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renaoeieente, . em tomo de &Jr at sard; de owro. «6 a legenda \ |\S| M ( líjNAl.lZAÇÃO DO SISTEMATlJTOg^ÂTlCO - GoHu-iy tio Conto «● Silva K \KI DMJTSCH. A POÜTICA E A eiÔEfWCTlCA - Marcilio Mar.iuis M-r.-ira i> NI KAl CAI-É” NA REVOliÚÇA0'DE 30 — Alceu Martins 1’attfiia \ .sii \« ● 1)1) BKASil. NO SISTEMA MUNDIAL DU PODKK - Januatl» I ram is< l'i<lNl Íl'l. («IJll.lll.KMK Dli ALMEIDA — Dntii Man os Harlmsa HUMANISMO? - Jessv Santos
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rande é minha satisfação rever esta Escola, 1952 a 55, vivi das quadras mais gralificantes em toda a minha vida, já bem longa, de militar, conselheiro e diretor de associação ou empresa privada e servidor piiblico cm cargos técni cos e políticos.
em onde de

por mais
Aqui senti, então, a trepidação contagiante da criatividade que ins pirava esta Escola, na elaboração original de uma Doutrina de Se gurança Nacional novinha em fo lha, autcíctone de fato, que em nada alheia ao que se for mulava, justo naquele mesmo mo mento, nos laboratórios estratégi cos mais adiantados do mundo. A emulação com referência a estes trazia um sentido estranho de ple nitude e de exaltação, raro de ver se, por certo, em culturas largamen te dependentes spor tradição, a nossa, de focos externos de cria ção.
como COe VIcomo Er-
Sob a orientação de homens mo Juarez Távora e Cordeiro de Farias — espírito empolgado sionário, um, inteligência pragmá tica e sutil, o outro — mourejavam lado a lado, horas a fio e até va rando noites, militares nesto Geiscl, Mamede, Herrera, Ro drigo Octávio e Dorval Reis, diplo matas como José Eulalio e Lau ro Escorei, técnicos como Fábio
O ministro chefe da Casa Civil da presidência da Republica, general Golbery do Couto e Silva^ proferiu na Escola SxLperior de Guerra co7iferencia na qual expôs seu perisdmento sobre o importante tema da institucionalização do sistema de mocrático. O DIGESTO ECONOMICO já publicou artigos sobre o mes mo tema, um dos quais de seu di retor. Damos a seguir o texto com pleto da conferência. Por essa pega pode-se bem avaliar o pensamento do ministro que desempenha no re gime presidencial brasileiro o cargo de fato de primeiro-ministro do ga binete do presidente João Figueiredo.
Macedo Soares Guimarães, ao es tímulo do convívio de estagiários da estatura de um Mário Pedrosa ou de um José Honório Rodrigues, para não citar senão nomes de quem se viria a afastar de nós por contingências dissociadoras naturais dos períodos dinâmicos das revolu ções, sempre apaixonantes e sem pre dramáticas, quase nunca jus tas.
Valioso, cremos, terá sido o lega do que aqui doíxamos — aquela geração — de nossa passagem, su bstrato sobre o qual turmas suces- .
































Morin, como resíduos idealistas, mas como esforços para reconhecer uma dimensão inexpugnável da exis tência individual e social. Trata-se, sem dúvida, de conceito complexo e como tal tem de ser encarado:
“A causalidade complexa não é linear: ela é circular e interrelacional; a causa e efeito per deram sua substanciaJidade; a causa perdeu a sua omnipotência e o efeito a sua omnidependên cia.” (31)
De fato, a cibernética reconhece um tipo mais complexo de aprendi zado em que há uma retroação atra sando e modificando o próprio ob jetivo, em contraste com a idéia de tclos de Aristóteles, mas com tc paralelismo com a idéia darwi mana de evolução. (32)
É interessante que esta aborda gem encontre paralelo na estratégia para projetos de pesquisa e desen volvimento (R & D) proposta por Albert Hirschman. Para ele “ o processo de decisão correto em pesquisa e desenvolvimento distingue-se nitidamente do pro cesso de decisão quando se tra ta de processos de produção nhecidos: é mais flexível na fi xação de objetivos; depende de abordagem múltiplas e paralelas; não é rigidamente coordenado, é gradual e sequencial dida em que tanto meios quanto fins do processo de pesquisa e desenvolvimento são frequente mente revistos e modificados à luz de informação adquirida sub sequentemente”. (33)
Um interessante precursor da idéia de finalidade nesse sentido complexo, e cuja abordagem interdisciplinar lembra também outros aspectos da cibernética, foi Maurice Hauriou o mestre da escola institucional. Em parte se inspira no “élan vital” de Bergson, (34) mas tempera o vitalismo bergsoniano com a preocupação contiana de compatibilizar estática e dinâ mica.
