Revista da Comunidade numero 6 - Agosto/2010

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As qualificações do líder-pai estão reveladas no texto e servem como referência do que Deus espera de nós: “Comportamento limpo, correto e sem nenhuma falha”. Qualquer pessoa que queira servir a Deus e ajudar os outros na edificação da igreja, precisa ter caráter inquestionável. Deus não conta com gente perfeita, mas conta com gente irrepreensível, que não tenha do que se envergonhar (2 Timóteo 2.15). Os seguidores precisam de gente assim na igreja, no lar, nas empresas e na sociedade. A maior influência que recebi na minha vida foi a de um pai honesto. Meu pai foi um homem simples e cumpridor de seus deveres. Sua reputação era inquestionável. Isso fez diferença na minha vida e na dos meus irmãos de sangue. Nosso pai foi um bom exemplo de vida limpa. Henry Ford dizia que “se a geração mais nova não sabe para onde vai, deve estar seguindo as pegadas dos pais”.

“Tratamos cada um como um pai trata seus filhos”. Bons tratos são bem-vindos em qualquer lugar. Mas no ambiente da igreja eles são inegociáveis. As relações frias e impessoais devem dar lugar ao novo modelo que a Bíblia recomenda: relações interpessoais com respeito, transparência e boa dose de afeto; de mais coração – no mesmo padrão de cuidado que um pai deve ter pelo filho.

“Nós os animamos”. Para o pleno desenvolvimento do ministério, as pessoas precisam de muito incentivo. O pecado degenerou o ser humano e o tornou pessimista por natureza. Jesus incentivou seus discípulos o tempo todo. Paulo usou o estímulo como recurso na relação com aqueles irmãos e nós precisamos fazer o mesmo.

“Aconselhamos para que vocês vivessem de uma maneira que agrade a Deus”. Que perspectiva maravilhosa do apóstolo! Quando líderes e seguidores têm como meta agradar a Deus, as relações interpessoais são fortalecidas e a igreja cresce. A tentativa de agradar as pessoas mais do que a Deus enfraquece os relacionamentos e cria um ambiente de hipocrisia e insatisfação na igreja e na sociedade.

“(Deus) que os chama para terem parte no seu reino e na sua glória”. Bons líderes trazem as pessoas do anonimato e da superficialidade, para a vida de serviço na igreja e profundidade com Deus, com a visão da igreja e com as pessoas. Paulo ampliou o horizonte daquela igreja lembrando-os de que eles estavam envolvidos com um novo reino – o de Deus – com efeitos na eternidade.

Reexaminando, ampliando e orando sobre estes tópicos, cada um de nós poderá ser um líder-pai. REVISTA DA COMUNIDADE

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