EMBANEWS Nº 380 - Novembro 2021

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ANO 31 | EDIÇÃO 380 | NOVEMBRO 2021

INDÚSTRIA 4.0 UMA JORNADA PARA A COMPETITIVIDADE P.18

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#EconomiaCircular

EMPRESA

PESQUISA

CBA DESENVOLVE RECICLAGEM DE MULTIMATERIAIS

VIBRAÇO E RAÍZES SE UNEM E FORMAM A VIBRAPACK

O TRANSPORTE REFRIGERADO DE MEDICAMENTOS

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SUMÁRIO

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REPORTAGEM INDÚSTRIA 4.0, UM MODELO DE NEGÓCIOS BASEADO NA CULTURA DE DADOS QUE REQUER TRANSFORMAÇÃO NOS PROCESSOS, ORGANIZAÇÕES E PESSOAS

08 #PET100%Renovavel 10

#EconomiaCircular

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EMPRESA

26 EMBALAGEM NO MARKETING 28 FRONTEIRAS 34 PESQUISA SAIBA COMO INTERAGIR COM A REALIDADE AUMENTADA DISPONÍVEL NA EMBANEWS: PASSO 01

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FUNDADOR: ROBERTO HIRAISHI (1942 • 2006) Diretor Responsável: Ricardo Hiraishi Administração: Rejane Doria Redação: Elizabeth Keiko Sinzato editorial@embanews.com / redacao@embanews.com Publicidade: comercial@embanews.com Circulação e Assinaturas: assinatura@embanews.com Colunistas desta edição: Ana Paula Nolêtto, Assunta Camilo, Fabio Mestriner Projeto Gráfico: FlyJabuti Design Realidade Aumentada: Massfar, empresa autorizada Zappar Brasil e Portugal Impressão e Acabamento: MaisType A Revista EMBANEWS é uma publicação mensal da NEWGEN COMUNICAÇÃO LTDA. - REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E COMERCIAL: Rua Capote Valente, 478, Casa 01 • Pinheiros • CEP 05409001 • São Paulo/SP • Brasil Telefones: (11) 3064-2405 - WhatsApp 11+94721-4102 Registrada segundo a Lei de Imprensa no 2º Ofício de Registro de Títulos e Documentos sob nº 31.881 em 17 de julho de 1990. Dirigida ao segmento de alimentos, bebidas, brinquedos, cosméticos, embalagens, farmacêuticos, químicos, e afins. Dirigida aos profissionais: consumidores e fornecedores de embalagens; fornecedores de matérias-primas e de insumos para a confecção de embalagens; fabricantes de máquinas e equipamentos para envase, embalagem, estocagem e transporte; e prestadores de serviços de apoio, associações, universidades e instituições ligadas ao ramo de embalagem. As opiniões dos artigos assinados e dos entrevistados não são necessariamente as mesmas da Revista EMBANEWS. © Direitos Reservados Todos os direitos dos artigos publicados na Revista EMBANEWS são reservados pela Newgen Comunicação Ltda. Proibida a reprodução parcial ou total por qualquer meio de comunicação impresso, digital ou outros meios sem prévia autorização..

site: embanews.com e-mail: embanews@embanews.com linkedin.com/company/embanews instagram.com/revista_embanews facebook.com/Embanews Exemplar avulso: R$12,50 Assinatura Anual: R$140,00

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#PET100%Renovavel

COCA-COLA LANÇA PRIMEIRA GARRAFA FEITA DE PLÁSTICO 100% VEGETAL

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he Coca-Cola Company lançou sua primeira garrafa de bebida feita de plástico 100% vegetal, excluindo a tampa e o rótulo, que utilizam tecnologias de mercado. A garrafa protótipo surge mais de uma década depois que o PlantBottle™ da empresa estreou como a primeira garrafa de plástico PET reciclável do mundo feita com até 30% de material vegetal. Uma tiragem limitada de aproximadamente 900 garrafas protótipo foi produzida. “Temos trabalhado com parceiros de tecnologia por muitos anos para desenvolver as tecnologias para criar uma garrafa com conteúdo 100% vegetal - visando a menor pegada de carbono possível - e chegamos a um ponto em que essas tecnologias existem e pode ser escaladas pelos participantes da cadeia de valor”, disse Nancy Quan, 8

diretora técnica e de inovação da The Coca-Cola Company. O PET, o plástico mais reciclado do mundo, compreende duas moléculas: aproximadamente 30% de monoetilenoglicol (MEG) e 70% de ácido tereftálico (PTA). O PlantBottle™ original, lançado em 2009, inclui MEG da cana-de-açúcar, mas o PTA utilizado até agora é de origem fóssil. A embalagem PlantBottle™ se parece, funciona e se recicla como o PET tradicional, mas tem uma pegada mais leve no planeta e seus recursos. O novo protótipo de garrafa vegetal da Coca-Cola é feito de paraxileno vegetal (bPX) - usando um novo processo da Virent - que foi convertido em ácido tereftálico vegetal (bPTA). Como o primeiro material de embalagem de bebidas resultante de bPX produzido em escala de demonstração, essa nova tecnologia sinaliza uma mu-

dança radical na viabilidade comercial do biomaterial. O bPX para esta garrafa foi produzido com açúcar de milho, embora o processo tenha flexibilidade em relação à matéria-prima. A segunda tecnologia inovadora, que a The Coca-Cola Company possui em parceria com a Changchun Meihe Science & Technology, agiliza o processo de produção de bMEG e também permite flexibilidade na matéria-prima, o que significa que mais tipos de materiais renováveis podem ser usados. Normalmente, o bMEG é produzido pela conversão da cana-de-açúcar ou milho em bioetanol como um intermediário, que em seguida é convertido em bioetilenoglicol. Agora, as fontes de açúcar podem produzir MEG diretamente, resultando em um processo mais simples. A UPM, a primeira licenciada da tecnologia, está atualmente