Só pode haver estabilidade no movimento”, dizia conciliação. interior do Comte. Sobre essa Hauriou constrói o conceito de “idéia da obra a realizar” (ídéc de Voeiivre à realiser) que para ele não se confunde com a mera idéia de fim (but) porque a idéia diretriz contém um elemento de plano ou de ação e organização.
cibercona me¬ as
cerprograma (35) Noção, portanto, que se assecom a melha surpreendentemente “finalidade” ou “programa nético, transformando Hauriou, de certa maneira, num precursor da abordagem aqui hoje analisada. Razão a mais para destacar quão útil seria relembrar o pensamento de Hauriou, tão esquecido entre nós, depois do desaparecimento do grande mestre de filosofia política que foi 0 professor Zbrozek. Em épocas de incertezas, de mu tações, de crise, como a que hoje estamos vivendo, é imperativo para sociedades estarem preparadas para superar os obstáculos que se lhes antepõem e, para manter, re novando-a, a vitalidade do tecido social. Para isso, tem de aprender a perceber a real dimensão dos de safios dos tempos e procurar dar-






Inossos mercados prevalecido exportadores.
“dormiam” nos armazéns regulares oficiais, também chamados de "ce mitérios”. Com a nova lei do co nhecimento ferroviário, documento de que havia grande disponibilida de, na proporção mesma da séria retenção imposta, revestiu-se ele de valor de garantia, o que foi de cisivo no
“Convém salientar que, a despei- situação gravíssima que atraesta custosa compra empréstimos e sem nos to da vessamos. se iniciou sem emissões e prossegue, agora, com o produto de duas operaçoes basea das sobre a parte de café já adqiu- Tiria e não sobre os recursos pró- crise setorial, nrios do Tesouro”. tava o Governo a compra dos es- ^ 8 Passando para a órbita fede- toques retidos, a preço algo acima direção da política cafeeira, dc nível baixo atingido, assim pro-
tai a o Governo
Provisório reconheceu- movendo o “degelo” de recursos üie, por assim dizer, uma certa prio- ansiosamente buscados. Um curio- Tidâde em acudi-la, e disso terá sido so fator, embutido na própria crise, prova a assunção do eminente pau- suavisava um pouco o prejuízo dos lista dr. José Maria Whitaker ao detentores do produto. Teve ela, Ministério da Fazenda — “ the right em contrapartida, um poderoso man in the right place” — banquei- efeito antiinflacionário (ou deflacioro, comissário e exportador de café, nário), valorizando o poder aquisi- ex-presidente da Associação Comer- tivo de nossa moeda. Os artigos ciai. Conhecendo, por dever do essenciais baratearam. O resultado ofício, todos os meandros e sutile- da venda de, digamos, 1.000 sacos zas da problemática cafeeira — um de café, dava para abastecer de de seus primeiros atos, transforma- tais artigos toda uma “ colônia” de do em lei, (que passou a ser cha- Fazenda, e por algum tempo, mado Lei Whitaker) foi o de atri-
10. Para avaliar-se a extensão do buir o valor de título representa- desastre econômico ocasionado pela da mercadoria, transferível por crise, alinhamos a seguir as trans cendentes medidas governamentais tomadas e as recebidas e suportaum início da conjuração da Em seguida, decre¬
tivo endosso, aos conhecimentos ferro viários de café, que se tornaram hábeis instrumentos de crédito, va lendo tal providência como os prisalva-vidas ” lançados a ( das pela lavoura:
— A suspensão do pagamento da dívida externa;
— Moratória de dez anos, para pagamento da dívida dos lavra dores e fixação de juros de emprés-
Q '^ Note-se que, à época, o café tlmos de 8 e 6 por cento, respec- fT-oncnnrtado por ferrovia, com tivamente, para hipotéca rural e os
