Deccs Skateboarding Magazine #161 - Revista Skate

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Entrevista - flow/AM
LUCAS RAFAEL
[02] - DECCS MAGAZINE
FOTÓGRAFO: GABRIEL COELHO - @_SINUOSO
BACKSIDE LIPSLIDE

SKATISTA: LUCAS RAFAEL - 21 ANOS, 9 ANOS DE SKATE SÃO JOSÉ – (SC) / INSTAGRAM: @LUCASRAFAELSK8_

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Minha jornada no mundo do skate teve início quando meus amigos, verdadeiros apaixonados pelo esporte, me introduziram a essa incrível cultura sobre quatro rodas. A energia contagiante dessas amizades foi o impulso que precisava para dar os primeiros passos nessa emocionante jornada.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista amador?

Os obstáculos iniciais não foram poucos. Enfrentar a carência de estruturas adequadas para treinar na minha cidade natal, Lages (SC), mostrou-se como uma das minhas primeiras grandes batalhas.

Como você concilia a prática do skate com outras responsabilidades, como trabalho ou estudos?

A arte está em encontrar o equilíbrio entre paixão e responsabilidades. Felizmente, tenho a sorte de ter encontrado uma harmonia que me permite manter meu compromisso com o skate ao mesmo tempo em que cuido das minhas outras obrigações.

Quais são as suas principais fontes de inspiração no mundo do skate?

O skate é uma tela onde pincelam inspirações fascinantes. Nomes como Ricardo Brasília, Nyjah Huston, Luan Oliveira, Gustavo Ribeiro, todos eles trazem um colorido único à minha paleta de in uências.

Quais foram os momentos mais marcantes da sua trajetória como skatista amador até agora?

Recordo com carinho minha aventura ao Chile, onde cada manobra parecia ganhar vida própria. Além disso, ser coroado bicampeão catarinense trouxe uma satisfação indescritível, uma daquelas memórias que nunca desbotam.

Como você lida com o medo e os desafios que surgem ao tentar manobras mais difíceis?

Na maioria das vezes, decido encarar o medo com ousadia. Ignorar as vozes que duvidam e acreditar em mim mesmo é meu lema. Cada desa o é uma oportunidade de superação e crescimento.

Quais são as principais habilidades que você busca desenvolver no skate e como você trabalha para aprimorá-las?

Meu foco está em polir manobras técnicas que desa am a gravidade e a imaginação. Junto ao meu mentor Ricardo Brasília, delineamos um plano meticuloso para avançar nessas habilidades, uma evolução que é fruto de trabalho árduo e dedicação.

Como é a relação com outros skatistas amadores e profissionais na sua comunidade?

Minha conexão com os colegas skatistas é incrivelmente grati cante. Compartilhamos uma linguagem única sobre o asfalto e somos uma rede de apoio mútuo, sempre prontos a incentivar e celebrar as conquistas uns dos outros.

Quais são as principais competições ou eventos de skate que você participou ou gostaria de participar?

Meu coração anseia por estar nos palcos emocionantes de eventos como o STU, Street League, Tampa AM e os icônicos X Games. São arenas onde o talento e a paixão se encontram em um espetáculo de criatividade e destreza.

Quais conselhos você daria para aqueles que estão começando sua jornada como skatistas amadores?

A base para o sucesso é a disciplina. Mantenham seus treinos regulares e incansavelmente busquem aprimorar suas habilidades. A estrada pode ser desa adora, mas cada queda é uma lição e cada progresso é uma conquista.

Qual é o seu maior sonho ou objetivo como skatista amador?

Meu maior sonho é ser uma referência no mundo do skate, alguém que inspira outros a acreditarem em si mesmos e a perseguirem suas paixões. Quero levar minha arte sobre as quatro rodas a novas alturas, emocionando e motivando aqueles que cruzam meu caminho.

Por fim, deixe uma mensagem final para os skatistas amadores e aproveite para expressar seus agradecimentos.

Quero agradecer imensamente pela chance de compartilhar minha jornada e paixão pelo skate. A todos os skatistas amadores, lembrem-se de que cada queda é um passo em direção ao sucesso e cada desa o é uma oportunidade para crescer. Mantenham-se apaixonados, persistentes e sempre empolgados para superar limites. O asfalto nos une, e juntos, alcançaremos o topo dos nossos sonhos. Skatem sempre!

LUCAS RAFAEL DECCS MAGAZINE - [03]

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EDITORIAL

DIREÇÃO: DIPAIVA

REVISÃO: DECCS MAGAZINE

EDIÇÃO: N161

REDAÇÃO: DECCSMAGAZINE

CORREÇÃO: DECCS MAGAZINE

ANUNCIE: DECCSMAGAZINE@GMAIL.COM

ASSINE: WWW.SHOP.DECCSMAGAZINE.COM.BR

INDICE CAPA

Skatista: Victor França

Capa: 19/07/2023 - N161

Manobra: Bs blunt

Acompanhe a entrevista

Corre lá Pag: 10-15

Agradecimentos e Novidades

Saudações! Eu sou o Andre Paiva, mas pode me chamar simplesmente de DiPaiva. É uma grande satisfação estar aqui com vocês. Nesta edição N161, de junho de 2023, chegamos com muita classe e estilo. Agradeço imensamente a todos que fazem parte deste marco e abraçaram a oportunidade de fazer história na maior revista de skate nacional.

As novidades são empolgantes: Estamos estreando um novo layout de capa para este ano de 2023. Agradeço também a todos os talentosos fotógrafos e aos leitores que sempre estão presentes, seja nas edições semanais ou ao adquirir a revista impressa e digital.

Vamos seguir em frente com muita energia e paixão pelo skate!

CAPA: VICTOR FRANÇA: 10-15 ABERTURA: LUCAS RAFAEL: 2-3 IND & EDIT: REVISTA IMPRESSA - DAVID PRADO: 04 FLOW/MIRIM: ADRYAN SILVA: 05 FLOW/AM: JOÃO OLIVEIRA: 06 FLOW/AM: VINICIUS KAILAN: 07 FLOW/AM: AMADI SILVA: 08 FLOW/AM: MATHEUS SLOMP: 09 FLOW/MASTER: JEAN IZIDORIO: 16 FLOW/AM: JOÃO VICTOR: 17 FLOW/AM: GABRIEL CUPIM: 18 -19 FLOW/AM: NATANAEL BOVO: 20 FLOW/INICIANTE: JOÃO ALVES: 21 FLOW/MIRIM: ISAAC MAGALHÃ ES: 22-23 FLOW/MIRIM: NOAH MACHADO: 24 FLOW/MIRIM: MURILO BARBOSA: 25 FLOW/MIRIM: NOAH BAURA: 26 FLOW/MIRIM: ENZO TRINKEL: 27 FLOW/AM: KELVIN FARIA: 28 FLOW/AM: DIEGO GOMES: 39 FLOW/GIRL: MARIA CLARA: 30-31 CONTRA CAPA: VICTOR FRANÇA: 32 WWW.SHOP.DECCSMAGAZINE.COM.BR indiceEditorial DIPAIVA MAGAZINE @david_prado_epycentro
PELO CELULAR [04] - DECCS MAGAZINE
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ADRYAN SILVA

9 Anos, 2 anos de skate, São Miguel Arcanjo - (SP) / @Adryan_skt27

Como você se envolveu com o skate e o que te inspirou a começar essa jornada empolgante?

Minha história com o skate começou quando vi os incríveis movimentos na televisão. A vontade de aprender cresceu dentro de mim com o passar do tempo, até que decidi pedir um skate para minha mãe. Mesmo com preocupações, ela acabou me presenteando com um.

Quais foram os principais desafios que você enfrentou quando começou sua trajetória como skatista mirim?

No início, enfrentei quedas que abalaram minha con ança, o medo de me machucar era constante, além das distâncias para participar de campeonatos e a ansiedade antes das provas. A ansiedade me deixava muito nervoso, atrapalhando meu desempenho.

Como você lida com a pressão e as expectativas, tanto internas quanto externas, enquanto ainda está dando os primeiros passos na sua carreira?

No começo, a vergonha e o medo de cometer erros na frente dos outros eram esmagadores. Achava que todos eram mais habilidosos do que eu. Foi aí que minha mãe passou a me acompanhar nos campeonatos e me ajudou a entender que precisava con ar mais em mim e no meu potencial. Essa con ança fez toda a diferença.

Quem são os skatistas profissionais que você mais admira e de que forma eles influenciam a sua jornada?

Tenho grande admiração por skatistas como a Fadinha (Raissa Leal), Luan de Oliveira e Pamela Rosa. A Fadinha me inspira porque, assim como eu, ela também começou no skate desde cedo.

Quais foram os momentos mais emocionantes ou marcantes na sua jornada como skatista mirim até agora?

Um dos momentos mais emocionantes foi quando conquistei o terceiro lugar no Campeonato Mirim em Buri. Foi uma sensação indescritível de realização e superação.

Como você equilibra a paixão pelo skate com os estudos e as responsabilidades diárias?

Priorizo sempre meus estudos e obrigações escolares. Respeito minha família e reconheço a importância de manter um equilíbrio saudável entre todas as áreas da minha vida.

Quais são seus sonhos e objetivos no mundo do skate, e como você está trabalhando para realizá-los?

Meus sonhos envolvem ganhar patrocínios e aprimorar minhas habilidades com novas manobras. Para alcançá-los, estou sempre focado em evoluir e aperfeiçoar minha prática.

Quais lições valiosas o skate te ensinou até agora?

O skate me ensinou a nunca desistir, a ser persistente e a encarar os desa os de frente. Cada queda é uma oportunidade de aprendizado.

Como é a relação com outros skatistas mirins na sua comunidade? Vocês se apoiam mutuamente?

De nitivamente, estamos todos conectados por nossa paixão pelo skate. Nos apoiamos e incentivamos constantemente, formando uma comunidade unida.

Por fim, que mensagem você gostaria de deixar para os skatistas mirins que estão começando essa emocionante jornada?

A mensagem que quero transmitir é: nunca desista dos seus sonhos. Cair faz parte do processo, e é levantando que se aprende e cresce. Mantenham a chama da determinação acesa e continuem a evoluir no skate e na vida.

FOTÓGRAFO: ARQUIVO PESSOAL MANOBRA: BIG SPIN

DECCS MAGAZINE - [05]
FLOW/MIRIM // ESPAÇO
FLOW/MIRIM

Como você se interessou pelo skate e o que te impulsionou a começar a praticar?

Desde minha infância, eu costumava ver os garotos da vizinhança deslizando pelas ruas em seus skates. Eu cava pedindo emprestado o skate deles para dar umas voltas e gradualmente fui me apaixonando pelo esporte. Um ponto decisivo foi quando minha tia me surpreendeu com um skate de camelô no meu aniversário. Na primeira semana, acabei quebrando o shape, mas meus amigos me apoiaram e me ajudaram a continuar. Quais foram os principais desafios que você enfrentou quando estava começando sua jornada como skatista amador?

Inicialmente, a falta de pistas para andar foi uma grande barreira. Eu costumava andar nas ruas, até mesmo no viaduto do parque. Minha mãe tinha receio de me deixar sair para locais distantes, então eu fui desenvolvendo minhas manobras nas ruas próximas de casa. Sempre que possível, meu padrasto me levava para explorar pistas diferentes. Como você equilibra a prática do skate com outras responsabilidades, como trabalho ou estudos?

Eu tento encaixar pelo menos dois rolês durante a semana, coordenando com meus compromissos de trabalho. Às vezes, à noite após minhas sessões de tatuagem, ou de manhã, antes de abrir o estúdio.

Quem são suas principais fontes de inspiração no universo do skate?

Minha maior inspiração são meus amigos de skate. Eles são a essência que torna a jornada no skate incrível. Nada se compara a uma sessão cheia de sorrisos e manobras criativas.

Quais momentos da sua trajetória como skatista amador até agora foram os mais memoráveis?

