A Turma do Quimera - Aluno - PNLD 2024 ENSINO FUNDAMENTAL 2

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Luiz Francisco Guil

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Sérgio Bonfim

Luiz Francisco Guil

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ra 1.ª Edição Curitiba, 2022

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Sérgio Bonfim

©2022 Editora Falare Ltda. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por meio eletrônico, mecânico ou reprográfico sem autorização, por escrito, da editora.

Direção geral Carlos Alberto Camargo

Revisão final Maria de Fátima S. Tecchio

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Assistência editorial Marco Aurélio Bowkalowski

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Edição e revisão Paulo Roberto Pellissari Wildiane Helena de Camargo

Pesquisa iconográfica Guilherme Henrique Maurer

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Diagramação Studio Layout

Capa, ilustrações e letreiramento Sérgio Bonfim

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Guil, Luiz Francisco

A turma do Quimera / Luiz Francisco Guil ; ilustração Sérgio Bonfim.

-- Curitiba, PR : Falare Editora e Tecnologia da Informação, 2022.

ISBN 978-65-84727-03-8

1. Histórias em quadrinhos - Literatura infantojuvenil I. Bonfim, Sérgio. II. Título.

22-124448 CDD-028.5 Índices para catálogo sistemático: 1. Histórias em quadrinhos : Literatura infantojuvenil 028.5 Aline Graziele Benitez - Bibliotecária - CRB-1/3129

Editora

Rua Marechal Deodoro, 235 Conj. 906 - Edifício Arnaldo Thá Centro - Curitiba-PR CEP: 80.020-320 (41) 99138-9606 www.editorafalare.com.br

APRESENTAÇÃO Caro(a) leitor(a)

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Sugiro que, após guardar a mochila no armário e tirar o uniforme, deite-se na cama, feche os olhos e procure recordar o momento em que você estava chegando à escola.

Imagine-se passando pelo portão, seguindo pelo corredor, encontrando os colegas e entrando pela porta da sala de aula. Lembre-se das suas conversas com os colegas e professores e das situações que você viveu ou presenciou no pátio e nos corredores.

Percebe que sua escola é um local onde ocorrem diariamente muitas histórias?

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Nesta graphic novel, ou romance gráfico, apresento uma história que poderia acontecer na sua escola, mas com alguns temperos especiais, para acrescentar mais sabor à leitura. A turma do Colégio Quimera é cheia de manias, talentos, birras, bom humor, e com alguns problemas a serem resolvidos. Os professores tentam ajudar os alunos a enfrentar suas dificuldades. Mas eles também têm suas estranhezas.

Nas primeiras páginas, você perceberá que há animais silvestres nas ruas e na escola. O que eles estão fazendo ali? Atenderam a um chamado “mágico”? Isso poderia acontecer na sua cidade ou na sua escola?

Escrevi esta história pensando nas minhas experiências como estudante. Lembrei-me dos meus colegas, cada qual com seus talentos e defeitos, seus sonhos e decepções. Apaixonei-me por algumas colegas, mas elas nunca ficaram sabendo! Na sala de aula, quase sempre havia um aluno briguento, que gostava de maltratar os outros.

Depois, entendi que os briguentos geralmente têm problemas que não conseguem resolver e transferem suas frustrações sobre os colegas que consideram mais fracos.

Também tive colegas que tocavam violão e aprendi com eles a “arranhar as cordas” desse instrumento.

Passei minha infância e adolescência numa comunidade rural, onde era frequente ver coelhos, gambás e zorrilhos cruzando as estradas. Pássaros cortavam os ares durante todo o dia. Aqueles animais permaneceram na minha memória. Quando comecei a escrever esta história, tive um insight: por que não os colocar circulando pela cidade, como se fossem pessoas? Afinal, os bichos também são donos do mundo!

Você pode estar se perguntando: “Mas se essa história conta o que vejo todo dia na minha escola – exceto um bando de animais que ninguém sabe de onde vieram – por que eu deveria lê-la?”. Talvez porque ela tem boas e divertidas surpresas, alguns segredos, um pouco de romance e uma pitada de quimera!

Boa leitura!

