Externato Ribadouro | Ecos Magazine | edição n.º 2 | março de 2019

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O CUBO

ECOS232019

Externato Ribadouro

março | 2019 edição n.º 2 ano letivo de 2018/2019

S O C E Também nesta edição: Ecos do Ribadouro | tudo o que acontece |

Ecos de Viagem | Turquia, a união de dois continentes |

Desafio 77 palavras: | conhece o texto vencedor |


O MEDO DE TUDO

SUMÁRIO

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ECOS março | 2019

ECOS DE VIAGEM

ECOS DO RIBADOURO

4 14 16 p.10 Break Free p.22 Não sejas um eco p.28 O CUBO p.38 AMP p.42 Mais +


EDITORIAL

A presente edição do ECOS aborda, sobretudo, o SONHO e a sua materialização. Ao longo dos últimos dois meses, a nossa escola uniu-se na conceção de uma obra que concorreu a uma iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian que assinalou os 150 anos do seu fundador. Procurou-se responder à questão “Quem é Calouste?”, tema do concurso, mesclando a criatividade das formas, o arrojo do projeto e a racionalidade das palavras.

Os alunos das turmas de Línguas e Humanidades do 10.º ano de escolaridade fizeram aquilo que só o Homem consegue: SONHARAM. Do seu sonho, nasceu a vontade de materializar ideias e a obra começou a ganhar forma. A obra foi crescendo, num projeto ao qual toda a escola pôde assistir e no qual pôde intervir. Todos os dias, conseguíamos ver um pouco mais da peça. O SONHO tornou-se possível e material graças ao esforço e à dedicação da comunidade educativa. A OBRA foi vencedora. O CUBO e as “Quatro faces de Gulbenkian” mostraram-se na Fundação.

O ECOS reflete, agora, sobre o processo que o concurso envolveu e, acima de tudo, sobre o poder do SONHO e da UNIÃO.

ECOS

Liliana Pinto Professora de História


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ECOS DO RIBADOURO Tudo o que acontece | Afonso Mendes À Conversa com... Richard Zimler

No dia 28 de janeiro, o pórtico do Auditório 2 do polo do Bonjardim adquiriu uma nova forma, para receber Richard Zimler, escritor de obras como Os 10 Espelhos de Benjamim Zarco, O Último Cabalista de Lisboa, e A Sentinela. A sessão começou com uma atuação musical realizada por dois alunos do 10.º ano e com o coro dos alunos do 4.°ano, seguida de uma sessão de perguntas e respostas, na qual participaram alunos do secundário. Depois do intervalo, teve início outro momento musical, com a participação de alunos do 9.º ano. Os alunos do pré-escolar e 1.°ciclo mostraram ao escritor a mensagem que tinham aprendido através da leitura dos seus livros e agradeceram-lhe pelas suas obras magníficas. O autor regressou à nossa escola no dia 8 de fevereiro para conversar com os alunos e autografar as suas obras.


ECOS DO RIBADOURO

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Sandra Serra: uma ilustradora na nossa escola A escritora e ilustradora Sandra Serra visitou a nossa escola no dia 25 de março. A visita da ilustradora, com sessões destinadas aos alunos do 1.º e 2.º ciclos, durou todo o dia. O seu objetivo foi estimular a criatividade e o espírito artístico dos alunos. Sandra Serra explicou o processo criativo, recorrendo a obras escritas e ilustradas por si. As múltiplas sessões acabaram com lindíssimos desenhos feitos pela ilustradora e pelos alunos. Este momento de interação único foi organizado pela Biblioteca Escolar.


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ECOS DO RIBADOURO Tudo o que acontece | Afonso Mendes Ana Luísa Amaral, uma escrita do quotidiano A escritora Ana Luísa Amaral visitou o Externato Ribadouro, a convite da Biblioteca Escolar e do grupo de Português. A iniciativa decorreu no dia 28 de março, tendo envolvido várias turmas do 12.º ano. A obra da poetisa faz parte do programa de Português de 12.º ano – «Poetas Contemporâneos». Após a sua chegada, o anfitrião, Francisco Riesenberger, do 12.º A7, convidou os alunos Manuel Almeida e Sofia Peixoto do 12.º A9 para serem os narradores de um vídeo produzido pelos alunos do 12.º A7. Sketch my life mostrou alguns aspetos biográficos da escritora, recorrendo à técnica de stop motion. Ficámos a saber que Ana Luísa Amaral usa a cebola como metáfora para a personalidade da pessoa, que se revela nas suas camadas, até se conhecer a sua essência. Seguidamente, a aluna Margarida Corredeira, do 12.º A4, disse um poema da escritora, acompanhada ao violino por Miguel Fernandes, do 12.º A8, com a peça «O Cisne» de Camille Saint-Saëns, de O Carnaval dos Animais.

Depois, seguiu-se um momento de perguntas e respostas, inesperadamente interrompido por uma performance ao estilo flash mob, realizada pelos alunos do 12.º A15 e 12.º C2. Os alunos, distribuídos estrategicamente pelo anfiteatro, leram um poema de Ana Luísa Amaral, de forma repentina, conforme fora combinado previamente. Foi uma manhã muito bem passada, na companhia da escritora, com um auditório lotado por alunos do 12.º ano e muitos professores. Ana Luísa Amaral nasceu em Lisboa, em 1956, e, aos nove anos, fixou residência em Leça da Palmeira. É poetisa, escritora de textos infantis, tradutora e professora de Literatura e Cultura Inglesa e Americana, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. A sua poesia canta o amor e o quotidiano. A metáfora e o símbolo são recursos expressivos recorrentes. Esta autora considera que a poesia é sempre um diálogo com a literatura e salienta que quem escreve tem uma responsabilidade cívica e social.


