Cirurgia Endovascular e Angiorradiologia | Sergio Quilici Belczak

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PARTE I  |  Fundamentos da Cirurgia Endovascular

AVE ACCE

ACCE

ACCE

ASCE

TB

TB

ASCE

ASCE

TB

A

C

B

Figura 5.1 (A a C) Variações anatômicas dos ramos do arco aórtico: TB (A); ACCE (A); ASCE (A). Tronco bovino: a ACCE é ramo do TB em 22% dos casos (B). AVE é ramo direto do arco aórtico em cerca de 6% dos casos (C) TB: tronco braquiocefálico; ACCE: artéria carótida comum esquerda; ASCE: artéria subclávia esquerda; AVE: artéria vertebral esquerda.

ASCE TB EF VCS

AO

TR

ASL CV

APE DA

Figura 5.2 Tomografia computadorizada da artéria subclávia lusória (ASL), em que se pode verificar o esôfago (EF); a coluna vertebral (CV); a traqueia (TR); e a veia cava superior (VCS)

Nota-se pela Figura 5.4 que é rica a rede de anastomoses arteriais entre os ramos viscerais e até mesmo nos ramos da artéria femoral comum (AFC) e seu ramo profundo. Isso explica algumas situações em que há oclusão de um vaso troncular sem prejuízo da perfusão dos territórios por ele irrigados. O tronco celíaco é sede de algumas conhecidas variações anatômicas. Habitualmente seus ramos são: artéria gástrica esquerda, artéria esplênica e artéria hepática comum. A variação mais frequente, que pode estar presente em até 11% dos casos, é a artéria hepática comum emergindo da AMS ou diretamente da aorta (Figura 5.5). A AMS é responsável por uma extensa rede de anastomoses arteriais. O primeiro ramo, a artéria pancreatoduodenal inferior,

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TP

Figura 5.3 Ducto arterioso patente, local em que, após o 1o mês de vida, localiza-se o ligamento arterioso APE: artéria pulmonar esquerda; AO: arco aórtico; DA: ducto arterioso; TP: tronco da artéria pulmonar; TB: tronco braquiocefálico; ASCE: artéria subclávia esquerda.

comunica-se com a circulação proveniente do tronco celíaco através da artéria pancreatoduodenal superior e da artéria gastroduodenal. Procedimentos endovasculares que envolvam tratamento de patologias mesentéricas, hepáticas ou esplênicas exigem amplo conhecimento desta anatomia. Múltiplas oclusões em ramos terminais da AMS parecem implicar maior risco de isquemia mesentérica do que lesões crônicas obstrutivas proximais.

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