Revista Cineclube Jece Valadão - Edição #9

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FOTO MÁRCIA LEAL

Professor aposentado, com três formações acadêmicas, atua como advogado e, ocasionalmente, como editor do jornal O Brado

Cria da casa Filiado há mais de três décadas na instituição, José Paineiras Filho, 65 anos, começou a frequentá-la na infância, levado pelo pai Felipe Américo Bezerra

O personagem entrevistado por esta edição recebeu, ao menos, três heranças definitivas de seu pai: os mesmos nome e sobrenome de batismo – José Paineiras – e, também, o laço afetivo com o Centro Operário e de Proteção Mútua. José Paineiras Filho, de 65 anos, é filiado há 35 à instituição, a qual presidiu por oito – o mandato está com Rogério Luiz Machado desde 2018. Mas sua convivência na casa vem de antes; começou a frequentá-la na infância,

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levado pelo pai. “Nasci no bairro Ferroviários, na rua Manoel Fonseca. Comecei a trabalhar aos oito anos de idade, como carregador de roupa, para as famílias do Dr. João de Deus Madureira e do promotor e professor Ailton Bermudes. Aos 13 anos, exatamente em janeiro de 1967, entrei na prefeitura, trabalhando como auxiliar de tipógrafo no jornal O Momento, que era, na época, do Departamento de Imprensa Oficial de Cachoeiro”.

Paineiras (o Filho) se formou em História, Ciências Sociais e Direito. É professor aposentado, mas advogado atuante e, ocasionalmente, editor do jornal O Brado. Mais do que tudo isso, vide bate-papo a seguir, ele é cria do Centro Operário, que conhece como poucos. Confira. De pai pra filho O Centro Operário, nas décadas de 60, 70 e 80, era muito frequentado pela classe operária. Meu pai era operário


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