ESBOÇO PARA HELIPORTO - RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2ª Etapa

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Relatório 2a Fase Esboço para Heliporto: manutençao e sustentabilidade sheila ribeiro|dona orpheline INDICE Introdução Desenvolvimento das Açoes Cruzadas - Continuidade de Chamando Ela - CODEX: inicio da Nova Criação em dança - Continuidade 7X7 - Manutenção e Sustentabilidade - Arquivo - Ação de Formação PRÓXIMOS PASSOS – ETAPA 3

ANEXOS 1. Termo de Compromisso e Lista de distribuição pelas Livrarias 2. Planilha de Distribuição Gratuita (parcial - em andamento) 3. Entrevista com Sheila Ribeiro publicada no Jornal La Diaria 4. Exemplar do Livro Chamando Ela


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Relatório 2a Fase Esboço para Heliporto: manutenção e sustentabilidade

2ª ETAPA – 10 MESES Apresentamos a seguir um roteiro guia das principais açoes desenvolvidas durante a Etapa 2 do projeto Esboço para Heliporto: • Continuidade do Chamando Ela: - Livro: Distribuição e Lançamento - Pesquisa de criação e produção das novas intervenções urbanas performativas - Edição, tratamento e finalização do material produzido nas intervenções - Publicação online do material inédito -Publicaçao de Editoriais criados em 2013 (Behance) - Ação de Difusão na Web • Início da Pesquisa de Linguagem para CODEX - Nova Criação: - Planejamento e pesquisa individual - Inicio do Trabalho com Wagner Schwartz • Continuidade 7X7 • MANUTENÇÃO E SUSTENTABILIDADE - Continuidade do Treinamento Corporal (pilates, aulas de samba, canto, musculação, atividades integradas); - Comunicação e atividades de sustentabilidade: participação em editais e propostas para Festivais e produtores nacionais; - Atividades Administrativas e de Gestão – Infraestrutura, equipe, reunião de avaliaçao do projeto. • Arquivo: - consultoria em Arquivo com Especialista (Nirvana Marinho) - Aperfeiçoamento e últimos ajustes de Arquivagem material e digital - Manutenção físico-digital - Disponibilização de novos conteúdos no portal sheilaribeiro.net; • Ação de Formação: - Produção em Dança (2 e 3);


2 Introdução Por Sheila Ribeiro Estando na 2a fase de um projeto de Fomento que visa durar 2 anos, para nós, o que fica mais forte e claro é a certeza da importância do Programa de Fomento à Dança para a cidade de São Paulo para o nosso trabalho, para a cidade e para a cultura. É visível e material a nossa possibilidade de contribuição e atividade quotidiana no desenvolvimento da área de Dança de maneira sustentável, complexa, infiltrada, potente e modificadora, contribuindo como agente e atriz nos propostas culturais de corpo e de seus entendimentos e percepções no mundo contemporâneo. Percebemo-nos participando e colaborando nessas construções culturais da cidade, do Brasil e não somente. Nossa pesquisa e pratica em Dança se reestabeleceu ‘aos eixos’ depois do 1o semestre de financiamento. E nessa 2a fase se estabilizou na experiência, no risco e na manutenção do que foi construído. Estamos vivendo a implementação de uma pesquisa em Dança refinada e complexa, que cria mundos, é influenciada e influencia e estamos promulgando o valor simbólico, artístico e politico desta lei e deste projeto em todos os lugares pelos quais passamos. A sustentabilidade tem nos proporcionado não ter que voltar atrás e refazer a partir da precariedade, mas ir pra dentro/fora e pra frente. Pela primeira vez, o treino corporal é constante e não compete com as atividades de produção, ganhando consistência e relevância na qualidade dos novos trabalhos artisticos. Constatamos um sentimento de força, qualidade, excelência, dedicação, estimulo, motivação, auto estima cultural para a cidade sabendo que, na nossa maneira especifica de funcionar, contribuímos para uma criação de rede na área da Dança (e em áreas associadas) de maneira transmunicipal e transnacional.


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Desenvolvimento das Açoes Cruzadas Por Naiada Dubard – gestora geral do projeto

Continuidade de CHAMANDO ELA projeto coreográfico transmidia // Livro-coreográfico: Lançamento e Distribuição

Resumo dos lançamentos realizados até o momento: 16/Maio/2015, Estudio Fita Crepe (SP) 23/Maio/2015, OCOA (SP) 25/Junho/2015, Papel A2 (Roma) 07/Agosto/2015, Mostra do Fomento (SP) 22/Agosto/2015, Espacio de Arte Contemporaneo (Montevideo) 23/Setembro/2015, Bienal Sesc de Dança (Campinas) 07/Outubro/2015, Porto Iracema (Fortaleza) Previsto: Novembro/2015, Livraria da Vila (SP) (em negociaçao) Previsto: Dezembro /2015, Livraria Cultura Demos inicio à 2a fase do projeto com a publicação da obra-coreográfica, o “objeto de arte livro” CHAMANDO ELA, depois de um longo e meticuloso processo de provas e ajustes com a gráfica e editora Ipsis. Pronto e impresso, enfrentamos nas etapas seguintes o desafio de divulgá-lo e fazê-lo viver enquanto obra dançada no mundo!


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Trabalhamos intensamente na comunicação e difusão deste, primeiramente, no agenciamento de sua distribuição parcialmente comercializável, pela distribuidora Bookmix (em anexo 1, Termo de Compromisso e Lista de distribuiçao pelas Livrarias em SP e BR) e, paralelamente, iniciamos a distribuição gratuita para pares (artistas da dança e afins) e instituições parceiras. Como se trata de uma obra com edição limitada, os livros foram numerados (1:1000) e vem sendo distribuídos de forma minuciosa e cuidada, pensando em pessoas-chave na área de dança, pessoas-representantes públicas na área cultural, de instituições ligadas às Artes que reverberem e promovam de certa maneira, direta ou indiretamente a Dança que, de alguma forma, podem tornar pública esta obra que é fruto de tantas mãos, e fazer esta proposta em dança via livro se manter viva como uma apresentação móvel: visitado, referenciado em aulas, workshops, residências de outros artistas, estudado por alunos de diversos cursos em SP e pelo Brasil afora (Alunos de Moda do Senac; alunos da Dança nas Universidades, nas pós-graduações em cruzamento de diversas áreas como moda, design, dança, arquitertura, games, tecnologia, performance, artes do corpo, artes visuais, etc.) Ou seja, essa distribuição se tornou uma ação de comunicação e de desenvolvimento do próprio trabalho artístico em dança. A cada doação ou venda, uma conversa sobre corpo, dramaturgia, formatos, suportes, coreografia... A distribuição é portanto expandida no tempo-espaço ao longo do projeto, relacionando e fomentando o trabalho através de lugares com acervos públicos e privados, todos com significativa contribuição para o patrimônio e acervo cultural da cidade – material, imaterial. Sendo feito de uma forma onde o nosso trabalho em Dança e o símbolo do Programa de Fomento à Dança da Cidade de São Paulo dialogue com esses lugares, através de pessoas que estão na base desse fazer e siga reverberando por aí…


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Nossa lista de distribuição parcial e atual encontra-se no anexo 2 para consulta. Até final do projeto, pretendemos distribuir a totalidade da contrapartida. Assim que o livro ficou pronto na gráfica no mês de MAIO/2015, trabalhamos na produção do pré-lançamento do livro fazendo um evento com show do convidado Danislau (Porcas Borboletas), no Estudio FitaCrepe, organizado pela artista da Dança Kenia Dias. A ação de pré-lançamento, dia 16.05.2015, foi um divertido encontro entre o público de músicos da banda Porcas Borboletas - com seu show Barraca de Beijo


6 - do Estudio FitaCrepe e dos interessados no trabalho da coreografa Sheila Ribeiro e do Chamando Ela. Na ocasião: criamos uma videoprojeção demo book como parte de nossas ações de comunicação (este será usado sempre que o livro for difundido); exibimos uma sequência de teasers de editoriais do Chamando Ela e realizamos um novo editorial chamado BARRACA DE BEIJOS. Essa ação preliminar foi um ‘start’ do que chamamos de Ação de Lançamento do livro, cuja a primeira oficialização se deu no dia 23.05.2015, em parceria com a Oficina Cultural Oswald de Andrade, através da programadora de dança Jaqueline Vasconcelos e se desdobrou em ações dramaturgicas do Chamando Ela, ganhando forma de Ocupação.

