A ilha do tesouro, Robert Louis Stevenson

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CAPÍTULO 34 278

Finalmente

Bem cedo na manhã seguinte, começamos a transportar o grande monte de ouro até a Hispaniola. Era uma tarefa considerável para um grupo tão pequeno de trabalhadores. Os três sujeitos que andavam soltos pela ilha não nos preocupavam muito. Bastava um sentinela no topo da colina para nos prevenir contra qualquer ataque de surpresa. Desta forma, o trabalho era executado com rapidez. Gray e Ben Gunn iam e vinham com o bote, enquanto o resto de nós empilhava o tesouro na praia. Da minha parte, já que as barras de ouro eram muito pesadas para mim, fiquei encarregado de embalar o dinheiro em sacos de pão. Era uma estranha coleção, parecida com o tesouro de Billy Bones na diversidade, mas muito maior e variada. Eram inglesas, francesas, espanholas, portuguesas, Georges e Luíses, dobrões e guinéus, as figuras de todos os reis da Europa nos últimos 100 anos, estranhas moedas orientais estampadas com o que parecia fiapos de barbante ou pedaços de teias de aranha, moedas redondas e quadradas, e moedas com um furo no


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