T1705 - Revista de Seguros - janeiro de 1981_1981

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O bom corretor deixa voc6 mais seguro. Itau Kau Seguradora RIO DE JANEIRO JANEIRO DE 1981
MAIS DE 60 ANOS EM CIRCULAQAO

Um dos preceitos do sexagenário Código Civil -o da reparaça'o do dano, por 1 quem o tenha causado -é densamente subjetivo, pois se fundamenta na culpa (ne­ j gligência, imperícia, imprudência), quetanto pode resultarde ação como de om1s�o daquela a quem a responsabilidade do dano seja imputável. Entretanto, sob a ln· fluência de numerooos fatores, a sociedade brasileira mudou muito, em poucas gera· ções. Criou-se ambiente novo para avida humana, a ponto de tornar-se quase irreconhec(vel a paisagem sócio-econômica de algumas décadas atrás. Ao compasso dessa transformação ambiental, e na tentativa de a ela adaptar-se, também evoluiuo pen· 5amento jurídico. Assim, uma legislaçãoorientada por cambiantesexigências, e completando o velho Código, trouxe algumas variantes do conceito tradicional de responsabilidade civil. Apareceupor exemplo a teoria de que o autor do dano, por pre\ sunção, é sempre o culpado, oquefavoreceu a vítima. Apareceu também a teoria do l risco ("no-fault" dos norte-americanos), sumamente objetiva porque seu conteúdo é liberto doconceito deculpa. Odano é nessa hipótese umriscodo autor ou responsável, e não um produto de StJaconduta faltosa. Mas essas teorias são de aplicação res- 1 trita a determinadas espécies de ocorrências danosas. Tais são, entre outros, o caso do transporte (de pessoas e de coisas) e o caso dos acidentes do trabalho. Por último l criou-se recentemente no direito brasileiro uma ramilicação mais avançada da teoria ) do risco, específica para os acidentes de trânsito e válida tão-somente no campo es! trito do seguro obrigatç,rio de proprietários de veículos. Uma teoria como endereço das classes economicamente menos favorecidas. Por uma ficção jurídica, a lesão cor· 1 parai assume, nesse caso e tão só nele, o caráter de acontecimento fortuito. Para efeito de indenização, o fundamento da obrigação reparatória é o simples nexo entre o acidente e o dano. Nadamais.

Todavia, ó velhoconceitosubjetivo da culpa é, ainda, o que prevalece em quase todas latitudes e longitudes do universo da responsabilidade civil - imenso universo, com incontável variedade de situações e coordenadas. E nesse vasto emaranhado a sociedade brasileira longamente permaneceu um tanto perplexa e passiva, desprovida devigilante e exigente conscil!ncia reclamatória. Só uma recente sucessão de casos judiciais, com n(tida tendência expansionista, veio deixar, a impressão e quase certeza de que não está longo o advento de um quadro mais compatível com o grau de progresso do País em tantos outros setores. Realmente, não é possível substituir por muito tempo o desequilíbrio atual entre esse bem jurídico, que é a responsabilidade civil pela reparação de danos, e outros bens (por vezes menores) tão valorizados pela cultura brasileira. Mas vão ocorrer, talvez rapidamente, profundas mudanças nesse quadro. Da( a previsão de que um largo campo começa a abrir-se para as numerosas formasde seguro deresponsabilidade civil.

Nessa matéria não há decerto país que tenha chegado tão longe quanto os Estados Unidos. Não só emdoutrina como em volume deindenizações. Há duas espécies 1 de indenizações: uma reparatória, outra punitiva. Esta última, para maior escarmen-

1 to do autor do dano, pode chegar a cifras espantosas. Um caso recente é bem ilustrativo. O menor Michael Etzel, de 15 anos, recebeu a indenização de 9 milhões de cru-

zeiros, porqueimadurasna garganta. Seus pais contrataram uma firma para a limpeza do cano de refrigeração do barril de cerveja que tinhamno porão da casa. O líquido

utilizado nessa limpeza teria escoado para um copo próximo à torneira do barril. A mãe de Michael o mandou esvaziar o copo na pia da cozinha, mas o garoto ingeriu o conteúdo, supondo tratar-se dê refrigerante. Era soda cáustica. A firma contratada para a limpezafoi condenada por sua negligência.

No Brasil, o desfecho e a indenização seriam semelhantes? Os pais teriam ingressado em Juízo? Ou acreditariam na culpa do garoto, por desobediência à mãe e por ser leviano bebedor de l(quidos desconhecidos 7 Essas perguntas não precisam de respostas. Basta que elas despertem uma novaconsciência, tornando diligentes e ativa,, nadefesadosseusdireitos,todasasv(timasde culpasalheia,.

PODE SER QUE AMANHà ELES COMECEMA SOPRAR EMOUTRA DI�ÇÃO. AQ:Jl VOCÊ ESTÁ SEGURO. COMBONS OU MAUS VENTOS. (.-'Atlãn1ica-Boavista Seguros /\5''()Clada ao Bradcsc<, l )'-------�---------,l RESPONSABILIDADE CIVIL
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< STA DE SEGUROS 221

Companhia de Seguros ILIINOA DA BAHIA-

C.G.C/M.F 15144017/0001-90/0021

Seguros de Incêndio, Vidros, Roubo, Tumultos, Transportes Marítimos, Terrestres e Aéreo, Automóveis, Cascos, Aeronáuticos, Lucros Cessantes, Fidelidade, Crédito Interno, Responsabilidade Civil Geral VeículosFacultativo e Transportador, Rural, Penhor Rural, Habitacional, Riscos de Engenharia. Riscos Diversos, Garantia de Obrigações, Acidentes Pessoais, Danos Pessoais - VAT, OperaçõesDiversas e Vidaem Grupo.

CIFRAS DO BALANÇO DE 1979

CONSELHO DE ADMlrJISTRAÇÃO

Pâmphilo PedreiraFreire de Carvalho - Presidente

06867512124

Paulo Sérgio Freire de Carvalho Gonçalves Tourinho - Vice-Presidente

Franciscode Sá Junior - Vice-Presidente.

DIRETORIA

Paulo Sérgio Freire de CarvalhoGonçillvesTourinho- Diretor Superintender,

Luiz Carlos Freirede Carvalho Gonçalves Tourinho - Diretor

JoséMaria de Souza Teixeira Costa - Diretor

Antonio TavaresdaCâmara - Diretor

FernandoAntonio SodréFaria - Diretor

Sérgio CharlesTúbero - Diretor

MATA IZ. Salvador/Bahia

SUCURSAIS NAS CIDADES DE: São Paulo - Rio de Janeiro - Por

PROFISSIONALISMO BASE DONEGOCIO(*)

Nasua palestra presidencial,a 6 de outubro, no Institut9 de Seguros de Londres, o Sr. P.B., diretor-geral da Sun Alliance, colocou em destaque aimportânciado profissionalismo na direçãodo negócio doseguroe propôsmaneiras de elevar os padrões.

ilJenhumde nós precisa serlembrado de que nosso Instituto ganha um novo presidente a cada ano. Um dos bons aspectos desse arranjo· e acredito quesejam muitos · é quecadaocupante,por suagestiio, tem umavisão bem novadas nossas atividades e prioridades, ao considerar as necessidades variáveis dos mesmos.

Há um forte elemento de continuidade na direção de nossos negócios, desempenhados pela participação de muitos de nossosmembros nos comitês.Masespero que todos estejam de acordo quequalquer organização igual à nossa, quenão se afasta de vez em quando de suas atividades cotidianas para observar a sua perti­ nência em relação aos seus membros efe­ tivos e potenciais, assim como as fu�uras necessida?es dos mercados que atende, corre O risco de vir a ser um anacronismo �o período de vigência detão poucos pre­ sidentes.

dades para as atuais e futuras necessidades do mercado.

Acredito que,parabem do nosso Instituto, estas considerações deveriam serabertas e inequívocas. Precisamos mais de discussão e debate, tanto em nossos comitês quanto nas reuniões de maisamploespectrQl a fim deatingirumconsenso. Certo é que seria presunçoso e poucorealista para qualquer um tentar, sozinho, estabelecer um projeto paranossaevolução. Mas parece razoável utilizar esta ocasia~o para considerar o papel que devemos representar no mercado de Londres e tentar colocaro tema num contexto queserá uma característica importante para os numerosos relatórios que vamos elaborar neste inverno.

NENHUMA DÚVIDA QUANTO AOS OBJETIVOS

Luiz - Maceió - Belém - Natal - AracaJu -Joao Pessoa -Curtt1ba

Vitória- Brasília - Goiânia - Cuiabá - Campo Grande.

Alegre - Fortaleza - Recife - Belo Horizo . nte -Manaus - Teresina.-:- S1

AGENCIAS EM TODOO PAIS

Oue isso não aconteceuem nosso ca­ so '�0stra bem a qualidade de liderança e Part · ~ icipaçao de que o Instituto desfrutou no �assado;mas isso, certamente na ~ o é ga­ rantia deuma futura imunidade.

Num período de rápida e potencial­ mente radical variação, poderosos são os argumentos para continuar e estimular es­ te processo, que visa alinhar nossas ativi-

Nunca houve espaço paradúvidas em relação a nossos objetivós gerais. Eles estão expressos na metas e resoluç�s da Chartered, da qual somos o lnitituto local. Estas são primordialmente"... a promoção de eficiência,progressoe desenvolvimento geraI entre pessoas Iigadas aseguros, ou empregadas no ramo, sejam elas filiadas ou não ao Instituto, visando não apenas à sua própria vantagem mas também a fazer com que a direçãodetais negócios se torne maisefetiva,segura e científica, ajudando a confiança do público e dos empregados com experi�ncia fidedigna e provas decompetênciae lealdadedas pessoas ligadas ao seguro ou empregadas no ramo.1'

'.2-22
Capital e Reserva.......................................................Cr$ 2.184.230.266,00 Receita .....................................................................Cr$ 3.567.804.533,39 Ativo em 31 de dezembro..............:.-....................... Cr$ 3.349.598.098.70 S1n1stros pagos nos u t1mos anos............................. . . . , · ·1 · 3 -- Cr$1
REVISTA DESEGU . ROS REVISTA DESEGU 223 1

Em resumo, nossos objetivos em geral giram em torno dos padrões. Poderia talvez observar que, já que as metas da Chartered se referem especificamente a "pessoas ligadas ao seguro ou empregadas no ramo, sejam elas filiadas ou não ao Instituto", deveríamos estar interessados nos padrões obtidos, não apenas pelos nossos 12.000 integrantes em Londres, mas também pelo mercado inteiro, que, conforme o Departamento de Empregos, fornece serviço para um quadro de pessoal de seguro de mais ou menos 39.000 pessoas na Cidade e mais 4.500 na Zona Ocidental. Essas cifras incluem um grande número de indivíduos que não vão seguir a carreira do seguro mas demonstram que nossa associação não,atingiu o máximo de seu potencia1.

O conceito do mercado de Londres não deve, portanto, ser interpretado segundo a sua aparência. A expresSéfb é como um texto em estenografia, bastante legível dentro do mercado mas não expl(cito por si próJ.)fia para o público dentro da complexa e sofisticada rede de mercados- envolvendo seguros marítimos, de aviaçao, vida e aposentadoria, incendio, responsabilidade e negócios em geral (tanto domésticos como exteriores e internacionais), automóveis e seguros pessoais. Envolve o Lloyd's, companhias seguradoras diretas, domésticas e estrangeiras e resseguradoras; envolve, igualmente, companhias intercambiantes, clubes P §_I, corretores, árbitros de perdas e administradores de riscos, e ainda associações de mercados por demais numerosas para mencioná-las individualmente.

