Publicação da Instituição Amélia Rodrigues - Nº 64 - Set/Out/Nov/Dez de 2020 - Santo André - SP
Parcerias - Impressão: Lis Grá ca e Editora - Distribuição: LV Distribuidora de Folhetos
|Aulas foram dadas pela internet - Foto: Divulgação O que seria de nossas vidas se não fosse a boa música? Certamente, uma tristeza. Os sons têm o poder de nos emocionar, nos alegrar o coração...“Quem canta seus males espanta”, já dizia o poeta. Na Amélia Rodrigues a introdução à música começa desde o berçário. E, em tempos de isolamento social, as aulas nunca pararam, são todas online.
10 anos, as atividades cam a cargo do professor Rodrigo, com proposta semelhante a da Yara. Já com o grupo de adolescentes são realizadas aulas ao vivo, pela plataforma Google Meet. São duas turmas: uma de Flauta Doce e Transversais, e a outra de Violino. “Todos levaram os instrumentos para casa”, explicou o Educador.
De acordo com o professor de Música Rodrigo dos Reis, tem sido um grande desa o realizar essa atividade de forma remota, tarefa que junto com a Educadora de Música Yara Melo vem superando diariamente.“Mas conseguimos manter todos com acesso à música, dos bebês aos adolescentes”, comemorou.
Desa os e soluções Segundo o educador, a maior di culdade do ensino a distância tem sido não tocarem juntos. “Perdemos uma parte tão essencial para o conhecimento, que é o socializar. Mas, temos feito o máximo para chegarmos mais próximos à realidade do que é o treino presencial” relatou.
Uma vez por semana, Yara prepara as aulas para a turminha dos menores. “Procuramos trabalhar com instrumentos confeccionados por eles, em casa, com materiais recicláveis. Até o próprio corpo serve de instrumento de percussão” relatou Reis. “Eles aprendem coordenação motora, oralidade e senso rítmico por meio da percussão corporal”, observou.
Reis comenta que as devolutivas dos educandos são consideráveis. “Percebemos a riqueza nos detalhes e no conhecimento. Eles estão se dedicando e se desenvolvendo tecnicamente. O lado bom é que podem dedicar mais horas para estudar”, frisou.
Para os mais velhos, com idades de 5 a
O repertório com os educandos é bem eclético. “Utilizamos músicas Folclóricas e Música Popular Brasileira. Para as au-
tas e violinos, os jovens têm trabalhado “As Quatro Estações” de Vivaldi, ressaltou. “Fizemos um trabalho de escuta musical, construção harmônica e contextualização história. E agora estamos trabalhando a parte melódica”, nalizou.