Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
ano I Nº 297
QUINTA-FEIRA, 21 de outubro de 2021
Polo Cuesta ampliará interesses em comum dos municípios
O POLO CUESTA representa importante instrumento de gestão pública regional a impulsionar o desenvolvimento de suas cidades!
VOCÊ SABIA?
Em assembleia realizada (15), no auditório Cyro Pires da Prefeitura de Botucatu, membros do Polo Cuesta aprovaram a mudança de finalidade do consórcio. Até então, o consórcio era unifinalitário, ou seja, atendia exclusivamente a um único interesse: no caso, o turístico. Com a mudança para consórcio multifinalitário, todos os municípios envolvidos poderão atuar juntos em diferentes áreas de interesse comum. “Acreditamos que essa mudança irá atender melhor aos interesses das cidades, ajudando as administrações municipais a tratarem de forma mais efetiva os desafios em comum de todos. Seja no meio ambiente, na saúde, na infraestrutura e outras áreas, nas quais serão criadas câmaras técnicas. Isso não quer dizer que o turismo será deixado de lado. Pelo contrário. Pensar o desenvolvimento regional fortalecerá ainda mais o turismo”, afirma Ricardo Salaro, Prefeito de São Manuel e Presidente do Conselho de Municípios do Polo Cuesta. Uma das principais vantagens neste novo formato é a ampliação do leque de projetos que poderão ser apresentados para captação de recursos extra-orçamentários junto aos governos do Estado e Federal, algo muito mais difícil de se obter individualmente. Além da economia em compras coletivas. A partir de agora o Polo Cuesta contará com consultoria do Sebrae-SP, que irá auxiliar nos trâmites desta mudança e capacitação dos agentes públicos. Em 2021, o Polo Cuesta completa 20 anos. Atualmente fazem parte deste consórcio nove cidades da região: Anhembi, Avaré, Bofete, Botucatu, Itatinga, Paranapanema, Pardinho, Pratânia e São Manuel. (Polo Cuesta)
Que a Cuesta é a forma de relevo escarpada em um dos lados e apresentando um declive suave do outro? Este verdadeiro “degrau”, que popularmente era conhecido como “serra”, passou a ser conhecido pelo nome da cidade próxima da qual assume proporções mais gigantescas: Cuesta de Botucatu. A Cuesta de Botucatu marca o início do Planalto Ocidental Paulista. Ela tem, na sua escarpa, o limite físico e humano entre o leste e o oeste do estado; só o rio Tietê a ultrapassa (fenda natural); rodovias e ferrovias que a cruzam serpenteiam por entre seus patamares mais suaves para atingir o topo e, depois, deslizar suavemente em direção aos limites com Mato Grosso e Paraná. No seu topo, a suavidade de um tipo climático que talvez tenha induzido os povoadores a reconhecerem ali os “bons ares”. Assim é a CUESTA: um relevo característico de regiões mexicanas, espanholas, francesas, sul-africanas e indianas, mas a Cuesta de Botucatu tem a sua identidade; por sua história, por seu significado; inclusive porque a partir dela se internacionalizou o nome “cuesta” e por se constituir, em nossa região, o espaço mais significativo e marcante do relevo paulista, ela é, por todos os aspectos um patrimônio natural, cultural, histórico, geológico e até artístico – fonte de inspiração para muitos artistas de nossa região.