Acredito que as viagens que z foram os pontos altos. Cada viagem trouxe consigo não apenas novas manobras, mas também amizades duradouras e aventuras inesquecíveis.

Como você enfrenta o medo e os desafios ao tentar manobras mais complexas?

A chave é progredir gradualmente, passo a passo. Acredito que, com o tempo e dedicação, as manobras se tornam naturais. Basta acreditar em si mesmo e se lançar nas tentativas!

Quais habilidades você está focado em desenvolver no skate e como trabalha para aprimorá-las?

Me sinto bastante à vontade com corrimãos. Procuro sempre trazer algo novo para cada manobra e, acima de tudo, me divirto nas sessões.

Como é sua relação com outros skatistas, tanto amadores quanto profissionais, na sua comunidade?

Hoje em dia, interajo muito com a galera na pista. Estamos sempre nos apoiando e aprendendo uns com os outros. Há muitos skatistas talentosos, especialmente os mais jovens, que estão evoluindo rapidamente. Sempre busco contribuir positivamente com essa nova geração.

Quais competições ou eventos de skate você participou ou tem interesse em participar?

Competições nunca foram exatamente a minha praia, mas participei de um Campeonato Estadual Baiano e conquistei o 3º lugar na categoria Iniciante. Também tento estar presente nos eventos "Sessão Overall" por ser local da pista. Isso mais parece uma reunião divertida entre amigos do que um campeonato, onde compartilhamos momentos felizes. Que conselhos você daria para aqueles que estão começando sua jornada como skatistas amadores?

Para aqueles que estão embarcando na emocionante jornada como skatistas amadores, eu compartilharia um conselho fundamental: cultive uma crença inabalável em si mesmo e nas suas próprias habilidades. O caminho do skate pode ser desa ador, repleto de quedas e obstáculos, mas ao con ar no seu potencial e nutrir a determinação interior, você estará construindo a base para superar as adversidades e alcançar grandes conquistas sobre o skate. Lembre-se de que cada progresso, independente de quão pequeno pareça, é uma vitória pessoal que contribui para o seu crescimento como skatista e como indivíduo. Portanto, siga em frente com con ança, mantenha-se aberto para aprender com cada experiência e, acima de tudo, divirta-se nessa jornada única e emocionante!

Qual é o seu maior sonho ou objetivo como skatista amador?

Minha maior aspiração é continuar praticando skate pelo resto da vida, realizando minhas manobras e seguindo minha paixão pelo esporte.

Por último, deixe uma mensagem para os skatistas amadores e aproveite para expressar seus agradecimentos.

Gostaria de mandar um abraço para toda a galera do skate e da cena de arte de rua de Goiânia. E um agradecimento especial à Deccs pelo apoio e espaço. Valeu, família! Obrigado por tudo!

JOÃO OLIVEIRA

ESPAÇO // FLOW/AM FLOW/AM [06] - DECCS MAGAZINE
19 Anos, 7 anos de skate, Goiânia – (GO) / @joaotattooink_
FOTOGRAFO: LUIZ FELIPE - @LUIZGRAM MANOBRA: BS CROOCKED

VINICIUS KAILAN

17 Anos, 11 anos de skate, Marechal Cândido Rondon – (PR) / @viniciuskailan.sb

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Minha primeira incursão no mundo do skate ocorreu quando eu tinha entre 6 a 7 anos, graças à in uência positiva do meu irmão mais velho e de alguns amigos que já dominavam as manobras naquela época. Mas foi apenas há cerca de 2 anos que recebi um apoio incrível da loja de skate local da minha cidade, a Katrina Skate Shop. Esse apoio se transformou em um impulso formidável para me dedicar de corpo e alma a esse esporte apaixonante.

Quais foram os principais obstáculos que você enfrentou no início da sua trajetória como skatista amador?

No meu caminho como skatista amador, um desa o signi cativo tem sido a ausência de uma pista de skate em minha cidade. Infelizmente, a falta de espaço para praticar tem nos forçado a viajar para outra cidade da região sempre que possível, o que requer um esforço adicional.

Como você equilibra a prática do skate com outras obrigações, como trabalho ou estudos?

Minhas manhãs são dedicadas aos estudos, enquanto as tardes são reservadas para o trabalho. No entanto, todas as noites durante a semana são sagradas: é o momento em que as rodas do skate giram e meus pés encontram a liberdade das ruas.

Quem são as suas maiores fontes de inspiração no universo do skate?

No mundo diversi cado do skate, uma série de talentosos skatistas me chama a atenção. No entanto, há dois nomes que se destacam para mim não apenas por suas habilidades excepcionais, mas também pela maneira como eles encaram a vida: Fernando Bill e Fábio Cristiano.

Quais foram os momentos mais inesquecíveis da sua jornada como skatista amador até o momento?

Um dos pontos altos até agora foi a minha primeira participação no Campeonato Amador, na última etapa do Paranaense, realizada em 22/06. Essa experiência foi um verdadeiro marco repleto de estilo e emoção.

Como você enfrenta o medo e os desafios que surgem ao tentar manobras mais complexas?

Minha abordagem para superar o medo e os obstáculos é sempre a mesma: desa ar meus próprios limites e encarar o medo de frente. É como sincronizar mente e pés, e, principalmente, acreditar em mim mesmo.

Quais são as principais habilidades que você está buscando aprimorar no skate e como você trabalha para desenvolvê-las?

Tenho uma queda pelo desa o dos corrimãos, e estou sempre à procura de novas manobras para desbloquear. Continuar fortalecendo as bases enquanto incorporo novas manobras é uma abordagem constante para o meu desenvolvimento no skate.

Como é a sua relação com outros skatistas amadores e profissionais na sua comunidade?

A cena do skate na minha cidade está orescendo agora, abrigando tanto entusiastas iniciantes quanto skatistas de alto nível. A troca de energia e experiências com essa comunidade diversi cada é algo que realmente me motiva.

Quais competições ou eventos de skate você já participou ou gostaria de participar?

Estou sempre presente nas etapas do paranaense e sempre que surge a oportunidade, participo de eventos na região. Meu desejo é participar de competições mais amplas, como as da Pam Am ou Stu, pois isso seria um passo incrível em minha jornada.

Que conselho você daria para aqueles que estão começando a trilhar o caminho como skatistas amadores?

Uma dose generosa de skate e prática contínua é o segredo. Deixe as coisas uírem naturalmente e lembre-se sempre de que o skate é sobre diversão e evolução constante!

Qual é o seu maior sonho ou meta como skatista amador?

Como todo skatista, meu maior sonho é viver do skate. Mas essa jornada está repleta de objetivos, como dominar vários picos clássicos, marcar presença em diversos eventos e conectar-me com pessoas diversas. O skate oferece isso e muito mais - é simplesmente indescritível.

Por último, deixe uma mensagem para outros skatistas amadores e aproveite para expressar seus agradecimentos.

À comunidade do skate: mais manobras, mais amor, humildade e autenticidade sempre. Quero estender meus sinceros agradecimentos pela oportunidade incrível desta entrevista. Um enorme obrigado à Katrina Skate Shop e a Mateus (Kabelo) pelo apoio incondicional. Família, só gratidão! Vamos seguir deslizando juntos!

FLOW/AM // ESPAÇO
FLOW/AM
FOTÓGRAFO: EDUARDO SPECK - @SPECK_EDU MANOBRA: FLIP
DECCS MAGAZINE - [07]

Como foi que você descobriu o skate e o que te incentivou a mergulhar nessa prática empolgante?

A descoberta do skate veio através de um desa o lançado pelos meus primos, que jamais conseguiram me superar nessa arte sobre rodas. Esse desa o me puxou para o mundo do skate e desde então, venho deslizando pelas pistas com paixão.

Os primeiros passos na sua trajetória como skatista amador devem ter sido repletos de desafios. Pode compartilhar quais foram os principais obstáculos que enfrentou?

Os primeiros passos no mundo do skate foram cercados por desa os como montar o skate com as peças certas e superar momentos de falta de inspiração. Até mesmo escolher a roupa adequada era um desa o. A nal, a jornada sempre começa com o ajuste das engrenagens.

Equilibrar a prática do skate com outras obrigações, como trabalho e estudos, é um verdadeiro malabarismo. Como você faz isso?

Busco encaixar o skate na minha rotina diária, embora nem sempre seja fácil. Seja por conta das responsabilidades escolares ou das chuvas repentinas, encontrar o tempo certo é um desa o constante.

Quem são as figuras que mais te inspiram no universo do skate?

Minha inspiração vem dos meus amigos e primos, que compartilham da minha paixão. Juntos, construímos um senso de comunidade que nos empurra para a frente.

Dentre as muitas experiências marcantes que acumulou como skatista amador, quais momentos se destacam na sua memória?

Minha jornada está pontuada por momentos marcantes, especialmente em campeonatos. Porém, o auge foi alcançado ao conquistar o quarto lugar no meu primeiro campeonato. Foi nesse instante que percebi que minha dedicação valera a pena.

O medo e os desafios são companheiros constantes ao se aventurar em manobras difíceis. Como enfrenta esses sentimentos?

Minha estratégia envolve controlar a respiração e visualizar as conquistas que estão ao alcance. Mergulhar nas manobras difíceis se torna menos assustador quando focamos nos triunfos esperados.

No skate, a busca por habilidades aprimoradas é constante. Quais habilidades você está determinado a desenvolver e como trabalha para atingir seus objetivos?

Estou em uma busca contínua para elevar o nível das minhas manobras. Para isso, treino incansavelmente todos os dias. Cada tentativa é um degrau em direção à evolução.

Como é sua relação com outros skatistas na sua comunidade, sejam eles amadores ou profissionais?

Estabeleci uma conexão incrível com outros skatistas na minha comunidade. Nós colaboramos, compartilhamos dicas e, em resumo, nos tornamos uma família sobre rodas.

Você já participou de competições notáveis, mas existem outras que deseja explorar?

Participar de competições como o Paulista, CBSK e outras da região já foram incríveis, porém há uma lista de eventos que desejo explorar no futuro.

E para aqueles que estão apenas começando nessa jornada no mundo do skate, quais sábios conselhos você compartilharia?

Mantenha o skate sempre em movimento, pois chegará o momento em que você dirá a alguém: "Não pare de andar de skate."

E qual é o seu sonho mais audacioso como skatista amador?

Meu sonho é fazer viagens incríveis, participar de campeonatos de renome internacional e levar meu skate para além das fronteiras brasileiras.

Por fim, que mensagem inspiradora e agradecida você gostaria de deixar para seus colegas skatistas amadores?

Se você já desliza sobre um skate, continue; se ainda não experimentou essa sensação, comece agora. A liberdade que o skate proporciona é simplesmente imbatível. Vamos seguir deslizando e celebrando essa paixão!

AMADI SILVA

FOTÓGRAFA: DAVI VIDAL - @FZ_VIDAL

MANOBRA: BIG OLLIE PULANDO 5 PESSOAS

18 Anos,9 anos de skate, São Pedro – (SP) / @amadi_rm
ESPAÇO // FLOW/AM
FLOW/AM DECCS MAGAZINE - [08]

MATHEUS SLOMP

17 Anos,4 anos de skate, Cianorte – (PR) / @matheus_sga

Como você descobriu o mundo do skate e o que te motivou a começar a praticar?

Minha jornada no skate teve início quando meu primo me apresentou a essa incrível cultura. A energia contagiante e a liberdade expressa nas manobras me inspiraram imediatamente a mergulhar nesse esporte. Em um piscar de olhos, o skate já era uma parte essencial da minha rotina.

Quais foram os principais desafios que você enfrentou no começo da sua trajetória como skatista amador?

Os primeiros passos como skatista amador não foram fáceis. A pressão de competir com atletas experientes era constante até que eu me adaptasse ao nível deles. Superar esse desa o exigiu determinação e perseverança, mas cada superação foi uma vitória que me impulsionou ainda mais. Como você equilibra a paixão pelo skate com outras responsabilidades, como trabalho ou estudos?

