimular o hábito do esporte tirando a criançada da frente da televisão e do computador. Uma verdadeira paixão A jauense Daiane Cristina de Almeida, 28, é instrutora de Zumba em Marília, cidade onde mora atualmente. Ela conta que desde a infância sempre gostou de dançar. “Eu participava de apresentações de dança na escola, de competições no Teatro Municipal em Jaú, enfim, sempre estive envolvida no mundo da dança, que é a minha paixão”. Daiane explica que conheceu a Zumba através da mídia, especialmente da cantora Claudia Leite, que é embaixadora da Zumba no Brasil. “Gostei tanto que fiz curso para poder ministrar aulas, sou licenciada Zin da Zumba. Meu treinamento foi feito em Ribei-

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rão Preto, em junho de 2015. Estou sempre me atualizando com cursos e Máster Class, que são realizados na região. Meu último curso foi em setembro último em São Paulo, na Zumba Instrutor Academy, onde foi gravado o DVD Zin 60 com Beto Perez”. Ela afirma que a Zumba é um programa de dança bem divertido e bem fácil de praticar, com músicas latinas variadas. “As aulas viram uma festa. As alunas fazem amizades, conhecem mais pessoas, é um happy hour onde esquecem os problemas. Quem faz uma aula de Zumba se apaixona”. E completa: “Qualquer prática de exercícios físicos faz bem para a saúde. O importante é sempre estar na ativa, não ser sedentário, mesmo que for apenas uma caminhada”. Prazer em praticar Fabiana Elaine Silva Oliveira, 37, vendedora, conheceu a Zumba através de um amigo professor, e apaixonou-se. Ela faz aulas há mais de cinco anos, duas vezes por semana. “As aulas são intensas, você se libera, coloca tudo de ruim para fora e esquece as dificuldades da vida”, diz. Ela menciona que quem pratica fica bem mais disposto e ativo no seu dia a dia. “Sou mais feliz depois da Zumba, é um prazer enorme sair de casa, deixar o que estou fazendo para ir às aulas. Temos que nos se identificar com alguma atividade física, o exercício físico tem que dar prazer, portanto, procure aquele que você gosta”. Pelo jeito, Fabiana já encontrou a atividade que lhe dá mais prazer. O Personal Trainer Marcelo ressalta que a Zumba é ideal para quem gosta de dançar, esvaziar a mente e se divertir depois de um dia estressante. E completa: “Cada aula é capaz de transmitir muita energia, boa disposição e, claro, muita saúde”. 

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Fotos: Internet

Fitness

abertas

Portas para as melhores universidades Com proposta diferenciada, ZEC Vestibulares é para estudantes que buscam a melhor preparação para o vestibular

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Texto Heloiza Helena C Zanzotti

scolher uma carreira, preparar-se e prestar o vestibular são atitudes determinantes que podem definir o futuro e a vida de um jovem. Portanto, é essencial que a escolha seja feita cuidadosamente, levando em conta detalhes como o melhor curso na área, qual a melhor universidade, como preparar-se bem, entre tantas outras coisas. Por este motivo, investir na preparação é o primeiro passo para o sucesso. Escolher bem Ao pesquisar sobre como atingir um nível de preparação que permita enfrentar os mais concorridos vestibulares, a RE conheceu em Jaú um projeto ousado, diferente dos cursinhos comerciais, uma nova opção para quem pretende ingressar nas melhores universidades do país, principal preocupação de quem quer construir uma carreira sólida e bem estruturada. 34 Revista Energia

A ZEC Vestibulares nos surpreendeu com sua proposta inovadora, capaz de oferecer todos os subsídios necessários para que o aluno alcance seus objetivos e supere qualquer obstáculo. Conheça A ZEC Criada como uma central de cursos livres por dois professores de renome, Maria Ester Cacchi e Paulo Zamboni, ZEC Sistema de Ensino iniciou suas atividades em 2011, em Bauru, e não parou mais de crescer. Neste ano os sócios-diretores decidiram abrir uma unidade em Jaú, a ZEC Vestibulares, devido à tradição cultural da cidade e sua demanda por ensino de qualidade. O nome ZEC, com o E estilizado em forma do Sigma (letra do alfabeto grego que em matemática significa Somatória), une os sobrenomes dos sócios-diretores, Zamboni e Cacchi. Com vasta experiência no campo da educação, Maria Ester ministrou aulas em Bauru, São Paulo e região, inclusive em Jaú; Paulo, além de professor, atuou nas áreas de comunicação e jornalismo político.


Sala Ethos

1. Material didático O primeiro ponto é o material pedagógico, que dá suporte aos alunos e é cuidadosamente desenvolvido por uma das mais conceituadas editoras do país, a Editora Moderna. Diferente das conhecidas apostilas, os livros que compõem o material da ZEC oferecem melhor condição de trabalho a alunos e professores. Com as constantes mudanças nos vestibulares, as propostas de exercícios vão muito além das velhas fórmulas ensinadas no setor. Material bibliográfico atende melhor essa demanda.

3. Corpo docente É no quesito professores que está o nível de excelência da ZEC. Para trabalhar com material bibliográfico é fundamental que o professor esteja disposto a estudar constantemente, por isso a equipe foi escolhida criteriosamente. Profissionais que aliam experiência, uso da tecnologia e atualização constante conseguem adequar a profundidade dos livros às necessidades dos alunos, independente da área pretendida. Na área de biológicas, por exemplo, a professora Tanize do Espírito Santo Faulin, é pós-doutora pela USP e desenvolveu sua pesquisa nas áreas de Bioquímica Clínica e Biologia Nuclear, por isso sabe a importância da Biologia para quem vai prestar Medicina.

2. Estrutura Outro ponto é a estrutura. Visitando os ambientes da ZEC Vestibulares percebemos que tudo foi pensado para garantir tranquilidade na hora de estudar. Salas de aula climatizadas com capacidade para, no máximo, 30 alunos, projetores, tela retrátil elétrica, tecnologia para utilizar aplicativos educacionais, móveis ergonômicos e luminosidade garantem ambiente agradável e acolhedor. Além disso, o prédio possui pátio interno, área externa com jardim, sala de estudos com armários individuais para os alunos, sala de professores, cozinha, cantina, sanitários.

Nota 10 É lógico que todos aqueles que procuram um curso pré-vestibular querem uma vaga na universidade, entretanto, a concorrência é grande, e não há vagas disponíveis para todos. Por isso a escolha de como e onde vão se preparar pode fazer toda a diferença e conduzir o estudante à conquista de seu objetivo. Sempre é bom lembrar: o futuro do aluno está diretamente relacionado à sua formação em uma faculdade de excelência e o início desse processo está na escolha do melhor pré-vestibular.  ZEC Vestibulares é nota 10. Vale a pena conhecer.

