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Ignorância e preconceito
po ou, para continuar remetendo a provérbios: "O tempo é o melhor remédio". As pessoas, como já dissemos, buscam sempre uma justifi cativa para os seus atos, e também para perdoar. Em todos estes casos, é difícil ter a medida, pois a pena deve ser proporcional a ofensa, e o ofendido mostra que é grande, perdoando. As leis positivas neste sentido são como que a segurança da sociedade, na tentativa de se estabelecer uma medida; um verdadeiro protocolo social a ser atingido.
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Assista pelo QR Code a um vídeo sobre solidariedade.
Ignorância e preconceito
As pessoas muitas vezes não atuam de modo errado por má fé, e sim por ignorância. Com certeza fariam de modo distinto, se soubessem como fazer. Esta tarefa não tem fi m, e questionar-se sobre o empenho pessoal de diminuir o nível de ignorância, nos faria no mínimo reconhecedores da dívida social que carregamos. Aprendemos tanto, e por este motivo somos capazes de questionar as defi ciências. Não são os professores e pais os únicos interessados. Ninguém dá o que não tem, e por isto sempre temos algo que dar a outrem, e assim diminuir a ignorância.
Cultura de paz Outro ponto é o preconceito, que gera um prejuízo. Uma ideia pré-concebida cria uma barreira para compreender a realidade. Uma pessoa que não queira ouvir, ver ou escutar, tem muitas vezes o preconceito de não aceitar que os outros possam pensar de modo diferente.
Preconceito
substantivo masculino 1. qualquer opinião ou sentimento concebido sem exame crítico. 2. sentimento hostil, assumido em consequência da generalização apressada de uma experiência pessoal ou imposta pelo meio; intolerância.
Texto complementar
Preconceito contra nordestinos - Por que ele ainda é tão forte no sul/sudeste?
"A gente vem jogar na Paraíba e colocam um paraíba para apitar, só podia dar nisso". A declaração do jogador Edmundo em 1997, à época atuando pelo Vasco, após ser expulso por um juiz cearense em um jogo em Natal, evidenciou bem a generalização e o preconceito ainda existentes no país, especialmente no sul/sudeste e contra nordestinos. De lá até hoje, nada mudou.
Políticos recentemente já atribuíram o aumento da violência em São Paulo à migração desenfreada, enquanto ps "paraíbas" e "baianos" (como são chamados os nordestinos em geral no Rio de Janeiro e em São Paulo) continuam a ser vistos e tratados com discriminação, seja ela explícita ou não, de modo que uma declarações como estas duas podem externar preconceitos que muitas vezes são considerados naturais por quem os profere.
O porquê do preconceito
O preconceito contra os nordestinos tem raízes no racismo, especialmente porque mulatos, negros e descendentes de índios compõem grande parcela da população das regiões norte/nordeste. A comparação com os imigrantes europeus e a maioria branca do sul/sudeste desenha um quadro de gritantes diferenças.
Quantas vezes já ouvimos o Nordeste ser comparado à Índia, ao passo que o Sul/Sudeste teria paralelos com a Bélgica? A partir daí é gerado o monstro chamado "Belíndia", com elites favorecidas e pobreza infinita convivendo juntas. Mesmo nestas comparações, encobrimos com o preconceito áreas nordestinas que poderiam aparecer
no país europeu e focos de miséria crescentes nos estados mais ricos do país.
Após a origem no racismo puro e simples, o preconceito se disseminou e curiosamente passou a brotar de outras raízes: os migrantes começaram a ser vistos como a causa principal da pobreza nas metrópoles, quando na verdade contribuíam como mão de obra barata para o desenvolvimento destas regiões.
São Paulo, por exemplo, pode ser considerada cidade mais nordestina do país, tamanho é o contingente de moradores naturais desta região do país. Mesmo assim, o preconceito existe e não é assumido, pelo contrário, os grandes contrastes sociais presentes especialmente na capital paulista e no Rio de Janeiro são sempre apontados como reflexos da migração em massa e descontrolada, nunca como resultantes da má distribuição de renda ou falta de oportunidades, características comuns ao Brasil há séculos. O mais curioso (e triste) de toda esta realidade: ao contrário de países envolvidos em conflitos ou guerras civis, o Brasil não tem divisão de etnias ou tribos, sendo o preconceito movido apenas por questões geográficas. Talvez por este motivo os embriões de movimentos separatistas sulistas nunca tenham ganhado mais do que algumas páginas na internet e manifestações isoladas, felizmente.
Fonte: Oieduca. Disponível em: <http://www.oieduca.com.br/artigos/convivendo-com-a-diferenca/preconceito-contra-nordestinos.html>. Acesso em: 16 dez. 2016.
Preconceito, racismo e discriminação no contexto escolar
Existe muito preconceito, racismo e discriminação no contexto escolar e este é um grande problema de todos nós.Vamos esclarecer um pouco sobre cada conceito
Preconceito
Preconceito é uma opinião que formamos das pessoas antes de conhecê-las.É um julgamento apressado e superficial e muito perigoso, pois ao invés de melhorar a nossa vida e da sociedade, acaba trazendo muitas situações complicadas e até mesmo violentas.
Racismo
As pessoas que não conseguem deixar de ser preconceituosas podem vir a se tornar racistas. Um racista acredita que existe raças superiores às outras, o que é grande tolice, pois na espécie humana, não podemos dizer que existam raças; a cor da pele, a forma do nariz, o tipo do cabelo, o tipo do sangue, o formato e cor dos olhos, a espessura dos lábios, não são suficientes para estabelecer diferentes tipos de raças entre os seres humanos, que biologicamente são iguais em quase tudo , restando pequenas diferenças ex71
ternas pouco importantes e que não servem para fazer com que uns sejam superiores ou inferiores aos outros e vice versa.
Discriminação
A pessoa que faz isso, geralmente, quer valorizar a si próprio e diminuir os demais mesmo “de brincadeira”.É insegura porque não tem capacidade de conviver com os outros e aceitar as diferenças naturais entre os seres humanos. Os preconceituosos e racistas têm dificuldades em aceitar e conviver com a diferença e. às vezes, suas atitudes chegam ao delírio e como são medrosos e inseguros, projetam sobre os outros que são inferiores a eles e que não podem ter os mesmos direitos – quando os racistas e preconceituosos agem dessa maneira estão tratando os que eles julgam como inferiores a ele de maneira discriminatória.DISCRIMINAÇÃO É PORTANTO TRATAR OS OUTOS COM INFERIORIDADE, SE JULGANDO SUPERIOR.
Fonte: Geledés. Instituto da mulher negra. Autora: Flávia Cunha Lima. Disponível em: < http://www.geledes.org.br/preconceito-racismo-e-discriminacao-contexto-escolar/#gs.CnaWKfU>. Acesso em: 16 dez. 2016.
Videoteca
O urso e a solidariedade
Thor é um urso-polar muito friorento. Um belo dia, recebe uma carta de seu tio Brandão, um velho urso-pardo que vive em terras quentes e precisa de sua ajuda. Será que Thor vai ajudá-lo ? Uma linda coleção que trata de valores e princípios éticos importantes para serem ensinados aos pequenos, como generosidade, solidariedade, amizade, respeito à diversidade e a importância da autoestima.

