AMAZÔNIA: PERIGO !!!
“... os brasileiros precisam recordar o ensinamento do Padre Antônio Vieira aos Tamoios, alertando-os contra o apoio que vinham concedendo aos invasores franceses: “Eles não querem o nosso bem, mas os nossos bens!” Almirante Roberto Gama e Silva Primeiramente vamos destacar que a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2011, o Ano Internacional de Florestas. “Florestas para as pessoas” será o tema a ser divulgado durante todo o ano.
A ONU destaca o papel fundamental das pessoas na conservação e exploração sustentável das florestas, que garantem moradia para os seres humanos, hábitat para a diversidade biológica e estabilidade para o clima mundial, além de serem fonte de alimentos, medicamentos e água potável
Existem muitas opiniões sobre a Amazônia. Algumas são fruto de muito trabalho e pesquisa. Outras, com certeza, são cuidadosamente preparadas para enganar e iludir os brasileiros, inclusive, travestidas de opiniões ecológicas e politicamente corretas. Exatamente por isso, há que se buscar as informações em fontes acima de qualquer suspeita.
E é o que fizemos: fomos pesquisar no vasto material produzido por um amazonense conhecido, respeitado e credenciado para essa tarefa, o Almirante Roberto Gama e Silva.É dele a afirmação, que já destacamos em nosso último artigo, sobre a realidade da floresta amazônica”: “ floresta tropical úmida, a Hiléia, que recobria originalmente 3,5 milhões de quilômetros quadrados da região, ainda hoje ocupa 3,3 milhões de quilômetros quadrados, o que representa apenas 200 mil quilômetros quadrados de desmatamento (5,7% da floresta primitiva).”
Amazônico! A Bacia Hidrográfica Amazônica é a maior do mundo!!! Com cerca de 1 100 afluentes e uma área de 6 milhões de Km2.
O programa de reforma agrária do Governo Federal já assentou mais de 1 milhão de famílias na floresta. E pela falta de orientação e acompanhamento pelos órgãos responsáveis, surgiram verdadeiras favelas rurais. É preciso acabar com os assentamentos na Amazônia e procurar viabilizar o que já existe, com técnicas de manejo da floresta, buscando a sustentação econômica das terras que foram desmatadas (20%).
E é importante destacar, exatamente para se mostrar o quanto a Floresta Amazônica precisa ser estudada mais profundamente, que exame das imagens-radar revela a existência de mais de 200 crateras ou chaminés vulcânicas na região da floresta, sendo que apenas 3 (três) foram pesquisadas até o momento, revelando inacreditável riqueza mineral nas mesmas! Deixamos registrada a frase do Almirante Roberto Gama e Silva: “Que surpresas nos estarão reservadas nas outras duas centenas de chaminés!”
GOVERNO FEDERAL: PERIGO EMINENTE! Aqui, mais uma vez, é preciso repetir que a Amazônia não apresenta características continentais, mas a de um gigantesco arquipélago, tantos são os rios que a dividem em ilhas.
E o que o Governo Federal está buscando fazer é, exatamente, levar o perigo de uma devastação sem precedentes, na medida que pretende agredir o bioma amazônico com uma estrada de custo enorme, sem levar em consideração a realidade da floresta: um verdadeiro arquipélago!
Mais uma vez, vamos buscar o estudo e a pesquisa de um amazonense “expert” no assunto: o Almirante Roberto da Gama e Silva:“...o transporte aquaviário é o mais barato dentre os sistemas modais de movimentação de pesos, além de consumir menos energia para movimentação de cargas.
Então, essa imensidão que é a floresta amazônica está praticamente intacta e tem características interessantes. Primeiramente, é importante destacar para maior entendimento a diferença entre o bioma da floresta amazônica e o bioma da mata atlântica. A Mata Atlântica originalmente tinha uma área de 1.315.460 Km2 , que correspondia a 15% do território brasileiro, indo pelo litoral do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte. Hoje, tem área aproximada de 102.012 Km2, ou seja, apenas 7,91% da área original! E uma de suas características mais importante é que a mata atlântica apesar de hoje estar reduzida a poucos fragmentos, na sua maioria descontínuos, sobrevive com a rica biodiversidade de seu ecossistema. Seu clima é tropical e sub-tropical.
A ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL
ORIGEM DAS CHUVAS
Já o bioma da floresta amazônica precisa de sua extensão contínua, ou seja, a floresta amazônica não sobreviveria se fosse desmatada de forma a deixá-la em pequenos pedaços descontínuos. Apesar de sua imponência e grandiosidade, a floresta amazônica tem um ecossistema frágil, ou seja, a floresta vive do seu próprio material orgânico, com chuvas constantes e num ambiente úmido. Qualquer desmatamento pode causar danos fatais ao seu equilíbrio ecológico. São solos arenosos e de pouca profundidade e, se desmatados, provocam a desertificação.
Por outro lado, os ecologistas chamam a Amazônia de arquipélago pelo volume de águas que a cortam e se comunicam, seria – o Grande Arquipélago
A comparação normal de custos obedece à série: 1 para as aquavias, 4 para as ferrovias e 10 para as rodovias.
Tudo o que foi descrito tem como objetivo adiar, “sine die”, uma sangria desnecessária do dinheiro dos contribuintes, em momento de crise, para asfaltar a rodovia BR-319, que promoveria a ligação terrestre entre Porto Velho e Manaus.
A dita rodovia tem um traçado paralelo ao curso do rio Madeira, aquavia francamente navegável entre os seus dois pontos terminais...”
E, conclui, com clareza: “...Já para deixar Porto Velho surge o primeiro obstáculo: a travessia de balsa do próprio Madeira, para alcançar a sua margem esquerda.
Os planejadores governamentais intentam suprimir esse obstáculo lançando uma ponte com 966,33 metros de comprimento e 13,40 metros de largura, com um custo estimado em R$181.800.000,00, segundo dados do DNIT divulgados em 1º de setembro de 2008.
Daí, até a margem direita do rio Amazonas são 885 quilômetros de estrada. Depois da travessia do Madeira faz-se necessário transpor nada menos do que 30 igarapés, capazes de serem ultrapassados por pontilhões. No caminho até margem direita do Rio Amazonas, entretanto, há três rios, o Castanho, o Igapó-Açú e o Tupanã, que exigem travessias por balsas. Os três obstáculos, porém, poderão ser eliminados com o lançamento das três pontes citadas, que custariam R$117.612.500,00, segundo avaliação do Comitê Gestor do PAC (2008)
Depois disso, os veículos precisarão ainda embarcar em balsas, para duas outras pernadas longas: o rio Amazonas, até a ilha do Careiro, e ainda o trecho entre a ilha do Careiro até a margem esquerda do rio Negro, onde se localiza a capital do Amazonas.”
É uma palavra abalizada de quem estudou seriamente o problema. E, sempre é bom repetir: “...a dita rodovia tem um traçado paralelo ao curso do rio Madeira, aquavia francamente navegável entre os seus dois pontos terminais...”
A conclusão, portanto, é que o Governo Federal deva priorizar o sistema modal aquaviário! Por ser o mais econômico e por ser o modo de transporte que irá ser utilizado sem a agressão ao bioma amazônico
Um maciço investimento em “empresas de transporte fluvial dotadas de empurradores e balsa para transporte de granéis, balsas com propulsão própria para transporte de carretas carregadas e, também, balsas com autopropulsão e camarotes para transporte de automóveis de passeio e respectivos passageiros”(obra citada).
Esse problema é importante e é concreto o perigo. Cabe a nós – sociedade civil! – a mobilização para impedir esse projeto do Governo Federal, incluído no PAC. Atenção! O perigo é
LEITURA DINÂMICA
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3- A Amazônia esteve nos planos de Hitler como um território a ser conquistado pelo III Reich. Uma enorme cruz de madeira ostenta uma suástica nazista no cemitério de uma ilhota sem nome do Rio Jari, entre os estados do Amapá e Pará. É o que resta da expedição nazista com cerca de 2 mil homens que chegou a Belém ...
