Cinturao Negro Revista Portugues 325 Dezembro parte 1 2016

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Neste novo DVD de Vovinam, Patrick Levet quis mostrar as facetas do uso e a manipulação do Pau Vietnamita. Ainda que pouco conhecido, o pau comprido vietnamita sem dúvida é a arma mais importante de todas as armas das artes marciais tradicionais do Vietname. A escola Vovinam, no seu programa oficial, só propõe a forma de pau (Tu Tuong Con Phap) e os contra-ataques de pau contra pau (Phan The Con), sem explicar os movimentos intermédios. Mas o pau vietnamita vai muito alem destes dois aspectos e o Mestre Levet nos propõe dois DVDs detalhados, acerca de todas as aplicações dos numerosos movimentos intermédios do Quyen de Pau. Este primeiro volume incluí toda uma série de exercícios de aquecimento e musculação, específicos do pau, a guarda, princípios fundamentais, o manejo estilístico da arma, a defesa contra o desarme, os bloqueios e esquivas, os deslocamentos, assim como as técnicas de combate. Um trabalho original, que mostra por primeira vez o pau vietnamita, de uma maneira completa e exaustiva.

REF.: • DVD/VIET7 Todos os DVD's produzidos porBudoInternational são realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares) e aimpressão das capas segueas maisrestritas exigências de qualidade(tipo depapel e impressão). Também,nenhum dosnossos produtos écomercializado atravésde webs de leilõesonline. Se este DVD não cumpre estasexigências e/o a capa ea serigrafia nãocoincidem com a que aquimostramos,trata-se de uma cópia pirata.



“A arrogância é a manifestação da debilidade, o medo em segredo frente aos rivais” Fulton John Sheen creditem, nestes 30 anos dirigindo esta revista, tenho conhecido de tudo. Afortunadamente, mais gente boa e interessante que da outra; não entanto, não tem sido infrequente dar de caras com algum personagem arrogante. Bem, devo dizer falando verdade, que nesta matéria eu também não sou o “menino Jesus” e por mais que eu não possa atirar essa primeira pedra, tenho pensado e modulado a minha natureza, mas tudo seja dito, especialmente para o meu bem. Aprendi a escutar e a não julgar, a procurar os pontos de encontro, a traçar as fronteiras realistas nos relacionamentos, (que poucas vezes coincidem com as que desejaríamos), a conciliar para chegar a opções operativas, sensatas, construtivas e até a deixar que a última palavra não tenha de ser sempre a minha. Por vezes consigo, outras nem tanto, mas só o facto de ser consciente da própria natureza e a intenção de modular o pior que ela constitui, consegue significar o melhor de cada um, não importa de que pé do que viremos a coxear. Dito isto, não será hoje o dia que venha nestas palavras, conter as minhas naturais tendências, provávelmente para prazer de alguns leitores e amigos, que gozam com as versões mais afiadas da minha pena. Que cada um se identifique na sua culpabilidade com as constantes que assinalarei, nunca, é claro, serei eu a assinalar alguém, nem com nomes, nem apelidos (sou um cavalheiro!). Não farei com isso mais inimigos, porque os que aqui se sentirem apontados com a pena, irão faze-lo de “motu próprio” e no seu pecado levam sua penitência e porque o papel de inimigo é tão importante, que é grade demais para eles. Que necessidade tem um Mestre de falar mal de outros? Quando alguém se significa neste sentido, se situa ele sozinho, sempre por debaixo. No entanto, esta é uma das mais frequentes situações nas que nos vemos envolvidos, quando dois ou mais Mestres se juntam. No discurso de boas-vindas ao BUDO MASTERS de Roma, repeti o a anedota que Moni Aizik me contou nesse dia e que foi muito festejada.

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-“Quantos Mestres se precisam para fazer uma técnica? Um para faze-la…, mil para criticá-la” Para alguém se mostrar grande, não necessita fazer os outros pequenos; simplesmente tem que mostrar a sua força, o seu brilho, mas para isso, tem de os ter... Não são poucos os que pagariam fortunas se as tivessem, por protagonizar uma capa da revista. Pensam que consagrar-se nos altares é suficiente para ser grande. A grandeza, amigos, não provém desse facto, antes bem, ela antecede esse factor. Uma capa não é um objectivo, é uma consequência e se assim o não fosse, seu resultado será necessariamente banal e passageiro. Mas, para quem vive das aparências, tal facto parece suficiente. Quem sou eu para negar-lhes o seu encantamento? Ainda assim, sou um profissional não há vez que não avise… Mas amigos… não há maior surdo que aquele que não quer ouvir...

"Mão arquitecto é a soberba; mandam pôr os cimentos ao alto e as telhas nos cimentos!" Francisco de Quevedo Os Mestres enfatuados no seu ego, cobiçam o reconhecimento, porque no fundo não se sentem internamente à altura do seu sonho. Houve um momento em seu caminho, onde o brilho exterior deslumbrou as suas pupilas e si alguma vez tiveram o sonho de alcançar a grandeza, se dissolveu em conseguir os galões, satisfeito com o pensurar-se medalhas, ou sucumbiu ao aplauso fácil de seus fieis e acabou caindo numa figura burlesca, muito mais próxima ao palhaço que ao herói, que talvez um dia conduziu seus passos ao caminho marcial. Em seu penar e pessoal via crucis, antes cedo que tarde, chocam com a realidade. Os mais afortunados acordam com ressaca e corrigem, mas a maioria insiste na sua estupidez, cada vez mais transformados numa caricatura de si mesmos. Inexoravelmente, um dia dão de caras comigo, porque mesmo que não queira estar por cima de ninguém, há factos que levam a pensar... Cuspir para cima é uma má política, porque as cuspidelas caem sempre para baixo. Mais uma vez me pergunto: Que necessidade tens de não querer uma amizade comigo, se a minha única função, meu empenho e o meu trabalho, não são outros que ajudá-los a alcançarem os seus sonhos? E acreditem que quando digo que a maior parte das vezes o faço com prazer; porque o prazer modula a obrigação em maneiras maravilhosas, tornando um prazer qualquer trabalho e proporcionando nas misturas de qualquer receita, esse ingrediente que distingue o bom, do extraordinário. Essa libha divisória se chama respeito, gratidão, seriedade e reconhecimento e normalmente, tudo isso acaba por se reduzir a um só e único ingrediente que se chama “amizade”. Há pessoas que não sabem o que se pode perder com uma só palavra, com uma só atitude. Recentemente, um amigo e mestre, caído em desgraça social (tudo seja dito… em acto de serviço) e apedrejado nos meios, foi criticado e desprezado pela comunidade marcial ao completo. Não participei desse conciliábulo de bruxos, porque nunca serei animador, nem sequer espectador, da desgraça alheia. No entanto, sabendo como sabia a verdade oculta nas notícias, falei bem dele quando interpelado por outro Mestre e amigo, incentivando-o a recomeçar de novo. Como resultado da dita conversa, meses depois, este segundo Mestre trajo à vida do primeiro, uma oportunidade de trabalho maravilhosa, que provavelmente vai mudar a sua vida. Amigos, como bem diz o povo: Se apanham mais moscas com mel que com fel! Ainda que só fosse por razões práticas, melhor fariam alguns em fingir humildade e não despregar aa inconfundível plumagem da arrogância. Arrogar-se implica atribuir-se uma faculdade ou coisa que se não possui e que se expressa despoticamente ou com desprezo aos outros. O arrogante é idiota, palavra esta cuja raiz grega idios, “ιδιος” fala daquele que está “sozinho” e só ocupado nas suas coisas. Ignorar os outros, situá-los por debaixo, traz sempre desventura, porque a olhos dos que realmente contam, descobre o lugar pelo que realmente transitamos e não nos


Que necessidade tem um Mestre de falar mal de outros? Quantos Mestres são necessários para fazer uma técnica? Um para faze-la…, mil para criticá-la!

esqueçamos que nada incomoda mais a um arrogante que a arrogância e esta, sem dúvida, em positivo ou em negativo, cerca todos os homens importantes que no mundo têm sido. A bisectriz em presença da arrogância está mais em como cada uno lida com ela, que no facto de existir. Existe também algo positivo no negativo. A arrogância em positivo, é aquela que não deixa ao outro pisar-nos, a que situa a cada um em seu lugar com feitos, em silêncio, com um sorriso. Temam a esses muito mais que aos que se vetem de gala e gritam aos quatro pontos cardinais a sua preeminência e a sua grandeza, porque esses outros, caladinhos, são de verdade os que farão da nossa vida um inferno e sem darmos por isso, porque a arrogância é em Yang o que a vingança em Yin e… atenção! porque sempre andam de mão dada... Não acordem o Dragão adormecido, porque o fumo que deita pelo nariz, esconde o fogo da destruição; porque a cauda que em sonhos agita com pequenos e inocentes estertores, é a alavanca do inferno, quando resolve bater em seus inimigos e acima de tudo, porque quando é velho, um Dragão gira a sua cabeça, fá-lo de uma vez por todas e para sempre... Frio como um réptil, em seu interior ardem os infernos. É um mal negocio…




Vietnam

O pau Vietnamita Harmonia entre flexibilidade e dureza V ietname..., símbolo de uma cultura do longínquo Oriente para alguns, símbolo de um povo em guerra contra as grandes potencias militares do planeta, para outros, o Vietname é um país maravilhoso, com um povo cativante. Após ter vivido naquele país tantos anos, o encanto por este lugar do planeta e o respeito ao seu povo, continuam para mim como no primeiro dia que pisei o Vietname. Após 25 anos de experiência com o povo do Vietname, nunca deixou de perpetuar a particularidade principal que o caracteriza: é um povo duro, resistente, e que sabe adaptarse a qualquer situação, por muito trágica que esta seja. Esta qualidade de adaptação é também a particularidade do Pau Comprido vietnamita.