Pedagogia da solidariedade
Em 'Pedagogia da solidariedade', Paulo Freire expõe não só suas ideias e seus ideais, mas nos leva a refl etir que sem uma pedagogia crítica, voltada para o aperfeiçoamento dessa virtude em cada um de nós, não podemos construir um mundo mais bonito e verdadeiramente democrático, no qual a solidariedade possa ter um lugar privilegiado.
A não violência nunca deve ser usada como um escudo para a covardia. É uma arma para os bravos. Mahatma Gandhi

CAPÍTULO 4

Educação para a paz
Cultura de paz A construção da paz começa a partir de uma atitude pessoal que pode se refletir depois em diversos campos da vida, no meio ambiente, na sociedade, na saúde coletiva entre outros. Essa discussão se fortalece a partir da crescente visão da interdependência global e da responsabilidade universal pela construção de um novo mundo e coloca este tema como uma das principais ações educativas, que promovem fontes efetivas de paz no mundo. A juventude hoje é que tem sido o maior alvo dos problemas sociais, políticos e ambientais que vem se acumulando dede o desenvolvimento do capitalismo. O surgimento da violência, do crime e dos comportamentos destrutivos, situações nas quais os jovens são vítimas potenciais, mostram a grande tarefa que a juventude tem de transformar estes padrões que tem promovido tanta guerra no mundo. Enquanto movimento, a Cultura de Paz iniciou-se oficialmente pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) em 1999 e empenha-se em prevenir situações que possam ameaçar a paz e a segurança – como o desrespeito aos direitos humanos, discriminação e intolerância, exclusão social, pobreza extrema e degradação ambiental – utilizando com principais ferramentas a conscientização, a educação e a prevenção. De acordo com a UNESCO, a cultura de Paz “está intrinsecamente relacionada à prevenção e à resolução não-violenta de conflitos” e fundamenta-se nos princípios de tolerância, solidariedade, respeito à vida, aos direitos individuais e ao pluralismo.
Não se pode falar de educar para a paz se, em primeiro lugar, não se favorecer a análise da realidade. Abrir os olhos, ser capaz de reconhecer as contradições do mundo em que vivemos, é fundamental. Uma educação para a paz não pode ser um processo que leva, de alguma forma, a velar a realidade,
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