INFORMATIVO Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas
Janeiro, Fevereiro e Março/2016
Fotos: Bianca Aun, Ohana Padilha e Renato Crispiniano
Ano II - Nº 06
CBH Rio das Velhas e PBH
assinam protocolo de intenções para preservar as nascentes da bacia da Lagoa da Pampulha O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas assinou o Protocolo de Intenções de Cooperação para Preservação das Nascentes da Bacia da Lagoa da Pampulha com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), em solenidade realizada, no dia 3 de dezembro, na sede da PBH, em conjunto com a Prefeitura de Contagem e o Projeto Manuelzão. O objetivo do documento é de mobilizar a população para a preservação, elaboração e implantação de projetos de revitalização das nascentes situadas em áreas públicas e privadas na região da Bacia da Pampulha. Durante a solenidade, também foi apresentado e entregue à sociedade o projeto “Catalogador de Nascentes da Bacia Hidrográfica da Lagoa da Pampulha”. Este projeto foi patrocinado pelo Ministério Público do Estado de Minas
A escassez hídrica no Alto Rio das Velhas
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Gerais (MPMG) que tem como expectativa embasar as discussões e ações junto aos municípios de Belo Horizonte e Contagem, visando à adequação da legislação de nascentes em áreas urbanas. Ao todo, foram catalogadas 507 nascentes, sendo 235, ou seja, 46,36%, no município de Belo Horizonte, e 272, o que corresponde a 53,64%, no município de Contagem. O projeto ficará disponível para consulta pública no Propam (Rua Jornalista Ubaldo Ferreira, 20, bairro Castelo). Para o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas (CBH Rio das Velhas), Marcus Vinícius Polignano, a assinatura do Protocolo de Intenções de Cooperação e o Catalogador de Nascentes, demonstra o comprometimento das prefeituras e da sociedade para identificar os cursos d’água de Belo Horizonte e
CBH Rio das Velhas participa de Seminário Águas de Minas III
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Marcus Vinícius Polignano, presidente do CBH Rio das Velhas e autoridades de Belo Horizonte e Contagem assinam protocolo
Contagem. “Esse compromisso assumido é com o meio ambiente, mas também com as gerações futuras. Precisamos redescobrir o nosso potencial hídrico”, destaca. De acordo com o prefeito em exercício de Belo Horizonte e secretário municipal de Meio Ambiente, Délio Malheiros, o objetivo é discutir a legislação, identificar e conscientizar os proprietários dos terrenos onde estão localizadas as nascentes para que eles saibam das responsabilidades e incentivem a preservação. “A cooperação do poder público e da população é fundamental para a vida da Lagoa da Pampulha. As nascentes são responsáveis pelo maior volume de água na represa e o desaparecimento delas pode comprometer a existência do cartão-postal da capital”, alertou.
Conflito pelo uso da água na região da sub-bacia do Ribeiro Bonito
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