– HITLER E A AMAZÔNIA + A ATLÂNTIDA ERA NA AMAZÔNIA + AS PIRÂMIDES DA AMAZÔNIA. O ditador ADOLF HITLER pode ter escapado da invasão soviética a Berlim em 1945 e forjado o próprio suicídio a fim de fugir para a América do Sul, onde teria vivido e morrido com cerca de 95 anos na pequena cidade de Nossa Senhora do Livramento, a 42 km de Cuiabá. Pelo menos é o que defende o livro “Hitler no Brasil – Sua Vida e Sua Morte”, dissertação de mestrado em jornalismo de Simoni Renée Guerreiro Dias, que subverte a versão conhecida dos últimos dias do nazista.
2– DEPOIMENTO DE PEDRO MARANGONI, SOBRE A EXPERIÊNCIA QUE VIVEU NA AMAZÔNIA: Uma história que achei tão interessante que resolvi, mesclando realidade com ficção, escrever o romance “Quimeras Incas” “No início da década de 90 recebi a missão de deslocar um Bell 212, helicóptero bi turbina para 15 ocupantes ou 1500kg de carga da Base da Petrobras de Porto Urucu, Amazonas, com destino à cidade de Cruzeiro do Sul, no Acre, às margens do Rio Juruá, onde ficaria baseado para deslocamentos de apoio a uma sonda de petróleo na região do Rio Ipixuna. Voo sem passageiros ou carga, apenas eu no comando e a co-piloto Lia, com previsão de abastecimento em Eirunepé. Mantendo o Rio Juruá à nossa direita e com dois grandes tanques suplementares de combustível, não me preocupei com uma navegação acurada e nos desviamos à esquerda da rota,mais que o aceitável. Feita a correção, aproando o grande rio e voando sobre uma área fora dos trajetos normais, tive a atenção despertada por pequenos montes agrupados, atípicos no imenso tapete verde da Amazônia. De minha anterior experiência voando nos garimpos de Rondônia, deduzi que deveriam ser aflorações de cassiterita, que se apresentam em elevações que se destacam na vegetação. Não usávamos GPS e navegando por contato é sempre prudente ir anotando pontos de referência na carta WAC (World Aeronautical Chart) e foi o que fiz, automaticamente desenhando montículos no mapa na posição aproximada e não pensei mais no assunto. Após pousar no aeroporto de Cruzeiro do Sul, enquanto arrumava meus pertences para abandonar a aeronave alguém se aproximara e conversava com minha co-piloto, que me chamou. Já fora do helicóptero dirigi-me ao personagem nitidamente europeu, baixo, ligeiramente calvo, suado, com o rosto avermelhado e vestido como explorador de filmes de Hollywood, os típicos trajes cáqui cheios de bolsos... Se apresentou em francês como um pesquisador sobre Incas, perguntou-me sobre minha rota e disparou: -por acaso não avistou um agrupamento de pirâmides na margem direita do Juruá?
Num ápice meu cérebro, que ignorara as elevações atípicas avistadas durante o voo, reviu o que eu considerara apenas um ponto relevante para a navegação e lembrei-me de um fator importante: aflorações de cassiterita costumam ser isoladas, não em grupo!
- Lia, por favor, a carta WAC! Mostrei ao francês o mapa com os montículos desenhados e ele conseguiu ficar mais vermelho ainda:
- Exato, exato, é no ponto onde o Juruá se alarga que eles entraram floresta adentro!
- Eles quem, monsieur?
- Os Incas, é claro!
E foi minha vez de ficar embasbacado... Sua teoria era que descendo o rio e procurando um refúgio seguro e distante dos espanhóis ou guerras internas haviam evitado prosseguir na parte mais larga do Juruá - que poderia ser habitado - e se embrenharam na selva para construir uma cidade...
