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ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO: TRANSFORMANDO VIDAS COM COMPROMISSO SOCIAL
Ações da FCM-MG promovem saúde, bem-estar e impacto em comunidades vulneráveis

A Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG), por meio da Fundação Educacional Lucas Machado (Feluma), reafirma seu compromisso com a sociedade a partir de iniciativas sociais que geram impacto transformador. A instituição tem se dedicado a construir pontes com a comunidade, com troca de conhecimentos que beneficia tanto os estudantes quanto a população.
Atividades de extensão
As atividades de extensão permitem a conexão do ensino com a realidade social, respondendo às demandas reais das comunidades. Os estudantes têm a oportunidade de aplicar o que aprendem, desenvolvendo empatia, habilidades sociais e consciência crítica sobre as necessidades dos outros. “Nosso objetivo é formar profissionais que sejam agentes de transformação social”, destaca o professor e diretor de Pesquisa e Extensão da FCM-MG, José Felippe Pinho da Silva.
Pesquisa e extensão integradas
Na FCM-MG, a integração entre pesquisa e extensão potencializa o impacto das ações acadêmicas na sociedade. Enquanto a pesquisa é responsável por gerar conhecimento científico e desenvolver soluções inovadoras, as atividades de extensão levam esses resultados para a prática, atendendo às demandas concretas das comunidades. Tal sinergia permite que os estudantes vivenciem o ciclo completo de produção e aplicação do saber, consolidando competências técnicas e socioemocionais. Além disso, essa integração enriquece a formação dos alunos, contribui para o avanço da ciência e promove mudanças significativas na qualidade de vida das populações atendidas. Juntas, pesquisa e extensão reafirmam o papel transformador da FCM-MG na construção de uma sociedade mais equitativa e saudável.
Compromisso social
Por meio da pesquisa e extensão, a FCM-MG conecta saberes acadêmicos às necessidades reais das comunidades, promovendo saúde, bem-estar e inclusão.
Todos os cursos contam com as iniciativas, totalizando 213 projetos de pesquisa e 36 de extensão. O objetivo ao integrar ensino, pesquisa e extensão é contribuir para a construção de pontes para um futuro mais justo, sustentável e solidário.
No Urbanidades, alunos têm contato com a população para repassar informações de saúde
Nosso objetivo é formar profissionais que sejam agentes de transformação social, contribuindo para a saúde e o bem-estar das comunidades atendidas
Prof. José Felippe Pinho da Silva

Exemplos que inspiram
Entre as muitas iniciativas da FCM-MG, destacam-se projetos como o Urbanidades, do curso de Medicina, e o Viva Melhor com Parkinson, da Fisioterapia. Tais ações exemplificam como o engajamento acadêmico pode gerar impacto significativo na qualidade de vida das pessoas, ao mesmo tempo em que proporciona aos estudantes vivências que enriquecem sua formação profissional.
Urbanidades
Em vigor desde 2023, o projeto de extensão curricular promove ações de saúde nas ruas da região Centro-Sul da capital. Desenvolvido pelo Departamento de Extensão do Curso de Medicina, integra a disciplina obrigatória Prática Formativa na Comunidade-VI (PFC-VI).
As atividades do Urbanidades ocorrem semanalmente, de modo presencial, conforme cronograma de atividades. Os alunos do 6º período de Medicina, acompanhados do docente responsável, percorrem as ruas da cidade em busca de interação com a população, repassando orientações para a promoção da saúde. “Levamos até as pessoas informações específicas e confiáveis sobre diversos assuntos da saúde, como alimentação saudável, medicamentos, prática de atividade física, prevenção e controle do tabagismo e redução da morbimortalidade em decorrência do uso abusivo de álcool e outras drogas”, afirma a coordenadora do Departamento de Extensão, Camila Menezes Sabino de Castro. Ela explica que o projeto alcança uma população que, geralmente, não ocupa espaços institucionalizados de assistência. “As ações promovem integralidade, equidade e humanização do cuidado ao paciente. Para os estudantes, é prática relevante no aprendizado sobre como identificar fatores psicológicos, sociais, econômicos e ambientais que influenciam a saúde do indivíduo”, pontua a professora Camila.

Manuela Chaves Pimenta é acadêmica do 6° período de Medicina e integra o projeto desde agosto de 2024. Segundo ela, o Urbanidades mostrou uma forma diferente de contatar pessoas. “Apesar de ser muito sociável, eu sou tímida com desconhecidos. A iniciativa me ensinou a abordar pessoas, usando habilidades de comunicação e conhecimentos da área”, ressalta. A estudante destaca que a formação contribui para o exercício de uma abordagem humana, pessoal e compassiva com os pacientes. “A iniciativa nos prepara para esse lado mais empático, fundamental na área da saúde.”



Viva Melhor com Parkinson
A iniciativa Viva Melhor com Parkinson é realizada em grupo no Ambulatório Ciências Médicas e disponibiliza cuidado interdisciplinar para pacientes diagnosticados com doença de Parkinson e outros parkinsonismos. Seu objetivo é promover a condução integral da saúde dos participantes, melhorando a funcionalidade e a qualidade de vida e incentivando o convívio social.
O projeto reúne acadêmicos dos cursos de Fisioterapia, Medicina e Psicologia, que atuam de forma integrada para fornecer um plano terapêutico personalizado aos pacientes. Mais de 120 estudantes já participaram do projeto desde sua criação, em 2018, pela professora e fisioterapeuta neurofuncional Raquel Lana. Atualmente, 20 pacientes regulares são atendidos.
A doença de Parkinson é uma enfermidade neurodegenerativa e progressiva que afeta o sistema nervoso central, resultando em sintomas motores e não motores que interferem significativamente nas atividades diárias dos pacientes. “Queremos proporcionar um cuidado mais integrado e qualificado por meio de diversas áreas da saúde. Nosso objetivo é melhorar a capacidade física e a qualidade de vida dos pacientes, dando suporte a eles e a seus cuidadores”, explica a professora Raquel.
A aluna de Fisioterapia Thaísa Sinara Silva Ribeiro conta que atuar no projeto tem sido uma experiência gratificante. “Cada dia é uma oportunidade única de aprendizado e superação. Percebo o impacto real e positivo que uma reabilitação humanizada traz para a vida dos pacientes. Ouvir suas histórias, entender suas limitações e assistir às pequenas e grandes vitórias de cada um é inspirador”, revela.
Thaísa avalia que atuar no projeto tem auxiliado no desenvolvimento de habilidades de comunicação e de criação de um vínculo de confiança com os pacientes. “Essa vivência prática, ao lado de futuros profissionais de diferentes áreas, me prepara para o trabalho em equipe e um atendimento de excelência.”