fe . 22.626, de 7 de abril de 1933); — O reajustamento econômico (decreto n.o 23.533, de l.o de do-
I meiros todos os que estavam naufragando absoluta falta de apoio finan- 0 pela ceiro. n.o liberação muito retardada, num regime quan■ “ contagotas”, na razao dos enormes estoques que titativo de inversa


zembro de 1933), reduzindo 50 por cento do débito dos agricultores, mediante indenização parcial, títulos da divida pública, atingindo as habilitações, até junho de 1939. o valor global de cerca de 3 bilhões de cruzeiros (quantia quase igual ao total do meio circulante de en tão), sendo atendidos perto de 19 mil devedores, cujas dívidas foram reduzidas de perto de um bilhão de cruzeiros;
— A imposição, em 1931, da taxa de 10 “shillings” por saca de café exportado (para financiar as com pras para incineração) taxa essa elevada, em novembro daquele ano, para 15 “shillings”, ou seja, a par tir de abril de 1932, 55 cruzeiros por saca, ou 36 por cento sobre o valor médio do café exportado, base tipo 4-Santos;
— A queima de mais de 80 mi lhões de sacas de café, equivalente às safras somadas de 16 anos do segundo país concorrente — a Co lômbia;
— O corte e o abandono do total ao redor de um bilhão de cafeeiroa do País.
em cia num ças
11. Os gigantescos esforços des pendidos no Brasil, nas décadas de 30/40, que prepararam o terreno mais nivelado sobre o qual se re construiría a economia nacional abalada, até os seus fundamentos, pela crise cafeeira, agravada pela crise mundial foram analisados, — dentre outros, pelo economista Celso Furtado, em seu livro, publi cado em 1959, “Formação Econô mica do Brasil”, concluindo desta forma: “A política de defesa do se-
tor .cafeeiro, nos anos da grande depressão, concretiza-se num verda deiro programa de fomento da ren da nacional. Praticou-se no Brasil, inconscientemente, uma política anticíclica de maior amplitude a que se tenha sequer preconizado em qualquer dos países industrializa dos”. Em que pese a autoridade científica do autor, a observação que se contém nesse juízo favorável à política então seguida, supondo-a “ inconsciente ” — não corresponde, 0 é bem ao revés, à orientação que lhe imprimiu, de forma “ fundamen tal” o primeiro ministro da Fazen da do governo emergido da Revo lução de 30, com a plena “consciêndo valor do comércio espec^- lizado do café, cuja organização foi preservada, limitando-se o Go verno a agir sobre as sobras n^ exportáveis, chegando a tornar dis pensável a intervenção oficial, na fase que depois se iniciou, de rela tivo equilíbrio estatístico, entrando notável período de normali dade das transações entre as praexportadoras e os centros de produção.
12. Não se pode esquecer que o comércio de café, em especial o da praça de Santos, pagou duro tri buto ao mais baixo nivelamento operacional imposto pela crise. Cerca de 80 firmas comissárias e exportadoras fecharam as portas. Ao citarmos, acima, como dado po sitivo, ter sido paralelamente, pr& servada a organização do nosso co mércio especializado — queremos ressaltar que a isso se pode atribuir, sem dúvida, uma das razões bási cas da recuperação alcançada. Bem



dispõe a Nação para alcançar e manter, interna e externa mente, os Objetivos Nacionais". (2). explicá-los e quiçá justificá- para los.
O novo quadro internacional, re sultante da Segunda Guerra Mimdial, é caracterizado pela emergên cia de duas superpotências; EUA e URSS. China, Europa Ocidental — notadamente Mercado Comum. EuJapão, Arábia Saudita e
Topeu
Brasil também se destacam no Ce nário mundial mais recente.
Como se pode medir o poder de luna nação? Como compará-lo com outros poderes nacionais?