ECOS DO 7 RIBADOURO Tudo o que acontece | Afonso Mendes 450 alunos unem-se por causa solidária A primavera chegou e, como já é usual, os alunos do ensino básico do Externato Ribadouro, Colégio da Trofa e Externato Camões reuniram-se, no dia 27 de março, na Casa da Música, para celebrarem a sua chegada. A plateia encheu-se por uma boa causa. Os alunos cantaram e encantaram. Com este concerto, pretendeu-se enaltecer os valores da partilha, da cidadania, da participação e do respeito pelo Outro. O valor angariado reverteu a favor de três instituições.


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ECOS DO RIBADOURO Tudo o que acontece | Afonso Mendes Grande adesão ao Teatro Matemático No dia 14 de março, celebrou-se o Dia do Pi. Alunos do 2.º ciclo e dos 7.º, 8.º e 11.º anos criaram e apresentaram uma peça de teatro alusiva ao dia. Com esta atividade, os alunos transmitiram, de forma lúdica, aprendizagens aos colegas que assistiram. A atividade teve uma grande adesão. Choveram aplausos! Deste modo, a escola, mais especificamente o grupo de Matemática, proporcionou momentos de diversão e aprendizagens que, certamente, não deixaram os alunos indiferentes.


Apresenta:

desafio

palavras

Texto vencedor | dezembro 2018

O brilho das lamparinas Há muito, numa vila, um idoso músico ajudava quantos ali passavam, alumiando a sua porta, para indicar abrigo. A dada altura, surgiu uma batalha. Os moços da vila partiram, tornando-a solitária. Contudo, o idoso continuou a sua prática. A população, comovida, na consoada natalícia colocou lamparinas às suas portas. Na madrugada, sinos tocaram, anunciando a boa notícia: o conflito acabara. Todos gritaram: “Maravilhoso!”. A partir daí, a iluminação no Natal passou a tradição. Gilberto Teixeira (10.º A9)

PARABÉNS!

DESAFIO 77 PALAVRAS

ECOArte


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BREAK FREE

A Sociedade, Cultura e Atualidade por Mariana Neves | 11.°A2 | Finalista do concurso desenvolvido para viagem a Itália

Desde sempre que as sociedades estiveram relacionadas com a cultura, sendo esta considerada o conjunto de saberes coletivos, ideias, artefactos e conhecimentos construídos ao longo do desenvolvimento das relações entre humanos, funcionando como um bilhete de identidade extremamente complexo de uma determinada sociedade. Sempre que os seres humanos se organizam socialmente que se têm em conta valores e normas, incluídos em leis pelas quais são regidos. Estas têm diferido, ao longo do tempo e do espaço, ou seja, de cultura em cultura, e, de certa forma, de sociedade em sociedade. Não obstante este facto, e por via das transformações que a sociedade em geral tem vindo a sofrer, principalmente nos últimos anos, a diversidade cultural e o multiculturalismo têm vindo a ser postos em causa. Poder-se-á, por isso, colocar a seguinte questão: deverá o ser humano ansiar por uma globalização das culturas, por um conhecimento mais amplo e mais profundo, ou preservar e recuperar os traços mais desvanecidos das diversas culturas de modo a preservá-las? O certo é que a globalização e o multiculturalismo são, respetivamente, realidades contraditórias, porém, não totalmente incompatíveis. Nesta sociedade cada vez mais globalizada, que tem em vista, de forma crescente, assegurar a igualdade e a equidade entre os humanos, há a tendência de atenuar as diferenças. De que forma? Formulando, por exemplo, em discursos públicos, imaginários sociais desprovidos de referentes históricos, geográficos e temporais, que correspondem a uma generalização das pessoas. Na minha opinião, estes imaginários só se tornam