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construindo uma instalação comercial em grande escala na Alemanha para converter a matéria-prima, proveniente de madeira certificada e sustentável, retirada de serrarias e outros processos secundários da indústria de madeira, para bMEG. Isso representa um marco significativo para a comercialização da tecnologia. “O desafio inerente ao uso do bioetanol é que ele compete com o combustível”, disse Dana Breed, Diretor Global de P&D, Embalagem e Sustentabilidade, da The Coca-Cola Company. “Precisávamos de uma solução MEG de próxima geração que abordasse esse desafio, mas também uma que pudesse usar matéria-prima de segunda geração, como resíduos florestais ou subprodutos agrícolas. Nosso objetivo para o PET à base de plantas é usar produtos agrícolas excedentes para minimizar a pegada de carbono, portanto, a combinação de tecnologias trazidas pelos parceiros é ideal para essa estratégia.” “Nosso objetivo é desenvolver soluções sustentáveis para toda a indústria”, disse Breed. “Queremos que outras empresas se juntem a nós para evoluirmos coletivamente. Não vemos o conteúdo renovável ou reciclado como áreas em que queremos vantagem competitiva.” Como parte de sua visão World Without Waste, a Coca-Cola está trabalhando para tornar todas as suas embalagens mais sustentáveis, incluindo a maximização do uso de conteúdo reciclado e renovável, minimizando o uso de material fóssil virgem. A empresa se comprometeu a coletar de volta o equivalente a cada garrafa que vende até 2030, portanto, nenhuma de suas embalagens deve acabar como lixo e as garrafas pós-consumo devem ser recicladas em novas, e também a tornar 100% de suas embalagens recicláveis; e garantir que 50% de sua embalagem seja proveniente de material reciclado. Esta inovação apóia a visão do Mundo sem Desperdício, especi-

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significativas para reduzir o uso de ficamente a meta recentemente plástico ‘virgem’ à base de petróanunciada de usar 3 milhões de leo, à medida que trabalhamos em toneladas a menos de plástico virdireção a uma economia circular gem de fontes à base de petróleo e em apoio a uma ambição comaté 2025. A Coca-Cola Company partilhada de emissões líquidas buscará essa redução de 20% inde carbono zero até 2050; nisso os vestindo em novas tecnologias de plásticos de origem vegetal têm reciclagem; na redução de peso papel relevante”, disse Quan. das embalagens; em modelos de negócios alternativos, como sistemas de refis, dispensers; bem Circle Eco., 132 x 200de mm, pt53-AZ001 08/19 www.coca-colacompany.com; como o desenvolvimento novos www.virent.com; materiais renováveis. www.upm.com “Estamos tomando medidas

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#EconomiaCircular

CBA DESENVOLVE PROCESSO INOVADOR DE RECICLAGEM DE EMBALAGENS MULTIMATERIAIS

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alumínio está entre os materiais de embalagem mais reciclados, e isso vale para a lata de alumínio, que tem um índice de reciclagem acima de 97% no Brasil. Mas quando o alumínio é empregado como parte da estrutura de uma embalagem cartonada asséptica, a caixinha, ou de uma embalagem flexível, que envolve outros materiais, como papel e plástico, a reciclagem se torna mais complexa e desafiadora. “São necessárias tecnologias realmente inovadoras para fazer essa separação de forma eficiente e economicamente viável, principalmente a que envolve alumínio e polímero”, afirma Fernando Wongtschowski, Gerente de Estratégia Comercial e Marketing da CBA. Pois tem sido em um processo bastante inovador que a CBA vem trabalhando ao longo dos últimos anos, denominado ReAl, patenteado globalmente. Esse processo visa garantir que as embalagens multimateriais contendo alumínio possam ser recicladas e seus componentes recuperados, retornando à produção. O alumínio na embalagem cumpre a função de barreira à luz e oxidação, possibilitando a eliminação do uso de conservantes, e prolongando o shelf life dos alimentos, fator que ganha importância num país de dimensões continentais como o Brasil. O processo ReAl separa de forma eficiente o alumínio do polímero, gerando um alumínio 100% puro, mantendo exatamente as mesmas propriedades do alumínio primário, que dessa forma pode retornar ao processo e ser utilizado em qualquer tipo de aplicação, desde embalagens, chapas, perfis. “Nosso objetivo é que esse alumínio realmente volte para as embalagens”, diz Fernando. 10

O polímero também é separado de forma extremamente limpa e pode ser aplicado numa gama grande de produtos, até em embalagens – por enquanto em embalagens que não entrem em contato com alimentos. Esse polímero é totalmente rastreável, pois o processo é feito em bateladas, e garantidos o input e output, é possível rastrear exatamente a condição dos polímeros. Esse processo foi amplamente testado e validado em uma planta piloto no CNPEM – Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, de Campinas (SP). “Temos trabalhado com essa planta piloto há alguns anos e fizemos testes com diversas estruturas. Nosso foco no primeiro momento serão as embalagens cartonadas assépticas e também alguns tipos de embalagens flexíveis”, afirma. “Terminamos todos os testes da planta piloto, vamos continuar por mais um ano fazendo testes, melhorias no processo, pequenos ajustes, mas a planta já está sendo construída, e já foi dada a largada em toda parte de engenharia. Nossa expectativa é que a partir de janeiro de 2023 essa planta esteja efetivamente operando”, afirma o executivo.