Com a artista-colaboradora e designer Vania Medeiros e os Porcas Borboletas. A pré-produção para a Oficina Cultural Oswald de Andrade se deu ao longo de 3 meses. A equipe trabalhou na estruturação da Ocupação, do Lab de Moda (ação de formação descrita posteriormente), no show de lançamento e abertura da Exposição, combinando varias ações de dramaturgias do corpo e da maneira de compor cena da coreografa Sheila Ribeiro. A Ocupação foi uma ótima maneira de compartilhar os cruzamentos


7 presentes no universo do Chamando Ela, apresentando a coreografia digital Chamando Ela Sem Eles (apresentado no Festival Contemporâneo de Dança/SP), quatro fotografias impressas em fine-art, algumas roupas, figurinos e acessórios utilizadas em editoriais, coreografias, vídeo-danças e teasers de trabalhos realizados em São Paulo e em Salvador; frutos do projeto fomentado Combustão Remix (12a edição do Programa de Fomento à Dança da Cidade de São Paulo).

montagem ocupação CHAMANDO ELA - OCOA

A noite do dia 23.05.2015 marcou a inauguração da Ocupação Chamando Ela, junto com o lançamento do livro-dançado. A Ocupação foi inaugurada em forma de instalação-coreográfica, com um Show do Chamando Ela som de João Milet Meirelles, com a participação especial de Felipe Julian (Projeto Axial) ao vivo. Os músicos tocaram o som que foi posteriormente integrado à Ocupação, que durou cerca de 40 dias, até a sua desmontagem, em 04.07.2015. A ocasiao marca a primeira Exposição do projeto com vídeos-danças, figurinos e objetos cênicos usados nas intervenções e realização dos trabalhos! ocupação CHAMANDO ELA - OCOA


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No flyer, uma dança realizada em Salvador pelo Chamando Ela, onde usávamos o figurino da obra do artista da Dança Leonardo França (Salvador).

flyer Ocupação CHAMANDO ELA - OCOA

Lançamento do livro | Ocupação CHAMANDO ELA - OCOA


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Atualizamos o site criando um pop-up especialmente pensado para divulgar o livro. chamandoela.com


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// Lançamento do Livro na MOSTRA do Fomento 2015 (Centro de Referência da Dança) – 07/AGOSTO/2015 Lançamos o livro Chamando Ela na mostra de Fomento juntamente com o lançamento do livro A Cozinha Performática, do artista da Dança Marcos Moraes (do qual, coincidentemente, Sheila Ribeiro também participa). Fizemos uma mini instalação com imagens e vídeo-dança e fomos produzidos pela produtora cultural Gabriela Gonçalves (Corpo Rastreado).


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// O livro Chamando Ela em algumas livrarias: Livraria da Vila, Cultura, Saraiva, Travessa, Teatro Solis (UR), AltoQuando (IT), Livraria do MIS, entre outras...


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// Alguns feedbacks Rogério Ortiz, fotografo de Dança:


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Maria Nurmela, artista da Dança (Finlândia) De: Maria Nurmela <nurmela.maria@gmail.com> Data: 7 de junho de 2015 10:26:43 GMT+2 Para: Sheila Ribeiro Assunto: Berlin is connecting. Dear Sheila, I hope my mail finds you happy and well in lovely Italy. I hope Massimo is well too? I am sorry I took so long time with my writing…. ...I have been reading and diving into your book Chamando Ela many times in this passed week. And, I keep on finding new things every time. And to be honest, I feel very related to Chamando Ela. I hope you don´t get offended, but I can find in her myself as well. While reading your book.. I realized that I am actually also quite a lot chanching myself - the things I am wearing according the cities where I live at that moment, and who I am accoring the city or enviroment. Like Chamando Ela -


14 has many identities, many faces, but what the core of that woman in those pictures is - what is the core in me? Like Chamando Ela - I travel belong those many countries and many different places, I jump perfectly in the daily life, I addapt to the culture, I speak mostly every time the language of that place, wear the clothes according the current fashion of that place.. But then in the end.. what is the most authentic and exact me thourough all those different faces? And in wich surrourndings we feel the most autenthic, or is that never one ultimatum? These days when many of people here in western countries are able freely to choose the place where to live, and neglecting the birthcountry and addapting the new " home" is more then easier, what does that do for our identity? We can mostly shop a new identity. In that frame what we look becomes quite often as a stampmark what we are... Anyways.. Sorry for becoming very personal.. But for me your work speaks a lot….

// Ações Continuadas ●

Publicação online das danças criadas em 2013 (material inédito)

Seguem as 5 intervenções finalmente contempladas com publicaçoes on-line na plataforma cênica do Behance/chamandoela; e difundidas mensalmente pela página do trio na rede social do Facebook: CHAMANDO ELA | a cabeça, a cama, o chão https://www.behance.net/gallery/12434625/a-cabeca-a-cama-o-chao-head-bedfloor


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CHAMANDO ELA | A Cura-Open-Source de Salvatore Iaconesi https://www.behance.net/gallery/12434279/La-Cura-Open-Source-di-SalvatoreIaconesi

CHAMANDO ELA | nordestinos|southerns https://www.behance.net/gallery/29445211/Nordestinos-Southerns


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CHAMANDO ELA | BR Amore https://www.behance.net/gallery/29443101/BR-Amore

CHAMANDO ELA | Apagando Ele https://www.behance.net/gallery/25383551/Apagando-Ele-Erasing-Him


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// NOVAS criações: - Pesquisa e criação de novas intervenções urbanas performativas; Pré-produçao e produção / realização dessas intervenções Edição, tratamento e finalização do material produzido; Publicação online do material inédito. Apresentamos a seguir os 7 novos trabalhos produzidos no decorrer desta 2a fase do projeto. São eles: Caju, Ladrona, Barraca de Beijos, Mandarina, Tampoco Eso (Nunca Mais), Simbolos Dorados, Estufa.

CHAMANDO ELA | Caju Este trabalho explorou um pouco o imaginário de dança moderna, um pouco onírico, um pouco “Tieta do Agreste” à noite, estetizando e romantizando o “corpotropical” versão quase moda.


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21 https://www.behance.net/gallery/12439331/caju CHAMANDO ELA | Ladrona Este trabalho brincou com uma situação fantástica e fake estetizando o roubo, a invasão, sempre num ambiente cara de pau, explorando “as sombras”, “a noite” de maneira humorada e absurda, dentro e fora de movimentos e gestos inspirados na moda, nos programas policiais de TV, na publicidade tipo outdoor.


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23 https://www.behance.net/gallery/29443843/ladrona-thief CHAMANDO ELA | Barraca de Beijos Este trabalho se serviu do imaginário do show, das bandas e da musica na noite, feito em colaboração com a banda Porcas Borboletas (Uberlândia), no Estúdio Fita Crepe. Exploramos o enigma, a autoexposiçao como “alguém interessante”, o “ambiente de artistas” (cheios de coisas, equipamentos, instrumentos), nas cores aludimos ao imaginário do reggae ao escolhermos verde, amarelo e vermelho. Cruzamento e iconoclastia sempre presentes : ). Lateralmente, foi também uma maneira de eternizar em obra o Estúdio Fita Crepe como produtor independente de Dança e Musica.


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https://www.behance.net/gallery/29587667/Barraca-de-Beijos CHAMANDO ELA | Mandarina Este trabalho tentou recriar um ambiente que cruza cinema, retrô, vintage, palco, “momentos clímax”, embonecamento, duplo; através da ficção em torno de antigos vendedores de rua na América Latina. A fruta “mexerica”, em espanhol “mandarina” é também um símbolo de “zona rural” de “pobre” e é um divisor de classes no Uruguai. Achamos interessante traze-la como nome, como potência da sua cor e como experiência em moda. A moda dos “do campo” em um passado recriado. Confesso que tentei imitar a artista da Dança Vera Sala (4a imagem) ; ).


