Fulvio Pennachi:
Consagração na Bienal de Veneza
Fulvio Pennachi (Toscana, Itália, 27 de dezembro de 1905 /São Paulo, 05 de outubro de 1992). Pintor, ceramista, desenhista, ilustrador, gravador, professor interessado pela figura humana, pela natureza e por temas religiosos, privilegia a simplicidade e a harmonia em seus trabalhos.
A 60ª Edição da Bienal de Veneza/2024, elegeu “diáspora” italiana como um dos eixos e apresentou Pennachi e modernistas brasileiros. Na mais tradicional mostra de arte em âmbito mundial o destaque da arte brasileira. Intitulada Stranieri Ovunque – Foreigners Everywhwre, a exposição foi um sucesso.
Diário da Cuesta
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
FULVIO PENNACCHI
Fulvio Pennacchi nasceu em 27 de dezembro de 1905 na Toscana, Itália. Estudou em Florença, Pisa e Lucca, graduando-se em 1928, em Pintura Mural pela Academia Real de Belas Artes daquela cidade. Transferiu-se para o Brasil chegando em 1929 Fixou residência em São Paulo e aqui faleceu em 1992, completando 63 anos consecutivos de trabalho artístico.
Pennacchi, em São Paulo, improvisou-se em proprietário de açougues, cartazista, projetista de escultura tumulares, e finalmente, como professor de desenho no Colégio Dante Alighieri. Foi casado com Filomena Matarazzo e constituiu grande família.
O artista toscano por força de sua grande pintura, de seus desenhos sutilíssimos, esculturas inventivas, e “fresquista” único, conquista seu lugar no cenário das artes em nosso país. Percebe-se o domínio amplo e absoluto do desenho e perfeita harmonização das cores. Em 1989 realiza sua última exposição individual em vida, concomitante com o lançamento de um terceiro livro, “Ofício Pennacchi”.
Mestre do desenho simples e definido, cores claras e alegres criteriosamente balanceadas por um “pintor sabidíssimo” que assim compõe seus temas populares e ingênuos. Faleceu em 1992.
Marcou o último evento do Botucatu Luz 2021, na Catedral de Sant’Anna de Botucatu. O concerto solistas de Tatuí e também da Or-
questra Sinfônica Municipal de Botucatu e da Banda
Diário da Cuesta 3
LEITURA DINÂMICA
Fulvio Pennacchi desenvolveu um estilo de pintura figurativa que refletia a vida popular cotidiana e que se desviava das tendências do início do século XX em direção ao abstracionismo. Em O Circo (1942), Pennacchi usa tons ocres para abordar o tema central dos entretenimentos rurais tradicionais brasileiros. Uma tenda ocupa o centro da pintura, compreendendo uma estrutura circular verde e marrom na qual está escrito “CIRCO ” . Ao lado da porta de entrada, há um aviso para o público esperar e, em frente a este, dois palhaços com rostos pintados de branco olham para o espectador. Outros personagens aparecem de costas ou de perfil, em sua maioria negros e vários animais. Um camponês montado em um burro atravessa a cena e o chão é feito de “terra vermelha” – característica de algumas regiões brasileiras, que os imigrantes italianos que trabalhavam em plantações de café chamavam de “terra rossa” Montanhas, casas e uma igreja aparecem ao fundo, sob o crepúsculo. Pennacchi absorvia o que via diretamente ao seu redor, pintando como intérprete de um Brasil bucólico e popular Esta é a primeira vez que o trabalho de Fulvio Pennacchi é apresentado na Bienal de Arte (DANIELA RODRIGUES)
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7– NA BIENAL DE VENEZA/2024:A Bienal incluiu 30 brasileiros, desde nomes hitóricos como Victor Brecheret, Di Cavalcanti e Tarsila do Amaral.
Notas&Fotos Adelina Guimarães
GABRIELA LACERDA, MISS UNIVERSE BRASIL 2025, ESTEVE DISCRETAMENTE EM BOTUCATU
Em dias recentes, esteve em Botucatu uma visitante especial: a Miss Universe Brasil 2025, Gabriela Lacerda, acompanhada de sua mãe, Silvia Lacerda. Em uma conversa exclusiva, Gabriela conquistou pela simpatia, simplicidade e
pelo brilho natural que vai além das passarelas.
O assunto inevitável foi o Miss Universo 2025, que acontecerá em novembro, na Tailândia. Com humildade, ela pediu discrição sobre detalhes de sua preparação, mas não escon-
deu a emoção ao falar do sonho de trazer a coroa internacional para o Brasil. “Conto com a torcida de todos”, disse com gratidão.
Mas Gabriela não é apenas beleza. Jornalista de formação, de fé profunda,
ela é também Embaixadora da Organização Mães da Sé, onde exerce um trabalho social de grande relevância. Sua trajetória une talento, religiosidade e compromisso humano, mostrando que a verdadeira beleza está no que se faz pelo outro.
Fotos Reprodução
MÚSICA & GASTRONOMIA
Na Noite de 1º de Outubro, no Restaurante 9Due8, lotado, a pianista Cristina Andreatti transportou os presentes para o universo do tango de Astor Piazzolla. A intensidade da música se misturou perfeitamente aos sabores portenhos preparados pelo chef Alexandre Mendonça, enquanto o violinista Guilherme Moraes Correa completava a experiência com interpretações envolventes.
Os músicos, Cristina Andreatti e Guilherme Moraes Corrêa durante a apresentação
A noite foi um verdadeiro encontro de arte e paladar, onde cada nota e cada prato criaram uma harmonia única, proporcionando aos convidados momentos inesquecíveis de sensações e elegância.
Guilherme e Cristina com Raphel L. Andreatti Filho, Antonio Márcio Silva, Carlos Manoel P. Ferreira, Suzi Matias e Amanda Piza
Equipe da culinária, Chef Alexandre com Suelene, Carol, Jovana, Olga, Jady e Laura