Encontrar o equilíbrio entre a paixão pelo skate e outras responsabilidades é uma arte que aprendi a dominar. Dedico as manhãs aos estudos e reservo o máximo de tempo possível para praticar o esporte que amo. É a mistura perfeita entre a busca pelo conhecimento e a busca pela evolução no skate.

Quem são suas principais fontes de inspiração no universo do skate?

Minha inspiração vem de várias fontes. Meus amigos, sempre presentes nas sessões, formam uma comunidade incrível que se apoia mutuamente. Além disso, meus pais sempre me incentivaram desde pequeno, sendo uma fonte constante de motivação para buscar sempre mais.

Quais foram os momentos mais memoráveis em sua trajetória como skatista amador até agora?

Caminhar como skatista amador me proporcionou momentos inesquecíveis. Participar de campeonatos de renome e conhecer ícones do esporte estão entre as experiências mais marcantes.

Essas vivências reforçam minha paixão pelo skate e me motivam a continuar a crescer. Como você enfrenta o medo e os desafios ao tentar manobras mais complexas?

Encarar o medo e os desa os nas manobras mais complexas é uma lição valiosa que aprendi. Reconhecer que a maior barreira está em nossa mente é crucial. Com dicas, orientações e ajuda dos colegas, ca mais fácil enfrentar a manobra com con ança e superar os obstáculos.

Quais habilidades você busca aprimorar no skate e como se esforça para alcançar esse aprimoramento?

Minhas metas no skate envolvem dominar manobras técnicas, especialmente nas bordas. Trabalho diariamente para aprimorar essas habilidades, persistindo e praticando sem parar. Cada dia é uma oportunidade para me superar e progredir.

Como é a sua relação com outros skatistas, tanto amadores quanto profissionais, em sua comunidade?

A comunidade de skatistas é como uma grande família para mim. Mantenho relações excelentes com todos, o que cria um ambiente de apoio mútuo. Nós crescemos juntos, aprimoramos nossas habilidades juntos e nos incentivamos em cada etapa do caminho.

Quais competições ou eventos de skate foram significativos para você até agora, e quais você sonha em participar?

Participar de competições como o Campeonato Paranaense e Brasileiro foi uma experiência incrível. Minha próxima meta é a participação na STU, um sonho que me impulsiona a continuar me esforçando e evoluindo.

Que conselhos valiosos você daria aos que estão começando sua jornada como skatistas amadores?

Mantenha o foco e não deixe a inexperiência te desanimar. Cada passo é uma oportunidade de crescimento. Evolua sem se pressionar e aproveite cada dia no skate.

Qual é o seu maior sonho ou objetivo como skatista amador?

Meu maior sonho é viver do skate. Quero transformar minha paixão em uma carreira que me permita continuar fazendo o que amo todos os dias.

Por fim, deixe uma mensagem inspiradora para os skatistas amadores e compartilhe seus agradecimentos.

Nunca desistam e pratiquem diariamente para alcançarem o seu melhor. O skate é uma jornada incrível de autodescoberta e superação. Agradeço ao skate por me trazer alegria e me ensinar lições valiosas a cada passo do caminho. Sigam em frente com paixão e gratidão!

FLOW/AM // ESPAÇO
FLOW/AM DECCS MAGAZINE - [09]
FOTÓGRAFO: LOAN DE SÁ - @LOAN_DESA MANOBRA: FS NOSE GRIND

VICTOR FRANÇA

NA EDIÇÃO SEMANAL DESTE MÊS DA DECCS MAGAZINE, ESTAMOS APRESENTANDO UMA VISÃO FASCINANTE DO TRABALHO DO SKATISTA VICTOR FRANÇA. EM DESTAQUE, TEMOS O PROJETO "GO SKATE DAY PERUÍBE", QUE ABORDA A IMPORTÂNCIA PRESERVATIVA DO LOCAL ICÔNICO. ESTE PONTO DE ENCONTRO É FUNDAMENTAL PARA A IDENTIDADE DA CIDADE, SENDO UM VERDADEIRO MARCO PARA A CULTURA DO SKATE.

ENTREVISTA POR DECCS MAGAZINE

SKATISTA CAPA: VICTOR DE FRANÇA - @VICTORFRANCASK8

FOTOS ENTREVISTA: ÉRICK MELINO - @E.MELINO

FOTOS CONTRA CAPA: ÉRICK MELINO - @E.MELINO

PICO CAPA: ESCADARIA CHICO LATIM - PERUIBE – (SP)

Insta: @victorfrancask8

Parabéns pela grandiosa realização da segunda edição do Go Skate Day Peruíbe 2023! Como se sentem ao trazer à vida um evento tão impactante e histórico para nossa cidade?

Assumir a iniciativa de criar em vez de esperar acontecer tem sido o lema sempre presente no movimento Squad Pratique Skate. Organizar esse evento pelo segundo ano consecutivo nos preenche com um profundo sentimento de realização. Demonstrar que estamos no caminho certo, com mais de 100 participantes durante todo o dia, revela que o investimento na nova geração de skatistas da cidade valeu cada esforço.

Compartilhem conosco mais sobre a trajetória da Squad Pratique Skate e como surgiu a inspiração para orquestrar esse evento memorável.

A história começou em 2016 com o nascimento da Squad Skate, um grupo de amigos de Peruíbe que dedicavam seu tempo ao skate e registravam suas aventuras pela baixada santista e São Paulo. Em 2020, a Squad Skateboard se uniu ao projeto social Pratique Skate, que oferece aulas voluntárias de skate para crianças todos os domingos na Praça Ribamar. Embora a pandemia tenha impossibilitado

PICO: PUMPTRACK DE PERUIBE

FOTOGRAFO: ÉRICK MELINO - @E.MELINO

[10] - DECCS MAGAZINE CAPA - Victor França

o Go Skate Day em 2021 devido ao isolamento social, persistimos na construção de obstáculos na praça e na evolução do skate. Em 2022, com a liberação para retornar às ruas, surgiu a ideia de celebrar o Go Skate Day em Peruíbe, aproveitando nossos desa adores spots de rua e o cenário único que a cidade oferece.

A escadaria central da cidade, ponto escolhido para dar início às atividades, é um verdadeiro clássico. Qual é a importância de preservar esses espaços de skate e cultura urbana e como vocês enxergam isso?

A escadaria é um marco para o skate de rua da cidade desde 2010. Além de ser um local de competições de rap e eventos culturais, foi palco de manobras incríveis, como o ip bs crookd do skatista pro ssional Danilo do Rosário, imortalizado no vídeo da Missão no RIDE Channel, entre outros feitos memoráveis. Olhamos para esse lugar como algo mais do que uma simples escadaria - é um símbolo da cultura do skate aqui em Peruíbe. Sonhamos com sua revitalização para que se torne um verdadeiro monumento dedicado ao skateboard local, um ponto de referência que representa nossa paixão e esforços.

O ato de protesto contra a ameaça de destruição desse local foi audacioso e impactante. Como vocês acreditam que ações como essa podem sensibilizar as autoridades e a população sobre a importância de preservar esses espaços culturais?

O ato de protesto realmente foi um divisor de águas. Naquele dia, demos vida a um espaço considerado negligenciado e abandonado, transformando-o em um centro de energia e skate. Acreditamos que a energia que emanou desse protesto demonstrou o poder do skate na cidade e evidenciou como ele pode transformar ambientes. O skate é uma forma de arte e cultura, e esse dia mostrou que ele ainda vive intensamente em nós.

DECCS MAGAZINE - [11]

A presença de skatistas como Victor França, Gabriel Aloise, Guilherme Cichellovisk, Kenji Yamamoto e Bruno Bonazo exemplifica a união da comunidade. Qual foi a experiência de testemunhar esse gesto corajoso? Foi algo extraordinário e único. A ausência de competição e a presença da camaradagem entre todos os presentes, inclusive os skatistas renomados, proporcionaram um clima de apoio mútuo. Durante a batalha de manobras na escadaria, o destaque foi o jovem Kenji, com apenas 15 anos e menos de 2 anos de skate, que se lançou diversas vezes naquele desa o incrível. A persistência e a coragem dele inspiraram a todos.

A nova Pumptrack trouxe uma experiência única. Quais são os planos para incentivar a prática do skate e da cultura urbana em espaços modernos como esse?

A Pumptrack foi uma adição incrível ao evento, permitindo sessões de skate diante do mar, envoltas em energia única do Go Skate Day. Nossos planos são continuar levando o skate a escolas, praças e ruas, incentivando a prática em todas as formas possíveis. Quanto mais praticantes, mais chances de conquistarmos recursos e espaços para o skate.

Com mais de 100 participantes no percurso pela avenida da praia, vocês estabeleceram um recorde para Peruíbe. Como essa adesão em massa impacta a visibilidade do skate na cidade? Esse recorde é um testemunho do crescimento contínuo do skate em Peruíbe. Com o suporte da prefeitura, novos módulos e a escolinha municipal de skate, a visibilidade do esporte tem crescido notavelmente. A disponibilidade de aulas gratuitas e equipamento de proteção tem incentivado jovens a começar a andar de skate sem receios. O apoio da prefeitura tem sido crucial para o crescimento do skate, e à medida que esse suporte continua, mais talentos emergirão.

SKATISTA: @LEGALOISE

FOTOGRAFO: ÉRICK MELINO - @E.MELINO

MANOBRA: OLLIE

[12] - DECCS MAGAZINE CAPA - Victor
França

A participação da banda 4 Cilindros acrescentou uma dimensão musical ao evento. Qual é a relevância da música e da cultura artística no universo do skate?

A música e o skate são como irmãos, sempre caminhando juntos. No Go Skate Day, essa combinação potente de música e skate criou uma atmosfera cultural rica. A música é uma forma de expressão que dialoga diretamente com o skate, ambos compartilham uma busca pela liberdade e pela criação de algo extraordinário. Juntos, eles elevam a experiência do evento a outro patamar.

O Go Skate Day tem uma história enriquecedora globalmente. Como vocês veem o impacto do evento em Peruíbe na construção de uma identidade cultural singular?

Nossa identidade é moldada por uma mentalidade de "faça você mesmo". Em Peruíbe, skate sempre foi um desa o, dada a distância da capital e a falta de recursos. No entanto, isso nunca nos impediu. Sempre que precisamos de obstáculos, reunimos nossas forças e os construímos. Essa essência é uma lição valiosa para a nova geração: unir-se com paixão e determinação resultará sempre em realizações notáveis.

Além das atividades esportivas, quais outras iniciativas foram desenvolvidas para integrar e inspirar a comunidade durante o evento?

A inspiração maior é deixar um legado duradouro no skate da cidade. Nossa passagem pela terra é efêmera, mas as boas ações e impactos permanecem. Esse é o maior objetivo: dar algo positivo para nossa comunidade, demonstrar como o skate pode ser uma força transformadora e como pode moldar vidas de forma excepcional.

Após a realização dessa segunda edição, quais foram as lições aprendidas e os desafios superados para consolidar o Go Skate Day Peruíbe como uma tradição anual?

A lição mais valiosa é que não devemos esperar que as coisas aconteçam; precisamos fazer acontecer. Todos os presentes se superaram, seja na execução das manobras, na perseverança ou na determinação.

Passar adiante a energia única do Go Skate Day é nossa missão primordial.

DECCS MAGAZINE - [13]
SKATISTA: @SKATEBOARDAY.CICHELLO FOTOGRAFO: ÉRICK MELINO@E.MELINO MANOBRA: OLLIE INDY

Como a colaboração com patrocinadores e apoiadores tem sido crucial para tornar o evento uma realidade? Há alguma mensagem especial que desejariam compartilhar com eles?

Acreditamos rmemente na loso a "faça você mesmo". No entanto, o apoio de patrocinadores e apoiadores é crucial para ampliar nossos horizontes. O Go Skate Day não seria tão grandioso sem a colaboração de todos. A mensagem que queremos enviar é um sincero agradecimento por acreditarem em nossa visão e por contribuírem para que ela se torne realidade.

