Museu nacional da história & cultura - enraizamento cultural- Bissau | Eliezer Watna | UniEvangélica

Page 1

cadernos de

TC 90 CULTURAL

Enraizamento cultural Museu nacional da história e cultura


issuu.com/cadernostc

Cadernos de TC 2021-1 Expediente Direção do Curso de Arquitetura e Urbanismo Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Corpo Editorial Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiati, M. arq. Coordenação de TCC Rodrigo Santana Alves, M. arq. Orientadores de TCC Manoel Balbino Carvalho Neto, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Detalhamento de Maquete Rodrigo Santana Alves, M. arq. Seminário de Tecnologia Jorge Villavisencio Ordóñez, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Seminário de Teoria e Crítica Ana Amelia de Paula Moura, M. arq.

Expressão Gráfica Anderson Ferreira da Silva, Dr. arq. Simone Buiate Brandão, M. arq. Secretária do Curso Simone da Silva Costa Alves (62)3310-6001


Apresentação Este volume faz parte da coleção da revista Cadernos de TC. Uma experiência recente que traz, neste semestre 2021/1, uma versão mais amadurecida dos experimentos nos Ateliês de Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo (I, II e III) e demais disciplinas, que acontecem nos últimos três semestres do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA). Neste volume, como uma síntese que é, encontram-se experiências pedagógicas que ocorrem, no mínimo, em duas instâncias, sendo a primeira, aquela que faz parte da própria estrutura dos Ateliês, objetivando estabelecer uma metodologia clara de projetação, tanto nas mais variadas escalas do urbano, quanto do edifício; e a segunda, que visa estabelecer uma interdisciplinaridade clara com disciplinas que ocorrem ao longo dos três semestres. Os procedimentos metodológicos procuraram evidenciar, por meio do processo, sete elementos vinculados às respostas dadas às demandas da cidade contemporânea: LUGAR, FORMA, PROGRAMA, CIRCULAÇÃO, ESTRUTURA, MATÉRIA e ESPAÇO. No processo, rico em discussões teóricas e projetuais, trabalhou-se tais elementos como layers, o que possibilitou, para cada projeto, um aprimoramento e compreensão do ato de projetar. Para atingir tal objetivo, dois recursos contemporâneos de projeto foram exaustivamente trabalhados. O diagrama gráfico como síntese da proposta projetual e proposição dos elementos acima citados, e a maquete diagramática, cuja ênfase permitiu a averiguação das intenções de projeto, a fim de atribuir sentido, tanto ao processo, quanto ao produto final.

A preocupação com a cidade ou rede de cidades, em primeiro plano, reorientou as estratégias projetuais. Tal postura parte de uma compreensão de que a apreensão das escalas e sua problematização constante estabelece o projeto de arquitetura e urbanismo como uma manifestação concreta da crítica às realidades encontradas. Já a segunda instância, diz respeito à interdisciplinaridade do Ateliê Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo com as disciplinas que contribuíram para que estes resultados fossem alcançados. Como este Ateliê faz parte do tronco estruturante do curso de projeto, a equipe do Ateliê orientou toda a articulação e relações com outras quatro disciplinas que deram suporte às discussões: Seminários de Teoria e Crítica, Seminários de Tecnologia, Expressão Gráfica e Detalhamento de Maquete. Por fim e além do mais, como síntese, este volume representa um trabalho conjunto de todos os professores do curso de Arquitetura e Urbanismo, que contribuíram ao longo da formação destes alunos, aqui apresentados em seus projetos de TC. Esta revista, que também é uma maneira de representação e apresentação contemporânea de projetos, intitulada Cadernos de TC, visa, por meio da exposição de partes importantes do processo, pô-lo em discussão para aprimoramento e enriquecimento do método proposto e dos alunos que serão por vocês avaliados.

Manoel Balbino Carvalho Neto, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq.


Apresentação Este volume faz parte da coleção da revista Cadernos de TC. Uma experiência recente que traz, neste semestre 2021/1, uma versão mais amadurecida dos experimentos nos Ateliês de Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo (I, II e III) e demais disciplinas, que acontecem nos últimos três semestres do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA). Neste volume, como uma síntese que é, encontram-se experiências pedagógicas que ocorrem, no mínimo, em duas instâncias, sendo a primeira, aquela que faz parte da própria estrutura dos Ateliês, objetivando estabelecer uma metodologia clara de projetação, tanto nas mais variadas escalas do urbano, quanto do edifício; e a segunda, que visa estabelecer uma interdisciplinaridade clara com disciplinas que ocorrem ao longo dos três semestres. Os procedimentos metodológicos procuraram evidenciar, por meio do processo, sete elementos vinculados às respostas dadas às demandas da cidade contemporânea: LUGAR, FORMA, PROGRAMA, CIRCULAÇÃO, ESTRUTURA, MATÉRIA e ESPAÇO. No processo, rico em discussões teóricas e projetuais, trabalhou-se tais elementos como layers, o que possibilitou, para cada projeto, um aprimoramento e compreensão do ato de projetar. Para atingir tal objetivo, dois recursos contemporâneos de projeto foram exaustivamente trabalhados. O diagrama gráfico como síntese da proposta projetual e proposição dos elementos acima citados, e a maquete diagramática, cuja ênfase permitiu a averiguação das intenções de projeto, a fim de atribuir sentido, tanto ao processo, quanto ao produto final.

A preocupação com a cidade ou rede de cidades, em primeiro plano, reorientou as estratégias projetuais. Tal postura parte de uma compreensão de que a apreensão das escalas e sua problematização constante estabelece o projeto de arquitetura e urbanismo como uma manifestação concreta da crítica às realidades encontradas. Já a segunda instância, diz respeito à interdisciplinaridade do Ateliê Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo com as disciplinas que contribuíram para que estes resultados fossem alcançados. Como este Ateliê faz parte do tronco estruturante do curso de projeto, a equipe do Ateliê orientou toda a articulação e relações com outras quatro disciplinas que deram suporte às discussões: Seminários de Teoria e Crítica, Seminários de Tecnologia, Expressão Gráfica e Detalhamento de Maquete. Por fim e além do mais, como síntese, este volume representa um trabalho conjunto de todos os professores do curso de Arquitetura e Urbanismo, que contribuíram ao longo da formação destes alunos, aqui apresentados em seus projetos de TC. Esta revista, que também é uma maneira de representação e apresentação contemporânea de projetos, intitulada Cadernos de TC, visa, por meio da exposição de partes importantes do processo, pô-lo em discussão para aprimoramento e enriquecimento do método proposto e dos alunos que serão por vocês avaliados.

Manoel Balbino Carvalho Neto, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq.


Museu Nacional Da História e Cultura Guiné- Bissau Eu sou guineense , nascido e criado na República da Guiné-Bissau que fica na costa ocidental da ÁFRICA , tendo em conta as minhas experiências vividas em Bissau,capital do país, senti a necessidade de escolher o tema : Museu Nacional da História e Cultura, por motivo muito importante no que consiste em enaltecer a nossa história , cultura e os nossos verdadeiros heróis e heroínas.A maior parte da história da Guiné- Bissau é conhecida de forma oratória , através dos nossos anciões que vivenciaram grandes épocas da nossa história e também por possuírem uma bagagem meramente rica culturalmente. A partir desse ponto, entro com a proposta de Museu Nacional da História e Culturacom a ideia de dar continuidade à esse processo de enraizamento da nossa história e cultura . É muito importante materializar toda questão ligada a nossa cultura para que a futura geração possa conhecer a nossa história e cultura.