O projeto ReAl está conectado às ODS da ONU. Em relação ao meio ambiente, promove o menor consumo de energia, e gera hidrogênio, uma fonte de energia limpa e renovável, que realimenta o processo e substitui a utilização de gás natural e outras fontes. Ao possibilitar a reciclagem de materiais de difícil reciclagem, e sua reinserção na cadeia de embalagem, o processo contribui para reduzir a geração de resíduos, diminuindo o consumo de alumínio virgem, cuja extração gera maior emissão de CO2. No âmbito social, o processo permite que, ao separar o alumínio do polímero, seja possível gerar aplicações muito mais nobres, possibilitando assim melhor remunerar toda a cadeia de reciclagem, aumentando as taxas de coleta pós-consumo, e contribuindo para fomentar a erradicação da pobreza. O case do processo ReAl foi apresentado durante o Fórum Embalagem & Sustentabilidade, realizado pelo Instituto de Embalagens, em 27 e 28 de outubro, de forma online. www.CBA.com.br; institutodeembalagens.com.br

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EMPRESA EMPRESA

UNIÃO FAZ A FORÇA

VIBRAÇO E RAÍZES SE UNEM E TEM INÍCIO A HISTÓRIA DA VIBRAPACK. O BASTÃO TAMBÉM MUDA DE MÃOS E PASSA À 3ª GERAÇÃO

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ibrapack é o nome da nova empresa resultante da união da Vibraço e Raízes, com sede no Rio de Janeiro. Ambas atuam na produção de embalagens plásticas e a nova configuração deve reverter em ganhos de sinergia e redução de custos em áreas-chave da empresa. O objetivo é também unificar as duas plantas do Rio de Janeiro em uma única fábrica, até 2025, uma vez que a planta matriz conta com uma área de 37.000 m² e apenas 12.000 m² de área ocupada. A empresa também tem um projeto de instalar uma fazenda solar, para atender ao menos 50% do consumo de energia da fábrica, já em 2022. A mudança acontece no momento em que Roberto Ávila Pereira Jr., há mais de 30 anos na liderança das empresas, anuncia que está passando o bastão para a terceira geração da família, com Luiz Felipe Ávila, atualmente gerente industrial da Raízes, à frente. “Não vou ‘largar o osso’, mas estou diminuindo o ritmo”, brinca Roberto. “Com certeza, vamos continuar a manter nas fábricas a mesma influência de uma liderança social que herdamos

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da gestão de meu pai, Roberto Ávila, que sempre dedicou grande atenção para a equipe. O pessoal tem que trabalhar feliz comigo!”, resume.

VIBRAÇO, ONDE TUDO COMEÇOU A Vibraço foi fundada em 1960, no Rio de Janeiro, dedicada à produção de embalagens plásticas sopradas para segmentos de consumo, como cosméticos, alimentos e produtos de limpeza. Tanto a Vibraço quanto a Raízes receberam fortes investimentos nos últimos anos. A Vibraço elevou sua capacidade produtiva, através do aumento da capacidade dos moldes e, por conseguinte, da capacidade das máquinas. Investiu em automação na área de alimentação e na serigrafia, além da ferramentaria. “Um exemplo de investimento que fizemos foi o desenvolvimento feito internamente de um cabeçote para produzir embalagens de dupla camada”, afirma Roberto. Neste ano, a Vibraço concluiu o ciclo de investimentos com a aquisição de uma injetora, uma sopradora e uma máquina

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EMPRESA

Roberto Ávila Pereira Jr., diretor da Vibraço e Raízes

para PET, aumentando de forma expressiva sua capacidade produtiva. “Além disso, investimos em frota própria, com a compra de oito caminhões”, lembra Yasmin Ávila, do departamento comercial da empresa. “Outra área que recebeu bastante atenção foi a de relacionamento com os clientes. Abrimos as portas aos clientes para que conhecessem a fábrica, proporcionando assim maior transparência à operação”, conta Yasmim. O treinamento e qualificação do pessoal têm sido também um ponto importante de investimento das empresas. “Quem qualifica e promove os funcionários não são nem a diretoria, nem o RH, mas sim a própria equipe com quem o funcionário trabalha diretamente”, diz Roberto. Segundo Roberto, a gestão financeira das empresas nas mãos da Aracy Ávila, diretora financeira, contribuiu muito para o bom desempenho das mesmas.

RAÍZES NASCEU FOCADA NO MERCADO DE ÓLEOS LUBRIFICANTES A Raízes, voltada principalmente para a produção de bom14

bonas para o mercado de lubrificantes, nasceu em 1992, fundada por Roberto Ávila Pereira Jr., e conta atualmente com duas plantas, uma no Rio de Janeiro e outra, em Betim, Minas Gerais. A empresa começou suas atividades já focada na indústria de óleo lubrificante e se consolidou no Rio de Janeiro como uma das grandes produtoras de embalagens para esse segmento de mercado. Hoje, a Raízes conta com uma carteira de clientes para o mercado de óleo lubrificante bastante pulverizada, atendendo os grandes players do setor. Nos últimos anos, começou a se especializar em embalagens de 20 litros, tornando-se hoje o formato carro-chefe da empresa, dirigido principalmente para a frota de caminhões e ônibus do país, sendo uma parte destinada ao mercado da América Latina. “Do nosso parque industrial, mais da metade é composto por máquinas para embalagens de 20 litros”, afirma Luiz Felipe Ávila. “Mas também produzimos embalagens menores, de 0,5 litro, 1 litro, 2 litros, 4 litros e 5 litros, com as quais atendemos principalmente o mercado de carros de passeio. Nosso portfólio inclui uma ampla gama de embala-