Três pontos fundamentais norteiam o trabalho da ZEC:

Travessa José Veríssimo, 315-A Vila Assis - Jaú/SP Tel: 14 3418 9171 Revista Energia 35


ocalizada no Condomínio Parque Frei Galvão, a cinco quilômetros da sede do Distrito de Potunduva, a Capela Frei Galvão foi edificada em louvor ao santo Antônio de Sant’Anna Galvão. Durante o ano todo pessoas vão até o local para cumprir promessas, fazer pedidos, demonstrar sua devoção ou agradecer alguma benção alcançada. Primeiro santo brasileiro, Frei Galvão foi beatificado pelo papa João Paulo II em outubro de 1998, e canonizado pelo Papa Bento XVI em 11 de maio de 2007, no Brasil. Um dos milagres de Frei Galvão teria acontecido por volta de 1810, em Potunduva, quando um homem chamado Manuel Portes, amigo do religioso, chefiava um grupo que navegava pelo rio Tietê em busca de ouro. Durante uma parada pelo local, Portes repreendeu um caboclo de nome Apolinário por indisciplina. Revoltado, Apolinário esperou o capataz distrair-se e apunhalou-o pelas costas com um grande facão, fugindo a seguir. Portes, ferido gravemente e sentindo que ia morrer, começou a orar chamando por um confessor e pedindo a assistência de Frei Galvão. Segundo testemunhas o religioso chegou em silêncio, aproximou-se de Portes, colocou sua cabeça no colo, ouviu sua confissão e abençoou o amigo. Então, levantou-se, acenou e foi embora rapidamente. Entretanto, naquele exato momento Frei Galvão encontrava-se em São Paulo rezando missa, tendo interrompido a celebração para pedir que todos orassem pela salvação de um cristão que agonizava longe dali. Em Potunduva Manuel Portes foi sepultado e no local foi colocada uma cruz onde mais tarde ergueu-se uma capelinha em louvor a Frei Galvão, edificação que foi levada pelas águas em uma enchente no ano de 1950. Tempos depois foi erguida outra capela, de melhor estrutura e em terreno mais firme. O santuário teve a sua pedra fundamental lançada em 20 de maio de 2007, nove dias depois de Frei Galvão ter sido canonizado.

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Heloiza Helena C. Zanzotti

Capela Frei Galvão

A RE conversou com a irmã Cláudia Redecker, religiosa que veio do Mosteiro da Luz (fundado por Frei Galvão) em São Paulo e vive desde 2008 no parque, coordenando a construção do santuário. Ela conta que este é um projeto antigo da Madre Ruth, um sonho que aos poucos está se tornando realidade. A irmã explica que como os recursos são poucos, ali existe um pequeno bazar para arrecadar alguma verba com imagens, quadros, relíquias, terços, água benta, tudo o que se refere ao santo. Ali também são realizadas as tradicionais festas em homenagem a Frei Galvão, com a data estabelecida em 3 de maio e organizadas pela irmã Cláudia e moradores do condomínio. A primeira intenção da irmã é formar um grupo de oração para trabalhar em cima da espiritualidade de Frei Galvão, projetando a possibilidade de uma comunidade religiosa para assistência ao povo. Há um projeto para construção da igreja, no entanto, para tudo acontecer demanda tempo, e qualquer ajuda é bem-vinda. 


Ambientes sob medida

Por:

Casaforte Você sonha, a gente realiza

A Casaforte Empreendimentos inaugura a coluna que será um guia para quem vai construir reformar ou ampliar. A partir deste mês você confere aqui tendências e estilos que vão transformar ambientes residenciais ou coorporativos com a marca de requinte e bom gosto que a Casaforte oferece. Criada em 2011 pelo empreendedor Eduardo Ferruccci, a Casaforte Empreendimentos colocou em prática a ideia de não construir apenas casas, mas transformar sonhos em realidade. ”Não queremos entregar apenas um imóvel, mas espaços de alegria, satisfação, conforto e paz”, afirma Ferrucci. Atuando no segmento da construção civil, a Casaforte Empreendimentos entregou obras de destaque em Jaú e região com foco no conforto e modernidade, procurando atender as necessidades dos clientes e solidificou-se no mercado com a fabricação de móveis planejados, atendendo diretamente o consumidor final. Assim nasceu a Casaforte Empreendimentos, que diferencia-se pelo atendimento personalizado, feito exclusivamente por vendedores/projetistas especializados. Neste fim de ano a Casaforte brinda Jaú e região com um novo espaço inaugurando a Casaforte Interiores com modernidade, inovação e soluções inteligentes. Assim, posiciona-se no mercado de maneira sólida, com responsabilidade e dedicação. Faça você também parte do universo Casaforte!

Visite nosso site e vote no assunto que você gostaria de ver nas próximas edições. Precisa de ajuda para mobiliar ou decorar sua casa? Nossos profissionais estão prontos para ajudá-lo e você pode virar matéria em nossa coluna. Profissionais em arquitetura, designers e decoradores, façam parte do Clube Casaforte: os melhores projetos poderão ser divulgados aqui.


Energia Garota

Beatriz Vomero

Por Paula Mesquita

Tel.: (14) 3626 3850 Rua Campos Salles, 256 - Centro JaĂş/SP Paula Mesquita Modas


Ficha tĂŠcnica: Fotos: Douglas Ribeiro Looks: Paula Mesquita Cabelo: FĂĄbio Fornarolli Make: Eduardo Magri