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BREAK FREE

uma ameaça à nossa identidade quando explorados: é quase impossível garantir uma justiça universal, contudo, não podemos particularizar cada indivíduo, logo, é necessário generalizar de certa forma a sociedade. No entanto, considero que se devia proceder a uma análise mais detalhada e realizar discursos mais dirigidos aos diversos grupos distintos que constituem a globalidade do conceito de “sociedade em geral”. Um dos principais objetivos de vertente cultural das sociedades tem que ver com a ampliação do conhecimento global, estando, inevitavelmente, associada a educação. A maneira como os indivíduos percebem a realidade pessoal e a realidade social, nas dimensões emocionais e racionais, deverá contribuir para o desenvolvimento individual e coletivo, resultando num avanço na satisfação das necessidades, não só de sobrevivência, mas também de transcendência e de evolução. Mas, mais uma vez, as realidades a que os indivíduos estão sujeitos dependem da cultura e do património onde estão inseridos. Por isso, no âmbito da educação procura-se também entender o conhecimento e o comportamento humanos, reconhecendo que estes diferem entre culturas e épocas, daí a importância, na minha opinião, do enriquecimento cultural a nível pessoal e social, ou seja, da promoção de experiências com as quais seja possível contactar com outras realidades. Mas porque é que é tão difícil conciliar as numerosas culturas? Relativamente à convivência entre as diversas culturas, podemos distinguir duas perspetivas radicalmente opostas: etnocentrismo e relativismo cultural. O etnocentrismo é uma perspetiva que julga os outros povos e culturas pelos padrões da própria sociedade, que servem para aferir até que ponto são corretos e humanos os costumes alheios. Desse modo, a identificação de um indivíduo com sua sociedade implica a rejeição das outras. Para mim, esta perspetiva, bastante evidenciada nas potências globais, não contribui para uma harmonia entre sociedades, pois ameaça, nomeadamente, a liberdade dos seres humanos. No entanto, a perspetiva oposta defende que todas as culturas apresentam características que são especificamente suas e tais peculiaridades tornam uma cultura diferente das outras. Pauta-se no pressuposto de que não existe verdade absoluta, ou seja, qualquer prática, costume ou ação é válida, envolvendo, por exemplo, o que, de acordo com a minha perspetiva, é inaceitável: violência e discriminação. Nesse sentido, é possível dizer que a postura relativista abre espaço para equívocos totalmente desrespeitosos, o que põe em causa, à semelhança do etnocentrismo, os direitos humanos. Assim, posso concluir que a educação adquire elevada importância no que diz respeito ao equilíbrio das relações entre sociedades e, também, à paz mundial. Penso que se deverá lutar por “meio-termo” que se ajuste às necessidades que realmente estão emcausa e não aceitar perspetivas formuladas sem bases nem fundamentos, ou seja, sem o conhecimento necessário da diversidade que nos engloba.

“Pauta-se no pressuposto de que não existe verdade absoluta, ou seja, qualquer prática, costume ou ação é válida, envolvendo, por exemplo, o que, de acordo com a minha perspetiva, é inaceitável: violência e discriminação.”


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BREAK FREE

Guernsey Literary Potato Peel Pie Society por Matilde Dincã | 10.º C2

Guernsey Literary Potato Peel Pie Society estreou em 2018. Da autoria de Annie Barrows e Mary Anne Shaffer, tem como principal cenário a ilha de Guernsey, localizada junto ao Canal da Mancha, e retrata o quatidiano dos habitantes deste local durante o período de ocupação nazi. Este filme cativa-nos pela intensa aventura e descoberta que Juliet irá fazer. Juliet Ashton, uma escritora que ganhou alguma notoriedade depois da publicação da sua última obra, recebe uma carta de um estranho, que lhe diz que faz parte de um clube de literatura secreto. Depois de algumas mensagens trocadas com vários membros do clube, Juliet decide fazer-lhes uma visita, de modo a criar relações com a sociedade que tanto a fascina. Este drama, que decorre no contexto do pós-guerra, retrata, com realismo, o desespero e a tentativa de fuga da triste realidade de que estas personagens foram vítimas e de


BREAK FREE 13 como, pelo amor à literatura, conseguiram sobreviver às perseguições nazis que ocorriam na época. Esta demonstração de coragem e esperança leva os espetadores a um mundo diferente e não muito longínquo dos nossos dias. Com a participação de Lili James, que dá vida à personagem principal, e Jessica Brown Findaly, que interpreta a personagem de Elisabeth McKenna, este é um filme que vale a pena ver. Para além de fascinante, transporta os cinéfilos para um mundo real, de outra época, e renova-lhes a vontade de lutar e a coragem de ultrapassar obstáculos.

S O EC

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O MEDO DE TUDO Os sintomas | Camila Teixeira | Fotografias de InĂŞs

Como evitar a ansiedade


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O MEDO DE TUDO

A ansiedade afeta pessoas de todas as idades e pode ser um impedimento à realização de atividades banais do dia a dia, quando não é controlada. Durante meses recorri a uma psicóloga, que me deu algumas dicas para lidar com a ansiedade. Outras foram-me aconselhadas por amigos que passam pela mesma situação. O que faço quando tenho um ataque de ansiedade? Respiro fundo – isto é extremamente importante. Tem que se inspirar fundo pelo nariz e expirar pela boca, lentamente. Tento sempre concentrar-me na minha respiração e no ar a entrar e a sair dos meus pulmões. Tento pensar no motivo que me leva a sentir ansiosa – quanto mais rapidamente conseguir encontrar a razão da minha ansiedade, mais facilmente me consigo aperceber de que não é necessário estar assim. Penso imediatamente em várias maneiras de resolver o problema que me está a incomodar e, às vezes, até faço uma lista das preocupações que surgem. Ao termos a certeza dos motivos que nos estão a causar ansiedade, conseguimos arranjar uma solução mais rapidamente, o que vai fazer com que fiquemos mais relaxados. Penso positivamente – parece irrealista, mas um ataque de pânico não dura para sempre. Quanto mais pensarmos que daí a uns minutos o nosso corpo vai voltar ao normal e que não nos vamos sentir ansiosos por muito mais tempo, melhor. Eu tenho o péssimo hábito de relembrar episódios anteriores, em vez de pensar de forma positiva e, ao fazer isso, só pioro a situação! Tento abstrair-me – penso em coisas que me distraiam, como séries de que goste, filmes, música, pessoas ou acontecimentos que me fizeram feliz nesse dia. Por isso, pensem num episódio de uma série que andam a ver ou pensem no que poderá acontecer no episódio seguinte, por exemplo. Isso vai manter a mente ocupada e fazer-vos esquecer um pouco a ansiedade. Faço algo que me mantenha ocupada – arrumar o quarto, aspirar, lavar a louça. Há pessoas que não conseguem fazer este tipo de coisas quando estão ansiosas, mas, às vezes, o simples facto de terem o quarto desarrumado pode contribuir para a ansiedade. Por muito desorganizados que sejam (e acreditem que eu também sou !) um ambiente limpo dá sempre uma sensação de tranquilidade, o que é necessário numa situação destas. A regra 3-3-3 - se estiver em público, por exemplo, num shopping, e me sentir ansiosa, concentro-me em três coisas que vejo: um guarda- -chuva azul, um caixote do lixo, uma montra cheia de roupa. Depois, concentro-me em três coisas que ouço: a chuva lá fora, duas crianças a brincar, a música ambiente. Finalmente, mexo em três partes do meu corpo: o tornozelo, os dedos, o pescoço. Isto também vai manter o cérebro ocupado porque está focado em muitas coisas diferentes, abstraindo-se da ansiedade, nem que seja por poucos momentos. Este estado é algo que, por vezes, parece que nos controla, mas nós temos as ferramentas para o combater. Cada um de nós tem o controlo do seu corpo e da sua mente. Experimentem estas dicas caso sofram de ansiedade!