Vocês acreditam que eventos como o Go Skate Day podem inspirar a próxima geração de skatistas e agentes de mudança em Peruíbe? Como isso ocorre?

Sem dúvida. Já estamos testemunhando a ascensão de novos talentos, como So a Dantas, que com apenas 9 anos conquistou o título na categoria feminina, e outros jovens como Mary, Sarah, Bia, Kenji e Pedro. Essa nova geração é inspirada por eventos como o Go Skate Day, que mostram que com paixão, dedicação e união, é possível atingir grandes conquistas.

Qual tem sido a receptividade dos moradores de Peruíbe em relação ao evento deste ano?

Quais são suas expectativas para o futuro?

A resposta dos moradores tem sido extremamente positiva. Todos expressaram seu apoio e entusiasmo pelo evento. Nossas expectativas para o futuro envolvem a esperança de ampliar ainda mais o alcance e a magnitude do evento nos próximos anos.

O skate transcende sua definição como esporte; é uma forma de expressão, liberdade e superação. Como vocês veem o papel do skate na transformação social e no empoderamento da juventude?

O skate desempenha um papel signi cativo na transformação social, ensinando valores essenciais como humildade, perseverança, foco e determinação. É uma escola de vida, que prepara os jovens para enfrentarem desa os e conquistarem objetivos. Através do skate, eles aprendem que a jornada é tão valiosa quanto o destino, e que sua determinação pode moldar um futuro brilhante.

CAPA - Victor França
SKATISTA: @KENJI_YAMAMOTO FOTOGRAFO: ÉRICK MELINO - @E.MELINO
[14] - DECCS MAGAZINE
MANOBRA: OLLIE

Quais são os próximos passos da Squad Pratique Skate para continuar promovendo a cultura do skate em Peruíbe?

Nossos planos envolvem a organização de mais eventos para fortalecer ainda mais a cena do skate em nossa cidade.

Além do Go Skate Day, quais outras iniciativas e projetos estão em mente para expandir o impacto positivo do skate na cidade?

A introdução do skate nas escolas é uma das iniciativas que acreditamos ampliará o impacto positivo que o skate já tem na cidade.

Qual mensagem vocês gostariam de deixar para todos os skatistas, entusiastas da cultura urbana e a comunidade de Peruíbe?

A mensagem é clara: "Faça você mesmo". Se você tem um projeto em mente, acredite nele e una-se à sua comunidade local. Juntos, somos capazes de criar transformações extraordinárias.

Como podemos manter o espírito do Go Skate Day vivo ao longo do ano, incentivando a prática do skate e a valorização dos espaços culturais?

A chave é manter a chama acesa por meio de eventos regulares e também ao apoiar as crianças nas aulas de skate. A continuidade dessas atividades pode preservar o espírito do skate e inspirar mais pessoas a se envolverem.

Finalmente, que legado vocês esperam deixar com o Go Skate Day Peruíbe 2023? O que desejam que ele represente para a cidade e para o mundo do skate?

O legado que almejamos é claro: "Somos a Resistência - Faça Você Mesmo!" O evento de 2023 é um testemunho de que, ao lutar, podemos conquistar. Desejamos que o Go Skate Day represente uma celebração contínua do skate, da cultura e da resiliência de nossa cidade, inspirando outros ao redor do mundo a seguirem o mesmo caminho.

SKATISTA: @BHRUNOBOTAZZO FOTOGRAFO: ÉRICK MELINO@E.MELINO MANOBRA: OLLIE DECCS MAGAZINE - [15]

Como foi o seu início com o skate e quais foram os principais desafios que enfrentou nessa jornada?

Minha jornada no skate começou aos 18 anos, e agora tenho a incrível marca de 30 anos nesse mundo emocionante. Iniciar aos 18 anos trouxe desa os, já que muitos começam mais cedo, mas minha paixão superou qualquer di culdade.

O que o levou a escolher entre se profissionalizar no skate ou mantê-lo como uma atividade para diversão?

O skate é minha paixão intrínseca. Ele não é apenas um passatempo, é um caso de amor. Ando de skate porque é a essência da minha alegria, e essa conexão profunda faz com que aprofundar minha relação com o skate seja natural.

Qual a sua visão sobre a atual geração do skate? Quais são os aspectos mais positivos e desafiadores que você enxerga nesse cenário?

A cena do skate atual é incrivelmente inspiradora. Ver tantas pessoas se envolvendo com o skate é grati cante, pois o skate não é apenas um esporte, mas uma terapia revigorante. No entanto, como em qualquer movimento em crescimento, desa os de acesso e inclusão são importantes, mas é uma jornada emocionante para todos os envolvidos.

Poderia compartilhar um pouco sobre como é o seu dia a dia envolvendo o skate, desde a preparação até a prática em si?

Meu dia começa com a antecipação daquela sessão de skate. Apesar de não contar com um apoio formal, tenho amigos que compartilham dessa paixão e, às vezes, dividimos equipamentos. Com fé inabalável, sei que um dia terei o skate dos meus sonhos.

JEAN IZIDORIO

Adoro explorar as ruas da minha cidade, assim como as pistas em São José do Rio Preto, São Paulo. Cada manobra é um passo rumo à minha evolução.

Conte-nos sobre uma viagem marcante que teve em sua carreira no skate e como essa experiência influenciou seu desenvolvimento no esporte. Uma memória que sempre trago comigo é quando, num dia comum na minha cidade, um desconhecido me presenteou com um par de tênis de skate de qualidade. Esse ato altruísta e inspirador marcou um ponto de virada na minha dedicação ao skate. Desde então, nunca mais olhei para trás.

Como estão sendo suas participações em campeonatos de skate Master atualmente? O que ainda busca conquistar nesse âmbito?

Meu sonho é alçar voos até a Califórnia, palco de inúmeros picos lendários do skate. Quero competir com os melhores, compartilhar meu estilo e espírito com uma comunidade global e fazer parte do cenário que sempre admirei.

Na sua opinião, como você enxerga a evolução do skate Master e seu impacto no cenário do skate em geral?

A cena do skate Master está orescendo, com talentos jovens demonstrando habilidades incríveis. Essa vitalidade revitaliza todo o cenário do skate, demonstrando que a paixão pelo skate não tem limites de idade.

Quais são os patrocínios que têm sido fundamentais para impulsionar o seu skate e como você estabelece parcerias duradouras com eles?

No momento, não tenho patrocínios formais, mas estou aberto a parcerias que possam elevar meu skate a novos patamares. O comprometimento, a dedicação e a autenticidade são valores que busco compartilhar com qualquer parceiro.

Existe algum tópico importante relacionado ao skate que ainda não discutimos e você gostaria de mencionar? Gostaria de destacar a importância de quebrar estereótipos em relação aos skatistas. Somos pessoas normais com uma paixão extraordinária. Também é essencial promover a inclusão e tornar o skate acessível a todos que desejam experimentar essa jornada emocionante.

Para você, o que realmente significa ser um skatista? Quais valores e ideais estão associados a essa identidade? E se quiser, aproveite o espaço para expressar agradecimentos a quem te apoiou nessa jornada.

Ser um skatista é abraçar a liberdade, a criatividade e a autenticidade. É encontrar alegria nas manobras, superar quedas e abraçar as vitórias. Agradeço imensamente a Deus, Jesus Cristo, minha família e amigos que têm sido meu suporte constante nessa aventura cheia de adrenalina e emoção. O skate é a minha vida, e eles são os pilares que sustentam meu rolê.

30 Anos, 18 anos de skate, José Bonifácio – (SP)
ESPAÇO // FLOW/MASTER
FLOW/MASTER
FOTOGRAFO: GERA MANOBRA: FS NOSESLIDE
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JOÃO VICTOR

21 Anos, 9 anos de skate, Teresina – (PI) / @1l4r4c

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Descobri o skate aos 11 anos, através de um programa de skate que passava na TV. Fiquei totalmente fascinado e apaixonado por aquilo. Foi assim que peguei meu primeiro skate e comecei a andar pelas ruas.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua jornada como skatista amador?

Com certeza, o momento mais desa ador foi quando quebrei o braço pela primeira vez, com uns 14 anos. Foi uma situação maluca da qual lembro como um pivete. E mais tarde, aos 17 anos, aconteceu novamente. No começo, isso me desanimou bastante, mas o amor pelo skate nunca se apagou em mim.

Como você equilibra a prática do skate com outras responsabilidades, como trabalho ou estudos?

Eu sempre encontro um tempo para o skate, os estudos, o trabalho e até mesmo para o lazer. É uma questão de organização e dedicação.

Quem são as figuras que mais te inspiram no universo do skate?

Minhas maiores fontes de inspiração são Luan de Oliveira, Tony Hawk, Bob Burnquist, iago Costa e outros skatistas talentosos, inclusive os que são da minha região.

Quais foram os momentos mais marcantes da sua trajetória como skatista amador até o momento?

Não consigo escolher apenas um momento, são tantas as experiências incríveis que o skate me proporcionou. Cada vivência, cada amigo que z nessa jornada é uma lembrança marcante. A gratidão é constante quando se anda de skate.

Como você enfrenta o medo e os desafios ao tentar realizar manobras mais difíceis?

Sempre que tento uma manobra nova, o medo está presente, mas eu foco em como vou executá-la com sucesso. Essa mentalidade me motiva a superar o medo e os desa os.

Quais habilidades você busca principalmente desenvolver no skate e como trabalha para aprimorá-las?

Estou em busca de aprimorar minha habilidade de andar switch e também aperfeiçoar minha técnica. A prática constante e a perseverança são minhas aliadas nesse processo.

Como é sua relação com outros skatistas amadores e profissionais na sua comunidade?

Na minha comunidade, a relação com os skatistas é pautada na parceria, na diversão e na união. Sempre estamos juntos, apoiando uns aos outros.

Quais competições ou eventos de skate você já participou ou tem vontade de participar?

Já participei de várias seletivas e campeonatos locais. Meu desejo é participar de eventos renomados como o STU e talvez até o SLS, para testar minhas habilidades em níveis mais elevados.

Quais conselhos você daria aos que estão começando sua jornada como skatistas amadores?

Tenham calma, paciência, foco e determinação. Independentemente das metas que traçarem, nunca deixem de se divertir ao longo do caminho.

Qual é o seu maior sonho ou objetivo como skatista amador?

Meu maior sonho é continuar praticando skate até o m da vida, sempre me divertindo e fazendo novas amizades.

Por fim, deixe uma mensagem para os skatistas amadores e aproveite para expressar seus agradecimentos.

Sou profundamente grato aos amigos do skate que me apoiam e celebram comigo. Quero agradecer especialmente à Federação Piauiense de Skate, que sempre promove eventos incríveis. O skate tem sido minha fonte de momentos inesquecíveis, e estou con ante de que viveremos muitos mais juntos. Obrigado, skate!

FLOW/AM // ESPAÇO
FOTÓGRAFO: MAURÍCIO - @MAURICIOPOKEMON MANOBRA: FS SMITH FLOW/AM
DECCS MAGAZINE - [17]

BLUNT

Entrevista - flow/mirim
FOTÓGRAFO: RAFAEL FLEX - @SLV
FS [18] - DECCS MAGAZINE

GABRIEL CUPIM

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Minha jornada no mundo do skate começou quando a prefeitura ergueu uma mini rampa na pracinha do meu bairro. No dia da inauguração, testemunhei a animação das pessoas andando por ali. Cada vez que alguém entrava na pista, o entusiasmo tomava conta, todos aplaudiam e incentivavam. Foi algo único, bem diferente dos outros esportes. O que me impulsionou a entrar nessa foi o Laurinho, também conhecido como Lauro Sales. Ele foi a chave que abriu as portas para o meu início. Eu pedia para andar no skate dele, mesmo sem ter qualquer noção do esporte na época. Ele me deu um par de tênis e estabelecia encontros regulares para andarmos juntos. Até que um dia, para a minha surpresa, ele apareceu com um skate novinho para mim. Ele me pediu para avaliá-lo, como se eu fosse dar a opinião para outra pessoa. Olhei aquele skate com olhos brilhantes e disse que certamente a pessoa iria adorar. Então, ele sorriu e disse: "Que bom, agora ele é seu. Faça bom uso." Foi assim que encontrei minha motivação no skate.