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Foto: Internet

Sociedade


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omeça mais um dia, em uma manhã comum de muito trabalho pela frente. Natália, 33, passa o café, acorda os filhos, organiza as ideias e parte para a luta, a fim de complementar a renda da família. Seria apenas mais um dia, se não redefinisse o rumo de sua vida. Chegando ao expediente, sente um estranho mal-estar e decide ir embora. O que não esperava era encontrar uma desconhecida conversando com seu marido em sua casa. Foi o suficiente para Natália confirmar que ali havia um caso extraconjugal, já que desconfianças há muito tempo tiravam seu sono, somadas ao seu conhecimento de traições durante cinco, dos 12 anos de relacionamento. Em segundos a discussão do casal se transforma em agressões e Natália recebe socos e chutes pelo corpo. Marcelo, 32, quebra uma televisão, e com uma faca de cozinha, ameaça a esposa. “Ele tentou acertar meu olho e eu coloquei a mão na frente”, lembra a vítima, mostrando o recente corte no dedo. Tomada pela indignação, ela nem se dá conta de que os dois filhos do casal, de 5 e 6 anos, assistem toda a cena. Mas é pensando neles que decide não denunciar Marcelo. Silêncio Lamentavelmente, este caso real descrito com nomes fictícios para preservar a vítima é apenas mais um entre tantos de mulheres que sofrem agressão doméstica e se mantêm anônimas para proteger seus companheiros de quaisquer ações judiciais. Segundo pesquisa do DataSenado, realizada de 24 de junho a 7 de julho deste ano, 21% das agredidas entrevistadas ainda não denunciam ou procuram ajuda. Os motivos dessa omissão são diversos, de medo a vergonha, passando por dependência financeira, culpa por não manter a família, ameaças e até mesmo vínculo afetivo, que faz com que acreditem que seu companheiro está arrependido e não voltará a agredi-las. O que não se pode é julgar pelo senso comum o que leva essas mulheres a permanecer em relações violentas – que não são poucas, como também revela a pesquisa do DataSenado: 26% delas continuam convivendo com o agressor. Sociedade patriarcal “A raiz da violência doméstica, assim como todas as formas de violência de gênero, é o machismo que ainda impera na sociedade. Apesar das mudanças e conquistas nos campos dos direitos e das relações interpessoais, ainda convivemos com valores e padrões de comportamento pautados pela dominação masculina”. A opinião é da doutora em Sociologia Grasiela Lima, professora e estudiosa sobre gênero e violência, com tese de doutorado sobre violência conjugal. Concordando com o pensamento da filósofa, escritora e feminista francesa Simone de Beauvoir, Grasiela defende que nos tempos modernos as mulheres ainda são vistas como cidadãs de segunda classe ou segundo sexo, pois não conquistaram a equidade. Com roupagem de algo normal e aceitável, frequentemente o machismo quase passa despercebido. A ativista social e professora Lílian Raquel Pires, idealizadora da “1ª Plenária Jauense das Mulheres Negras e sua Identidade”, alerta que esse comportamento é ligado à cultura e aos pensamentos antigos, propagados por gerações. “Por incrível que pareça, quem mais perpetua o machismo são as mulheres, que o reproduz na criação dos filhos”, afirma.

Estrutura fragilizada Entre tantos relatos de violência, muitas mulheres enxergam a agressão de forma distorcida, como se fossem culpadas pelas ofensas sofridas. Para a psicóloga Sany Estefani Devides, que atendeu mulheres em hospital psiquiátrico durante quatro anos, essa visão é comum, pois viemos de uma cultura em que a mulher deveria servir ao homem, independente de seu desejo. Sany conta que a violência mais comum é a emocional, seguida, em alguns casos, da sexual. É importante observar que quando a violência física começa, a psicológica já é parte da rotina da mulher. “Entre os quadros de agressões mais graves estão o isolamento social, baixa autoestima, visão distorcida de direitos e deveres, humor deprimido, revolta consigo mesma, vergonha”, exemplifica a psicóloga. Sany explica, ainda, que muitas mulheres não relatam as agressões como violência, mas como comportamentos de rotina, “normais de todo casal”. “O profissional precisa ter muito cuidado ao abordar tais comportamentos, para que essa atitude não agrida ainda mais uma estrutura que já está fragilizada”, completa.

“Tudo o que ele já fez foi causando feridas terríveis” (Natália, vítima de agressão)


Feminicídio Além da Lei Maria da Penha, agora há também a lei que tipifica e qualifica o crime contra mulher como homicídio em decorrência de violência doméstica ou em contexto de discriminação: o feminicídio. “O crime foi adicionado ao rol dos crimes hediondos, tal qual o estupro, genocídio, latrocínio, entre outros. A pena prevista para o homicídio qualificado é reclusão de 12 a 30 anos”, enfatiza Rogéria.

Tipos de violência contra a mulher • Infradoméstica (cometida por parentes) • Doméstica familiar (cometida por pessoas de vínculos afetivos da conjugalidade) • Física • Sexual • Psicológica • Moral • Patrimonial Fonte: Rogéria Coimbra Vicente, advogada especialista em Direito de Família e presidente da Comissão do Menor na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Subseção Jaú Maria da Penha Criada para dar apoio a essas mulheres, a Lei da Maria da Penha tipifica a violência doméstica como forma de violação dos direitos humanos. Conta com medida protetiva de urgência, assistência à mulher em situação de violência e impossibilidade de retirar a queixa – o que implica na punição do agressor. A lei também determina a possibilidade de prisão em flagrante ou prisão preventiva decretada caso ameacem a integridade física da mulher. Entre as medidas protetivas estão o afastamento do agressor da vítima e de seus familiares (filhos), a pensão alimentícia provisional ou alimentos provisórios e a proteção de seu patrimônio, conforme explica a advogada especialista em Direito de Família, Rogéria Coimbra Vicente.

“A sociedade também precisa se conscientizar sobre sua responsabilidade” (Lílian Raquel Pires)

Lílian Raquel Pires

Foto: Fernanda Elle

A lei, para quem pede ajuda A violência contra a mulher é democrática: não escolhe classe social, cor, opção sexual, faixa etária, condição física, escolaridade ou religião. E as diversas formas de agressão extrapolam a violência doméstica (veja quadro). Portanto, é preciso ter em mente que todo tipo de agressão pode e deve ser denunciado.

Melhor prevenir que remediar Investir em prevenção e políticas públicas é necessário para acabar com o desrespeito à mulher, conforme defende a socióloga Grasiela Lima. É preciso, também, responsabilizar os agressores e atender adequadamente as vítimas. “Trata-se de problema complexo, que deve ser enfrentado com políticas multissetoriais, em uma perspectiva inter e multidisciplinar. Muita seriedade, profissionalismo, compromisso e responsabilidade por parte dos órgãos competentes, voltados para a solução desse grave problema social que é a violência contra as mulheres”, enfatiza Grasiela. A ativista social Lílian Raquel Pires trabalha em favor da conscientização dos direitos da mulher, promovendo palestras e discussões sobre o tema. Ela acrescenta que o combate a essa violência não é função exclusiva do Estado. “A sociedade também precisa se conscientizar sobre sua responsabilidade, no sentido de não aceitar conviver com este tipo de violência, pois, ao se calar, ela contribui para a perpetuação da impunidade”, afirma.


