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INDICE CAPA

Fotografo: Ivan Alkmim

Capa: 19/07/2023 - N160

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Manobra: Rock to Fakie

Acompanhe a entrevista

Corre lá Pag: 10-17

Agradecimentos e Novidades

Saudações! Eu sou o Andre Paiva, mas pode me chamar simplesmente de DiPaiva. É uma grande satisfação estar aqui com vocês.

Nesta edição N160, de junho de 2023, chegamos com muita classe e estilo. Agradeço imensamente a todos que fazem parte deste número e abraçaram a oportunidade de fazer história na maior revista de skate nacional.

As novidades são empolgantes: Estamos estreando um novo layout de capa para este ano de 2023. Agradeço também a todos os talentosos fotógrafos e aos leitores que sempre estão presentes, seja nas edições semanais ou ao adquirir a revista impressa e digital.

Vamos seguir em frente com muita energia e paixão pelo skate!

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Antigamente, meu pai andava de skate e sempre tinha um skate dentro de casa. Em janeiro de 2020, comecei a andar, e com a pandemia, fui com mais frequência na pista de skate. A partir daí, fui descobrindo uma paixão pelo skate e que eu tinha um potencial em manobrar.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista mirim?

A minha maior dificuldade foi aprender o flip e, claro, as dificuldades sempre irão existir, pois o skate é um aprendizado diário.

Como você lida com a pressão e as expectativas, tanto de si mesmo quanto dos outros, enquanto ainda está no início da sua carreira?

A maior pressão é minha mesmo, eu me cobro muito em questão de acertar manobras e evolução. A pressão em campeonato é uma adrenalina, mas procuro manter a calma e o foco para dar o meu melhor.

Quais são os seus skatistas profissionais favoritos e como eles influenciam a sua prática?

Lucas Rabelo, Luan de Oliveira, Rayssa Leal, entre outros. Eles me influenciam a executar as manobras com perfeição e elevar o nível. Isso me dá mais vontade de acreditar que tudo é possível, com foco e determinação.

Quais foram os momentos mais emocionantes ou significativos da sua trajetória como skatista mirim até agora?

Significativo foi quando eu pulei de ollie uma escada na pista de skate da rua do porto em Piracicaba. E recentemente, quando eu acertei o heel rock de front. Momentos emocionantes são todos os campeonatos que participo, desde o primeiro até o último.

Como você equilibra a prática do skate com os estudos e outras atividades do dia a dia?

Na escola, eu vou no período da manhã, à tarde faço lição, ajudo quando necessário minha mãe, descanso um pouco e parto para a pista de skate para fazer o que mais amo.

Quais são os seus objetivos e sonhos no skate e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meu sonho é viver do skate, e para alcançá-lo, treino com frequência para minha evolução, participo de campeonatos sempre que possível, me dedico a aprender e executar manobras novas. Procuro andar sempre em obstáculos diferentes para me aperfeiçoar cada vez mais e me destacar.

Quais são as principais lições que o skate ensinou a você até agora?

No skate não existe rivalidade, um torce pelo acerto do outro, independente da competição. O skate prega humildade e companheirismo, porque skate sem amigos não é skate.

Como é a relação com outros skatistas mirins na sua comunidade? Vocês costumam se apoiar e se ajudar?

No skate, ganhei uma segunda família, a família skateboard. A gente se ajuda sempre. Temos o Projeto Base 2 na casa do hip-hop no bairro Pauliceia, onde faço parte e tenho muito orgulho.

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para os skatistas mirins que estão começando sua jornada. Eu diria que o skate é tudo. Eu diria para não desistirem quando caírem. Os tombos doem, mas o acerto é prazeroso e nos dá uma adrenalina de sempre querer mais. É você aprender a enfrentar seus medos e ter certeza que vai conseguir, independente da dificuldade e do obstáculo. Vocês são capazes, só têm que se jogar e deixar o skate os levar. Nunca parem, a evolução só depende de vocês.