Eliezer Watna Quessangue Orientador: Rodrigo Santana Alves email: eliezerwatna@outlook.com


120

Eliezer Watna Quessangue


Museu nacional da história e cultura

120


INTRODUÇÃO Eu sou guineense , nascido e criado na República da Guiné-Bissau que fica na costa ocidental da ÁFRICA , tendo em conta as minhas experiências vividas em Bissau,capital do país, senti a necessidade de escolher o tema : Museu Nacional da História e Cultura, por motivo muito importante no que consiste em enaltecer a nossa história , cultura e os nossos verdadeiros heróis e heroínas. A maior parte da história da Guiné- Bissau é conhecida de forma oratória , através dos nossos anciões que vivenciaram grandes épocas da nossa história e também por possuírem uma bagagem meramente rica culturalmente.

[f.1]

05

A Guiné-Bissau por possuir uma grande herança e diversidade etnica , nota -se a necessidade de enraizamento da nossa cultura , por causa do desaparecimento de alguma parte da nossa diversidade etnica -cultural, transformação e extermínio cultural ao longo desses anos. A partir desse ponto, entro com a proposta de Museu Nacional da História e Culturacom a ideia de dar continuidade à esse processo de enraizamento da nossa história e cultura . É muito importante materializar toda questão ligada a nossa cultura para que a futura geração possa conhecer a nossa história e cultura.

[f.2]

Eliezer Watna Quessangue


LEGENDAS: [f.1] O “Nturudu - Um Carnaval Sem Máscara” é uma exposição de fotografia de grandes dimensões, da autoria de Arlindo Camacho. [f.2] A exposição de fotografia de grandes dimensões, da autoria de Arlindo Camacho.

“Aquele que sabe ensina aquele que não sabe”.

[f.3] A exposição de fotografia de grandes dimensões, da autoria de Arlindo Camacho.

Herói nacional: Amilcar Cabral .

[f.3]

Museu nacional da história e cultura

06


[m.1]

[m.2]

N Habitantes: 1.921,000 milhão (2019) Superfície terrestre: 36.125km²

07

Eliezer Watna Quessangue


MUSEU NACIONAL DA HISTÓRIA E CULTURA Museu Nacional por quê? Um dos principais motivos da escolha do tema “ Museu Nacional da História e Cultura” é de demonstrar a importância da história como principal força motriz para desenvolvimento de uma sociedade , ampliar a visão dos acadêmicos e facilitar o acesso as informações históricas e culturais do país através de dados concretos , narrativas , exposições e obras de arte local.Por necessitar de uma boa organização sequencial dos dados históricos e de uma estrutura física, nota-se, que falta uma boa infraestrutura para agregar toda a importância histórica e cultura da Guiné-Bissau e isso leva a pensar no edifício que poderá armazenar todos os dados históricos e obras de arte referente a cultura nacional. A importância do Museu Nacional é de reforçar a própria identidade local para que os cidadãos guineenses possam conhecer a sua história e conhecendo o país que é muito rico culturalmente , assim como, naturalmente.

[f.4]

LEGENDAS: [m.1] Mapa mundial Fonte:fabricadoadesivo.com.br

[m.2] Mapa da Guiné-Bissau Disponível em: www.mapsopensource.com [f.4]Co-Fundador do P.A.I.G.C Amilcar Cabral Fonte:didinho@sapo.pt

História por quê? A República da Guiné-Bissau , é um país situado na costa ocidental da África e que faz fronteira com Senegal ao norte , ao sul e leste com Guiné-Conacri e com oceano atlântico a oeste. A Guiné-Bissau era parte do Reino de Gabu, principalmente a região leste, assim como foi parte do Império de Mali. Pertenceu esses reinos até o século XVIII, enquanto algumas outras partes como Região Norte eram de domínio Português desde o século XVI. A partir do século XIX, Os portugueses colonizaram toda região e passou a ser chamada de Guiné Portuguesa. Tendo em consideração a análise do contexto histórico da libertação do território da Guiné contra os colonialistas portugueses, teve uma ação conjunta que unificou todos os grupos étnicos por uma única finalidade “libertação do território da Guiné”, contudo , após a guerra da libertação nacional trouxe alguns símbolos da representação nacional como por exemplo: Hino Nacional , Brasão , Bandeira e o Crioulo(língua). A independência foi proclamada no 24 de setembro de 1973, unilateralmente, que foi proclamado pelo General João Bernardo Vieira em Boé. Depois da independência a Guiné - Bissau passou por vários periodos de conflitos políticos e militares.

Museu nacional da história e cultura

08


[f.5]

[f.1]

09

Eliezer Watna Quessangue


Cultura, por quê?

LEGENDAS:

[f.6] [f.5] Etnia Balanta (Nhaié) Foto:Sophie Pereira

A Guiné-Bissau é um país multicultural composto por aproximadamente 30 grupos étnicos que compõem esse mosaico cultural e cada grupo étnico tem as suas tradições e costumes contando também , com as riquezas naturais ( uma rica variedade de fauna e flora em todo o país). A multiculturalidade da Guiné-Bissau é compreendida nas diferentes esferas que pode ser apreciada nas particularidades de cada grupo etnico , desde : a língua , manifestações festivas ou rituais , costumes , organização espacial, social, nas técnicas construtivas e gastronomia. Todos os grupos étnicos da Guiné-Bissau têm a sua propria forma de organização social e a maioria dos grupos étnicos contém uma estrutura social vertical , tem um chefe porém , em exceção um grupo étnico que apresenta estrutura social horizontal onde, as decisões são sempre tomadas por grupo de anciões. Com toda essa diversidade cultural todos os povos vivem em total respeito mútuo e tolerância.

[f.6] Apanha de mariscos (ilha de Orango) Fonte: orangoparquehotel

[f.7] Lagoas de Cufada Foto: Maria Montes Palma

Cultura Segundo a frase do cantor jamaicano Bob Marley “Um povo sem conhecimento, saliência do seu passado histórico , origem e cultura , é como uma arvore sem raízes” , baseando no sentido da frase , realça o sentido da relevância da cultura folclórica para sociedade. Edward Burnett Tylor ( 1832-1917) , segundo sua posição , “ O conceito de cultura marcado pelo evolucionismo : as culturas diferentes da europeia eram vistas como primitivas ou atrasadas”. Segundo,Darcy Ribeiro “ O rumo e o ritmo do processo de transfiguração étnica podem ser alterados de acordo com certas variantes correspondentes as características das populações tribais ”. A cultura pode ser entendida como compartilhamento de códigos e costumes de um determinado povo , pode-se dizer que não existe uma cultura melhor do que outra mas sim, diferentes modos de compreender a natureza , a humanidade e o espirito. A cultura é tudo o que envolve a arte, as leis , os costumes e hábitos de uma conjuntura da sociedade, através do conhecimento da sua própria cultura pode-se criar uma cédula de identidade.

Museu nacional da história e cultura

[f.7]

10


ÁFRICA - O BERÇO DA HUMANIDADE E DO CONHECIME

[f.8]

[f.9]

100 mil anos atrás

3 mil anos a.C

[f.13]

A ÁFRICA é conhecida como o berço da humanidade segundo os estudiosos , onde foram encontradas as maiores evidencias da presença do homo-sapiens no globo terrestre.

11

[f.14]

O antigo Egito foi antiga civilização do oriente da ÁFRICA , se desenvolveu por três milénios. Os imperadores Romanos os chamavam de berberes . O Egito foi dominado pelos Romanos.

