ed1589

Page 1


O clima de Natal tomou conta de Botucatu!

Veja belas imagens da Carreata Phenix Transportes

A tradicional Carreata da Phenix Transportes brilhou pelas ruas da cidade neste sábado, levando luz, cores e muita emoção para quem acompanhou a passagem dos caminhões iluminados. Famílias inteiras foram às calçadas para ver de perto o espetáculo, que já se tornou uma das tradições mais aguardadas do fim de ano. Confira agora as belas imagens da carreata que iluminou a noite de Botucatu! ( Acontece Botucatu).

O espírito natalino está oficialmente entre nós!

É da minha índole...

Agora eu já sei qual o significado de “ é da índole dele “. Ou, ao menos, “da minha índole”. Hoje sei que não nasci pra ser rude, bruto, violento. Não nasci pra isso.

Sei e bem que se me irrito e me descontrolo, me arrependo depois. Mesmo que eu esteja mais certo, mesmo que eu aceite as desculpas alheias, eu não me desculpo. Não aceito perdê a cabeça e a polidez. Não quero dar espaço a impulsividade e a violência. Exijo de mim autocontrole.

Gosto de prozeá com serenidade e me rendo ao melhor argumento, ou seja, àquele ao qual a inteligência adere. É assim que se conforta o coração nos embates da vida.

Hoje, que identifico e assumo a minha índole, penso e sei que quero ser melhor. Quero ser afável, humilde, humano. Já entendi que buscando ser melhor sou mais feliz.

Ocorre porém que o pensamento não para; e pensar é uma correnteza perigosa De repente estou pensando e no meu pensar, tô comparando ou julgando.

Comparando e julgando vidas, pessoas, patrimônios, valores

E mais: comparando e julgando ações,omissões, ideias, projetos, posturas e hábitos, virtudes e vícios, amores e desejos, coragens e fragi- lidades.

Isso é comum e corriqueiro e, se o meu pensar me faz carrasco alheio ou de mim mesmo , isso me irrita e me desequilibra emocionalmente

Não me é próprio ajuizar o que não vivi; das goteiras da casa quem sabe é o dono! Quanto a mim mesmo, não me agrada nada buscar atenuantes pros meus erros

Enfim, há pensamentos que o melhor é não tê -los. Eles são nocivos e a mim, me causam mal. Enfim, não os quero.

Eles não farão de mim quem não me aceito ser, não me

levarão onde não caibo e nem me reconheço.

Tenho idade, sei de onde vim e sei quem sou O que não é de minha índole não é meu e não quero comigo

Se muito não tenho, tenho um coração frágil e tolerante com as fraquezas humanas. E gosto de ser mais da inocência ,que da culpa, mais da sentença que perdoa, da que condena. Gosto mais das chegadas que das despedidas.

Se assim me assumo, só quero praticar minhas crenças com discrição.

E o que ando a fazer contra eles, esses pensamentos que não quero tê -los?

Assim que percebo que estou, pelo meus pensamentos, a julgar e a comparar, invento estratégias para dilui-los da consciência

O que faço?

Prozeio com Deus e peço, falo um poesia que ainda lembro, canto uma moda véia, mexo na viola que não sei tocá, pego um canivete meio gasto, amolo na pedra e descasco uma laranja sem pressa, sem ferir a casca, revejo álbuns de fotografias, ( incrível, ainda os tenho ) vejo as crianças,crianças, os amigos, amigos, e ando em silêncio me lembrando da barra do dia lá de casa, da mãe, do pai....

E é assim que dou afetos a mim mesmo e vejo que em mim a serenidade rebrota e me equilibra e a minha vida segue sendo o que é e o que possa vir a ser.

É um truque, uma estratégia pra eu cuidar do meu coração e ir vivendo e confesso, tem me sido de valia E, por isso, quis compartilhar. Simples assim.

“O misterioso caso da moça do fusca verde”

Um retrato de uma jovem chamava a atenção por sua beleza e olhar enigmático, numa selfie bem produzida.

O letreiro abaixo da foto era “Desaparecida” em letras garrafais.

A noticia dizia que essa moça se encontrava sumida desde o sábado e todos estavam compartilhando o post penalizados.

A ideia que imediatamente vinha a mente de quem lia era de algo sinistro.

Balançavam a cabeça e já vinha a mente o carro abandonado em algum matagal e o seu corpo nu e devastado encontrado meio enterrado numa moita.

País, parentes e amigos buscavam nos lugares mais frequentados.

Todos os conhecidos foram acionados, buscando notícias.

Buscaram em hospitais e até no IML até das cidades vizinhas, pois só poderiam fazer o boletim de ocorrência 24 horas depois do desaparecimento.

Passaram a noite em claro.

Discutiam como e o porquê.

Aonde estará Maria Alice?

A amiga mais íntima buscou pistas entre os pertences da desaparecida em seus aposentos com a ajuda dos familiares.

Olharam até debaixo das pedras.

E nada.

Deram por falta de algumas roupas e uma mala.

Alguns objetos de higiene pessoal também não estavam.

Lotaram a caixa de correspondência do celular que se encontrava apagado.

Mas como isso se perguntavam: hoje em dia ninguém larga o celular nem para ir ao banheiro.

O domingo foi um pesadelo.

Choravam e se descabelavam, perguntando onde estará Maria Alice?

Tão linda. Tão doce.

Só desfiavam elogios como se ela já estivesse morta.

Outra noite sem dormir.

Estavam todos exaustos e deprimidos.

Finalmente amanheceu a segunda-feira e se dirigiram a delegacia mais próxima para registrar o BO do desaparecimento.

Relataram ao oficial atendente todos os detalhes que se lembravam.

E retornaram tristonhos para casa.

Ao virar a esquina que levava a casa, viram de longe estacionado a frente da casa o fusca verde de Maria Alice.

Entraram correndo e a encontraram muito bronzeada, fresca, feliz e falante contando sobre seu maravilhoso final de semana num waterpark famoso.

Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.
ed1589 by diariodacuesta - Issuu