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A BAMERINSUS COMEANHIA SESEGUROS RECQNHECE: SempreHave^Espaco Para0Bom Ccnrretor.

A Bamerindus Companhia de Seguros esl6 no mercado hitanto tempo que pode dizer,sem medo de errar,que conhece o bom Coiretor de Seguros como a palma de sua mac. Paciente, perseverante, adora desaflos. Per isso convive com eles dianamente.

Seu lalento inato faz dele o melhor homem de vendas,capaz de reprwntar qualquer produto, Um pouco psic61ogo, um pouco administrador,envolv^se com o cliente a ponto de se tomar imprescindivel. Algo assim como o mfedlco de familia.

0bom Corretor de Seguros sabe que sempre haveri espa?o no mercado para p seu trabalh^ sabelambfem que pode contar,a qualquer momento,com todo oincentivo da Bamerindus Companhia de Seguros.

Bamerindus Companhia De Seguros

SGfluro,voci vlV rwlhor a favor do grupo qua constItui cada unidade, procedendo-se a urn rateio no pen'odo indenit^rio da forma que for previamente pactuada. E como se se estabelecesse uma cooperatlva entre urn grupo e uma seguradora, sob a administra(?S'o desta ul tima, que participa dos riscos que conhece e administra os imprevisi'veis contra uma pequena remunerapao que cobra para isto. 0 ajustamento atuarial constante que se pode proceder, evita que os primeiros contemplados no pen'odo indenit^rio venham a ser maisbeneflcladosqueos futuros, ou que venham a onerar injustificadamente os que estao no perfodo contrlbuinte, como ocorre em muitos casos hoje vigentes que, na realidade, nao passam de formes urn poucb mals sofisticadas das velhas "Cadeias da Felicidade".

Lamento profundamente que nao possa vir hoje trazendo uma definipao dara sobre as "Normas de Seguranga Operacional na Administrapao de Poupanpa a Prazo Longo em Face de Incertezas da Economia", como me soHcitaram. Gostaria de poder faze-lo. Gqstaria de vir Ihes faiar com a seguran<?a que tinha ha trinta anos atr^s, quando confiava cegamente na eficlencia de todos os pianos que vendia. Hoje, sel muito pouco. Tenho um consolo, por^m, nao sou o unico ignorante.

Corre, nos altos ct'rculos economicos, uma noti'cia muito confidencial que Ihes transmito sob a mesma reserve. Os Gnomos de Zurich abandonaram por com plete as fdrmulas m^gicas que usavam mais de 500 anos e agora, uma vez por m3s, reunem-se para suasgrandesdecisoes em torno de uma bo la de cristal. Estou me empenhando vivamente em saber onde a consegulram e, logo que a obtenha, prometo convid^-los para um almoqo, este por minha conta.

Celso da Rocha Miranda 6 Presidente do Conselho de AdministraqSo da Companhia Internaclonal de Seguro>.

PANAMERICANA DE SEGUROS S.A

CG C 33245 762/0001-07

Fundada em 1965

Capita! Cr$ 94.000.000.00

Opera not Ramot £lemant»rts

A Importancia Do Ensino Doseguro

Professor Theophilo de Azeredo Santos

Primeiro presidente da Funenseg

Atual presidente da Associapao

Internaclonal de Direito de Seguro (AIDA) — Seqao Brasileira trativas e rotinas operacionais, atraves dos tempos, mantendo inalterada {e desenvolvendo-a) a Cultura da Empresa.

