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Conexões com Padre Haroldo
Conexões
Com Padre Haroldo
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“Um terrível jesuíta” foi o nome que Padre Haroldo escolheu para o livro que relata sua autobiografia, um texto que nos traz muito do que ele viveu e pensou. Michelle Coner, sua sobrinha norte-americana, foi a pessoa que ele escolheu para escrever o texto autobiográfico, alguém da família que captaria seus sentimentos e sua rica história com mais profundidade.
Com cerca de 60 livros de sua autoria, muito do que ele pensou e gostaria de transmitir naquele momento está registrado. Tantas pessoas nos revelam sua essência ao falarem sobre ele, contarem “causos” e histórias vividas a seu lado. O Padre era “relação”, ele existia na relação com as pessoas, na alegria contagiante, na disponibilidade em tempo integral, na seriedade com que estudava um assunto ou os textos sagrados, no empenho e determinação diante de um projeto novo.
Harold Joseph Rahm, seu nome de batismo, cidadão norte-americano, naturalizado brasileiro, era “projeto”. Sempre planejando a próxima ação, diante de uma ideia que o inspirava. Padre Haroldo foi este homem, temente a Deus, inovador, além de seu tempo, inspirado, que superava seus próprios limites, que não discriminava, que valorizou o pluralismo religioso, o acolhimento na diversidade, que buscava incessantemente meios de realizar o que considerava uma proposta boa para solução de um problema social ou para que mais pessoas fossem inspiradas pela “Divina Majestade” como ele gostava de se referir a Deus, ao poder superior, “na maneira como cada um o concebe”. Nunca deixou, desde sua ordenação em 1950, de exercer sua vocação sacerdotal como Padre da Igreja Católica, e tendo como padroeira de sua obra, Nossa Senhora de Guadalupe.
Liberdade é uma palavra que o definia, amor era sua existência e inspiração seu motor.
Lúcia Decot Sdoia
Presidente do Instituto Padre Haroldo