Patrick Levet “Pouco conhecido, poucas vezes mostrado em público, o pau comprido vietnamita é sem dúvida, a arma mais importante de todas as armas das artes marciais tradicionais do Vietname”


Vietnam

bastante comum escutar que se diga que pau vietnamita é de bambu e o bambu é o símbolo do Vovinam, com o seu lema "a harmonia entre dureza e flexibilidade". Na realidade, o pau vietnamita está feito de um material denominado vime. Ao contrário do bambu, o vime está cheio em seu interior, de minúsculos tubos, no sentido longitudinal. Isto confere ao pau vietnamita o seu poder. Tem uma carcaça muito dura no exterior e uma consistência fibrosa no interior. Assim, à semelhança do povo do Vietname, se pode dobrar, se pode flexionar, mas sempre volta ao seu estado original, sem perder a sua dureza. Devido a estas capacidades, as técnicas do Pau Vietnamita são muito mais variadas que as técnicas do Jo ou do Bo japonês. Neste novo DVD de Vovinam, quis mostrar as facetas do uso e do manejo do Pau Vietnamita, chamado Côn ou Bong. Pouco conhecido, poucas vezes mostrado em público, o pau comprido vietnamita é, sem dúvida alguma, a arma mais importante de todas as armas das artes marciais tradicionais do Vietname. Seu uso é tão antigo que já se não sabe quando foi a primeira vez que o povo do Vietname a utilizou como arma de combate.

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“Diz-se que o pau vietnamita é de bambu e o bambu é o símbolo do Vovinam, com o lema "a harmonia entre dureza e flexibilidade”


Patrick Levet

“Os idosos dizem que os primeiros a usarem o pau no Vietname, muito antes de se chamar Vietname, foram os homens que transportavam mercadorias a pau�


Vietnam


Patrick Levet

“No território hoje chamado Vietname, o pau tem sido usado como arma de defesa ou de ataque, desde muito antes da Idade do Bronze”

Ninguém duvida do carácter milenário do uso do pau vietnamita. Talvez já não se conservem nenhumas das escolas marciais daqueles tempos remotos, mas todos os historiadores concordam sobre um facto: no território hoje chamado Vietname, o pau se usa como arma de defesa ou de ataque desde muito antes da Idade de Bronze. Quando surgiu o bronze (aproximadamente em 2500 a.C.), apareceram também as armas de corte de bronze: espadas, sabres, foices, pontas de flechas, facas. Mas antes da Idade do Bronze, a arma mais usada pelo povo era o pau comprido. Os idosos dizem que os primeiros a usar o pau no Vietname (muito antes de se chamar Vietname) foram os homens que transportavam mercadorias “a pau”. Este tipo de transporte continua hoje sendo utilizado no Vietname. É um pau com ranhuras em ambas extremidades, das quais se pendura uma carga com o mesmo peso de cada lado. O centro se situa na nuca e... a caminho! Diz-se que os gatunos da época queriam roubar as mercadorias transportadas e que o uso do pau como arma de defesa, teria começado assim.


Vietnam

Os milénios foram passando. O Vietname de hoje atravessou por vários séculos de ocupação chinesa, quase um século de ocupação francesa e numerosas guerras. Em consequência, a centena de escolas de artes marciais vietnamitas estão cheias Quyen (Katas) de pau, assim como de muitos sistemas de treino com esta arma. O Vovinam, escola moderna fundada no Vietname em 1938, também utiliza o pau no seu programa, no entanto, para este último trabalho em DVD, em vez de mostrar só os contra-ataques do Vovinam, como se acostuma a fazer habitualmente, preferi oferecer um trabalho muito mais completo, muito mais perto do treino tradicional. Efectivamente, a escola Vovinam, no seu programa oficial, só propõe a forma de pau “Tu Tuong Com Phap” e os contra-ataques de pau contra pau “Phan The Com”. Mas ou pau vietnamita vai muito além destas duas facetas. Além do mais, muitos praticantes de Vovinam manipulam muito mal ou pau, devido a que eles só aprenderam a forma inteira e os contraataques, sem nunca trabalharem as bases nem a sua manipulação.

“Para este trabalho em DVD, em vez de mostrar só os contra-ataques de Vovinam, como se faz habitualmente, preferi oferecer um trabalho muito mais completo, muito mais perto do treino tradicional”


Patrick Levet

“Diz-se que os gatunos da época, queriam roubar as mercadorias. O uso do pau como arma de defesa, teria começado assim”


Vietnam Nas escolas de artes marciais tradicionais vietnamitas, ao contrário que no Vovinam, o pau se ensina primeiro passando pelas bases, exactamente como para as técnicas de mão nua. É este ponto de vista que eu quis adicionar ao pau comprido que se pratica no Vovinam: ensinálo todo desde as bases. No entanto, à hora de filmar surgiu o problema do volume enorme de imagens de vídeo. Teria sido uma pena cortar o

número de técnicas. Alem disto, teria desaparecido o propósito do trabalho em vídeo. A meta era propormos um trabalho completo, muito mais completo que o que ensinado no programa de Vovinam do Vietname. A solução foi propormos dois volumes de DVD, em vez de um. Assim, pude apresentar exercícios específicos que nenhum mestre de Vovinam tinha podido mostrar até à data.


Patrick Levet


Vietnam Vemos neste trabalho, o pau desde muitos pontos de vista e com uns usos muito variados. Desde o uso estilístico da arma, até a defesa contra o desarme, passando por interceptar e esquivar, assim como as técnicas de combate. Este novo trabalho em vídeo, apresenta o Pau Vietnamita como tem de ser. Também quis incluir uma completa série de exercícios de aquecimento específicos do pau, assim como uns exercícios de musculação específicos, com o Pau Comprido vietnamita. Como é lógico, os contra-ataques estão detalhados desde todos os ângulos, mas o que mais se destaca nestes dois DVD, é a apresentação e as explicações da Forma do Pau vietnamita, ou “Quyen Tu Tuong Com Phap". Normalmente, os mestres só ensinam ou Quyen do pau sem explicar os movimentos intermediários e assim, os praticantes só conhecem as aplicações de 12 técnicas e os 12 contra-ataques. Mas todos os movimentos intermediários ficam sem explicação. Quis remediar isto e nestes dois DVDs explico em pormenor, todas as aplicações dos numerosos movimentos intermediários do Quyen de Pau. Nestes dois DVDs me assistem dois campeões de pau Vietnamita, o Mestre Vicens Noll, várias vezes campeão do Mundo de Quyen de Pau, e Frederic Selbonne, campeão da França do Quyen de Pau. Podemos dizer que com estes dois volumes de DVD, temos um trabalho original, devido a ser a primeira vez que se mostra o pau vietnamita de maneira tão completa e exaustiva.


Patrick Levet








As técnicas de Chin Na requerem de um profundo estudo não só das articulações como também da anatomia em geral. Chin quer dizer, “captura” y Na significa “controlar”. Então podemos dizer que Chin Na são aquelas técnicas de agarre, pressão, deslocamento, mediante as quais podemos controlar o nosso oponente numa situação de defesa. As técnicas de Chin Na de Shaolin, se utilizam para neutralizar ou interromper um ataque. Se bem as suas origens datam praticamente da fundação do Templo Shaolin, sabe-se a ciência certa, que já durante a última dinastia chinesa, as técnicas de Chin Na eram muito populares na povoação em geral, pelo que durante esta época, as técnicas de captura e controlo viveram o seu momento de álgido e de expansão. A prática do Chin-na deve realizar-se dando um maior ênfase a desenvolver o controlo e a sensibilidade necessária para deixar um atacante indefeso, mediante qualquer dos 5 princípios do Chin Na: Desgarro do músculo ou do tendão. Colocação incorrecta do osso, bloquear ou cortar a respiração, o bloqueio de uma veia ou artéria, apertando com o pulso um canal de Qi.

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Kyusho International

O Kyusho Autêntico no Karate O Tigre Emergente O Pangainoon (mais tarde chamado por alguns grupos como Uechi Ryu), é um estilo chinês, baseado na mistura de três animais, Tigre, Grou e Dragão. • O Tigre representa a força e a devastação implacável sobr e o oponente, na curta distância. • A Grou representa uma acção equilibrada, com ataque de precisão a longo alcance. • O Dragão representa o céu, ou a capacidade de transformar ou utilizar todas as qualidades dos outros animais, em todas as distâncias. Assim sendo, muitas pessoas só vêem o Tigre ou o Grou, mas não vêem o Dragão, que é o Tigre dentro do Grou..., ou a Grou dentro do Tigre. Esta posição clássica do Grou, no Uechi Seisan se interpreta frequentemente, como uma acção de bloqueio defensivo e à vez, como um soco, pontapé ou agarre.

ejamos o que encerra esta aparente posição de Grou do estilo de Pangainoon / Uechi Kata Seisan, como a interpretava Kanei Uechi e que é mais profunda que o típico Bunkai. Primeiro temos de observar bem o Mestre Uechi, quando as sus mãos se movimentam para cima e para fora, para finalizar a posição com a mão “Frizna de erva", muito diferente do antigo Bubishi (baseada nos estilos Tigre e Grou).