O conceito de poder nacional é algo teórico e com aspectos mais qualitativos — não mensuráveis di retamente
São quatro as expressões do Po der Nacional, segundo a ESG: ex pressão política, expressão econô mica, expressão psicossocial e ex pressão militar. '— expressões tem seus fundamentos, seus componentes,
Cada uma destas
seus fatores, seus órgãos e suas funções. A Dou trina Básica da ESG enfatiza a uni dade e a indivisibilidade do Poder Nacional como característica essen-
Sua subdivisão em ex- ciais deste, pressões é feita apenas para fins
A natuque quantitativos. Uma coisa é unanimemente aceita analíticos e pedagógicos, do Poder Nacional não varia, efeitos dele resulpopulação e por todos os estudiosos das relações internacionais: Poder Nacional é um conceito que abrange vários componentes substanciais, desde territórios, população, força econô mica, efetivo e despesas militares até qualidade de vida ou bem so cial dos habitantes, coesão nacional, vontade nacional, caráter nacional.
ta.
Várias classificações foram feitas pelos estudiosos de Estudos Estra tégicos, sobretudo nos EUA e In glaterra, sério tais pesquisas como continua ção de sua geopolítica expansionisO grande sonho de Pedro o o domínio dos mares
Grande — quentes — já é realidade para o atual poderio militar soviético.
No Guerra nal como:
reza mas variam os tantes. Território, instituições sociais formam os fun damentos do Poder Nacionah Cada expressão tem nas instituições as suas peculiaridades, ou seja, insti tuições políticas, instituições eco nômicas, instituições sociais e ins tituições militares.
“ A força de uma nação determina até que ponto ela pode exercerconsiderasua
Brasil, a Escola Superior de (ESG) define poder naciono
A URSS leva muito a política sem levar em ção, ou mesmo contrariando; os in teresses de outras nações. Um país forte pode impor a sua vontade sobre outros governos através da persuasão, da coação ou da força militar direta”, afirmou Ray Cline Seminário Internacional de Po lítica e Estratégia (São Paulo, 1317/novembro/1979) (3).
É o poder de uma nação, perce- expressão integrada dos meios de toda ordem de que a
de xadrês internacional. A inves tigação do Poder Nacional não se refere exclusivamente à capacidade bélica deste Poder, mas também à capacidade de barganha e de im por a própria vontade num contex to político econômico determinado.
A estratégia das grandes potên cias emergentes está, hoje, condi cionada por três categorias de fato res: 1) a própria natureza do sis tema político internacional; 2) a questão permanente da guerra nu clear, e 3) o processo da mudança do sistema internacional de poder em curso.

pão, Alemanha Ocidental. Hoje o Brasil é classificado como a tercei ra potência do mundo, superado apenas pelas duas superpotências, conforme ilustram os dados abai xo, com base em 77 países analisa dos.
1. União So\nética .... 458 pontos
2. Estados Unidos ... 304
3. Brasil
4. Alemanha Ocidental 116
5. Japão ..
6. Austrália
7. China ..
8. França
9. Grã Bretanha — 68
10. Canadá 137
O Professor Schneider, ao indicar estes três fatores condi cionadores da estratégia de qual quer potência hoje no mundo, le vou em consideração, tanto aspec tos políticos e econômicos como as pectos militares, movimentos ideo lógicos e a crescente preponderân cia da União Soviética em seu ex61 (5)
A equação ou fórmula da avalia ção do Poder Nacional, de Cline é a seguinte:
M) . (S + W), pansionismo imperialista através da guerra revolucionária comunista (4).
É portanto, dentro do sistema mundial de poder que se deve con siderar os critérios e as variáveis que servem de base para a classi ficação ou estratificação de poder cios Estados.
2. O caso Brasileiro
A última avaliação do poder mun dial foi feita por Ray Cline em ju nho passado. Três anos antes, o mesmo professor classificou o Brasil em sexto lugar, sendo supe rado pelos EUA, URSS, China, Ja-
pp = (C + E + onde
pp = poder percebido
C = massa crítica: população -f território
E = capacidade econômica
M = capacidade militar
S = objetivo estratégico
W = vontade nacional
O quadro 1 — Classificação do poder nacional ou posição dos Es tados no sistema mundial do poder — ilustra com detalhes, não só as variáveis usadas por Cline, para ava liação do Poder Nacional, nias tam bém o sistema de classificação ou avaliação de outros estudiosos de política e Relações Internacionais, (vide quadro 1)












































































Entretanto, se as empresas /,
nesta Belo Horizonte, a que tanto serviu, no dia 11 de junho de 1963, tomou-se um admirável confrade ■vicentíno e, consequentemente, uma obstinada personagem do “ Theatrum hujus arundi” em que apren deu, com Mr. Vicent, que “quem não vive para servir não serve para viver”.