[f.10]

Sec. IV ao XIII

[f.15]

O imperio de Gana foi o primeiro império da ÁFRICA subsaariana que se ergueu e conhecido como reino de ouro por explorar minas de ouros da região. Formado pelos povos conhecidos como soninkê.

Eliezer Watna Quessangue


LEGENDAS:

ENTO - CRONOLOGIA

[f.8] Mapa da África Arquivo: Grandes Reinos da África Subsaariana.

[f.12]

[f.11]

[f.9] Mapa da África Arquivo: Grandes Reinos da África Subsaariana. [f.10]Império de ouro (Gana) Fonte:https:reino-de-gana-o-pais-do-ouro. [f.11] Mansa Musa retratado em um mapa do Atlas catalão de 1375 Foto : Atlas Catalão [f.12] Império de Songhai Fonte:http://nalupa.com/africa-livre-05-o-imperio-songhai

Sec. XV ao XVI

Sec. XIII ao XV

[f.16]

[f.17]

[f.13] A réplica do crânio de 'Mrs. Ples': fóssil original está em uma faculdade de Joanesburgo Foto: Thiago Dias

[f.14]Egito Antigo, a mística e intrigante terra dos Faraós, de Cleópatra e dos deuses antropozoomórficos. Créditos: autoria desconhecida.

[f.15] Império de Gana Arquivo: Grandes Reinos da África Subsaariana.

O imperio de Mali, teve Sundjata Keita como maior Imperador e começou o seu reinado com politicas de proximidade com os Árabes. Apartir desse periodo iniciou- se o avanço do Islão nessa região ocidental africana.

Museu nacional da história e cultura

O imperio de Songai foi importante no cenário político , econômico e comercial. O Imperio começou a declinar apartir do século XV, por causa da guerra civil de sucessão que enfraqueceu o Impeiro Songai.

[f.16] Império de Mali Arquivo: Grandes Reinos da África Subsaariana.

[f.17] Imperio de Songhai Arquivo: Grandes Reinos da África Subsaariana.

12


GUINÉ-BISSAU - CRONOLOGIA

[f.18]

Sec. XVI ao Sec.XIX

[f.23]

Após a forte ruptura do império Mali , surgiu o Reino de Gabú ( o poder Mandinga)localizava nos territórios conhecidos hoje como Guiné-Bissau, Gâmbia e Casamansa, ao Sul do Senegal.

13

[f.19]

No ano 1446-

[f.20]

Expansão Portuguesa

[f.24]

Nuno Tristão foi o primeiro navegador e explorador português que chegou à costa da atual da Guiné-Bissau . A colonização começou em 1558, apenas em margens de rios e o litoral.

No ano 1692

Capital Bissau

[f.25]

Capital Bissau foi fundada em 1692 e se tornou capital, considerada como entreposto de tráfico dos escravizados e uma fortificação militar( Forte São José de Amura).

Eliezer Watna Quessangue


LEGENDAS:

[f.18] Kansala: O embrião do poder mandinga na Guiné-Bissau. Fonte:http://www.pordentrodaafrica.com

[f.21]

[f.22]

[f.19]A Invasão protuguesa – CRISTIANISMO Disponível em:https://noitedaslagrimasemafrica

[f.20]Mapa da Guiné-Bissau Fonte:https://br.freepik.com/

[f.21]Co-Fundador do P.A.I.G.C Amilcar Cabral Fonte:didinho@sapo.pt

No ano 1956

No ano 1973

[f.22] Combatentes da liberdade da pátria Crédito: Africa institute [f.23] Mapa da África . Reino de Gabú Crédtito : Maps of Africa

P.A.I.G.C

[f.24]Soldados portugueses em Bissau . Fonte: http:/fortaleza-damura-bissau.

[f.26]

[f.27]

[f.25] Mapa de Bissau , 1919 Desenho: Eng. José Guedes

[f.26] Bandeira do P.A.I.G.C Fonte: Arquivo pessoal

Amílcar Cabral criou o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde em 1956, (PAIGC) que começou a sua luta armada pela independência a partir da década de 1960.

Museu nacional da história e cultura

Em 24 de setembro de 1973, o PAIGC declarou a independência unilateralmente. Portugal só reconheceu a independência em 10 de setembro de 1974, após a Revolução dos Cravos.

[f.27] 1973 - PAIGC declara a independencia. Foto: Nino Vieira, proferindo a proclamação ( UNIOGBIS).

14


CULTURA DA GUINÉ- BISSAU [f.28]

15

Eliezer Watna Quessangue


LEGENDAS: [f.28] Nelson, aos 40 anos, tecelão. Foto: Ottony

[f.29]

Museu nacional da história e cultura

[f.29] Artesanato guineense Foto: Ana Dju

16


CULTURA DA GUINÉ- BISSAU

[f.30]

17

Eliezer Watna Quessangue


LEGENDAS:

DIVERSIDADE CULTURAL Tradições e costumes

[f.30] Carnaval da Guiné-Bissau Foto : Albano Barai [f.31] Grupo étnico : Bijagós Foto:Enrique LópezTapia [f.32]Grupo étnico : Felupe Foto: Fernando Mendes

A Guiné- Bissau é um país que possui várias características de manifestações culturais e essas manifestações podem ser movidas no sentido de danças, músicas ou expressões artísticas dependendo de cada grupo étnico. Todas as manifestações culturais do povo guineense têm signifcado e muita importância , podendo ser compreendidas como forma de transição de fases do Homem , prestação de culto aos seres espirituais , festividades da cultiva e colheita, essas manifestições culturais agregam valores muito além dos aspectos de entretenimento. A diversidade cultural da Guiné-Bissau é enriquecida pela particularidade dos seus grupos étnicos. Cada grupo étnico tem sua civilização própria, seu modo organizacional próprio, a forma de governação, julgamento, do casamento, do rito de circuncisão e do funeral , cada grupo étnico tem uma forma singular de expressar cada momento. A hierarquia é um elemento importante e respeitada na Guiné-Bissau, entretanto , a liderança é um dos aspectos mais venerados na sociedade guineense porque remete um senso de previlégio , respeito , tomada da decisão e tribuna de justiça. O líder desempenha um papel imprescindível na sociedade guineense seja no âmbito cultural e assim como político.

[f.33]

Museu nacional da história e cultura

[f.31]

[f.33] Carnaval da Guiné- Bissau Foto: Albano Barai [f.34] Carnaval da Guiné- Bissau Foto: Albano Barai

[f.32]

[f.34]

18


ÁFRICA - O BERÇO DA HUMANIDADE E DO CONHECIME

[f.8]

[f.9]

100 mil anos atrás

3 mil anos a.C

[f.13]

A ÁFRICA é conhecida como o berço da humanidade segundo os estudiosos , onde foram encontradas as maiores evidencias da presença do homo-sapiens no globo terrestre.

11

[f.14]

O antigo Egito foi antiga civilização do oriente da ÁFRICA , se desenvolveu por três milénios. Os imperadores Romanos os chamavam de berberes . O Egito foi dominado pelos Romanos.

[f.10]

Sec. IV ao XIII

[f.15]

O imperio de Gana foi o primeiro império da ÁFRICA subsaariana que se ergueu e conhecido como reino de ouro por explorar minas de ouros da região. Formado pelos povos conhecidos como soninkê.