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Evan Pantazi


Kyusho International

Com o tempo, esta mão pode ter evoluído ou mutado no Shoken, que se utiliza com muita frequência. No que diz respeito à perna que sobe, também devemos observar que o pé não está flexionado para cima, para formar uma acção de bloqueio contra um pontapé. O motivo do pé se dever flexionar no bloqueio de um pontapé baixo, é porque os músculos e tendões da tíbia se contraêem e adquirem massa, assim como densidade, para proteger a estrutura da perna interior, durante o ataque. Esta acção, ainda que mais forte na protecção, não se eleva tão alta ou tão rápida, devido à atracção dos grupos musculares antagonistas na perna. Quando o pé está apontado, como vemos no antigo filme do Mestre Uechi, podemos supor que a perna foi pensada como um ataque ao oponente. No entanto, como se mostra no anterior filme Bunkai, esta acção ainda não é suficientemente eficiente ou destrutiva, para deter completamente o oponente (este é um nível básico do Bunkai). O motivo é que há muita distância para deslocar-se e também para levar o oponente a uma posição de equilíbrio vulnerável e continuar com as possibilidades, até o pé voltar a estar no chão, para se estabelece, ganhar potência ou fazer a transição. Também veremos que quando puxamos do oponente para cobrir essa distância, se endurece o corpo, condensando o seu torso e protegendo ainda mais as estruturas internas do corpo, vulneráveis ou vitais. Se o ataque é um só empurrão ou golpe e usamos a posição para desviar, deixará ao oponente, ainda menos objectivos vitais vulneráveis. Um nível secundário do Bunkai, poderia ser desbloqueado, usando o polegar que agarra, na posição da mão de formação, para bloquear nos nervos do braço,


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para debilitar e levar o oponente a uma posição mais vulnerável. Podemos escalar ou avançar facilmente no nível do Bunkai e na potência, enquanto analisamos e preparamos as acções exigentes desta Ji Hand (fibra de erva simples). No entanto, devemos usar a acção de rotação correcta, que esta mão em especial, realiza... posto ser diferente em forma, função e efeito no oponente. A Garra do Tigre tem uma acção de torção diferente, que não permite a mesma penetração ou acção sobre os objectivos vitais do corpo, da mesma maneira que o faz a fibra de erva simples e portanto, não pode ser intercambiada, na expectativa de ser um objectivo vital e um efeito. O uso da mão de “fibra de erva simples", com este par especializado, permitirá o torneado para dentro e cruzar o polegar, para chegar a ser mais potente e penetrante. Isto se realiza usando o Yin e o Yang, enquanto que, se a ponta do dedo está girando para fora, os dedos restantes e o polegar estão então girando para adentro... Tudo trabalha em conjunto! Está em conjunção com as mãos, os braços, os ombros e os músculos das costas, que apoiam esta acção de desgarre, para uma maior unidade, poder e efeito. Esta acção de desgarre não é uma acção do estilo Grou, está no âmbito do Tigre e funciona muito bem se usado nessa função de agarre e atributo.

Objectivos sérios Com a acção do Kata e a Mão Ji, podemos atacar alguns objectivos muito perigosos dentro da zona do pescoço. Mas até agora, isto é só o nível de graduado. Os nossos polegares podem aprofundar mais além das capas da pele, assim como nos músculos, para penetrar suficientemente profundo, para prender, comprimir e possivelmente quebrar o nervo e os vasos sanguíneos nesta zona. Podemos ter acesso à artéria carótida, veia jugular, assim como a cervicais transversais, frénicos e nervo vagal, e a outros ramais menores. A estrutura mais profunda é o nervo vagal, vital para a função cardíaca, mas também avaliamos o nervo frénico, que enerva o diafragma e a respiração. Todos os outros


Evan Pantazi

“Sólo en el Kyusho Internacional se entienden estas realidades, se discuten y/o dr entrenan y se puede desbloquear nuestro Kata o nuestro estilo. Esto es para todos los Katas y estilos, no sólo para el Uechi-Ryu o Pangainoon...”


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nervos servem para debilitar e controlar outras partes do corpo. Isto também fará com que o receptor tome uma posição em cócoras ou sentado, com as pernas estendendo-se. Isto permite então, que o joelho ascendente aponte para o períneo e o ano, onde se encontram vários nervos. Estes nervos também têm uma correlação e afectam ao coração, pelo que efectivamente, estão apontando ao coração de três objectivos, de tal maneira que a seguinte "Mão de Sangue" se pode utilizar contra o coração. Assim, se sobe ao Nível de Mestre. Agora, tenham em consideração que isto não é uma proclamação do "verdadeiro" significado do movimento, mas sim explica uma escalada grave de efeitos no corpo e mostra as acções do Mestre Uechi. Também vai muito mais além das explicações típicas e elementares, dadas para esta acção. Temos de ver um significado mais amplo que o bloqueio e a joelhada... Não teria sido uma acção reverenciada, uma posição ou um ataque marcial que permaneceria durante séculos, se fosse tão simples na aplicação. É a acção simples errada... Mas há mais, muito mais, se assim quiserem... Agora também temos de ver "o que aconteceria" segundo o tipo de cenário, assim, com a mesma posição... Por exemplo: ver o filme onde as pernas do receptor duvidam e saltam de novo, longe do ataque. Neste caso, um joelho directo ao coração, também causará transtor nos importantes, disfunções e afecções perigosas no receptor... De novo, a posição tem possibilidades ilimitadas e por isso, para as preservar se somaram ao Kata, para aqueles que compreendem os diferentes aspectos do Kyusho. Estes pormenores se desbloqueiam uma vez que se é adepto das “6 mãos Ji” e das acções de torção que manifestam (junto com o conceito do Yin e do Yang ou o de que o empurrão necessita do puxão e o puxão necessita o empurrão, para acontecerem).

Compilação e pensamentos adicionais Também juntei uma compilação filmada com Cody Robyn, posto que sempre debate e analisa os efeitos das acções mais ligeiras, para compreender mais plenamente, a experiência do receptor. Outra ideia para esta posição seria ou poderia ser diferente, se o oponente necessitar ou estiver preparado para uma retirada espontânea e reflexiva. O exemplo (um de tantos) é que uma mão alcançará o objectivo, primeiro fazendo a cabeça dos oponentes girar ao afastar-se dessa mão atacante e portanto,


Evan Pantazi protegendo esse objectivo desejado. No entanto, quando se estudam os efeitos realistas do Kyusho, se treina para ver sempre os objectivos apresentados pelo oponente, inclusivamente em retirada. Neste caso, se retira e protege uma das zonas do seio da carótida, mas revela outro objectivo de acesso, junto com a carótida lateral, agora mais acessível e vulnerável, devido à acção de estiramento enquanto gira a cabeça. A traqueia é agora muito mais acessível e vulnerável, devido a esta posição, pelo que o ataque, desta vez é à traqueia com um polegar, e à carótida, com o outro. A traqueia está desprotegida e se magoará mais facilmente com este ataque lateral, que se o tentamos frontalmente. Isto causará asfixia, assim como as restrições

de sangue ao cérebro, efeitos neurológicos no cérebro e em todo o corpo, assim como a disfunção e/ou o choque no coração e em outras estruturas. Só no Kyusho Internacional se compreendem estas realidades, se discutem e/ou se treinam e se pode desbloquear o nosso Kata ou o nosso estilo. Isto é assim para todos os Katas e estilos, não só para o Uechi-Ryu ou o Pangainoon... Ver gratuitamente o filme em: http://www.kyusho.com/seisan-tiger-in-crane/ Depois podem entrar em contacto em www.kyusho.com Assim, poderão ajudar-nos a alcançar este nível, no nosso treino de Kata.













Este DVD é o resultado promovido pela filial espanhola da Zen Nihon Toyama-Ryu Iaido Renmei (ZNTIR – Spain Branch), para dar a conhecer o conteúdo técnico do estilo Toyama-Ryu, tal como se pratica no Honbu Dojo da ZNTIR, em Machida, Tóquio, sem modificações nem alterações. Tal é a fidelidade do programa que é seu Presidente e máximo responsável técnico Yoshitoki Hataya Sensei, quem acompanhado por alguns membros, executa todo o compêndio do programa actual do estilo. É por isso que nele se pode encontrar a estrutura básica da metodologia que se aplica, desde os exercícios codificados de aquecimento e preparação, passando pelos exercícios de corte; as guardas; os Kata da escola, incluindo os relativos à Academia Toyama do Exército, o Gunto Soho e a sua explicação; o trabalho com parceito, tanto de Kumitachi como de Gekken Kumitachi, da piedra angular em que se baseia o Toyama-Ryu, ou seja, o Tameshigiri ou exercícios de corte en um alvo realista. Este é um minucioso DVD em diferentes idiomas, que resulta ser uma valiosa fonte para a investigação e a prática da espada japonesa, assim como para os artistas marciais em geral e os interessados na história do Japão e do seu último conflito bélico mundial. É uma autêntica sorte, podermos observar as técnicas que contém e ao menos para os estudiosos sérios, vale a pena tê-la na sua videoteca. Os praticantes do estilo desejamos compartilhar lealmente o conhecimento da nossa escola de esgrima japonesa, na esperança que ao mesmo tempo, os valores internos próprios daqueles homens de armas impregnem as novas gerações e permitam vislumbrarmos um revulsivo, de uma maneira tradicional, muito diferente da actual focalização das disciplinas de combate com origem no Japão.

REF.: • DVD/TOYAMA-2 Todos os DVD's produzidos porBudoInternational são realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares) e aimpressão das capas segueas maisrestritas exigências de qualidade(tipo depapel e impressão). Também,nenhum dosnossos produtos écomercializado atravésde webs de leilõesonline. Se este DVD não cumpre estasexigências e/o a capa ea serigrafia nãocoincidem com a que aquimostramos,trata-se de uma cópia pirata.


WT Universe Arte Marcial – Deportes de Combate Cuando empecé con las Artes Marciales japonesas Judo y Karate, a una edad muy temprana, no sólo me impresionó el exotismo de la época sino especialmente lo que se transmitía en el término "DO" y que en ese momento también era inseparable de las Artes. Los tiempos están cambiando y nuevos nombres están surgiendo y muchas cosas tienen que ser adaptadas. Pero unas pocas palabras de Gichin Funakoshi permanecieron en mi cabeza, en referencia a las Artes Marciales, sin ningún entrenamiento formal o etiqueta formal: "Al final, sin entrenamiento técnico, sólo tienes la técnica".