Foto: Internet

Violência contra as mulheres no Brasil • 3 em cada 5 mulheres jovens já sofreram violência em relacionamentos • 1 em cada 5 brasileiras já sofreu violência doméstica • 48% das mulheres agredidas sofreram violência em sua própria casa • 80% dos casos foram cometidos por parceiros ou ex-parceiros • 56% dos homens admitem que já cometeram alguma forma de agressão • 56% da população conhece homens que agrediram suas parceiras • 54% conhecem ao menos uma mulher que sofreu agressão do parceiro • 77% das mulheres que vivem em situação de violência são agredidas semanal ou diariamente • 98% da população brasileira já ouviu falar na Lei Maria da Penha • 70% dos brasileiros consideram que a mulher sofre mais violência em casa do que em espaços públicos no país Fonte: Portal Compromisso e Atitude Recomeço A história de Natália começou com violência psicológica, por meio de privação arbitrária de liberdade: foi impedida de trabalhar em determinados empregos e cuidar de sua aparência, como arrumar seu cabelo e se maquiar. Foi privada, inclusive, de amizades, e afastou-se de familiares – atitudes típicas de parceiros agressores, motivadas por ciúmes. “Tudo o que ele já fez foi causando feridas terríveis”, lamenta. Mas só quando chegou ao extremo da violência física decidiu por um ponto final na relação, para que a situação não se agravasse ainda mais. Hoje, Natália faz uso de antidepressivos, é acompanhada por psiquiatra e se arrepende por não ter denunciado o ex-marido. No entanto, começando uma nova página em sua história após a separação, deixa seu conselho para mulheres que também são agredidas por cônjuges ou conviventes: “Denuncie, separe (do agressor), porque não é o fim do mundo. A gente sempre acha que não vai conseguir. O primeiro pensamento é aquele que todo mundo fala: ‘Ruim com ele, pior sem ele’, mas pode ser muito melhor. Estou me apegando em Deus”. Enem 2015 “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira” foi tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano, realizado no dia 25 de outubro. Parte dos 5,7 milhões candidatos defendeu a importância do assunto proposto pelo Ministério da Educação (MEC). Porém, o tema também foi alvo de críticas, por suposto feminismo dos organizadores, provocando polêmica nas redes sociais. Hashtags como #enemfeminista foram levantadas, bem como o uso pejorativo do termo “feminazi”, consolidando o preconceito que ainda existe contra as mulheres, inclusive, entre jovens.  Denuncie. Para denunciar é necessário ir à Delegacia de Defesa da Mulher ou ligar para a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180.


Look de artista

Fotografia Douglas Ribeiro Modelo Amanda Fernandes Beleza Fรกbio Fornarolli Make Eduardo Magri Style Vestylle Megastore 46 Revista Energia


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Look de artista

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club

Fotos: Marcelo Roma

Social

Bodas de Rubi

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As Bodas de Rubi do casal Edison e Cristina Marangoni foram comemoradas com uma festa perfeita e emocionante. Amigos e familiares testemunharam a renovação dos votos de amor eterno do casal. A maior surpresa foi a homenagem prestada pela filha caçula do casal, Seide Celulare Marangoni, que atualmente mora em Dublin. 2

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1. Edison e Cristina Marangoni 2. Maria Eugenia Marangoni Selvino, Edson, Alexandre Marangoni Selvino, Cristina Celulare Marangoni e Carlos Alexandre Selvino. 3. Viviane do Santo Marangoni, Edison Marangoni, Cristina Celulare Marangoni e Felipe Celulare Marangoni. 4. Carlos Alexandre Selvino, Maria Eugenia Marangoni Selvino, Edison Marangoni, Cristina Celulare Marangoni, Felipe Celulare Marangoni e Viviane do Santo Marangoni.

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Social

Jaú Shopping A praça de eventos do Jaú Shopping foi mais uma vez palco de grandes atrações. No dia 24 de setembro último aconteceu o desfile que apresentou a coleção primavera/verão das suas lojas, o Fashion Day Jaú Shopping, com a participação de modelos profissionais da agência Mega Model de Bauru.

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Social

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Bar do Português Mostrando que tem muito mais que o melhor chope do Brasil, o Bar do Português é o local preferido pela galera que curte um Happy Hour com os amigos.

1. Carolina Poentes e Thais Rabello 2. Adelita Fernandes Caio Ruiz 3. Maiara Freire e Netto Peezatto 4. Fábio Galego, Renato Mariano, Marlon Morais 5. Fran Nascimento, Alessa Bertoncello Chacon, Leandro Eleutério, Paulo Takaki, Marcia Eleuterio, Guto Dyonisio, Jefferson Eleutério, Aline Dias e Ricardo Parras.

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club

Social

São Paulo Fashion Week Flávia e Francine Jorgin marcaram presença na 40ª edição do São Paulo Fashion Week que aconteceu em outubro e comemorou os 20 anos do calendário oficial da moda brasileira. Sempre acompanhando as últimas tendências, as visagistas puderam conferir a coleção inverno 2016.

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Comportamento

Fazer o bem, sem olhar a quem Por onde passam eles fazem a diferença. O trabalho voluntário pode ser dentro de um hospital, na Amazônia ou até mesmo no bairro, mas tem como quesito fundamental o comprometimento e amor ao próximo

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Texto Tamara Urias

uando eles chegam até os olhos dos mais tímidos os acompanham e aos poucos os sorrisos vão se abrindo. A brincadeira, sempre dosada, acontece com funcionários, médicos, pacientes, acompanhantes e visitantes. Impossível não contagiar-se com a magia que acontece enquanto eles percorrem o ambiente. No rosto há maquiagem e na roupa objetos que remetem à sua bagagem e personalidade.

Remédicos do Riso Em Jaú há um grupo de clows (palhaço, em inglês) que faz a diferença para todos que cruzam seu caminho. Segundo os coordenadores Rogério Cesar Fabre, 43, e João Alberto Rosin, 51, o trabalho existe no Hospital Amaral Carvalho desde 2000, porém em 2009 sofreu algumas mudanças e o grupo passou a chamar-se Remédicos do Riso. Com o objetivo de levar alegria aos pacientes, inicialmente eles só atuavam nos setores da Pediatria e Transplante de Medula Óssea, mas após reformulação começaram a atuar em outros setores, além de trabalhar em campanhas de doação de sangue e incentivo ao cadastro Redome (Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea). “Também realizamos palestras gratuitas em escolas, empresas, comunidades. Há pouco mais de dois anos passamos a atuar na Santa Casa de Jaú e há alguns meses na Casa Ronald McDonald Jahu”. Para auxiliar no trabalho e conseguir lidar com os diferentes tipos de sentimentos eles contam com quatro oficineiros fixos voluntários que os preparam nas áreas de psicologia, psicoterapia, musicoterapia e motivação. “Nossas oficinas são mensais e dependendo da necessidade um destes profissionais é chamado para trabalhar os integrantes do grupo e compartilhar estas experiências”, diz Rosin. As atuações acontecem através de uma escala montada de acordo com a disponibilidade de cada clown, que é enviada a todos com as datas, horários, local e setor onde a atuação ocorrerá. Durante todo o processo os Remédicos usam técnicas de clown para se aproximar dos pacientes e criar um elo, olhando diretamente nos olhos para buscar algo além do físico, e a partir