Eliezer Watna Quessangue


LEGENDAS:

[f.38] Tipologia: Arquitetura sustentável na Guiné-Bissau (MANUAL DE BOAS PRÁTICAS ) Fonte: https://arquitectura-Sustentavel-Na-Guine-Bissau

[f.29]

[f.38]

Museu nacional da história e cultura

20


LEGENDAS:

ENTO - CRONOLOGIA

[f.8] Mapa da África Arquivo: Grandes Reinos da África Subsaariana.

[f.12]

[f.11]

[f.9] Mapa da África Arquivo: Grandes Reinos da África Subsaariana. [f.10]Império de ouro (Gana) Fonte:https:reino-de-gana-o-pais-do-ouro. [f.11] Mansa Musa retratado em um mapa do Atlas catalão de 1375 Foto : Atlas Catalão [f.12] Império de Songhai Fonte:http://nalupa.com/africa-livre-05-o-imperio-songhai

Sec. XV ao XVI

Sec. XIII ao XV

[f.16]

[f.17]

[f.13] A réplica do crânio de 'Mrs. Ples': fóssil original está em uma faculdade de Joanesburgo Foto: Thiago Dias

[f.14]Egito Antigo, a mística e intrigante terra dos Faraós, de Cleópatra e dos deuses antropozoomórficos. Créditos: autoria desconhecida.

[f.15] Império de Gana Arquivo: Grandes Reinos da África Subsaariana.

O imperio de Mali, teve Sundjata Keita como maior Imperador e começou o seu reinado com politicas de proximidade com os Árabes. Apartir desse periodo iniciou- se o avanço do Islão nessa região ocidental africana.

Museu nacional da história e cultura

O imperio de Songai foi importante no cenário político , econômico e comercial. O Imperio começou a declinar apartir do século XV, por causa da guerra civil de sucessão que enfraqueceu o Impeiro Songai.

[f.16] Império de Mali Arquivo: Grandes Reinos da África Subsaariana.

[f.17] Imperio de Songhai Arquivo: Grandes Reinos da África Subsaariana.

12


LEGENDAS: [f.39]

[f.39] Anciões da aldeia Bijagós Foto: Mike Marroquim

[f.29]

cia”.

Museu nacional da história e cultura

22


LEGENDAS: [f.40] Menino balanta Foto: Virginia Yunes [f.41] Fase de Nghaié Foto: Mónica Assunção [f.42]Fase de Alanté Ndan Fonte: http://www.odemocratagb.com

HIERARQUIA CULTURAL BALANTA NHACRA Percurso [f.40]

[f.41]

A Balanta é uma das aproximadamente 30 etnias que compõe a sociedade Guineense. A Guiné-Bissau é uma sociedade multi-étnica e multicultural. Essa diversidade cultural é incrementada pela particularidade dos seus grupos étnicos, entre os quais, os Balantas, que desempenham um papel imprescindível na formação da identidade do povo guineense. Cada grupo étnico tem sua civilização própria, seu modo organizacional próprio, ou seja, a forma de governação, julgamento, do casamento, do fanado ( rito de circuncisão) e do funeral. A hierarquia é um elemento próprio, fundamentável e respeitada na sociedade guineense. Diferentemente, das outras etnias do país, a etnia Balanta contém uma sociedade horizontal e hierarquicamente organizada. Como uma sociedade horizontal e democrático, o poder, na etnia Balanta, é colegial, Ou seja, não tem uma única pessoa que decide a vida da comunidade, como acontece no sociedade reglado (de rêglu), mas o interesse da comunidade é discutido e decidido num fórum composto pelos anciões da comunidade. Para fazer parte do circulo do mais alto nível na tomada de decisão na sociedade Balanta/Nhacra, há um processo hierárquico a seguir desde Nghaié (adolescência/juventude) até Alanté Ndan (Adulto/ancião). Há três fases ( Nghaié, Nghéss e Alanté Ndan ) importantíssimo na etnia Balanta, que devem ser obedecida sem queimar etapa. Cada uma dessas fases são marcadas com um rito de iniciação ou passagem. Segue-se o detalhamento de cada.

[f.42]

23

Eliezer Watna Quessangue


1-Nghaié

3- Alanté Ndan

Nghaié é uma da fases mais importante na sociedade Balanta. É o estandarte da cultura balanta, promotor da festividade e diversão. A fase que começa entre 15 a 22 anos é iniciada com um rito de passagem que tem o mesmo nome, Nghaié. O rito esse que assinala o início de uma vida ativa e participativa na sociedade. O Nghaié é o produtor principal do alimento para sociedade. Como força motora da sociedade, tem uma espécie de imunidade, gozando assim algumas liberdades e proteção coletiva da comunidade. Ser Nghaié é explorar o mundo e novas experiências. Um mal feito a um desse grupo é visto como um mal feito a toda comunidade. Uma das marcas distintiva de Nghaié é a castidade. A castidade é levada muito sério na sociedade Balanta, de modo que antes do casamento é proibido relação sexual. Quem queimar essa etapa, é um infrator, merecedor de humilhação e punição. Como o rito de casamento é elemento importantíssimo da cultura, a pessoa não passa pelo esse rito do casamento, mas sim pelo rito de lavagem, visto que ela se sujou, precisa ser lavada para ser reintegrada na sociedade.

finalmente, chega-se a mais alta escalão da sociedade Balanta, Alanté Ndan que significa literalmente “homem grande”, ancião. O anseio do todo homem Balanta é chegar nesta fase. Pois, só a partir daí que pode-se considerar verdadeiramente um homem. Um homem com a voz na tomada decisão na vida da comunidade. Como todas outras fases, esta também inicia com um rito de passagem chamado Foó (circuncisão), que dura 60 dias no mato, onde se aprende tudo sobre a ética que rege a sociedade Balanta: como liderar, como tocar Bonbolon, instrumento sagrado usado para comunicação dos eventos especiais da sociedade, que através dele convoca uma reunião, comunica falecimento de uma pessoa, se é homem ou mulher, se é adulto, jovem ou criança tudo se discerne através de toque aprendida no rito Foó. Neste rito se aprende como fazer funeral e dirigir uma reunião em comunidade. A cerimônia da circuncisão é encerrado com afirmação de um pacto de segredo que não pode ser revelado, de hipótese alguma, pelos integrante dessa cúpula de anciões. É amaldiçoado com inutilidade todo aquele que revelar o segredo. O dono é deixado a sorte dos espíritos maus para o castigar inutilidade ou sem prole. Como supracitado que a sociedade balanta é horizontal, democrática e de poder colegial, o Foó é o último estágio para poder participar de todas as decisões e vida da comunidade, opinando igualmente, concordando ou discordando. Neste patamar, cada um é o líder da própria casa onde ninguém tem direito de interferir nos assuntos pessoais de quem é Alanté Ndan. Quando o assunto é do interesse comunitário se convoca o conselho dos anciões, que tem um líder, que é apenas um líder figurativo, pois não tem o poder decisório, e tudo é decido no fórum democrático. No entanto, quando assunto é pessoal ou duma família, ela resolve sozinha. Ninguém tem direito de interferir sem ser convidado. Por isso, que a sociedade Balanta é uma sociedade difícil de liderar, pois para ser ouvido tem que convencer as pessoas, porque a imposição não é tolerada. Não há homem pequeno após passar pelo rito do Foó (circuncisão). Todos são Alanté Ndan- homem grande.