WT Universe Arte Marcial – Desportos de Combate Quando comecei com as Artes Marciais japonesas Judo e Karate, a uma curta idade, não só me impressionou o exotismo da época como especialmente o que se transmitia no ter mo "DO" e que nesse momento também era inseparável das Artes. Os tempos mudam e novos nomes surgem e muitas coisas têm de ser adaptadas. Mas umas poucas palavras de Gichin Funakoshi, permaneceram no meu pensamento, em referência às Artes Marciais, sem nenhum tipo de treino ou de etiqueta: "Afinal, sem treino técnico, só temos a técnica". “Se observo a cena actual, sinto falta do "DO, do que representamos". Sugiro que leiam tudo três vezes! 1. Por primeira vez - de maneira tão mecânica, como estiverem acostumados a ler todos os livros, textos e documentos modernos. 2. Por segunda vez, leiam para si próprios, como o fariam para outra pessoa. 3. E só na terceira vez: Tratem de avançar na essência do que tenham lido. Só então podem encontrar o propósito mais profundo. Isto é o que vos desejo do coração. G. I. Gurdjieff


“Nos a entendemos como outro elo de uma longa cadeia de filosofias activas�


WT Universe O W ing Tsun Universe (WTU) não se vê a si mesmo como outra Associação de Auto-defesa, Artes Marciais, etc. Nos vemos como um movimento, um movimento para o desenvolvimento harmonioso, visando o potencial humano. Ambos termos de desenvolvimento e harmonia, em um sentido de mudança natural, que surge de dentro, não um aumento artificial de influências externas, mas sim a reaparição do que já ali esteve. Nós o entendemos como outro elo numa longa cadeia de filosofias activas. Uma filosofia que por seu tempo e lugar, pode tomar forma em relação à cultura dada e entrar em vigência. Como é muito provável que já saibam, assim é na n o s s a m a n e i r a d e v e r, f e i t a d e t r ê s m a n e i r a s diferentes, áreas básicas nas que os nossos membros treinam, para evoluir harmoniosamente, que são: O Centro de Movimento - "A Escola do instante" com os campos: • LUTA DE WTU • SALUD WTU • A G R U PA Ç Ã O WTU • EXERCÍCIOS WTU


“Vemos a WTU como um movimento de pessoas que com suas ferramentas, independentemente da religião, a política, a especulação, as doutrinas e as castrações culturais, se reúnem e trabalham na integração de todos os aspectos da personalidade e na activação completa dos mais diferentes potenciais”


WT Universe • SANGUE JOVEM WTU • LIGA DE VETERANOS WTU Grupos de trabalho: Grupos de prática, Círculos, Clubes, Lógias. O Centro do Pensamento - "A Ciência da Consciência" • Etapas I-IV da WTU e reunião com a Grande Lógia O Centro de Emoção - "O Caminho do Coração" • 7 festivais da WTU • WTU Artes e Artes Marciais (AMA) Círculo Secreto WTU - A essência dos três centros. Conhecimento em: • forma / conteúdo • exactidão • delicadeza Para todos aqueles que já desenvolveram e harmonizaram os centros até um certo ponto, e participam na exploração de um novo território de movimento nocional, emocional ou físico por si mesmos. Grupos de trabalho: “Grand Lodges” Os seguintes elementos proporcionam um marco de referência de ajuda ou guias, para o esforço de um praticante por ampliar seu horizonte, pelo que as pessoas acostumam, em primeiro lugar, virem treinar connosco. 1. A percepção do ouvido e a compreensão auditiva.



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2. Companheirismo e fraternização. 3. Habilidade para tomar a decisão correcta, sem arrependimentos nem remorsos. 4. Renúncia a todo tipo de juízos prévios. 5. Uma rápida conquista de um estado de alerta mental. 6. Agudeza do pensamento e introspecção. 7. Viagens e movimento. 8. Renúncia a honrarias e créditos. 9. Ausência de avidez e cobiça. Uma compreensão básica do seguinte, é a base para todos os esforços adicionais: • acondicionamento • atenção • identificação Habilidades imprescindíveis Continuamos trabalhando e tratamos de compreender o que significam para os três centros: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

Atenção Elasticidade Equilíbrio Sensibilidade Movimento do corpo inteiro Coordenação Intensidade Atitude Intuição Vontade

Neste artículo, só quero entrar brevemente, na capacidade da "Vontade". Thelema é a antiga palavra grega, para ela. Os exer cícios das lições se baseiam nestes 10 elementos. De acordo à capacidade de um estudante, o seu Mestre deve mostrar-lhe um método de treino, o que lhe permite unir todos esses dez elementos numa habilidade combinada. Estes factores são a base para desenvolver lentamente um indivíduo, que poderia, quase em ajuda, ser influenciado ou não mantido absolutamente. Há dois requerimentos para a pessoa que quer seguir sua própria vontade, de cabeça alta, em vez de ser escravo dos sentidos. Esses requerimentos são: • Uma correcta focalização, a atitude interior, adquirida através de uma certa conduta na vida. • As habilidades necessárias, obtidas só através de uma formação adequada. "Faz o que quiseres, será toda a lei" "O amor é a lei, o amor sob a vontade" A. Crowley Ta m b é m a c r e d i t o q u e s e j a i m p o r t a n t e assinalar, que com esta Vontade, não se deve


WT Universe comparar com uma reunião de afeições e apetites, o o que cada um "desejaria". Todo o que depende da química e da física, não tem nada a ver com a verdadeira vontade. Pelo contrário, a verdadeira vontade, habitualmente é oposta a esses julgamentos prévios, que são programados em todos nós, pela herança e as influências ambientais. "Uma das mais cativantes conivências da condição humana, é uma ligação macabra entre a estupidez e a auto-reflexão. Só a estupidez faz com que o homem rejeite tudo o que não concordar com as suas expectativas auto-reflectantes". C. Castaneda O devem s que se unirem ao WTU, ser pensadores livres e pragmáticos, lutando pela autoexpressão individual e ao desdobramento de suas próprias potencialidades inerentes à mente e ao corpo, como um grande objectivo pessoal desprezado na vida.


Poderemos perguntar-nos se somos os únicos que estamos constantemente pensando em viver a vida à nossa própria maneira, de acordo com a nossa vontade e as ideias pessoais que seguem a natureza humana propriamente dita e incomodando-nos as restrições artificiais, sociais e as doutrinas de sentimento anti-natural, pelas quais a gente espera que nos preocupemos. Pois bem, a resposta é não! Nós, na WTU, à semelhança de todos vos, como seres humanos completos, assumimos a responsabilidade, sem arrependimentos, das nossas próprias vidas e acções por aquilo que fazemos e por aquilo que não fazemos. Ve m o s W T U c o m o u m m o v i m e n t o d e pessoas que, com sus ferramentas, independentemente da religião, da política, da especulação, das doutrinas e das castrações culturais, se reúnem e trabalham na integração de todos os aspectos da personalidade e activação completa dos mais diferentes de potenciais. Salve


WT Universe











KAJUKENBO TRADIÇÃO OU EVOLUÇÃO KAJUKENBO KOSHO RYU/ADVANCED METHOD Neste novo ARTIGO, vamos analisar um pouco, o Kajukenbo Tradicional / Método Original. Veremos o programa técnico, os nomes mais comuns e titulações da Arte. Começaremos falando dos exercícios básicos como: Stances/Posições, Blocks/Bloqueios, Strikes/Técnicas de mãos, Kicks/Técnicas de Perna, Judo/Técnicas de projecções Rolls/Técnicas de Quedas, Footwork/Deslocamentos e Diferentes aspectos da coordenação/Combinação.




Kajukenbo

D

epois do Trabalho Básico, as Formas/Palamas - recordemos que no princípio se denominavam Pinians, mas que para honrar o lugar de nascimento do Kajukenbo, ao princípio dos anos 90, se mudou o nome para Palama Set. Temos 14 Palamas, mas recordemos que se foram adicionando pouco a pouco ao sistema e conforme diferentes Instrutores, o Palama 8 - hoje 11 Naihanchi, que se realizava em honra a Joseph Emperado. Há escolas que trabalham só 11 ou 13, pois nos trabalhos básicos, têm 3 ou 4 Katas próprias das suas escolas. Quando trabalhamos ou vemos as Pinians/Palamas, percebemos as suas origens: Kenpo Karate, Kung Fu. Todo este trabalho de formas são o programa até Faixa Preta 1ºDan e é aqui onde Sijo A. Emperado dava essa liberdade na criação e na evolução do Kajukenbo. Actualmente, vemos nos programas de muitas escolas que não se mantêm estas Palamas e cada um evolui ou modifica o programa básico. Desde a Evolução, o Kajukenbo Kosho Ryu/Advanced Method, mantém o programa Original e Tradicional, para depois, a partir do Cinturão Negro, construir seu próprio programa, que o diferencia dos outros.


Kajukenbo


Licesio Prieto


Kajukenbo As Técnicas Punchs Counters/Tricks 21 Grab Arts 15 Club Counters 13 Knife Counters 15 Two Man Attack 8 Three Man Attack 1 a 3 Como mais avançadas, estão as Técnicas do Alfabeto, desde o Cinto Verde em diante. Também as técnicas de sparring ao ponto, para as actuais competições, e de Sparring a Full Contact. No Kajukenbo Kosho Ryu / Advanced Method, temos também as “Counters e Drills” provenientes de Adgung Tony Ramos. Recordemos que o Kajukenbo nasceu como uma Arte de Defesa Pessoal e como um Arte Marcial, coisa que muitos esgrimem nos nossos dias, para querer fazer valer que tudo serve e de qualquer maneira, sem respeitar uns mínimos do programa Original. É uma controvérsia entre Tradição e Evolução. Que cada um siga o caminho que desejar, mas na minha modesta opinião, devemos evoluir desde a tradição, com

respeito pela nossa Arte e se aquilo que desejarem fazer é alguma coisa completamente diferente, chamem-na com outro nome! Por isso, os diferentes ramais e expressões da Arte do Kajukenbo são boas, sempre que sejamos fiéis ao programa.