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30 CHAMANDO ELA | Tampoco Eso (Nunca Mais) Este trabalho surgiu da ideia de enfrentarmos e lidarmos com questões da ditadura militar, com o desaparecimento, com a tortura, com as repressões – com a dança e o corpo dentro disso. Há uma ano atrás, mais ou menos, começamos uma pesquisa com esse foco e fizemos uma instalação coreográfica no CCSP (Centro Cultural Sao Paulo), a convite da curadora de Dança na época, Nirvana Marinho dentro da pontuação dos 50 anos do golpe militar no Brasil; que se chamou Uma risada te sepultara. A pesquisa nos levou a abordar o tema de maneira proativa, ou seja, ao invés de rememorar o terror, o pior do ser humano, as escrotices etc, preferimos explicitar que estamos vivos e que poderíamos estar mortos. Já que não estamos mortos, precisamos com urgência promulgar o tipo de mundo que acreditamos e não reinforçar o que já nao existe mais. Esta pesquisa preliminar acabou por nos fazer abandonar radicalmente as primeiras ideias sobre como abordar a tortura e a repressão. Antes, imaginávamos um trabalho do Chamando Ela onde Sheila Ribeiro viraria os desaparecidos, estaria numa cadeira enforcada como a clássica imagem de Wladimir Herzog morto. Conversas com Decio Tozzi (arquiteto colaborador, torturado na época da ditadura), Massimo Canevacci (antropólogo ativista nos movimentos de 68), assim como outros artistas chilenos e uruguaios nos levaram ao que segue abaixo: um sentimento de grupo disponível, andando pra frente, de gangue. Escolhemos os símbolos do Rio Plata pois ali é berço de historias passadas de colonização, de desaparecimentos, mas também do que está por vir.


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CHAMANDO ELA | Simbolos Dorados Este trabalho é uma intervenção em um Casino. Tentou explorar o lado do game e do estar dentro-fora dele. O lado fantasmagórico e onírico – pequena poesia em lugar de sujeira.


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CHAMANDO ELA | Estufa Este foi um trabalho no qual compartilhou-se durante um dia inteiro, na praia, cenas de improvisação roteirizada (nos códigos do teatro-físico), o desafio foi o de cruzar moda, coreografia e publicidade em porcentagens iguais.


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39 No trabalho em fluxo do Chamando Ela, o corpo é vetorizado em diversos suportes. Nosso próximo passo com estes últimos 4 trabalhos será justamente isso, trabalhar suas reverberações e expansões de corpo em outras mídias. Inclusive, as imagens acima não são publicas, estão sem tratamento em todos os sentidos: dramatúrgicos, de cores etc. Ressaltamos que nessa 2a etapa completamos a criação e a produção de todos os editoriais previstos neste projeto Esboço para Heliporto. Ao todo foram criados 8 novos editoriais (7 nesta 2a etapa e 1 - Ciclofaixa, realizado na 1a etapa), dos quais 3 foram publicados na plataforma Behance do projeto. Os demais estão em fase de tratamento, e serão disponibilizados nos meses a seguir, dentro das Ações Continuadas do projeto. O conteúdo inédito das 8 intervenções será difundido processualmente em plataformas diversas (inclusive em redes sociais), através das Ações tanto artísticas (webart coreográfica: pinterest; soundcloud; vimeo, behance, apps) como de Difusão (principalmente através do Facebook). O projeto Chamando Ela hoje conta com 22 intervenções disponíveis online ao nosso público digital em mais ou menos 7 plataformas.

// Ação de Difusão na Web: Facebook, soundcloud, vimeo, pinterest...


40 Seguimos com nossa Ação de Difusão na rede com pequenas mostras/exposições mensais dedicadas a cada coreografia pela nossa página do Facebook. Vamos a elas: Janeiro 2015 - Mês dedicado a obra Sem Sal

Fevereiro 2015 - Mês dedicado a obra ultraBRIC


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Março 2015 - Mês dedicado a obra Coagulação

Abril 2015 - Mês dedicado a obra Devices


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Maio 2015 - Mês dedicado a obra A Cabeça, A Cama, O Chão

Junho 2015 - Mês dedicado a obra La Cura Open-Source di Salvatore Iaconesi


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Julho 2015 - Mês dedicado ao lançamento do livro CHAMANDO ELA

Agosto 2015 - Mês dedicado à RESIDENCIA de criaçao e compartilhamento – PAR + Chamando Ela


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Setembro 2015 - Mês dedicado a obra Dentro|Forum

As novas trilhas sonoras criadas para os eventos do trio também estão sendo disponibilizadas ao público aqui: https://soundcloud.com/chamandoela No vimeo, teasers e “vídeos-dança-teasers” também tem sido difundidos. Acesse e confira lá: https://vimeo.com/chamandoela

A ideia inicial de produzir cartões postais Chamando ela (seleção e tratamento de imagem); Impressão e Distribuição destes por bares, restaurantes da cidade, caiu. A equipe avaliou que seria melhor investir esse recurso em Comunicação Geral do projeto, e iniciou esse processo numa consultoria com o expert em comunicação e assessoria de imprensa, Tomas Fischer, da qual falaremos a seguir, dentro do tópico de Ações de Visibilidade.


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7X7 por Rodrigo Monteiro – coordenador da ação artística 7x7


46 AGOSTO- Roberta Ramos, Luiza Rosa, Dally Schwarz e Jaqueline Vasconcellos, por conta de interesses em não somente escrever sobre trabalhos de dança, mas também pelo desejo de realizar interlocuções em suas redes, aceitaram o convite de publicar conteúdos na página do Facebook do 7x7. Essa foi uma decisão que tive para tentar abrir a proposta do projeto para outras pessoas que já demonstraram ou demonstram interesse em colaborar com o 7x7.

CODEX - Nova Criação em dança por Sheila Ribeiro CODEX: Três solos com Wagner Schwartz, Cristian Duarte e Alex Guerra // Início da pesquisa, do desenvolvimento da proposta conceitual, da préprodução (logística) Nessa primeiríssima abordagem dessa nova criação em dança contemporânea, já comecei com um desafio de entender como apresentar esse projeto para e com três artistas da dança, colaboradores e pares, que admiro e acompanho há 20 anos: Alexandro Guerra, Cristian Duarte e Wagner Schwartz. CODEX é um nome provisório e com certeza mudará. Nele serão criados três solos, modulares, pois eles são, ao mesmo tempo, dependentes e autônomos. Quando falo modulares, é porque cada solo pode ser apresentado junto ou separadamente o solo de autoria do Cristian, o do Wagner e/ou o do Alex são independentes, mas colocados em duo ou os três juntos, podem vir a serem uma obra só. Ou ainda, pode-se combinar em 3 dias diferentes 2 solos em dialogo-conflito Sheila-Wagner+ Sheila-Cristian; Sheila-Alex+Sheila-Wagner; Sheila-Cristian+ Sheila-Alex, e a cada configuração, o público faz suas sinapses ;-). A ideia do CODEX é que o espectador venha para o teatro assistir a uma obra que é ao mesmo tempo dependente e autônoma. Esse formato autônomo e cruzado ao mesmo tempo apoia ainda mais o sentido de conectividade e o pensamento digital presente no meu trabalho: Sheila Ribeiro como corpo plataforma (uma pesquisa com vetores e eixos muito precisos) 3 coreógrafos como usuários dessa plataforma (também com parâmetros refinados e pesquisa consistente). Não se trata de uma obra coletiva. Tampouco trata-se de uma obra colaborativa.