crepúsculo, podia-se pôr cadeira nas calçadas para conversas em que pouco se falava do próximo e mui to se falava do futuro dos filhos, dos seus estudos no colégio e da gostosura que era a " belle epoque da Nova Capital, cujos bondes ba ratíssimos levavam os usuários até a sonhar, enquanto iam de um bair ro a outro, sem baldeação: — “Fais era o estribilho do con-
Oriundo de famílias de nobres tradições, quer pela linha paterna favor... quer pelo lado materno, era senhor dutor fidalgo às mais das vezes, de excelente cultura humanística Enquanto isso, a gente percebia haurida no Seminário Arquidioce- esta verdade de um anúncio: sano de Diamantina; escrevia com elegância e falava com absoluta pro priedade. Desejou matricular-se na Escola de Minas e Metalurgia de Ouro Preto. Faleceram, porém, à época à sua família os indispensá veis recursos financeiros.
“Veja, ilustre passageiro, O belo tipo faceiro, Que o Sr. tem a seu lado! E, no entretanto, acredite: Quase morreu de bronquite! — Salvou-o o rhum creosotado..."
par ticulares perderíam um competente profissional — ganhou, com juros, a administração pública um leal vidor, probo, severo no cumprimen to das várias funções que exerceu. Diría mesmo que a exatidão cons tituía a tônica de sua operosidade. E diria bem. Porque grande par cela de sua existência defJuiu nas ● coordenadas das exatorias estaduais e da fiscalização, inspeção e dire ção das finanças do Estado. Conheci-o nos idos de 1929 em casa de Turiano Pereira, seu vizi- Claparède. Mas, Aires, pai, se revia nho
Esse Turiano Pereira, outro extra ordinário “ vir bonus dicendi et sciibendi peritus”, era profundamente ser- estimado do “seu” Aires e de dona Lola, isto é, dona Mariana Flora de Godoy da Mata Machado, com quem nosso homenageado de hoje se casara em 1908, com quem viveu exemplarmente por 55 anos e com quem teve onze filhos.
Turiano Pereira tinha certa pre dileção por Aires da Mata Machado Filho, com quem traduziu mesmo alentado volume didático do sábio do outro lado da Avenida com muito orgulho em todos os Afonso Pena”, quando havia ma- seus filhos. Ao exaltar a sua menhãs em Belo Horizonte, leiteiro e mória, relembro com imensa teraçougueíro à porta, bem como en- nura aquela família numerosa que tregador com pão saído do forno permanecia unida porque rezava às duas da tarde. Nas ruas de mag- unida, segundo a fórmula muito nólias, mangueiras e sabão-de-sol- mais tarde divulgada pelo padre -dado ainda corriam tílburis; e, ao Peyton. j

É assim que o Governo Itinerante está fazendo escola
SECRETARIA 00 ESTADO DA EDUCAÇÃO
CONESP - Companhia de Construções Escolares do Estado de São Paulo

BRASIL:
PERFUME: UM BOM ATRATIVO PARA VENDER TE CIDOS — Tecidos perfumados. Esta a inovação que a Estamparia Trianon, uma empresa especializada na prestação de serviços de tinturaria para confeccionistas e lojas de tecidos, quer introduzir no mercado bra sileiro. Harry Kozlowski, seu proprietário, afirma que gastou 100 mil dólares em dois anos de pesquisas e compra de essências naturais indí genas de procedência amazônica. Tudo isso para produzir inicia’menta algo entre 20 e 30 mil metros de tecidos e testar a reação do público consumidor, suaves, as quais deverão permanecer inalteradas, no mínimo, até cinco lavagens. A inovação requer também alguns cuidados especiais como o de utilizar no processo “ termoquímico” de aromatizado do tecido, essên cias naturais e não químicas. Embora sejam mais caras, elas evitam o perigo de irritações da pele. Se dependesse de Kozlowski, a estam paria estaria produzindo, já na próxima temporada de inverno, dois mi lhões de metros de tecidos aromatizados. Mas prefere agir com cautela. No seu entender, a situação da economia em geral e do setor têxtil em particular não permite lançamentos espetaculares. Por isso, Kozlowski está mais confiante numa possível exportação de sua térmica, acredita que não há similares no mimdo inteiro.