NENHUMAAMEAÇA

Nem o nosso Instituto nem a Chartered podem pretender ser a única organi­ zação envolvida com padrões nos vários setores do mercado de Londres. Mas somos a única organização que atende o mercàdo inteiro; assim, não fazemos mais do que nossos objetivos exigem ao chamar a atenção para quaisquer falhas correntes -

- atuais ou potenciais -capazes de prejudicar a maneira de conduzir "efetivá, segura J e cientificamente'' nossos negócios, e corrigi-las. E para ser construtivos, contribuímos para corrigir essas falhas, quando são de natureza educacional,. através dos diplomas CII (Chartered lnsurance lnstitute) e por meio das nossas atividades no Instituto de Londres. Mas isto é apenas uma parte da história. No fim do dia, qualquer atua�o corretiva deveria advir dos Bsforços individuais, com incentivos dos patrões, a fim de atingir padrões elevados para essas pessoas, para suas organizações e para o mercado. Na mectida em que somos um agente para mudança, operamos, não através de ameaças de sanções, mas criando um clima de opinião que será prestigioso.

Permitam-me agora hastear firmemente a bandeira. Embora acredite que o nível de competência profissional seja tão alto como nunca, nas áreas-chave, sugeriria também que existe atualmente uma necessidade geral de aperfeiçoar ainda mais os padrões.

Aqueles, dentre nós, cujas carreiras estenderam-se pela maior parte da segunda metade do século XX, terão mudado de uma época para outra. Minha experiência pessoal pode ser bastante típica. Comecei a trabalhar em 1950 numa companhia que empregava um quadro de pessoal de 200 elementos, no Reino Unido. A cifra atual é de 9.500. Muitos corretores e árbitros de perda,assim corno funcionários da companhia, estão em situação semelhante.

A diferença não é apenas quantitativa, com mais gente liderando mais trabalhos em escritórios maiores. A natureza do serviço, na nossa prestação de atividade transformou-se dramaticamente, durant� este período, do alto para baixo da orga­ nização. No alto, onde os principais geren­ tes sempre tinham reservado para si as decisões críticas de suas organizações, a natureza das decisões mudou. Na década dos 50, muitos gerentes idosos foram envolvi­ dos nas tarefas de seguro técnico. Hoje em

apre��aosAInternacionalendereços nia1sseguros destepaís.

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o ·Internacional de Seguros REVISTA DE SEGUROS �,!:VISTA DE SEGUROS 225

. . aigna de crédito, é certo que o processo dia, os problemas para gerentes p?dem estender-se das relações industriais e mudanças de organizações ao uso de tecnologia avançada, "mar keting" ou relações públicas, coordenação com departame�tos do Governo ou planejamentos estratégicos a longo prazo, abrangendo muito mais

Nosso negócio tornou-se bem _ ma,sde transformação não está ainda termina- complexo neste per_íodo_eª s�persimph·do. E temosde ser particularmentefatalis­ ficação pode ser preiu�ic,al. Ult,ma�e�te;,tas para presumir que não podemos influ­ a tendência foi de utilizar foros publico enciar-lhe a.s consequências. Já possuímos ·t· ercado de Londres con·

para cri ,car O m . . ' . algumas indicações quanto aos rumos que duzindo a uma atitude de de!esa ig�al· poderemos tomar. Mas também podemos 1. d N- crecl 1tar meAt: gener� 1za a. ª?.posso ª. . ver que existe um enorme problema pela ainda.

A n(vel mais baixo, em resultado da mudanca de sistemas, nenhuma tarefa em seguros·, em Londres, é provaveln:iente efe· tuada como o era há 30 anos atras. Gerencia jovem responsabiliza-se pela produtividade,treinamento e qualidade dotrabalho do séu quadro de pessoal, assim como de sua produção individual. Os gerentes da linha recente são obrigados a trabalhar com peritos e entendê-los em seus vários campos, liderando transformações, tanto para as suas próprias tarefas como para aqueles do seu quadro de pessoal.

Tudo isto contra uma tela de fundo de interesse público crescente pelo seguro (o que devemos elogiar, e em cuja geração nosso ramo de trabalho teve papel importante), num clima de intensa concorrência e de poderosos grupos consumidores que, como as tropas de Midian, erram sem rumo pelos arredores.

TRANSFORMAÇÃO RÁPIDA

Fizemos bastante progresso, em termos de ajustamentos, neste novo ambiente; mas este ritmo de transformação tornou-se tão rápido que a habilidade requerida, apenas identificada, já precisa ser utilizada, e , em consequMcia,. os padrões podem sofrer. Não digo isso para criticar, pois os problemas experimentados em razão dos mesmos motivos são bem mais graves em outros ramos de negocios; quero apenas sugerir que precisamos raciocinar mais sistematicamente em torno das razões para algumasdastensõese pressões às quais a consistência do mercado tem sido' sujeita, e considerar como suas causas podem ser controladas, ou seus efeitos mitigados no futuro - quando o ritmo de transformação poderá ser ainda pior.

médio, através do aspectro total de "underwriting" é largo demais. Todos nós beneficiaremos, inclusive o mais competente, de um estreitamento desse hiato.

que isto seJa construtivo. Suprtmir-nosfrerrte, que exigirá os maiores esforços do como protetores ca��cos do mund? do nosso profissionalismo. A tecnologia já se seguro é tão superficial comoª afir�a-desenvolveu mais rapidamente do que a ção amável de nosso senso de profissio·habilidade, seja dos negócios (inclusive o nalismo eintegridade. nosso) para utilizá-la, seja dos nossos se. é t to 0guradores para julgar os seus riscos poten- prof· 1ss · 1onal1smo no en an , .. . ' . c,a1s. Parao seguro como prestaçSo de ser- ·t e acredito devemos cultivar. . conce, o qu , ' . . . viço o ambiente torna-se cada vez mais J· f · b ce · 1to pormuita gente 1nclus1· ' a 01 em a ' desafiante. Posso talvez melhor ilustrar 1 mun . 1dade de corretores e com· ' _ ' , ve pe a co este ponto em relaçao a algumas areas h · 1· adas em resseguro as pan ,as espec,a iz ' específicas de atividade. quais, tempos atrás, demonstraram uma admirável percepção da importância de construir uma imagem apropriada, abri· gando todo mundo a chamá-los de resse·

PERÍODO DE INSTABILIDADE

guradores profissionais. A essência de nosso negócio é "un. .derwriting" e avaliação.A concepão de Mas profissionalismo, para a maiorit "underwriting" por si só cobre uma de nós, não se consegue com facilidade grande área de atividades e responsabili­ Como nação, estamos temperamentalmen dades - desde o líder do mercado, renova­ te inclinados para seu oposto, que é 'do uma numerosa frota marítima até amadorismo.Os antigos gregos tinham uri' o gerente nacional de vamos dizer ' con­ preceito que nos prevenia a não fazer de tas de inc�ndio domé�ico ou até u� fun­ mais, e isto desde então influenciou as c cionário de sucursal manipulando a pro­ munidades civilizadas. Até Talleyrand, e posta de um novo tipo de de secura de • . d R 1 -F ler- w consequenc,a a eva uçao rancesa,ª motor ou domêstco. Cada um desses segu- tou-nos contra o excesso de ze!º· E ago:radares trabalha no seu mercado respecti­ vozes de sereias, sob a aparência inesper vo, em condições de supercapacidade e da de alguns indivíduos felizes de dizer-sfconcorrencia intensiva abastecidos com futurologistas, tantalizam-nos com visõe! um mercado de resseg�ro flexível e num do século XXI, quando, segundo eles, tra ambiente de inflação mundial, de desem­ balharemos 3 dias por semana, principial'l prego, declínio de autoridade e lucros in­ do aos 25 anos de idade e terminando ao: dustriais rapidamente reduzidos. Tais 50. Profissionalismo e lucratividade, ins1 condições criarão, fatalmente, um perío­ nuam, serão tais que poderemos descansai do de instabilidade para os seguradores e desde o início da idade madura, deixand( para os mercados mundiais de seguros. Na lugar para os nossos jovens mas altamenti melhor das hipóteses, algumas contas de qualificados suces�res; e passaremos "underwriting" serão gravemente afeta­ resto do tempo que nos foi concedidO das. Aquelas que emergirem relativamente (se, en�rementes, não �ouveri:nos morrid il�sas..serão as contas subscritas, e as orga­ de tédio) sustentadosf1nance1ram�nte po' n1zaçoes administrados de padrões mais ai­ umapensãoindicada. tos. Acredito que, contra este cenário o Mas, que tal perspectiva nos er1cantl hiato em concorrência entre o melhor� o ou não, quer verdadeiramente seja ou nã{

Duas áreas estarão exigindo nossa atenção. Em primeiro lugar, em relação aos seguros comerciais e industriais, muitos seguradores têm um conhecimento direto bem limitado dos riscos que correm. Isto não teria a menor importância se os riscos em questão não estivessem em fase de transição, pois as taxas de perdas poderiam servir durante um certo período, como guia �ara a experiência; e, no passado, não tinha importancia quando os projetos eram executados em ritmo bem mais razoável, a fim de estabelecer uma experiência válida. Agora, porém, com os progressos da tecnologia e da lei, os riscos são modificados, e o único caminho para os seguradores, para avaliar o significado desses progressos, é aceitá-los. Seus efeitos poderão não aparecer sob a forma de uma experiência sólida de reivindicações por dez anos ou mais, quando o risco poderá ter novamente mudado.

Assim, o segurador só poderá atuar com competência se conseguir avaliar com inteligência as características relevantes dos riscos, com a ajuda de técnicos, se necessário. Mas os técnicos falam uma linguagem, e os seguradores outra. Quantos seguradores puderam transpor a lacuna? Quantos seguradores de incêndio passaram a algum tempo como inspetores de inct3ndio? Quantos seguradores contra roubo entendem os "Padrões Britânicos de A· larma contra Estranho" (British Standard for lntruder Alarms)?Quantos seguradores de responsabilidade já estiveram presentes a uma palestra sobre segurança? E as mesmas perguntas poderiam ser aplicadas aos corretores. Se a reposta a cada uma delas é "muito poucos", como acredito que seja, não seria o caso de nos questionarmos quanto à eficiência da comunicação e da compreensão entre seguradores e corretores, por um lado, e os técnicos que os aconselham, do outro?

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REVISTA
, REVISTA DE SEGUROS
DE SEGUROJ
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O NEGOCIO NAO £ PARA AMADORES

0 ponto foi claramente ilustrado por duas importantes reivlndicapffes que, nestes ultimos mases, foram objeto de muita publicidade. No mercado marftimo, a reivindica^ao Avondale, decorrentedefalhas no isolamento de tres cargueiros de g^s Ifquido natural, custou 300 milhoes de dolares;^e no mercado nao mari'timo,as indenizapoes por arrendamento de computaor podem custar, pelo menos, o mesmo. Ambos OS rlscos estavam ligados h alta tecnologia, e, no momento em que foram segurados, a experi&ncia passada era insuflciente para orientaf os seguradores. Talvez a verdadeira lipa*b a extrair seja o grau de pericia necessdrro para identificar e avaliar as causes possiVels e a vulnerabilidade a perda para riscos altamente sofisticados, garantir que a seguranpa apropriada e salvaguarda contra perda sejam mantidas, e conseguir urn premio justo, levando em' considerapfo todos esses fatores. Isto exige planejamento, controlede perda, t6cnicas estatisticas e de "underwrfting" extremamente apuradas, nas maos de homens e mulheres comercialmente orientados e capazes de entender a contribuipao das outras discipline envolvldas. NIo 6 negdcio para amadores.