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ECOS DE VIAGEM

Turquia: A união de dois continentes | Joana Leite |

A Turquia, um país com aproximadamente 80 milhões de habitantes, é conhecida por ser a “união” entre a Ásia e a Europa. Apesar de Ancara ser a capital, Istambul é a maior cidade do país e a terceira área urbana mais populosa da Europa. A Turquia disponibiliza atividades e locais para todos, dependendo dos gostos de cada pessoa.

Preparação Quando planeamos uma viagem para um país desconhecido, é sempre importante ter em conta as atividades que cada local tem para oferecer. Será que vou participar numa atividade aquática? Vou fazer caminhadas? Como vou pagar? Essencial para levar na viagem: - Moeda: Lira (1 Lira = 0,16 €); - Passaporte e documentação necessária; - Máquina fotográfica; - Sapatos confortáveis.

Istambul

Istambul é onde se encontra a união de culturas e influências maioritariamente da Ásia e da Europa. Quando se visita Istambul é importante considerar visitar os seguintes locais: - Palácio de Topkapi: este local foi a corte do Império Otomano, entre os séculos XV e XIX; - Mesquita de Süleymaniye: embora não seja a maior mesquita Otomana, é uma das maiores e mais bonitas; - Museu Kariye (Igreja Chora); - Aya Sofya: (entrada no museu - aprox. 11€). Istambul é uma cidade maravilhosa, devido à sua rica história, importância religiosa e arquitetura inovadora; - Grand Bazaar: o Grand Bazaar é o coração da Cidade Velha de Istambul e caracteriza-se por ser um sítio muito colorido e caótico, mas ideal para fazer compras na cidade.


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ECOS DE VIAGEM A união entre dois continentes

Éfeso, Bodrum e Egeu (bilhete para explorar Éfeso - aprox. 70€) A Turquia tem centenas de cidades antigas e, também, muitas ruínas clássicas. Éfeso é considerado o local mais bem preservado e o mais grandioso. Foi, também, considerado o melhor lugar no Mediterrâneo para experienciar a vida antiga. Este local era uma grande cidade de comércio e de culto. Horário abril - outubro: 8h-19h novembro - março: 8h-17h As melhores alturas do dia para visitar o local são a manhã e o fim da tarde, uma vez que o número de turistas é mais reduzido. É bastante importante trazer água e um chapéu ou guarda-chuva.


19 ECOS DE VIAGEM A união entre dois continentes

Antália e a Costa Turquesa

A rota entre Antália e a Costa Turquesa é considerada como um dos melhores passeios do mundo. Está rota tem 500 km de distância e passa por florestas de pinheiros, por montanhas, pelo litoral e por ruínas da cidade de Lícia. Como é um passeio de 500 km, o local está dividido em partes e, por isso, é possível visitar individualmente cada uma delas.

Ancara Esta cidade não tem grandes palácios, nem fachadas bonitas, mas tem muita animação e vida social. Ancara é uma cidade mais virada para a economia e a escolaridade, mas, mesmo assim, tem uma vida vibrante. Quando se visita Ancara, é importante visitar dois monumentos: Museu das Civilizações da Anatólia; Anit Kabir (uma grande homenagem a Atatürk - o fundador da Turquia moderna).


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ECOS DE VIAGEM A ligação entre dois continentes

Anatólia Anatólia oeste: é um local muito diversificado com espaços antigos e terrenos montanhosos. Existem várias atividades para fazer, como percorrer um vale esculpido dentro de rochas e visitar uma floresta utilizando a Trilha S. Paulo. Anatólia nordeste: é um local pouco conhecido e com poucos turistas. É o sítio ideal para ver paisagens bonitas e a riqueza da cidade. Para os que gostam de fazer trekking ou rafting, esta parte de Anatólia é perfeita. Para os que gostam mais de aventura e de explorar, o ideal é visitar as ruínas assombradas da época medieval.