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O AUTOR

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Nasci em uma comunidade rural, em Prudentópolis, interior do Paraná. Vivi meus primeiros anos ao lado de meus sete irmãos, buscando aventuras entre a escola e o mato. Contemplava e degustava as maravilhas da natureza... os musgos e as bromélias, as abelhas e os pássaros, os tatus e as cutias, cada qual com sua beleza e mistério.

Também gostava de jogar futebol com meus amigos, em um campo localizado ao lado da escola. Detalhe: no meio do campo havia uma lagoa, onde a bola frequentemente caía, e nos lançávamos à água para recuperá-la!

Aprendi a ler e a escrever com minha mãe, professora. Com meu pai, comerciante, descobri a beleza e o fascínio da literatura. Embora morássemos distantes da cidade, nossa casa estava sempre cheia de livros e revistas, que ele trazia de suas viagens.

Eu fantasiava ser os personagens que encontrava naquelas histórias. Quando meus irmãos mais velhos foram estudar na cidade, começaram a trazer gibis nos períodos de férias. A leitura das historinhas ilustradas provocava em mim uma grande euforia. Em breve, estava desenhando minhas próprias HQs. Eram personagens rústicos, feitos por uma criança que mal sabia desenhar.

Mas o gosto pelas histórias em quadrinhos permaneceu vivo, anos afora. Li muitas da Disney, do Mauricio de Sousa, da Marvel e outras.

Sou autor de diversos livros, ilustrador e compositor, e participei de vários concursos de conto, crônica e poesia. Meu texto tem estilo realista, mas com algumas incursões no campo romântico. Em alguns momentos, ele também deriva para o mundo mágico, que alguns chamam de fantástico. Também fui professor de Matemática, Física e Redação. Muitos dos acontecimentos narrados nesta história eu mesmo vivenciei e, agora, compartilho com você.

Acervo da Editora

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O ILUSTRADOR

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Sou Sérgio Bonfim dos Santos, roteirista e desenhista de histórias em quadrinhos e fanzines e, há mais de uma década, ilustro livros didáticos. Nasci em Curitiba-PR, em 1985, praticamente com o lápis na mão, como minha mãe conta. Ela disse que desde cedo eu já desenhava nos papéis, nos chãos, nas paredes... Primeiro, eu copiava os desenhos que via nos livros didáticos e depois passei a reproduzi-los. Aos seis anos, comecei a desenhar com lápis de cor e, aos 12, passei a observar as técnicas que os outros quadrinistas usavam, como aquarela com tinta guache, etc.

Fiz cursos de desenho na Gibiteca de Curitiba, a primeira gibiteca fundada no Brasil, em 1982, onde tive mais contato com quadrinhos, mangás, fanzines e com os personagens de Mauricio de Sousa. Meus grandes influenciadores são o artista gráfico japonês Yoshitoshi Abe, os quadrinistas brasileiros Eduardo Francisco, Erika Awano, Maike Deodato, Mozart Couto, entre outros. Dentro do universo geek, voltado para tecnologia, jogos e quadrinhos, minha inspiração também vem dos comics da Marvel, Pipoca e Nanquim, Chiclete com Banana e, é claro, do estadunidense Will Eisner.

Atualmente, eu desenho usando uma mesa digitalizadora e um aplicativo de software gráfico para fazer as rafes (esboços), como você pode ver na página 117 deste livro. Para fazer a arte final e a colorização dos quadrinhos, utilizo um software de edição de imagens.

Espero que gostem dos quadrinhos dessa graphic novel e que eu possa, com eles, incentivar vocês a apreciarem essa arte.

HQ/GRAPHIC NOVEL

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As revistas em quadrinhos surgiram no século XIX. Na época, foi bem estranho para os leitores receberem histórias contadas quadro a quadro e também com imagens. Demorou algum tempo para essa nova modalidade de literatura conquistar a confiança dos leitores.

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Foi nos Estados Unidos que os quadrinhos ganharam força, a partir de 1930. E viraram “febre”, não só naquele país, mas no mundo todo, porque era uma forma literária diferente daquela a que que todos estavam acostumados. Com a união de texto e imagem, a leitura era mais rápida e dinâmica. Além disso, os próprios desenhos davam conta de expressar os sentimentos, os movimentos e as emoções dos personagens e de mostrar o cenário e o curso da história. Como não se encantar?