D I R E TO RI A

DIRETOR SUPERINTENDENTE

Jun Mizukewa

DtRETOR ADJUNTO

Mario Albino Vieira

OiflETOR ADM. FINANCEiRO

Arnaldo E. Bueciarelir

DiRETOR COMEHCIAlgoiFf Bawinujrt

MATRIZ; Rua ktbaro Badar6,425

30? ANDAR - SAO PAULO - SP

TbL: 239-4233 -PABX

SUCURSAL: Av. Rio Branco, 131

11? ANDAR • RIO • RJ

Tal.; 244-0605- PABX

Revista De Seguros

As empresas sao formadas. pelo acervo acumulado de muitos valores, distribuidos por diversos Patrimonios. Assim, hi o Patrimonio Material, medido analisadq e avali^do contabilmente com periodicidade determinada ati por leis especiflcas. Existe o Patrimonio Mercadolog4C», constHurdo pela clientela, imagem da empresa, marcas, nomes, logotipos, tradiqoes, localizapio de pontos comerciais. Dos mais importantes 6 o Patrimo nio Humano, formado pela dedicaqao, entusiasmo, competencia e prbdutividade dos diretores e funcionirios.

Mas, talvez, o menos aparente, o que mais se esconde, por estar presente em todas as atividades empresariais (e por issd passa despercebido), i o Patrimonio Cultural. Os conhecimentos tecnol6gicos, administrativos e operacionais, que se revelam atravis do desempenho humano, constituem Patrimonio da Empresa. Embora se julgue que a substituiqao de pessoas seja capaz de mudar ou, ati mesmo, de acabar com a cultura prdpria de cada empresa, isso poderi n^o acontecer.

O acervo de conhecimentos, indispensiveis ao funcionamento de qualquer Organizaqao, transcende ao que cada funcionirio sabe, tornando o todo maior que a soma das partes, se uma'atividade for implantada e desenvolvida. Referimo-nos ao treinamento, capaz de transmitir tecnologia, doutrinas adminis-

Por outro lado, os demais Patrimo nios sofrem a infiuencia e insubstitui'vel do Treinamento. Nao se pode imaginar ODmpetencia e produtividade sem treina mento, do mesmo modo que a dedicaqao e o entusiasmo desaparecem. na medida em que o funcionario, como entidade humana, nao se desenvoive. E desenvolvimento pessoal impMca crescer em conhecimentos. .0 Patrimonio Humarw, sem treinamento, transforma-se em amontoado de frustrapoes, de apatias ou, pior ainda, de agressividades contra a empresa. Contra os clientes.

A partir desse momento (funcionirio desmotivado e agressivo) o Patrimo nio Mercadoldgico comepa a ser afetado. A imagem da empresa sofre desgaste. Os produtos perdem qualidade, o atendimento 6 mau, a clientela foge para a concorrencia. A ilapio de que haveri conseqiiente diminulpao do Patrimonio Materi al ^ Idgica e inevit^vel.

Podemos afirmar que o treinamento liga e desenvoive todos os acervos da em presa, como se fosse fermento estrutural capaz de fazer crescer.

0 que foi dito at^ agora se refere a organizapSo em geral e empresas em par ticular. No caso das companhias de segu ro, 0 treinamento se apresenta com as mesmas caracten'sticas e importSncia mui to maior, pela peculiaridade dos produtos.

As palavras tern, al^m do sentido consignado nos dicion^rios, uma carga emocional impossiVel de ser devidamente registrada e que varla de pessoa para pes- soa. Assim 6 a palavra SEGURO, que provoca, subliminarmente, id^ias de morte, sinistros, invalidez, prejui'zos de toda especie. Em conseqiiencia, tais significados ocultos devem ser anulados pela confianpa inspirada pela empresa e por seus funcionarios.

A seguranpa na Informapao, a exatldao nas operaqoes,a eficiencia nos processamentos levam o cliente a acreditar e a confiar. Ora, para que isso se obtenha i precise que o Patrimonlo Humane da Empresa seja competente,dedicade, moti- vado. Ou, em outras palavras, seja treinado.

Al^m do mais, Seguro 6 assunto complexo, ao alcance de peucos, exigindo conhecimentos de ni'vel Superior em seus planejamentes e operaQoes. Nae se improvisa urn securitarlo. Nae se pede entregar a administrapae de Seguro a despreparados, com risco de desprestigiar todo o Sistema, como instituipao. Da(, a importancia do treinamento em Seguro.

anuArio deseguros EDIQAO de 1981.

No proximo m§s de outubro, estar3 em circulapao o ANUARIO DE SEGUROS,edipao de 1981.

