Edição N.º 1659

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Mundo do entretenimento chocado com a morte prematura de Philip Seymour Hoffman, ficou ainda mais abalado quando soube que Ben Affleck continua a representar.

Diário do Alentejo 7 fevereiro 2014

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Sete pessoas constituídas arguidas por furto de azeitona – meliantes foram apanhados em flagrante a cuspir caroços.

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Hugo Soares quer referendar direito dos alentejanos a terem boas vias de comunicação Hugo Soares, presidente da JSD e forma de vida unicelular, tem sido um dos protagonistas de cena política portuguesa, especialmente por defender o referendo sobre a co adoção de crianças por casais do mesmo sexo, mas também por achar que “todos os direitos das pessoas podem ser referendados”. Nessa medida, o deputado, líder da juventude laranja e coisinho, pretende levar a referendo uma série de direitos a que a “Não confirmo, nem desminto” teve acesso após entrar na sua caixa de correio eletrónico (email: ohugogostadopassos@ jsd.pt - password:12345). Destaque para a iniciativa “Será que os alentejanos devem ter boas vias de comunicação?”. Soares acredita que é importante questionar se é assim tão vital “permitir às pessoas que vivem no Alentejo deslocarem-se de um lado para o outro”; se o Estado tem mesmo dinheiro para gastar em estradas ou caminhos de ferro; e que uma “via que dê para passar para o Algarve no verão é mais do que suficiente”. O presidente da JSD, e membro do clube dos amigos Disney, defende que, em última análise, todos os alentejanos deveriam comprar um jipe para poderem ultrapassar estradas com crateras, buracos e minas terrestres. Outras matérias a serem referendadas serão: o oxigénio, camada do ozono, pastéis de nata (com gila e sem gila), poligamia, a mulher deve pedir autorização ao marido para sair do País e perguntar aos portugueses se acham que a Alexandra Lencastre anda a abusar das cirurgias plásticas.

Presidente da Lusófona compara praxes a jogos de berlinde e assalto ao Quartel de Beja a lançamento do pião As praxes continuam na ordem do dia e a discussão sobre as suas virtudes e defeitos tem feito correr muita tinta na imprensa e nas redes sociais. Destaque para as declarações do presidente da Lusófona que comparou as praxes a jogos do berlinde. Todavia, as declarações de Manuel Damásio não ficaram por aqui, estabelecendo outras comparações estranhas, como quando afirmou que o assalto ao Quartel de Beja foi como o lançamento (à menina) do pião; ou quando o 11 de setembro foi o equivalente a passar o verão na Amareleja; ou ainda quando disse que a Segunda Grande Guerra Mundial foi quase como fazer canoagem no Pulo do Lobo. Damásio acrescentou ainda que este caso tem sido empolado pela imprensa que não gosta da Lusófona e que a universidade sempre foi vista com desdém por ter métodos de trabalho diferentes e inovadores, como os exames para estudantes com amnésia seletiva e as provas de avaliação que incluem correr sobre carvão em brasa e lutar com uma anaconda até à morte.

Intermitência dos semáforos nas Portas de Mértola leva empresários a quererem apostar naquela zona para diversão noturna A circulação rodoviária na cidade de Beja tem sido marcada pela intermitência dos semáforos na zona das Portas de Mértola, criando alguns constrangimentos no trânsito, em especial nos automobilistas que percebem tanto de prioridades como de poesia polaca da segunda metade do século XVI. Mas esta situação está a despertar a cobiça por parte de um grupo de empresários que quer aproveitar para apostar naquela zona, utilizando-a como espaço de diversão noturna. Nunes Consumo Obrigatório levanta a ponta do véu sobre este empreendimento: “Em tempos de crise, temos de improvisar! Sabe qual é o maior gasto de uma discoteca? Não, não é em shots, nem é pagar presenças a (pseudo) celebridades cujo maior feito na vida foi atravessar o canal do parto. É a eletricidade! Já tentámos usar lâmpadas com mais eficiência energética e não funciona. Já tentámos cobrir um gordo epilético com lâmpadas de várias cores, e não dá o mesmo efeito. Estes semáforos intermitentes são a resposta para as nossas preces. Ao princípio, pode parecer mortiço, mas depois de misturar pisang ambon com vodka melão e ovomaltine, e o Grupo de Cantares de Portel a bombar nas colunas, as pessoas vão pensar que estão em Benidorm mas sem sífilis!”, adiantou.

Versão alentejana de “Brokeback Mountain” conta a história de dois pastores que se apaixonaram e que estão a ganhar coragem para sair da choupana Depois da versão ópera do filme “Brokeback Mountain”, um grupo de teatro amador regional quer levar à cena uma versão alentejana desta ópera no Cineteatro da Mina da Juliana. Falámos com o encenador Timóteo Enola Gay que nos contou um pouco do enredo: “É a história de amor proibido entre dois pastores que se apaixonam perdidamente nas planícies alentejanas e que lutam diariamente contra o preconceito, a homofobia e as pontas espigadas. Será uma ópera com toques alentejanos, em que poderemos ver o casal desde o momento em que os seus elementos se apercebem dos sentimentos que nutrem um pelo outro quando estão a apanhar hortelã da ribeira para um caldo de peixe, até ao ponto em que decidem sair da choupana e assumir a sua natureza humana sem serem perseguidos pelos outros pastores e os seus cães hetero! Posso adiantar que, ao contrário do original, a história acaba bem, com os nossos protagonistas a casar numa praia da costa alentejana, cada um com o seu bouquet cheio de espigas de trigo e papoilas e a menina das alianças será a ovelha Dolly”, declarou. A música do espetáculo estará a cargo de artistas como Lara Li, Dina, Boy George, George Michael, Freddy Mercury, Elton John, Ricky Martin, Village People, Nuno da Câmara Pereira e o Grupo de Cantares Alentejanos do Chiado.


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