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Paciente e equipe Remédicos do Riso

daí começam a desenvolver a atuação. “Nunca um clown atua sozinho, eles vão sempre em duplas ou trios. Cada atuação dura, em média, duas horas e sempre há um revezamento entre os clowns, o que faz com que as brincadeiras e modo de atuação sempre se renovem”, salienta Fabri. Quer ser um Remédico? Atualmente a equipe é composta por 54 clowns. Para fazer parte é preciso preencher uma ficha de inscrição que é analisada pela coordenação e a partir daí os pré-selecionados passam por entrevistas. Se aprovado, o candidato inicia um treinamento que dura um ano. Neste período são ministradas oficinas de psicologia, psicoterapia, musicoterapia, artes cênicas e motivação. É preciso ser maior de 18 anos, mas não há limite de idade; segundo Rosin alguns integrantes que já passaram dos 60 anos e têm um pique de dar inveja. O fundamental é ter comprometimento com a causa. “Temos em nosso grupo mecânico, policial militar, dona de casa, escriturário, serralheiro, cuidador, psicóloga, arquiteta, assistente social e muitas outras profissões”, afirma. Alegria combina com quê? Sorvete! Há cinco anos, todo dia 23 de setembro, dia nacional do sorvete, o empresário Anderson de Jesus Koller, 36, distribui sorvetes para crianças carentes de creches e escolas dos bairros Nova Jahu e Orlando Ometto. A idéia surgiu como forma de agradecer aos clientes e apresentar os novos sabores confeccionados pela empresa. No primeiro ano Koller distribuiu pouco mais de mil picolés e neste ano já ultrapassou a faixa dos cinco mil. “Nós fazíamos degustação de novos sabores e algumas crianças que passavam pela rua nos pediam picolés. Então resolvemos que todo ano nesta data iríamos distribuir gratuitamente picolés. Doamos um picolé por aluno de cada escola, nos dois turnos, e com isso já estamos na nossa quinta festa”. 56 Revista Energia

O empresário emociona-se ao recordar o aconteceu no ano passado quando, por motivo econômico, pensou em não fazer a festa. “Minha esposa disse que não deveríamos deixar a causa, a gente sabia o quanto esse dia é esperado. Colocamos nas mãos de Deus, trabalhamos e deu tudo certo, inclusive foi neste ano que agregamos mais um produto à nossa marca: as paletas mexicanas, que fazem o maior sucesso”. Para eles, o grande aprendizado com a iniciativa é que quando se faz algo sem intenção de receber, o retorno vem da melhor forma. O mais bacana ao ouvir a história deste entusiasta é que o empreendimento começou com um freezer e hoje possuem outra loja em Jaú, além de serem fornecedores para vários pontos dentro e fora da cidade, como em Barra Bonita e Bocaina. Lembrando que todos os produtos são de fabricação própria e com rigoroso teste de qualidade.


Vida de palhaço A RE acompanhou Café com Leite e a Dra Dapavirada pela pediatria do Hospital Amaral Carvalho. A espontaneidade e cumplicidade, em poucas horas, transformam os dias de quem necessita ficar em um hospital, e a nossa também. Convido Café com Leite para um papo e ele se transforma no modelista Roberto Carlos Vanucci, 49, que ao contar as experiências vividas se emociona. Vanucci diz que ali aprendeu o verdadeiro sentido da vida. “Posso dizer que de todas as minhas realizações, esta é a maior. Recebo muito mais do que dou. O que eu faço e vivo aqui já vale o fato de eu ter vivido”. Já a Dra Dapavirada, ou melhor, Silvia Maria Marola Guedin, funcionária pública aposentada, 61, que já foi nossa Gente Fina, resume o ser Remédica em uma frase: “Você começa a ver as coisas de forma diferente e dar importância ao que realmente tem. Quando estou de Dra Dapavirada é como se estivesse ao lado de Deus. Meu principal objetivo é conseguir fazer com que o paciente ou visitante esboce ao menos um sorriso, aliviando a dor que possam estar passando”.

Fotos: Divulgação

Atendimento Doutores das Águas

Fotos: Divulgação

Aprendizado a todo momento A equipe, que conta com trinta pessoas entre dentistas, médicos, paramédicos e pessoal de apoio, viaja sempre no mês de abril devido à navegabilidade dos rios naquela região. “Temos um banco de voluntários de mais ou menos cinquenta pessoas. Zarpamos com uma equipe de trinta, que é substituída no meio da viagem quando passamos por Manaus, pois são poucos os que podem permanecer vinte dias fora das suas atividades”. Após cinco viagens regressando sempre para as mesmas comunidades, Leão Junior conta que o grupo se sente parte da vida daquelas pessoas. “Participamos das suas angústias e alegrias. Não negamos nenhum atendimento, inclusive de coisas que não aprendemos na faculdade de medicina. A cada viagem aprendemos mais com os ribeirinhos”, salienta. “Todos temos a sensação de que é possível fazer algo que realmente faça a diferença na vida daquelas pessoas e são ações simples que, na maioria das vezes, não percebemos. Quer um exemplo? Ao deixarmos seis meses de anticoncepcional para uma ribeirinha, ela contou que viajava quatro horas de barco mais outras quatro horas de ônibus para conseguir um mês do medicamento. Para nós pode parecer pouco, mas para ela são cinco viagens de oito horas a menos que ela terá que fazer! Nós não temos ideia do valor de um analgésico quando se está com dor no meio da floresta amazônica e sem medicamentos nos postos de saúde”. 