No ANUARIO de SEGUROS,o leitor pbderi encontrar todas as informapoes e dados estatfsticos do Ativo & Passivo das companhlas nacionais e estrangeiras, estabelecidas, em nosso pa/s, assim como o resume das operapoes das Companhias de Capitalizapao e circulares da SUSEP.

Toda a apurapao do Lucro Industrial, com o desdobramento de todos ostitulos da contabilidade seguradora, a apurapSo dos resultados finals, companhia por companhia, tantas quanto operam no Brasil.

pitalizapao, assim como seus diretdrios, que conteem todas as infbrmapoes referentes d enderecosde matrizese^cursais, teletones, ramos em que operam, juntamente com seus capitals e provisoes t4cpicas atuais.

25 Anos

Trabalhando Para Sua Tranquilidade

Sao Paulo - Rua Barao de Itapetininga, 255 - Conj. 101, 106/108 -Tel.: 231-4633; Belo Horlzonte - Rua Carijbs, 244/7? - Tels: 226 -5622 e 226-5843; Porto Alegre — Travessa Luiz Antunes, 18- Conj. 433- Palacio do Com§rcio - Tels: 24-4930 e 25-8417; Vitbria- Av. Jeronime Monteiro. 490- gr. 301/03 - Tels: 222-4433 e 222-4857; Curltiba - Rua Brigadeire Franco, 1909 - Tel: 22-3340; Brasflia - Centre Cemercial CONIC - s/103 - tel.: 23-1172; Goiania — Av. GoiSs, 310 - s/801 e 802 — Tels: 2-1137 e 6-0185; Florianbpolis - Rua Joao Pinto, 6 - Conj. 805 - Edit. Joana de Gusmao; Nova Fribui^o - Prapa Getulio Vargas, 105- Lj. 7-Tel; 22-2485; Niterbi- Av. Amaral Pelxoto, 36 — s/3G5/8 — Ed if ido Galeria Paz — Tel..722-0182, Caxias do Sul - Rua Dal. Canalle, 1890 - T6rreo - ^dif. Ricardo Bedim- Tel.: 21-3537; Matriz - Av. Rio Branco, nP 245- 34?/35P/36Pe 37? -

-Tel.:220-5222- Rio de Janeiro.

Johnson a Higgins-Eluma

flSwwfcw

Poder^ ser observado, tamb6m,o andamento do Seguro, sob qualquer aspecto: sinistro, receita de premios, custos administrativos, etc...

0 leitor conhecera os atuais Diretores e Administradores das Sociedades Seguradoras, Sociedades Corretoras e de Ca

Como vemos, trata-se de uma obra destinada, aos que lldam com as questoes da economia seguradora. Este trabalho laborioso, este ano, para nds estS terminando, e o ANUARIO DE SEGUROS, como vem fazendo 48 anos, estar^ a disposipao de seus interessados, podendo serem feitas encomendas por telefone ou se preferirem, diretamente em nosso escritdrio, no qual teremos o mSximo de prazer em atender.

Por fim, so nps resta agradecer a todos aqueles, que direta ou indiretamente, no decorrer destes anos, nos tern ajudado em nossa iniciatlva, pioneira no Brasil, que d a de engrandecer o Seguro em nosso pafs.

Companhia de Seguros

C.G.C. 61.665.131/0001-00

Capital:Cr$ 650.000.000,00 Ativo Ifquido Cr$ 2.418.377.426,59

Matriz

Rua Dr. Miguel Couto, n? 58 - 5? andar,SSio Paulo. PABX 239-1822-Telex n?(Oil) 23859 CP 3320-End. Telegrifico INDUSEGURO - CEP 01008

Sucursals

Bel^m, Belo Horlzonte, Blumenau, Brasi'lia, Curltiba, Pqrtaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e S£fo Paulo

Escritdrios

Bauru, Campinas, Campo Grande, Fiorianopolis, Goidnia, Jo§o Pessoa, Joinville, Londrina, Maceld, Manaus, Mar/Ha, Natal» RIbeirlo Preto Santos, SI[o Carlos,S^o Josd do Rio Preto,SKo Josd dos Campos, S?o Luiz, Uberldndia.