A segunda drea de interesse refere-se as contas peSsoais. Referir-se ao "underwrtting" dom6stico, ou a risco de carro par^ular. 6, acredito, uma denominapfo erronea porque os processos de exame acejtaqJo e classiflcapao tornaram-se,para a gran^ maioria desses riscos, uma s6riede procedimentos claramente definidos, baSMdos em instrupBes detalhadas, abrangendo uma conta nacional com centenas de m.lhares de riscos. £,ou melhor dizen-

^rapSo de rotina, suscetfvel ii pr^ramap^o de computadores ou i dele-

dentif^das situapfies especiais. A maior rfrcuWade 6, talvez, conseguir o melhor

^1 fbrio entre tconomla na administra(que o cherite espera com justa razgo}

e manutenpgb de um toque pessoal pi atender ds reivindicapffes e outrastran poes. As dimensSes do mercado indici que este pode ser investlgado, identify dos OS setores para os quals podem i apllcadas apdiices especiais.

A Primeira-Ministra fez" alguns t mentgrios, diretamente aplicgveis a nl' "Nfo podemos- diz ela -, em nenhur circunstgncia prosperar, a menos que, empresas produzam bens ou prestem si vipo que o cliente deseje comprar. E! cliente apenas comprarg se for atrafti pelo design, qualidade, conflanpa, servic antes de depois da compra, entrega e r: puta^o integral, assim como prepoi Isto jg i verdade no tocante aos seguroS: aos produtos dom6sticos, e se tornarg c: da vez mats importante a medida em qi nossos clientes se tornam melhor instru: dos ou jnelhor informados com resper! ^s questoes de seguro. '

Em resumo, o gerente de seguri pessoais estg na mesma posipgb que o S' gurador comercial, porque tamb^m prec sa ter muita habilidade em todos os set' res g sua dJsposipao. Essas habiiidades e tSo, historicamente, no nosso mercad' bastante fora da experi§ncia de nossO seguradores. As mais importantes sS^ marketing sistema de computapao d custose estatisticas. Novos procedimentd podem ser examinados, uma vez que recC nheparnos serem necessgrios. Embora, ne^ tes ultimos anos, numerosos seguradorf tenham feito rgpidos progresses no camp' de comercializaqao e custos, permaneo. uma necessidade geral de entender melho a esfera de apao para o "marketing" "design" de^produtos e avaiiapao de cu5 tos em relaqao a seguros pessoais.

A estati'stica, por outro lado, tefl uma longa histbria na nossa prestapao d' serviqo. Examinando os 30 uitimos anoS pode-se apreciar duas fases em sua evolu pao para negbcios de seguro nao-vida. / primeira reverts aos primeiros dias do si guro^ quando o registro e anglise de infor magoes eram feitos manualmente. Dav^ resultados grosseiros do ponto-de-vista ei

tatlsco, duvldosos na sua exatldSo e (co mo as carteiras cresceram de tamanho) lentos de se obter. Mas eram os meihores dentre os disponfveis no momento, e em organlzaqoes comparativamente pequenas' foram tanto flexi'veis como manejgveis.

A segunda fase surgiu com a mecanizapao de escritbrios e o advento da computaipao. 0 ritmo acelerou-se na dbcada dos 60, quando as fusoes e integragoes conduziram a um aumento no volume de dados a serem anaiisados. Surgiu a atraente perspectiva de anglises estatisticas mais rgpidas e mais detalhadas, e a compilapao automgtica da maioria dos dados.

Mas, na ocasiao, muitos seguradores detrontaram-se com uma produ?db estati's tica de tai vulto que recolher a informaqgb necessgria era como buscar no palheiro a proverbial agulha, que podia estar ou nao presente. E podemos ver, embora tardiamente,que essas estatisticas nao poderiam ornecer muitos dos danos necessdrios, porque as sues estruturas foram trapadas pelos seguradores sem o envolvimento da gente capaz de ajudg-los, isto 6,os estatisticoseatugrios.

IMENSAS RESERVAS NO CAMPO DA EDUCAQAO

Felizmente, uma terceira fase encontra-se agora em perspectiva, envolvendo uma revirao de sistemas estatistlcos, em coiabora?ab com especialistas, i luz da experiencia. Os seguradores, em numero crescente, empregam agora estati'sticos mas as reserves, em termos de educapgo de gerentes e seguradores e da implementapao de estatisticas tbcnicasa um negbcio essencialmente suscetfvel a eias, permanecem imensas.

De qualquer forma, a llnha divisbria entre underwrKIng" a gerbncia, assim co mo outras fun?3es de seguro - fiscaliza5^0- venda ou manuseio e execupao de 'ndenizac5es - sSo uma grea nebulosa. A compttgncia leva frequstemente g respon- sabilidade peto trabalho alheio, o que pe-

de habilitagoes bastante diverslflcadas. 0 exercicio efetivo dessa responsabilidade, a, portanto, aaquisiogb das necessgrias habilitaipbes, sao verdadeiramente cruclais para a eficiSncia de uma grande organizapao; e, como jg disse, cresceu nestas duas ultimas dbcadas. 0 "Relatbrio Fischer"

PANAMERICANA DE SEGUROS S.A.

CGC 33245 762/0001-07

Fundada em 1965

Capital Cr$ 94.00a000.00

Opera not Ramos Elementarat

DIR ETC RI A

DIRETOR SUPERINTENDENTE

Jun MIzukawa

OIRETOR ADJUNTO

Mario Albino Vieira

DIRETOR ADM. FINANCEIRO

Arnaldo E. Bucclarolll

DIRETOR COMERCIAL

Josaf Beranuiejn

MATRIZ: Rua Lfbaro Badarb,426 30? ANDAR - SAO PAULO - SP

Tel.:239-4233-PABX

SUCURSAL: Av. Rio Branco, 131

11.0 aNDAR - RIO • RJ Tel.: 244-0605-PABX

228
GffUPO SIL VIO SANTOS
REVISTA D£ SEGL>ROS ^EVISTA DE SEg'uROS 229

demonstra as crescentes proporpiyes de rendimento do premio Lloyd's, depositado pelos maiores grupos de corretores na metade da d^cada dos 70.

Mas, embora a maior fatia do bolo do mercado esteja agora nas maos de menos corretores e seguradores, o mercado londrino deve muito de seu car^ter a especialistas menores, tanto seguradores como corretores, os dois cobrindo uma necessidade evidente do mercado e oferecendo incentivo para alguns de seus competidores maiores. Pessoas isoladas e pequenos grupos foram uma fonte de inova?:6es e de crescimento do mercado, por mais de urn quarto demilgnlo. urn interessante analogia com o futuro e, a um nfvei mais longmquo, com a teoria dos astr6nomos da criapfo contmua da mat6rla. 0 univer se nao principiou -com uma exploslb. A rnat§ria 6 constantemente criada do nada, diz a teoria; nao duvida de qua sao fr4geis as empresas recentemente formadas no mercado de Londres. Mas, nem por isso deixam de ser criadas. A teoria dos astronomos continua a nos dizer o que acontece S mat6ria criada; sua tendencia para aumentar e para tornar-se mais longinqua,com velocidade crescente. Algumas estrelas seguem suas rotas, parece, cuidando tranquilamente de si mesmas; outras inflamam-se num jato de gl6ria e explodern em seguida; algumas outras vSo se extinguindo aos poucos at6 n5b deixar lembranpa de si.

LUCROE CRESCIMENTO

Mas, voltando d terra; aqui em Lon dres, a forpa propulsora que leva ^ formapSo de novas empresas n§o & tSo misteriosa como aquela do "Todo-Poderoso". Lucro 6, para a maioria de n6s, o objetivo rn^ximo; outro 6o crescimento. Mas as dificuldades surgem para os seguradores, num mercado altamente competitivo, seo lucro nao 6 definido ciaramente; mais dificuldades em promover crescimento numa economia nSo crescente; e ainda mais dificuldades, exigindo nrveis elevadfssimos

de profissionalismo, para manter o cres cimento, uma vez atingida a fase superno va.

^Muftos aspectos de nossas operapoes estao comprometidos, fora do alcance imedlato da tarefa do segurador. 0 cresc mento do mercado de Londres, no passc do, foi influencladq pela forte penetrapa" da Ifngua inglesa no mundo inteiro. A previsoes para o futuro sao que, um vez passada a recessao economica mur dial, 0 crescimento na Europa ser^ tao in tenso quanto em qualquer outro lugar

Mas 6 servipo duro vender apolices de se guro em ingl§s a gente que nao domina i idioma. Palo por experiSncia, ja tendi vendido segurosaossul-africanosde rai'ze holandesas. E ainda mais duro gerir um ra mo, ou uma companhia subsidi^ria, numi Ifngua que a maioria do quadro de pessoa nao fala. Assim sendo, nao seria importan te garantir que pelo menos a metade d< nossa diretoria da d^cada doi; 80 fossf fluente na li'ngua em questao?

£ de conhecimento geral que , no en tanto, a nossa in6pc[a em ii'nguas estran geiras {com a algumas honrosas excepoesl faz com que a gerapao atual dos principaii gerentes de seguros seja menos eficiente no exterior do que deveria sen. Acredito que isto 6 verdade, tanto para corretoree como para seguradores, tanto para ^rbitros de perda como para inspetores. 0 Chartered Insurance Institute realize,a cada ano, proves em Ii'nguas estrangeiras, com especial referencia ao seguro. Fora de nossa forpa de trabalho de mais de 40.000 na "City" e no "West End", sem falar na forpa de trabalho total de seguro do Reino Unido, composta de 250.000 elementos, apenas 22 candidatos inscreveram-se ano passado, dos quais nove fo ram bem sucedidos em frances e cinco em espanhol; o resto nao passou na prova.

COBRANQA DE PREMIOS

Uma outra preocupapao do mer cado de Londres 6 a cobranpa e harmo-

emPBR seguros fA

comeca aos60"

A Lloyd Indusirial Sul Americano - Cia de Seguros esta completando 60 anos. durante os quais exerceu proficua e intensa atividade no ramo segurador brasileiro.

Fundada por Henrique Lage e .reconhecida pelo Decreio n.® 14.522 de 09 de dezembro de 1920, publicado no Diario Olicial de 14 de dezembro daquele mesmo ano,a LISA foi uma das maiores companhias brasileiras no ramo de Acidenies de Trabalho (lipo de seguro esializado em 1967). Possuia um hospiial - o Hospilal Central dos Acidcntados.

Hojc,sob a orienlapao do Grupo

Kemper de Seguros com mairiz no Rio dc Janeiro c sucursais cm Sao Paulo, Bclo Horizontc, Curitiba, Porto Alegre, Recilc, Manaus e Campinas,a Lloyd Industrial Sul Americano opera em quase todas as modalidadcs de seguro. mantendo-sc scmpre aiualizada e jovem.

tisies.sao os scgredos da Juvcntudc da LISA. Siga-os e comprove que. realmente, a vida cbmepa aos 60.

p

3
yd Industrial
Jl Americano anos 230 REVISTA DE SEGUROS ^^^ISTA DE SEGUROS 231

nização de prêmios entre corretores e companhias. Um importante corretor de Londres comentava nesta mesma tribuna, ano passado {referindo-se aos prêmios e não ª\ indenizaçQ_es), que o dinheiro derrama-se�o �ercado1; Londres como se fosse ág�,o mercado orgulhou-se, com justa razão, ãe�r pago imediatamente as indenizações; mas,o esforço coletivo e a organização necessários para conseguir uma razoável pontualidade no pagamento de prêmio àqueles responsáveis pelo ris....___ co, até o presente, comprova ser�um fardo difícil de suportar.

E não é apenas a rapidez da liquidação que exige melhoramentos. A diferença entr� registros e procedimentos, seguidos po( corretores e seguradores, cria uma multiplicidade de problemas na harmonização e duplicação de esforços que somou centenas de horas/homem de trabalho por ano. Numa época em que unidades de telecomunicação.e audiovisuais estão se tor· nando comuns, e quando troca de fitas magnéticas já é prática estabelecida, a nível limitado, faz-se necessária maior dose de iniciativa, no interesse do mercado.