Este meu relato pode ser confirmado pela co-piloto, pelos operadores do aeroporto que permitiram que o francês entrasse no pátio das aeronaves e a missão aérea através dos livros de bordo e registros da firma de táxi aéreo. Uma história que achei tão interessante que resolvi, mesclando realidade com ficção, escrever o romance “Quimeras Incas”(Amazon/Kindle) e que está sendo traduzido para o inglês por Rafa Lombardino,CEO da http://wordawareness.com/da Califórnia, USA.”
Em carta endereçada a Hitler, no dia 3 de abril de 1940, o oficial da SS Heinrich Peskoller diz que as reservas de ouro e diamantes locais seriam suficientes para sanar a situação financeira da Alemanha em poucos anos.
Um persistente ar de mistério cerca uma grande cruz com uma suástica gravada em um cemitério próximo da remota cidade brasileira de Laranjal do Jari, no Amapá. Uma inscrição na cruz diz, em alemão: “Joseph Greiner morreu aqui de febre em 2 de janeiro de 1936, a serviço da pesquisa alemã”.
A expedição nazista à floresta amazônica foi conduzida por Gerd Kahle, Gerhard Krause, Joseph Greiner e o líder da expedição, Otto Schulz-Kampfhenkel, entre 1935 a 1937.
Equipe de apoio,mecânicos e mestres de carga do Bell 212 em Porto Urucu
Com a co-piloto Lia,na missão que deu origem ao livro
Em Gesù, a igreja mãe dos jesuítas, no centro de Roma
Identificada apenas como Gesù pelos romanos, a Igreja de Jesus é a igreja mãe da Companhia de Jesus, célebre ordem religiosa católica cujos membros são chamados de jesuítas, sendo o Papa Francisco (1936-2025), o mais conhecido recentemente, que nela canonizou José de Anchieta (1534-1597), o Apóstolo do Brasil, em 3 de abril de 2014.
O nome completo do templo é Santissimo Nome di Gesù all’Argentina numa referência à Torre Argentina, nome da região onde fica na Cidade Eterna. Sua fachada é “a primeira fachada verdadeiramente barroca” e introduziu o estilo barroco na arquitetura. Ela serviu de modelo para inúmeras igrejas jesuítas no mundo inteiro, especialmente nas Américas.
Concebida inicialmente em 1551 por Inácio de Loyola (1491-1556), o fundador da ordem jesuíta, contratou o arquiteto florentino Nanni di Baccio Biggio (1507-1568) para projetar o templo, que previa uma única nave, capelas laterais e uma abside rasa. Foi terminada pelo arquiteto e escultor italiano Giacomo Della Porta (1532-1602) em 1575, durante a Contrarreforma.
nariamente estava na fachada da antiga igreja de Santa Maria della Strada, que ficava no mesmo lugar.
Uma das alas do templo abriga a capela de Santo Inácio de Loyola, onde estão a sepultura do nobre santo decorada com prata, ouro, bronze, mármore e alguns minerais especiais.
Em 1773 a supressão da Companhia de Jesus fez com que o templo fosse privado de riquezas até ser devolvida em 1814. Decorada de forma profusa a partir do século XVII, atualmente é um dos exemplos mais destacados da arte romana barroca.
A fachada sóbria, com seus volumes, massas e jogos de luz e sombra que anteciparam o barroco, foi cuidadosamente orientada para as ruas e praças do entorno: ela se ergue majestosa como um grande portal que convida os turistas a entrar.
Em uma das capelas fica a Madonna della Strada (Virgem da Rua), uma peça do século XV que origi-
À direita do transepto está o altar de São Francisco Xavier (1506-1552), um dos missionários fundadores da Companhia de Jesus. No altar é mantido um relicário no qual se conserva o antebraço direito do santo.
Erguida num estilo entre o Renascimento e o Barroco, Gesù teve uma grande influência na arquitetura sacra dos templos barrocos na Itália e no resto do mundo, a ponto de inspirar o termo – hoje contestado – “estilo jesuíta”.
• Cronista e pesquisador, membro da Academia Botucatuense de Letras, é autor de 55 livros sobre a história regional.