Ramos em que opera Todas as nnodalldadesde Ramos Elementares, Ramo VIda, Ramo SaCida a Prevlddncia Privada.

Concurso De Monografias Sobre Seguros

A Cia. UniSo de Seguros Gerais, comemorando seus 90 anos de fundapor decisao de sua Diretoria instituiu o Concurso de Monografias sobre seguros, visando a estimular a pesquisa e produgSo de trabalhos t^cnicos sobre seguros.

Tema:

OSEGUROCOMO INSTRUMENTO DE APOlO AO DESENVOLVIMENTO REGULAMENTO

01. 0 concurso est^ aberto a todos os interessados. Ficam exclufdos de participar os Diretores de Cia. Uniffo de Seguros.

02. Os trabalhos dever§o ser in^dltos, escritos em lingua Portuguese, datiiografados em tr§8 vlas, espago dupio, mfnimo de 50 iaudas offcio, apresentados sob pseuddnimo.

03. Separadamente, em envelope lacra* do, sobrescrito com tftulo do traba^ tho a 0 pseuddnimo do concorrento, o autor se Identificar^ com o nome, nOmero do documento de identidade, profissfo, endarego residencial e comerciai, tftuio da monografia e psauddnimo utilizado.

04. Os originals deverlo ser encaminhados k Cia. Unl§o de Seguros Gerais, Departamento de Relagdes Pubiicas, Av. Borges de Medeiros, 261

- RS. ou, nos.casos de concorrentes domiciiiados em outros Estados, poder§o ser entregues nas sucursais desta Companhia iocalizadas nas seguintes caprtals; Floriandpolis, Curitlba, S§o Pauio, Rio de Janeiro, Beio Horizonte, Vitdria, Brasi'ila, Reci fe, Salvador, Fortaleza, SSo Luis e Bel^m.

05. 0 prazo para entrega das monogra fias ancerrar-se-d no dia 30 de setembro de 1981.

06. Aos trabalhos classificados em 1R 29, e 39 lugares, serSo atribufdos, respectlvamente, prdmios nos vaiores de Cr$ 150.000,00, Cr$ 100.000,00 eCr$ 50.000,00.

07. Julgar^ os trabalhos uma comlssSfo cornposta de trds membros aspeclalmente convidados pela Dire toria da Cia. Uniffo de Seguros Ge rais.

08. A comissSo Julgadora caber^ o direito de atribuir ou nifo os prdmios estipuiados, prevaiacendo como bisico a observdncia do tema; 0 Seguro como instrumento de apoio ao desenvolvimento.

09. A entrega dos prdmios ser^ feita em data a ser oportunamente flxada.

10. Os trabalhos premlados serSo iivremente utilizados peia Cia. UnlSo de Seguros Gerais. Os demais, serffo incinerados sem qua se]a procedide sua identificagSo.

Miimistro Ernane Galveas Considera Importante Expansao Da Estrutura Economico Financeira Das Seguradoras

A evolugao do mercado segurador nacionai nao poderia ser aferida apenas pelo incremento do volume de captagao de premio, indicador que, por si, so, expressa sua capacidade interna de absorgao de riscos. De igual importancia, deve ser conslderada a expansao da estrutura economica-f.inanceira das empresas seguradoras. E o que deciarou o Ministro da Fazenda, Sr. Ernane Galveas, em discurso de abertura de 179 International in surance Seminars, inc., realizado no Hotel intercontinental, no Rio de Janeiro.

Tragando um panorama das atividades do instituto de Resseguros do Brasil a partir do final da d^cada de 30, o Presidente da entidade, Sr. Ernesto Albrecht, afirmou que "a poiftica operacionai executada peio IRB deu outra feigaoao mer cado de seguros, abrindo-Ihe novas perspectivas e conduzindo a malores dimensoes. Em suma, tornou-o bem mais atrativo para o capital nacionai, que progressivamente passou a tomar corpo no setor.