Capadócia Capadócia, normalmente descrita como um conto de fadas, é uma cidade com uma beleza indescritível. A cidade é toda construída dentro das rochas e das montanhas. Os cidadãos iam buscar a pedra macia tanto para construir os seus abrigos, como também igrejas. Quando se visita Capadócia, é importante visitar o museu ao ar livre de Göreme e os refúgios subterrâneos de Derinkuyu Kaymakli. Os próprios hotéis da região são construídos dentro das inúmeras cavernas. É uma forma de viver uma experiência histórica.


ECOS DE VIAGEM 21 A ligação entre dois continentes

Informação Extra - Melhor altura para visitar: primavera e outono; - Alojamento (aproximadamente): quarto para uma pessoa - entre 7€ e 24€; quarto para duas pessoas - entre 15€ e 30€; - Alugar um carro: desde 20€ cada dia; - Cruzeiro com a duração de 4 dias: entre €200 e €300; - Voos do Porto para Istambul: desde €57; - Visitar a Turquia ao longo do ano:

julho e agosto

- Temperaturas mais elevadas; - Preços mais elevados.

maio e setembro

- Menos confusão; - Temperaturas razoáveis.

outubro a abril - Alojamento mais barato (ou com mais desconto) nas áreas turísticas.

BOA VIAGEM !


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NÃO SEJAS UM ECO As últimas tendências da moda

Mafalda Paredes | Margarida Ribeiro | Constança Rodrigues | Inês Nogueira

Botas pretas e ganga são a nova tendência da moda primavera\ verão. Um look descontraído que fica sempre bem para os dias de maior calor. Para acompanhar, este casaco florido com um ar primaveril.


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NÃO SEJAS UM ECO

Para aquelas saídas à noite com as amiga, nada melhor do que algo prático e que todas vão elogiar. Esta combinação de um macacão de calças preto e, para complementar, um casaco de ganga, que passou a ser a maior tendência de 2019, não desilude.


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NÃO SEJAS UM ECO As últimas tendências da moda

Nesta primavera, não pode faltar um pouco de folhos no teu guarda-roupa. Parece que as mom jeans voltaram a ser o tipo de calças mais usado, porque se podem usar em qualquer ambiente, informal ou formal.


NÃO SEJAS UM ECO 25 As últimas tendências da moda

Os casacos de bombazina vão ser muito úteis nesta próxima estação. A bombazina é confortável, pois não é demasiado quente e adiciona textura ao outfit.


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NÃO SEJAS UM ECO As últimas tendências da moda

Na moda masculina, as calças beges continuam a ser a maior tentação. Estes novos casacos de ganga super confortáveis são a combinação perfeita para um dia de primavera mais fresco.


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O CUBO

Alunos expoem na Fundação Calouste Gulbenkian

O CUBO CONCURSO “QUEM É CALOUSTE?”


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O CUBO

O sol acabara de nascer, os alunos, ansiosos, começaram a viagem do Externato Ribadouro com destino à Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. Era o dia em que seriam conhecidos os resultados do concurso ”Quem é Calouste?”, no qual participaram os alunos do 10.º C1 e 10.º C2. A viagem foi animada para combater os efeitos do sono. Por volta das 10h30 encontravam-se à porta da Fundação e foram recebidos pelo secretariado do concurso. Lancharam, conversaram e puderam conhecer as obras dos outros concorrentes. As atividades começaram com uma visita à coleção de arte de Calouste e ficaram a conhecer melhor o seu gosto artístico. A coleção era gigantesca e o tempo era pouco, por isso, infelizmente, não foi possível conhecer toda a exposição. O almoço começou pouco depois. Na mesma sala deu-se início a uma conferência com António Brito Guterres sobre o que era ser um cidadão global. De seguida, todos os finalistas foram divididos em grupos e discutiram entre si este tema. Falou-se sobre ter uma voz, como começar uma mudança, a hipocrisia das ações, a desigualdade de género, entre outros. Uma hora depois, o momento mais esperado tinha chegado: aproximava-se o momento do anúncio dos vencedores do concurso. Os alunos entraram no auditório e esperaram, ansiosamente, que o nome da sua escola aparecesse no ecrã, no qual se anunciariam os vencedores. Foi com grande entusiasmo que os alunos do Externato Ribadouro festejaram o segundo lugar, na categoria Artes Visuais. Subiram ao palco com grande emoção para receber o diploma. A cerimónia continuou com muita animação. A banda Collectif Medz Bazar encantou todos os presentes com ritmos mexidos e variados. No final da cerimónia, alunos e professores deslocaram-se para junto do cubo, para tirar algumas fotografias que eternizassem o momento de enorme satisfação e orgulho que viviam. Contudo, não foi fácil, pois, depois do anúncio dos prémios, eram muitas as pessoas curiosas que se reuniam à volta do cubo para o apreciar. Pensavam que fazia parte da própria Fundação! Todos contemplavam a obra com grande admiração. O cubo estava exposto num


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O CUBO

espaço privilegiado que conjugava o espaço interior e o espaço exterior, através de grandes envidraçados. Este foi um projeto extraordinário, uma aventura que estes jovens jamais irão esquecer. A participação no concurso “Quem é Calouste?” foi, sem dúvida, uma experiência enriquecedora em termos culturais e sociais. Assim, a escola faz todo o sentido. A escola deu-nos asas e nós voámos pelo sonho e pela imaginação. Voámos e ganhamos asas para o futuro.