gens com tamanhos, pesos e diferentes tipos de resinas para as embalagens”. “As exigências de qualidade do mercado de óleo lubrificante são muito grandes, devido ao alto valor agregado do produto, e ao fato de se tratar de um produto inflamável e de alta periculosidade. Um vazamento de óleo na linha de envase, por conta de uma embalagem com defeito, por exemplo, significa parar toda a linha para a limpeza”, comenta Luiz Felipe. Mais recentemente, a Raízes tem procurado diversificar o seu mercado. Com o boom do setor agro no Brasil, a empresa também viu a expansão do uso de bombonas de 20 litros para o segmento de lubrificantes para máquinas agrícolas. “O crescimento do agro no Brasil está impulsionando a introdução de tecnologias de ponta no país. Nota-se isso, quando se vai para o Mato Grosso ou para o Sul do Brasil. São máquinas maravilhosas”, afirma Luiz Felipe. Por conta do crescimento desse mercado, a empresa decidiu investir pesado na aquisição de uma máquina com coextrusão tripla, para a produção de embalagens com 3 camadas, uma das primeiras para o mercado de óleo lubrificante. A embalagem com 3 camadas permite que a parede externa seja produzida com resina virgem pigmentada, a camada do meio com material reciclado, e a camada interna, que vai em contato com o produto, utilize resina virgem. “A maior preocupação de nossos clientes do setor de óleo lubrificante é que o material reciclado não entre em contato com o produto. Com esse processo, a chance de contaminação é zero”, afirma Luiz Felipe. Ao mesmo tempo, as embalagens passam a utilizar resina reciclada, reduzindo o consumo de resina virgem.

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EMPRESA A máquina para a produção de embalagens tripla camada já foi homologada pelo cliente, e está para entrar em fase de produção. “Agora, estamos com o segundo projeto engatilhado”. Num segundo momento, o crescimento do mercado agro também levou a Raízes a ingressar no segmento de agroquímicos. “É um mercado em que nos preparamos para entrar, começamos a pesquisar, partimos para o desenvolvimento do produto, e agora terminamos o processo de homologação de nossa primeira embalagem de 20 litros para agroquímicos”.

UM MERCADO DESAFIADOR O período de pandemia trouxe desafios, mas também abriu novas possibilidades para a Vibraço e a Raízes. O mercado de embalagens para álcool gel explodiu. “Em apenas dois meses, vendemos 8 milhões de frascos”, disse Roberto. “Foi um momento

Luiz Felipe Ávila, gerente industrial da Raízes

de pico e soubemos surfar essa onda, abastecendo o mercado do Rio de Janeiro, e com isso estabelecemos novos vínculos com a indústria farmacêutica”, conta Luiz Felipe. Os desafios ficaram por conta da oscilação no mercado de

lubrificantes, com picos e vales de demanda, acrescido pela alta no preço das resinas, que desde fevereiro de 2020 até agora, somou aumentos de mais de 100%. “Felizmente, por conta de nossas parcerias de longo prazo, não tivemos problemas de abastecimento de resinas”, afirma Luiz Felipe. As empresas têm como parceiros a Braskem e a Dow. “Estamos ainda bastante preocupados com as condições que estão afetando a economia, mas mantemos o otimismo com a perspectiva de crescimento da Raízes e da Vibraço no Rio de Janeiro e no mercado nacional, com as mudanças e os investimentos que estão sendo feitos. Estamos fazendo nosso dever de casa, com uma política de custos mais austera, e focando nos investimentos mais assertivos, buscando dar tiros certeiros. Acreditamos que isso faça toda a diferença”, conclui Luiz Felipe.

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REPORTAGEM REPORTAGEM

INDÚSTRIA 4.0, UMA JORNADA PARA A COMPETITIVIDADE O NOVO MODELO DE NEGÓCIOS BASEADO NA CULTURA DE DADOS EXIGE TRANSFORMAÇÃO NOS PROCESSOS, ORGANIZAÇÕES E PESSOAS

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recente notícia sobre o leilão da 5G, maior na área de radiofrequência da história do país, realizado pela Anatel no início do mês, é considerado um passo importante no avanço da indústria 4.0 no país, proporcionando alta velocidade na transmissão de dados e maior segurança cibernética. O fato evidencia as condições para o Brasil alcançar um melhor patamar de competitividade industrial no cenário global. Mas esse é só um detalhe da questão. Termos como IoT (Internet das Coisas), IA (Inteligência Artificial), Big Data, Computação na Nuvem, robotização dos processos, etc., têm sido cada vez mais citados como a última tecnologia do ambiente de crescente automação da indústria e se confundem frequentemente com a própria indústria 4.0. No entanto, essas tecnologias são habilitadoras da indústria 4.0, mas não são a indústria 4.0, como ressalta o professor Antonio Cabral, Coordenador dos Cursos de Pós-Graduação em Engenharia de Embalagem e em Indústria 4.0, do Instituto Mauá de Tecnologia, instituição que está na linha de frente quando o assunto é a formação de engenheiros e profissionais preparados para os desafios da indústria 4.0. O conceito de indústria 4.0 ou 4ª revolução industrial surge pela primeira vez na Alemanha, em 2011, com a participação da Acatech - a academia de ciência e tecnologia da Alemanha, com vistas à maior competitividade industrial, através da maior conectividade entre equipamentos, instalações e pessoas, possibilitada pela crescente digitalização dos processos e geração de dados. Passada uma década, as tecnologias da 4.0 estão embasando todo o desenvolvimento tecnológico atual. 18

“Hoje a visão que se tem da indústria 4.0 é a de um novo modelo de negócios, baseado no fluxo de dados, obtidos do processo industrial, dentro de uma cadeia de valor, possibilitando ao final que decisões as mais assertivas possíveis sejam tomadas em tempo real, baseadas nos dados. É uma jornada, que vai exigir uma transformação, tanto dos processos como da organização e das pessoas”, explica Ari Costa, professor e pesquisador da Indústria 4.0 do Instituto Mauá.

