Família: cada um tem a sua - PNLD 2023 – ENSINO FUNDAMENTAL 1

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Texto e ilustrações

Alice Weber

CADA UM TEM A SUA

Texto e ilustrações

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Alice Weber

FA LA R

CADA UM TEM A SUA

1.ª Edição Curitiba, 2021

© 2021 Editora Falare Ltda. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por processo eletrônico, reprográfico, etc., sem autorização, por escrito, da editora.

Carlos Alberto Camargo

Edição

Wildiane Helena de Camargo

Revisão

Maria de Fátima S. Tecchio e Paulo Roberto Pellissari

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Direção geral

Capa e ilustrações

FA LA R

Impressão

Alice Weber

Ed ito ra

Projeto gráfico e diagramação Studio Layout

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Weber, Alice

Família : cada um tem a sua /texto e ilustrações Alice Weber.

-- 1. ed. -- Curitiba, PR : Falare Editora, 2021.

ISBN 978-65-995857-5-3

1. Família - Literatura infantojuvenil I. Título.

21-93620 CDD-028.5 Índices para catálogo sistemático:

1. Literatura infantil 028.5

2. Literatura infantojuvenil 028.5

Aline Graziele Benitez - Bibliotecária - CRB-1/3129

Rua Marechal Deodoro, 235 Conj. 906 – Edifício Arnaldo Thá Centro – Curitiba-PR CEP: 80.020-320 (41) 99138-9606 www.editorafalare.com.br

Apresentação Olá, leitor!

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Você gosta de desenhar? Eu adoro! Faço isso desde pequena. Mas, além de desenhar, gosto de escrever e criar histórias e personagens, desde os engraçados até os mais sérios. Enfim, se eu tiver lápis e papel na mão, ou mesmo um computador, eles ganham vida.

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Dessa vez, imaginei tanta coisa, pensei nas famílias que são tão diferentes umas das outras, cada uma com seu jeitinho especial. Então escrevi este conto, para lhe contar tudo o que me veio à cabeça.

Tenho certeza que você vai se emocionar com ele, imaginar-se passando pelas ruas por onde Pedro passa, identificar as famílias que aparecem na história, ver as coisas que ele vê, e muito mais, porque cada um tem as suas próprias percepções. Sabe disso?

Acredito que, assim como o personagem principal do conto, você também é curioso e tem uma família com “sabor” especial.

Sei, ainda, que no seu convívio, percebe que cada família tem seu modo de ser: as numerosas, as pequeninhas, as mais reservadas, as empolgadas... mas que nenhuma deixa de ser família.

Boa leitura!

Alice Weber

Na saída da escola, vejo meus amigos correndo para seus familiares.

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O Paulinho com sua mãe. A Aninha correndo para os braços da tia. O Tiago brincando de cavalinho nas costas do pai. E a Lueji (sortuda!), que todo dia vai para casa com a vovó Kieza, uma senhora toda colorida e cheia de pulseiras que tilintam!

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E Ed ito ra

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Já eu, fico sentando esperando a Lulu chegar.

Ela sai do colégio e passa para me levar para casa.

Lulu, Ludmila na verdade, é minha prima. Segundo meu tio, é uma adolescente. Não tenho ideia do que seja isso, mas se ele diz, então é.

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E

Somos só nós três, tio João, Lulu e eu.

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Não sei exatamente por que acabamos assim. Só sei que antes éramos muitos e agora somos três.

— Oi, Pê. Vamos?

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— Tá dormindo, Pê? — ela perguntou com um enorme sorriso no rosto.

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Distraído, nem vi Lulu chegar, até que ela parou na minha frente.

Meu nome é Pedro. Mas é assim que ela me chama. Diz que meu nome é muito sério e que Pê combina mais comigo.

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Olhei para ela, ainda meio pensativo. Ela percebeu e foi logo perguntando: — O que foi, Pê? Aconteceu alguma coisa?

— Nada não, estava só pensando. Por que só nós três?

E

Ela fez uma cara de quem não entendeu nada.

Então expliquei:

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— Nós três: tio João, você e eu. Não é uma família meio esquisita?

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— Ah, entendi! São coisas da vida, Pê.

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Ela pegou minha mão e começamos a caminhar para casa.

— Como assim?

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Lulu riu, agitando os cabelos lisos, escuros e escorridos.

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— Não.