Quais foram os principais desafios que você enfrentou no começo da sua trajetória como skatista amador?

No início, as barreiras eram signi cativas. Enfrentei discriminação e falta de aceitação por parte da sociedade. Éramos rotulados como "vagabundos" que não tinham ambições na vida. Lembro-me das vizinhas conversando com minha mãe, questionando por que ela permitia que eu passasse tanto tempo com aquilo. "Coloque-o para trabalhar, para ter uma vida direita", diziam. Porém, elas nunca compreenderam que o skate não nos afasta do caminho, ele, na verdade, nos resgata.

Como você equilibra a prática do skate com outras responsabilidades, como trabalho ou estudos?

Com o tempo, surgiram mais responsabilidades em minha vida. No entanto, o skate sempre caminhou lado a lado com elas. Levo meu skate para o trabalho, facilitando a locomoção. Meus colegas entendem que o skate é meu escape, minha fonte de alegria e minha salvação. Isso me permite coordenar eventos com os dias de trabalho. Quando há viagens, eles estão lá para me apoiar.

Quem são suas principais fontes de inspiração no universo do skate? iago Lemos é uma grande inspiração para mim. Sua humildade e maestria no skate são admiráveis. Além disso, busco inspiração em manobras pesadas e criativas. O skate é uma linguagem própria e cada skatista traz algo único. Quais foram os momentos mais marcantes de sua trajetória como skatista amador até o momento?

Dois momentos que nunca sairão da minha memória foram minhas participações em edições do Campeonato Brasileiro de Skate Street Am. Um foi na Bahia, em Lauro de Freitas, e o outro em Cascavel, no Paraná. Nestes eventos, estava cercado por atletas de todo o Brasil, com a oportunidade de exibir minha paixão pelo skate. É algo incrível.

Como você enfrenta o medo e os desafios ao tentar manobras mais difíceis?

O medo é uma constante, mas mantenho a calma e abordo uma etapa de cada vez. O primeiro passo é sempre o mais desa ador, mas superá-lo é essencial. Persistência é a chave. Encaro a manobra inicial para dissipar o medo e, a partir daí, é uma questão de perseverança. Manter a calma é crucial, pois agir impulsivamente é imprudente.

Quais habilidades você busca desenvolver no skate e como se esforça para aprimorá-las?

Corrimãos são o meu alvo. São manobras técnicas, elaboradas e exigem concentração. Assisto a vídeos constantemente para aprimorar minha técnica e tento explorar meu repertório de manobras sempre que estou na pista. A prática constante é fundamental para o progresso.

Como é sua relação com outros skatistas amadores e profissionais em sua comunidade?

Houve tempos de rivalidade e zombarias, mas com o passar dos anos, nos unimos. Embora a cena de skate em nosso estado não seja a mais forte, nos apoiamos mutuamente. Claro, ainda há alguns que se consideram "estrelinhas", mas isso é comum em qualquer lugar.

Quais competições ou eventos de skate você participou ou gostaria de participar?

Participei de duas edições do Campeonato Brasileiro de Skate Street Am e tenho o desejo de participar do STU, um evento renomado no Brasil.

Quais conselhos você daria para quem está começando sua jornada como skatista amador?

Persista e não desista. O skate é mais do que um esporte, é um estilo de vida. Lembre-se, se você está andando para trás, é apenas para ganhar impulso.

Qual é o seu maior sonho ou objetivo como skatista amador? Meu sonho é estabelecer um projeto social em minha comunidade, para ajudar os jovens que estão se perdendo. Além disso, almejo trazer sustento para casa através do skate.

Por fim, que mensagem você gostaria de deixar para os skatistas amadores e quem você gostaria de agradecer?

SKATISTA: GABRIEL CUPIM - 23 ANOS, 13 ANOS DE SKATE

VITÓRIA – (ES) / INSTAGRAM: @CUPIMGABRIEL

Primeiramente, sou grato a Deus e aos orixás por me guiarem. Um agradecimento especial ao Laurinho, que foi o ponto de partida de toda essa jornada. A mensagem que deixo é: siga seus sonhos com o skate. Lute todos os dias e não permita que alguém duvide de sua capacidade. Eu provei para todos que questionavam, viajando pelo Brasil com meu skate. Obrigado, skate, por salvar e transformar minha vida.

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Como foi que você descobriu o skate e o que te inspirou a começar a praticar? Minha trajetória com o skate começou quando eu morava próximo a uma pista de skate. Passava por lá todos os dias e um dia, vi um amigo realizando manobras incríveis. Aquilo me instigou a tentar descer uma rampa, mas acabei caindo. No entanto, esse tombo despertou em mim uma paixão pela adrenalina que o skate proporciona.

Quais foram os principais obstáculos que você enfrentou no início da sua jornada como skatista amador?

Os primeiros desa os foram mais emocionais do que físicos. O medo de não ser bom o su ciente se destacava, e essa insegurança na verdade me impulsionou a buscar constantemente a evolução.

Como você equilibra a prática do skate com outras responsabilidades, como trabalho ou estudos?

Encontrar esse equilíbrio é um desa o, já que trabalho das 6h às 17h. Porém, o skate é minha paixão, então dedico todo o tempo livre após o trabalho para me dedicar a ele.

Quem são suas maiores fontes de inspiração no universo do skate?

Nomes como Algusto Fumaça, Nicolas Dias e Tiago Lemos são minhas verdadeiras inspirações. Eles provam que o skate é muito mais que manobras, é uma forma de arte e expressão.

Poderia nos contar sobre os momentos mais memoráveis da sua trajetória como skatista amador até agora?

Uma das memórias mais marcantes foi no meu primeiro campeonato, organizado pela @ skateviradouro, onde conquistei o segundo lugar na categoria Amador. Foi uma validação do meu empenho e dedicação.

Como você enfrenta o medo e os desafios ao tentar realizar manobras mais complexas?

Enfrentar o medo é fundamental. Encaro cada desa o me jogando na manobra e analisando os erros, buscando incessantemente até nalmente dominá-la.

Quais habilidades específicas você deseja aprimorar no skate e como trabalha para alcançá-las?

Estou focado em aperfeiçoar minhas habilidades em corrimãos. Para isso, observo outros skatistas executando manobras e busco aplicar essas técnicas em minhas próprias performances.

Como é sua relação com outros skatistas, tanto amadores quanto profissionais, em sua comunidade?

Nossa comunidade é incrivelmente unida. Estamos sempre nos apoiando e incentivando uns aos outros a crescer constantemente.

Você já participou de competições de skate? Quais são as que participou ou sonha em participar?

Participo principalmente de campeonatos regionais, mas meu sonho é competir em eventos de nível internacional, como o Stu Open, para testar minha habilidade em um palco global.

Que conselho você daria aos iniciantes que estão começando sua jornada como skatistas?

Nunca desistam e busquem sempre superar a si mesmos. A jornada é desa adora, mas cada evolução é recompensadora.

Qual é o seu grande sonho ou objetivo como skatista amador?

Meu maior sonho é me tornar um skatista pro ssional reconhecido e respeitado na cena.

Por fim, deixe uma mensagem para os skatistas amadores e compartilhe seus agradecimentos.

Um abraço gigante para a nossa incrível família do skate. Obrigado por tudo que o skate trouxe para a minha vida. Vamos continuar evoluindo juntos!

NATANAEL BOVO

FOTÓGRAFA: JUNIOR LÉMOS - @VIASKETE

MANOBRA: OLLIE INDY

20 Anos, 9 anos de skate, Viradouro – (SP) / @natanaelbovoskt
ESPAÇO // FLOW/AM
FLOW/AM
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FLOW/INICIANTE

JOÃO ALVES

14 Anos, 3 ano de skate, Itapevi – (SP) / @Gabriel_alvesk8

Como você se interessou pelo skate e o que o motivou a começar a praticar?

Oi, meu nome é João Gabriel, e a minha história com o skate começou quando um amigo que já era skatista me convidou para ir até a pista com ele. Lembro de chamar o amigo e descobrir que ele já estava a caminho da pista. Ele me perguntou se eu queria acompanhá-lo, e foi assim que tive minha primeira experiência no skate. Como eu não tinha meu próprio skate na época, ele me emprestava o dele, e nós alternávamos, um de nós andando por meia hora e depois trocando. Foi nesse momento que a paixão pelo esporte começou a crescer em mim. No dia seguinte, o irmão desse amigo me presenteou com um skate, marcando o cialmente o início da minha jornada no skate. A partir daí, eu saía todos os dias após a escola para andar de skate, e foi assim que o amor pelo esporte oresceu.

Quais foram os principais desafios que você enfrentou no início da sua trajetória como skatista iniciante?

No começo, um dos meus maiores desa os foi conquistar o apoio da minha mãe para seguir no mundo do skate. Ela não estava muito convencida de que esse era um caminho adequado. Superar essa barreira de falta de apoio foi uma batalha. No entanto, essa foi a única grande di culdade que enfrentei, pois minha paixão pelo skate superou todas as outras adversidades.

Como você lida com os obstáculos e a frustração que surgem ao tentar aprender novas manobras?

Quando se trata de enfrentar a frustração e superar os desa os de aprender novas manobras, a minha reação é sempre marcada por um sentimento de felicidade e empolgação. Fico ansioso para me aprimorar e, às vezes, vou para a cama sonhando com as manobras que desejo aprender no dia seguinte. E quando nalmente consigo executar uma manobra com sucesso, a sensação é incrível. A vontade de aprender mais e a satisfação de dominar novas habilidades me motivam continuamente.

Quem são suas fontes de inspiração no universo do skate e como elas influenciam a sua jornada?

No mundo do skate, encontro minha maior inspiração nos amigos com quem ando. Aprendemos e progredimos juntos, compartilhamos momentos divertidos e nos incentivamos mutuamente. Passamos horas nas pistas, explorando diferentes locais e desa ando uns aos outros. Além disso, um skatista que me inspira profundamente é o Gabriel Fortunato, sua habilidade e paixão pelo esporte me motivam a sempre buscar a excelência.

Quais foram os momentos mais gratificantes da sua trajetória como skatista iniciante até agora?

Os momentos mais grati cantes até agora incluem o apoio dos meus amigos e o suporte de uma marca chamada "Skt Metalstory". Além disso, a emoção de aparecer em uma revista ligada ao skate foi uma realização incrível. Saber que estou progredindo e sendo reconhecido nesse meio me enche de alegria. Como você equilibra a prática do skate com outras responsabilidades, como estudos e trabalho?

No momento, estou na 9ª série e minha rotina me permite estudar pela manhã e me dedicar ao skate durante a tarde. Não tenho um emprego xo, então me viro vendendo balas de goma para conseguir o que preciso e desejo. Essa exibilidade me permite focar no skate enquanto cuido das minhas outras responsabilidades. Quais são seus principais objetivos no skate e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meu maior objetivo é me tornar um skatista pro ssional. Para alcançá-lo, estou me esforçando ao máximo. Estou focando em evoluir constantemente, participando de competições na categoria iniciante da modalidade street e buscando sempre me aprimorar.

Quais habilidades ou manobras você está concentrando seus esforços em aprender e como está se preparando para isso?

Minha dedicação está em praticar muito e evoluir constantemente. Estou investindo tempo andando de skate e competindo em campeonatos de street na categoria iniciante. A prática contínua e o comprometimento estão me ajudando a progredir em direção às manobras que desejo dominar.

Como é a relação com outros skatistas iniciantes na sua comunidade?

Vocês se apoiam e compartilham experiências?

