Española:
Historia, Pronunciación, Actualizaciones y Práctica oral

E-MAILS
ciorlia.ligia@ unifesp.br (Lígia)
CERTIFICADOS E LISTA DE PRESENÇA

Os certificados serão emitidos pelo PROEC, mediante lista de presença gerada automaticamente a partir dos registros do Google Meet.
APOSTILA
Disponível em formato ebook na plataforma Issu. Aproveite para conhecer! O link será enviado, por chat, durante a oficina, porém, aqueles que não estiverem com acesso ao chat podem enviar um e-mail para a monitoria e solicitá-la: enviaremos rapidinho.
Organización del taller
Pero... qué es un alfabeto? Letra, consonante y vocal;
Una breve história del alfabeto fenicio, el alfabeto más antiguo conocido hasta hoy;
Lenguas de hablar y lenguas de escribir: " _ Hablo español, pero escribo en latín!"; El surgimiento oficial de la lengua
española: español y castellano son iguales?;
2. PRONUNCIACIÓN
Presentación del alfabeto del lengua
española con los sonidos de cada letra, sus respectivos nombres y las diferencias regionales/nacionales de pronunciación; La letra Ñ; El Sitio "Soud Speech": una poderosa herramienta para entrenar pronunciación;
3. ACTUALIZACIONES: LA REFORMA
ORTOGRÁFICA DE 2010;
4. PRÁCTICA ORAL.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
YO ME LLAMO...
(Transliteração de algumas pronúncias possíveis com alfabeto do português)
"XÔ ME XÁMO"
"IO ME LHÁMO"
"DJO ME DJAMO"
1.HISTÓRIA ...mas... o que é um alfabeto?
Alfabeto é um conjunto de letras.
ALFA-BETO...
BETA
Alfa e beta eram os nomes das duas primeiras letras do alfabeto grego
A-BE-CE-DÁ-RIO
... às vezes chamamos "alfabeto" de "abedecedário, não é? A B C D São as quatro primeiras letras do alfabeto latino
Alguns alfabetos...

Cirílico Armênio



LETRA Símbolo que RE-PRESENTA (torna presente) um som/fonema.
FONEMA "Fonema é a menor unidade destituída de sentido, passível de delimitação na cadeia da fala" (DUBOIS, et al . 2009). A unidade mínima não é a letra porque uma letra pode ter dois fonemas. Exemplo: X / Táxi ("tácsi") (psi- letra grega)
VOGAL é uma letra cujo som é produzido sem a interrupção do ar. Na Vogal a Voz (VOX) flui plenamente.
CONSOANTE, em contrapartida, é a letra cujo som, para ser produzido, precisa da interrupção dos dentes, da língua, dos lábios... e que será, inclusive, classificada em função disso comoveremos mais adianteno site Soud Speech.
Pausa para pensar...
1.Existe alfabeto ch
2. Existe ligação entre o FONEMA


TELEFONEMA?

UMA BREVE HISTÓRIA DO ALFABETO FENÍCIO, O ALFABETO MAIS ANTIGO ENCONTRADO ATÉ HOJE
Mas ela falou de fenícios e pôs imagem do Egito?

recorrente ouvirmos que o alfabeto foi criado pelos fenícios que o teriam desenvolvido por serem comerciantes e precisarem de uma anotação simples e rápida para o comércio. Eles, no entanto, teriam criado só as consoantes: caberia aos gregos criarem as vogais. A história corrente diz, ainda que, inspirados por eles,os romanos teriam criado, mais tarde, o alfabeto latino, utilizado, tanto pela língua portuguesa, quanto espanhola, embora nosso alfabeto possua, ao final dele, letras herdadas do grego (w/x/y/z) Simples assim?

