1 minute read

Celebrando ano vocacional, imagens peregrinas do Bom Pastor são acolhidas em paróquias

peregrinas se encontram presentes nas paróquias Nossa Senhora da Assunção (Pindamonhangaba), Sagrado Coração de Jesus (Taubaté), Nossa Senhora da Conceição (Quiririm-Taubaté) e São Pio X (Caçapava).

A presença da imagem motiva e viabiliza momentos de reflexão e orações em prol das vocações.

Advertisement

Acesse o QR code abaixo, para visualizar o cronograma das visitas das imagens do Bom Pastor pelas paróquias da Diocese.

Campanha da fraternidade, outra vez...

da sociedade e de alguns membros da Igreja. Mas, afinal, qual a necessidade de uma campanha para a conscientização do aspecto social da fé? Seria esse momento uma deturpação da vivência quaresmal com sua espiritualidade tão fortemente marcada pela conversão? Estará a Igreja abandonando o Evangelho na medida em que se empenha em questões “menos religiosas”?

a restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos” (Lc 4,18).

Com a proximidade do tempo santo da quaresma, a Igreja no Brasil se prepara para vivenciar também a Campanha da Fraternidade, que já celebra os ares jubilares da quinquagésima edição. Nascida num momento bastante específico do nosso não tão distante passado, a Campanha da Fraternidade toca em temas sociais e eclesiais verdadeiramente delicados, o que fez com que enfrentasse, em seu percurso, severas críticas

Todas essas indagações, que permeiam alguns núcleos eclesiais, devem ser respondidas tendo em vista a Doutrina Social da Igreja. Novas urgências pedem medidas sempre novas. A salvação ofertada unicamente por Nosso Senhor Jesus Cristo –autor e consumador de nossa fé – se estende a todos os povos, de todas as raças, línguas, tribos e culturas. Nada escapa desse dom, derramado em abundância e definitivamente maior que o tempo e a história. Tampouco se limita ele unicamente a aspectos unicamente “religiosos”, pois assim está escrito: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; envioume para proclamar a libertação dos cativos e

Considerando isso, por que haveria a Igreja, enquanto continuadora da missão de Cristo e sacramento universal de Salvação, se eximir de derramar sobre tudo e todos a graça salvífica de seu Senhor e Mestre? E que tempo seria mais oportuno do que aquele que nos convida à conversão, não apenas do coração, mas, sobretudo - e o que é certamente mais difícil – da mentalidade?

Portanto, temas delicados (por que não dizer espinhosos?), tais como a fome, a ecologia, o diálogo, a preservação da casa comum ou o cuidado com os povos originários não devem ser abordados apenas pela sociedade civil, mas também pela Igreja, que faz ecoar os ensinamentos de Cristo. Por mais complexos, exigentes e dificultosos que sejam, fugir dessas questões seria como trair o caráter profético da Igreja e sua raiz mais profunda.

Que a Campanha da Fraternidade produza em todos o santo incômodo da conversão.