47 CODEX, por enquanto é uma obra modular: três obras numa só; três obras autônomas ubiquamente - como os vetores da cultura digital. Entendi que meu desejo de ser intérprete para eles (e não colaboradora) é trazer um novo tipo de colaboração dramatúrgica, um tipo de epistemologia digital para a dança. Neste trabalho, não temos a colaboração de dois pares-autores que criam uma dança achando pontos comuns, concordâncias, negociações. É que a pesquisa artística que desenvolvi em 20 anos que será o corpo, material bruto para esses três criadores que também possuem pesquisa artística de 20 anos. Ou seja, são três solos onde eu danço trabalhos totalmente distintos, de três criadores distintos e é o público que fará o link desses três trabalhos, entendendo que o material bruto sou eu, como artista da dança. Não necessariamente eu, meu corpo biológico e as técnicas que eu possa ou não ter. Mas, o meu corpo como o corpo artístico-autoral de 20 anos. Ou seja, o que o Wagner, o Cristian e o Alex vão ter que lidar nessa obra é o material desenvolvido por outro artista, outro cientista, outro pensamento criado com a meticulosidade e o refinamento de 20 anos de pesquisa e criação. É compor dentro da sua própria cosmologia partindo da cosmologia do outro, já que o meu material bruto não é um material bruto, mas um material esculpido.

sheilaribeirowagnerschwartz Foi decidido, então, que começaremos a fazer o primeiro solo com o Wagner Schwartz. Nossas pesquisas se encontram já nos eixos da busca pelas autonomias estética e simbólica; no trabalho verso o desenvolvimento da autoestima e complexidade cultural; da necessidade de se sentir dentro ou fora de qualquer lugar. Nesse sentido, Wagner Schwartz está no começo de sua reflexão e no próximo relatório ele mesmo escrevera seu depoimento. Por enquanto estamos tocando as questões da migração e da autonomia. Ou seja, ele começará a trabalhar na busca de entender qual seria a atualização de suas anteriores necessidades de abordar a antropofagia, por exemplo. Ele, como se fosse um update de software, uma configuração nova, esta olhando para o meu trabalho, para catalisar o seu e a pesquisa em Dança no Brasil. Estamos pensando em não estar em uníssono (pratica totalizante), de olhar de cima os cruzamentos e vetores que formam minha maneira de trabalhar. Wagner está buscando uma configuração nova dessas situações culturais, simbólicas e de


48 poder que fazem parte do meu trabalho e do dele. Qual seria a terceira margem deste rio? Wagner Schwartz começou a entrar em contato com o material focando num solo para mim, cujo título provisório poderia ou poderá ser "Sangue de Barata". Já tivemos conversas preliminares e o solo se desenvolverá nos próximos meses, até dezembro.

sheilaribeirocristianduarte sheilaribeiroalexguerra músicos

O próximo colaborador será o artista da dança Cristian Duarte. Já começaram as conversas, no entanto o processo de construção deste 2o solo ainda é preliminar, e ganhará corpo no início de 2016. Começamos a conversar com o artista da dança Alex Guerra sobre logística de trabalho, pois este se encontra morando fora do Brasil neste momento, mas ressaltamos que isso nunca foi um impeditivo no trabalho com Sheila Ribeiro! Ainda para os próximos passos, teremos encontros com os músicos Tom Monteiro e Jihad Smaili, também no inicio do 2016. Relembrando que, em concordância com a equipe do Fomento, reduzimos o tempo de criação da obra para 6 meses, e o modo de funcionar com cada colaborador, em comparação ao plano inicial de trabalho previsto, devido ao corte de orçamento em 25% sofrido na época. Contudo, mantivemos os 3 ensaios abertos previstos, e 6 apresentações finais da criação.

MANUTENÇÃO E SUSTENTABILIDADE Demos seguimento às Atividades Gerais de Manutenção e Sustentabilidade do núcleo artístico sheila ribeiro | dona orpheline, destacando os seguintes eixos: 1. Continuidade de produções cruzadas da artista Sheila Ribeiro em rede: Nessa 2a. fase do projeto Esboço para Heliporto, a artista da dança Sheila Ribeiro seguiu realizando produções cruzadas, como a participação como bailarina-


49 criadora em Tira meu fôlego, de direção de Elisa Ohtake, nas apresentações da rede SESC do interior juntamente com os artistas Cristian Duarte, Rodrigo Andreolli, Eduardo Fukushima, Raul Rachou e Roberto Alencar; Deu inúmeros workshops sempre cruzando dança e moda ou dança e tecnologia; Respondeu a convites diversos para acompanhar criações de mais jovens, conversar sobre conceitos, opinar ou testemunhar processos ou apresentações de dança como alguém que deve em seguida responder; Focou-se prioritarimente as suas produções autorais dentro do projeto aqui fomentado - Esboço para Heliporto, dedicando-se intensamente às criações e produções do seu projeto Chamando Ela, atividades de Arquivo, atividades de Formação, treinamento, entre outras. 2. Investimento em Visibilidade: envio de propostas, participação em editais visando sustentabilidade e potencialização das ações do projeto Esboço para Heliporto:

*Participação da Virada Cultural Paulista 2015: com Chamando Ela no SESC Belenzinho e no Vale do Anhangabaú, sob curadoria de Nina Guzzo, produção local de Stella Marini e Maria Julia Carvalho.

CHAMANDO ELA na Virada Cultural 2015 - SESC Belenzinho


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CHAMANDO ELA na Virada Cultural 2015 - Vale do Anhangabaú

*Edital Klauss Vianna 2014 – com a criação Mundo Algodão, com Alejandro Ahmed (negativo) *Edital Klauss Vianna 2015 - com a criação Mundo Algodão, com Alejandro Ahmed (esperando resultado) *Elaboração de 3 propostas coreográficas para Evento SESC Ipiranga (sob convite para evento ligado a Cultura indigena) - (negativo) *Envio de proposta para Noorderlicht Photofestival 2015 – CHAMANDO ELA (negativo) *Envio de proposta para Mostra Videodança SESC Santos – CHAMANDO ELA (negativo) *Envio de proposta para Bienal SESC de Dança 2015 – Organizador de Carne (coreografia); CHAMANDO ELA (ocupação) (negativo) Aqui precisamos fazer um parênteses: enviamos 2 propostas de montagens para a Bienal deste ano, ambas foram descartadas. Todavia, a coreografa Sheila ribeiro esteve presente durante todo o desenrolar desta Bienal através dos convites para uma participação diferenciada que surgiram. Assim, além das duas apresentações do trabalho de dança Tira meu Folego, pudemos marcar presença com a participação de uma mesa de discussão em torno do tema REMONTAGEM de Obras. Abriu-se espaço para Lançamento do livro do Chamando Ela, no qual apresentamos nosso material audiovisual, e ainda fomos convidados com o projeto 7X7 para cobertura do evento. *CPT interior , convite para palestra, Milena Machado Figueiredo:


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* convite para Tutoria em Dança e Tecnologia - Porto Iracema, Paulo Caldas (Fortaleza) (em andamento)

* Participação do PHOTOFESTIVAL ATHENAS, com o livro Chamando Ela.


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3. Comunicação: Algumas das ações desenvolvidas para melhorar a Comunicação Geral da dona orpheline|sheila ribeiro foram:


53 3.1 Buscar pessoas-chave da rede para uma consultoria especializada: Contatamos Leonardo Brant, que nos indicou 2 nomes de assessores de imprensa, porém ambos nos pareceram pouco pertinentes por conta da especificidade do nosso trabalho. Um muito ligado a uma linguagem business e comercial; outro com uma estética pasteurizada, que colocava-se seus clientes (grupos de teatro e dança) todos numa grande sacola, sem fazer distinção ou appeal singular para a linguagem artística que cada um desenvolvia. Finalmente chegamos ao consultor Tomas Fischer (especialista em assessoria e comunicação da Apple e que, faz parte da rede de contatos da coreografa Sheila Ribeiro) para pensar estratégias de comunicação mais eficazes do que uma simples contratação de assessoria de imprensa. Percebemos que os capitais que temos são desta ordem, das relaçoes que transpassam ter ou não dinheiro para contratar uma assessoria. -

Entendemos a partir dessa consultoria que o livro CHAMANDO ELA deveria ser o “carro-chefe” da nossa comunicação, uma porta de entrada para as pessoas se aproximarem da nossa linguagem estética, e fazer reverberar o trabalho como um todo, portanto, decidimos investir na visibilidade dele, realizando diversos lançamentos pela cidade de SP, pelo Brasil e pelos lugares no mundo por onde circulamos.

Dessa forma, estamos aproveitando ao máximo os recursos que temos, e colocamos assim o dinheiro no lugar certo, em escolhas que potencializam outras pessoas, reverberam as amizades e podem ser melhor aproveitadas. Divulgando o trabalho sempre acompanhado de boas conversas nas quais o financiamento publico e o desenvolvimento de politicas publicas para a cultura se fazem presentes.