"As raízes desse sistemase encontram na necessidade fundamental dos seres humanos de armazenar informação para comunicara si mesmos ou a outros, distantesno tempo e no espaço". (FISCHER, P.13).
Diversos povos buscaram, ao mesmo tempo, desenvolver sistemas de escrita, - embora isso não deva ser visto como obrigatório para que uma sociedade seja desenvolvida-. O Egito estava entre eles. Os Egípcios são conhecidospelos hieroglifos (hiero = superior / glifos = escrita), mas desenvolveram três sistemas de escrita paralelos.
PRINCÍPIO DE REBUS
ZEm meio a eles, "o uso frequente de cerca de 26 signos uni consonantais - cada um transmitindo apenas uma consoante foi, sem dúvida, a inovação mais marcante dos escribas do Egito antigo. (...) Esse era o primeiro alfabeto do mundo, embora não incluísse vogais (...)
Essa ideia, então, se espalhou entre os servos semitas...".
Nascidas para “completar”

Rhieroglifos pelo princípio de rebus (ver figura ao lado), as consoantes podiam ser usadas para escrever palavras de outro idiomas, como o hebraico (na época, os hebreus eram escravos no Egito).

Como consta en Ortografia
Española de 2010
(...) En los alfabetos semíticos, el nombre de cada letra es una palabra dotada de significado que comienza con el sonido representado por esa letra; por ejemplo, en hebreo, los nombres de las letras que representan los fonemas /b/ y /d/ son bet ‘casa’ y dálet ‘puerta’, claramente emparentados con los nombres griegos beta y delta." Com isso, mais uma vez temos uma referência a este parentesco inicial entre Egito, línguas semíticas, alfabetos grego e latino.
Ao voltar para o oriente médio, os hebreus levaram consigo a semente do alfabeto que não surge entre os fenícios casualmente, nem sob demanda, mas pelas condições históricas.
As 22 letras do fenício foram
replicadas e aparecem, pouco tempo depois na Grécia, com algumas alterações e em diferentes versões entre as cidades, mas com origem indiscutível no sistema de letras bíblicas. A grande novidade é que os gregs acrecsentaram as vogais.
Vale notar que línguas semíticas modernas, como o hebraico, têm somente consoantes
"Inicialmente as letras gregas são
alfa, beta, gama, delta, épsilon, digama, zeta, eta, teta, iota, kapa, lamba, mi, ni, xi, ômicron, pi, san, koppa, rô, sigma e tau.

Note-se que o digama, san e koppa são logo abandonados.
(Higounet, 1996, p.88-9) (...) SOARES (ano?, p. 22)
O alfabeto latino deriva indiretamente, do grego, através do etruscos que viveram na região da atual Toscana e criaram grafias diferentes para letras gregas.

No princípio, o alfabeto latino era apenas mais um entre os diversos alfabetos locais que os habitantes da península itálica haviam importado dos tipos gregos ocidentais. Os etruscos, que dominaram a região acima do Lácio do séc. VII ao VI a.C., eram detentores de uma escrita alfabética inegavelmente ligada ao grego. A documentação etrusca arcaica mostra as vinte e duas letras fenícias acrescidas das quatro suplementares gregas ypsilon, khi, phi, psi, apresentando valores ocidentais. (SOARES, p.25) Los etruscos hablaban una lengua no indoeuropea, aún no descifrada del todo, que escribían con un alfabeto basado en la variante occidental del alfabeto griego, diferente de la oriental con la que se escribía el griego clásico.
Prueba inequívoca de la filiación etrusca de la escritura latina es el uso que el latín primitivo hizo de las letras C, K y Q para representar el fonema /k/, claramente heredado de los etruscos (...)
Así pues, el alfabeto latino propiamente dicho estaba formado por las veintiuna letras siguientes, de las que se ofrece solo la forma mayúscula, única existente en la escritura del latín clásico:
A, B, C, D, E, F, G, H,
I, K, L, M, N, O, P,
Q, R, S, T, V, X, Y, Z
A, B, C, D, E, F, G, H, I, K, L, M, N, O, P, Q, R, S, T, V, X (...) Tras la conquista de Grecia por parte de Roma a mediados del siglo II a. C.,(...) el alfabeto latino pasó a constar, a partir del siglo I a. C., de veintitrés letras:
A, B, C, D, E, F, G, H, I, K, L, M, N, O, P, Q, R, S, T, V, X, Y, Z (RAE, p.91)