O assunto das Categorias O primeiro cinto seria o Branco, seguido do Amarelo, Laranja, Roxo, Azul, Verde, e temos 3 castanhos. Depois já começamos com Estudante a Cinturão Negro. Muita gente não mantém isto actualmente e passam directamente a Cinturão Negro 1ºDan. Daqui, adicionamos uma linha vermelha a cintos até o 4ºDan, 5ºDan Preto e orlas vermelhas. 6ºDan vermelho/branco. 7ºDan Vermelho/Preto. 8ºDan vermelho e orlas pretas. 9ºDan Vermelho e orlas em prata. 10ºDan Vermelho e orlas Dourados ou Dourado todo. Estes últimos Cintos são só para os Fundadores do Kajukenbo, mais ninguém pode usá-los. Foi assinado um documento onde Professores e Grandes Mestres declaram que não há um Sucessor de Adriano Emperado.


Licesio Prieto


Kajukenbo Os Títulos • Sijo, que é ou grau mais alto, representa o Fundador da Escola. Exclusivamente Adriano Emperado, utiliza este título. • GGM, Titulo que foi dado a uns poucos, em reconhecimento, para que alguns fossem 10ºDan Honorífico. • SGM, os 9ºDan mais Veteranos. • GM, 9ºDan. • Professor, 8ºDan. • Sigung representa o sexto ou o sétimo grau. • Sifu, desde terceiro até quinto grau. • Sibak, de 1ºgrau até o terceiro. • Sisuk, Estudante para Preto. Estes são os utilizados actualmente, com a denominação Chinesa e Americana. Nos princípios e também nos já entrados anos 70/80, se mantinha a denominação chinesa na Arte e só havia dois títulos, Sifu e Professor. Foi mais adiante, desde que se iniciou o crescimento, que se começaram a usar os diferente Títulos, para assim diferenciar os Mestres mais veteranos no Kajukenbo. Nós, dentro do Kajukenbo Kosho Ryu/Advanced Method, mantemos 4 títulos como norma: Sifu, Professor, GM e SGM. Recordemos que todos os títulos Chineses têm um Significado, como: pai, tio, avô, etc. e não toda a gente os pode usar. Gostaria de fazer um pequeno comentário, para terminar. Cada um trabalha o sistema de que mais gosta ou que melhor se adapta à sua pessoa, não há melhor nem pior, só uma Arte, o Kajukenbo. Isto é um pequeno bosquejo do que tem a nossa Arte Kajukenbo, Kosho Ryu/advanced Method. Se estiverem interessados no nosso sistema, podem informar-se de como os podemos ajudar, mas sempre se tem de manter uma máxima: Respeito, respeito e respeito…

“Cada um trabalha no sistema de que mais gosta, ou se adapta à sua pessoa. Não há melhor nem pior, só uma Arte, o Kajukenbo”













RAÚL GUTIÉRREZ LÓPEZ, 9º DAN Kosho-Ryu Kenpo y 10º DanFu-Shih Kenpo www.raulgutierrezfushihkenpo.com www.feamsuska.com rgutkenpo@hotmail.com Teléfono: (0034) 670818199 Sensei Luis Vidaechea Benito Cinturón Negro 3º Dan Fu Shih Kenpo Delegado FEAM en Castilla y León Templo Segoviano de Fu-Shih Kenpo Pabellón Pedro Delgado - Segovia Tel.: 622 263 860 mailto: sensei.luis@cylam.es http://www.cylam.es/ Maestro Peter Grusdat, 8º Dan Wing Tsun Director General Departamento de Wing Tsun FEAM wtacademycanarias.com/es/sifu-grusdat Facebook: Sifu Peter Grusdat Email: inf@wtacademycanarias.com Las Palmas de Gran Canaria - ESPAÑA Teléfono: (00 34) 618 455 858 - 637 344 082 Informate de nuestros Cursos de Formación de Monitores Para ejercer a nivel nacional e internacional Avalados por FEAM CLUBE ESCOLA DE DEFENSA PERSOAL José Rodríguez López Fundador Hand Krav Fu System Instructor Nacional Defensa Personal Policial IPSA Escuela Defensa Personal y Policial de As Pontes Lg Petouto - Ribadeume 15320 As Pontes, A Coruña Tel: 670 770 004 escuela@handkravfu.es - www.handkravfu.es Francisco Javier Martin Rubio, C.N. 4º DAN de Karate Shotokan CD A.M. c/ Poligono de la Estacion, Parcela 15, Nave 21 Olmedo - Valladolid Teléfono: 665810990 Email: gimnasiolmedo@hotmail.com Sifu Jeroni Oliva Plans, Director Nacional del Departamento de TAI CHI CHUAN y CHI KUNG SIFU 3º Grado de Tai Chi Chuan y Chi Kung Terapeuta Manual Tel.: +34 659 804 820 E-mail: jopsanestudi@gmail.com C/València, 345, Barcelona C/Indústria, 110, Malgrat de Mar Maestro Martín Luna Director internacional Krav Maga Kapap FEAM Instructor policial/militar IPSA Seguridad y escoltas /vip protección Representante IPSA y FEAM Canarias Maestro Cinturón Negro 5º dan Fu-Shih Kenpo Instructor kick Boxing / K-1/Full Contact Tel: 671 51 27 46.martin75kenpo@hotmail.com


Martín García Muñoz Maestro Internacional 8º Dan Instructor Internacional, IPSA Instructor Internacional Tae-Kwon-Do ITF Vice-Presidente Federación Andaluza Tae-Kwon-Do ITF Director de Operaciones y Coordinador de IPSA para España Gimnasio Triunfo (Granada) Teléfono 607 832 851 opencleanmotril@hotmail.com Maestro Antonio Guerrero Torres C.N. 5º Dan Fu-Shih Kenpo Representante “Asociación Fu-Shih Kenpo”, AFK para Andalucía Teléfono: 678 449 585 Email: afkenpo@gmail.com Luis Díaz Estay, Maestro Internacional de Kick-Boxing y Full-Contact 6º Dan, Creador del Stay Fitness System, SFS, Instructor Policial, Defensa Personal y Muay Thai. Villanueva de la Cañada – Madrid Teléfono: 639 505 217 – luisdiazestay@hotmail.com Sensei Mario P. del Fresno C.N. 3er Dan Fu-Shih Kenpo Representante F.E.A.M. Madrid Centro Entrenamiento Profesional Box Everlast www.boxeverlast.es Club de artes marciales 78 www.artesmarciales78.com Gimnasio In Time MMA. www.intimemmamadrid.es Teléfono: 658 016 688 mario.fushihkenpo@gmail.com Maestro Luis Pedro Rojas Torres, 7º Dan Fu-Shih Kenpo, Instructor Internacional de Defensa Personal Policial, IPSA – Centro de Osteopatía y Terapias Naturales. Calle Industria 110, 08.380 Malgrat de Mar, Barcelona Tel: 937 654 598.kitorojas8@hotmail.com Instructor Krzysztof Adamczyk Instructor Nacional para Polonia y Noruega. Grinnisvegen 611 ,7236 Hovin i Gauldal ,Noruega fushihkenponorge@gmail.com 0047 92520150 fushihkenpopolska@gmail.com 0048 783474760












APRESENTAÇÃO DO GRUPO KMRED Este mês quisemos apresentar o GRUPO KMRED aos nossos leitores. De facto, muita gente nos pergunta acerca da "origem do sistema de defesa pessoal e de combate do Krav Maga RED, normalmente chamado "KMRED", ou também, como tornar-se um dos nossos Instrutores, etc. Aqui facilitamos algumas informações, que esperamos que sejam uma ajuda para nos conhecerem melhor.


Os Fundadores Wilmouth Christian (Franรงa), Faustino Hernรกndez (Franรงa), Dan Zahdour (Dinamarca). As nossas origens:


O sistema KMRED é fruto de maisde 15 anos de pesquisa Os Fundadores e Criadores do sistema KMRED, vêm todos dos sectores profissionais da segurança e dos desportos de combate. Desde faz mais de 30 anos são considerados especialistas nestes campos.

O nosso lema Entre ser ou parecer, escolhemos: Aluno um dia, Aluno sempre.

Os valores fundamentais do grupo: - Respeito, Humildade, Valentia, Questionamento. -Credibilidade

A nossa identidade Temos a nossa PRÓPRIA IDENTIDADE TÉCNICA, que se adapta a nós. Não "plagiamos" os outros. Para nós, o KMRED

A nossa investigação: A Criação de um lutador ADAPTÁVEL!



não é um negócio, é uma paixão, um estilo de vida. Não somos uma nova federação, somos um "GRUPO de TRABALHO". A nossa maneira de focalizar a questão é AUTÊNTICA e a compartilhamos com todas aquelas pessoas que têm uma MENTALIDADE REALMENTE ABERTA.

A Nossa Investigação A Criação de um lutador ADAPTÁVEL. procurar conceitos e técnicas de combate, encaixá-los, faze-los evoluir e depois, desenvolve-los, para pôr à disposição dos usuários, um método de auto defesa “Adaptável”.

A ideia principal O conceito dos "3 a 5 DIAS”. Na nossa investigação, voltamos ao conceito de um "Close Combat". A primeira ideia do Close Combat é pôr à disposição dos 'profissionais', um método de combate Operativo, para sobreviver e/ou salvar vidas. Para isso é preciso ter em consideração a noção de tempo, de quanto tempo dispõe o “profissional” para formar-se. Antes era de 15 dias a 3 meses para os mais afortunados. De facto, surge aqui uma pergunta: Dispomos de tempo para aprender "muitas" técnicas? Especialmente quando sabemos que numa situação estressante, a resposta técnica é muito complicada e também se para que esta “Técnica” seja eficaz, não é preciso trabalha-la durante muito tempo, para dominá-la? Assim as coisas, pensamos um exercício que poderia parecer simples, mas que realmente é difícil e rico em ensinanças. A ideia é dizer que dispomos de apenas só 3 a 5 dias, escolhendo um grupo de pessoas com diferentes qualidades, para lhes dar a máxima oportunidade de sobrevivência numa luta de rua, incluindo noções de defesas frente a punhos, pés, agarres, estrangulamentos, ataques com elementos contundentes ou inclusivamente ataques com faca. E aí... Então, aí não nos resta outra coisa que voltar ao Básico!!!