E

— Bem, coisas, sabe, tipo, a gente não planeja, mas quando vê é assim que é, e não de outro jeito, entendeu?

— Pê, você é hilário!

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E Ed ito ra

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— Desencana com isso, Pê. No começo eu também ficava assim, como você, cismando, sentada num canto, parecendo cão que caiu da mudança, mas depois passou. E família não é só de um jeito, com pai, mãe e filhos. Família é tipo assim... como um pacote de balas sortidas!

Achei aquilo muito estranho.

E

— Família é igual pacote de bala?

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— É, Pê! Cada uma de um sabor, cada uma diferente da outra.

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Olhei boquiaberto para Lulu. Será que ela falava essas coisas porque era adolescente?

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— É, é sim!

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Olhei novamente para ela, com suas roupas estranhas.

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— E, depois, o tio João é legal, não é? É como um pai.

E

Ficamos um tempo em silêncio, só caminhando, até que ela recomeçou.

— Você também é legal, Lulu.

— É isso aí, Pê! Também me amarro em você!

— Será que tem família como a nossa, Lulu?

Entramos na nossa rua, que era bem comprida. Nossa casa ficava lá no final.

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FA LA R — É claro, Pê. Tem família de todo tipo.

E, como se fosse um guia turístico, ela começou a falar enquanto apontava para as casas.

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— Olha ali a casa da família Souza — e apontou para o outro lado da rua. — Não é grande? E tem que ser. A família é enorme! Tem tanta gente morando junto: primos, tios, filhos, avós e sobrinhos, que até hoje não decorei o nome de todos.

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— É, tem razão...

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— E tem família bem pequenininha, menor que a nossa, como a da sua amiga Clarinha. Só ela e o pai.

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— E veja só os Silva. São todos parecidos, sardentos e ruivos. Família de uma cor só!

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— Isso aí, Pê! — afirmou Lulu alegremente.

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Olhamos para o outro lado, onde dona Marlene sorria à janela.

— Ali moram os Cordeiro. O sobrenome é o mesmo, mas ninguém é igual a ninguém.

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Lulu concordou com um gesto.

E

— Uma família colorida!

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E Ed ito ra

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Andamos mais um pouco e passamos em frente a duas casas iguaizinhas, separadas por um muro bem baixinho.

— Tem famílias que moram bem pertinho, e nem precisam tocar a campainha — disse ela.

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Sobre o murinho, seu Sérgio oferecia à dona Lídia um delicioso bolo.

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— Aqui é tudo resolvido por cima do muro.

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Olhei para Lulu e tive certeza que minha prima era mesmo muito sabida. E continuamos caminhando.

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— E tem famílias que vêm de longe, bem longe. Como a da dona Samira.

— Onde é a Síria, Lulu?

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— Eles vieram da Síria.

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Ela apontou a casa branca, do outro lado da rua, cercada por um jardim de tulipas, e continuou:

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— Longe, Pê. Quase do outro lado do mundo. Quando chegaram aqui, nem falavam português.

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Qimono/Pixabay

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Aí paramos em frente à casa dos Fantini, uma família de italianos bem divertida. Lá todo mundo falava alto, e a nona Matilde, volta e meia, passava sermão em algum neto bagunceiro.

E

— Família é diferente até na culinária, Pê. Tem as que adoram pizza, como os Fantini...

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— Eu também gosto! De pizza, de lasanha, de macarronada... — declarei faminto, pois já passava do meio-dia.

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Passamos em frente à casa verde.

— Aqui mora dona Lidinha. Ela e os filhos não vivem sem chuchu e abobrinha!

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— Eu não gosto muito não...

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— E as que não dispensam feijoada no domingo, como os Oliveira — falou apontando para a casa rosa, logo em frente.

E

— Também gosto de feijoada. Menos da couve...

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Lulu riu, passando a mão pelos cabelos.

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Continuamos em frente, e Lulu nas suas explicações:

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— Tem muitas famílias como a nossa, Pê, que moram na cidade.

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— E outras tantas que vivem no campo, cuidando de hortas, galinhas e Mimosas.

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— Deve ser bom morar numa fazenda, Lulu, e ter uma Mimosa!

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— E olha só a casa dos Fragoso! Eles adoram viver sobre rodas.

Levam tudo no trailer.

— Onde eles estão agora, Lulu?

— Desbravando a América Latina. Só voltam no Natal.

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— Que pena... Eu adoro lhamas.