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Com o passar do tempo, as histórias em quadrinhos (ou HQs) tiveram suas técnicas melhor elaboradas, ganharam mais adeptos e foram reconhecidas com um gênero literário. Pode-se dizer que revolucionaram a história da arte.

Os recursos gráficos também melhoraram: vinheta, que mostra a narração; balões de fala (geralmente com um rabicho), de pensamento, de explosão, de grito; onomatopeias (Urgh! Pow! Blam!

Crash!, entre muitas outras); cores e traços bem salientes ou mais trabalhados, com letras grossas e tremidas, pontilhados, etc.

E as graphic novels, ou romances gráficos, o que são, afinal?

Também são histórias em quadrinhos, em que os textos escritos e os desenhos formam uma dupla perfeita e dão o sentido à história, porém com um enredo mais extenso, que envolve uma trama maior e mais elaborada. É o caso de A turma do Quimera.

O estilo, porém, é diferente de um conto, por exemplo, em que há poucos personagens, as cenas são retratadas com mais descrição e não há desenhos para compor a história.

Você vai perceber, ao ler este livro, que vários quadrinhos complementam-se para formar um único cenário e que, em outros momentos, um único quadrinho mostra cenas diversas e, ainda, uma única página mostra apenas uma cena. Esses são recursos visuais que o gênero permite.

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PÓS-LEITURA Cada contato com a literatura proporciona novas descobertas. Imagino que, depois de ler esta história, você tenha refletido sobre o que acontece em diferentes espaços de convívio e percebido que cada pessoa tem a sua própria história.

Quando chegar em casa, volte a fazer aquele exercício que sugeri na Apresentação. Guarde a mochila, tire o uniforme, deite-se na cama, feche os olhos e procure visualizar seus colegas e professores. Concentre-se em cada um deles, individualmente, e busque lembrar tudo que você sabe sobre eles. Recorde seus diálogos e seus gestos. O que gosta, ou não muito, em cada um deles? Pode parecer tolo, mas esse exercício ajuda você a formar uma ideia mais completa do ambiente em que você vive, conhecer melhor os seus colegas e amigos, e também lhe dá uma noção mais plena da sua própria vida.

Agora, vamos fazer outra experiência. Com os olhos ainda fechados, procure se imaginar saindo de casa, mas não se olhando de frente, e sim de costas. Veja você abrindo a porta, depois o portão e, em seguida, seus passos na calçada.

Siga esse personagem, que é você! Agora está encontrando os colegas, cumprimentado-os, conversando com eles. Depois está entrando na escola, em direção à sala de aula, conversando com os professores. Analise seus gestos em todos os momentos. Como você agiu diante das boas notícias? E das dificuldades? Foi corajoso(a) ou ficou com medo? Foi tranquilo(a) ou nervoso(a)?

Ao ver-se de longe, e de costas, você passa a ter uma melhor percepção de si mesmo(a) e maiores cuidados diante das situações que a vida lhe oferece.

Achou estranha essa experiência? Esse exercício, ao longo de sua vida, irá lhe proporcionar maiores possibilidades criativas.

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O QUIMÉRICO Neste livro, você acompanhou uma série de acontecimentos, encontrou dúvidas, o mistério, o inexplicável, o inadmissível, o sobrenatural, o mundo real misturado com o imaginário. Isso parece ser contra as leis da natureza, não é mesmo?

Mas quem entra em uma história em quadrinhos deve estar preparado para se deparar com encantamentos, com personagens impossíveis e situações que seriam impraticáveis no mundo real. Bruxas e fadas, super-heróis e supervilões, homens que voam, ratos que falam, sereias malvadas, monstros bonzinhos e caveiras que filosofam, além de centenas de personagens originários de outros planetas.

No mundo fantástico das HQs, nada é absurdo. Seus personagens imaginários, mesmo que jamais consigam entrar no mundo real, conseguem ensinar muitas lições aos seus leitores. A leitura das histórias fantásticas ajuda a ampliar nossa capacidade imaginativa e criativa. Aos poucos, vamos percebendo que isto aqui, que chamamos de mundo real, também possui muitas coisas que poderíamos chamar de mágicas.

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O MANGÁ Toda obra de arte deve apresentar algo inovador. Mesmo quando as técnicas utilizadas por um grupo de pintores e desenhistas são iguais, ou parecidas, suas obras devem conter algo que destoe das outras e que provoque experiências estéticas únicas.