Minha relação com outros skatistas iniciantes na comunidade é muito tranquila e amigável. Somos unidos e andamos juntos, sempre evoluindo coletivamente. Trocamos experiências, compartilhamos dicas e nos incentivamos mutuamente.

Para finalizar, qual mensagem você gostaria de deixar para os skatistas iniciantes que estão trilhando o mesmo caminho que você?

Quero dizer aos skatistas iniciantes que o skate traz inúmeras experiências positivas. A jornada pode ser desa adora, mas as amizades, as sensações e as conquistas que o skate proporciona valem cada esforço. Se vocês começaram a andar de skate, não desistam. Continuem praticando e aproveitando essa jornada incrível. Agradeço a todos os skatistas e amigos por todo o apoio. Muito obrigado mesmo!

FOTÓGRAFO: DINEY - @DINEYMEKER

MANOBRA: HEELFLIP

FLOW/INICIANTE // ESPAÇO
DECCS MAGAZINE - [21]

BLUNT TO FAKIE

FOTÓGRAFO: WELL RODRIGUES - @WELLRODRIGUESKT

Entrevista - flow/mirim
[22] - DECCS MAGAZINE

MAGALHÃ ES

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Minha jornada no mundo do skate teve um início empolgante e inesperado. Foi graças a um amigo do meu pai que era um skatista entusiasmado. Lembro-me vividamente de estar na casa dele, e ao deparar com aquele shape sobre rodas, uma faísca de curiosidade imediatamente acendeu em mim. Sem hesitar, pedi ao meu pai para me deixar experimentar, e desde esse momento, minha paixão pelo skate começou a orescer. O que me motivou? A adrenalina do desa o e a sensação única de liberdade que o skate proporciona.

Quais foram os principais desafios que você enfrentou no início da sua jornada como jovem skatista?

Minha jornada no skate começou incrivelmente cedo, quando eu tinha apenas dois anos. Imagine os obstáculos que um iniciante de dois anos teria que superar - a coordenação e o equilíbrio eram desa os monumentais. No entanto, abracei a perseverança como minha aliada e, com o tempo, fui capaz de transformar essas di culdades iniciais em conquistas impressionantes.

Como você gerencia a pressão e as expectativas, tanto as suas quanto as dos outros, enquanto está nos primeiros passos de sua carreira?

Minha abordagem para lidar com a pressão e as expectativas é trilhar meu caminho um passo de cada vez, sintonizando-me com cada estágio da minha jornada. Como dizem sabiamente, não se trata apenas de atingir o pico da montanha, mas de abraçar cada momento da escalada. Embora eu tenha metas de nidas, compreendi que a jornada é tão importante quanto o destino nal. Ao concentrar-me no presente, consigo não apenas aliviar a pressão, mas também me desenvolver de maneiras surpreendentes.

Quais skatistas profissionais você mais admira e de que forma eles influenciam a sua prática?

Gui Khury e Rayssa Leal são minhas fontes de inspiração. Acompanho avidamente seus documentários e vídeos, pois eles personi cam a coragem e o talento que eu almejo. Gui, desde seus primeiros anos, demonstrou uma coragem formidável que admiro e busco emular. Rayssa, uma sensação local, é um exemplo poderoso do que a dedicação e o esforço podem alcançar. Assistir a eles me motiva a elevar constantemente meu jogo.

Quais foram os momentos mais memoráveis até agora em sua jornada como skatista em ascensão?

ISAAC

Nada se compara ao dia em que conquistei meu primeiro drop no HalfPipe de Campina Grande - PB, localizado no Parque da Criança. A mistura de emoções naquele momento foi inigualável. O medo que venci e a demonstração de que sou capaz de superar obstáculos com bravura marcaram esse dia como um triunfo que carregarei comigo. Como você equilibra a prática do skate com seus estudos e outras atividades diárias?

Mantenho uma rotina disciplinada para harmonizar todas as facetas da minha vida. Com horários designados para a escola, estudos e, claro, para o skate, consigo gerenciar cada parte de maneira e caz. Essa estrutura me permite manter o equilíbrio necessário para me destacar em todos os aspectos.

Quais são seus sonhos e objetivos no skate, e de que maneira você está trabalhando para alcançá-los?

Meu sonho é me tornar um skatista pro ssional e representar com orgulho o meu país nos palcos globais, como os Campeonatos Mundiais e as Olimpíadas. Dedico-me diariamente a treinar para alcançar esse objetivo. Em breve, estou planejando mudar-me para Santa Catarina, uma região com uma cena vibrante de skate e uma in nidade de pistas que me ajudarão a aprimorar minhas habilidades.

Quais lições valiosas o skate ensinou a você até agora?

O skate tem sido meu professor mais incansável, me ensinando que desistir não é uma opção. A persistência é a chave para superar as quedas e obstáculos, e o medo é apenas uma etapa passageira a ser conquistada.

Como é sua relação com outros jovens skatistas em sua comunidade? Vocês se apoiam mutuamente? Nossa comunidade de skatistas jovens é como uma família unida. Quando estamos na pista, a diversão e o companheirismo uem naturalmente. Estamos sempre torcendo uns pelos outros, incentivando manobras e celebrando cada vitória, o que torna nossas sessões de skate ainda mais enriquecedoras.

Para concluir, deixe uma mensagem inspiradora e agradecimentos aos jovens skatistas que estão começando sua própria jornada.

SKATISTA: ISAAC MAGALHÃES - 6 ANOS, 4 ANOS DE SKATE SÃO LUÍS – (MA) / INSTAGRAM: @ISAAC_NOLLIEMAG
Quero expressar minha gratidão à equipe da Deccs por me proporcionar a oportunidade de compartilhar minha trajetória como skatista. Aos colegas skatistas em início de jornada, lembrem-se sempre de que a fraternidade e a diversão devem ser suas guias constantes. À minha família e amigos que sempre me apoiam, minha sincera gratidão. Juntos, seguiremos trilhando esse caminho incrível. Aquele salve especial, família! Estamos nessa juntos, sempre! DECCS MAGAZINE - [23]

Como você se envolveu com o skate e o que te incentivou a iniciar essa jornada incrível?

Minha introdução ao skate aconteceu através do surf, que tem uma história entrelaçada com esse esporte radical. Quando as ondas não estavam rolando, meus pais me levaram para desbravar as pistas de skate em Bombinhas, minha cidade natal em Santa Catarina. Com apenas 6 ou 7 anos de idade, experimentei uma paixão instantânea pelo skate.

Quando você começou sua carreira como skatista mirim, quais foram os principais obstáculos que te desafiaram?

Os primeiros passos em qualquer jornada são sempre os mais desa adores, e o skate não é exceção, repleto de desa os únicos. Lidar com a altura das rampas, enfrentar as quedas dolorosas e a frustração de errar manobras foram os maiores obstáculos que enfrentei. No entanto, essas di culdades são como degraus valiosos no caminho, ensinando valores cruciais como coragem, persistência e dedicação.

No início da sua carreira, como você administra a pressão e as expectativas, tanto as suas quanto as dos outros?

A pressão das competições é constante, mas eu adoto uma abordagem tranquila, focando unicamente em superar a mim mesmo. Essa mentalidade ajuda a suavizar a pressão externa. Quanto às expectativas, visualizo sempre o topo, mas mantenho em mente que a derrota não deve ser um terreno fértil para a frustração. Em vez disso, vejo a derrota como uma oportunidade de aprendizado para os desa os futuros.

Quais skatistas profissionais você mais admira e como eles moldam a sua própria jornada no skate?

Tony Hawk, Pedro Barros e Pedro Carvalho são minhas inspirações. Eles representam três gerações do skate que, de maneiras diferentes, in uenciam a "nova" geração. Seus estilos únicos e histórias inspiradoras alimentam minha paixão pelo esporte.

Até agora, quais momentos na sua jornada como skatista mirim foram os mais emocionantes ou marcantes?

Um dos pontos altos deste ano foi o início do Circuito Catarinense de Park de 2023, onde conquistei um honroso quarto lugar entre 20 talentosos skatistas da "nova" geração. Esse resultado me abre a possibilidade de buscar uma vaga no campeonato "brasileirinho" de Park no nal do ano.

Como você equilibra a prática intensiva do skate com os estudos e outras atividades do dia a dia?

No 5º ano do Ensino Fundamental, minhas manhãs e noites são dedicadas ao skate, enquanto minhas tardes são para os estudos. Nas vésperas das competições, recebo o apoio incrível da minha professora e da direção escolar para me atualizar nas matérias após os treinos.

Quais são os seus objetivos e sonhos no mundo do skate, e como você está trilhando esse caminho?

Como qualquer jovem skatista, sonho em me tornar um pro ssional do esporte. No curto prazo, meu foco é garantir um lugar entre os cinco melhores nos Circuitos Catarinense de Bowl e Park. Para isso, dedico-me incansavelmente, buscando evoluir a cada dia.

Quais as lições mais importantes que o skate ensinou a você até agora?

A principal lição que o skate me proporcionou é a arte de nunca desistir. Cair, levantar e continuar em frente é a essência do skate e da vida.

Como é a sua relação com outros skatistas mirins em sua comunidade? Vocês se apoiam mutuamente?

A comunidade do skate é como uma grande família. Os skatistas mirins se apoiam e torcem uns pelos outros, além da competição. A camaradagem é o que realmente importa.

Por fim, deixe uma mensagem inspiradora para os skatistas mirins que estão começando sua própria jornada.

Gostaria de agradecer minha família, amigos, patrocinadores e todos que me acompanham e torcem por mim. Aos iniciantes: não permitam que nada nem ninguém diminua seus sonhos. ACREDITEM no seu potencial e persistam rumo às estrelas!

NOAH MACHADO

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Anos, 4 anos de skate, Bombinhas – (SC) / @noah.surfsk8
ESPAÇO // FLOW/MIRIM
FLOW/MIRIM
FOTÓGRAFA: MARINA VANESSA - @NATURAL_DO_MAR MANOBRA: FS AIR
[24] - DECCS MAGAZINE

MURILO BARBOSA

12 Anos, 6 anos de skate, Campinas – (SP) /

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Minha jornada no skate começou quando me vi imerso em vídeos incríveis desse esporte. Minha paixão era evidente, e meu pai, percebendo isso, me presenteou com um longboard que despertou minha paixão pelo skate. Esse gesto inspirador dele culminou em uma prancha pro ssional que me lançou de vez nesse emocionante mundo.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista mirim?

Os primeiros passos no skate não foram nada fáceis. Acertar as manobras demandava uma dose extra de determinação. O desa o de superar a frustração e a persistência em busca da perfeição foram as pedras no caminho que aprendi a contornar.

Como você lida com a pressão e as expectativas, tanto de si mesmo quanto dos outros, enquanto ainda está no início da sua carreira?

Lidar com as expectativas, tanto internas quanto externas, é um desa o constante. Eu tento lidar com isso da melhor forma possível, abraçando essa pressão como um combustível para o meu crescimento. Por vezes, me exijo muito, sempre visando ser o melhor skatista que posso ser.

Quais são os seus skatistas profissionais favoritos e como eles influenciam a sua prática?

A lista dos meus ídolos é recheada de nomes incríveis: Nyjah, Tony Hawk, Luan Oliveira, Filipe Mota, Rayssa Leal, Tom Godoy e Matheus Mello! Cada um deles possui um estilo único e uma habilidade surpreendente que moldam a minha própria prática. Suas manobras icônicas e paixão pelo skate me motivam a explorar novos horizontes.

Quais foram os momentos mais emocionantes ou significativos da sua trajetória como skatista mirim até agora?

Os momentos emocionantes têm sido como pérolas em minha trajetória. Aquele sentimento incrível de ter sido escolhido para integrar times de skate que eu tanto admiro é difícil de colocar em palavras. Essas oportunidades têm sido a validação do meu trabalho árduo e dedicação.

Como você equilibra a prática do skate com os estudos e outras atividades do dia a dia?