2. Nghéss Nghéss é o início de uma vida independente livre das sombras dos pais. Esta fase começa com um rito que dura uma semana no mato, onde a pessoa irá aprender tudo que tem a ver com o casamento e como cuidar da família. Deferente de Nghaié que tem uma responsabilidade coletiva de suprir a sociedade, Nghéss divide sua responsabilidade coletiva com a responsabilidade pessoal de cuidar da sua nova família. Pois, já é hora de casar-se. As mulheres mais experientes da aldeia e os pais são responsáveis de fazer o arranjo do casamento. A pessoa também pode tomar a iniciativa arrumar uma esposa. Como uma fase que objetiva a construção da família, a comunidade certifica-se se o jovem está em condições de cuidar de uma família. Quando detectado algum problema, por exemplo, de preguiça, ninguém compromete-se ajudar tal jovem para se casar, porque não pode levar a filha de alguém para matar com fome. O Nghéss é a fase de cortejo e elegância. Entre todas fases da sociedade Balanta, são os mais bem apresentáveis.

Museu nacional da história e cultura

24


LEGENDAS: [f.43] Navegação Portuguesa Fonte: https://www.todamateria.com.br/navegacoes-portuguesas/ [f.44] Catedral Sé de Bissau Edição: foto serra

INFLUÊNCIA PORTUGUESA [f.43]

[f.44]

25

Eliezer Watna Quessangue


LEGENDAS:

A CHEGADA DOS PORTUGUESES

[f.45]Estátua do negador Nuno Tristão Fonte : http://caheu.adbissau.org [f.46] Dinheiro utilizado na era colonial escudos Fonte:https://www.delanasleiloes.com.br/peca

[f.45]

No ano 1446 , os portugueses chegaram na Guiné e o território passou a ser chamado de Guiné Portuguesa, durante toda a era colonial foram estabelecidas a cultura portuguesa como um estilo de vida padrão , que seria obrigatóriamente seguidos pelos guineenses que por casualidade quisessem desfrutar do estatuto de cidadão. Os aspectos violentos do colonialismo foram: Inferiorização da população local, escravidão , instalações de conflitos no seio da diversidade multicultural que existiam e ainda existem no território ou por outras palavras , política de “dividir para melhor reinar” como diz o ditado guineense. Os portugueses chegaram no território guineense trazendo também o cristianismo como uma religião a ser seguida , a partir desse instante muitos guineenses passaram a entender a religião cristã como uma obrigação, porque para ter certos privilégios era necessário se declarar cristão. O domínio português teve vários efeitos colaterais , influenciou nos aspectos culturais, socioeconômicos e também arquitetônicamente. Os portugueses demarcavam a sua presença no territórios através de estuários , notas que relembravam a navegação portuguesa e realçavam a imagem de suas figuras importantes.

[f.47] Dinheiro utilizado na era colonial escudos Fonte:https://www.delanasleiloes.com.br/peca

[f.46]

[f.47]

Museu nacional da história e cultura

26


DATAS MARCANTES DA GUINÉ-BISSAU

3 de Agosto de 1959 [f.48]

24 de Setembro 1973 [f.49]

27

[f.50]

Massacre de Pindjiquiti aconteceu em Bissau no ano 1959 , onde os Marinheiros, estivadores e trabalhadores das docas que trabalhavam no cais do pindjiquiti (Porto de Bissau) reivindicando dos seus salários e pelo serviços prestados , organizaram uma greve no sentido de pedir o aumento salarial, logo em seguida foram brutalmente impedidos pela força colonial ( Policias e Militares) e esse ato de repressão da parte da força colonial resultou-se na morte de mais de cinquenta mortos e muitos feridos. Essa data memorável é lembrada todos os anos na República da Guiné- Bissau em homenagem a todas as vítimas desse massacre. É importante salientar que foi uma das principais razões do inicio da luta armada pela independência que começou em 1963 entre o P.A.I.G.C e a força colonial portuguesa.

A luta pela independência da Guiné-Bissau teve início no dia 23 de janeiro de 1963. O Partido africano para a indepedência da Guiné e Cabo Verde(P.A.I.G.C) iniciou a luta armada na cidade de Tite, porque alegavam o abuso da colonia portuguesa para com os cidadãos e a exploração excessiva dos recursos naturais e o P.A.I.G.C teve apoio de Países como a Cuba , a Antiga União soviética e a China. O líder do P.A.I.G.C Amilcar Cabral foi assassinado por um grupo de membros do próprio partido no dia 20 de janeiro de 1973 no país vizinho Guiné - Conakri , em seguida a Titina Sila e os combatentes atravessando o rio Farim para participar no funeral do lider do partido foram assasinos pelos portugueses. A indepedência foi proclamada no dia 24 de setembro de 1973, unilateralmente , só veio a ser reconhecida em setembro de 1974 pelos portugueses devido a revolução dos cravos.

Eliezer Watna Quessangue


LEGENDAS: [f.48] Massacre de pindjiquiti - Bissau Fonte: Fonte : https://www.esquerda.net/dossier/3-de-agosto-de-1959

OS EFEITOS DA GUERRA CIVIL

[f.49] Heroína Titina Sila Acervo : Militar da Guiné-Bissau [f.50] Amilcar Cabral Heroi Nacional Fonte : https://cartacampinas.com.br/2018/01/amilcar-cabral-e-a-cultura-africana-como-resiste ncia [f.51]Refugiados da guerra civil Fonte:http://faladepapagaio.blogspot.com/p/desporto_1.html

7 de Junho de 1998 A guerra civil na Guiné- Bissau começou no dia 07 de junho de 1998 e terminou no dia 10 de maio de 1999, depois de terem assinado um acordo de união nacional de governação. Depois de um golpe de estado liderado pelo General das forças armadas Ansumane Mané que por sua vez queria derrubar o Presidente João Bernando Vieira , tendo em conta os problemas internos vividos durante a governação. Alguns Países vizinhos apoiaram as forças governamentais para confrontar a junta militar liderado pelo General Ansumane Mané. A guerra civil resultou-se em aproximadamente seis mil ( 6000) mortos.

[f.51] [f.52] Efeitos da guerra ( Presidência) Acervo : wikipédia [f.53] Museu Etnográfico nacional da Guiné-Bissau Acervo : wikipédia

[f.52]

Consequências Durante a guerra os militares se apropriaram de muitos edifícios de importância nacional , por onde instalaram suas bases militares e a guerra provocou danos irreparaveis , foram destruídos documentos, dados e arquivos etnográficos que estavam no Museu Etnográfico Nacional da Guiné-Bissau.

[f.53]

No dia 15 de setembro de 2017 foi reaberto o Museu Etnográfico Nacional da Guiné-Bissau, através de um trabalho árduo dos Antropólogos da Guiné - Bissau através da digitação de 400 provas guardadas com intuito de reconstruir a história do museu.