Pronunciamentos

Por sua vez, o Presidente da FENASEG, Sr. Cifnio Silva, abordou osaspectos da atividade seguradora nos pianos potCtico, operacionai e economico • financeiro. Assinalou ,.que "as potencialldades de ex pansao do seguro brasileiro nSlo se resumem ks perspectivas de controle da inflag?o. S§o muito mais ampias: resultam das iargas clareiras a inda existentes nos univer ses econdmicos e social do Pai's, em termos de uma procure de seguros ainda latente".

Economia Eseguro

E o seguinte, na I'ntegra, o pronunciamento do Ministro Ernane Galveas: "Senhores.

Foi com grande prazer que recebi o convite para presidlr a solenidade de aber tura deste Semindrio, que,estou certo,terk grande exito, pelos debates de alto nfvel que serao realizados.

Antes de tudo, desejo dar as boas vindas aos empresarios e t^cnicos estrangeiros que ora nos visitam, desejando-lhes uma boa estada e profi'cua participagao nos trabalhos deste encontro.

Para se ter uma visao adequada do papel e das posst'veis tendencias e pers pectivas da atividade seguradora no Bra sil, entendo ser oportuno esbogar o quadro atual da economia brasileira e o esforgo feito para ajustd-ia a nova ordem internacionai, imposto pela crise do petrbleo.

Ao eclodir a crise do petrbieo, em fins de 1973, o, Brasii atravessava um dos penodos de maior prosperidade de sua histdria economica, apds as profundas reformas institucionais realizadas a partir de 1964.

Entre 1968 e 1973, os principais indicadores mostram que o Pafs havia soiucionado os estrangulamentos mais Importantes k modernizagS'o de sua econo mia, com 0 Produto interno Bruto cres: cendo a uma taxa mddia anuai de 11,5%, a inflagSo mantida sob controle no patamar de ■15%-e uma posigao de reiativo equilfbrio no balango de pagamentos.

Com a abrupta eievagao dos pregos do petrdieo, nossas importagdes dessa materia-prima saltaram de US$ 769 miIhoes em 1973 para US$ 2,9 bilhoes em 1974, resultado que, juntamente com a elevapao dos preqos das demais importapoes indispensaveis ao desenvolvimento do Pai's, originou um deficit de US$ 4,7 bilhoes, na balanpa comercial, contra uma posigao ligeiramente superavitaria no ano anterior (US$ 7 milhoes), enquantoo de ficit em transagoes correntes mais que quadruplicou, alcanpando o elevado m'vel de US$ 7,1 bilhoes.

Por outro lado, a inflapao importada atrav^s dos pregos mais elevados das materias-primas, aliada a custos internos crescenies, resultantes do encarecimento da energia, fizeram com que a inflagS'o atingisse o m'vel de 34,5% em 1974,contra apenas 15,5% em 1973.

Saliente-se, todavia, que a crise nao constituiu privll^gio do Brasil. Ela tarnbem se refletiu, com maior ou menor intensidade, em todos os pai'ses importadore"s de petroleo, mesmo naquelesaltamente industrializados, sob a forma de redugoes no ritmo de atividade economics, elevagao das taxas de desemprego,desequilfbrio no balango de pagamentos e aceleragao dos I'ndices de inflagJo, contrariando a experiencia anterior de que quedas no niVel de atividade economlca vinham sempre associadas com dlminulgoes nos i'ndi ces de pregos.

Para resolver os problemas surgidos com a crise, o Brasil optou por uma poli'tica gradualists de combate a inflagao e de reequilfbrio das contas externas, com 0 que tem sido possi'vel cpnstruir uma ba se ampla e diversificada em todos os setores da atividade economlca, o que nos permitir^ superar e at6 tirar partido do novo quadro mundial.

Estrat6gia

Os tatos ocorridos posteriormente a 1974, evidenciam que a estrat^gia posta em pritica pelo Brasil foi correta, porquanto as nagoes industrializadas que adotaram medidas recessivas com meio de superar os problemas decorrentes da crise, nao conseguiram reduzir substancialmente a 'inflagSo nem eliminar os deficits em transagoes correntes, al6m de apresentarem elevados ni'veis de de semprego.