Paciente e equipe Remédicos do Riso

Atendimento Doutores das Águas

Recreação

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Fotos: Divulgação

A viagem que rendeu uma ONG Os Doutores das Águas surgiram do contato com as populações ribeirinhas durante viagens turísticas de pesca esportiva na região dos Rios Sucundurí e Acari, na bacia do Rio Madeira, no Amazonas. Desde o princípio Rubens de Almeida Prado, Mauro Almeida Prado e Francisco Moreira Dubeux Leão Júnior notaram a carência daquelas populações e resolveram fazer algo para melhorar a qualidade de vida deles. “Percebemos carências tão básicas que um cuidado médico e odontológico de atenção primária traria um impacto significativo na vida daquelas populações”, afirmam. Com objetivo principal de melhorar a qualidade de vida e os indicadores de saúde através da atenção médica e odontológica primária, aliadas a atividades educacionais focadas na higiene pessoal e ambiental, cuidados odontológicos, educação sexual, entre outros, nasceu a ideia e a captação de recursos junto a amigos, parentes, colegas, clientes e simpatizantes do projeto. Vale lembrar que o grupo não tem nenhuma subvenção oficial, de partido político ou de comunidade religiosa.


guia da gula

guia gastronômico

sabores para

todos os paladares Rua Edgar Ferraz Nº 762 (Próx. Rodoviária) Tel: 14 3624 2194

Empório Cervisia cervejas especiais O verão está chegando e com o calor vem aquela vontade de tomar uma boa cerveja gelada. Que tal variar o cardápio e apostar nas cervejas especiais para acompanhar a estação? No Empório Cervisia você encontra rótulos exclusivos como as cervejas dos estilos Bohemian e German Pilsener, que possuem amargor moderado e são muito refrescantes; as cervejas de trigo Weissbier, com seu sabor frutado e as cítricas Witbier; ou ainda as Pale Ale e IPAs americanas, com amargor acentuado e aroma cítrico e frutado. Para finalizar, uma fruit beer de cereja ou framboesa, que são verdadeiras sobremesas. Ficou com vontade? Conheça e prove uma nova experiência gastronômica! Jaú Shopping - Piso Superior Tel: 14 3416 9151

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guia gastronômico

UPII Batata Belga Chicken Upii: Porção com 28 pedaços do delicioso frango crocante + 1 molho à sua escolha Combo Upii: Cone de Batata Belga + 1 molho à sua escolha + 1 acompanhamento + Parmesão ralado ou bacon ralado. Fish Crisp Upii: Porção de peixe empanado divinamente crocante + 1 molho à sua escolha Opções de molho: Catchup, Maionese, Cheddar, French, Honey Mustard, Barbecue Jaú Shopping - Praça de Alimentação Tel: 14 3622 2676

Mirante do pouso Refeição de leitoa pururuca e frango à passarinho. Acompanha arroz com bacon, feijão, salada e polenta. Servida de terça a sábado. O restaurante funciona de terça a sábado para almoço e jantar, e aos domingos somente para almoço. Restaurante Mirante do Pouso

Pouso Alegre de Baixo – Jaú – SP Rodovia Jaú/Bariri km 8 Tel: 14 3623 1533

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Legislação

Animais

são coisas? Você sabia que atualmente a lei não diferencia o seu computador do seu cão?

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Economista, coordenador para o Sudeste da Frente Parlamentar em Defesa do Consumidor de Energia Elétrica e membro da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Federal, Presidente da Frente Parlamentar de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais, Membro do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados

Texto Ricardo Izar |Colaboração Luís Filipe Nazar

tualmente, o Código Civil estabelece apenas duas categorias jurídicas: pessoas e coisas. Assim, na esfera do Direito dos Animais, estes são classificados como meras coisas, mesmo sendo fato notório que não podem ter o mesmo tratamento dedicado às coisas, que são inanimadas e não possuem vida. Aliás, a ciência comprova que os animais não humanos possuem sentimentos, memória, níveis de inteligência, capacidade de organização, entre outras características que os aproximam mais de nós que das coisas, tornando esse tratamento jurídico inadequado. Veja, portanto, que a nossa lei ainda é muito obsoleta no tratamento aos animais não humanos, pois, do ponto de vista jurídico, em nada se diferem de um veículo, um computador, uma caneta, etc. Estamos em um período de amadurecimento da legislação. Atualmente as normas que dispõem sobre os direitos dos animais incidem apenas sob a ótica da genuína proteção ambiental, desconsiderando interesses próprios desses seres, de modo que o bem jurídico tutelado fica restrito à função ecológica, e não ao que sentem. Com o fim de afastar essa ideia utilitarista dos animais e com o objetivo de reconhecer que eles são seres sencientes, que sentem dor, emoção, e que se diferem do ser humano apenas nos critérios de racionalidade e comunicação verbal, o meu Projeto de Lei n° 6799/2013 outorga classificação jurídica específica aos animais, que passam a ser sujeitos de direitos despersonificados. Assim, embora não tenha personalidade jurídica, o animal passa a ter personalidade própria de acordo com sua espécie, natureza biológica e sensibilidade. A natureza sui generis possibilita a tutela e o reconhecimento dos direitos dos animais, que poderão ser postulados por agentes específicos que agem com legitimidade substitutiva. Observe que são muitas as consequências jurídicas de uma mudança como essa. Ressaltamos que um sujeito de direito, ainda que despersonificado e sem legitimida60 Revista Energia

Deputado Federal Ricardo Izar

de processual, é muito mais salvaguardado em seus interesses e direitos do que um objeto, de maneira que a representação ou substituição na busca de seus interesses em juízo ou, ainda, nas esferas administrativas, vai representar um avanço imensurável na proteção dos direitos dos animais não humanos. Para o reconhecimento pleno desses direitos há de se repensar e refletir sobre as relações humanas com o meio ambiente. O movimento de “descoisificação” dos animais requer um esforço de toda a sociedade, já que eles próprios não podem exigir sua libertação. Como seres conscientes, temos não só o dever de respeitar todas as formas de vida, como o de tomar providências para evitar o sofrimento de outros seres. Países como Suíça, Alemanha, Áustria, França e, mais recentemente, a Nova Zelândia, já alteraram seus códigos no sentido de reconhecer que os animais não humanos necessitam de uma classificação sui generis, que possibilite torná-los detentores de direitos despersonificados. Em junho de 2015, foi realizado o I Simpósio Nacional das Comissões dos Direitos Animais da OAB, realizado através da Frente Parlamentar do Congresso Nacional em Defesa dos Direitos Animais, presidida por mim. O evento contou com a participação de representantes das seccionais da OAB de todo o Brasil, e tivemos a oportunidade de discutir a fundo esse assunto e a necessidade dessa mudança. Foi nessa oportunidade, inclusive, que substituímos a expressão “animais domésticos e silvestres” por “animais não humanos”, por ser esta a mais adequada e usada mundialmente. Concluo dizendo que estamos trabalhando forte em prol dos direitos da causa animal. Essa alteração de natureza juridical representa, na verdade, um grande avanço na busca pela plena proteção aos direitos dos animais não humanos, que não têm voz e precisam da nossa ajuda. 


Foto: Internet

Esporte

Xeque-Mate Uma das modalidades esportivas mais praticadas no mundo, o xadrez contribui para o desenvolvimento mental

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Texto Marielle Rosa

onsiderado jogo-arte-ciência, o nobre xadrez harmoniza perfeitamente os benefícios de cada uma dessas atividades. Fluidez do raciocínio lógico, desafio da criatividade, autonomia para tomar decisões, autoconfiança e treinamento de memória são apenas algumas das boas razões para jogar xadrez, que é um excelente exercício mental, como elucidou o escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe.