Museu nacional da história e cultura

28


LEGENDAS: [d.1] Mapa da Guiné-Bissau Desenho: autoral [f.54] Fortaleza de José de Amurra - Bissau Disponível em:Fonte: https://commons.wikimedia.org

CAPITAL - BISSAU E SEU HISTÓRICO URBANíSTICO

[d.1]

Desenho /mapa - sem escala

Fortaleza José de Amura de Bissau começou a ser construída a sua primeira estrutura pelos portugueses no 1696 e no ano1753 foi reconstruída, sob comando do Capitão José Pinheiro. No ano 1970 , o arquiteto Português Luís Benavente foi responsável pelo projeto de restauro da fortaleza . A fortaleza foi projetada de forma quadrangular com elemento bastião e elementos pentagonais. Atualmente, abriga o mausoléu de Amilcar e o museu militar da luta da libertação Nacional. No 1913 , inicia-se o planejamento da cidade de Bissau para estabilizar a presença portuguesa no território. O projeto foi traçado pelo EngenheiroChefe José Guedes Quinhones, o plano de 1919 do Eng. Guedes dá início ao processo de monumentalização do espaço urbano da Guiné Portuguesa. Em 1941, a cidade de Bissau torna-se capital da provincia e no ano 1944 foi criado Gabinete de urbanização colonial com sua sede em lisboa (Portugal), que por sua vez elabora o primeiro plano diretor da cidade de Bissau.

29

[f.54]

Entretanto, o plano urbanístico da cidade de Bissau foi aprovado no dia 12 de Julho de 1948, perante o governador Manuel Sarmento Rodrigues. O gabinete de urbanismo colonial era um organismo central dependente de Ministério da colonial , criado em 1944. Um dos principais objetivos desse gabinete era exclusivamente dedicado à execução de projetos de arquitetura e urbanismo para as colonias (Programa iconográfico e presença colonial através de arte pública e estatuária). Delimitação das áreas : administrativa, hospitalar, residêncial,desportiva e escolar.

Eliezer Watna Quessangue


LEGENDAS:

TRAÇADO URBANO 1919

[f.55]Cidade de Bissau, demarcada e desenhada pelo Engenheiro-Chefe José Guedes Quinhones, 1919 [Arquivo Histórico Ultramarino [f.56] Capital Bissau Acervo: wikipédia [f.57] Casa presidencial Disponível em :http://ww3.aeje.pt/avcultura [f.58] Ponte Cais Disponível em :http://ww3.aeje.pt/avcultura [f.59] Praça dos Herois nacionais Disponível em :http://ww3.aeje.pt/avcultura [f.60] Estátua do Nuno Tristão Disponível em :http://ww3.aeje.pt/avcultura

[f.55]

[f.56]

[f.57]

[f.58]

Museu nacional da história e cultura

[f.59]

[f.60]

30


LEGENDAS: [f.61] Imagem da cidade - Bissau Fonte: google earth [f.62] Estádio Lino Correia Imagem: Televisão da Guiné- Bissau

ANÁLISE URBANA

[f.63]Presidência da República Foto: Briama Darame

[f.64] Hospital Nacional Simão Mendes Fonte :http://faladepapagaio.blogspot.com/2018/05/balanco-1-de-maio-hospital-simao-mendes. html

[f.65] Nações Unidas Foto: Acervo N´batonha

[f.62]

[f.63]

[f.64]

[f.66] Fortaleza José de Amura Arquivo : Luiz Garcia Foto : Autor desconhecido

[f.61] O traçado e a arquitetura colonial foram mantidos até a data presente , pelo qual, um dos principais pontos de atrações se localizam no centro da cidade atraindo fluxos de pessoas , agregando grande número de veículos motorizados para essa região central . Devido a sua malha urbana permite circulações rápidas para os principais pontos da cidade. A linha traçada de vermelha são as vias mais movimentadas da cidade por agregar edifícios de grande importância administrativa da cidade. A principal Avenida Amilcar Cabral liga a praça dos heróis nacionais ao porto da cidade.

31

[f.62]

[f.65]

[f.63]

[f.66]

Eliezer Watna Quessangue


LEGENDAS:

[m.3] Mapa de arborização Desenho: autoral

MAPAS

[m.4] Mapa de usos Desenho: autoral

Predominância da arborização

[m.5] Mapa de vias ( Urbana) Desenho: autoral

O cajueiro (nome científico Anacardium occidentale). A mangueira ( nome científico Mangifera indica )

Árvore Poilão (nome científico Ceiba pentandra)

[m.3] Mapa - sem escala

PRINCIPAIS EDIFÍCIOS Presidência da República Hospital Nacional Galpões

Rio Geba

Fortaleza São José de Amura Área militar Marinha Estádio Lino Correia [m.4]

Nações Unidas

Mapa - sem escala

[m.5]

Tendo em conta a localização da cidade de Bissau , suas caracteristicas climáticas resultam no clima tropical e por estar situado entre a linha do equador e trópico de câncer e as margens do oceano atlântico, com duas estações : epoca chuva e epoca seca. Quanto a localização costeira, nota-se a passagem dos ventos alísios marítimos, conta também com vento que provêm do deserto de Saara. A temperatura média anual chega até 40 C.

Mapa- sem escala

Museu nacional da história e cultura

32


[f.32]

ANCIÕES DA ALDEIA “Fonte de conhecimento, sabedoria e experiênc [f.34]

21

Eliezer Watna Quessangue


TERRENO LEGENDAS: [m.8]Mapa do terreno Desenho: autoral

[f.67] Imagem da cidade , terreno. Foto: Albano Barai

[m.8] Mapa - sem escala

Terreno= 19.750,64m²

O terreno escolhido fica na região de fácil acesso frenquentado pela população local, tem também no seu entorno o edifício das ONU (Organização das Nações Unidas), parque Nbatonha, Hotel Ancar, Mercado central e por ser um lugar atrativo conta com restaurantes e bares. Por estar situado no centro histórico de Bissau , com muitas construções coloniais e com proximidade de vários pontos históricos da cidade de Bissau, é um dos principais motivos dessa escolha do terreno.

[f.67]

Museu nacional da história e cultura

34


LEGENDAS: [m.9] Mapa do entorno Desenho: autoral [f.68]Parque N´batonha Imagem: Acervo N´batonha

PARQUE N`BATONHA

[m.9]

Mapa - sem escala

Parque Nbatonha

[f.68]

35

Eliezer Watna Quessangue


LEGENDAS:

PARQUE N`BATONHA Gerador de fluxo Por estar localizado no centro histórico da cidade , poucos edifícios se destacam , por conta de pouca verticalização e a presença da arborização é notória. Existe uma grande demanda para com os elementos como mobiliários e equipamentos em todo parque Nbatonha. O parque é utilizado por quase todas as camadas sociais e por diversas finalidades. Falta de uma boa iluminação acaba comprometendo a presença de muitos frequentadores. Bancos e lixeiras não são suficientes para atender todo o parque . Portanto , pretende-se melhorar os aspectos citados com a iluminação que atende o local e colocar a lixeira e a recomposição da paisagem com grama .