Caminho com o skate nos pés, mas também sei a importância dos estudos e do equilíbrio. Frequento o ensino integral, e assim que chego em casa, busco a minha prancha para manobrar seja na Lagoa do Taquaral ou no Royal Extreme Park. Equilibrar essas atividades tem sido uma lição valiosa sobre gestão do tempo.

Quais são os seus objetivos e sonhos no skate e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meus sonhos no skate são tão altos quanto um ollie bem executado! Almejo competir em campeonatos internacionais, conhecer pessoalmente os ídolos que me inspiram e, acima de tudo, trilhar o caminho de skatista pro ssional. Estou me empenhando diariamente em minha prática, re nando cada movimento e buscando oportunidades para evoluir.

Quais são as principais lições que o skate ensinou a você até agora?

As lições do skate transcenderam o asfalto e se enraizaram em minha vida. A humildade tem sido a minha bússola, lembrando-me sempre de que há mais a aprender. Cair faz parte do processo, mas é a arte de levantar que realmente importa. E, acima de tudo, nunca deixar os sonhos serem minimizados por dúvidas.

Como é a relação com outros skatistas mirins na sua comunidade? Vocês costumam se apoiar e se ajudar?

A comunidade dos pequenos skatistas é como uma família vibrante. Eu me sinto honrado em compartilhar minha paixão com eles. Sempre que posso, estendo a mão para ajudar com manobras difíceis ou até mesmo com equipamentos. Nós nos apoiamos mutuamente, criando uma atmosfera de camaradagem que enriquece a experiência do skate.

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para os skatistas mirins que estão começando sua jornada.

A vocês que estão dando os primeiros passos nessa incrível jornada do skate, quero dizer: nunca deixem de acreditar nos seus sonhos. Com determinação e paixão, vocês têm o poder de superar qualquer obstáculo. Lembrem-se, cada queda é um degrau para o sucesso. Mantenham a humildade, abracem as lições e aproveitem cada segundo sobre a prancha. O asfalto é o limite, então arrisquem e divirtam-se!

FLOW/MIRIM // ESPAÇO
FLOW/MIRIM
FOTÓGRAFO: @TROJAN_VPN MANOBRA: FLIP @murilobsk8_
DECCS MAGAZINE - [25]

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Minha paixão pelo skate foi despertada aos 4 anos de idade durante um passeio em família. Encontrei um campeonato de skate em pleno movimento, com várias crianças da minha idade deslizando com uma destreza incrível. Naquele momento, minha curiosidade se transformou em interesse ardente pelo skate. O sentimento era tão forte que eu mal podia passar um dia sem estar em cima do skate, formando assim o início de um amor duradouro pelo esporte.

Quais foram os principais desafios que você enfrentou no começo da sua carreira como skatista mirim?

Desde o início, meu maior desafio persiste até hoje: o acesso limitado a uma pista de skate de street aqui em Guaratuba, PR. Mas graças ao apoio incansável dos meus pais, que correm atrás para me proporcionar oportunidades de treinar em diferentes lugares, estou superando essa limitação. Além disso, juntamente com amigos, construímos uma mini ramp irada em casa, o que abriu novas possibilidades de treino. Sempre que posso, viajo até Curitiba para expandir meus treinos e interagir com skatistas que têm muito a ensinar e novas amizades a compartilhar.

Como você lida com as pressões e expectativas, tanto as suas quanto as dos outros, enquanto ainda está no início da sua jornada?

As expectativas da família são a minha fonte de motivação. Quando entro em competições, consigo manter a tranquilidade, permitindo-me realizar minhas manobras com fluidez e precisão. Isso tem sido uma grande vantagem para mim.

Quais são os skatistas profissionais que você mais admira e de que forma eles influenciam a sua prática?

O estilo do Gui Khury e do Luigi Cini me cativam, mas é o rolê do Ocean Brown que realmente me inspira a ir além. Observar esses profissionais em ação me estimula a aprimorar minhas habilidades e me empenhar mais no skate.

Quais momentos da sua trajetória como skatista mirim foram mais emocionantes ou marcantes até agora?

Conquistar o primeiro lugar em um campeonato de Mini Ramp no Moura Takai, em Curitiba, foi o ápice de emoção para mim. Esse momento de vitória trouxe um sentimento indescritível de realização.

Como você equilibra a prática do skate com os estudos e outras atividades diárias?

Minha semana é repleta de atividades: surfe pela manhã, escola à tarde e à noite, o skate é minha companhia constante. Nos períodos de competição, intensifico os treinos de maneira equilibrada, garantindo que a diversão não seja comprometida. Afinal, a diversão é a chave para um treino eficaz!

Quais são os seus objetivos e sonhos no skate e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meu maior sonho é me tornar um skatista profissional. Dedico meu tempo e esforço incansáveis para conquistar essa meta. Mas lembro a mim mesmo que a jornada deve ser repleta de diversão e paixão.

Quais são as lições mais valiosas que o skate já te ensinou até o momento?

Uma lição inestimável que o skate me proporcionou é a importância de apoiar meus colegas skatistas. Quando trabalhamos juntos e torcemos uns pelos outros, os resultados positivos se desdobram naturalmente.

Como é a relação com outros skatistas mirins na sua comunidade? O apoio mútuo é uma constante?

Na minha comunidade, construí amizades incríveis com outros skatistas mirins. Aprendi a importância de apoiar meus colegas, sabendo que esse apoio retorna para mim e para todos os envolvidos no esporte.

Por último, deixe uma mensagem e agradecimentos para os skatistas mirins que estão começando sua jornada.

Galera do skate, lembrem-se de que o skate transcende as manobras e se torna uma forma de vida. Agradeço a todos aqueles que, em algum momento, me ajudaram a superar obstáculos e aprimorar minhas habilidades. A jornada está apenas começando para vocês, e que ela seja repleta de aventuras, superações e, é claro, muita diversão!

NOAH BAURA

6 Anos, 2 anos de skate, Guaratuba – (PR) / @noah_baura
ESPAÇO // FLOW/MIRIM
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FOTÓGRAFA: ARTHUR GOMES - @ARTHURGOMESDASFOTOS MANOBRA: OLLIE NA 45
[26] - DECCS MAGAZINE

ENZO TRINKEL

8 Anos, 2 anos de skate, São Paulo – (SP) / @enzopulguinhask8

Como foi que você descobriu o mundo do skate e o que te empurrou para começar a praticar?

Minha jornada no skate teve início em 2021, quando me mudei para uma casa de frente para a pista do morcegão ZL de São Paulo. A verdadeira inspiração veio dos skatistas locais, realizando manobras incríveis que me deixavam maravilhado. Foi nesse cenário que ganhei meu apelido.

No começo da sua carreira como um skatista mirim, quais obstáculos se destacaram como os mais desafiadores?

Enfrentar o desa o inicial não foi fácil. Iniciei com um skate de brinquedo que minha madrinha me deu, o que di cultou as coisas. Até que meu pai percebeu meu potencial e a necessidade de um equipamento adequado para meu desenvolvimento.

Lidar com pressões e expectativas, tanto internas quanto externas, é uma arte. Como você administra essa dinâmica ainda no início de sua trajetória?

Contar com meus pais é crucial, pois eles sempre me encorajam e me lembram: "divirta-se, não se compare, faça o que você sabe".

Essa abordagem me ajuda a equilibrar minhas expectativas e sonhos, mantendo os pés rmes no chão.

Quais skatistas profissionais mais te inspiram e como eles influenciam seu estilo de skate?

Pessoalmente, admiro Gui Khury, Raissa e Bob Burnquist. São verdadeiros mestres que me inspiram profundamente. Assistir aos vídeos deles me enche de vontade de continuar progredindo no skate.

Quais momentos até agora na sua jornada como skatista mirim foram os mais emocionantes ou significativos?

Sem dúvida, os campeonatos são meus momentos favoritos. Eles me motivam e proporcionam emoções intensas. Além disso, em cada evento, construo novas amizades que enriquecem minha jornada.

Conciliar a prática do skate com os estudos e outras atividades diárias requer habilidade. Como você realiza esse equilíbrio? Hoje, não moro mais à beira da pista, o que signi ca que geralmente aproveito os ns de semana para andar de skate. Equilibrar essa paixão com meus compromissos diários exige organização, mas vale a pena.

Quais são seus sonhos e objetivos no mundo do skate, e como você está se esforçando para alcançá-los?

Meu maior sonho é dominar a mega rampa - só de imaginar, já sinto a emoção! Estou ciente de que essa conquista demanda anos de dedicação e treinamento árduo, mas estou determinado a persistir e alcançar esse objetivo grandioso.

Quais lições valiosas o skate já ensinou a você até agora?

O skate me ensinou a importância da disciplina, respeito, amizade e determinação. Além disso, internalizei a ideia de sempre estender a mão para ajudar os outros, um valor que carrego comigo.

Como é a relação com outros jovens skatistas em sua comunidade?

O apoio e colaboração entre vocês é uma parte importante?

Certamente! Mesmo que eu não seja tão jovem quanto alguns, sempre me junto aos veteranos. A lição que ca é que devemos nos apoiar e ajudar mutuamente, independentemente da idade.

Por fim, que mensagem você gostaria de deixar para os skatistas mirins que estão começando suas próprias jornadas?

Antes de tudo, um agradecimento especial ao universo do skate!

Para aqueles que estão começando, minha mensagem é: abracem o skate com determinação, andem com paixão e acreditem em si mesmos. À medida que testemunham sua evolução, vocês entrarão no mundo mágico do skate!

FLOW/MIRIM // ESPAÇO FOTÓGRAFO: EDES UYEMA - @DIDI.UYEMA MANOBRA: FLIP FLOW/MIRIM
DECCS MAGAZINE - [27]

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Minha jornada no skate teve início quando assisti a um eletrizante campeonato na TV. Aquelas manobras e a energia contagiante me sgaram instantaneamente. Lembro-me também de me dedicar horas a o ao jogo Tony Hawk, o que intensi cou minha curiosidade. Com a paixão incendiada, o skate passou a ser meu mundo 24 horas por dia. Foi então que minha mãe, ao notar meu fervor, se tornou minha maior entusiasta e patrocinadora, incentivando-me a subir na prancha.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista amador?

Nos primeiros passos da minha jornada como skatista amador, encontrei algumas adversidades, principalmente pela cidade onde cresci. Vindo de uma localidade que não abraçava muito o esporte, foi um desa o encontrar lugares e apoio. Entretanto, com o respaldo incondicional da família e amigos, consegui superar esses obstáculos. E mesmo que novas adversidades se apresentem, estou pronto para enfrentá-las, sempre encarando-as de frente e transformando-as em oportunidades de superação.

Como você concilia a prática do skate com outras responsabilidades, como trabalho ou estudos?

A tarefa de equilibrar o skate com responsabilidades como trabalho e estudos pode ser desa adora, mas a paixão pelo skate é insuperável. Dedicar tempo ao skate é fundamental para mim, então aproveito cada minuto livre para me entregar à prática. É um equilíbrio delicado, mas estou determinado a fazê-lo funcionar.

Quais são as suas principais fontes de inspiração no mundo do skate?

Minha trajetória tem sido inspirada por algumas guras emblemáticas do skate, sendo que o jogo Tony Hawk teve um impacto colossal em minha jornada, fornecendo conhecimento e referências valiosas. Como resultado, meus ídolos incluem nomes como Rodney Mullen, Bam Margera, Geo Rowley e Mike Vallely. Suas jornadas me impulsionam a elevar constantemente meu nível no skate.

Quais foram os momentos mais marcantes da sua trajetória como skatista amador até agora?

Entre as inúmeras experiências memoráveis que o skate me proporcionou, as amizades que construí têm um lugar especial em meu coração. O skate não apenas me levou a destinos surpreendentes, mas também me conectou com amigos que considero irmãos. Isso é o que mais valorizo em minha jornada. Como você lida com o medo e os desafios que surgem ao tentar manobras mais difíceis?

