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DIÁRIO DO VALE 1
DOMINGO, 17 DE ABRIL DE 2016
Sul Fluminense, domingo, 17 de abril de 2016 Ano 24 • Edição nº 7993
Presidente: Aurélio José Fernandes de Paiva
diariodovale.com.br | Preço: R$ 2,00
DIA HISTÓRICO
Região se mobiliza para votação sobre impeachment na Câmara dos Deputados Municípios da região vão parar para assistir como será a votação de cada deputado neste domingo Arquivo
Manifestações em diversos municípios da região serão realizadas neste domingo, quando acontece a votação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. Em Volta Redonda, o ato será na Praça Brasil, na Vila Santa Cecília, pela manhã. A Guarda Municipal informou que estará com o máximo de agentes pelas ruas para acompanhar os protestos. Um telão será montado na Praça das Nações Unidas, no Ano Bom, para os barramansenses acompanharem a votação de cada deputado, programada para acontecer a partir das 14 horas, em Brasília. Haverá também atos contra a presidente. Em Resende, a votação e a manifestação vão acontecer no calçadão, no Centro, que concentra diversos bares. O Cais Santa Luzia, em Angra dos Reis, é outro ponto de concentração de quem vai acompanhar a votação. Alguns moradores, no entanto, foram para Brasília ver o processo de perto. POLÍTICA | Página 3 e coluna "MOSAICO" | Página 2
Verde-amarelo: Em Barra Mansa, manifestantes próimpeachment estendem mosaico com bandeira nacional ao centro
EXPECTATIVA
Sul Fluminense e Costa Verde
Grupos se concentram em acampamentos em Brasília Agência Brasil
Três deputados votam a favor do impedimento e um é contrário Três deputados federais da região – Deley de Oliveira (PTB), Fernando Jordão (PMDB) e Alexandre Serfiotis (PMDB) – declararam que vão votar a favor do impeachment da presidente Dilma Roussef. Luiz Sérgio (PT) votará contra. Deley afirmou que a votação do impeachment será a mais importante de sua carreira
política. “Todos os que acompanham minha carreira pública sabem que sempre tivemos uma posição firme em defesa dos interesses do nosso povo”, disse o deputado do PTB. Luiz Sérgio afirmou que considera hipocrisia a forma como a oposição trata dos casos de corrupção.
POLÍTICA | Página 3
1992-2016
No meio do gramado: Muro na Esplanada dos Ministérios separa manifestantes contrários e a favor do impedimento da presidente Em Brasília, grupos contra e a favor do impeachment da presidente Dilma Roussef estão nos acampamentos do estacionamento do Estádio Mané Garrincha e no Parque da Cidade. Muitos estão lá desde o início da semana. Selma Vilela é autônoma, viajou 19 horas de Minas Gerais até Brasília, e espera uma virada para o país com o impeachment
da presidente Dilma. Rafaela Alves, da coordenação do Movimento Pequenos Agricultores, defende a permanência da presidente no governo. Para ela, o muro instalado no meio do gramado da Esplanada dos Ministérios apenas materializou a divisão de classes, “porque ela sempre existiu”.
POLÍTICA | Página 9
Camila Domingues/ Palácio Piratini
Na região, crise acabou com mais empregos do que a de 2008/2009 As quatro maiores cidades da região (Angra dos Reis, Barra Mansa, Resende e Volta Redonda) registram uma perda de 17.684 empregos com carteira assinada desde que a economia brasileira começou a dar sinais de crise, em 2013. Para se ter uma comparação, nos anos de 2008 e 2009, quando ocorreu a chamada “crise do subprime” que afetou todo o mundo, as
mesmas cidades registraram um ganho de 11.308 postos de trabalho. Em 2008 e 2009, a queda na demanda foi enfrentada por medidas governamentais que incentivaram o consumo. Já a partir de 2013, o governo, com o caixa esgotado pelas medidas dos anos anteriores, não teve como intervir e o mercado de trabalho se contraiu.
ECONOMIA | Página 5
Clinger diz que Collor hoje seria enquadrado nas ‘pequenas causas’ Volta Redonda teve um deputado federal em plenário na votação que derrubou o então presidente Fernando Collor de Mello do cargo, em dezembro de 1992. Trata-se de Marino Clinger, que também foi vereador e prefeito da cidade. Passados 24 anos, Clinger fez uma análise sobre as diferenças e semelhanças entre as maiores
crises políticas da jovem democracia nacional. O exdeputado garante que diante de tudo que o país vive hoje, Collor seria julgado em um tribunal de pequenas causas. Disse, no entanto, que não se arrepende de ter votado pelo impeachment em 1992. E que se ainda estivesse na ativa votaria contra Dilma.
ESPECIAL | Página 7
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Em queda: Quatro maiores cidades da região registram uma perda de 17.684 empregos com carteira assinada desde 2013
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