Na nossa investigação, regressamos ao conceito de um "Close Combat"


Os alunos do grupo KMRED se podem apresentar aos exames desde o Nível 1 até o Nível 5. Não é obrigatório passarem esses exames.




O programa técnico KMRED é o resultado de muitas pesquisas, análises e experimentos.


Um número muito reduzido de técnicas. Bases e princípios tais como a ESTABILIDADE, O DESLOCAMENTO, a PROTECÇÃO e o 'STRICKING'.

Acondicionamento Mental Desenvolver a agressividade natural da parte “animal” que está em nós.

O nosso programa – As nossas escolhas técnicas O programa técnico KMRED é o resultado de muitas investigações, pesquisas, análises e experimentos. Tentamos dar uma resposta a cada problema, no que respeita a agressões violentas. Para isso, realizamos um processo de trabalho: (1) Um grupo de uns dez instrutores, chefes instrutores e “Head Instructors”, se junta para trabalhar em um assunto de agressão (2) São expostas todas as respostas técnicas resultantes da experiência dos membros do grupo. (3) Todos os comentários das experiências se contrastam com as diferentes soluções técnicas, para uma primeira avaliação.

(4) Um trabalho de busca de todos os dados do vídeo de agressões reais acerca da matéria, é realizado pelos membros do grupo e depois analisado em profundidade, para determinar os comportamentos recorrentes dos atacantes e dos defensores. (5) Os comportamentos, atitudes e reacções diversas "Atacante / Atacado” mais frequentes, são isolados e depois reproduzidos durante muitas horas de treino de “alta intensidade”, com protecção total, intensidade máxima e ambiente deteriorado. (6) O grupo de trabalho confronta então a análise dos dados reais do vídeo de agressões, com o resultado das análises dos vídeos dos treinos de alta intensidade, para determinar as bases e os princípios técnicos com mais probabilidades de funcionarem. Tudo isto, para pôr em marcha um “programa” - o nosso - de trabalho técnico e pedagógico.

A escola KMRED, uma escola de combate O sistema KMRED é acima de tudo, um sistema de combate. Os praticantes, além de practicarem o programa técnico da autodefesa, praticarão incluídos do "método”: Boxe Inglês, Kick Boxing ou K1, Muay Thai, Boxe Francês,

Temos tentado dar uma resposta a cada problema, no que diz respeito às agressões violentas.


O sistema KMRED ĂŠ acima de tudo, um sistema de combate


Ju Jitsu Brasileiro e a Luta, mas substituindo todas as contribuições técnicas destas disciplinas técnicas, pelo contexto da “legítima defesa.

prática mínimo, é exigido para cada Nível: Nível 1 (de 1 a 2 anos), Nível 2 (de 3 a 4 anos), Nível 3 (de 5 a 6 anos), Nível 4 (de 7 a 9 anos) e Nível 5 (10 e mais)

Grupo de KMRED e Desenvolvimento

As formações do Grupo KMRED

Não temos a “vocação comercial” de abrir novos clubes, no entanto, quando alguns instrutores o certas estruturas pedem formar parte da nossa escola, os acolhemos com prazer, com a condição de cumprirem com o que requeremos previamente e é necessário, efectuando um período de treino que pode ir de 1 semana a 2 meses e representar com sinceridade os valores do grupo. Actualmente, o grupo conta com vários clubes e representações na França, Dinamarca, Brasil, Itália, Oriente Médio, Mónaco, Córsega, Sardenha e na Ilha Reunião.

O grupo tem dois ramais de formação, um para civis e outro para profissionais. Para fazer uma formação de Instrutor dentro do grupo KMRED, há duas possibilidades (1) Treinar em um clube KMRED e ser apresentado à formação por um Instrutor com licença. (2) Vir de fora do grupo KMRED e seguir o treino escolhido. Para isso, se realiza uma admissão para a formação. (Para mais informação, entrar em contacto com Wilmouth Christian, Director Técnico do KMRED National Training Center: kmredprofrance@orange.fr)

Sistema de avaliação do Grupo KMRED Os alunos do grupo KMRED têm a possibilidade de fazerem os exames do Nível 1 até o Nível 5. Não é obrigatório passar esses exames, mas um período de

Uma característica do método KMRED, é que o grupo separou o ensino por módulos, permitindo assim que os futuros candidatos, possam escolher a especialidade que mais gostarem: - Instrutor KMRED opção "STRIKING".


Uma característica do método KMRED, é que o grupo separou o ensino por módulos, permitindo assim que os futuros candidatos, possam escolher a especialidade que mais gostarem.


Especialidade em Defesas nos ataques Punhos, Pés, Agarres, Estrangulamentos de pé e no solo. - Instrutor KMRED opção "KNIFE and STICK". Especialidade de defesa frente a Ataques de faca e outros Elementos Contundentes - Instrutor KMRED opção 'THREAT'. Defesa frente a Ameaças com Facas e Armas de Fogo curtas, compridas e ajuda aos outros - Instrutor de KMRED 'FULL'. O Título de Instrutor é concedido aos titulares dos 3 diplomas de instrutores: "Striking", "Knife and Stick", "Threat". -Instrutor KMRED opção PRO TRAINING SOLUTIONS. Especialidades Técnicas de intervenções Profissionais com mãos nuas e com Pau Telescópico - Chefe Instructor KMRED O Título de Chefe Instructor é concedido àqueles que têm os quatro diplomas de instrutores, “Striking", "Knife and Stick", "Threat" e Pro Training Solution”.


O KMRED National Training Center O grupo de KMRED dispõe de um centro nacional de formação, situado no Sudoeste da França, que é um dos pontos de partida de muitos projectos de âmbito nacional e internacional e que esperamos que permitirá a muitas pessoas, seguir uma formação avançada sobre a evolução, em matéria do “conceito” de legítima defesa. Morada: KMRED National Training Center

Os alunos, além de praticar o programa técnico da autodefesa, dentro do "método" praticam também: Boxe Inglês, Kick Boxing ou K1, Muay Thai, Boxe Francês, Ju Jitsu brasileiro ou mesmo a Luta, mas substituindo todas as contribuições técnicas destas disciplinas técnicas, com o contexto da “legítima defesa”



05 rue d’Ossau 40180 Narrosse (França)

A IDENTIDADE E VESTIMENTAS KMRED Trajes do grupo KMRED Os trajes utilizados na prática do sistema KMRED são muito diferentes. Com o desejo de “liberdade” dos clubes e dos instrutores, os deixamos à sua escolha. Calção curto, de desporto ou similar... No entanto, há três regras a respeitar. - Não sendo o sistema uma arte marcial, mas sim uma disciplina de defesa pessoal, não usamos cintos. - As camisas do clube devem ter a inscrição KMRED, em algum lugar. - A maneira de vestir deve concordar com os valores do Grupo. O material de treino dos clubes Além do método ser específico e de certos exercícios típicos do KMRED, os clubes representantes do grupo têm à sua disposição como mínimo de: - Patas de ursos - Peitorais tipo "Taekwondo". - Capacete de protecção completa. - Coletes de combate Israelenses.

O material individual do treino dos praticantes KMRED A segurança dos nossos praticantes, sendo uma das nossas prioridades, inclui o uso de protecções individuais como uma necessidade e uma obrigação para os clubes KMRED. O equipamento ideal é constituído por: - Protector de dentes - Conquilha - Luvas de Boxe (como mínimo de 10 OZ) - Luvas de MMA - Protector de tíbias y pés - Ancas - Joelheiras











Kung Fu

Fazer um filme em Hongkong A acampada da minha Escola é, desde longa data, muito importante no nosso programa anual, ou melhor dito, do programa de formação. Não é só que eu entendo que cada Cinturão Negro, pelo menos uma vez na vida visite a Ásia, visite Honkong, é que também se trata de uma experiência de mudança de vida e uma muito instrutiva para o aluno, por poder dedicar duas semanas seguidas, exclusivamente a aprender e a treinar. Temos vivido na nossa acampada de Outono, numerosas surpresas, que geralmente têm tido a ver com o meu Sifu, uma lenda do Kung Fu, o Dr.Chiu Chi Ling. Mas este ano, el nível da surpresa foi mais elevado. omo de costume, os participantes se encontraram já antes de começar a acampada, no Lobby do hotel reservado em Hongkong. Se pensara acima de tudo, nos habituarmos à zona horária e ao clima, assim como conhecer a cidade e naturalmente, fazer compras… Durante os primeiros dias, procuro sempre mostrar aos meus alunos o mais possível de lugares de interesse, antes de ir “ao trabalho…” Assim sendo, visitamos por exemplo, o Vitória Peak e o “Big Buddha“.

C



Kung Fu

Como é costume, já aqui foram feitas inúmeras fotografias de recordação. Apesar disso, a maioria das fotografias se fazem depois, nesta acampada de Outono. Faz já muitos anos, fiz uma viagem a Ásia com a minha mulher, para saber qual é o lugar mais adequado para um campo de treino de uma acampada de Outono. Então, descobrimos em Mui Wo, o Hotel Silvermine, que oferece uma infra-estrutura perfeita e a calma necessária para uma tal empreitada. Para lá nos dirigimos, depois de passar os primeiros dias em Hongkong City e ali surgiu a surpresa. Antes de chegarem os participantes ao acampamento de Outono, já eu estava em Hongkong, com motivo de um encontro com Instrutores. Olhando para a Escola do meu Sifu, me chamou a atenção de que houvesse algumas janelas abertas. Não estava acesa luz nenhuma e por isso, nem os meus instrutores nem eu, demos importância a isso. Viemos a saber o motivo depois, quando estávamos na rua, dando um passeio, com os participantes do acampamento de Outono e nos encontramos com Chi Chi Ling.