Em realidade, pOde-se afirmar que os Sxitos alcangados peia estrat^ia brasileira sao bastante expressivos, tendo em vis ta que, sem perder o dinamismo da economia, foi possi'vel reduzir consideravelmente o deficit em transagoes correntes (passou de US$ 7,1 bilhoes em 1974 para US$ 4 bilhoes em 1977) e mantera infla gao sob razodvel controle, ja que entre 1974/77 a media anual foi de 37,2% . Todavia, os novos e substanciais incrementos de pregos do petroleo ocor ridos em 1979 e 1980 elevaram os nossos dispendios com as importagoes dessa materia-prima de US$ 4,5 bilhoes no final de 1978 para US$ 10,2 bilhoes em 1980, agravando sensivelmente os problemas de balango de pagamentos e de instabilidade monetaria.

Sem abandonar a linha de agao ate entao seguida, especialmente no tocante a estrategia gradualista de combate ^ inflagao e de reequili'brio de nossas con tas externas, passou-se a atribuir, a partir de 1979, alta prioridade a agricultura, ao setor energ^tico e as exportagoes.

Na agricultura, obtivemos em 1980 a primeira grande safra depois de um peri'odo particularmente difi'cil, em que adversidades clim^ticas, ocorridas em v^rias regides do Pai's, descapitalizaram o agricultor e acirraram'a elevagao dos pregos dos alimentos e materias-primas, elementosde grande peso nos i'ndices de inflagao.

Em 1981, esperamos obter nova sa fra recorde, com o que sera possi'vel elevar o m'vel dos estoques reguladores e das exportagoes, o que ter^ reflexos positivos na poli'tica de combate S inflagSo e no equili'brio da balanga comercial.

No setor energetico, destacam-se os resultados obtidos com o PROALCOOL, programa que, em pouco mais de quatro anos de execugao, mais que duplicou o numero de destilarias. A produgSo, que era de 580 milhoes de litros em 1975, alcangou cerca de 3,7 bilhoes de litros em a oportuno sallentar que os projetos de novas destilarias aprovados pe lo Governo, at6 abril de 1981, asseguram a produgao de 8,1 bilhoes de litros/safra, correpondente a cerca de 75,7% da meta prevista para 1985.

1980, prevendo-se para 1985 10,5 bi lhoes de litros.

Os demais programas em execugao na irea energStica, entre os quals se incluem OS de pesquisa e exploragao de petrdleo, produgao de carvao e instalagao de usina hidrel^trica, permitirao reduzir as nossas importagoes dessa mat^ria-prima e seus derivados a 500 mil barris/dia em 1985, ou seja o equivalente a 29% do consume prov^vel previsto para aquele ano (1.700 mil barris/dia), o que, se concretizado, reduzird substancialmente nossa dependencia de fontes externas de suprimento.

Quanto as exportagoes, os exitos al cangados t§m sido tamb^m satisfatorios. Em 1980, exportamos US$ 20,1 bilhoes, equivalente aiim crescimento de 32% em relagao ao ano anterior.

Desse modo, o deficit da balanga comercial foi de US$ 2.829 milhoes em 1980, contra US$ 2.840 milhoes no ano anterior, representando uma redugao no minal de 0,4%, resultado que pode ser considerado bastante significativo, em terhfios reals, tendo em vista que a inflagao externa foi da ordem de 10%

Judo indica que, em 1981, terminaremos o ano com equilfbrio ou mesmo osm pequeno super^vit em nossa balanga comercial, em face do reduzido deficit registrado no pen'odo janeiro/maio,(US$

443 milhoes, contra US$ 1,8 bilhSo em' igual pen'odo de 1980).

Todavia, nossas maiores esperangas de consepuir uma situagao de estabilidade em termos de balango de pagamentos residem, no m^io e longo prazo, no aproveitamento dos recursos existentes na provfncia mino'al de Carajds, no Norte do Pafs, com suas imensas reservas de ferro (18 bilhSes de toneladas), mangan§s (60 mJlhSes de toneladas), cobre (1 bilhfo de toneladas), aluminio (40 milhoes de tone ladas), ni'quel (100 milhSesde toneladas), estanho (100 mil toneladas) e ouro (100 toneladas).

