Juan Piñeiro-Maceira
INTRODUÇÃO
3. Padrão de interface (Figuras 6.6 a 6.9).
O exame histopatológico de biópsias de pele é fundamental para o diagnóstico diferencial dos casos mais complexos de dermatoses inflamatórias e para o estabelecimento da linhagem das neoplasias cutâneas, caracterizando-as em benignas, malignas ou de potencial biológico incerto (lesões intermediárias ou de baixo grau), além de fornecer informações com valor prognóstico. Os quadros inflamatórios cutâneos, que são muito comuns e têm diagnóstico diferencial complexo, podem ser agrupados em sete padrões histopatológicos principais:
4. Padrão vesicobolhoso (Figuras 6.10 e 6.11). 5. Padrão granulomatoso (Figuras 6.12 a 6.16). 6. Padrão vasculite (Figuras 6.17 a 6.19). 7. Padrão paniculite (Figuras 6.20 e 6.21).
1. Padrão espongiótico (Figuras 6.1 e 6.2). 2. Padrão psoriasiforme (Figuras 6.3 a 6.5).
Figura 6.1 Dermatite espongiótica caracterizada por paraceratose, espongiose e exocitose extensas, acantose, edema subepidérmico e reação inflamatória mononuclear perivascular (diagnóstico clínico: eczema de contato). Hematoxilina e eosina (HE) ×160
Figura 6.2 Coexistência de alterações subagudas e crônicas no mesmo campo histopatológico (paraceratose, exocitose de células mononucleares e polimorfonucleares, acantose, papilas dérmicas cortadas tangencialmente contendo capilares congestos e reação inflamatória mononuclear) (diagnóstico clínico: eczema crônico). HE ×250
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Noções Básicas sobre Histopatologia da Pele