Novas configurações para a centralidade + Remodelação do Mercado Municipal Carlos de Pina.
Os centros passam por um processo contraditório de integração e refuncionalização de seu patrimônio nas novas dinâmicas e relações contemporâneas que comporta. O centro de Anápolis atravessa uma fase de degradação tanto patrimonial quanto morfológica. Se expressa em transitoriedade e segregação.
Em meio à essa geografia transitória, o projeto parte de uma micronarrativa, uma afirmação da sobrevivência da flanância. Conecta espaços de passagem aos de memória, permeando o centro usando de seu próprio movimento. Parte-se de lugares que fizeram parte da construção econômica e social de Anápolis, interconectando ruas, o Mercado Municipal e a Estação Ferroviária. Continuidades urbanas e possibilidades de se locomover são estabelecidas, retomando à escala do pedestre e criando novas dinâmicas ao patrimônio.