0 programa integrado de exploragfo desses recursos, quando em pleno funcionamento, deverd assegurar uma receita anual de exportag§o da ordem de T?a T8 bilhoes de ddlares, devendo as exporta goes de min^rio de ferro alcangar, ainda na d^cada de 80,50 milhoes de toneladas, com unrta receita de US$ 1 bilhSo a pregos atuais.

Sistema Segurador

Ao lado do esforgo reaiizado nesses setores, o atual Governo vem implementando rigorosas medidas de poli'tica fiscal e monetaria, com vistas a conter o cresci mento da demanda global. Paralelamente, busca-se atribuir ao mercado responsabilidade crescente na formagSo dos pre gos, pela eliminagao gradativa de intervengoes desnecessSrias do Governo, causadoras, nao raro de deficits publicos que se espelham no Orgamento MonetSrio. Dentro dessa estrategia, que se caracteriza sobretudo por uma melhor integragifo das polftlcas monetaria e fiscal, a "rationale" consiste em que a demanda excessive e inflacioneria do setor publico seja tratada via fiscal, enquanto a expans§o do credito, em r'rtmo adequadamente inferior^as taxas de inflagSfo, a^gure a normalidade do setor privado, reduzindo gradativamente a pressao sobre os pregos.

Senhores.

E nesse ampio contexto que se insere o sistema segurador braslleiro, com a grande responsabilidade de dar apoio e seguranga ds r^pidas transformagdes que estSo ocorrendo na economia brasileira. A partir do final da decadade 1960, o setor passou a evoluir I altura das transformagoes s6cio-econdmicas experimentadas pelo Pafs.

Hoje, praticamente todos os ramos de seguros sSo operados no mercado in- terno, estendendo-se a oferta de cobertura a todos os tipos de empresas e atividades.

Todavia, a evolupao do mercado segurador nacional nao poderia ser aferida apenas pelo incremento do volume de captapao de premio, indicador que, por si s6, expressa sua capacidade interna de absorpfo de riscos.

De Igual importancia, deve ser considerada a expansao da estrutura economico-ftnanceira das empresas seguradoras.

A esse respeho, importa registrar a crescente caprtaliza^ao do sistema. Em 1967, o patrimonio li'quido das empresas seguradoras correspondia a 17,5% do volu me de premios captados, ao passo que em 1973 equivalia a 41% e em 1980 a 56%

Somando-^ o patrimonio Ifquidodo sistema (que exprime seu grau de capitalizapSo) com as provisoes t^cnicasacumuladas (que traduzem o grau de acumulapao de poupanpas), esse total, em 1980 (Cr$ 103,6 milhoes), correspondeu a quase 90% do valor global dos premios captados (Cr$ 115,4 milhoes), contra 68,5% em 1967.

A poKttca do atual Governo' para o setor, assim como a mudanga da escala operacional e patrimonial do mercado segurador brasileiro permitiram uma abertura crescente para o exterior, atrav^s das operapdes de resseguro, com o que foi possiVel acusar resultados positives no balango de pagamentos, quando tradicionalmente esse Ttem apresentava posigSo deficit^ria.

Estou convencido, portanto, que osistema segurador nacional continuarci a prestar Inestlm^vel apoio ao desenvolvimento de nossa economia. Com os estudos que ora se desenvolvem no Smbito do Governo e da iniciativa privada para o aperfeigoamento do sistema, o setor poderi enfrentar novos desafios, como o de atuar em modalidades de seguro ainda carentes de maior exparisSo, como i o caso das exportagdes e da produgao rural.

Ao final, gostaria de assinalar a atividade seguradora no Brasil, refletindo as enormes potencialidades deste Pai's, tern pela frente um grande campo para explorar e desenvolver. Est5 certo o Gover no de que a capacidade t^cnica disponfvel e o espi'rito empreendedor do empresariado nacional tornarao possi'vei o aproveitamento das novas oportunidades que se abrem para o setor.