Kung Fu

Como é natural, foi uma alegria encontrá-lo e para alguns dos meus alunos que ainda o não conheciam, foi uma experiência muito enriquecedora. Depois, seguindo os costumes da China e de Hongkong, fomos almoçar e a trocar impressões. Sentados à mesa, mi Sifu me falou da surpresa que nos esperava. Ia a caminho da China, onde o esperavam para a rodagem de um filme. Entusiasmado pelo encontro com o seu Sucessor no Estilo e os seus alunos netos, ali mesmo decidira que os participantes do acampamento de Outono, tinham que colaborar na rodagem do filme. Como é natural, não tiveram que dizer duas vezes… e logo aceitamos! Muito rapidamente se fizeram as petições de visados para a China. Não sabíamos o que vinha para cima de nós e nos dedicamos a planejas as ensinanças e treinos da acampada de Outono. Para alguns participantes, as lições de várias horas diárias foram muito intensivas, mas a parte mais intensiva iria ser na China. Finalmente, os visados foram concedidos a tempo e logo viajamos para o lugar da rodagem.



Kung Fu

Tivemos só três dias para filmar as cenas e aprender a coreografia, o que fizemos durante horas, no primeiro dia. Já era noite e depois de ensaiar durante horas (ainda se não tinha rodado nenhuma cena) jantávamos com a equipa de rodagem às 20h, escutamos: "Vamos lá, vamos ao trabalho!". Surpresos, nos preparamos para filmar e começamos a rodagem perto das 22h! Através do meu Sifu e do projecto de filmar com ele, eu já tinha um pouco de experiência nestas coisas. Apesar de tudo, me surpreendeu que tudo recaísse sobre nós e ainda maior foi a surpresa para os meus alunos, quando estivemos filmando até as 05.00h da manhã, sem pausa, todas as cenas requeridas, e demos o melhor dos nossos talentos como actores. Depois de duas horas de sono, continuou a mesma tónica pela manhã e assim, até à noite. Podemos dizer que não comemos nada e só tivemos umas breves pausas para beber ou ir à casa de banho. Quando a última cena



Kung Fu

acabou, mostrávamos esta imagem: Esgotados mas felizes, suspirávamos por um sono relaxante. Nas muitas cenas e nos trabalhos intensivos diante da câmara, posteriormente percebemos como tinha sido importante para a equipe de rodagem, o facto de nos terem tido à sua disposição. Por exemplo: depois da chegada, por exemplo não passou nem um dia até que se imprimiu e publicou um grande cartaz com a nossa imagem, no filme "Comedy Hero" (assim se chamava o projecto). Também que no final dos nossos três dias de rodagem, se festejou o início do mesmo com uma festa. Isso nos mostrou que a as rodagens oficiais, realmente acabava de começar e a nossa parte se antepusera, fazendo-o possível. Directamente depois da rodagem, viajamos de volta a Mui So Bezw, na Suíça, posto que o acampamento de Outono tinha finalizado. Durante o regresso estive pensando acerca de tudo o acontecido, em que o meu Sifu, naqueles tempos passados, sempre me tinha provado, metendo-me em situações tais como: "Nós somos os melhores. Somos os especialistas. Se necessitar Shaolin Kung Fu puro, procure a nossa família". Naquele tempo, eu tinha esta opinião por um pouco exagerada. Hoje, eu já sei através da experiência com esta rodagem, quanta verdade encerram estas declarações. O mundo do cinema em Hongkong e suas produções, faz anos que procura a nossa família. O meu Mestre ensinou no Departamento da Polícia de Hongkong, na Armada dos U.S.A. e a muitos actores conhecidos. Nos últimos anos, eu também tenho enfrentado situações semelhantes, dando aulas para um departamento do exército Suíço, ou a diversos dias de ensino a quadros de superior categoria. Esta rodagem espontânea com os meus alunos, foi outra destas experiências, que apoiam as afirmações do meu Mestre: “Quando se procura o Kung Fu de profissionais, se acode a nós”.







Wu Shu

“Como em qualquer desporto, existe no Wushu um conjunto de critérios que servem para avaliar cada uma das suas modalidades de competição”


qÉñíçW= bãáäáç=^äé~åëÉèìÉ cçíçëW= «=_ìÇç=fåíÉêå~íáçå~ä=mìÄäK=`çK

Avaliando as rotinas do Wu Shu Este antigo poema descreve bem os atributos que todos os versados em Wushu devem ter. Mas, como relacionamos uma arte marcial e um desporto? Em que consiste a competição de Wushu? Como se avaliam as rotinas do Wushu? Neste artigo trataremos de abranger estas questões, contando com a opinião autorizada do Zhou Shoufu, Mestre de renome do Wushu, da Província de Hunan, China.


“O terceiro ponto representa o aspecto desportivo inerente à arte. Sem importar se é praticada por simples divertimento ou talvez a um nível superior ou profissional, o "competidor" de Wushu obtém um desenvolvimento integral de todo o seu organismo, levando ao máximo todas as capacidades próprias do seu corpo e da sua mente”


Wu Shu esde sempre, a sociedade conferiu ao exercício e ao desporto uma função transcendente para a preservação e desenvolvimento da saúde do ser humano. As artes marciais chinesas, conhecidas como Wushu, não são uma excepção da regra, manifestando-se também como uma forma de cultura, de educação e de promoção da saúde nas suas facetas recreativas, educativas ou competitivas. Falando de um modo geral, poderíamos classificar o Wushu conforme os motivos da sua prática e obter o seguinte resultado: 1) para se manter em forma e prolongar a vida; 2) para aprender habilidades de ataque e defesa pessoal; 3) para participar em competições; 4) para estudar e aumentar a cultura tradicional chinesa; 5) ou para bem alcançar uma combinação dos quatro pontos anteriores. Por esta razão, o Wushu é sumamente rico em conteúdos, estando formado por diferentes facetas que se relacionam entre si, dependendo da medida na qual o praticante vise os seus objectivos específicos.

D


Wu Shu O terceiro ponto representa o aspecto desportivo inerente à arte. Sem importar se é praticada por simples divertimento ou talvez a um nível superior ou profissional, o "competidor" de Wushu obtém um desenvolvimento integral de todo o seu organismo, levando ao máximo todas as capacidades próprias do seu corpo e da sua mente. Dentro da competição de Wushu encontramos duas grandes divisões, as rotinas e o combate livre, também conhecidas como Taolu e Sanda, respectivamente. Neste artigo iremos centrar a nossa atenção na competição de rotinas, deixando o Sanda para um futuro artigo. A competição de Rotinas do Wushu pode ser entendida como uma interpretação espectacular das habilidades de ataque e defesa do Wushu, dentro de um marco de disciplina desportiva de exibição. Os executantes mostram sequências de movimentos sobre


Análisis

um tapete de 14 metros de comprimento por 8 metros de largura, durante 1 minuto e 20 segundos. Antes do início de cada fase da competição, têm lugar uma série de aquecimentos oficiais. Neles, os competidores têm a oportunidade de provar a área de competição e os juízes de familiarizar-se com cada um dos participantes. Quando chega o momento de começar, a área de competição fica vazia e os participantes preparam-se para sair na ordem estipulada por sorteio. Quando ouvem anunciar o seu

nome, o participante aproxima-se para cumprimentar o juiz principal com a "palma e punho". Após o gesto de aprovação da mesa de juízes, entrará na área de competição e dirigir-se-á ao ponto de partida para começar a sua rotina. No momento em que qualquer parte do seu corpo se mover, considerar-se-á que a actuação começou e começa a contar o tempo, o qual não pára até o competidor ter realizado os movimentos do final e juntar os seus pés. Finalizada a sua rotina, esperará os resultados num lugar designado fora da área de competição. A mesa central encarregar-se-á de dizer a pontuação obtida e o competidor voltará a cumprimentar o juiz principal com a "palma e punho". Como em qualquer desporto, existe no Wushu um conjunto de critérios que servem para avaliar cada uma das suas modalidades de competição, cobrindo estas regras todos os aspectos do rendimento do executante. O código também contém regras sobre os juízes: as várias categorias de juízes, posicionamento dos



mesmos durante as competições e as suas funções específicas, normas de conduta para competidores, descrição da área da competição, etc. Para cada uma das provas, a pontuação maior é de 10 pontos. Os critérios específicos de avaliação e dedução são os seguintes: 1. A qualidade de movimentos contabiliza 6 pontos. Realizam-se deduções da pontuação total quando tiver lugar a mais ligeira diferença com as especificações técnicas com respeito a dois capítulos, as figuras e as técnicas. Por "figura" entendemos as posições de mãos, pés, corpo e olhar; esta é apreciada pelos juízes quando o competidor realiza cada movimento. O capítulo de "técnica", como o seu nome indica, inclui todas as técnicas específicas de ataque e defesa, trabalho de pernas, saltos, equilíbrio, manejo específico de armas, etc.. Uma diferença leve penaliza cinco centésimas, uma notável uma décima e uma grave duas décimas de ponto. A dedução não será de mais de duas décimas quando houver vários erros num mesmo movimento. 2. A força e coordenação contabilizam 2 pontos. Dá-se toda a pontuação ao participante que aplicar correctamente a força com segurança e limpeza, coordenando os movimentos de mãos, pernas, corpo, cabeça e olhos. As posturas também devem mostrar energia e firmeza armazenada e as armas devem ser integradas como uma