Mas isto é uma gota dágua no aceano. Já me referi às mudanças de sistemas durante estes últimos 30 anos, e nossa presta�o de serviço tem melhor recorde de que a maioria durante este per(odo de aperfeiçoamento de produtividade. Encontramo-nos agora no limiar de um passo avante, em produtividade, à medida em que o potencial de teleprocedimento e de tecnologia de informação vem sendo completamente compreendido. Esses grupos· seguradores e corretores -e os mercados que adotaram a téonica em apreço terão, inegavelmente, uma vantagem competitiva contra aqueles que não o fizeram, pois, por definição, serão capazes de oferecer aos clientes o que há de melhor ou de mais barato, ou ambos. Mas muitos setores do mercado de Londres estão operando como uma entidade coesa; portanto, também será necessária uma colaboraçao mais efetiva do que a que vimos nes-

tes últimos anos, no sentido de equilibrar padrões e processos básicos a serem aceitos no interesse do comprador, do venc;jedor e do corretor. Para alcançar este obietivo, impõe-se uma liderança bem forte, ap9iada pelos principais profissionais do ramo do seguro, que não têm problemas de comunicação com os técnicos que os assessoram.

Já ofereci numerosos exemplos de atividades, principalmente daquelas que envolvem o negócio de seguro em geraI no Reino Unido, onde, acredito, os padrões têm de ser elevados, não porque mostramos deficitmcia_s no passado, mas porque o futuro será mais exige.nte. Não há dúvida de que existem numero�s exem: pios para· se examinar os setores de seguros de vida, ou marítimos, ou associados aos resseguras, à corretagem ou a decisões sobre reivindicações. Ouço, às vezes, o argumento de que não há sentido comercial para os mais competentes da nossa profissão (e quem não é) em perder tempo, provocar despesas ou fornecer informações a fim de ajudar seus próprios concorrentes. Não estou de acordo. Uma concorrência irresponsável pode estragar a melhor conta do segurador. Mau arbítrio de reivindicaçó'es pode redundar em má reputação para a indústria do seguro em geral. Todos nós haveremos de nos beneficiar com a adesão de padrões mais elevados no mercado em gera1.

Portanto, a ser aceito o meu tem geral, devemos investigar o que precisa ser feito e de que maneira o Instituto poderia colaborar no processo. Qualquer aperfeiçoamento global, dentro dos padrões do mercado, se realizará apenas se houver um consenso geral de que é necessário e se os rumos e métodos, assim como os incentivos, realmente existem. É assim pensando que numerosos porta-vozes nossos abordarão, neste inverno, o tema do profissionalismo, em relação às atividades específicas do mercado; e espero que isto, por sua vez, �stimule mais reflexões e debates para o quetemos de realizar.

Um obje:ivo que devemos alcançar é ref�rçar a noçao de profissionalismo como s��do uma exigência comum a todas as a­ t1v1da�es de nossa prestação de serviço.

D_ever1a operar em três níveis. para indi­ v1duos, �o seu desenvolvimento pessoal e cumprrm�nto de tarefas; para firmas e companhias, nas políticas e práticas por elas adotadas; e ao nível do merca­ do, na eficiência de facilidades de mer­ cado e na imagem que o público faz d nossa prestação de serviço. Profissionalis�

�o _é como o elefante: fácil de reconhecer a _v,sta, mas não tào fácil de descrever. Nao vou tentar fazê-lo, mas sugerfria aos Senhores quatro exigências sem a 1 - ' quais e e nao pode prosperar em nosso merca­ do.

QUATRO EXIGÊNCIAS

. Primeiro, profissionalismo exige in­ t leg:didade . a base so.bre a qual está estabe- eci o o nosso , · É • negô'ciô. uma necessidade 1nev1tável a , n,ve1 . pessoal, para negociar como segur d , ª ores, com nossos clientes corretores e ag t . d en es, terceiros e ressegura ores· com ' o coJretores, para negociar com

clientes e seguradores. A despeito de mais compreensivos padrões, códigos de prática, regras e regulamentos para dfrigir nosso comportamento, acredito que a melhor publicidade nossa seja ainda a evidência da nossa integridade. E para aqueles, dentre nós, que trabalham em grandes organiza­ ções, é o anverso da medalha em cuja face oposta se encontra a confiança dos colegas, sem a qual uma organização compe­ tente é como um castelo no ar.

. Em segundo lugar, profissionalismo e_x1ge conhecimento. Um esportista profis­ sional tanto deve conhecer as regras de seu �=porte como estudar as suas táticas. No mo do seguro, temos de entender as leis e outros princípios envolvidos, assim como �emos de saber o que constitui a boa �:t,ca nos setores do mercado em queamos interessados. Os diplomas do CII sao a melhor maneira de adquirir esse conhec1,:nento e monstrar a outrem o que conseguimos. Será, no futuro, uma fonte de força ª mais para o mercado de Lon­ dres, se todos aqueles que aspiram entrar numa carreira profissional do mercado

Interamericana, Companhia de Seguros Gerais

American Home Assurance Company

RIO DE JANEIRO: Rua Senador Dantas, 70n4, 99 andar

- Telefone: 240-7722

-<J�Q PAULO: Praça da República, 497, 59 andar

Telefone: 222-1422

Endereço Telegráfico: "AMINTERSUR"

REVISTA DE SEGUROS

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REVISTA DE SEGUROS -1
233

forem obrigados a se qualificar profissionalmente..

Em terceiro lugar, profissionalismo exig'e experi�ncia prática e treinamento sisteniático, para·a. tarefa ser cumprida a um ní�"-que nem dipJomas formais nem qualificações pod�m oferecer.

E, finalmente, profissionalismo exige vitalidade, sem a qual nada prospera. Uso a palavra em sentido amplo� e, suponho, bastante especial; um compromiSSQ_positivo e confiante de sucesso, não apenas de parte dos indivíduos como também claramente expresso na filosofia adotada pelas companhias, e na imagem pública do mercado. E esta reconhece a longa tradição de estabilidade que nossa prestação de serviço ofereceu à sociedade. Mas ela reconhece também que temos de fazer algumas modifiêações para que esta tradição seja mantida no futuro, Dag Hammarskjold o exprimiu de maneira bem consisa na sua breve oração': "Por tudo que foi feito, obrigado. Paratudoque virá, sim."

Acredito seja opiniãocorrente que os padrões já não atingem mais os níveis exigidos pelo futuro e que convém corrigir esse fato. Sendo isso verdade, devem ser realizados progressos. Primeiramente pela avaliação mais alta dos atributos acima descritos; segundo, através do trabalho no qual o Instituto pode servir de cataliza. dor. Há muito que estudar, tanta experi�ncia a repartir dentro da nossa complexa rede de mercados, dentro dos limites dos departamentos, das organizações e mesmo dos mercados. Juntos, temos a responsabilidade de alimentar as qualidades necessárias ao profissionalismo. 1ndividualmente, podemos aliviá-la com nossa presteza em transmitir a outros õs õenefícioS' da nossa experiência e nosso entusiasmo de aprender de outros mais informados do que nós.

Para esta tarefa ser estimulada a difundida, não posso pensar em melhor foro do que o nosso Instituto.

Traduzido de The Post Magazine & lnsurance Monitor - 9.10.80.

FUNDAÇÃO ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS

VIII CURSO TÉCNICO DE SEGUROS

PARA FORMAÇÃO DE ASSISTENTES

�E SEGUROS -C.A.S. (em regime in­ tensivo)

Terá inicio no dia 23 de março de 1981 o VIII CURSO TÉCNICO DE SE­ GUROS PARA FORMAÇÃO DE ASSIS­

TENT.f:SoDE SEGUROS - C.A.S., em ní­ vel d� 2. Grau �antigo colegial), segundo as n_orrnas da Lei de Diretrizes e Bases do Ensino, lei n9 5.692, de 11.08.1971

2. As Inscrições estarão abertas, n� :U�ENSEG, no período de 12 de Janerro a 12 de fevereiro, segundo a programação em apenso.

Incêndio

Lucros Cessantes

Transportes

Cascos

Acíd. Pessoais

Resp. Cívil

Automóveis

Fidelidade

Riscos DiverJ08

Aeronáuticos

Roubo

Vidros

Crédito Interno

Créditoà

Exportação·

Tumultos

Penhor Rural

R de Engenharia

DPVAT

COMPANHI.A DE SEGUROS DA BAHIA

C.G.C. 15.104.490- FRRI 090.211.00

Sede: Salvador - Bahia

Capital e Reservas em 31-12-79

Cr$ 642-280.249,00

3. O CURSO em referência foi aprova­ do pelos Calendas Conselhos Federal e Estad�al de Educação, e a profissão a -�ue vrsa está inclusa na Lista de ha­ bilitações T'ecnrcas Profissionais do 29 Grau, do Ministério da Educação e Cultura.

4. Com início deste oitavo CURSO Funda ~ , a d çao estará oferecendo ao Mer ca o Segurad B adeq d or rasileiro, em nível ua o, a forrnaça~ té . . sional de0 cn1co-prof1s- n1vel ·d· Sistema N . me 10 do que carece o

5. Dad acional de Seguros. as as suas ca , . tadas na Prog racterist1cas, explici- ramaça-o do CURSO mos a certeza d , teprofissional e que esta habilitaça~o . . vem ao enco t d a1s necessidad n ro as re-

SUCURSAIS NO

Rio de Janeiro - RJ

PRAÇA PIO X - nP 98 - 10P

TEL.25�2002(PBX)

End. Telegr.: ASSEGURO

Cx. Postal 625 - ZC-00

6. Lemb !.,1S do Mercado. ramos fin 1 n9 6.297 , de a mente que a Lei 1975 ' 15 de dezembro de , concedeu b f,em f ene rc1os fiscais relati:vor das Empresas em geral amente a programas de treina:

REVISTA DE SEGU'Ros

mento e aperfeiçoamento de seu pessoal, em função do que esta Fun­ dação já está habilitada, de sua parte a . , proporcionar às Seguradoras e ou- tras . Entidades que se valem de seus serviços de natureza educacional, o respald� nela previsto para que as partes interessadas possam usufruir das vantagens que assim lhes foram facultadas.

- PROGRAMAÇÃO

1. FINALIDADE: Forrnar mão-de-obra capaz de:

a.- examinar e conduzir cada qual e todos os casos que constituem a massa de serviços das chamadas Carteiras de Seguros· b.- fiscalizar a condução das ativi­ dades internas dessas Carteiras e na elaboração de normas com­ plementares e ordens de serviços, destinadas a esses fins· e - apli_car as cláusulas e condiçõe� gerais das apólices de todos os Ramos, dos planos técnicos de Seguros e Resseguras, das formas de participação dos Segurados nos lucros e a observância das de­ v_idas coberturas ou exclusões de riscos especiais.

Ao Assistente de Seguros, em resu­ mo, e uma vez habilitado profissionalmen­ te, está reservada a permanente missão de coletar, de analisar e de harmonizar ele­ mentos indicadores, e de interpretar e for­ mular considerações capazes de conduzir ª apreciação dos problemas emergentes

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REVISTA DE SEGUROS ;;s =:z: 5 27 r± :?>
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da observapao dos comportamentos isoiados dos segurados.

2. RECONHECIMENTO: A profissao de Assistente de Seguros fpi inclufda na lista de habilitapoes profissionais de segundo grau, pelo Conselho Federal de Educaip^o.

3. PROGRAMA:0 C.A.S. ser5 ministrado em regime intenslvo, sendo o seu currfculo dividido em 4 (quatro) perfodos. A carga hor^ria correspondenteasaulas serS de 900 horas, complementada necessariamente per 240 horas de pesquisas e trabalhos supervisionados por Professores.