[f.69] Bar N´batonha Foto: Acervo N´batonha [f.70]Bar N´batonha Foto: Acervo N´batonha

[f.71] Parque N´batonha Foto: Nuno Humberto Pereira [f.72] Parque N´batonha Foto: Nuno Humberto Pereira [f.73] Parque N´batonha Foto: Nuno Humberto Pereira [f.74] Parque N´batonha Foto: Nuno Humberto Pereira

[f.69]

[f.70]

[f.71]

[f.72]

[f.73]

[f.74]

Museu nacional da história e cultura

36


LEGENDAS: [d.]Desenhos Fonte: https://document.onl/reader/f/arquitectura-sustentavel-na-guine-bissau [d.] Imagem(tijolo de barro cozido).Fonte: https://br.pinterescom/pin/7689193363571 22303/

MATERIALIDADE

Capim( palha) A materialidade adotada para esse projeto está relacionada à materialidade local . Os grupos étnicos da Guiné-Bissau partem estilos arquitetônicos diferentes mas têm como denominador comum a ultilização da terra e capim( palha). O projeto Museu Nacional da História e Cultura sendo uma proposta contemporânea tem como um dos objetivos explorar essa materialidade e trazê-lo para o edifício, remetendo aspectos culturais do povo guineense. A utilização do capim (palha) na cobertura do edifício foi prosposto também para enaltecer a materialidade do nosso país. Levando em consideração as questões climáticas da cidade de Bissau e dependendo da época (de chuva e seca) , o capim pode se secar e essa é uma tendência projetual. Foram escolhidos algumas tecnologias para essa proposta do Museu , no entanto, a escolha da treliça plana em um dos blocos do edifício para vencer o vão entre os blocos , também foi escolhido a estrutura de concreto que não vai ser uma estrutura exposta ou aparente e simplesmente fará a função estrutural. O projeto contém aberturas aleatórias extraído nos diferentes projetos arquitetônicos vernaculares da Guiné-Bissau. As técnicas construtivas dos grupos étnicos da Guiné-Bissau são consideradas ecológicas. Na proposta projetual do museu , foi pensado na utilização de tijolo de barro cozido para a composição formal do projeto e também por possuir uma boa resistência, conforto térmico e acústico, portanto atenderá as necessidades climáticas . Utilização de deck de madeira na cobertura que é parte acessada pelos frequentadores.

Tijolos de barro

Tijolo de barro cozido (medidas)

10cm

10cm

37

20cm

Eliezer Watna Quessangue


[f.75]

LEGENDAS: [f.75]Arquitetura vernacular da Guiné-Bissau . Fonte: https://inobalur.weebly.com. [f.76] Arquitetura vernacular da Guiné-Bissau . Fonte: https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/2006/01/guine-6374-cdxl-o-meu-diario-j ose.html.

[f.76]

Museu nacional da história e cultura

38


“O PERCURSO PARA LIDERANÇA”

39

Eliezer Watna Quesssangue


Museu nacional da história e cultura

40


CONCEPÇÃO PROJETUAL

Mapa - sem escala

Terreno= 19.750,64m²

Mapa - sem escala

Mapa - sem escala

Mapa - sem escala

41

Eliezer Watna Quesssangue


LEGENDAS: [d.] Dragramas da proposta projetual. Autor: desenho autoral.

PROGRAMA 1 A escolha do terreno foi muito determinante e importante para lançamento da proposta projetual , assim , levando em consideração aspectos relacionados com o entorno e a história da cidade em geral. A principal ideia do projeto foi baseado no aspecto da hierarquização social da sociedade da Guiné- Bissau( LIDER ).

2 Foi pensado em centralizar o edifício, tendo dois blocos paralelos , o espaço entre os blocos funcionará como praça seca e espaço de feira aberta e trazendo uma permeabilidade visual conectando o edifício com o parque e o rio , com essa proposta a implantação do edificio facilitará a passagem dos ventos vindos do oceano atlântico.

PROGRAMA Biblioteca e Administração

3 Para que o edifício tronasse convidativo, foi pensado em criar um acesso ao nível da rua no primeiro bloco sendo assim , como continuidade do parque e também para que as pessoas possam apropriar do edifício e o segundo bloco perde um pouco a rigidez. Dá-se inicio a principal ideia do projeto que é a hierarquia da sociedade guineense.

Museu nacional da história e cultura

Exposição permanente

Área de convivência

Serviços e apoio

Admi. e Gerencia

Esp. para feira/Praça

Estacionamento

Circulação

Área de convivência

Mapoteca /Biblioteca

Programa de necessidades

Expo.permanente/temp.

Obs: Os usuários do edifício terão uma vista previlegiada tanto para o canal do rio geba assim como para o parque . Lembrando assim , sobre a hierarquia dos guineenses, que chegar ao topo significa ter todos previlégios possíveis e o poder da decisão.

Exposição temporária

Auditório

4 Foi pensado em conectar os dois blocos , apartir disso foi criado o terceiro bloco que é o elo de ligação dos blocos e que vai funcionar como área de comtemplação e lazer. É importante salientar que mesmo com a adição do terceiro bloco manteve a ideia de conectar os espaços que são : O parque , edifício e o rio Geba.

Auditório

42


INSOLAÇÃO

Sol da tarde Oeste

PRINCIPAIS EDIFÍCIOS Presidência da República Hospital Nacional

o

ren

Ter

Galpões Fortaleza São José de Amura Área militar Marinha Estádio Lino Correia Nações Unidas

Sol da tarde Oeste Sol da manhã este

[m.11]

43

Eliezer Watna Quesssangue


LEGENDAS: [m.10] Mapa da insolação Desenho: autoral [m.11] Mapa da insolação Desenho: autoral

Sol da manhã este

[m.10] Mapa - sem escala

CARTA SOLAR

Proviniente de um clima tropical húmido , por causa da sua localização geográfica , situado entre a linha do equador e trópico de câncer e as margens do oceano atlântico e é basicamente uma planice pantanosa , com duas estações : epoca chuva e epoca seca. A estação seca começa de Novembro a Maio e a estação das chuvas começa desde Junho a Outubro. os ventos vindos do oceano Altântico facilitam a passagem de ventos marítiimos e conta também com ventos alísios vindos do deserto de Saara.

Museu nacional da história e cultura

44


INSOLAÇÃO Estações do ano

GRÁFICOS

Estação seca : Abril Projeção de sombra : 9h00 da manhã

Temperaturas

Projeção de sombra :

12h00 meio dia

Projeção de sombra : 16h00

Estação da chuva : Outubro Projeção de sombra : 9h00 da manhã

Projeção de sombra :

12h00 meio dia

Projeção de sombra : 16h00

45

Chuva mensal

Grafico gerado em 2020: Percipitação média ( linha contínua) acumulada durante o período contínuo de 31 dias ao redor do dia em questão , com faixas do 25° ao 75° e do 10° ao 90° percentil.A linha fina pontilhada é a correspondente precipitação média equivalente .

Eliezer Watna Quesssangue


LEGENDAS:

[m.3] Mapa de arborização Desenho: autoral

MAPAS

[m.4] Mapa de usos Desenho: autoral

Predominância da arborização

[m.5] Mapa de vias ( Urbana) Desenho: autoral

O cajueiro (nome científico Anacardium occidentale). A mangueira ( nome científico Mangifera indica )

Árvore Poilão (nome científico Ceiba pentandra)

[m.3] Mapa - sem escala

PRINCIPAIS EDIFÍCIOS Presidência da República Hospital Nacional Galpões

Rio Geba

Fortaleza São José de Amura Área militar Marinha Estádio Lino Correia [m.4]

Nações Unidas

Mapa - sem escala

[m.5]

Tendo em conta a localização da cidade de Bissau , suas caracteristicas climáticas resultam no clima tropical e por estar situado entre a linha do equador e trópico de câncer e as margens do oceano atlântico, com duas estações : epoca chuva e epoca seca. Quanto a localização costeira, nota-se a passagem dos ventos alísios marítimos, conta também com vento que provêm do deserto de Saara. A temperatura média anual chega até 40 C.