VOCÊ SABIA...?
01 02 03
HAVIA UMA LÍNGUA
ESCRITA E OUTRA FALADA.
A grosso modo, o latim predominava enquanto língua de escrita na região do Império Romano do Ocidente e o grego na região do Império Romano do Oriente.
NÃO SE SEPARAVAM
AS PALAVRAS.
Foi Carlos Magno, no século VIII que propôs que as palavras pasassem a ser separadas, embora tenha havido períodos breves, séculos antes, em que gregos e latinos as separassem também.
SOBRE O SURGIMENTO DA LÍNGUA ESPANHOLA
Até o momento, a hipótese mais aceita é a de que o espanhol deriva do latim vulgar (o espanhol falado, informal, não o escrito, que seguia a norma culta). No entanto há pesquisas que apontam no sentido de um espanhol primitivo, com outras origens possíveis.

Sendo assim, cientes de que desconhecemos as origens da língua espanhola, podemos pensar que o surgimento desta língua coincide (embora não por acaso) com o surgimento da própria nação espanhola e tem em sua composição 20 % de vocábulos árabes.
Após expulsar os muçulmanos no processo denominado reconquista, Isabel de Castela e Fernando de Aragão, os chamados reis católicos da recém surgida Espanha precisavam dar um "identidade" a este novo pais que até então era um conjunto de feudos.
Para tanto, as nações seguiram um certo "protocolo" que se repete até hoje: criaram um hino, definiram moeda, bandeira, fronteiras... e uma língua oficial! Foi assim que o idioma do reino de Castela (Castilla), o "castellano" passou a ser o idioma oficial da recém surgida nação espanhola. Assim, ESPANHOL E CASTELHANO SÃO NOMES DIFERENTES
PARA O MESMO IDIOMA que apenas recebeu outra nomenclatura porque passou a ser idioma oficial do país nascente. A primeira gramática da língua espanhola foi escrita por Antonio de Nebrija, justamente em 1492, quando Cristóvão Colombo estava chegando à América
2.PRONUNCIACIÓN

Pausa para pensar...

Cada letra do nosso alfabeto é um GRAFEMA? (ou seja, representa apenas um fonema?)
Se México é escrito com X porque a gente fala com se fosse um J?

Se México é escrito com "x" porque a gente fala como se fosse um J?

ALFABETO ESPANHOL

FONEMAS IGUAIS
"CS" C/Z G/J
DIFERENÇAS REGIONAIS DE PRONÚNCIA

Site de referência para pronúncia
ds of Speech é um site desenvolvido pela rsidade de Iowa com o objetivo de oferecer uma menta online para a prática oral e fonética das as em línguas diversas, permitindo, inclusive, que o ante tenha referência de diferentes sotaques níveis no site.
//soundsofspeech.uiowa.edu/spanish

Outra hipótese, da Real Academia Espanhola, aponta que esta letra surge na Idade Media, quando os copistas a teriam criado para substituir o dígrafo "nn" do latim para economizar espaço nos pergaminhos.
Como surgiu a letra "Ñ"
Para a pesquisadora Márcia Gamboa, os antigos dígrafos do latin, como "nn", "ng" y "ny", foram suprimidos, com o tempo. Para ela, o "ñ", surgiria como a transformação do "nn" intervocálico do latim.