POR QUE COMEÇAR NA INDÚSTRIA 4.0? A necessidade da indústria se empenhar nessa jornada rumo à indústria 4.0’, como avalia Cabral, torna-se ainda mais eloquente quando se sabe que o Brasil ocupa a 71ª posição, entre 141 países do ranking de competitividade elaborado pelo Fórum Econômico Mundial em 2019 (The Global Competitiviness Index 4.0 2019 Rankings). Já esteve na 69ª colocação em 2017. Aliás ‘Jornada Rumo à Indústria 4.0’ dá nome à série de webinars sobre o tema, realizada pela Mauá, no ano passado, disponível no Youtube, que esclarece muitos pontos, e conta com atualizações recentes, ajudando empresas a se situarem nesse emaranhado de informações. “Num mercado global, altamente tecnológico, devemos seguir pelo motivo estratégico de nos mantermos competitivos e melhorar as condições econômicas do país e das indústrias. À pergunta: por que começar? “Do or Die, é o que resume a questão”, afirma Cabral. É preciso lembrar que essa condição de urgência ocorre ainda num período mais difícil de pós-pandemia e de perda de participação da indústria no PIB brasileiro.

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REPORTAGEM “Nós entendemos que essa é a oportunidade para o desenvolvimento de novos modelos de negócios, que devem ser repensados à luz desse momento de conectividade, de tecnologias habilitadoras que surgem diariamente, com velocidade muito grande, diz Jarbas Guimarães, sócio-diretor da Symnetics, consultoria para a Indústria 4.0. A indústria 4.0 é uma jornada, ou seja, não há uma solução pronta. As grandes empresas já iniciaram em alguma medida sua jornada. Mas a maior dificuldade está nas pequenas e médias empresas que ainda encontram dificuldades por acreditarem que é um processo inacessível ou caro. “Isso precisa ser desmistificado”, afirma Ari Costa. “É preciso esclarecer que esse modelo de negócios começa na indústria, mas ele só se viabiliza quando a cadeia de valor estiver envolvida”. Ou seja, não adianta algumas poucas empresas dispararem à frente, sem que a grande massa de empresas que participam da cadeia de valor acompanhe, porque isso emperra o desenvolvimento. Por isso é tão importante ajudar as pequenas empresas na jornada”, diz Costa. No Brasil, um exemplo de uma cadeia de valor que avança na conectividade é a cadeia de medicamentos, que está se articulando em função da lei que obriga a rastreabilidade de medicamentos. Johannes Klingberg, Consultor Técnico na GIZ Brasil (Deutsche

Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit) dá o exemplo do que acontece na Alemanha, onde as cadeias de valor adotam um modelo de negócios coletivo, cooperativo, em que duas ou três grandes empresas puxam todo o desenvolvimento tecnológico de uma rede gigantesca e global de fornecedores, tudo isso voltado para manter a competitividade global desses sistemas. “Se pensarmos no ganho de eficiência e agilidade que acontece quando um fluxo contínuo de informações se estabelece dentro de uma cadeia de valor, a empresa que estiver fora desse fluxo de informação deixa de ser competitiva. Esse é o movimento disruptivo que tentamos tanto alertar as empresas e que está para acontecer em breve; é um tempo que está se esgotando”, diz Johannes. Segundo Costa, para a pequena empresa brasileira, porém, esse mundo ainda é muito distante. “Daí a importância das instituições, como a Mauá, VDI, Abimaq, ABDI, entre outras, que estão disseminando esse conceito e tentando ajudar as empresas”, diz. Como estratégia de desenvolvimento para o Brasil, foi lançado em 2017, o ProFuturo, Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) para Manufatura Avançada no Brasil que está alicerçado na ENCTI 20162022 e nos trabalhos realizados por especialistas em workshops ocorridos em sete Estados brasileiros, com prioridades e recomendações

consolidadas no documento de Perspectivas de Especialistas Brasileiros sobre Manufatura Avançada no Brasil. Também contribuíram para fundamentar a iniciativa, pesquisa realizada em empresas brasileiras pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e estudo contratado da Acatech (Deutsche Akademie der Technikwissenschaften) pela GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit) em cooperação com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, assim como a contribuição de colaboradores dos principais atores dos setores governamental, acadêmico e empresarial, comprometidos com atividades associadas à manufatura avançada.

COMO FAZER: UM ROTEIRO PARA A 4.0 Para ajudar as empresas a entenderem o grau de maturidade para a 4.0, a Acatech elaborou um roteiro em seis etapas, com seus objetivos e características, apresentado por Cabral em artigo publicado na EMBANEWS (edição 365). A partir de uma avaliação criteriosa dos procedimentos de uma empresa, é possível determinar a posição em que ela se encontra, por onde começar e qual estratégia deve adotar. Na Figura 1, foi inserido um bloco verde que representa o “grau de maturidade zero” e mostra que

FIGURA 1: OS GRAUS DE MATURIDADE PRECONIZADOS PELA ACATECH

Fonte: adaptado de “Using the Industrie 4.0 Maturity Index in Industry” publicado pela ACATECH em 2020