Nesta graphic novel, a técnica utilizada pelo ilustrador Sérgio Bonfim é o mangá, que apresenta alguns traços diferentes dos tradicionais desenhos ocidentais e também é mais carregado nas expressões faciais e nas onomatopeias. Outro destaque para o mangá é que, com essa técnica de representação, os textos são reduzidos, enquanto as ilustrações se encarregam de transmitir a história.

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NIabot/Creative Commons

MAN: INV OLU NTÁ RIO + GÁ: IMA GEM

Exemplos de personagens de mangás.

Mangá é uma arte de desenho japonesa, de estilo variado, supostamente criada entre 1814-1931.

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ARTE CONCEITUAL

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Divulgação/Netflix

DICAS!

O cinema e a literatura proporcionam momentos de diversão e despertam o nosso imaginário e também o nosso senso crítico. Por isso, a seguir são indicados filmes e livros pelos quais você pode se interessar.

Doce argumento Título original: Candy Jar | Direção: Ben Shelton Elenco: Jacob Latimore, Sami Gayle, Christina Hendricks, Helen Hunt Gênero: Comédia | Ano: 2018 | Duração: 92 min. | País de origem: EUA Classificação indicativa: 12 anos

Clube dos cinco Título original: The Breakfast Club | Direção: John Hughes Elenco: Emilio Estevez, Anthony M. Hall, Judd Nelson, Molly Ringwald, Ally Sheedy, Paul Gleason | Gênero: Comédia/drama | Ano: 1985 | Duração: 97 min. | País de origem: EUA | Classificação indicativa: 14 anos

Divulgação/Universal

Dois excelentes alunos do Ensino Médio sempre estão em discussão. Ela é tímida e ele, brincalhão. Diferentes também em comportamento e padrão econômico, são desafiados a se unirem para participar de um concurso de debates na escola e percebem que têm muito em comum, além do objetivo de ingressar na faculdade.

O zelador animal Título original: The zookeeper | Direção: Frank Coraci Elenco: Kevin James, Rosario Dawson, Leslie Bibb Gênero: Comédia/romance | Ano: 2011 | Duração: 91 min. | País de origem: EUA Classificação indicativa: Livre Griffin Keyes trabalhava feliz como zelador de um jardim zoológico. Para ele, nada era mais normal do que conviver com leões, elefantes, girafas, ursos e gorilas. Sua história começa a mudar quando leva um fora de sua namorada Stephanie, que não se conforma com a falta de ambição dele. Os animais resolvem dar conselhos amorosos e “falar” com ele. Após o susto inicial, ele começa a adotar algumas dessas dicas. Porém, a namorada o afasta do zoológico. Então, Griffin desperta para o real significado do amor e da amizade.

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Divulgação/Columbia Pictures/MGM

Cinco adolescentes do Ensino Médio, com personalidades diferentes, cometem pequenas infrações na escola e, como “penalidade”, precisam ficar durante o sábado no colégio, escrevendo uma redação de mil palavras sobre eles. Porém, essa punição faz com que o grupo se conheça melhor, descubra a empatia que tem um pelo outro e até compartilhe segredos. Esse filme, inicialmente, teria o título “A turma do almoço”.

Uma cidade, dois mundos diferentes. Naco e Patrícia são personagens desse cenário urbano, são as duas pontas da mesma realidade. O menino de rua Naco se tornou invisível. Ele busca recuperar sua visibilidade, mas acaba se rendendo às tentações do novo “poder”. Patrícia é uma garota de classe média que não se conforma com a desigualdade social. Um dia, os dois se encontram. E a experiência irá mudar suas vidas. Inspirada no clássico O cidadão de papel, esta narrativa em quadrinhos abre nossos olhos para o que nem sempre queremos ver.

ROWELL, Rainbow. Eleonor & Park. São Paulo: Seguinte, 2020.

Engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grandes”, é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Mesmo com certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. É uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações.

LEE, Stan. Incrível, fantástico, inacreditável: a biografia em quadrinhos do gênio que criou os super-heróis da Marvel. 1. ed. São Paulo: Novo Século, 2016.

