A ilha do tesouro, Robert Louis Stevenson

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CAPÍTULO 32

A caça ao tesouro: a voz entre as árvores

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Em parte devido à depressão causada pela descoberta, mas também para que Silver e os doentes pudessem descansar, todo o grupo sentou-se assim que terminou de subir a encosta. Como o platô era um pouco virado para o oeste, nesse ponto em que tínhamos parado podíamos ter uma ampla visão da ilha e do mar em volta. Absoluto acima de nós despontava o Morro da Luneta, pontilhado com pinheiros solitários de um lado, negro com precipícios do outro. Nem sinal de vivalma, nenhuma vela no mar, a grande amplidão da vista aumentava a sensação de solidão. Assim que se sentou, Silver começou a fazer medidas com a bússola. — Ali estão três “árvores altas” — disse —, bem numa linha reta a partir da Ilha do Esqueleto. A “franja da Luneta” deve ser aquela ponta mais baixa logo ali. Vai ser fácil achar o pacote. Vamos almoçar primeiro. — Não estou disposto — resmungou Morgan. — Pensar no Flint acabou com meu apetite.


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