4. ORIENTAQAO: As aulas serao mlnistradas sob forma de exposipoes debates, pesqulsas e permanente contato com probiemas objetivos e reals que envolvem a materia. Ac final do Curso o aluno deverd apresentar uma Monografia sobre tema escoihldo. A Monografia ser^ o resultado de pesquisas orientadas pelos Professores designados.

5. INSCRIQOES: As inscripoes previas estarao abertas de 12 de janeiro a 12 de fevereiro de 1981, na sede da Fundaij^o Escoia Nacional de Seguros-FuNENSEG, em seu Centro de Ensino, na Rua Senador Dantas, 74 - 59 andar, no hor^rlo de 09KX) 12£)0 horas e 13:00 as 16:00 horas.

5.1 - A documentagao para matrfcula, a ser apresentada no ato da inscrido pr^via, 6 a seguinte:

a." xerox, autenticada por tabel3o, de comprovante de escolaridade, a ni'vel de 29 grau (antigo colegial), complete;

b.— entrega de cdpias autenticadas de documento oficial de identidade e tftulo de eleitor;

c.- entrfega de 3 (trSs) retratos 3x4cm, recente. de frente;

d.— pagamento de taxa para exa-

me de pr6-seiepao no valor de Cr$ 1.300,00 (hum mil e trezentos cruzeiros) no ato da inscripao,

6. PRE-SELEQAO: Todos os candidates, serao submetidos a prP-seiepao mediante exame psicot6cnico que buscara avaliar suas aptidbes para a funpao de AS SISTENTE DE SEGUROS.

7. MATRrCULAS: Serao selecionados os 70 (setenta) candidatos de melhorclassificapao no exame de pr6-sele(;:5b, os quais deverao confirmar sua matricula, efetuando o pagamento no ato, da respective taxa, no valor de Cr$ 4.000,00 (quatro mil cruzeiros).

8. VAGAS: As vagas sao limitadas em 35 (trinta e cinco) para cada uma das 2 (duas) turmas que serao organizadas, conforms expiicitado^ no item 9.

Aos 35 (trinta e cinco) alunos meihor classificados na pr§-selepao seri facultada a escoiha para sua distribui(?ao naqueles turmas; quanto aos demais classifica dos, serJo os mesmos matriculados nas vagas dispom'veis em cada uma dascitadas turmas at6 o mSximo de 35 (trinta e cin co) alunos por turma, e obedecida rigorosamente a ordem de classificapao alcanpada na pre-selepao.

9. HORARIO DAS AULAS: 0 Curso funcionar^ nos dies uteis, de 2? a 69 feira, com aulas di^rias para cada turma nos hor3rios bSsicos de :

TURMA DA MANHA - de 0800

3s 12:00 horas.

TURMA DA NOITE - de 17: 00

3s 20:30 horas.

10. MENSALIDADES: Cada aluno matriculado no Curso se obriga a pagar:

a. - EM 1981 - 10 (dez) mensalidades, no valor de Cr$ 2.600,00 (dois mil e seiscentos cruzeiros) cada uma, pag3veis adiantada-

mentea partir da 2^,at6 o dia 10 de cada m§s. A 1? mensalldade ser3 paga juntamente com as ta xes referidas nos itens 7 e 11; b.— EM 1982 — 6(seis) mensalidades a serem pagas a partir de janeiro de 1982. tendo como base o va lor cobrado no exercCcIo anterior (Cr$ 2.600,00), acrescidas de percentual que vier a ser autorizado, para o ano 1982, pelo Egr6gio Conselho Federal de Educepfo.

11. MATERIAL DIDATICO: Aos matri culados ser3 fornecido material did3tico pertlnente. mediante o pagamen

to de Cr$ 3.450,00 (tres mil quatrocentos e cinquenta cruzeiros), em 3 (tris) parcelas iguais de Cr$ 1.150,00 (hum mil cento e cinquenta cruzeiros) cada uma,sendo a 1? devida no ato de efetivapao da matn'cula; a 2.aat3o dia 24.08.81 e a at3 o dia 02.02.82.

12. CERTIFICADOS: Os Certificados de Conclusao serao deferldos aos alunos que tenham preenchido satisfatoriamente as exigencias de frequencia e aproveitamento, expllcitadas no Regimento do Curso.

13. Os casos omissos serao resolvidos pe'a Fundapao Escoia Nacional de Seguros-FUNENSEG.

disciplinas e carga HORARIA -IPPERrODO-

REVISTADE SEGUROS

236
MATERIAS
REDAQAOEEXPRESSAO RELAQOES HUMANASI estatistica CONTABILIDADE I direito E LEGISLACAO I SEGURO INCENDIO totalCARGA HORARIA 40 40 15 40 40 30 50 255
MATErias CONTABILIDADE II direito E LEGISLACAO II '^^'^ANAS II sfp^.^S'^utomoveis CESSANTES CIVIL eSTMnZo ^ "^PORTAgAO tSTUDOS REGIONAIS totalCARGA HORARIA 40 30 15 40 40 40 10 10 225 1#^ REVISTA de SEGUROS 237
TEORIA GERAL DO SEGURO
-2PPERrODO-

-3çiPERIODO-

CIRCULAA-SEGER/GAB-003/81

CIRCULAR-CENSl-003/81

RiodeJaneiro,RJ,08dejaneirode 1981.

AS CompanhiasdeSeguroseEmpresasde CorretagemdeSegurosqueoperamno MunicípiodoRiodeJaneiro.

Ref.:-XXXCURSOPARAHABILITAÇÃOOi CORRETORESDESEGUROS

SenhoresDiretores:

Comunicamos a V.Sas., o lançamento por esta FundaçãoEscolaNacionalde Seguros-FUNENSEG,comsedeàRuaSenadorDantas,74-11Ç)andar,doCursoem referência,aterinícionodia25demarçode1981.

2. A finalidade doCURSOéproporcionar, de modo adequado, conhecimentos especializados de seguros,emseus vários ramos e modaridades, de sorte que os nele aprovados possam habilitar-seaexerceraprofissãodecorretor de Seguros,reguladaemleisespeciais.

3. Ê limitadobasicamenteem 80 {oitenta) o número de alunos a matricular nesteCURSO,emrazãodasinstalações disponíveisedos critériospedagógicos aplicáveis.

4. Asinscriçõesserãoprocessadasnasede

edotítulodeeleitor; d.- entrega de 2 {dois) retratos 3x4cm., recente, de frente; e e.- pagamento de taxa deinscrição de Cr$ 1.300,00 {hum mil e trezentoscruzeiros).

5. O candidato que comprovar possuir inscrição oficial como Prepostq de Corretor de Segurose apresentar atestado de que estáemefetivoexercício hã mais de 1 (um) ano, firmado por Corretor de Seguros ou Sociedade de Corre.tagens de Seguros a que esteja vinculado, será dispensado da exigênciadoparágrafo·4,item"b". daFundaçãoEscolaNacionaldeSegu­ ros-FUNENSEG,de 12dejaneiroa 12 6. de fevereiro do corrente ano, na Rua SenadorDantas,74-59andar,noho­ ráriode09:00às12:00horase13:00 às 16: 00horas e serão deferidas aos candidatos que satisfaçamcumulativa-

menteàsseguintesexigênciasnoatoda inscrição:

a.- idade mínima de 18 anos·

b.- en:rega decópiaautenticadad�

documentooficialquecomprove escolaridade equivalente ao 19

Grau (antigo ginasial) completo;

e.- entrega de cópia autenticadade documento oficiaI de identidade

Todos os candidatos inscritos serão submetidos a teste de préseleção,medianteexame psicotécnico deaptidão para afunçãodeCorretordeSeguros. Serãoselecionadosos80{oitenta)candidatos de melhor classificação no exame de pré-seleçãô, os quaisdeverão confirmar sua matrícula efetuando o pagamento de taxa no valor de Cr$ 8.000,00 (oito mil cruzeiros). Em casosexcepcionaiseacritériodadireÇcfb da FUNENSEG, referida taxa poderá vir a ser desdobrada em 2 {dúas) parcelas de CrS 4.000,00 (quatro mil cruzeiros) cada uma, vencendo-se a primeiranoatodaefetivaçãodamatrí-

REVISTA DESEGUROS 239

MATÉRIAS SEGUROAERONAUTICOS SEGURODERISCOSDEENGENHARIA1 SEGUROSDECRÉDITO ADMINISTRAÇAOECONTROLE SEGUROSRURAIS CARGAHORÁRIA MARKETING Ã ESINISTROS NOÇÕESDEREGULAÇÃOELIQUIDAÇ OD CIDEN- SEGUROSDEVIDAINDIVIDUAL,VIDAEMGRUPOEA 30 30 40 30 10 10 20 TESPESSOAIS RELAÇÕESHUMANASIli TOTAL40 15 225
4�PERfODOMATÉRIAS ECONOMIAEMERCADOS SEGUROTRANSPORTES TEORIADORISCO SEGUROCASCOS SEGURODERISCOSERAMOSDIVERSOS SEGURODERISCOSDEENGENHARIAli _ f\JOÇOESDERESSEGUROERETROCESSAO INGLÊSTÉCNICODESEGUROS PROGRAMASAÚDE RELAÇÕESHUMANASIV TOTALCARGA H08ÃRIA 20 40 10 20 30 20 20 10 10 15 195 CARGAHORÁRIATOTAL:900HORASDEAULAS CURIT&\ RuaEl>oro"-"90-IO....."""IOOI ToL22-.,UI·�,,_,_lAIO·0EPIIIOOO POATOAlEGAl ,w-óoPtw..lMMl·CoOt"°' T......21...811·�IIOOOO 238
a-.HiGGINS-ELuMA ��áeY��RIODE�EJIO /w.Rooer.,-12&.Tol:·221-3272 e;...PM1o1206·zc«>·CEI'20060 BEltM T,.... Wtft�S.,..,ee e• 1"r4,.eo,a T_,.22:,.?eoe.CE'11&()0() BEi.O HORctO� Ru.aS&oP11o1lo ,tOQ SI1.402/111104 T• 2011,,4r,e.201-�233 CEP3()000 SM.VAOOII AuaV_&>_l Con►1006/IOID.Tal:1'1◄101 ctP>l$JOO
DE
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JoHNsoN
REVISTA
SEGUROS

cuia e a segunda, 30 (trinta) dias após a data de início das aulas.

7. As aulas serão ministradas diariamente no centro de Ensino da Fundação Escola Nacional de Seguros-FUNENSEG, à Rua Senador Dantas, 74 - 59andar, nos horáriosbásicosde:

TURMA " A " - MANHÃ - 08: 30 às 11 30 horas; e

TURMA " B " - NOITE - 17: 30 às 20:30 horas.

8. Os alunos matriculados serao 1str1 uidos em 2 (duas) Turmas "A" e "8", a serem formadas de acordo com os horários acima mencionados.

Aos 40 (quarenta) al;;;,os melhor classificados na pré-seleção será facultada a escolha para sua distribuição naquelas

turmas; quanto aos demais classificados, serao os mesmos matriculados na vagas disponíveis em cada uma das citadas turmas, até o máximo de 40 (quarenta) alunos por turma, e obedecida rigorosamente a ordem de classificaçãoalcançada na pré-seleção.

9. Permitimo-nos lembrar a V.Sas., que a Lei 6.297 e Decreto n9 77.463, de 15.12.1975 e 20.04.1976 respectivamente, concedem às Empresas incentivo fiscai consistente na dedução, por 2 (duas) vezes, das importâncias por ela despendidas com aperfeiçoamento ou treinamento profissionais de seus empregados, o cálculo do Imposto de Renda devido pela pessoa Jurídica (empregador).

