Diário da Cuesta
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José Saramago foi tradutor, romancista, editor, poeta, ensaísta e jornalista. Ganhou o Prêmio Nobel da Literatura em 8 de outubro de 1998, viveu a maior parte de sua vida na Capital Portuguesa e faleceu aos 82 anos em 18 de junho de 2010. Assumidamente comunista, ateu, descrente da conjuntura da democracia atual, crítico ávido do sistema econômico neoüberal e, consequentemente, do macrocosmo capitalista. Tido como um dos maiores autores da atualidade, de senso extremamente crítico, irreverente, realista, fez de suas próprias palavras um espelho de sua crença e personalidade. Tendo 37 obras publicadas, entre elas estão: Levantado do Chão (1980), Memorial do Convento (1982), O Ano da Morte de Ricardo Reis (1984), História do Cerco de Lisboa (1989), O Evangelho segundo Jesus Cristo (1991), Ensaio sobre A Cegueira (1995), As Intermitências da Morte (2005), Poesia Completa (2005).
Unidade hospitalar
para atender exclusivamente pacientes de Botucatu, oferecendo procedimentos de baixa e média complexidade
Em poucos meses de funcionamento, o Hospital do Bairro alcançou a marca de 1.000 procedimentos cirúrgicos realizados, garantindo mais qualidade de vida e esperança para os moradores encaminhados pelas Unidades de Saúde do município.
O Hospital foi estruturado para atender exclusivamente pacientes de Botucatu, oferecendo procedimentos de baixa e média complexidade. Desde o início das atividades, sua atuação tem sido fundamental para reduzir a demanda reprimida de cirurgias eletivas, acelerando tratamentos e trazendo alívio para centenas de famílias.
De acordo com a Secretaria de Saúde, o Hospital do Bairro vem se consolidando como um equipamento essencial de apoio à rede municipal. “O compromisso é claro: oferecer mais agilidade, qualidade e segurança
no atendimento ao cidadão, ao mesmo tempo em que contribui para zerar a fila por cirurgias eletivas”. (Tribuna de Botucatu)
EXPEDIENTE
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes
Contato@diariodacuesta com br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689
O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.
Maria De Lourdes Camilo Souza
Já fui visitada pelas abelhas várias vezes.
Enxames que começaram a se formar pequeninos em algum cantinho escondido do teto, depois foram crescendo.
Certa vez foi assustador.
Vieram em bando grande e se posicionaram bem em frente do portão da casa.
Faziam um barulhão! Um zumbido forte!
Parecia uma nuvem escura barulhenta e trepidante.
Chamei imediatamente um conhecido, o Marco.
Ele veio com o filho, olhou e deu seu veredito: Essas abelhas são itinerantes, elas logo vão embora.
Vai ter que ter paciência.
Até amanhã elas irão embora.
Foi diferente das outras vezes que ele acabou queimando o casulo que elas estavam tecendo.
E o Marco estava certo, quando chegou a tarde elas se foram.
Sempre tive medo da picada dessas abelhas.
Lembro que na festa de bodas de 50 anos do casamento dos meus avós, Giovani Luigi e Angelina Mariuzo.
Estava programada uma grande festa, com missa solene a ser celebrada na Igreja Matriz de Avaré com a presença de toda familia e amigos e um almoço com churrasco na fazenda onde moravam Tio Edgard e Tua Lucilla.
Aconteceu que minha mãe foi picada por uma abelha africana.
Não sabíamos que ela era alérgica.
Creio que foi ali perto do Grupo Escolar que fica ali na Avenida Prefeito Paulo Novaes, se não me engano, e dava na esquina da rua da casa onde moravam os meus tios Domingos e Lourdes.
Na época era bem arborizado por ali.
Provavelmente essas abelhas estavam em alguma daquelas árvores.
Minha mãe começou a passar mal e o Tio Domingos precisou levá-la na sua Kombi, para a Santa Casa de Misericórdia, que era próxima á sua casa.
Nós já estávamos na Igreja para a missa.
Ela não pode participar das festividades.
Hoje tenho aqui em casa duas buganvilias uma pink e uma branca e estão cobertas de botõezinhos que estão para abrir.
Estou ha semanas na espera do desabrochar dessas flores que promete ser espetacular.
Eu e uma centenas de abelhas.
Estão por aqui zumbindo felizes.
Abro minhas janelas olhando esperançosa pela florada que promete intercalar as belas flores brancas e pink.
Paciência, falo de mim para mim, chegarão no tempo de Deus.
Enquanto isso as abelhinhas todas manhãs fazem concerto alegre com o bando de passarinhos e borboletas coloridas.
Vamos aguardando o explodir das flores que desta vez invadirão a fonte do leão.
Anseio por registrar esse momento.
Enquanto isso, uma abelha ou outra de vez em quando invadem a casa e a Mindy as persegue entre temerosa e encantada.
Eu só as observo sorrindo, mas temo ver seu focinho gelado em formato de coração ser mordido pelas alegres visitantes.
Respiro fundo agradecida por seu importante trabalho. No fundo sei que elas me agradecem ter esse pequeno recanto para pousar e depois sair a polinizar outros jardins.
Vivas às abelhas e que sejam preservadas!
– O HOMEM DUPLICADO (ENEMY), é um filme de suspense psicológico dirigido por Denis Villeneuve, baseado no livro homônimo de José Saramago. O longa conta com Jake Gyllenhaal, Mélanie Laurent, Isabella Rossellini nos papéis principais.
3
– Ensaio Sobre a Cegueira é um romance de grande sucesso de Saramago, publicado em 1995, foi traduzido para diversas línguas. A obra narra a história da epidemia de cegueira branca que se espalha por uma cidade, causando um grande colapso na vida das pessoas e abalando as estruturas sociais. Levado para o cinema, em 2008, teve como diretor do filme o cineasta brasileiro Fernando Meirelles
2
– Um professor de história, Tertuliano Máximo Afonso, descobre certo dia que é um homem duplicado... Ao assistir um vídeo, ele se reconhece em outro corpo, idêntico ao dele próprio: um dos atores do filme é seu sósia. Os desdobramentos dessa história são imprevisíveis.
4
– Foi muito grande o sucesso do filme BLINDNESS, baseado no livro premiado de José Saramago, Ensaio Sobre a Cegueira.
5
– Pilar del Rio: Nunca fui “esposa” de José Saramago, muito menos seria “viúva de”... É uma palavra horripilante.” Companheira do escritor José Saramago e, hoje, presidente da Fundação José Saramago, destacou a amizade entre o escritor português e o brasileiro Jorge Amado que resultou numa troca de correspondências reunidas no livro “Com o Mar por Meio – A amizade de Jorge Amado e José Saramago em Cartas”.