Nessa obra singular e ricamente ilustrada, Lee narra a extraordinária história de sua vida com a mesma energia e inimitável espírito excêntrico que sempre apresentou no mundo dos quadrinhos. Essa biografia visual relembra os principais momentos do artista, da infância conturbada na cidade de Nova Iorque à sua ascensão como principal escritor e editor-chefe da Marvel Comics durante seu período áureo, nas décadas de 1960 e 1970; da parceria com os grandes Joe Simon, Jack Kirby e Steve Ditko à sua aparição em Vingadores: era de Ultron. O livro investiga com vivacidade todos os aspectos da carreira notável e ímpar de Stan Lee, um dos maiores artistas do nosso tempo.

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Divulgação/Panini Brasil Divulgação/Editora Ática

DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão invisível. São Paulo: Ática, 2011.

Divulgação/Editora Seguinte

A adolescente Harleen Quinzel tem praticamente só a roupa do corpo e algumas moedas quando é enviada para viver em Gotham City. Ela é acolhida por Mama e encontra um lugar para descobrir seu verdadeiro eu ao lado de Hera, a melhor amiga. As coisas se complicam quando o cabaret de Mama se torna o próximo alvo em uma onda de gentrificação, que está afetando a vizinhança. Harleen não pode se lamentar: ou se junta a Hera para tornar o bairro um lugar melhor para viver, ou se alia ao Coringa para acabar com Gotham.

Divulgação/Geektopia

TAMAKI, Mariko. Arlequina: quebrando vidraças. Tradução de Dandara Palankof. São Paulo: Panini Brasil, 2020.

Marjane Satrapi tem apenas 10 anos e é obrigada a lidar em um Irã que, de repente, se transforma em república islâmica conservadora. O livro, em formato de quadrinho, é autobiográfico e, de tão lindo, por dentro e por fora, é desses que vale muito a pena ter na estante.

GAIMAN, Neil. Coraline. São Paulo: Intrínseca, 2020.

Essa é uma obra que pode ser lida por pessoas de qualquer idade e surpreender com a mesma intensidade. A jovem Coraline se muda com a sua família para uma casa próxima a uma floresta. No local, ela descobre uma porta que a transporta para um novo mundo, onde os seus pais são mais gentis e personagens encantadores aparecem para diverti-la. Ela terá que ficar atenta para descobrir os mistérios deste mundo e não ficar presa para sempre nesta realidade paralela.

BANDEIRA, Pedro. A droga da obediência. 1. ed. São Paulo: Moderna, 2021.

Este é o primeiro livro da série “Os Karas”. No Colégio Elite, um dos mais tradicionais de São Paulo, os alunos cumprem as regras e cumprem-nas sem que precisem de alguma ordem, pois eles também ditam as regras. Acontece que vários alunos começam a desaparecer misteriosamente. Então cinco adolescentes, os Karas, resolvem agir, enfrentando o Dr. Q.I., que pretende dominar a humanidade aplicando uma droga perigosa nos jovens.

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SATRAPI, Marjane. Persépolis. Tradução de Paulo Werneck. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

Divulgação/Editora Intrínseca

O livro narra a história do encontro entre Samira e Karim. Nascidos em países tão distantes entre si, quanto Brasil e Síria, eles envolvem-se em uma experiência que vai mudar suas visões de mundo. Por meio da troca de mensagens, os dois vivenciam uma das mais importantes propostas do ser humano: o desafio de conhecer e aceitar o outro, suas culturas e tradições, seus temores e sonhos, por mais estranhos e diferentes que possam parecer à primeira vista.

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CAMARGOS, Marcia; CARUSO, Carla. Diálogos de Samira: por dentro da Guerra Síria. 1. ed. São Paulo: Moderna, 2015.

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QUIMERAS... LUZES COLORIDAS... SERES IMAGINÁRIOS...

SONHOS (IM)POSSÍVEIS... E UM DESEJO DE IR ALÉM!

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MÚSICA E ARTE, AMORES VELADOS, UMA PITADA DE CIÊNCIA TEMPERADA COM PIMENTA. ALUNOS REBELDES, INSEGUROS, GENIAIS, AMIGOS FIÉIS! BARREIRAS A SUPERAR, OBSTÁCULOS A VENCER, SEGREDOS A REVELAR. O QUE ESPERAR DESTA TURMA?