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REPORTAGEM VANTAGENS DA 4.0 PARA O BRASIL POR 500 EMPRESAS

Fonte: Plano de CT&I para Manufatura Avançada no Brasil (*)

antes de iniciar a jornada é preciso conhecer a própria empresa, eliminar os desperdícios, executar as tarefas básicas, e sobretudo envolver os trabalhadores e os gestores, na jornada. Caso contrário, pode haver um desperdício de recursos, e a propagação de erros pelo sistema. No Brasil, muitas empresas ainda se encontram neste estágio. É preciso observar que os estágios 1 e 2, de digitalização e conectividade, não fazem parte da indústria 4.0. Somente a partir do estágio 3, em que há visibilidade através dos dados, baseando a tomada de decisões, é que tem início uma 4.0. “Consigo enxergar no digital o que está acontecendo no meu mundo físico em tempo real. E essa é a grande mudança para a indústria 4.0”, diz Costa. A empresa é então avaliada dentro do modelo de maturidade em visão 360º, dividido em 4 áreas estruturais: recursos, sistemas, organização e cultura, cada qual dividida em 6 estágios. Em recursos, são avaliados equipamentos, dispositivos, sistemas, pessoas, sempre pelo prisma da competência digital, ou seja, pela capacidade de entender o que acontece digitalmente com aquele recurso e na sua capacidade de comunicação. Em sistemas de informação, o foco está nas principais características de uma indústria 4.0: a cultura de dados, aprendizagem por dados, tomada de decisão baseada em dados; portanto os sistemas e as tecnologias de informação e de comunicação são a base. “No entanto, eles não são as únicas com22

petências que devem ser desenvolvidas em primeiro, caso contrário, seu projeto de indústria 4.0 pode-se transformar em um projeto de TI; esse erro já aconteceu na Alemanha e foi corrigido”, ressalta Costa. “É preciso que as 4 áreas evoluam de forma equilibrada dentro da empresa”. “Mais recentemente foi observado que as empresas que tiveram os melhores resultados foram as que focaram em melhorar a organização, a 3ª área, proporcionando um modo orgânico de funcionamento, quebrando a mentalidade de silos, e com isso tornando a empresa mais flexível e ágil. É muito importante que as empresas comecem a ter a mentalidade ágil, focando na jornada do usuário e resolvendo o seu problema. O foco é o cliente”, reforça Ari Costa. Por fim, a área da cultura, em que o importante é a disposição para a mudança. “É preciso que haja colaboração social, ela é importantíssima por que a indústria 4.0 foi feita

para a cadeia de valor. A empresa deve se preparar para se conectar a sua cadeia de valor, porque é através dela que a colaboração deve se dar. A cadeia é mais forte quanto mais colaborativa ela for”, diz. O diagnóstico determina o nível da indústria 4.0 em que a empresa está em cada área funcional ou estrutural, permitindo que se façam ações pontuais nas áreas mais fracas e os investimentos sejam direcionados aos pontos corretos. O desafio, no entanto, é grande. Como um comparativo, em pesquisa entre empresas alemães, 80% estão na fase de conectividade, 16% na digitalização e apenas 4% na terceira fase, de tomada de decisões baseada em dados. Segundo Johannes, o que está travando estes 80% em sua evolução para a próxima etapa é a conectividade do sistema de informação, principalmente na questão dos padrões dos fluxos de informação e na interoperabilidade dos sistemas. São máquinas diversas com diferentes protocolos e tecnologias que foram se somando ao longo do tempo, e mesmo em grandes empresas, o esforço para organizar tudo isso é muito grande. Por isso um dos maiores esforços da VDMI, a associação de fabricantes de máquinas na Alemanha, é padronizar os protocolos de comunicação.

CUSTA CARO? Essa é uma questão que precisa ser desmistificada. “Ao contrário. A partir do diagnóstico, é possível começar utilizando as tecnologias

COMPREENSÃO DA MANUFATURA AVANÇADA PELA INDÚSTRIA BRASILEIRA

Fonte: Plano de CT&I para Manufatura Avançada no Brasil (*)

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COMPETÊNCIAS TECNOLÓGICAS DO BRASIL PARA MANUFATURA AVANÇADA

Fonte: Plano de CT&I para Manufatura Avançada no Brasil (*)

acreditar em soluções mágicas, pois o empresário está sendo bombardeado por todos os lados. “É necessário um plano diretor, metas e ações com foco na direção certa, passo a passo. É preciso pensar grande, começar pequeno, mas começar. Os problemas existem, mas isso não deve nos paralisar”, afirma.

A IMPORTÂNCIA DE PESSOAS PREPARADAS PARA A 4.0 Na percepção de Jarbas Guimarães, da Symnetics, há nas empresas um viés muito forte para a tecnologia, recursos, equipamentos, softwares, enfim, porém as pessoas ficam em segundo plano. Há uma grande questão de como preparar as pessoas para esse novo ecossistema da indústria 4.0 considerando todo o gap educacional que existe no país.

PREOCUPAÇÃO DAS EMPRESAS PARA A MANUFATURA AVANÇADA NO BRASIL

Fonte: Plano de CT&I para Manufatura Avançada no Brasil (*)

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“A Mauá se preocupa há algum tempo com o assunto, e o tema faz parte da grade da graduação do curso de engenharia de produção, além do curso de pós-graduação inteiramente voltado para a jornada; são cursos reconhecidos como uma contribuição para a formação de competências”, afirma Cabral. “Além disso, o aluno da Mauá tem contato com problemas reais do mercado trazidos pelos nossos parceiros, como a Symnetics. Levar esses projetos para dentro da instituição, proporcionar aos alunos a resolução dos problemas através das ferramentas teóricas que fornecemos a eles, e com a consultoria dos nossos professores e dos nossos parceiros, é um grande diferencial, sem se esquecer da célula de manufatura avançada, que permite simulações de soluções para os alunos, instalada há alguns anos”, conclui. “Precisamos formar multiplicadores, isso tem que virar uma onda, para deixarmos de fazer uma pregação solitária e ela se propague dentro das empresas e entre os profissionais. Vamos conscientizar o máximo de pessoas possíveis para que haja uma massa crítica e esse movimento contribua para a produtividade e modernização da indústria brasileira”, reforça Costa.