No tabuleiro de 64 casas, o objetivo é dar xeque-mate no rei adversário, posição na qual um dos jogadores não pode evitar o xeque de forma alguma. Xeque significa que a casa ocupada pelo rei está ameaçada por uma peça adversária. Nesse caso, o rei em xeque deve, obrigatoriamente, sair dessa condição na jogada imediata. Para desempenhar a complexidade do jogo, o enxadrista é despertado pelo espírito reflexivo, traçando estratégias, treinando a paciência e desenvolvendo características imRevista Energia 61


portantes para a resolução de problemas cotidianos. O psiquiatra e psicanalista João Mauricio Bolzan explica que o xadrez pode contribuir para o desenvolvimento da mente, contudo, são necessárias condições gerais para que isso ocorra. “A vida tem influência de vários fatores, sendo necessário que o conjunto seja harmônico”, diz. Pelo exercício mental desempenhado há quem acredite que o enxadrismo pode contribuir, inclusive, na prevenção do Alzheimer. Porém, o médico alerta que a psiquiatria e a psicologia não são ciências exatas e, portanto, não se pode dizer que a prática enxadrística irá, de fato, prevenir a doença. O professor de xadrez Gustavo Brandão Messenberg, 60, atenta para todos os benefícios proporcionados pelo jogo e ressalta a perseverança, intuição e respeito ao adversário e ao regulamento. No entanto, enfatiza que, antes de tudo, o xadrez é um bom passatempo. Ambiente escolar A influência de Messenberg culminou na admiração de sua filha pelo enxadrismo. Apesar de não jogar com frequência, a psicopedagoga e mestre em educação Cyntia Grizzo Messenberg considera o xadrez um esporte fascinante, de pessoas de inteligência e postura excepcionais. Como professora, Cyntia pondera que os benefícios proporcionados pelo jogo são elementos em desuso na educação hoje em dia. “As crianças e adolescentes, atualmente, gostam de jogos eletrônicos com estímulos visuais e auditivos que os viciam, distanciam do mundo real e estimulam a ‘síndrome do pensamento acelerado’. Portanto, o xadrez é peça chave quando se quer pensar em educação para autonomia, crescimento pessoal e resultados, que influenciarão o cotidiano e a vivência de qualquer indivíduo ao longo de sua vida”, defende Cyntia. Cyntia Grizzo Messenberg e Gustavo Brandão Messenberg

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Estudos como o da Universidade de Hong Kong, liderado pelo Dr. Yee Wang Fung, apontam que o enxadrismo favorece o aprendizado de disciplinas como a Matemática. A pesquisa revelou que estudantes que jogam xadrez têm melhoria de 15% em provas de matemática após o início da prática. A psicopedagoga lembra que o xadrez é disciplina obrigatória em quase todas as escolas na Europa, continente que esbanja desenvolvimento social e cultural. “Talvez esse seja um estímulo inicial para começarmos a fomentar e refletir em um ensino voltado especificamente ao xadrez. Certamente nossa cidade colheria bons frutos.”

“A prática é imprescindível para evoluir e manter vivo o interesse pelo xadrez” (Gustavo Messenberg, enxadrista) Aprendizado contínuo Dominar as técnicas e conhecer o amplo glossário que envolve o enxadrismo pode levar algum tempo – nada que uma dose de persistência não resolva. Afinal, a busca pelo conhecimento é constante, como afirma o bancário e xadrezista Carlos Henrique Schiavon Vendramini, 29, que joga desde 1998. Ele conta que levou cerca de dois anos para aprender melhor sobre as estratégias e táticas do jogo, mas garante que o aprendizado é incessante. Vendramini joga praticamente todos os dias, geralmente pela internet. “No jogo online a vantagem é que sempre temos jogadores esperando por nós, a qualquer momento, e é uma via


Carlos Henrique Schiavon Vendramini

muito fácil para jogar. Porém, não traz o mesmo prazer e emoção que só o jogo ao vivo proporciona”, diz. Messenberg também joga online contra pessoas e programas, mas concorda que é mais empolgante jogar pessoalmente, de forma lúdica ou competitiva. De qualquer forma, tal aprendizado requer vontade, e não apenas na fase inicial. “Para seguir em frente tem muita coisa importante como a perseverança, suporte para o embasamento da prática e do estudo. Mas a prática é imprescindível para evoluir e manter vivo o interesse pelo xadrez”, completa. Enxadrismo jauense O professor conta que começou a aprender sobre enxadrismo aos 10 anos, em 1965, vendo seu cunhado jogar. Mas foi com o senhor José Di Chiacchio que teve seus conhecimentos aperfeiçoados, em uma barbearia localizada à Rua Major Prado, no Centro de Jaú, que funcionava como um clube de xadrez informal. Quase ao lado da barbearia existia o Clube Jauense de Xadrez, onde eram realizados campeonatos e partidas amistosas envolvendo enxadristas de Jaú, região e os que apareciam pela cidade. “A partir de 1966 comecei a participar de competições em Jaú (Olimpíadas dos Estudantes) e a partir 1968 de Jogos Regionais e Abertos, representando Jaú. Sempre precisava ensinar o pouco que sabia para outras pessoas que participavam dessas competições”, lembra Messenberg, que foi técnico das equipes de Jaú entre 2002 e 2009. Segundo ele, há 25 anos pelo menos não temos campeonato oficial do esporte na cidade. Há algum tempo ocorriam competições uma vez por ano, durante as Olimpíadas de Medicina, Engenharia, Direito e Odontologia (Medo), mas não mais campeonato oficial. Retomada Algumas escolas abriram espaço para a prática do xadrez na cidade, principalmente aos domingos, mas Messenberg sente saudades do clube informal na barbearia do senhor Di Chiacchio. Por isso, tem planos de abrir um espaço independente junto a amigos. “Com o passar dos anos comprei muitos livros, revistas e material relacionados ao jogo de xadrez. Creio que, com pessoas interessadas e com a abertura de um espaço com essa estrutura, seria possível viabilizar essa lacuna que existe em Jaú há muito tempo”, conclui. Ficamos na torcida!  Revista Energia 63


Imagem: Internet

Coaching

Crise: Paralisia ou Ação

Crises geram oportunidades, mas ĂŠ preciso sair da zona de conforto para perceber o momento e crescer Texto Maria Eugenia Marangoni Selvino