1O.Outras informações poderão ser prestadasno local da inscrição.

DA REVISTA

IMPOSTO DE RENDA

As pessoas físicas podem abater da renda bruta as despesas com seguros de vida, de acidentes pessoais e de assistência médico-hospitalar. Essa norma fiscal é antiga e baseia-se no conceito econômico de que o Seguro é um mecanismo de estabilidade de rendas.

O orçamento do indivíduo ou da fami'lia é vulnerável às consequências financeiras da doença, da invalidez e da morte. A expectativa desses eventos é, em si mesma fator de instabilidade intrínseca e potencial da renda. O Seguro, porém, com suas garantias financeiras, elimina esse componente aleatório e, sob tal aspecto, dá à renda caráter estável. Por isso mesmo seu custeio não representa despesa para o segurado, mas investimento no qual aplica poupanças subtraídas de consumo presente para garantir necessidades futuras: umas fortuitas; outras inevitáveis, como as provocadas pela morte, que é incerta apenasquanto a época daocorrência.

sional. Esi:e, afinal de contas e com poucas exceções, era a quase exclusiva fonte de renda da força de trabalho.

Hoje o panorama é muito diverso. A distribuição da renda nacional, se na-o é satisfatória, pelo menos evoluiu de forma considerável em relação a décadas anteriores. Entre as classes extremas espraiam-se agora, em número bem maior, outras cujo..,_s níveis de ganhos comportam não só padrões novos de consumo mas também índices bastante razoáveis de poupança. A aquisição de bens duráveis, em particular o automóvel, e a aplicação em ativos físicos e financeiros são itens orçamentários de numerosos e crescentes camadas da população. E note-se que já não são raros os que, na força de trabalho racional, têm condições de empregar poupanças também em imóveis no campo ou na praia para o lazer de fins-de-semana.

Companhia de Seguros

C.G.C. 61.665.131/0001-00

Capital: Cr$ 180.000.000,00 Ativo líquido: Cr$ 794.443.479.24

Matriz

RuaDr. Miguel Couto, 58 59 andar São Paulo PABX 350828: 350945; 356766; 357964; 374448; 37573·1. Telex n.0:, (011) 23859 CP. 3320•

End. Telegráfico INDUSEGU�O - CEP 01008

Sucursais

Belém, Belo Horizonte, Blumenau, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Goiania.

Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador.

Escritórios

Araçatuba, Bauru, Campinas, Florianópolis, Londrina, Manaus, Marília.

Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São Carlos. São José do RioPreto, São José dos Campos, Uberlândia.

Ramos em que opera Todas as modalidades de Ramos Elementares, Ramo Vida a Ramo Saúde.

REVISTADE SEGUROS

Estabi!izar, no caso, é concorrer q�ando necéssário para a própria formaçao da renda, base de incidência do impos­ to. O Seguro, assim, adquire o caráter de enca�go cuja deduçâb, no cálculo daque­ le tributo, se apoia ern ampla e óbv· .t'f' ~ la JUS 1 1caçao.

Esse tr�tamento fiscal dado às despe�s com .º Seguro remonta à época que h?Je se af1gura distante, dado O excep­ cional avan,.'l- econômico e social d p , . o ais, no intervalo de tempo transcorrido.

Antes, era cor:npatível com o perfil da renda nacional a idéia da educa�o limita­ da às despesas com seguros destinados a garantir os proventos do exercício profis-

REVISTA DE SEGUROS

Esse novo quadro econom1co-social torna óbvio o imperativo de que a legislação do imposto de renda se atualiza na matéria. O patrimônio material pessoas físicas também está exposto a riscos e, quando o dano ocorre, é claro que sua reposição desequilibra a renda do propriétário. Portanto, a função estabilizadora do Seguro estende-se, através de apropriadas modalidades, à cobertura de tais ativos físicos. Assim, nos dias atuais, a preservação da renda inclui o encargo da manutençá'b de outras espécies de seguros, além daquelas cuja dedução do imposto de renda é tradicional e a elas é justo, sem dúvida, que se estenda o mesmo tratamento fiscal.

Bom exemplo é o do BNH, que faz proteger a renda dos mutúarios do Sistema Financeiro da Habitação através de

� ' . ~d.ºb.
240
-·· . -• OPINIAO
241

Seguros contra todos os riscos que envoivem a aquislcao da casa prdpria, garantlndo inclusive a transferencia desta, quitada, aos herdeiros ou benefici^rlos do compra dor, na eventuaiidade do falecimento deste.

SEGURO E INFLAQAO

Nos pai'ses desenvolvidos, as oscilapoes do comportamento da economia provocam super-reapiJes do setor de seguros.

Este aumenta ou cai mais do que o PNB, quando se alternam perlodos de expansao e contrapao do sistema produtivo. Tals formes de correlapao assumem carSter de lei empi'rica, consagrada por farta anilise estatCstica.

Numa economia Inflacion^ria tal fenomeno se agrava. Tanto pior para o seguro. Bom exempio 60 dos Estados Unidos, cujo mercado segurador possui, ele sozinho, dimensoes equlvalentes as da soma de todos OS demais mercados do mundo.

C/apemh

SEGURADORA SA

C.G.C. nP 01.556.539/0001-94

Capital e Reservas —Cr$ 650.000.000,00

GENTE UNIDA E MAIS SEQURO

Pols bem, naquele pai's, com a retra?db economica havia em 1974 por efeito da primeira crise internacional dos preposdo petrdleo, os negdcios de seguros cai'ram como-nunca, em toda a histdria da instituigao.

Assim como a inflagao deixou de ser doenpa do Terceiro Mundo, a lei quecondena o seguro a desaquecer mais que 0 PNB tambdm deixou, certamente, de ter aplicapao limitada Ss sociedades altamente industrializadas.

Supunha-se que, nas economias com menores mdices "per capita" de produto e de renda, os mercados de seguros tinham urn bom mecanismo de defesa con tra a inflapao: a possibilidade de absorver amplas faixas de procura em estado latente. Por outras palayras;em tals economias, geralmente existem muito mais seguros por fazer do que segyros feltos, muito maior clientela a conquistar do que a conquistada. Soada a hora das dificuldades inflacion^rias, haveria nesse "gap" merea-dol6gico um bom cqmefi expansSo relatlvamente compensatoria. Era uma teorle que tinha seus adeptos, mas que ago ra estS ficando desacredltada pela expe^ rifencia da presente onda de inflacSo mundial,

Ali^§, peri compreender as pesslmas rela(?oes do seguro com a inflaipao nao 6 preclfio observer p que se passa no reato do mundo. Ap Braslj, baeta qlhar para si

Plicada. Embora, entre n6s, haja teimosa perseveranqa nos exerc.clos de infS

^ ^ ^esvalorlza- f° monet^ria, isto §, a alta de pregos viscronogramas e CBlend^riQS. Os negdclos de seguros So contrdno sac escravizados peia folhinhaem grande m?iprla. asoperaqeesajustadas com OS seguradores destinam-se a duracSo anual repetlndo-se em ciclos exatos de 465 dias. Nesse largo intervale, muita dgua pode correr no rio da inflacgo. No caso brasileiro, durante os Ciltimosdoze me-

Revista de seguros

ses o mdice geral de pregos praticamente dobrou. Nesse ritmo, 6 claro que se torna invi^vel manter em permanente atuaiizagao, nas operapoes de »guros: 1) os valores segurados; 2) a receita das empresas seguradoras, que § vari^vel dependente daqueles valores.

H^, portanto, evidentedefasagem en tre a evolugao dos numeros que dimensionam o seguro e a expansao dos mdices que medem o desempenho da inflapso. 0 seguro flea sempre na retaguarda. Complica-se ainda mais a gestao do seguro porque, nela, a inflagao instala o paradoxo da busca de equth'brio entre uma receita mutilada (pela erosao dos pre?Qs) e uma despesa bem nutrida pelo proceSso geral de elevagSo de custos. Para simplificar o entendlmento da aqSo desse macanismo, um exempio corriqueiro e especifico. 0 prego do seguro de automovel (danos materlais) tern como componentea principals a frequencia de acidentes Isupostamente est^vel a curto prazo) e o valor m§dio da reparagao de avarias. Recebidb esse prego no momento da aceitagao do seguro, pouco tempo depois a empresa seguradora vai enfrentar o onus de um custo fortemente majorado de pegas e m^§o-de-obra, na ocasiao de pagar a repara gao das avarias do acidente ocorrido.

A muitos pode parecer, ao menos em tese, que existem solugoes ^ mac, como incluir a expectativa de inflagao tanto nos valores segurados quanto no cdiculo dos custos provaveis dos acidentes. tsto seria realmente f^cil, se as empresas seguradoras nao encontrassem pela frente a rebelde e violenta reagao dos seus clientes, que preferem comprar seguros deficientes por serem mais baratos — como quern compra casaco pelo que ele pesa no bolso e nao pelo que agasaiha no frio.

Na verdade,o maior inimigo do segu ro 6 a inflagao. 0 que nao quer dizer que, na guerra desses dols adversaries inconcitiSvei^^ 88 empresas seguradoras tenham §ampre de amargar o travo da derrota.

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MATRIZ CEP TELEFONES Rio da Janalio RJ Rua Maraehal Florlano nPl9/B?, 6P 20060 263-1777 7?, andarai 263-3935 263-9936 263-6936 SUCURSAIS Rio da Janairo RJ Rua Marechal Florlano nP19/8?ander 20080 263-1777 263-4636 Sto Paulo SP Rua SSo Bento, &4S, 3? andar 01011 37 -0534 Porto Alegra RS R. Cal. Genulito, 421, 8? andar SOOOO 33 -1744 33 -1209 Belo Horlzonta MG R, E^)lrlto Santo, 61B. 7? andar 30Q00 226-3311 Ed. Embrava 226-3807 224-7215 Curltlba PR Pee. Gel. Oibrlo, 437, 1P andar 80000 224-0475 Golania GO Rue 16, n° 297 74000 224-1674 224-0362 Salvador BA Rua Corpo Santo, 39/41, IPandar 40000 242-5828 Ed. Lincoirt 242-7575 Fortalaza CE Rua Perboyre SIIva, U1. 79 andar 60000 231-2939 1/701/704 Vltdria ES Av. Jeronlmo Monlairo. 124, 798ndar 29000 223-7000 s/702/708 Braid la OF Sator Comarclal Sul, Ed.Slo Paulo, 70000 226-4576 Grupos 211/216 BaMm PA Av. Governador Malcbar, 652 99 66000 223-6100 222-6739 Manauf AM Av. Seta da Setembro. 12S1 cort). 209 69000 232-6495 SISTEMA • EMPRESA DO A 242 REVISTA DE SEGUROS
243

OUTRA MENTALIDADE

A Warner Bros. é a distribuidora de Double Fantasy, último álbum de John Lennon. Vinte e quatro horas após a mor· te do artista, elarecebeu 1(um) milhãode

dólares do Lloyd's,de Londres. .

Tal pagamento correspondeu ã indenizacão do seguro que a distribuidora mantinha visando ã reparaçãode suas perdas em c�so de "nonapperance" do artista.

xemplo, durante uma das suas':'ªis rece�tes filmagens, foi segurada por intermédio do mesmo A.J. Stratton, que também en· caminhou ao Lloyd's o seguro da _wa_rne_r Bros. vinculado ao contrato de d1stribu1ção doálbumde John Lennon._ _

Aqui no Brasil, porém, ainda nao se pode dizer que sejam frequentesou numerosos, nos meios artísticos, os seguros de perdas relativas a acontecimentos que �fetem contratos profissionais ou espetaculas em que já se investem boas so�a�. Seguros de tal espécie, entre nós os ult1· mos de que houve notícia foram o d� "show" de Frank Sinatra no Mara_cana (cobrindo, inclusive, o risco de acidente com O artista) e O da renda da �eça

Nada foi divulgado, ainda, quanto à natureza das perdas da Warner Bros. e, �or isso, em termos de simples especula�o, supõe -se entre coisas quetenham ocorrido despesas prévias com um programa de excursões promocionais do ex-Beatle, em apôio à comercialização do seu_álbu�. Obviamente, um programa que nao mais de incêndio).

será executado.

