Papo de Montanha - Nov 2014 (Edição extra)

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articulando esses sons e dando forma e significado, respeitando os fonemas da nossa língua. De acordo com a figura esquemática acima, vemos as estruturas que participam dos três sistemas já descritos.

6.1. Lugar de articulação São pontos onde os órgãos se tocam e formam os sons das consoantes do nosso português: - Bilabial: ação ativa do lábio inferior e ação passiva do lábio superior. Exemplo: pá, boa, má.

- Labiodental: ação ativa do lábio inferior com a ação passiva dos dentes incisivos superiores (dentes do meio). Exemplo: faca, vaca. - Dental: ação ativa da parte de cima da língua com a ação passiva dos dentes incisivos superiores. Exemplo: data, sapa, zapata, nada, lata. - Alveolar: ação ativa da parte de cima da língua com a ação passiva dos alvéolos (gengiva). Exemplo: data, sapa, zapata, nada, lata (mesmos exemplos dos fonemas dentais, porém o que difere um do outro é o lugar de articulação passiva – nos dentais: dentes incisivos centrais e nos alveolares: os alvéolos). - Alveopalatal: ação ativa da parte superior da língua com a ação passiva da parte medial do palato duro (“ceú da boca”). Exemplos: tia, dia (no dialeto carioca) e chá, já. - Palatal: ação ativa da parte média da língua com a ação passiva do parte final do palato duro. Exemplo: banha, palha. - Velar: ação ativa da parte posterior da língua (parte de trás) com a ação passiva do palato mole. Exemplo: casa, gata, rata (o som de r de rata varia de acordo com a região e seu dialeto, neste caso a pronúncia é do Rio de Janeiro).

Fonética e Fonologia do Português. Ed. Contexto, 2002.

- Glotal: ação dos músculos ligamentais da glote onde se encontram as pregas vocais, responsáveis pela produção da voz. Exemplo: rata (na pronúncia típica. Novembro 2014

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