3. Reforma Ortográfica de 2010
LL/CH
QUANDO DUAS LETRAS, JUNTAS, SÓ PRODUZEM 1
FONEMA SÃO UM DÍGRAFO
Os dígrafos LL e CH deixaram se ser tratado como letras
Houve incorporação de palavras (questão da Guiné
Equatorial ou Ecuatorial...) entre língua escrita e falada)
Atualização/modernização da língua (menor distânica
B. ABECEDÁRIO DE FALSOS AMIGOS: LECTURA DE PALABRAS
C. LECTURA DE POEMA
ME GRITARON NEGRA
(Victoria Santa Cruz)
Tenía siete años apenas, apenas siete años, ¡Que siete años!
¡No llegaba a cinco siquiera!
De pronto unas voces en la calle me gritaron ¡Negra!
¡Negra! ¡Negra! ¡Negra! ¡Negra! ¡Negra! ¡Negra! ¡Negra!
“¿Soy acaso negra?” – me dije ¡SÍ!
“¿Qué cosa es ser negra?” ¡Negra!
Y yo no sabía la triste verdad que aquello escondía. Negra!
Y me sentí negra, ¡Negra!
Como ellos decían ¡Negra!
Y retrocedí ¡Negra!
Como ellos querían ¡Negra!
Y odié mis cabellos y mis labios gruesos y miré apenada mi carne tostada
Y retrocedí ¡Negra!
Y retrocedí…
¡Negra! ¡Negra! ¡Negra! ¡Negra!
¡Negra! ¡Negra! ¡Neeegra!
¡Negra! ¡Negra! ¡Negra! ¡Negra!
¡Negra! ¡Negra! ¡Negra! ¡Negra!
Y pasaba el tiempo, y siempre amargada
Seguía llevando a mi espalda
mi pesada carga
¡Y cómo pesaba!
alacié el cabello, me polveé la cara, y entre mis cabellos siempre resonaba la misma palabra
¡Negra! ¡Negra! ¡Negra! ¡Negra! ¡Negra! ¡Negra! ¡Neeegra!
Hasta que un día que retrocedía, retrocedía y que iba a caer ¡Negra! ¡Negra! ¡Negra! ¡Negra!
¡Negra! ¡Negra! ¡Negra! ¡Negra!
¡Negra! ¡Negra! ¡Negra! ¡Negra! ¡Negra! ¡Negra! ¡Negra!
Y qué?
¿Y qué? ¡Negra!
Sí ¡Negra!
Soy ¡Negra! Negra ¡Negra!
Negra soy ¡Negra! Sí
¡Negra! Soy ¡Negra! Negra
¡Negra! Negra soy
Y qué?
¿Y qué? ¡Negra!
Sí ¡Negra!
Soy ¡Negra! Negra ¡Negra!
Negra soy ¡Negra! Sí
¡Negra! Soy
¡Negra! Negra
¡Negra! Negra soy
De hoy en adelante no quiero
laciar mi cabello
No quiero
Y voy a reírme de aquellos, que por evitar – según ellos –que por evitarnos algún sinsabor
Llaman a los negros gente de color ¡Y de qué color? NEGRO ¡Y qué lindo suena! NEGRO
¡Y qué ritmo tiene!
NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO
NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO
NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO
NEGRO NEGRO NEGRO
Al fin
Al fin comprendí AL FIN
Ya no retrocedo AL FIN
Y avanzo segura AL FIN
Avanzo y espero AL FIN
Y bendigo al cielo porque quiso Dios que negro azabache fuese mi color
Y ya comprendí AL FIN
Ya tengo la llave
NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO
NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO
NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO ¡Negra soy!
Referências bibliográficas
FISCHER, Roger Steven. História da escrita. São Paulo: Unesp, 2009.
GAMBOA, Márcia. Linguística e História Peninsular. vol. 8. Brasil: Revel, 2010.
KALTNER, Leonardo Ferreira. O conceito de gramática na obra de Jan Van Spauter ( C1480-1520). Último acesso em 20 de out. de 2022.
PEREIRA, Marli Hermenegilda; ROBERTO, Mikaela & CAVALIERE, Ricardo, Stavola. Português V: volume 1 Rio de Janeiro: Fundação
Cecierj, 2015.

Ortografía de la Lengua Española. Madrid: Real Academia Española, 2010. Último acesso em 18 de Maio de 2022
SILLER, Francisco Javier Perea. La historia de la lengua española en la reflexión renacentista. Último acesso em 20 de out. de 2022.
SOARES, Gabriel. ALFABETO ROMANO HISTÓRIA E METODOLOGIA
PARA ESTUDOS CLÁSSICOS E MEDIEVAIS. NEARCO-Revista Eletrônica de Antiguidade e Medievo, v. 2, n. 2, p. 17-27, 2009.
VÁZQUEZ, Julián Martínez. La escritura del español: una breve história.
Último acesso em 20 de out. de 2022.