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MEMÓRIA DESCRITIVA O CAMINHO PERCORRIDO


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Memória descritiva: o caminho percorrido

1- O PRINCÍPIO O nosso projeto inicia-se com o contacto com o concurso “Quem é Calouste?”, proposto pela Fundação Calouste Gulbenkian, no contexto das celebrações dos 150 anos de Gulbenkian. A sessão de esclarecimento, que teve lugar na Escola Secundária Rodrigues de Freitas, foi essencial para compreendermos os objetivos deste concurso. Através de um pequeno concurso sobre a vida do filantropo, nesta sessão, acabamos por conseguir ganhar um livro: a biografia de Calouste Gulbenkian. Este livro veio a revelar-se muito importante na recolha de informações sobre a personalidade e a vida de Calouste.


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Memória descritiva: o caminho percorrido

2- O NASCIMENTO DO PROJETO O nosso projeto nasceu assim que compreendemos o objetivo do concurso – construir uma obra (Música, Artes Visuais, Texto ou Filme) que fosse capaz de mostrar quem foi Calouste. As nossas cabeças foram inundadas de ideias, que procurámos, em conjunto, organizar. Quando consultámos o site de apoio ao concurso, deparámo-nos com uma excelente organização dos principais momentos da vida de Calouste, divididos em quatro fases distintas: as raízes arménias no Império Otomano, a vida em Londres e o empreendedorismo, a vida em Paris e a paixão pela Arte e a vida em Lisboa e a filantropia. Partindo desta organização, procurámos pensar num objeto tridimensional que fosse capaz de demonstrar essas quatro fases. Ao mesmo tempo, queríamos que a nossa obra estivesse fortemente ligada às nossas origens, à nossa cidade: o Porto. Mesclando estes dois objetivos, o embrião da nossa peça nasceu: um CUBO enquanto objeto capaz de revelar as quatro fases através das suas faces, e a ligação a uma obra emblemática da nossa cidade, o CUBO DA RIBEIRA, da autoria de José Rodrigues. O essencial estava projetado! Urgia, agora, compreender o que queríamos expressar em cada uma das faces, de forma a serem verdadeiramente representativas do seu caminho. Para isso, empenhámo-nos na pesquisa bibliográfica e webgráfica sobre Calouste. Sabíamos que, de forma a construirmos faces verdadeiramente reveladoras do seu génio, era fulcral conhecermos bem a sua vida, os seus propósitos, os seus sonhos, os seus interesses e as suas paixões. Através desta pesquisa, definimos os elementos plásticos que pretendíamos inserir na obra, destacámos as cores que associávamos a Calouste nos vários momentos da sua vida e organizámos os textos que pretendíamos inserir no CUBO a construir.


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O CUBO

Memória descritiva: o caminho percorrido 3 – A CONSTRUÇÃO DA OBRA (e do SONHO) Concluído o projeto, demos início à construção da nossa obra e, claro, do nosso sonho. Compreendemos que duas cores eram essenciais para a nossa peça: o preto e o dourado. Pensámos num enorme cubo preto, semelhante ao CUBO da Ribeira, associado à ideia da caixa negra, que encerra segredos. Descobrimos, na nossa pesquisa, que Calouste era, também, um homem de segredos, guardando-os com a mesma entrega com que guardava a sua coleção de arte. Quisemos incluir essa faceta na obra. Para além disso, o preto é uma cor indissociável do petróleo, elemento central no desenvolvimento da vida de Calouste. O dourado foi a cor que associamos às raízes arménias, tão importantes para Gulbenkian, e à fortuna construída e, claro, à riqueza do seu caráter. Quanto às faces, definimos os seguintes elementos: 1.ª Face – As raízes arménias no Império Otomano e a infância – uma caixa de luz que pretende transmitir uma imagem ténue da sua memória de infância. Esta “caixa” (papercut – lightbox) foi feita através da reprodução de uma fotografia de Calouste enquanto criança e, no fundo, adicionou-se um elemento novo com fortes ligações à sua origem – o lago Van. A esta face foi associada a sílaba FI de FILANTROPIA.


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Memória descritiva: o caminho percorrido 2.ª Face – A vida em Londres e o empreendedorismo – construção de um trivisium com a sílaba LAN da palavra FILANTROPIA, pretendendo-se alcançar o confronto da multiplicidade de opções que a vida nos oferece e os múltiplos pontos de vista da mesma ação. Conhecendo Calouste e o seu caminho, sabemos que, perante as escolhas da vida, conseguiu sempre optar pelo melhor e mais empreendedor caminho possível.

3.ª Face – A vida em Paris e a paixão pela arte – utilização das molduras como elemento representativo das obras de arte e o seu valor para Calouste. A multiplicidade e variedade de molduras relembram, também, a própria coleção completa e diversificada construída pelo filantropo ao longo da sua vida. À terceira face, foi associada a sílaba TRO de FILANTROPIA, construída com as próprias molduras.


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O CUBO

Memória descritiva: o caminho percorrido

4.ª Face – A vida em Lisboa e a Filantropia – a última face contempla várias referências fortes ao nosso país – Portugal – e seus valores e cultura, procurando demonstrar o valor que o nosso país teve na vida de Calouste, bem como o privilégio e a responsabilidade que nos foram atribuídos aquando da criação da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, de papel e valor indiscutíveis a nível mundial. À última face ficou associada a sílaba PIA de FILANTROPIA, inscrita nos azulejos representados.