Oesejo, ao final, expressar antecipadamente meus agradecimentos a todos os convencionais, peias contribuigoes que advirao do intercambio de id^ias e experienclas, que, certamente, constituirao valioso subsi'dio para o aperfeigoamento do mer cado nacional.

0 BRASIL NO MERCADO INTERNACIONAL DE SEGUROS

Abaixo, reproduzimos a palestra do Presidente do IRB, Sr. Ernesto Albrecht:

"Na comunidade internacional, o mercado segurador do Brasil sempre havia sido um parceiro que se limitava, praticamente, a operagoes de resseguro passive. Para ele, essa era a condigSo natural, entao inerente a seu estagio de desenvolvimento. Uma condigao, alias, historicamente ti'pica dos mercados relatives Ss economies menos industrializadas.

Com o tempo, no entente, a Industrializagao braslleira viria a acelerar-se. E a economia nacional entraria, a essa altura, numa etapa de forte expansSo. No pen'odo 1967 - 1973, caracterizado per maior impeto de crescimento, o PNB quase duplicou, aumentando ^ taxa anual de 11%, ao passo que o seguro quase triplicou em termos de premios, com incre mento ci taxa de 18.6% ao ano.

Foi exatamente nessa fase que surgiu para o mercado segurador nacional, no seu processo evolutive, o horizonte da internacionalizagao. A esse novo caminho chegava ele, nSo acidentalmente, mas pela vida normal do seu proprlo crescimento na economia interna do Par's. Sendo o segu- ro atividade essencialmente internacionalizada (quando mais nao seja atrav^s do resseguro), torna-se 6bvio que todo mer cado dom6stico 6 impeiido, a certa altura, a procurar o exterior como proiongamento natural e necessdrio do seu campo de expansao.

Assim, entendo set indispens^vel uma visSo ao menos dos parametros que balizaram, nas ultimas d^cadas, a evolugao do seguro brasileiro dentro fronteiras nacionais, a tim de se identificarem as causas e origens da sua atual posigSo no mercado internacional. As duas dreas de operagao

— a interna e a externa — estSo intimamente associadas, uma como extrapolagSo da outra, ambas integradas pela continuidade do mesmo processo de crescimento.

A esse contexto global, certamente indivisfvel, 6 que iremos referir-nos daqui por diante.

Na d6cada de 20,a economia do Bra sil ainda nSo incorporava investimentosde infra-estrutura em condipoesde aumentar, satiafatoriamente, o ritmos de industrlallzagSo. 0 reconhecimento dessa lacuna motivou, nos anos 30 (com reflexos bem signrficativos. pouco tempo depois). a execugao de projetos orientados para a instalagSo de industrias de base, em ter mos mais compitiveis com as aspiragoes nacionais de desenvolvimento.

A essa 6poca, a produgSo do setor prim^rio ainda era o principal sustenticulo da economia do Par's. Sua atividade exportadora, apenas ela, gerava recursos para importagoes necess^rias S industrializag§o. E podia-se observar, \& entSo, a manifesta tendSncia da estrutura produtiva do Par's para perder seu cariter essen cialmente agrt'cola. Tanto assim que, no final dos anos 40,a produgao industrial igualava a produgao do setor primSrio, vindo hoje a ultrapass^-la numa proporgSo superior a 3 por 1.

Na d^cada de 30, o fenomeno da urbanizagao brasileira j6 atingia adiantado grau, no seu curso. Prova disso 6 que a renda do setor urfeano correspondia,entio, ao triplo da renda do setor agn'cola. Esse fendmano correu per conta, 6 daro, de uma contfnua e expressiva ascensSo do setor de servigos, que naquela d6Incdndio

Lucres Cessanies

Transportas

Cascos

Add. Pessoais

Rasp. Civil Automdveis

Fidalidada

Riscos Diversos

Aaroniuticos

Roubo

Vidros

Crddito Interne

Crddito i Exportafio' Tumultos

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