Este trabalho tem o propósito de mudar uma visão coletiva que se tem em relação ao cemitério tradicional, que o brasileiro adotou durante anos. Entende-se como um local dolente, vazio de lembranças e cheio de túmulos onde expor a dor da perda parece ser a intenção dessas obras, visto também, como uma potencial fonte de contaminação do solo. A proposta trás para a cidade de Anápolis uma forma inovadora e sustentável, de encarar a morte e o luto. Proporcionando um destino que, além de uma homenagem simbólica ao ciclo e a eternidade da vida, sirva como um instrumento para ressignificação deste espaço de dor, que gera um grande impacto ambiental, visual e espacial. O projeto traz a proposta de um crematório associado ao plantio de mudas de arvores acompanhadas com as cinzas do corpo, daqueles que se foram.