
































É uma leitura empolgante e rara de ser encontrada nos textos da História. Por ele ficou claro o fato de que o Renascimento tem início em Portugal, com D. Henrique, o último cavaleiro andante e o primeiro homem moder no. Pena é que esse magnífico trabalho não foi publicado e am plamente divulgado em livro, para que se pusesse às mãos de todos os estudantes brasileiros algo que eles mal conhecem.
Em 1980, a Instituição Brasi leira de Difusão Cultural publicou o trabalho do Prof Tito Lívio: “A Ordem de Cristo e o Brasil”. Sua tese é a de que a Terra de Santa Cruz e, conseqüentemente, o Bra sil são propriedades da Ordem de Cristo e não foram colônias. E nes se enfoque todaahistória brasileira é compreendida. De fato quando a Ordem dos Cavaleiros Templários — os protagonistas máximos da libertação dos santos lugares—foi extinta no século XIII, seu acervo em Portugal passou a Coroa. O rei D. Dinis funda então a Ordem dos Cavaleiros de Cristo — a qual os tenta a mesma cruz rubra sobre fundo branco dos Templários.
O Infante D. Henrique reorga niza a Ordem de Cristo com seu Grão-Mestre, restaurando o antigo

castelo-mosteiro templário em Tomar, ao mesmo tempo que pla neja e realiza as navegações a pro cura do caminho da índia.
Creio que não ofenderei o pen samento e a memória do Prof Tito Lívio se ressaltar aqui uma coin cidência significativa, tentando justapor sua exata interpretação dos documentos com a imprecisão da lenda e da imaginação. Pois, a imagem do Infante — ao mesmo tempo último cavaleirò medieval, na seqüência dos templários e o primeiro planejador moderno da descoberta do caminho da índia — remete nossa imaginação ao ro mance de cavalaria e à lenda da Demanda do Santo Graal.
A escritora portuguesa Dalila Pereira da Costa ajuda-nos nesse caminho. Ela nos conta, em seu livro: “A Nau e o Graal”, ter en contrado na fachada da Matriz de Vila do Conde, esculpidas, na mesma lage de pedra, as imagens da caravela e do graal. O Santo Graal é, simultaneamente, o vaso onde José de Arimatéia recolheu o sangue de Cristo e o caldeirão sa grado de cuja fervura renasciam os homens-santos dos celtas. E, por tanto, 0 símbolo do eterno renascimento. Assim, as navega ções portuguesas refletiriam, no
nível econômico, político e religi oso, a antiga lenda da procura de perfeição e da eternidade. Caros confrades. Para termi nar quero agradecer-vos a bonda de de me terem recebido nesta Academia Paulista de Letras. Es tou particLilannente agradecido a quatro poetas que me estenderam a mão para aqui ingressar: Péricles Eugênio da Silva Ramos, Cyro Pimentel, Paulo Bomfím e José Geraldo Nogueira Moutinho meus amigos dos tempos que me dediquei à crítica literária — da qual fui afastado pelas lides universitárias. Recebe-me nesta Academia meu caro amigo e mestre Miguel Reale — a quem acompanho há quarenta anos nos seus esforços para pro pagar neste país, por meio do Ins tituto Brasileiro de Filosofia, uma filosofia mais rente à cultura do que aos textos. Terminada minha missão de professor de engenharia volto ao convívio das letras na vos sa companhia. Sou profundamente grato a vós e procurarei não decepcionar-vos como acadêmico, apoiando-me ao lema dos Stuarts: “no meu fim está o meu começo”.
O texto é de discurso proferido na posse do Professor Milton Vargas na Academia Paulista de Letras, cni novembro de 1989.
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