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momento é de instabilidade, é na crise que nos sentimos desesperançosos e até colocamos em dúvidas nossas escolhas, habilidades e competências. Mas como tudo tem seu lado bom, são momentos como este que nos fazem avaliar com maior intensidade os aspectos que já não estavam tão satisfatórios em nossas vidas. Será que sou feliz no meu trabalho? Será que estou fazendo a coisa certa? Será que estou feliz no meu casamento? Será que estou cuidando da minha saúde? O que realmente eu quero da minha vida? O que me faz feliz? Eu mereço algo melhor? Estou contribuindo de acordo com as expectativas da minha empresa? Tenho contribuído com a sociedade? Estes questionamentos elevam a consciência e podem gerar paralisia ou ação, depende de uma decisão efetiva! Se após questionar-se, você decidiu se posicionar e agir, aqui estão quatro passos que podem ajudar a direcionar sua vida para um up grade profissional e pessoal:

Defina o seu nível de satisfação atual em todas as áreas da sua vida (profissional, pessoal, relacionamento e qualidade de vida). Como você se sente em cada área? Qual delas precisa de mais atenção? Quais estão funcionando como você quer, e essa estratégia usada poderia melhorar as demais? Quais são os seus momentos de maior alegria e tranquilidade? Em que situações você consegue oferecer o seu melhor?

Avalie o passado e determine como chegou onde está hoje. Quais os seus pontos fortes e como eles ajudaram a conquistar a posição em que está atualmente? Qual estratégia você usou para ultrapassar suas dificuldades anteriores? Poderia usá-las hoje? Quais foram as maiores conquistas da sua vida? O que faz você sentir-se grato? O que ainda precisa perdoar ou eliminar da sua vida?

Foque no seu objetivo. Quais são os sonhos, objetivos e experiências que quer viver em um, três e cinco anos, em cada área da sua vida? Se tudo fosse possível em termos de ser, ter e poder, imagine-se daqui a cinco anos, como são seus relacionamentos, qual a sua profissão, como é sua vida financeira, lazer, família, bem-estar, saúde; quanto você contribui com a sociedade? Seja muito específico na definição do que você quer, porque assim você criará condições e estratégias para chegar lá.

Planeje como irá do ponto em que está hoje até onde quer estar no futuro. Quais os pontos que você precisa melhorar ou desenvolver? Quais relacionamentos podem ajudar a conquistar seus objetivos além de treinamentos, leituras, cursos? Investigue pessoas que chegaram onde você almeja e trace o perfil delas seguindo um modelo de trajetória. Defina pequenas metas semanais e comemore a realização de cada uma delas. Reavalie suas escolhas a cada período e faça ajustes nas estratégias, se necessário.

“Foque no seu objetivo. Crie condições e estratégias para chegar lá” Essas valiosas dicas de coaching são para você que, com determinação, assumiu o compromisso consigo mesmo de realizar mais, ter melhores resultados, elevar seus níveis de satisfação, plenitude e felicidade.  Agora, mãos a obra! E lembre-se: “O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar de novo com mais inteligência” - Henry Ford.

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vida

Boa

Por João Baptista Andrade

Comida e Evolução O processo de evolução e seleção natural acontece de maneira linear

P

equenos passos criam uma longuíssima jornada. O conhecimento, ao contrário, aumenta de maneira não uniforme, muitas vezes de forma quase revolucionária. Isso porque o conhecimento subverte a ordem estabelecida. Exemplo: todo mundo precisou curvar-se às evidências de que a Terra é redonda e gira ao redor do sol. Pode não parecer grande coisa quando colocado no papel hoje em dia, mas imagine o que passaram os defensores desta ideia na época em que a mesma foi aventada pela primeira vez. Nossa predileção por determinados sabores e/ou alimentos é evolutiva. Nosso conhecimento sobre comida é revolucionário. Depois que você aprende algo, não há como retroceder. A comida é uma grande viagem de descobertas sucessivas. Já discuti aqui como certos itens da dieta são periodicamente criminalizados, absolvidos, resgatados, banidos, sacralizados ou proscritos ao longo do tempo. Tem um quê de modismo nisso tudo, mas essas mudanças conceituais afetam sobremaneira as nossas vidas. James Boswell foi um diarista escocês (1740 – 1795). Diaristas escrevem sobre o cotidiano da sociedade em que vivem, portanto, são pessoas dotadas de grande capacidade de observação. É dele a frase: “Minha definição do Homem é que se trata de um animal que cozinha”. E, ao cozinhar, transforma produtos animais e vegetais em dieta alimentar. Dá o que pensar, não é? Mas foi a partir de uma frase do nunca suficientemente elogiado Jean Anthelme Brillat-Savarin (1755 – 1826) que eu me pus a pensar: “Um homem não vive do que come, mas do que digere”. Separar o comer do digerir é uma grande sacada. Sim, porque o ato de cozinhar nada mais é do que externizar parte do processo de digestão. E nós, humanos, evoluímos para consumir nossa comida cozida. É isso mesmo que você leu. É muito mais fácil digerir alimentos cozidos do que crus. Sim, eu também acho que parece loucura. Acontece que não é. Desde que eu me entendo por gente, o que já faz mais de cinquenta anos, penso que o correto é consumir os alimentos in natura, ou o mais perto possível disso. Ledo engano. Embora eu prefira coisas cruas, elas não são, necessariamente, mais digeríveis. Li outro dia (e fiquei embasbacado com a informação) 66 Revista Energia

que 90% de um ovo cozido é digerido, enquanto isso acontece com apenas 65% de um ovo cru. O delta proporcional é de menos 27,78%. Mais que um quarto do total! Imagine você, dileto e preclaro leitor, o choque provocado pela informação nesse meu cérebro caipira. Como assim? Todos esses anos de doutrina natureba vão pelo ralo? Vão. O fogo transforma a estrutura quaternária dos nutrientes. Para quem anda com a Química meio enferrujada eu explico: as moléculas (proteínas, carboidratos, etc.) possuem uma forma espacial específica. Pense num origami, aquelas dobraduras de papel geniais que os japoneses fazem. Se você desdobrar um origami vai ficar só com um pedaço de papel nas mãos. O cozimento “abre” as moléculas que, assim expostas, ficam mais suscetíveis aos nossos sucos gástricos. Tudo dito e explicado, devo abandonar de vez aqueles nacos de carne sangrentos que saem da minha churrasqueira com frequência e regularidade espantosas, certo? Nada poderia estar mais longe da verdade. Comer é um prazer (aromas, texturas, sabores e nuances), digerir é uma função metabólica. Eu decido o que como, bem ou malpassado. Depois eu rezo para que o meu estômago dê conta do recado. Acho que nasci troglodita, portador de genes que me impedem de agir de maneira minimamente civilizada ou evoluída.  Até a próxima.

Um homem não vive do que come, mas do que digere


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