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e d i t o r i a l

A FAZENDA DO LAGEADO – importante “campus” da UNESP ! – abrigando, hoje, a Agronomia, a Engenharia Florestal e a Zootecnia e, para amanhã, abrigará toda a estrutura funcional da Faculdade de Medicina Veterinária. É um sucesso!

A FAZENDA LAGEADO assume - pela sua história rica e grandiosa – ares mágicos de um passado substancioso a marcar o poderio que foi a produção de café.

No HISTÓRICO DA FAZENDA DO LAGEADO no final da edição, apresentamos valioso trabalho de pesquisa que publicamos em várias edições do “JORNAL DE BOTUCATU”, de autoria da profa. Inês Antonini, da equipe de pesquisas da Faculdade de Agronomia. É um resgate histórico a mostrar que essas conquistas contam, sempre, com a atuação cidadã de homens públicos compromissados com a comunidade que representam. Hoje, o LAGEADO É O CARTÃO DE VISITAS, O CARTÃO POSTAL DE BOTUCATU!

Merecidamente.

Bem administrado pela UNESP, representa o mais importante POLO CULTURAL de Botucatu. Reunindo artistas plásticos, cantores e atores teatrais. Possue TRILHA ECOLÓGICA, com áreas verdes preservadas e prédios históricos em harmonia com modernas e funcionais construções. O MUSEU DO CAFÉ é modelar.

Apesar do equívoco na publicação oficial do Museu do Café. Lá, quando fala das fases da Fazenda Lageado diz que na 2ª fase de 1932 até 1972 a fazenda foi adquirida pelo Governo Federal.

Em 1932, São Paulo estava em plena REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932, sendo que só em meados de 1933 é que houve a composição de Getúlio Vargas com os Revolucionários de 1932 que estavam exilados. Só após a composi-

ção de Vargas com Sâo Paulo é que foi um paulista para o Ministério da Justiça, o Dr. Vicente Rao e a Fazenda do Lageado pode ser expropriada pelo Governo Federal.

O LAGEADO é a prova provada de que o FUTURO é POSSÌVEL!

O FUTURO no Lageado é HOJE!!

SALVE OS 60 ANOS DA FCA/UNESP!!!

A DIREÇÃO

EXPEDIENTE

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.

Viagens # Fé

No Santuário da Virgem do Rosário, em Pompeia

Fundada pelo advogado italiano Bartolo Longo (1841-1926), que será proclamado santo em 19 de outubro próximo pelo Papa Leão XIV, o Santuário da Bem-Aventurada Virgem do Rosário é uma basílica menor pontifícia erguida na Prelazia Territorial de Pompeia, situada na região da Campânia, no sul da Itália, um dos sítios arqueológicos mais fascinantes e bem preservados do mundo.

Aliás, o patrimônio histórico de Pompeia é mundialmente famoso pela trágica destruição causada pela erupção do Monte Vesúvio em 79 d.C., que soterrou a cidade sob uma espessa camada de cinzas e lama, congelando-a no tempo.

Havia, em outubro de 1873, no lugar do atual santuário uma igreja em ruínas. O futuro santo, Longo, promoveu então um festival em louvor a Nossa Senhora do Rosário. Dois anos depois ele obteve num convento de Nápoles a pintura dessa imagem mariana e arrecadou fundos para restaurá-la antes de entronizá-la na igreja.

Encorajado pelo bispo Giuseppe

Formisano, o Beato Longo iniciou a construção de uma igreja maior, cuja pedra fundamental foi lançada em 8 de maio de 1876. O templo foi consagrado em 7 de maio de 1891 pelo cardeal Raffaele Monaco La Valletta (1827-1896), legado do Papa Leão XIII (1810-1903)

O edifício original concluído em 1891 e projetado por Antonio Cua seguiu uma planta em cruz latina. Tinha apenas 420 metros quadrados. Sua fachada, obra de Giovanni Rispoli, culmina com a estátua da Virgem do Rosário, de 18 toneladas, esculpida por Gaetano Chiaramonte, num único bloco de mármore de Carrara, abaixo do qual está inscrita a palavra Pax e o ano, 1901.

A pintura da padroeira, com sua moldura de bronze dourado, é apresentada aos peregrinos no altar-mor. Ela retrata a Virgem Maria e o Menino Jesus entregando rosários a São Domingos de Gusmão e a Santa

Catarina de Sena. Originalmente comprada pelo padre dominicano Alberto Radente, a mesma foi oferecida a Bartolo Longo em 13 de novembro de 1875 para a igreja que ele estava construindo em Pompeia.

Erguida entre 1912 e 1925, a torre de sinos do santuário tem 80 metros e foi projetada pelos irmãos Aristide e Pio Leonori. Para acomodar o número crescente de peregrinos, o santuário foi expandido entre 1934 e 1939 de um para três corredores. Encomendado pelo prelado Anastasio Rossi (1865-1948), o projeto do arquiteto monsenhor Spirito Maria Chiapetta (1868-1948) fez com que a igreja possa acomodar até 6 mil pessoas.

• Cronista e pesquisador, membro da Academia Botucatuense de Letras, é autor de 55 livros sobre a história regional.

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