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Carta de Trump: o início...

Justificativa para Magnitsky cita Bolsonaro

Em um comunicado justificando a aplicação da lei, Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, afirmou que Moraes “assumiu a responsabilidade de ser juiz e júri em uma caça às bruxas ilegal contra cidadãos e empresas americanas e brasileiras”.

“Moraes é responsável por uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos politizados — inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A ação de hoje deixa claro que o Tesouro continuará a responsabilizar aqueles que ameaçam os interesses dos EUA e as liberdades de nossos cidadãos”, adicionou.

Marco Rubio, Chefe da Diplomacia Americana se manifesta:

Além disso, Marco Rubio, chefe da diplomacia dos Estados Unidos, também disse que Moraes cometeu graves violações dos direitos humanos e alertou: “Que este seja um aviso para aqueles que atropelam os direitos fundamentais de seus compatriotas — as togas judiciais não podem protegê-los”.

Em nota publicada pelo Departamento de Estado, Rubio afirmou ainda que Moraes fez detenções arbitrárias “envolvendo flagrantes negações de garantias de julgamento justo e violações da liberdade de expressão”.

“Moraes abusou de sua autoridade ao se envolver em um esforço direcionado e politicamente motivado, projetado para silenciar críticos políticos por meio da emissão de ordens secretas que obrigavam plataformas online, incluindo empresas de mídia social dos EUA, a banir as contas de indivíduos que postassem discursos protegidos”, alegou.

LEITURA DINÂMICA

Viagens # Fé

Igreja de Santo Afonso, em Roma, preserva devoção a ícone milagroso

m templo na Via Merulana, no centro de Roma, bem próximo da famosa Basílica de Santa Maria Maggiore, abriga um tesouro que é alvo de veneração para fiéis de todo o mundo: um ícone mariano datado do século 16. Situada numa das famosas sete colinas romanas, Regina Célia e eu fizemos questão de conhecer a Igreja de Santo Afonso de Ligório, cuja festa litúrgica é em 1º de agosto.

A raríssima imagem representa a Virgem Maria com o Menino Jesus, devoção que remonta há muitos séculos quando a mesma foi pintada, segundo a tradição na Ilha de Creta, na Grécia. A obra nos apresenta algumas mensagens sobre a Paixão de Cristo, o que a coloca muito ligada ao carisma e espiritualidade afonsiana por sua mensagem sobre a Redenção.

Durante a Revolução Francesa o ícone acabou sendo perdido, porque várias igrejas foram destruídas em Roma, e ele ficou esquecido por longas décadas, até que os Missionários Redentoristas o encontraram e restabeleceram seu culto nessa igreja romana, que é a casa mãe da congregação no mundo.

Erguido no Monte Esquilino em 1859 pelo arquiteto escocês George Wigley em forma neogótica e restaurada com extensas modificações em 1900 pelo pintor da Baviera, o irmão redentorista Maximilian Schmalzl (1850-1930), o templo tem uma cerca que se abre com um portão principal de ferro forjado por pilares de travertino e duas entradas menores ao lado.

A fachada, embelezada por uma rosácea, é precedida por uma escada íngreme, feita de tijolos. O interior, com três naves, é ricamente decorado com mármore e mosaicos. A abside é coroada por um mosaico, instalado em 1964, representando o Redentor entronizado entre a Virgem Maria e São José.

Já o ícone mariano, posicionado em destaque no centro do altar, é visitado principalmente por grupos de católicos de países asiáticos, bem como do Brasil, onde a devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é mais conhecida por meio dessa representação artística de origem bizantina.

Cronista e pesquisador, membro da Academia Botucatuense de Letras, é autor de 54 livros sobre a história regional.

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