3.2 Manutençao chamandoela.com

dos

SITES:

sheilaribeiro.net;

seteporsete.net

e

Nosso principal canal de comunicação e divulgação são os sites relacionados a artista e aos projetos; bem como os endereços de contato ligados a estes dominios. Tivemos muitos problemas com o serviço de hospedagem dos sites (SoluçoesWeb – gerenciado pelo programador Luiz Damaceno, sobretudo com relaçao as caixas de emails de cada site; o que nos causou transtornos de comunicação com o publico e com produtores e convites para eventos e participaçoes diversas, o que nos fez tomar a decisão e coragem para fazer uma migração de hospedagem para outro prestador de serviços (Locaweb) – serviço 3 vezes mais barato! e com boas referencias no mercado. Infelizmente esse processo trouxe prejuizo para as configuraçoes dos sites, e estamos dedicando muito mais tempo que o previsto para reparação de programação e reposição/manutenção dos conteúdos


54 disponíveis nessas plataformas. Aproveitamos o momento para reconfigurar coisas que percebemos inativas e melhorar a apresentação dos conteudos ao publico. Para tanto, tivemos que contratar um novo programador, além das despesas com hospedagem e renovação de dominio (inicialmente previstas). Esperamos que até o fim de outubro tudo esteja funcionando novamente! 4. Gerenciamento de questões administrativas do projeto Esboço para Heliporto: 4.1 Relação entre nucleo artistico e Pessoa Juridica (CPD) Além das questões de praxe de contratações, pagamentos de colaboradores, mudanças de equipe, controle financeiro, controle de notas e prestação de contas, temos lidado frequentemente com a pessoa jurídica que nos representa, a Cooperativa Paulista de Dança, imprevistos e percalços no processo, que necessitam de tempo e busca de soluções pertinentes, buscando o melhor funcionamento do projeto, sua gestão de forma profissional para evitar prejuízos e custos ao projeto. Achamos importante listar aqui alguns exemplos deste caminho em construção, já que a produção cultural, especialmente ligada à Dança parece ainda estar muito aquém da organização necessária para gerir projetos com maior agilidade e qualidade. Consideramos que nosso trabalho em arte também é desenvolve-lo junto aos outros agentes culturais: - Cartão de serviços Para tanto, demandamos à Cooperativa Paulista de Dança, nossa representante jurídica, um cartão de débito para efetuar pagamentos de gastos de produção. Uma demanda de praxe e implementada há alguns anos em outras cooperativas (como a Teatro, que implementou esse método seguro e prático para que produtores e artistas gerenciem os recursos do projeto separadamente de seus recursos e contas pessoais). O pedido foi inicialmente questionado pelos responsáveis administrativos da CPD, e depois de muitos emails explicativos e informativos de que se trata de um método que protege a todos e facilita a prestação de contas, evitando reembolsos em contas pessoais, a CPD se dispõe a verificar esta alternativa de uso de cartão . Após mais de 6 meses corridos de projeto até que o cartão seja disponibilizado para a produtora executiva e chegue finalmente em suas mãos para uso. Depois de inúmeras tentativas de pagamentos com o cartão ligado à conta do projeto sem sucesso, e causando transtornos no momento de pagamentos de gastos de produção, e sem conseguir entender o motivo de falha, fomos obrigados a pedir o cancelamento do mesmo, retrocedendo ao antigo “jeito de funcionar” que obriga artistas e produtores gastarem seus recursos pessoais para depois serem


55 reembolsados pelo projeto, misturando dinheiro pessoal e público. Sem contar que todo o procedimento usou horas de trabalho perdidos da equipe e desgastes que poderiam ser evitados se houvesse melhor estrutura e organização dos profissionais no ambiente da Dança. - Relações de parceria X relações de poder Outro fator de desgaste e uso do tempo de gestão do projeto para resolver situações diversas de empecilhos criados ou erros cometidos pela PJ, a CPD, a qual o núcleo artístico se encontra vinculado. Existe uma confusão entre ser o representante jurídico em parceria com o artista responsável pelo projeto e querer se tornar o órgão fiscalizador e gestor do projeto, misturando funções e tomando decisões, ou fazendo questionamentos (sem ao menos ter ciência do que se trata o projeto). Listamos alguns exemplos dessa confusão de papéis, para ilustrar: - Cobrança indevida e desconto sem aviso prévio do cachê da artista responsável pelo projeto, misturando as responsabilidades de cooperada e pagamento de sua anuidade com o cachê previsto pelo projeto do Fomento. Ao identificar um desconto significativo no cachê da artista, questionamos sua origem e nos damos conta que a anuidade de 2014 foi descontada do cachê da artista, sem aviso prévio. Nesse momento identificamos que a cobrança é indevida e que o pagamento foi efetuado corretamente no ano de 2014 e levamos cerca de 3 meses para conseguir ser reembolsados por um erro administrativo de controle da Cooperativa. -

Email com ameaça de cobrança de multa pela Cooperativa alegando que não foi colocado a logo da mesma no livro produzido: sendo que este não se trata de material de divulgação, e sim de uma Obra artística.

A comunicação é baseada constantemente em cobranças. Porém, medidas de praxe como aviso de execução de pagamentos, envio de comprovantes, ou avisos de recebimentos de notas, são raramente feitas sem que solicitadas expressamente. 4.2 - Processo de Fechamento da Pessoa Jurídica (SC RIBEIRO DANÇA CONTEMPORANEA-ME) Questões de infraestrutura são frequentemente tratadas durante todo esse ano de trabalho. Como se trata de um Fomento de manutenção e sustentabilidade do núcleo Sheila Ribeiro| dona orpheline, achamos importante trazer aqui este ponto pois, muitas vezes, essas questões de base são negligenciadas e ficam invisíveis aos olhos externos, porém, demandam trabalho, tempo e dedicação para serem implementadas, porque se não forem, continuarão atrapalhando o trabalho em sua logística.


56 Em 2012 a artista Sheila Ribeiro decidiu fechar o CNPJ da sua cia. pois, justamente pela falta de estrutura geral (quando não esta fomentada) e a falta de uma pessoa que se ocupe de forma clara e correta de toda a contabilidade e burocracias ligadas ao fato de ter uma PJ, vinham trazendo prejuízos financeiros importantes à artista com multas inesperadas e com causa que fugiam a competência da coreografa para gerenciar. Por esse e outros motivos a artista já estava filiada às cooperativas de Dança e Teatro. Nesse momento, início de 2012, a artista contratou serviço contábil para fazer o encerramento da PJ, cujo processo ficou incompleto, sendo resolvido somente em SETEMBRO de 2015, quando conseguimos liquidar todas as pendências e finalmente completar o processo de Fechamento Jurídico nas respectivas instâncias competentes (JUCESP, Prefeitura e Receita Federal); após trabalho de acompanhamento semanal, envio de e-mails e de documentos, pagamentos de taxas e multas pendentes. Trabalho possível graças a existência de uma equipe de gestão cultural, assistente de produção e dedicação de tempo para acompanhar o serviço contábil necessário para execução desse processo.

4.3 - Transições e Mudanças de Equipe Equipe dona orpheline, atualmente, Outubro 2015: Sheila Ribeiro – diretora artística Naiada Dubard – gestora geral Gabriela Gonçalves (Corpo Rastreado) – nova produtora executiva do projeto Bruna Soares – nova assistente de produção Ao final da 1a etapa de projeto, apos entrega de relatório e a 2a reunião de avaliação com equipe fixa de trabalho, entendemos que estávamos tendo alguns problemas ligados a função de produtora executiva do projeto, com questões basicamente ligadas à: visão geral e apropriação, coordenação das ações, cumprimento de prazos, coordenação da equipe com enquadramento e comunicação; proposição de soluções para problemas enfrentados. Entendemos em equipe que havia um problema de perfil (pessoal) e de competências ligadas a função de produtor cultural (que podem ser adquiridas com experiência e formações continuadas). Percebemos que nos 6 primeiros meses de projeto, colocamos o projeto nas mãos da produtora Camila Casseano, que até então, tinha experiência em assistência de produção conosco, mas apresentava uma enorme vontade de assumir essa outra função, entendendo-se capaz de cumprir com as exigências da mesma. Auxiliamos na execução de planejamento, mas deixamos que a produtora tomasse decisões e


57 se organizasse autonomamente para dar conta das tarefas (no que diz respeito a organização pessoal de tempo, etc.) Infelizmente, entendemos ao longo desse processo que ela não havia maturidade (talvez por falta de experiência) nem as competências necessárias para coordenar, comunicar, delegar, e que “autonomia” estava sendo confundida com “fazer sozinho” de maneira isolada. Buscando uma mediação da situação, pois vimos que o andamento do projeto estava sendo afetado por essa falta de comunicação e coordenação, propus, como gestora geral, um acompanhamento mais de perto, com questões balizas a serem acompanhadas e cumpridas nos meses a seguir, a fim de detectar onde estava o “real” problema. Seguem os pontos levantados: Critérios de Avaliação e Acompanhamento Mensal ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

motivação, engajamento, compreensão do projeto e da função de produtora executiva iniciativa, propostas e soluções trazidas Prazos - cumpre com os combinados? Feedback diario - lista atualizada, email ou whatsapp Timing e precisão de respostas / emails Controle financeiro - notas e reembolsos das pessoas Autonomia e independência na Execução (pensa, organiza e executa?) Comunica e informa os envolvidos? Pedidos e Demandas novas - que aparecem no processo. Anota e traz como pauta na reunião? Consegue discernir e eleger prioridades?