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— Acho que não.

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— Será que vão trazer uma lhama para casa?

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Seguimos mais um pouco e Lulu apontou para a casa dos Tanaka. Lá viviam dona Mitico, seu filho, sua nora e seus netos.

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— Também tem família que trabalha unida e, juntos, ganham o dia — disse ela.

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— E aquelas em que cada um se vira com o que gosta.

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Olhei para a casa dos Fagundes e concordei. Tinha gente ali fazendo de tudo, de médico a paraquedista... Até o Júlio, meu colega da escola, vendia limonada e brigadeiro na porta de casa, nos dias de verão.

LIMONADA R$2,50

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BRIGADEIRO R$3,00

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— Mas veja que família é muito mais que um lugar, um sobrenome, uma linha... — e sinalizou para uma grande casa amarela, onde muitas crianças corriam.

Lulu continuou:

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Era o orfanato da Irmã Paulina. Por um momento, me vi ali.

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— Também tem família que se junta pela vida, cada um vem de um canto e termina se costurando numa mesma trama.

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Enquanto passávamos pelas casas, comecei a entender muita coisa e a perceber como as famílias são diferentes. Cheguei à conclusão de que minha prima tinha razão: família é mesmo como pacote de balas!

E Lulu continuou: — Muitas famílias descendem de uma linha só e, numa única árvore, penduram sua história.

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— Tem muito mais, Pê, família que não acaba mais. E todas são incríveis, apenas um pouco diferentes umas das outras.

Concordei pensativo. Lulu era demais.

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— Como a nossa! — completei.

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Perto do portão vermelho, tio João, com tesoura em punho, podava as roseiras. Assim que nos viu, ele parou o serviço e abriu o portão.

Nosso cachorro, o Caqui, correu até nós, latindo e babando feliz. Lulu sorriu.

— Lembra quando eu falei que famílias são iguais a um pacote de balas?

— Lembro!

— Pois é. Essa é a nossa bala: tio João, você e eu. Uma bala gostosa, não é?

Mais uma vez, olhei admirado para minha prima e pensei: “Será que eu vou ser tão inteligente como a Lulu, quando for adolescente?”.

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— E qual o sabor da nossa família, Lulu?

— Não sei. Escolhe um.

— Então é de limão! Adoro bala de limão!

— Perfeito, Pê! Somos uma família de limão.

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E riu outra vez, mostrando os dentes brancos. Eu ri também.

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Quando chegamos junto à porta, senti o cheiro do almoço, que já nos esperava. Tio João nos recebeu com um grande abraço, e entramos.

Fiz uma última pergunta, já na porta:

— Lulu, o Caqui também é sabor limão?

— Claro! Ele é da família, não é?

Como se adivinhasse, ele pulou e me deu uma boa lambida no rosto.

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Estava tudo certo agora. Eu e minha família de limão.

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— E a sua família, qual sabor tem?

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Acho que vou fazer uma lista com todas as famílias da rua e dar um sabor para cada uma, como se estivéssemos todos num grande pacote de balas, bem colorido e cheio de sabor, o que me leva a perguntar:

fim

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CADA UM TEM A SUA

SERÁ QUE TODAS AS FAMÍLIAS SÃO IGUAIS? VOCÊ CONHECE AQUELAS EM QUE TODOS SÃO BEM ALTOS OU BEM BAIXINHOS? OU AQUELAS EM QUE ALGUNS SÃO TAGARELAS E OUTROS, BEM QUIETINHOS? FAMÍLIAS FORMADAS SÓ COM TIOS E SOBRINHOS, AVÓS E NETOS, PAIS E FILHOS, BIOLÓGICOS OU DO CORAÇÃO...

VIU SÓ? EXISTE UMA INFINIDADE DE FORMATOS FAMILIARES, COMO NUM PACOTE DE BALAS SORTIDAS, EM QUE CADA UMA TEM UM SABOR, MAS NÃO DEIXA DE SER FAMÍLIA! PEDRO, OU SOMENTE PÊ, COMO É CARINHOSAMENTE CHAMADO, VIU QUE CADA FAMÍLIA É DIFERENTE E DESCOBRIU DE QUAL SABOR É A FAMÍLIA DELE. LEIA ESTE LIVRO, REPLETO DE PÁGINAS COLORIDAS, E DESCUBRA, TAMBÉM, QUAL SABOR TEM A SUA!