Seguros desse gênero são comuns no exterior, não apenas nos mer:ados fo_nagráficos, mas também nos c1rculos cinematográficos. Elizabeth Taylor: por e -

"Os Filhos de Kennedy" (contra o risco

Não cabe, a esse propósito, a afirma· ção fácil de que O brasileiro é imprevid:n· te. 0 fenômeno é outro e decorre muito mais da falta de informação. .!= e modo geral, em muitos setores o empresário desconece a ocorrência de fatos que lhe dêem idéia razoável, através da soma de expe-

25 ANOS

TRABALHANDO PARA SUA TRANQUILIDADE

Coinoserágarantidaapreservaçãodosnossosrecursosnaturais e energéticos?

Éotemadomomento,emquetodosnósestamosenvolvidos: nações, continentes, omundo.

Ummundodedistânciascurtas,ligadoporinteresses e responsabilidadesmútuas.

Fomosdesafiados de surpresa, numa situação onde deveremosrecorreraos nossos maiores dons:araciona!idadeeespíritocoletivo de colaboração.

Calcula-se que nos últimos 25 anos a humanidade consumiu mais energia que em toda a sua história.

Até 20 anos atrás o carvão, ainda importantefonte energética. foi progressivamentesubstituidoporpetróleo e gás natural, de custos mais baixos.

Emoutubrode 1973, aguerraÁrabe-Israelitadesencadeouumasériede acontecimentosqueindicouo início deumanovaera. Oaumentovertiginosodopreçodope­ tróleocolocou em pânicoo mundo industrializado.

Pelaprimeiravez, anecessidadedemedidasimediatasde racionamento afetou diretamente a sociedade.

-Dentrode toda esta conjuntura mundial, a humanidade nãofoi colhida pela faltade visão.

tava levantado o debate a nível do grande público. com ele, a necessidade intrínseca de adotar medidas ôe previdencia quanto ao futuro.

Posteriormente, outroscientistas como M. Mesar<r vié, E. Peste\, Tinbergen, Herman Kahn, eoutros, prosseguiram nesta linha de investigação e estudo contrl' buindo para o equiltôrio e aprimoramento universal de nossa civilização.

Tudoistovemmostrar,emproporçõesgigantescas,a importância da racionalidade humana. A cat)acidade de avaliareprevenirosriscosaqueestamosexpostos,antes que se torneai incontroláveis.

Nestesentido,ascompanhiasdesegurosdetêmum, responsabilidadesocialperanteas pessoas, seusbens,famílias, patrimônios.

AGENERAL!operanestesetorem 50paísesetem seus alicerces fundados na evoluçãohistórica há maisde 150 anos.

Hoje,estavaliosaexperiêncianosdáapossibilidade de prestar um serviço tecnicamente aprimorado, prontos paraatendereavaliar damelhorfonnaasnecessidadesceais de nossos clientes e do mercado.

• · 255 Conj

0 8-Tel.:

São Paulo -Rua Barão de ltapetmin�a,o -Tels: 226-5 622e 226231-4633; Belo Horizonte -Rua_CariJÓS, 24:{� Con· 433 -Palácio do Co-5843· Porto Alegre -Travessa Luiz Antunes, • . J. . 490 -gr

' 30 25 8417 Vitória -Av.Jeronimo Monteiro, . mércio - Tels: 24-49

4;33. 222:._4657 Curitiba -Rua Brigadeiro Franco, 30 1/0 3 -Tels: 222- e ' . CONIC _ s/10 3 -tel.:

í909 - Tel: 22-3340; Bras�lia -Centr�8g�me��;- Tels: 2-1137e 6-0 185; 23-1172; Goiânia -Av. _Goi�s, 31º�� . ;05 _ Edif. Joana de Gusmão; Florianópolis -Rua Joao �,�to, 6 1 ° 0n5J•_L" 7_ Tel: 22-2485; Niterói -

N F .b -Praça Getul10VargaS, J. 220182 ova ri urgo . /8 -Edifício Galeria Paz -Tel.: 7 . ,

_ Av. Amaral Peixoto, 36 -s/3o5

Caxias do Sul -Rua

0 _ Térreo _ Edif. Ricardo Bedim -

Const�tementeo�meiosdecomunicaçãomostram o desenvolvunento e cnaçãode soluções que buscam os m�lhorescaminhos sociais eeconômicosdentrodadinâmica de nossos tempos.

Na verdade, cientistasde todo o mundo já estavam empenhados_n� bus�a de . alternativas energéticas bem comodemateriasprunasdisponíveisnasreservasterres­ tr«:5. E!1tretan�o, as investigaçõesnestesentidoestavam ateentãorestritasaos círculoscientíficos.

Em l9�2.oClubede!lomapublicavaemseurelatórioaspesquisasdesenvolvidaspor D.Meadowsjunto ao M.l.T.- Massachuusetts lnstitute of Technology. Es-

GENERALldoBRASIL Companhia acional de �uuros

150ANOS DE DESAFIOSVITORIOSOS

1
1 1
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Dai. Canall:, 189 o 245
34º/35'?/36'?e 37'?_ Tel.: 21.... 3537; Matriz -Av. R1º Branco, n. l-Te\.:220-5222- RiodeJaMiro. ✓ REVIS TA DE SEGUROS 244 ....
-
REVISTA DE SEGUROS 245

ri^ncias alheias, acerca tanto dos riscosa que ele proprio est^ sujeito, quanto da probabilidade caracterfstica desses riscos. A essa faita de informapfo se acrescenta outra:bem sempreo interessado tern notfcia de que existe seguro no BrastI, qualquer que seja o seu tipo de risco ou da correspondente garantia necessitada.

0 problema, portanto, talvez seja se possa solucicnar, ou pelo menos melhorar, atrav^s de maior divulga(pab dq seguro. Mesmo na quadra atual de agil inflapao. Quem investe num espet^culo, ou num contrato arti'stico, evidentemente nao se dispoe a perder dinheiro, em caso de sobrevir o azar, so porque existe inflapao. Quem investe, decerto quer recuperar o investimento frustrado por um acidente — e quer recupera-io sem perda do valor original.

POLUigAO

£ recente, mesmo nos paises desenvolvidos, a legislapao de defesa do meio-ambiente. Per isso, tamb^m sao recentes a procura e oferta de seguros para o risco de poluipao. Hd evidente relapao de causa e efeito entre esse Direito novo e as subcequentes formas de seguro especi'fico. Definida a apao poluidora e suas impllcapdfes jurfdicas, configurou-se a responsabilidade pelos respectivosdanos, surgindo com essa responsabilidade o risco transfen'vel ao Se guro.

A origem histdrica de tal seguro traz d luz sua vincula(pao com o controle legal da polui<;£io. Surgiu na Alemanha, em 1960, a chamada "Lei de Conservapao das Aguas", imputando ao puluidor rigorosa a ilimitada responsabilidade. Como repercussa'o imediata apareceu um piano de se guro para os industrials sujeitos ao novo e severo regime legal. As operapbes desse piano logo se tornaram rotineiras, consolidando-se nova modalidade de seguro.

Como 6 notdrio, as preocupagcfts com a defesa do meio-ambiente tiveram rdpida expansao, ultrapassando fronteiras

geogr^ficas e provocando intensa b.usca de adequadas conceituagoes. Procurou-se com afa a construpad de sdlida doutrina sobre a mat^ria, a isso nao faltando a colaborapfo t^cnica dos Seguradores, De todo esse esforpo o produto recolhido, nos mercados de seguros, foi a adopab de um sistema classlficatdrio que hoje abrange cinco diferentes esp^cies de poluipad Delas, nao d segur^vel a que se considera temeriria, ou seja a praticada de forma voluntaria, mas subestlmando seus efeitos danosos. Admite-se, no entanto, a segurabilidade dessa poluipao, quando situada nos escaloes operaclonais, com desconhecimento de alta direpao e do quadro de acionistas da empress.

As outras formas de poluipao encontram cobertura nos mercados segurado res de alguns pafses desenvolvidos. Sao as enquadradas nas segulntes categorias: 1} acidental, que decorre de acontecimento fortuito; 2) residual, que consiste na emissao, em quantidades julgadas toler^veis, de poiuentes que nao podem ser totalmente elimir.ados, mesmo com observSncia rigorosa das normas de con trole e de preven(?a~o; 3) sin^rgica, ou concorrente, que sobrevem da afcumulapao de emissoes de vdrias empresas, isoladamente tolerSveis, mas no conjunto capazes de afetarem o meio-ambiente; 4) potencial, que se conceitua quando ha a emissao de substancias consideradas inofensivas, mas

identificadas como poiuentes em fase pos terior da evolupao cienti'fica. Este ultimo 6, por exempjo, o caso do DDT,cujos perigos se desconheciam at6 a descoberta do fendmeno da bioacumuiapao.

Como est^ visto, no caso a modalida de ^ a de um seguro de responsabilidade civil. Por sinai, altamente sofisticado, tanto assim que na inglaterra, por exempio, criou-se o ERAS ("Environmental Risk Analysis System"), 6rg^o integrado por engenheiros e t6cnicos do mais alto gabarito, tendo a incumbSncIa de examiner em profundidade o regime operacional de ca-

DOnMANHODO BRASIL

246 REVISTADE SEGUROS
DE SEGUROS S.A. ic/Garantia do Governo Federal) Rua'-'f'J9uaiana,174-210anclar-Rio-FU TeL 242-6090 # ' SUCURSAIS EM TODOS ESTADOS Revista de seguros 247

da empresa pyostulante do seguro, para estabelecer as condigoes e taxasda cobertura.

No Brasil, onde ainda campeta a polutgao impenitente, ^ 6bvia a inviabilidade de tal seguro. Mas esse quadro em breve se transformara, 0 primeiro passo foi o Decreto nP 76.389,tragando diretrizes gerais de legislaca"© que se seguir^ (em m'veis fe deral, estadual e municipal), sobre a prevencao e controle da polulgao industrial. Completado esse sistema normativo, decerto emergir^ a procura de seguros, avoiumando-se ao longo do processo de correcao da ampla gama de situagoes hoje existentes. At6 1^, o mercado segurador estara capacitado a dar resposta a demanda progressiva de coberturas, gerada pelo fendmeno da crescente responsabilidade legal das empresas poluidoras.

Na verdade, o ajustamento das situa goes criadas exige o transcurso de consideravel peri'odo de tempo. Isso, alias, esta previsto no Decreto do Presidente da Republica, bem como o financiamento de obrase instalacoesantipoluitivas.

AQUEJTAODOPREgO

0 conceito de bem economico (mercadoria e servico) est^ associadoa doisrequisitos: a utilidade, que e o atributo de satisfazer necessidades humanas, e a escassez, que 6 a ocorrencia de limitagao quantitativa. Do proprio bem ou dos recursos mobilizaveis para coloca-lo a disposigao dos consumidores. Esses dois elementos fundamentals constituem o ponto de partida de teoria do prego.

A utilidade aciona os compradores, formando a procura. A escassez condiciona OS vendedores, erguendo barreiras k expansao da oferta. E ambas as forgas se submetem a influencias reci'procas, determinando os niVeis dos pregos. Mas o funcionamento do sistema economico conduz esse jogo de influfeFwias a uma complexh

dade nao aparente em tal si'ntese teorica.