Mapa- sem escala

Museu nacional da história e cultura

32


LEGENDAS: [P.]Planta térreo

3

11 2 12

14 13 16

2 10

1

15

2 1

8

4

7 3

9

47

Eliezer Watna Quessangue


PLANTA TÉRREO 1- Biblioteca 2- Banheiro Masclino , feminino e PCD 3- Camarim masculino /feminino 4- Banheiro Masclino , feminino e PCD 5- Auditório com capacidade de 460 pessoas. 6- Escadas 7 - cafetaria/Foyer 8- Elevador 9- Armazenamento 10- Área de serviço e apoio 11- Mini auditório 12- Exposição permanente 13- Exposição temporária 14- Armazenamento dos materiais de exposição 15- Recepção 16- Diretoria

Museu nacional da história e cultura

Quanto ao estacionamento estarão dsiponibilizadas as vagas de estacionamento exclusívamente para os funcionários do Museu. O auditório foi pensado no sentido de ter multi-uso criando assim a possibilidade de ter palco montável e assentos montáveis e possibilitar outros tipos de eventoos maiores

48


LEGENDAS: [f.1] Para figuras, que incluem gráficos, fotografias, imagens, mapas, diagramas e etc.

PLANTA Piso 2 biblioteca

17- Acervos e área de leitura

[f.2] Para tabelas.

17

1

PLANTA Piso 4 biblioteca

27

27- Acervos e área de leitura

49

Eliezer Watna Quessangue


PLANTA SUPERIOR

18- Acervos e área de leitura

25

26

19- Banheiro Masclino , feminino e PCD 18

19

20- Acervos e área de leitura 21 - Área administrativa/Conservação e reserva

24

20 23

22- Banheiro Masclino , feminino e PCD 22 21

23- Atendemento e cozinha 24- Área de convivência 25- Área de exposição temporária 26- Área de serviço e apoio

Museu nacional da história e cultura

50


LEGENDAS: [P.]Planta de cobertura

o ald sv

aO Ru

ta

os C o

ira Vie

rin

ito aV

Ru

sto

3

d

12

%

.3 Av

11 2

18

.3 Av

d

go eA

sto

go A e

14 13

2

16

10

1 2%

7%

15

2

7%

1

8

4

7 3

9

51

Eliezer Watna Quessangue


[f.77]

LEGENDAS: [f.77]Capim Fonte: https://agro20.com.br/capim-mombaca. [f.78]Espigas de capim seco Fonte: https://br.freepik.com/fotos-premium/espigas-de-capim-seco_4989818.htm.

[f.78]

UTILIZAÇÃO COBERTURA

DE

CAPIM

NA

Os capins são extremamente resistentes e de pouca manutenção. Por terem folhas finas, sua desidratação é menor, o que favorece para uma menor carência hídrica, ou por outras palavras, precisam de pouca água. O sistema radicular (raízes) do capim não é agressivo e precisa de pouca terra e para o plantio em lajes, entretanto, vai precisar no mínimo, 0,40 cm de preenchimento de terra acima do concreto.

PLANTA DE COBERTURA

Museu nacional da história e cultura

52


LEGENDAS: [c.] Cortes.

CORTES

CORTE 1

CORTE 2

18%

CORTE 3

53

Eliezer Watna Quessangue


CORTE DE PELE

2

3

1

4

5

6 7 1- Tijolos de barro 2- Teto verde visitável 3- laje e camadas para teto verde 4 - Parede - Tijolos de barro 5- Laje com a estrutura de viga 6- concreto 7 - Estrutura de vigas baldrame

Museu da história e cultura

54


LEGENDAS: [d.] Desenho autoral Estrutura

55

ESTRUTURA

Nome do Aluno


1

2

4 3

UTILIZAÇÃO DE TRELIÇA ESTRUTURA METÁLICA Para vencer vãos entre as extremidades

PILAR DE CONCRETO Para estruturação do edifício , com alta resitência à compressão.

LAJE DE CONCRETO Para melhor desempenho estrutural.

Nome do Trabalho

56


.

PRESPECTIVAS O projeto Museu Nacional da História e Cultura sendo uma proposta contemporânea tem como um dos objetivos explorar essa materialidade e trazê-lo para o edifício, remetendo aspectos culturais do povo guineense.

Capim

Piso de concreto

10cm

Tijolo de barro cozido 20cm 10cm

57

O projeto contém aberturas aleatórias extraído nos diferentes projetos arquitetônicos vernaculares da Guiné -Bissau.Foram escolhidos algumas tecnologias para essa proposta do Museu , no entanto, a escolha da treliça plana em um dos blocos do edifício para vencer o vão entre os blocos , também foi escolhido a estrutura de concreto que não vai ser uma estrutura exposta ou aparente e simplesmente fará a função estrutural.

Eliezer Watna Quessangue


Deck de Madeira

Mangueira

Utilização de deck de madeira na cobertura que é parte acessada pelos frequentadores e o edifício contém uma abertura zenital que ilumina diretamente a biblioteca e um elevador que dá acesso a parte previlegiada do edifício e esse elevador facilitará as pessoas com deficiencia física a terem acesso à esse espaço(mirante).

Museu nacional da história e cultura

Refletor Holofote Led Modular 200w -iluminar a praça seca.

58


LEGENDAS: [m.] Maquete física.

MAQUETE

59

Eliezer Watna Quessangue


Museu nacional da história e cultura

60


REFERÊNCIAS Forte de São José de Amura . Disponível em :. http://fortalezas.org/index. Acesso em : 23 de fev. de 2020, 14h. Joana Gorjão Henriques (Texto) e Frederico Batista (Vídeo e Fotografia). Disponível em : https://acervo.publico.pt/mundo/noticia/a-colonia-onde-todas-as-fatumata-tinham-de-se-chamar-maria-1 716239 Acesso em : 23 de fev. de 2020 , 16h.

Arquiteta Mariam Kamara desenvolve centro cultural em Níger em parceria com o renomado arquiteto David Adjaye, disponível em : https://casavogue.globo.com/Arquitetura/Edificios/noticia/2019/11/arquiteta-mariam-kamara-des envolve-centro-cultural-em-niger. Acesso em : 20 de mar. de 2020.

Leopoldo Amado , Historiador. Disponível em : https://acervo.publico.pt/mundo/noticia/-guinebissau-alimentava-o-comercio-de-escravos-de-cabo-verde -1729883 Acesso em : 26 de fev. de 2020 13h. Disponível em : http://www.museus.art.br/historia.htm Acesso em : 26 de fev. de 2020, 11h. DW.com. Disponível em: https://www.dw.com/pt-002/cronologia-1961-1969 Acesso em : 27 de fev. de 2020 ,14h. ANA VAZ MILHEIRO E EDUARDO COSTA DIAS, Arquitectura em Bissau e os Gabinetes de Urbanização colonial (1944-1974).Disponível em : https://revistaarqurb.com.br/arqurb/article/view/104 , Acesso em : 10 de mar. de 2020,13h. DIAS, Eduardo Costa; HORTA, José da Silva. “História da Guiné-Bissau”, in CRISTOVÂO, Fernando (dir. e coord.), Dicionário Temático da Lusofonia, Lisboa: Texto Editores; Associação da Cultura Lusófona, 2005, p.473-483. DARCY RIBEIRO, disponível em :https://www.livrosgratis.com.br/ler-livro-online-99895/darcy-ribeiro , acesso : 19 de mar. de 2020. Escritório dinamarques BIG , Disponível em : https://www.archdaily.com.br/br/office/bjarke-ingels-group, acesso em : 30 de jan. de 2021. Diébédo Francis Kéré, arquiteto africano , disponível em : https://www.archdaily.com.br/br/tag/diebedo-francis-kere acesso em : 30 de jan. de 2021.

61

Eliezer Watna Quessangue


Museu nacional da história e cultura

62


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.