Para despertar interesse, Kozlowski aplicou fragâncias Ele































evolução desde 1970, nota-se que custos salariais por unidade procluzida aumentaram mais depressa na Bélgica, na França e nos Paí&es*Baixos do que na RFA. outro lado, a relação inverteu-se entre os USA e a RFA. Amplamen te superior ao da RFA em 1970, o custo salarial por unidade produ zida nos USA é atualmente de mais de 2Q0/0 inferior.
os
inferior à metade. produtividade Observa-se também que a França apesar de uma produtividade ho rária igual a 75% da produtividade alemã, beneficia-se de um custo sa larial, por unidade produzida, infe rior (92%) ao custo alemão. Por Por outro lado, na Suécia, onde a pro- dutividade horária é praticamente mesma da França, mas onde os salariais horários são sena custos sívelmente os mesmos da Alemanha, salarial por unidade proé amplamente superior
Quem produz mais pelo menos
A França vem em 5.o caro? pelos USA. lugar, seguindo imediatamente os Países-Baixos e a Espanha.
Mas, antes de tirar conclusões em matéria de competitividade no plano internacional, a nota de in formação da Dresdner Bank acon selha prudência na comparação dos dados, podendo persistir diferenças na estrutura dos custos (peso das importações de matérias primas, amortecimentos, custos de capital e de distribuição) e nas medidas es tatísticas o custo duzida (139%).
O Japão, seguido de perto
Surpresa: na Grã-Bretanha, 0 cus to salarial por unidade produzida e RFA. Com efeito, diferentes países. dos
Além disso, trata-se aí de valores médios para o conjunto da indús tria. Em certos ramos, particular mente nas indústrias pioneiras, a competitividade não depende soo mesmo que na produtividade igual a 48% a uma tía produtividade alemã, corresponcusto horário salarial igual de um 48% do custo salarial horário ale- mente do custo e dos preços, preDeve-se observar a cisa o relatório, igualmente que a Grã-Bretanha é o único país onde a produtividade na indústria é inferior (16%) à média nacional. mão.
Concluindo, a Dresdner Bank obforte taxa de produtiviindústria aleserva que a dade que beneficia a mã não basta para compensar completamente o alto nível de salários Contudo, comparando a (Intersocial, outubro de 1979) na RFA.








daver”, ao comunismo soviético coúnica força capaz de garantir futuro liberal para o mundo. mo a um Em Oxford, tais conclusões abjetas não foram tiradas. Para mim, uma das consequências foi que conside rei difícil aceitar a autoridade da ciência histórica marxista. Marx, ou qualquer palpiteiro mar xista, profetizara o surgimento do fascismo? A resposta era: Não. Tu/ do o que se podería dizer era que, ■i aparecimento do fascismo, profetas haviam rapidamente modernizado suas profecias, expli cando que o fascismo era simples mente o último estágio do imperia lismo. Exatamente como os profe tas do século XVII defrontaramse com inconvenientes objeções a suas profecias científicas, ao ex plicarem que o anticristo devia ser posto em liberdade, para que fizes se seu último e breve assalto, an tes que o reino final de Cristo e de seus santos pudesse começar, as sim também os modernos pensadomarxistas menosprezaram Hitler e Mussolini como fenômenos efêmeros, de pouca importância pa-, ra serem mencionados nos catálo gos oficiais; bolhas que viriam à tona apenas para se desfazer e se dissolver novamente na majestosa
apos o os res corrente da História, que prosse guiría em sua marcha predetermi nada. Esta fora sempre, é claro, a doutrina oficial do Partido Comu nista soviético. Em 1933, Moscou de terminou aos comunistas alemães não perdessem tempo para que opondo-se aos nazistas, pois que es tes estavam destinados ao fracasso, mas que guardassem o chumbo pa-
fascistas rí; ser usado contra os sociais", bem mais perigosos, isto é, contra os social-democratas. Na turalmente, a mesma doutrina foi descoberta e revelada como verda deira pela pesquisa independente dos intelectuais marxistas objetivos.