Essa lista de questões foi compartilhada e concordamos em usa-la como baliza para o trabalho nos meses seguintes. Apos 3 meses, entendemos que de fato faltavam recursos pessoais e competências de base para ser uma produtora executiva de um projeto desse porte e dessa especificidade – este projeto é complexo e não se trata de produzir uma apresentação/espetáculo pontual (o qual ela tem a competência para) mas sim de ter uma visão ampla (com desejo de visionarismo inclusive), planejar e coordenar ações CRUZADAS ao longo de 2 anos de projeto pensando em sustentabilidade, projetando-a como meta, considerando a equipe fixa e as contratações pontuais, tendo uma noção e temporalidade expansa (passado-presente-futuro-juntos e latentes) e que pra isso se faz necessário, entre outras capacidades de gerenciamento logístico, saber enquadrar, comunicar, propor, COMPONDO E FAZENDO EQUIPE, numa certa LIDERANçA, tomando frente nas questões, sempre


58 em sintonia com a direção artística, é claro, o que depende de uma BOA COMUNICACAO, para cumprir com a função que o projeto necessita para o seu bom funcionamento. Colo abaixo a sequência dos últimos emails trocados sobre esse encerramento e momento de transição com a produtora executiva, Camila Casseano, a fim de deixar claro que tentamos de todos os lados conciliar e reorganizar a equipe, no qual o modo de funcionar e operar da produtora na equipe não respondia às necessidades do projeto.

2015-04-13 5:36 GMT+02:00 Camila Casseano <remixcamila@gmail.com>: Oi Shei e Na, É Muito difícil encontrar o melhor jeito de conversar com as duas sobre o que tá rolando... Fiquei pensando muito se seria pessoalmente, por skype ou áudio, mas optei pelo email na tentativa de realmente expor tudo sobre este assunto, que pra mim é tão importante. Acho incrível pensar na minha trajetória trabalhando na dona orpheline. Um trabalho que sempre acreditei e pude abraçar e me dedicar tanto! Aprendo demais todos os dias e agradeço vocês por terem me abraçado também! Escrevo agora pra falar sobre essa relação... Que amadureceu muito em 2 anos e, no meu ponto de vista, virou agora uma outra coisa. Acho que não preciso puxar um histórico pra dizer o quão feliz fiquei em ter podido ser a produtora executiva do "Esboço pra Heliporto". Mas aí, não deu certo? Esse é o sentimento que eu tenho, e que sinto que permeia nosso trabalho. Acontece que me sinto constantemente frustrada por não conseguir corresponder ao que vcs esperam. E por isso, pro meu bem, pro bem do projeto e desse trabalho que me dediquei tanto, eu percebi que o melhor é eu me desligar da cia. Acho q chegamos num nível que não me sinto mais estimulada, com vontade ou força pra fazer muitas coisas no nosso trabalho cotidiano. Já faz um tempo que não consigo mais discernir o que eu não sei fazer, o que não consigo e o que tá configurado dentro de um padrão que eu não me encaixo. Na semana passada, acho, cheguei a conversar com a Na sobre a diferença de empenho e de relação de uma produtora que tá 24h por dia dentro nesse trabalho e da Stella, por exemplo, se empolgando e propondo ações pro lançamento do livro. Com frequência não me sinto mais estimulada pra isso... Sinto que o que contribui muito é a carga e exigência diária que preciso ter. De dedicação exclusiva, de precisar ficar imersa nesse mundo o tempo todo, com áudios, emails... Vejo como uma demanda que é uma escolha de vida. E o que realmente vejo é que são insatisfações de ambos lados. Pra agora o importante é expor essas insatisfações e a incapacidade delas serem revistas ou negociadas, ao meu ver. Eu não tenho mais impulso pra continuar sendo uma produtora de dedicação exclusiva e dentro do q a dona orpheline precisa. Preciso ter outros parâmetros e outras vivências...


59 Não quero, de forma alguma, deixa-las ou deixar o projeto desamparado. Por isso proponho seguir pelo tempo que considerarem necessário para reconfigurar a equipe e decidirem qual a melhor forma de seguir. Me coloco disponível pra o que for preciso nessa transição. Meu real desejo é de seguir com coisas que já comecei a encaminhar e que são importantes pra darmos seguimento, como as ações do Chamando Ela, principalmente ligadas ao livro. Um projeto do qual me sinto muito apropriada e quero continuar com ele, caso vcs achem que cabe. Estou realmente triste, mas consciente de que esse é um caminho necessário e importante pra esse momento. Quero parar de ter a sensação de estar empacada ou empacando nosso trabalho. Espero vcs. Beijos, Cá. Em 13/04/2015, às 05:24, Naiada Dubard <donaorphelineproduction@gmail.com> escreveu: Ca, PRECISO FAZER PRESTACAO, MAS NAO POSSO LER ESSE EMAIL E NAO REAGIR IMEDIATAMENTE PORQUE ELE é FUNDAMENTAL NO NOSSO TRABALHO Q é FEITO DE PESSOAS E ISSO é SEM DUVIDAS MAIS IMPORTANTE QUE QQR CONTA. AGRADECO IMENSAMENTE TUDO QUE VC ESCREVE AQUI, A CLAREZA A SINCERIDADE A FRANQUEZA E A CORAGEM DE OLHAR E ENCARAR AS COISAS DE FRENTE. POSSO DIZER QUE TAMBEM TENHO OLHADO MUITO PRA TUDO ISSO EM BUSCA DE CAMINHOS MAIS SAUDAVEIS E MENOS SOFRIDOS PRA TODOS; POIS VEJO SUA FRUSTRACAO, A DA SHEILA E A MINHA PROPRIA DE NAO TER UMA SOLUCAO, UM CAMINHO A APONTAR QUE NOS ORGANIZE EM EQUIPE DE UMA FORMA QUE ATENDA AS NECESSIDADES E QUE NOS TIRE DA EMPACACAO, como vc colocou... Estamos amadurecendo as 3 nessa historia, nao tenho duvidas, e o método de fazer mais essa transiçao ai... precisamos também pensar direitinho, com um pouco mais de tempo... e trazendo os dados praticos que isso implica. Entao, te peço pra ir amadurecendo ai O COMO VC PENSA ESSA TRANSICAO: QUANTO TEMPO, COM O QUE, QTO $, QUAL TIPO DE DEDICACAO? por hora, por tarefa, quais tarefas?etc etc. VAMOS MANTER ESSA CLAREZA PRA ESSE MOMENTO TAO IMPORTANTE!!! EU PRECISO TAMBEM DE TEMPO PRA ELABORAR UM PROPOSTA PRA ESSA NOVA FASE E PRA REORGANIZAR NOVAMENTE NOSSA EQUIPE E NOSSO MODO DE FUNCIONAR... PRA HOJE SO POSSO DIZER Q TEMOS PRESTACAO DE CONTAS PRA DAR CONTA, BIENAL ETC... UM BEIJO NA Em 13 de abril de 2015 08:31, Sheila Ribeiro <donaorpheline@gmail.com> escreveu: Respondo assim: Tristeza e crise é importante pra encontrar novos recursos. Tem uma beleza nisso. Tentar enxergar. Eu tb vou ler com muita calma e com o valor que tem que ser dado à coisa. Esse trabalho é difícil E é muito detalhe Sobre o sesc por exemplo Fica clara a dedicação e a frustração é inevitável.. Se a Ca fala: terminei a carta de intenção e ela ta redonda e nem carta de intenção é é desesperador mesmo.. Entendo.