Com efeito, procura e oferta estao envolvidas numa complicada teia de fatores que as tornam oscilantes e sujeitas a um equili'brio instavel, Tais fatores sdb variados e, alem disso, variaveis. Alguns destacam-se pela importancia que assumem: o capital e seu teor de tecnologia; a terra e sua gama de recursos naturals; a forga de trabalho e sua capacidade global de produzir; as poli'ticas monetaria, financeira, cambial e tributaria, bem como a distribuigao de renda. Tudo isso interfere no processo de formaga^o dos m'veis setoriais e gerais de pregos.

Como esses e outros ingredientes variam de um para outro pai's, nao so em volume e natureza, mas tambem nas proporgoes em que se combinam, a conclusao obvia e que chega a ser um desproposito pretender que duas distintas economias guardem equivalencia de pre gos. A pratica universal demonstra pelo contr^rio a desigualdade, levando cada pais a manipulaga-Q de tarifas alfandeg^rias, em defesa da sua economia interna e do respective Balango de Pagamentos.

Como parte do todo economico, o setor de Seguro nao escapa a regra geral. Seu prego 6 uma imagem de cada econo mia nacional, e portanto, insusceti'vel a comparagoes internacionais. Alias, como um complicador extra, na formaga~o do prego do seguro interv^m um componente "sui-generis", que 6 o risco, ou seja, um fenbmeno de massa.

Esse componente tem a caracteri'stica de ser aleatorio, casual. Em,termosestati'sticos, por6m, isso nao quer dizer que o risco deixe de alcangar certa regularidade de comportamento. Para isso a condigao indispensavel e a grande massa de da dos, pois quanto maior o universo de observagoes tanto mais o prego empi'rico de seguro se aproxima do seu exato valor real. Dai' o imperative de que a atividade seguradora seja exercida na mais alta escala possfvel, que o prego do seguro decresce com a expansao do mercado pela maior estabilidade que assim adquire o comportamento do risco.

0 Governo est^ certo, portanto, na poiftica de conferir autonomia ao merca do dom^stico, atrav6s de legislagao que proibe a realizagao de qualquer seguro no exterior. Se uma outra operaga'b pode ter custo menor fora do Pai's, nem por isso se deve permitir a importagao desse "invisi'vel" que k o Seguro, pois isso impede o crescimento do mercado interno e onera o Balango de Pagamentos. Se importassemos tudo quanto 6 mais barato em qual quer outro mercado, decerto na"o terfamos OS graus de evolugao econbmica e so cial hoje registrados.

Uma das tbnicas do II PND 6 o fortalecimento do mercado fnterno, objetivo que no consenso geral sera inatingi'vel se abnrmos as portas para as importagffes

indiscriminadas. Esse mesmo consenso nao tardard em relagao ao Seguro, desaparecendo da pauta dos org^os oficiais, em breve, os infruti'feros pedidos de empresarios para comprarem, no exterior, certos seguros alegadamente mais baratos \i fora.

Por outro lado, tambem nao 4 de bom aviso pressionar os pregos dom^sticos do Seguro para baixo, intempestivamente. No setor terciario, reproduzindo-se o que ocorre em qualquer outra area, os m'veis de pregos s^o condizentes com a qualidade de servigo. Ambos flutuam na mesma diregao, caindo ou subindo. No seguro, 'sso tem reflexo no padrao de assistencia ao segurado e at6 no indice de soIvSncia da seguradora.

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REVISTA DE SEGUROS
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DEPÓSITOS À VISTA NOS BANCOS VÃO TER SEGURO

O Banco Central assinou, dois protocolos de intenções com entidades do sistema financeiro privado, para dar maior segurança ao mercado e fazer com que as instituições privadas se autofiscalizem. O primeiro refere-se à custódia dos títulos privadosae renda fixa, e o segundo, à criação de um seguro para os depósitos à vista nos bancos comerciais.

O primeiro protocolo foi firmado com a Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto (Andima), representada por seu presidente César Manoel de Souza, e vista à criação de uma entidade privada, sem fins lucrativos, ' co� sede no Rio de Janeiro à realização da custódia dos últimos privados de renda fixa (Certificados de Depóiitos Bancariose Letras de Câmbio).

O segundo foi firmado com o Instituto de Resseguras do Brasil (1RB), Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), Federação Brasileira das Associações dos Bancos (Febradan), e FederaÇéf'o Nacional das Empresas de seguros Privados e Capitalização (Fenaseg). Tem como objetivo a criação de um grupo de trabalho para estudar a implantação no Brasil do seguro para depósito à vista nos bancos comerciais.

Este grupo de trabalho, constituido por seis membros das entidades que assinaram o protocolo, deverá ser formado dentro de 10·dias, e tem o prazo de quatro meses paraapresentar otrabalhofinal. Quando instituído, o seguro para depósitos à vista também ficará a cargo de uma entidade privada, sem fins lucrativos.

AUTO-REGULAÇAO

O presidente do Banco Central, Carlos Langoni, explicou, durante entrevista coletiva efetuada após a assinatura dos protocolos, que o seguro dos depósitos à vista não significará a cobertura total do depósito, mas apenas de um percentual.

Hoje segundo ele, os depósitos à vista nâ'o possuem qualquer garantia. O seguro será feito entre as instituições financeiras, e Langoni crê que a entidade criada para administrá-lo naturalmente desenvolverá seu sistema de fiscalização do mercado bancário.

- Quanto ao sistema de custódia, a intenção do BancoCentral -disseele não é a de criar um mero computador,mas fa. zer com que oBC diminuaseupapel fiscaizador na área dos negócios com títulos privados, já que as próprias entidades do setor privado, já queasprópriasentidades do setor privado financeiro terão possibilidades de desenvolver seu sistema de fiscalizaçãoe auditoria.

Segundo Langoni, oBancoCentral, o Governo e todo o sistema financeiro estão de acordo com a idéia básica de que o setor financeiro privado já se encontra suficientemente maduro e capitalizado para conviver com o risco sem o apoio paternalista do Governo e do Banco Central.

OUTRAS MEDIDAS

O presidente do Banco Central também anunciou que está sendo estudada a criação de um redescontode liquidezpara corretoras e distribuidoras, "para evitar que um momento de crise boas instituiçõestambématingidas".

O assunto vem sendo discutido pelo

Banco Central e pelaAndima, e se est� redesconto forcriado "terá regrasclaras, automáticas, não discricionárias, e será concedido às instituições a taxasde mercado • I com garant1a em títulospúblicos (ORTNs e LTNs)".

Outra medida que será baixada em breve pelas autoridades monetárias, referente ao sistema financeiro, é a elevação dos patamares mínimos de capital para corretoras edistribuidoras.

- Provavelmente deverá passar de Cr$ 2 milhões para Cr$ 10 milhões- comentou Langoni.

ARRECADAÇÃO DE PRÊMIOS CHEGA

A Cr$ 79,8 BILHOES EM g MESES

Por Riomar Trindadedo Aio

A arrecadação de prêmios do me.·cad� segura�or, incluindo as ações diretas realizadas no exterior, totalizou Cr$ 79,8 bilhões nos primeiros nove meses desteano,comumaevoluçãonominal _ de 80,92% sobre a produção de igual penado de 1979, que foi da ordem de Cr$ 44,1 t)ilhões. O volume de prêmios ?rrecadado de janeiro a setembrode 1980 Já é 25,7% superioraototalproduzido em todoo anopassado (Cr$ 63,5bilhões) se­ gundo dados definitivos do lnstitut; de Resseguros do Brasil (IRB).

dação de prêmios maior nos últimos três meses de cada ano.

SINISTRALIDADE

A�lado dessaexpressivaexpansãona arrecaçao de prêmios, o mercado segurador mostrou também, nesses primeiros nove m:s�s deste ano, acentuada redução no coef1c1ente de sinistralidade ou se· � • , Ja,o vo �me de prem,os produzido em comparaça? a�valor das indenizações (sinistros). De Janeiro a setembro, o montante dos sinistros somou Cr$ 27,9 bilhões, representando 35,1% daprodução deprêmios percentual inferior ao coeficiente de sinis: tralidade verificado em igual período de 1979, que foi de 40,29% e de 39,82% em todo o exercício passado. Segundo os técnicos do setor, esse desempenho só não foi melhor porque asoperaçõesno mercado internacional registraram umcoeficiente de sinistralidade maior, isto é, de 61,32% em comparação a 51,57% nos mesmos novemesesde 1979.

�sse crescimento da produção de r::m1os supera as estimativas maisotimisque, no começo do ano ·1nd' uma d, icavam arreca açao de Cr$ 105 bilhões. Agora, ?e acordo com as previsões de em- presários e técnicos do setor � d . , a arrecadaçao e prêmios deste exercício, deverá fi- car em torno d� Cr$ 115 bilhõ do eh· es, poden- egar até a Cr$ 120 bilh"' me as st· oes, contar. e imat1vas mais otimistas Os es e- c1altstas lembram que tr d. . . P mercado d ' a 1c1onalmente, o e seguros apresentaumaarreca-

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Em contra_partida, quatro dos sete ramos de maior produção de prêmios apresentaram acentuada redução nocoeficiente de sinistralidade, na comparação de um perr'odo com o outro. A sinistralidade do ramo incêndio caiu de 24,23%, no ano passado (9 meses), para 18,82% este ano, seguro de automóveis, de 75,37% para 57,89; transportes nacionais, de 30,59%' para 28,25; acidentes pessoais, de 27,02 para 24,36%. Situação inversa ocorreu com os seguros de vida em grupo, ramo em que a sinistralidade aumentou de 39,97%, de janeiro a setembro de 1979 para 34,05 no mesmo período deste ano: DPVAT (seguro obrigatório de automó: veis), cujo percentual subiu de 2778% para 31,49%; e o seguro habitaci�nal, que passou de Cr$ 60,69 para 62,03. No conjunto, esses sete ramos produziram em nove meses um total de prêmios da ordem de Cr$ 61,5 bilhões, isto é, 77% da arrecadação de todo o mercado no mesmo perr'odo.

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SAMBA DARA SEGURO A ESPECTADOR

Todos OS espectfldores de escoia de samba portadores de ingresso terao dlreito ao seguro no valor de Cr$ 100 mil em caso de morte, e de Cr$ 100 mil para acidentes de invalidez permanente, dependendo da gravidade. A Riotur deposi tary Cr$ 676.812.84 na Banseg de Seguros, e o Banerj, ao qua! a empresa ^ fiiiada cobrird o deposito em troca de veiculapao de propaganda no verso do Ingresso.

Alem dos postos de saude que habitualmente funcionam na Marques de Sapucaf durante osdesfiles, o Banerj instalara postos onde pessoas acidentadas poderao ser atendidas. Caso os acidentes estiverem inclusos no seguro, os medicos apresentarao um formuldrio a ser preenchido, garantindo o recebimento da quantla.

Tpdos OS anos as firmas construtoras fazem um seguro obrigatorio para as arquibancadas - o seguro d obrigatorio para qualquer construcao que possa envolver um grande numero de pessoas. Este ano, al6m disso, a Riotur fez um acordo com o Banerj, para proporcionar mais garantias de seguranpa aos folloes portadores de ingresso na Avenida.

A.Riotur depositary Cr$ 676.812.84

na Banseg de Seguros Pessoais, e em troea da veiculapao de propaganda o Banerj cobriry esty quantia, fazendo o deposito at6 o dia 10 de marpo. Desta forma, os frequentadores do desfile receberao at6

Cr$ 100 mil em caso de invalktez perma nente - por enquanto ainda nab foram especificados os tipos de invalidez, mais isto devery vaViar de acordo com a gravida de do acidente.

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Ano LXI • n9 715

Janeiro de 1981

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