Na busca por superar os temores e desa os inerentes às manobras mais complexas, encontro meu refúgio nas minhas músicas favoritas. Elas me ajudam a concentrar e eliminar o estresse, permitindo que o medo desapareça. O skate é minha válvula de escape, me deixando relaxado e no controle durante as manobras desa adoras.

Quais são as principais habilidades que você busca desenvolver no skate e como você trabalha para aprimorá-las?

Estou focado em aprimorar minhas habilidades em Grinds. Vindo de um lugar com poucas oportunidades para praticar, procuro explorar cidades, picos e pistas diferentes para expandir meu repertório. A variedade de ambientes me desa a a elevar meu nível e dominar cada vez mais manobras.

Como é a relação com outros skatistas amadores e profissionais na sua comunidade? Os outros skatistas na minha comunidade são mais do que colegas, são verdadeiros irmãos. Minhas conexões com skatistas antigos têm raízes na infância e continuamos a nos apoiar mutuamente. Também sinto a responsabilidade de orientar os skatistas mais novos que estão entrando na cena, promovendo uma atmosfera de apoio e evolução mútua.

Quais são as principais competições ou eventos de skate que você participou ou gostaria de participar?

Embora minha inclinação seja mais para os roles de rua, a competição não é a minha praia. No entanto, se fosse para escolher um campeonato, de nitivamente seria o Tampa AM. Sua aura e tradição têm um apelo inegável para mim.

Quais conselhos você daria para aqueles que estão começando sua jornada como skatistas amadores?

Minha mensagem para os aspirantes a skatistas é: abracem o skate com paixão e amor. Sintam o espírito autêntico que o esporte oferece, busquem sempre a evolução e ajudem seus colegas a crescerem também. Persistam e não desistam, pois o início pode ser desa ador, mas é justamente esse desa o que torna o skate incrível. O skate vai além de manobras, é uma fonte de saúde, alegria e transformação.

Qual é o seu maior sonho ou objetivo como skatista amador?

Meu maior sonho é continuar explorando novos picos, criando laços com skatistas que admiro e vivendo do skate. A possibilidade de transformar minha paixão em um modo de vida seria a realização máxima.

Por fim, deixe uma mensagem final para os skatistas amadores e aproveite para expressar seus agradecimentos.

É uma honra compartilhar minha jornada e experiências com todos vocês. Quero expressar minha gratidão aos meus pais, cujo apoio inabalável me impulsionou a alcançar alturas que jamais imaginei.

Lembrem-se, o skate é uma jornada única, emocionante e cheia de reviravoltas. Insistam, perseverem e aproveitem cada instante. O começo pode ser desa ador, mas essa jornada moldará sua resiliência e caráter. Vamos andar de skate com paixão e determinação! O skate muda vidas, ele salva vidas!

KELVIN FARIA

24 Anos, 14 anos de skate, Motuca – (SP) / @kodaskt
ESPAÇO // FLOW/AM
FLOW/AM
FOTOGRAFO: GUILHERME CASTRO - @MCGUIDAGB MANOBRA: FS FLIP
[28] - DECCS MAGAZINE

DIEGO GOMES

27 Anos, 12 anos de skate,Rio grande do sul – (RS) / @diegogomes

Como você se envolveu no mundo do skate e o que te motivou a começar a praticar?

Eu descobri o skate através de um amigo próximo. Nós costumávamos trabalhar juntos, e eu cava fascinado ao vê-lo andar de skate. A sua paixão e habilidade gradualmente despertaram minha curiosidade e vontade de aprender também.

Quais foram os principais desafios que você enfrentou no início da sua jornada como skatista amador?

No começo, lidei com a di culdade de me adaptar à técnica de remar "mongo".

Isso tornou as manobras de base um verdadeiro desa o. No entanto, essa di culdade me levou a explorar manobras no estilo switch, e acabei me destacando nessa área.

Como você equilibra a prática do skate com outras responsabilidades, como trabalho ou estudos?

Encontro tempo para praticar skate principalmente à noite e nos ns de semana. Com uma boa organização, consigo encaixar todas as minhas responsabilidades, deixando espaço para minha paixão pelo skate.

Quem são as suas principais fontes de inspiração no universo do skate?

Me inspiro muito em skatistas como Chris Haslam, Jonny Giger e outros que têm um estilo único, como Ellis Frost. Esses skatistas menos convencionais me motivam a explorar novas abordagens no skate.

Conte-nos sobre os momentos mais memoráveis da sua jornada como skatista amador até agora.

Um dos momentos mais marcantes foi quando ganhei meu primeiro campeonato de Game of Skate em 2021. A sensação de conquista e superação foi incrível.

Como você enfrenta o medo e os desafios que surgem ao tentar manobras mais difíceis?

Para mim, a magia do skate está em desa ar o desconhecido. Nunca tive medo de experimentar manobras novas. Encaro o medo como um estímulo para alcançar o próximo nível de habilidade.

Quais habilidades você está focado em desenvolver no skate e como você trabalha para aprimorá-las?

Tenho me dedicado a aprimorar minhas habilidades em manobras de transição. Embora more em uma cidade pequena, aproveito ao máximo as oportunidades para treinar nesse tipo de terreno.

Como é a sua relação com outros skatistas, tanto amadores quanto profissionais, na sua comunidade?

A comunidade de skatistas é muito unida e cheia de amizade. Estamos sempre apoiando uns aos outros, seja compartilhando dicas de peças e tênis ou incentivando em todos os aspectos do skate.

Quais competições ou eventos de skate você já participou ou adoraria participar?

Tenho uma grande a nidade com o Game of Skate. No entanto, meu sonho seria receber um convite para participar do Berrics, um evento que realmente admiro.

Que conselhos você ofereceria para aqueles que estão começando sua jornada como skatistas amadores?

Mantenham a persistência e a determinação. Já pratico skate há 12 anos e ainda tenho o sonho de me tornar um pro ssional. Isso mostra que a jornada é contínua e cheia de oportunidades.

Qual é o seu objetivo mais ambicioso como skatista amador?

Busco, acima de tudo, a possibilidade de viver do skate. Transformar minha paixão em minha pro ssão é algo que realmente almejo.

Por último, que mensagem você gostaria de deixar para os skatistas amadores? Também é hora de expressar seus agradecimentos.

Para todos os skatistas amadores, lembrem-se: o skate é uma jornada emocionante, cheia de desa os que nos impulsionam a crescer. Agradeço profundamente a todos que me apoiaram ao longo dessa trajetória - meus amigos Taily, Igor, Augusto, Pc e toda a galera de Vacaria. Muito obrigado pelo apoio constante. Continuaremos a andar juntos!

FLOW/AM // ESPAÇO
FLOW/AM
FOTÓGRAFO: ANA DALLA ZEN - @ANA_DALLAZEN MANOBRA: VARIAL HEELFLIP
DECCS MAGAZINE - [29]
Entrevista - flow/GIRL
BS ROCKSLIDE [30] - DECCS MAGAZINE
FOTÓGRAFO: DANI SILVA - @_DANI.SILVA_
MARIA CLARA

MARIA CLARA

Como foi que você descobriu o universo do skate e o que te incentivou a entrar nesse esporte radical?

Acredito que o amor pelo skate já estava no meu DNA, mesmo minha família não conhecendo muito sobre esse mundo. Desde pequena, por volta dos 5 anos, eu já pedia incessantemente por um skate. Mas, devido à falta de conhecimento, meus pais sempre cavam receosos de que eu pudesse me machucar. Foi apenas quando completei 7 anos e nove meses que tive a chance de entrar de fato no skate, graças a um projeto de aulas de skate que surgiu na minha cidade.

Quais foram os obstáculos mais significativos que você enfrentou no início da sua jornada como skatista feminina?

Os desa os foram muitos, especialmente a ausência de incentivo para o skate na minha cidade. Faltava apoio para participar de campeonatos tanto locais quanto em outros lugares, já que aqui nunca houve competições com prêmios. Era um cenário desa ador para qualquer aspirante a skatista. Como você enxerga a presença e a influência das mulheres no cenário do skate, e como você lida com possíveis preconceitos ou estereótipos?

Apesar de todos os avanços, o skate ainda é majoritariamente considerado um esporte masculino. Muitas vezes, as pessoas me questionam se sou menina ou menino, só porque estou sempre andando de skate junto com os rapazes. Entretanto, não me deixo abater por preconceitos. Meu objetivo é desa ar essa visão estreita e mostrar que o skate é para todos. Desejo, com determinação, alcançar o nível de uma skatista pro ssional.

Quais atletas femininas do skate são suas inspirações e como elas moldam a sua própria abordagem ao esporte?

Não posso deixar de mencionar algumas das minhas skatistas favoritas: Karol Lima, Pamela Rosa, Gabi Mazetto e Rayssa Leal. Quando as vejo em ação, sinto uma motivação incrível para não desistir. Elas me lembram que também posso conquistar um lugar de destaque no cenário do skate, como uma skatista pro ssional.

Ao longo da sua trajetória como skatista, quais momentos te trouxeram uma sensação de empoderamento?

Entre tantos momentos marcantes, um deles ressoa profundamente em mim: participei do campeonato King of Nordeste e, embora não tenha subido ao pódio, ouvir as pessoas comentando sobre o meu desempenho me encheu de orgulho. O fato de terem percebido meu esforço e dedicação foi incrivelmente motivador. Isso me deu forças para nunca abandonar os meus sonhos.

Como você equilibra a prática do skate com outras áreas da sua vida, como trabalho, estudos e família?

Minha rotina é bastante agitada. Durante a semana, pela manhã, estou na escola, e após o almoço, tento concluir logo as tarefas de casa. O período da tarde, das 15:30 às 19:00, de segunda a sábado, é dedicado ao skate. O domingo é sagrado para a família, e se planejo andar de skate, faço questão que todos da família participem.

Quais são os seus objetivos e sonhos no universo do skate, e quais passos você está tomando para concretizá-los?

Tenho a meta de mudar a percepção das pessoas sobre o skate, mostrando que é um esporte tão legítimo quanto o futebol. Aqui na minha cidade, o futebol recebe todo o destaque, enquanto o skate ca à margem. Meu sonho é tornar-me uma skatista pro ssional e, assim, inspirar muitas outras meninas. Treino incessantemente para isso, pois sei que, como pro ssional, terei a oportunidade de incentivar outras garotas a perseguirem o mesmo sonho.

Como é o relacionamento com outras skatistas femininas na sua comunidade? Vocês se apoiam para promover a presença das mulheres no skate?

Na minha comunidade, o número de skatistas femininas é reduzido devido à falta de incentivo e à visão conservadora de que o skate é mais para meninos. No entanto, sempre que há campeonatos ou eventos, eu tento reunir as poucas garotas que estão interessadas para participarem ou, no mínimo, assistirem. A ideia é fortalecermos juntas a presença feminina nesse cenário.

Quais são os principais desafios que você enfrenta ao competir em eventos de skate ou ao se envolver em projetos relacionados ao esporte?

Um dos principais desa os é a necessidade de sair da minha cidade, até mesmo do meu estado, para participar de seletivas de campeonatos nacionais, pois aqui não há uma federação de skate. Além disso, em minha cidade, não ocorrem competições, o que exige deslocamentos consideráveis para competir.

Por fim, qual mensagem você gostaria de deixar, e quem você gostaria de agradecer no mundo do skate feminino?

Quero fazer um apelo a todos: abram os olhos e apoiem o skate feminino. Ele é um esporte de campeãs, assim como qualquer outro. Agradeço imensamente a todas as skatistas femininas e a todas as mulheres que lutam pelo nosso espaço e igualdade no universo do skate. Juntas, somos fortes e estamos quebrando barreiras a cada manobra. Muito obrigada!

SKATISTA: MARIA CLARA - 40 ANOS, 30 ANOS DE SKATE CABO DE SANTO AGOSTINHO – (PE) / INSTAGRAM: @M.CLARA_SKATE
DECCS MAGAZINE - [31]

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