60 O resto do documento tava normal, preciso dizer, precisando de afinamentos comuns e trabalho conjunto q só o artista pode interferir. Então, sim, tem coisas estranhas Mas não tudo. Vc é uma pessoa responsável e de grande valor E cada vez fica mais clara 2 pontos q desequilibram tudo: timing e comunicação. Em qq um dos casos, neste momento eu tb agradeço e muito a sua sensibilidade e seu email e vou le-lo bem e refletir antes de responde-lo à altura. <3 -sheilaribeiro.net chamandoela.com

Concluindo, fizemos uma transição, na medida do possível, suave e em comum acordo e, Camila Casseano ainda prestou serviços ao projeto pontualmente ao longo dos últimos meses, enquanto não tínhamos uma nova produtora executiva que pudesse assumi-lo. Isso só veio a se concretizar em setembro de 2015, quando a produtora Gabi Gonçalvez (Núcleo Corpo Rastreado) finalmente pode abraçar esse projeto conosco. Precisavamos de alguém com experiência em coordenação de projetos, que conhecesse nosso trabalho e suas especificidades e que, finalmente, seja capaz de fazer os filtros necessarios, contribuindo com propostas e soluçoes criativas e, com o refinamento que o trabalho exige. Levamos algum tempo nessa busca e escolha mutua (claro) mas acreditamos que chegamos na pessoa certa e que essa parceria ainda dará muitos frutos para a cidade de São Paulo, fortalecendo ainda mais nosso trabalho! Infelizmente as mudanças de equipe não pararam por ai, e tivemos que lidar igualmente com a saída inesperada da assistente de produção Maria Julia de Carvalho, no mês de Julho de 2015. Neste caso, precisamos afirmar que tivemos uma perda importante em níveis de tempo, pois se gasta muito tempo formando um assistente até que ele entenda e se aproprie do trabalho… assim como na entrada de um novo produtor, existe um período de chegada e entendimento do projeto… Maria Julia vinha prestando assistência para o núcleo artístico desde Julho 2014, com muita eficiência e gosto, e já estava bastante integrada e autônoma para realizar as atividades de assistência de produção. Tinha um bom timing de respostas e bastante agilidade para resolver problemas de percurso, sabendo lidar com planilhas e documentos, etc. Estava vinculada e envolvida politica e artisticamente com todas as atividades do núcleo, e portanto, foi uma perda que nos custou bastante atrasando processos em andamento, na busca de outro assistente, na passagem das pendências, etc. Mas seguimos firmes no projeto, que se encontra relativamente dentro dos prazos de execução, preservando nosso rigor e excelência no trabalho artistico realizado, encontrando novos profissionais compententes para suas respectivas funçoes e, nos adaptando a cada mudança do percurso. Seguimos em frente!


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Reverberações Workshop INAE - Montevideo

A artista Sheila Ribeiro foi convidada por Santiago Turenne para apresentar seu percurso artístico numa formação compartilhada com estudantes de dança e teatro de Montevideo, no Instituto Nacional de Artes Cênicas. Numa oportunidade única, levamos o livro Chamando Ela e agenciamos com o Programa de Artistas em Residência - PAR um lançamento e residência de criação para o publico uruguaio. Trabalharmos na América Latina é, para nos, um privilégio e um luxo cultural, infelizmente, pois sabemos como se dão (ou não se dão) as estruturas para as artes na parte sul de nosso continente e assim, é menos difícil um artista brasileiro estar na Europa do que na América Latina o que define maneiras de fazer. Por isso, ter trabalhado no Uruguai foi bastante importante para nos.


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Residencia PAR - Chamando Ela + Lançamento do livro no Espaço de Arte Contemporânea do Uruguay.


63 Tivemos uma das mais bonitas entrevistas feitas com a artista, para o Jornal La Diaria, numa conversa sobre seu trabalho. Segue em anexo 3 o pdf. para que possa ser lida corretamente.

Entrevista de Sheila Ribeiro para Jornal La Diaria, por LucĂ­a Naser - MontevidĂŠu, 2015


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Fizemos ainda parceria sob convite da Associação PapelA2 e realizamos um lançamento internacional do Livro CHAMANDO ELA em Roma (IT) com uma Exposição inédita de 13 imagens impressas fineart emolduradas para a ocasião, que reuniu galeristas, artistas e críticos, introduzindo o projeto no campo das artes visuais e numa possível aproximação com este mercado, ainda bastante desconhecido por nos, da fotografia, que envolve curadores e galeristas especializados.


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ARQUIVO

Para dar continuidade na organizaçao de Arquivo/Acervo do nucleo artistico, partimos para uma CONSULTORIA ESPECIALIZADA, que esta sendo dada pela profissional Nirvana Marinho, e consiste em 3 encontros de aproximação, mapeamento e planejamento do trabalho de ORGANIZAR Arquivo e CONSTRUIR ACERVO do nucleo Sheila Ribeiro| dona orpheline. Forma executadas 2 das 3 reuniões previstas. Além disso, a equipe participou de uma palestra especifica sobre o assunto, a fim de se capacitar para esta organizaçao minuciosa. A seguir, seguem pautas abordadas nas reuniões, bem como um resumo do que foi discutido. Os audios gravados serao disponibilizados num CD no relatorio final do projeto. 1a Reuniao de Consultoria (02.04.2015) pauta - introdução (Sheila): ● apresentaçao da visao da equipe ● importância da Nirvana/ pessoa especializada, reunião de 1o contato com equipe. - ouvir Nirvana


66 Diferenciaçao entre criaçao de Acervo (cria-se uma dramaturgia que sera vista por um publico que pode navegar livremente) e ARQUIVO (organizaçao interna). - Arquivo é trabalho artistico, NAO é MOLDURA, é CORPO VIVO - reanactement, arquivo como performance - FAZER ARQUIVO é DAR VALOR Performar historia a ordem encena: o que coleciona e organiza é decisao dramaturgica ALGUMAS CONCLUSOES - O QUE è IMPORTANTE NO NOSSO ARQUIVO? - EU SEI POR ONDE EU ESTIVE: CAMINHE COMIGO. DESEJOS POLIcruzado “Abraços And Grazie” - arquivo é um dilema 1. simplesmente organizar UNIR TUDO X via nuvem de tags - novo método e ferramenta de gestao - MEDO E OBRA - CONECTIVIDADE 2. compartilhar (o que interessa mostrar) O ponto 2 influencia em como organiza o 1. TERMOS: ajuntamento, “conjuntural e não autoral” - organizaçao das ferramentas em funçao do que/onde queremos chegar. APLICANDO - tags - a partir de software de banco de dados 2a reuniao de Consultoria (22.04.2015) pauta GRAVAR - OBJETIVO NIRVANA: conhecer material pra desenhar plano de trabalho. 1. simplesmente organizar - arquivo iniciado no combustão remix/ material grafico: - estante - hd digital - back up - pasta k. - novos arquivos Indicaçoes bibliotecarios - juliana santos (2), luanah cruz (1), patricia de rossi (indicar). IMAGINAR O QUE QUERIAMOS FAZER - TAG SEGREDO - TAG EVIDENTE


67 - experiencias do acervo - ETNOGRAFIA - com links externos aos trabalho Organizar conteudo - dropbox - site 1 - site 2 - site 3 - quarto (material impresso) - case (material impresso) 2. compartilhar - youtube - vimeo - explicar o que temos agora - como estamos trabalhando arquivo [80% pronto, easy duplicator, arquivo HD, arquivo físico) - qual o método para construirmos arquivo processualmente? - vai fazer uma consultoria e nos acompanhar enquanto nós colocamos a mão na massa? - ouvir e posicionar nosso ponto de vista - verificar método de trabalho: ter dimensão do arquivo total pra poder dimensionar valor. - E se ela tem referencias, OUTRAS QUE TRABALHAM COM ACERVO; - NECESSIDADE: ● OLHAR O ACERVO: HD, DROPBOX; TIMING; “TEMPO” - como deixar pratico;

29/04 Participaçao na 2ª JORNADA CULTURAL - DIGITALIZAÇÃO DE DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS, Mackenzie (Anotaçoes)


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documento - catalogar, gerenciar, pensar o fluxo meta rugosa por que digitalizar? disseminar, preservar (buscar o mínimo de perdas) PRESERVAçAO - DISSEMINAçAO ao digitalizar: pensar o que deve ser em alta, arquivo que deve ser em baixa e arquivo que pode/deve ser meio termo e/ou EQUILIBRIO (pensar no sentido do projeto) http://memoria.petrobras.com.br/artigos-epublicacoes/o-dilema-digital é caro!!! nao é soh copiar em HD!! soh o armazenamento ja é caro!!!! tem que ser viavel. quem vai pagar a conta (curto/médio e longo prazo) sustentabilidade? médio e longo prazo. qdos HDS a gente tem? muitas copias é seguro: armazenar em multiplos lugares (onde e colocar um mini EXCELL DISSO) pra um artista, questionar sempre o que é ou nao informaçao. migraçoes base: vhs/dvd/hd (exemplos de resultados de sobra/depreciar qualidade, cuidado) TEMPO REAL - plano de preservar médio e longo prazo. Catalogaçao, preservaçao, analogica, guarda, processamento, armazenamento….


