1 minute read

Não precisamos de extremismos

e peças valiosas de nossa história. Dizem representar o povo formando uma turba de desordeiros que arrombaram as Câmaras dos representantes do povo, organizando-se como uma seita a partir de senhas secretas e sinais só conhecidos por eles mesmos.

E o mais deplorável, se dizem cristãos, porém arrancaram com violência e atiraram ao chão símbolos religiosos do cristianismo, como o crucificado que alteava o plenário do Supremo Tribunal Federal.

Advertisement

O extremismo não constrói, não pensa, não busca conhecer, não respeita, não contribui, não dialoga. Não serve para o povo, nem para a nação, nem para a pátria. Será sempre algo a envergonhar a história do país e da humanidade, como no passado foi o fascismo e o nazismo, assim como tantas outras ditaduras de extrema esquerda ou de extrema direita. Nós não precisamos de extremismos ou de extremistas.

Espanto, indignação e repúdio ao vandalismo vistos em Brasília, na tarde do domingo, 8 de janeiro. Esses são os sentimentos que atingem as verdadeiras pessoas de bem, os que prezam a democracia, a ordem e a justiça. Nem é preciso dizer que um cristão não compactua com atos violentos para impor a própria vontade acima da lei e do direito.

As autoridades constituídas prometeram investigação apurada e punição dentro dos rigores da lei. É o que esperamos. E pagaremos caríssimo se não vermos isso acontecer.