O CUBO criado foi coroado com várias andorinhas. Por um lado, trata-se de uma referência ao próprio CUBO da Ribeira e os seus pássaros e, por outro, é um gesto representativo do valor atribuído por Calouste aos pássaros, simbolizando, igualmente, o seu carácter global e a alegria encontrada ao longo do caminho. O CUBO foi propositadamente desconstruído num dos seus vértices enquanto alusão ao genocídio Arménio, procurando-se transmitir a ideia de imperfeição naquilo que é, aparentemente, perfeito. Para além disso, o dourado que espreita neste pedaço desconstruído faz referência ao ouro negro que construiu a fortuna de Calouste Gulbenkian. É, ainda, o espreitar para a essência, para o interior do próprio Calouste, dourado como as suas próprias origens.


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Memória descritiva: o caminho percorrido

4 – UMA PEÇA CONSTRUÍDA NA ESCOLA, PELA ESCOLA E PARA A ESCOLA

“Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.” (Rubem Alves)

Acreditamos que a nossa escola tem asas. A nossa instalação escultórica foi colocada numa das salas de convívio da escola, junto à biblioteca escolar, ao longo das semanas em que foi sendo construída. Desta forma, foi possível irmos trabalhando diariamente na obra, dando a conhecer a toda a comunidade educativa o seu crescimento e a sua conclusão. Todos os elementos da nossa escola puderam assistir e, até, intervir na sua conceção. Este foi um projeto verdadeiramente nosso, partilhado com todos aqueles que connosco partilham também os seus dias, com toda a nossa ESCOLA.


A mĂşsica do momento

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GUNS FOR HANDS | Vicente Trigo Guns for Hands é uma música do duo americano Twenty One Pilots, composto por Tyler Joseph e Joshua Dun. Tendo sofrido de depressão e ansiedade, Tyler Joseph decidiu passar os seus sentimentos para o papel, criando assim quatro álbuns musicais. Destaco, neste texto, o álbum Vessel, lançado em 2013, a que pertence a música que referi anteriormente.

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É uma música feliz, No entanto, o seu significado é de um teor triste e profundo, sendo necessário um pensamento criativo e fora do normal para entender o seu verdadeiro conteúdo. A música divide-se em 5 partes: - A manhã, que sucede a uma noite de dor, choro e maus pensamentos. É uma manhã em que predomina a mentira comum de dizer aos que nos amam que era algo ligeiro e que não ia voltar a acontecer.

- Na terceira parte, Tyler Joseph mostra a sua preocupação com o estado emocional de todos. «And you all have plans to take it, don’t take it» é uma expressão que mostra o pedido do cantor para que ninguém desista de lutar. - A quarta parte da música é uma reflexão sobre a falta de apoio que as pessoas com depressão têm e a visão que a sociedade sobre elas. Em vez de tratar estas pessoas normalmente, a sociedade vê-as como doentes e afasta-as um pouco.

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- A segunda parte da música é a constante idealização de suicídio, o que, para muitos, parece a saída mais fácil e eficaz. No entanto, a única coisa que obtemos com isso é a desistência, paramos de lutar.

- A parte final da música fala do esforço individual de cada um do facto de a ação da mudança começar dentro de cada um de nós. Não adianta falar com psiquiatras, não adianta falar com os pais ou amigos sem antes falarmos connosco sobre o que sentimos e o que queremos fazer.

Na minha opinião, este texto vai ser lido com um olhar crítico e de desdém, pois fala de um assunto tabu, a depressão. Peço às pessoas que estejam a ler isto que não ignorem os sinais, pois esse é o maior problema hoje em dia, ignorar o sofrimento dos outros. Só por ser um assunto delicado, não quer dizer que tenha de ser proibido falar sobre ele. Por muito bem que alguém esteja, essa pessoa pode estar a lidar com problemas e basta um olhar, um sorriso ou um abraço para mudar totalmente o dia de alguém. Através desta música, vemos que as mentiras são algo comum e uma maneira de esconder o sofrimento interior. Algo que também me faz ter um grande carinho por esta música e por esta banda é o facto de terem conseguido literalmente salvar vidas de pessoas em todo o mundo e terem criado uma rede de apoio através dos seus fãs (CLIQUE). Para finalizar, cito Tyler Joseph para todos aqueles que lerem isto e estejam a passar por momentos difíceis: “Stay alive everybody, it’s worth it!”.


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A música do momento | Matilde Afonso

OUVIR EM REPEAT Todos os meses deparo-me com, pelo menos, uma música que não consigo parar de ouvir, seja esta uma recomendação de um amigo, uma música da minha playlist preferida ou um single novo do meu artista favorito. Quando encontro uma música assim, perco a vontade de ouvir qualquer outro artista ou álbum, por isso, normalmente, ouço apenas uma playlist: a playlist que reúne todas as músicas nas quais estou fixada atualmente. Recentemente, houve uma música que, surpreendentemente, se destacou das outras. Normalmente, nunca ouviria remixes, mas, quando um remix juntou duas das bandas de que eu mais gosto, não pude resistir. “Humility”, da banda virtual britânica Gorillaz, acompanhada pelo guitarrista americano George Benson, foi lançada em maio de 2018, como o primeiro single do álbum The Now Now. Entretanto, em julho, dois remixes desta música foram lançados, um pelos Superorganism e outro pelo DJ Koze. Há alguns dias comecei a ouvir a “Humility (feat. George Benson) - Superorganism Remix”, e ainda não consegui parar. Esta música consegue manter o som original dos Gorillaz, adicionando simultaneamente elementos característicos dos Superorganism, de forma a que as samples frequentemente usadas pela banda norte-americana sejam identificadas facilmente. Para além deste single, estas são as 10 músicas que mais tenho ouvido em repeat: Lose Lose Lose - SWMRS Sincerity is Scary - The 1975 Hey Now - The Regrettes Look Sharp! - Joe Jackson Sticks N’ Stones - Jamie T Junk Of The Heart (Happy) - The Kooks Trash - New York Dolls Do It All The Time - I DON’T KNOW HOW BUT THEY FOUND ME wish you were gay - Billie Eilish I Think We’re Alone Now - Tiffany