69 2- MAO DE OBRA INTENSIVA….. PREPARAçAO GRANDE ANTES. Digitalizar mesmo é cereja do bolo. INVETARIAR: organizaçao, catalogaçao, higienizaçao, armanezamento, climatizaçao e difusao…. preservar e digitalizar: por BLOCOS RESPONSABILIZAçAO, TRANSFORMAR EM LAGOS E RIOS 3- preservar analogico plano minimo de : higienizaçao/ material de contato direto (embalagem, plastico), climatizaçao. 4- plano de preservaòao digital objetos: processo estatico info digital: processo dinamico criar digital, ok, armazenar, preservar, descrever, catalogar...TAGS. SOFTAWARES formato mais seguro para digitalização: PDF. e os objetos que ja nasceram digitais?? 5. especificaçoes técnicas - atenção ao equipamento utilizado para digitalização: qualidades técnicas - ATENçAO NA ESCOLHA DE FORMATOS: PDF? TIFF, JPEG? E NOS AUDIOVISUAIS?? acervo digital = monitoração continua! pensar na longevidades dos formatos optados formato final: guardar bruto e editar pensar em: conversao, redimensionamento, QUALIDADE. No momento de digitalizar, questionar: formatos finais . compressão da imagem . interpolação . aumento de nitidez . conversões . redimensionamento testes -pensar no scanner que temos, app e tel: fazer testes ; ) investimento: pessoal, nirvana etc : caro sai caro? caro sai barato? barato sai barato? PENSAR parcerias e redes? 6. Sistemas empregados . equipe deve gerar arquivos nao processados? . quanto pode ser investido? . qual o grau de fragilidade dos materiais? . qual a demanda de resolucao? . um sistema para multiplas funcoes ou multiplos sistemas para multiplas funcoes?


70 7. educaçao marketing e difusao, the digital black hole - Jonas Palm energia/planejamento/ execuçao/lança na internet/estrea morre e vira buraco negro _ vida do projeto CURTO DE DINHEIRO - LONGO PRAZO… marketing, difusao etc… como usar a web pra q prolifere sozinho? treinar o treinador… (projeto) 8. CATALOGAçAO 10% digitalizaçao 90% catalogaçao NIVEIS DE APROFUNDAMENTO: sintético, descritivo, pesquisado, aprofundado. METADADOS: descritivos, automatizados, tecnicos, (onde fica?) que sistema de base de dados? mais de 100 padroes de metadados!!! 9. gerenciamento de bens digitais gerenciar conteudo digital software aberto (comunidade) sistemas proprietarios. menos independencia - manutençao anual. proprio sistema do zero sistemas abertos q permitem evoluçoes e migraçoes 10. fluxo de trabalho MAPEAR inventario higienizar e armazenar catalogaçao digitalizaçao inserir dados catalograficos nos metadados processamento digital das imagens verificar arquivo / back up inserir no software divulgar na net renomear arquivo ---------Concluindo: entendemos que esse processo de trabalho com Arquivo é um UNIVERSO a parte, uma especialidade, e que nos é necessário fazer um grande recorte, um enquadramento a partir da Consultoria com Nirvana que nos sirva como guia e facilitador do processo de arquivar e compartilhar os conteúdos (acervo), mas que não se trata de fazer disso uma nova obra. Importante ainda salientar que a partir do corte de verba inicial do projeto, esta ação tornou-se pontual e de 2a. importância dentro do conjunto, sendo uma das frentes mais prejudicadas em termos de verba, dedicação de tempo e contratação de mão de obra especializada.


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Ações de Formação - Produção em Dança (4): “Não havia visto este trabalho, e gostei bastante. Adoraria ver novamente para que os detalhes e sutilezas fiquem mais presentes, mas como primeiro impacto a palavra que me vem é poético, uma poética que subverte que desconcerta os sentidos. Gostei muito da conversa e da tua forma de se colocar como artista e também porque ela desloca hábitos de fala que tem a ver com este universo puc de ser. Ando meio ou muito pensando nestes lugares onde conhecimento e os discursos tornam-se dispositivos de poder. Vamos conversar mais. grande beijo” Vera Sala

// Produção em Dança 1 - Anchietanum: Café com Cultura - Realizado e descrito no Relatorio da 1a fase. // Produção em Dança 2- Lab de Moda Contemporânea (Oficina Cultural Oswald de Andrade)

Sheila Ribeiro promoveu uma açao de formação de 4 semanas com encontros de 3 horas cada, gratuitos, num formato de Laboratório de cruzamento de linguagens e criação a partir da apresentação e discussão do seu trabalho artístico. Ao final dos


72 encontros, os participantes fizeram uma ação performativa que permeou o dia de lançamento do Livro Chamando Ela.

//Produção em Dança 3 - MiniLab na Mostra do Fomento 2015


73 Durante a Mostra de Fomento 2015 fizemos a Oficina Mini Laboratório em Dança e Tecnologia, onde Sheila Ribeiro pode apresentar seu trabalho e ao mesmo tempo compartilhar um processo de criação e produção em Dança, bastante autoral e singular, mas que pode inspirar e abrir outras possibilidades dentro do processo de pesquisa criação de cada participante.

---------- Mensagem encaminhada ---------De: Pedro Galiza <p.pedrogaliza@gmail.com> Data: 7 de agosto de 2015 23:21 Assunto: escrita coreográfica feita no mini lab Para: donaorpheline@gmail.com oi, Sheila! Estou enviando neste email um anexo com a imagem da escrita coreográfica que fiz hoje no mini lab. Também quero pedir desculpas mais uma vez pelo meu atraso, eu precisava mesmo ter aproveitado os dois dias de mini lab, mas não me atentei nos dias em que ocorreria a oficina. Sabe, para mim, você é uma grande referência/influência, acho phoda tudo que você propõe e discute. Sempre fucei muito seu trabalho na internet, me influencia muito nas coisas que faço... e já que eu fico me afirmando como artista neste mundo, eu busco ter contato direto com tudo[todos] que me inspira e me impulsiona a ter algum movimento, logo descubro lugares complexos nos meus pensamentos, ações... aprendo a criar discussões. Muito obrigado. Até daqui a pouco, super beijo.


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* Escrita coreografica de Pedro Galiza no MiniLab de criação realizado na Mostra de Fomento da Cidade de São Paulo

// Produção em Dança 4- a quarta e última ação de formação esta prevista para a 3a fase do projeto.


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PRÓXIMOS PASSOS – ETAPA 3 Dando continuidade ao projeto, seguiremos pelas seguintes atividades: - Chamando Ela // Açoes Continuadas: publicação de material inédito, atividades relacionadas ao Livro (Distribuição e Lançamentos) - CODEX // continuidade da criação: desenvolvimento da proposta conceitual com colaboradores, pré-produção e estreia em 2016. - 7X7: estratégia de redirecionamento com foco na vitalidade do projeto artístico e emancipaçao completa do projeto (término da supervisão de Sheila Ribeiro), redirecionamento de açoes. - Manutenção e Sustentabilidade: continuidade das ações de comunicação, visibilidade, administração, gerenciamento de propostas, contratações de serviços, controle financeiro e prestação de contas. - Arquivo: Finalização da Consultoria com Nirvana Marinho, processo de arquivagem e acervo. -Ação de Formação // Produçao em Dança 4 : concretização da ultima ação formativa prevista neste projeto.


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