aqui no Ocidente. Em 1939, aproximava-se a tão es perada guerra européia, e à medi da que ela se aproximava, estas re confortantes racionalizações come çaram a parecer muito tênues. A Rússia comunista, longe de provar que era a única resistência à Ale manha nazista, prontamente se tor nou sua aliada, assegurando-lhe seu im.ediato sucesso. Por volta de 1940, graças à cooperação de Stalin, Hitler era o senhor da Europa, e a qualquer momento do ano seguin te, um acaso — sim, um acaso — poderia tê-lo colocado em posição de conquistar o mundo. A irrelevan te bolha da mitologia marxista te ria então desviado a majestosa corrcmte da História para um curso completamente diverso. Eu dato daquela época a mais forte convic ção que mantenho como historia dor; a crença na vontade livre his tórica.
Os senhores dirão que eu mesmo estou a sugerir algumas perguntas. Portanto, permitam-me ser um pou co mais explícito. Objetivamente, em 1940, Hitler havia ganhado a guerra no Ocidente, e a recusa da Inglaterra em aceitar a derrota era ilógica, irrealista e absurda. Se a Inglaterra tivesse reconhecido este fato e abandonado a luta, Hitler te ria estado na posição de Bismark, em 1866. Tendo derrotado seus ou-
iros inimigos, ele ficaria livre para concentrar suas forças contra o úl timo inimigo e, ao derrotá-lo numa terceira “ Blitzkrieg”, estabelecer seu novo império. Que ele, em tais circunstâncias, teria condições de derrotar a Rússia não pode, certa mente, ser negado. Mesmo como aconteceu, por pouco. não atingiu seus objetivos. “Tudo que Lenin e nós sonhamos construir agora está perdido!”, exclamou Stalin ao fugir com seu governo de uma Moscou que parecia destinada a cair ante o.quela primeira invasão demolido ra. Uma vitória final alemã no Oci dente, caso tivesse sido alcançada, jioderia ter representado toda a di ferença.
E quão facilmente, naquele ano, a vitória sobre o Ocidente poderia, por um simples acaso, ter sido de cisiva! Posso pensar em pelo me nos quatro destes hipotéticos aca sos, qualquer dos quais podendo ter produzido tal conseqüêhcia. Primei ro, ninguém poderia, racionalmen te, ter presumido que, no exato mo mento da queda da França, surgi ría na Inglaterra um estadista ca paz de unir todos os partidos e o povo na vontade e na confiança, pa ra prosseguir com o que facilmen te, poderia ter sido visto como uma batalha inútil. A crise nem sempre produz o homem, os momentos de decisão vital rapidamente passam; e, numa época de confusão, o po der agir pode ser irrevogavelmente perdido. Da mesma forma, ninguém podería ter previsto que, naquele momento histórico, possuiriamos o aparato de informações vital e se-
ereto o ●● Ultra-Secreto’ qual, direta ou indiretamente, po- ’ deria ter assegurado a vitória aé rea sobre a Inglaterra. (Mesmo que o' "Ultra” não tenha desequilibra-do, diretamente, os pratos da ba lança, forneceu a chave graças à qual fomos capazes de preservar nossos aeródromos da destruição). Em terceiro lugar, não era razoá vel supor-se, ou mesmo alimentar esperanças, que o general Franco, ■ que afinal de contas tinha sido ele vado ao poder por nossos inimigos, resistiría à tentação a que Mussolini tão facilmente sucumbira, re cusando-se a correr em auxílio do aparente vencedor. Se Franco ti vesse concordado em permitir uma investida sobre Gibraltar, esta in vestida — como a experiência de Creta e Singapura haveríam de de monstrar — teria provavelmente si do beni-sucedida. ● Desta forma o Mediterrâneo teria sido fechao
mar do aos ingleses, e todo um futuro teatro de guerra e vitória em potenciai teria sido fechado. Finalmentc, ninguém poderia ter advinhado Mussolini acabaria por destroplanos de Hitler de uma inda Rússia, quando surpreeninvadiu a Grécia. que çar os vasão dentemente dessas condi- uma sido satisfeita, eu acretoda a História da guerter sido alterada. E o
Se qualquer ções tivesse dito que ra poderiaJapão teria atacado Pearl Harbour, quando a Ing: aterra e a Russia der- ofereciam uma presa ind?Os americanos teriam interEuropa, quando não harotadas fesa? vindo na via mais qualquer cabeça-de-ponte,