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A música do momento | Leonor Trigo

O ARTISTA RECOMENDADO Um dos artistas que mais tenho acompanhado ultimamente é Alex O ́Connor, cantor britânico que é conhecido pelo nome artístico de Rex Orange County. O músico, de 20 anos, captou a minha atenção pelo estilo único das suas músicas, podendo encaixar-se nos géneros indie pop, neo soul, alternative hip hop e blue-eyed soul. Além de cantar e compor todas as suas músicas, Rex é ainda o responsável pela parte instrumental sendo que toca vários instrumentos (guitarra, baixo, bateria e piano). É um músico muito talentoso! Sugestões de músicas: - “Sunflower” - “Loving is easy” - “Corduroy Dreams” - “Televison / So far so good”;

Ouve e Aproveita!


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MAIS+

CINEMA “Amar-te à meia noite” é uma apaixonante história de amor que conta com a presença de Bella Thorne e Patrick Shwarzenegger. É, sem dúvida, um dos melhores filmes que já vi. Katie Price, uma adolescente de 17 anos, sofre de uma terrível doença denominada xeroderma pigmentosum, que a impede de sair de casa durante o dia, por não poder apanhar um simples raio de sol. No entanto, certo dia, numa das suas saídas noturnas, Katie, que tinha uma grande paixão por música, decide ir tocar para a estação de comboios, onde conhece Charlie, o rapaz que ela admirava, todos os dias, da janela do seu quarto. A partir daqui, Katie vai viver a vida com que sempre sonhou. Este filme não deixa ninguém indiferente e toca no coração de todos os espectadores. Vai,certamente, marcar qualquer pessoa. Teresa Simões

SÉRIES

“A Series of Unfortunate Events”, ou seja, “Uma Série de Desgraças” é uma série baseada nos livros de Lemony Snicket. Está disponível na Netflix e foi realizada por Mark Hudis. É uma história com base no drama e no mistério que retrata a vida de três jovens órfãos. Estes três jovens, Klaus, Violet e Sunny, no percurso de três temporadas, têm de ultrapassar vários obstáculos para conseguirem ter uma vida normal e segura. Tudo começa com um incêndio que destrói a casa da família dos Baudelaires o que, infelizmente, leva à morte dos seus pais. Klaus, Violet e Sunny são colocados ao cuidado de um parente distante, o Conde Olaf. Este é um ator que tem uma elevada determinação de ficar com a fortuna da família Baudelaire. Ao longo da série, os três jovens encontram-se em fuga das tentativas de Olaf de lhes roubar a fortuna. Na sequência das longas tentativas, os Baudelaires tentam iludir o Conde Olaf e tentam descobrir a verdade sobre uma sociedade secreta presente no passado dos seus pais. Joana Leite


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DESPORTO

Camila Teixeira

MAIS+

Devido ao seu desempenho no salto em altura, o atleta paralímpico português Lenine Cunha recebeu, com apenas 36 anos, este domingo, a sua 203.ª medalha, conseguindo alcançar a meta das 200 medalhas que há muito pretendia. O atleta orgulhou Portugal ao trazer para casa a 19.ª medalha que era necessária para o país ser Campeão da Europa por Equipas. Lenin Cunha expressou a sua gratidão nas redes sociais: "Portugal ganha ao todo 19 medalhas e sagra-se Campeão da Europa por Equipas. Parabéns a todos os meus colegas, somos os maiores. E, obrigado, Portugal por todo o apoio que temos recebido."

TECNOLOGIA Moovit é uma app criada para facilitar a mobilidade em transportes públicos aos residentes e visitantes das cidades. Entre milhões de cidades disponíveis, encontra-se o Porto, com informações de localização de estações, horário de saída e chegada, qualquer que seja a empresa responsável (metro do Porto, STCP, CP). A aplicação tem um interface simples e fácil de usar. Para isso basta criar uma conta e começar a navegar pela cidade.

Afonso Mendes


Ficha Técnica Colaboradores Turma 10.º C1: Afonso Mendes Camila Teixeira Inês Leitão Inês Nogueira Joana Leite Leonor Trigo Luana Santos Mafalda Paredes Margarida Ribeiro Mariana Lourenço Matilde Pacheco Teresa Simões Vicente Trigo Participações especiais: Matilde Dincã - 10.º C2 Mariana Neves – 11.° A2 Matilde Afonso - 10.º B1 Professores: Dinis Rebelo Patrícia Castro Ricardo Cruz Supervisão: Carla Noronha Margarida Braga Design: Afonso Mendes

Externato Ribadouro


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