Nota: *Com exceção da figura 1, os gráficos apresentados foram retirados do Plano de CT&I para Manufatura Avançada no Brasil (https://bit.ly/32knn1a)

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EMBALAGEM NO MARKETING

MANTER, AMPLIAR E CONQUISTAR - PARTE 2 O VALOR DAS AÇÕES BÁSICAS EM CENÁRIOS DESAFIADORES

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anter, ampliar e conquistar são tópicos básicos de um método simples, mas eficaz para manter o foco da empresa no negócio, empreendendo ações que visam garantir a continuidade do crescimento mesmo em cenários desafiadores como os que estamos vivendo. Um exemplo deste tipo de ação é o Seminário Técnico. Uma indústria, fabricante de papel cartão para embalagens, há 10 anos, reúne gráficas que utilizam seus produtos, no Brasil e no exterior, oferecendo a elas informações úteis e relevantes para o negócio destas gráficas, compartilhando conhecimentos de alto nível através de palestras, seminários e workshops com professores e especialistas. Diversos professores da ESPM, FGV, Escola Senai de Artes Gráficas já participaram destes seminários que anualmente são consistentemente avaliados como a atividade de marketing mais efetiva entre todas que realiza. Esses eventos fornecem informações úteis e suporte para que os clientes possam aplicar o conhecimento na prática do seu dia a dia, revertendo em resultados observáveis. O conteúdo desses eventos é pautado por temas que se aplicam diretamente na realidade dos clientes e efetivamente os auxiliam em questões como metodologia de formação de preços, vendas consultivas, dados sobre a estrutura do varejo brasileiro, sugestões de oportunidades de negócios e desenvolvimento de novos produtos e aplicações para as gráficas no segmento de embalagem, além de informações técnicas relacionadas a impressão e ao acabamento dos produtos gráficos.

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A transmissão e o compartilhamento de conhecimento é uma forma efetiva de transferir valores genuínos aos clientes, pois a indústria e as grandes empresas detêm conhecimentos sobre suas atividades ou dispõem de recursos para obtê-los que na maioria da vezes seus clientes não dispõem. Algumas das empresas que tenho a oportunidade de acompanhar colocaram em seus sites manuais para download. A fabricante de papel cartão obteve mais de sete mil downloads do manual sobre papel que disponibilizou em seu site, formando excelente mailing de interessados em seus produtos que se cadastraram para baixar o manual. O manual da festa de sucesso, de outra empresa fabricante de produtos para festas, obteve ótima repercussão nas redes sociais e o manual de Impermeabilização Sem Mistérios, de uma indústria de impermeabilizantes para construção, está sendo baixado por pedreiros e pintores de todo o país em busca de um conhecimento que eles não tinham antes, porque 80% das construções no Brasil não tem impermeabilização. Um aspecto importante que vale ressaltar sobre este tipo de atividade, é sua permanência. Não basta fazer uma vez, é preciso dar sequência, continuar fazendo ao longo do tempo, pois observei que as empresas com atividades desta natureza que deram continuidade, apesar da mudança do cenário, são justamente as que se mantiveram em crescimento, inclusive, sobre os concorrentes que não trabalham sistematicamente na manutenção dos clientes que têm. Manter atividades de educação e, de preferência, programas de relacionamento que levam benefí-

cios efetivos aos clientes é uma das formas de evitar que o assédio dos concorrentes sobre seus clientes seja bem-sucedido. Isto é básico, todos sabem intuitivamente que faz diferença, mas muitas vezes e justamente por ser básico, este item acaba sendo relegado em prol de ações emergenciais ou acaba se perdendo no meio de ações sem continuidade. A milenar sabedoria chinesa nos diz que “o que torna forte o vento, é sua constância”. O segundo ponto básico é a necessidade de se ampliar os negócios de forma constante para que a empresa possa crescer. Neste sentido vale ressaltar que hoje existe um consenso de que “a maior oportunidade de negócios de uma empresa está nos clientes que ela já tem”. É neles que se deve buscar, em primeiro lugar, a ampliação dos negócios. Lembrando sempre que isso deve ser feito levando-se em conta que é a prosperidade dos clientes que, em última análise, faz com que a empresa também prospere. Philip Kotler afirmou em sua palestra aos professores da ESPM que “nenhuma empresa alcança o sucesso sem a ajuda e o apoio de seus parceiros”. Este artigo continua na próxima edição.

FABIO MESTRINER Professor Coordenador do Núcleo de Estudos da Embalagem ESPM fabio@mestriner.com.br

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NOVIDADES NAS GÔNDOLAS ALEMÃS PREOCUPAÇÃO AMBIENTAL LIDERA AS TRANSFORMAÇÕES NAS EMBALAGENS

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Instituto de Embalagens está sempre se atualizando para compartilhar os melhores conteúdos aos participantes dos nossos cursos. Assim, visito feiras internacionais importantes de alimentos, bebidas, doces, produtos cosméticos, embalagens e processos de transformação e impressão. Sempre que possível visito os pontos de venda de outros países, pois encontro conceitos e aplicações diferentes para as embalagens. O que nos dá insights e nos provoca a pensar. Há inúmeras novidades nos pontos de venda. A preocupação ambiental tem sido o maior fator de mudança ocorrido por lá, nos últimos anos. O uso de PCR (material reciclado pós consumo) em embalagens plásticas tem crescido fortemente, sendo que as rígidas contêm quase 100% de PP, PET ou PE reciclado. As embalagens de papel e papelcartão (sem plástico) estão presentes em muitos tipos de produtos: escovas dentais, fios dentais, batons, desodorantes, barras de chocolates, entre outros. Os xampus e sabonetes em 28

FOTOS: FUTUREPACK

barra apresentados em embalagens de papelcartão reciclado com PCR também são oferecidos como alternativas aos produtos líquidos mais pesados e que utilizam frascos plásticos. Os donos de marca destacam em suas embalagens o uso de alta porcentagem de plástico reciclado pós-consumo ou que utilizam menos plástico, além de alertar que as embalagens devem ser recicladas novamente. Recentemente, a marca de sucos Innocent aderiu ao sistema alemão de logística reversa PFAND FLASCHE (garrafa que volta). Neste sistema, as garrafas têm um depósito cobrado na hora da compra do produto. Esse valor é reembolsado quando a embalagem é devolvida pelo consumidor. A “entrada” deles foi comemorada com um grande destaque na parte frontal da embalagem, tal a importância que isso tem para a população esclarecida. Era um contrassenso oferecer um produto saudável sem ser ambientalmente correto. É perceptível também o maior uso de embalagens de vidro, por exemplo, medicamentos, como

cápsulas ou comprimidos, embalados em vidro âmbar, sem blisters ou cartuchos. A aplicação do NUTRI-SCORE na parte frontal das embalagens ganhou força até nas embalagens de marca própria. O Nutri-Score é uma avaliação do perfil nutricional de alimentos pré-embalados colocado na frente da embalagem. O esquema de rotulagem nutricional Nutri-Score foi desenvolvido pela autoridade francesa de saúde pública, em 2017, porém agora tem sido utilizado em toda Europa. Começou uma nova fase no mundo. Espero que estas preocupações cheguem logo ao Brasil para termos aqui também: Embalagem melhor mundo melhor.

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PESQUISA

O TRANSPORTE REFRIGERADO DE MEDICAMENTOS

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A CONTRIBUIÇÃO DA EMBALAGEM NO MONITORAMENTO – PARTE II

a cadeia do frio, a refrigeração inicial da carga deve ocorrer antes do transporte, em condições de temperatura e velocidade de refrigeração específicas para cada produto, por isso, enquanto aguarda a sua expedição, o produto refrigerado deve ser mantido sob temperatura controlada em câmaras. Já no caminhão, a circulação de ar é um dos fatores mais importantes na proteção da carga: para garantir a capacidade do sistema de refrigeração deve levar de maneira uniforme o fluxo de ar quente de paredes, piso e teto da carroceria e do produto para ser removido na unidade de refrigeração (NOLÊTTO, 2018). O desenvolvimento de novas tecnologias para monitoramento e gerenciamento da temperatura tem tornado possível a implementação de sistemas de controle em tempo real ao longo da cadeia de frio. Dentre as inovações estão embalagens inteligentes e ativas, que oferecem benefícios para todas as partes envolvidas na cadeia de suprimentos de medicamentos como: confirmar a autenticidade de produtos; realizar seu rastreamento e monitorar a temperatura do produto protegendo sua vida útil. As primeiras embalagens ativas concentraram-se na apresentação do agente ativo em sachês. Posteriormente, o enfoque mudou para sua incorporação, dispersão ou imobilização no próprio material de embalagem (mono ou multicamada), em tampas, rótulos e etiquetas, como uma forma de maximizar a eficiência e minimizar problemas

decorrentes da inclusão de um elemento estranho ao produto dentro da embalagem, o que poderia levar a uma rejeição por parte do consumidor. Nos últimos anos, houve uma evolução na tecnologia das embalagens ativas, em que se utiliza aplicação de tintas indicadoras (que mudam de cor), permitindo a detecção de adulteração do produto tanto por exposição ao calor quanto por exposição ao frio (temperaturas abaixo de zero), para evitar que os adulteradores burlem os indicadores de temperatura através da exposição da embalagem a temperaturas muito baixas (FORCINIO, 2019). As embalagens inteligentes, por sua vez, apresentam, de forma parcial ou integral, as seguintes características: identidade própria, monitoramento das condições do produto e/ou ambiente, comunicação, rastreabilidade, gravação de informações e lógica para tomada de decisão. As tecnologias associadas incluem códigos QR, comunicação de campo próximo (NFC), identificação por radiofrequência (RFID), eletrônicos impressos, smartphones, aplicativos de smartphone, nuvem e internet (NOLÊTTO, 2018; FORCINIO, 2019). Existem no mercado e/ou em desenvolvimento opções que apresentam uma série de tecnologias que permitem à embalagem agir sobre o produto, controlar e documentar parâmetros e interagir com a cadeia de suprimentos e/ou com o consumidor, ampliando os limites de aplicação das embalagens tradicionais (NOLÊTTO, 2018). Na área da Saúde, no entanto, ainda há muitos estudos

a serem feitos para a evolução das embalagens inteligentes e embalagens ativas. Dentro desse contexto, está sendo pesquisada e desenvolvida uma embalagem autônoma inteligente para a cadeia fria de sistemas de saúde através de projeto interinstitucional encabeçado pela empresa São Rafael Câmaras Frigoríficas, que tem como participantes as escolas paulistas de Enfermagem e Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o Instituto Mauá de Tecnologia e o Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Esse projeto visa trazer segurança aos processos críticos durante o transporte de órgãos, tecidos, células para transplante e medicamentos termolábeis e ficou em oitavo dentre os 11 projetos aprovados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), na linha temática Saúde 4.0 da seleção pública Subvenção Econômica à Inovação 04/2020 – Tecnologias 4.0.

_______________________________________________ REFERÊNCIAS FORCINIO, H. Smarter packaging comes to the pharma market: active and intelligent packaging technologies benefit brand owners, caregivers, and patients. Pharmaceutical Technology, v. 43, n. 1, p. 52, jan. 2019. NOLÊTTO, Ana Paula R. Internet of things em logística: uma análise do uso de embalagem inteligente para distribuição de alimentos refrigerados. 2018. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2018.

ANA PAULA NOLÊTTO Pesquisadora do Centro de Tecnologia de Embalagem (Cetea) do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

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