Wu Shu

“Em resumo, o competidor de rotinas de Wushu deve apresentar uma execução vigorosa e fluída, aplicando a força apropriadament e, conforme seja o movimento a realizar”

extensão do corpo do praticante. Os juízes realizam uma apreciação global do exercício e depois aplicam a dedução sobre a pontuação de uma só vez. 3. O vigor, ritmo, estilo, capacidade, estrutura e coreografia contabilizam 2 pontos. Dá-se toda a pontuação ao participante que actua com bom ritmo, estilo característico, grande capacidade, movimentos bem encadeados e boa utilização da área de competição. Como no ponto (2), os juízes realizam uma apreciação global do exercício e depois aplicam a dedução sobre a pontuação de uma só vez. Em resumo, o competidor de rotinas de Wushu deve apresentar uma execução vigorosa e fluída, aplicando a força apropriadamente, conforme seja o movimento a realizar. No caso das formas de mão nua, as quatro técnicas principais do Wushu (golpes, pontapés, agarres e projecções) devem ser vistas; no caso do manejo de armas, devem evitar-se todos aqueles movimentos impróprios, como manejar uma espada como se fosse um sabre, ou ao contrário; cada arma possui as suas próprias características que devem ser respeitadas à letra. O praticante deve estar altamente concentrado, imprimindo ao seu corpo soltura e flexibilidade, ao mesmo tempo que firmeza e solidez. Os olhos e a mente jogam um papel preponderante; só quando o estado da mente se combina em conjunto com a




Wu Shu “Por sua vez, é importante destacar que as demonstrações de habilidade física em forma de saltos e acrobacias são apenas um adicional de vistosidade às rotinas do Wushu”

forma do corpo, se pode realmente demonstrar a destreza adquirida. Nos saltos, a execução deve ser para cima, a postura do corpo no ar observada e a aterra gem estável. O regulamento conta também com uma secção onde se especificam os critérios de dedução por outros erros, entre eles: tocar com qualquer parte do corpo fora da área de competição, perda do equilíbrio, apoios adicionais, quedas, inconformidade nos movimentos de início e final, insuficiência no tempo requerido, falta ou inclusão de movimentos, enganchar ou rasgar a vestimenta, a rotura das armas, etc. Estas faltas serão descontadas, por parte do juiz central, da pontuação total obtida pelo desportista. Para obter resultados satisfatórios na competição de rotinas de Wushu, deve prestar-se suma atenção a certos elementos que marcam a diferença entre os campeões e o resto. A prática e mestria dos exercícios básicos, chamados "jibengong", sem dúvida é o pilar central do êxito de um competidor. Tal como diz o provérbio chinês: "À maior profundidade da raiz, maior será a frondosidade e espessura da árvore". Com o domínio integral dos exercícios básicos e após a prática constante dos mesmos, o competidor avança de nível em nível, quase sem dar por isso. Os exercícios básicos incluem exercícios de ombros, braços, cintura e


“A competição de Rotinas do Wushu pode ser entendida como uma interpretação espectacular das habilidades de ataque e defesa do Wushu, dentro de um marco de disciplina desportiva de exibição”


Wu Shu

pernas; estiramentos, pontapés, saltos e exercícios combinados, próprios das rotinas do Wushu. Um nível aceitável de exercícios básicos só se obtém mantendo uma atitude de estrito seguimento das especificações técnicas e um nível de esforço e concentração óptimos, durante um longo período de treino. Por sua vez, é importante destacar que as demonstrações de habilidade física em forma de saltos e acrobacias são apenas um adicional de vistosidade às rotinas do Wushu, devendo por isso o desportista observar estritamente que a aplicação marcial seja claramente demonstrada em movimentos tais como: bater, defender, esquivar, prender, luxar, cortar, espetar, etc. Desta maneira, quando empurrar com a palma deve aplicar a força na borda exterior da palma, esticar o braço totalmente, impulsando o ombro do braço que empurra para a frente; quando cortar com o sabre terá


Wu Shu de aplicar a força na borda cortante do mesmo; ou quando varrer com o pau terá de realizar o movimento ao rés do chão, transferindo a força ao extremo superior da arma; de qualquer outra maneira, mesmo que o praticante possa demonstrar com graça e elegância, a apresentação não será mais que uma simples rotina ginástica, sem nenhuma essência real de Wushu. Por último mas não por isso menos importante, devemos recordar as palavras que os versados em Wushu sempre utilizam: confiança, perseverança, paciência e entusiasmo. Daqui, destas páginas, queremos agradecer ao Mestre Zhou Shoufu pela sua colaboração e a colaboração dos membros da Delegação de Wushu da Província de Hunan, presidida pelos senhores Zhou Runquan, vice-director da Comissão de Desportos de Hunan, Zhou Kechen, director da Divisão de Desportos de Massas da Comissão de Desportos de Hunan, e a Li Dexu, membro da Associação Chinesa de Wushu.

"Mover-se como um trovão, ficar quieto como uma montanha, levantar-se como um macaco, cair suave e ligeiro como um pássaro, ser seguro como um galo numa pata, firme como um grosso pinheiro, girar rapidamente como uma roda, dobrar-se e esticar-se como um arco, flutuar graciosamente como uma folha no vento, afundar-se como um pedaço de metal pesado, observar com o olhar atento de uma águia em voo, acelerar como uma rajada de vento"





Pensadores

"Não tenho qualquer estratégia"

"Não tenho qualquer estratégia. Faço o sakkatsu jizai (em português, livre para matar e livre para restaurar a vida) a minha estratégia" O verso acima transcrito, pertence a um poema do século XIV, escrito por um samurai anónimo. Este poema foi entendido como uma representação do lema do samurai. Lista os princípios e conceitos que definiram as verdadeiras razões de existência do samurai. Cada um dos, aparentemente, versos simples contém, na r ealidade, uma ver dade filosófica, marcial e psicológica muito forte. No entanto, estas verdades só podem ser descober tas por aqueles dispostos a dedicar o tempo e esforço necessários ao seu estudo. Antes de discutir a relevância deste verso, examinemos um pouco melhor o conceito de estratégia.


“Infelizmente, muitos artistas marciais dão muita importância às técnicas, mas ignoram a estratégia. Treinam continuamente as miríades de técnicas que contém a sua arte, sem ter consideração pela racionalidade de quando utilizar determinadas técnicas. É como se tivessem convocado um enorme exército de soldados, mas não tivessem um general para comandar e guiar o mesmo”


Pensadores

Estratégia, o General A palavra "estratégia" deriva do grego "estrategos", que designa a posição militar do general. Estratégia veio a significar o modo segundo o qual um general colocaria os seus soldados, planearia a sua batalha e combateria as suas guerras. Um bom general seria o equivalente a uma boa estratégia. Hoje utilizamos a palavra num contexto mais abrangente de um planeamento hábil para atingirmos os nossos objectivos. Para o artista marcial, será preciso distinguir estratégia de técnicas. Técnicas como pontapés, golpes, bloqueios, entre outros, são usadas ao serviço da estratégia. A vossa estratégia, ou plano de batalha, poderá ser para manter o vosso oponente distante. As vossas técnicas podem, então, incluir ataques com pontapés. Se a vossa estratégia é lutar a uma curta distância, as vossas técnicas já poderão incluir trabalho rápido de pés combinado com cotoveladas e joelhadas. A vossa estratégia irá ditar as ferramentas e técnicas que deverão utilizar para um confronto específico. Quando forem excedidos em número de atacantes, a vossa estratégia poderá ser escapar e fugir poderá ser a melhor técnica a utilizar! Infelizmente, muitos artistas marciais dão muita importância às técnicas, mas ignoram a estratégia. Treinam continuamente as miríades de técnicas que contém a sua arte, sem ter consideração pela racionalidade de quando utilizar determinadas técnicas. É como se tivessem convocado um enorme exército de soldados, mas não tivessem um general para comandar e guiar o mesmo.

Quando, onde, porquê A estratégia ajuda-vos a determinar quando, onde e porquê usar uma técnica em vez de outra. Ter as ferramentas adequadas será essencial mas, no entanto, fútil sem um bom conhecimento acerca de como usar as mesmas. Que técnicas preferes? Condizem com a tua habilidade física? O teu tamanho corporal, o teu peso e a tua força deveriam ajudar-te a seleccionar as técnicas que funcionarão melhor para ti. Por exemplo, uma pessoa com pernas longas poderá achar os pontapés mais vantajosos para si. Uma pessoa mais pequena, com um corpo mais leve poderá preferir técnicas baseadas na velocidade e em movimentos rápidos e ágeis. Pesos pesados poderão preferir confiar nas técnicas de knock-out de um só golpe, enquanto que pesos pluma poderão achar combinações de golpes mais adequadas para o seu tipo de corpo.

“Guerra e paz, ódio e amor, morte e vida: as eternas dualidades da natureza. O fardo do guerreiro é ter um balanço de ambas as habilidades”



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Logo, estratégia implica um conhecimento das técnicas físicas que melhor se adequam ao teu tipo de corpo único. Uma estratégia correcta também inclui consideração pelo teu lado psicológico. Uma consciência da tua personalidade irá ajudar a determinar a tua estratégia de luta.

És um lutador agressivo e assertivo? A tua estratégia poderá ser avançar em frente e superar o teu adversário. O Bruce Lee dava importância à "rajada directa" do Wing Chun, uma corrente contínua de socos para a frente. Este movimento agressivo reflectia a sua personalidade assertiva, enérgica. Preferes esperar que um ataque comece para que possas contra-atacar rapidamente? A escolha desta estratégia também reflecte características da tua personalidade. És paciente e relutante para começar um confronto. Se fores mais agressivo na tua personalidade poder-te-ás sentir mais confortável com uma estratégia agressiva de luta, com ataques duros. Se tiveres mais controlo poderás adoptar a estratégia de utilizar técnicas restritivas, como alavancas nas articulações. Se a tua personalidade for mais pacifista, a tua estratégia poderá basear-se em técnicas de desvio e evasão. Estratégia tem a ver com usares as tuas características físicas e psicológicas, para encontrares a arte marcial mais apropriada para ti e, dentro dessa arte em particular, as melhores técnicas para alcançares os teus objectivos.

Nenhuma estratégia Voltemos às secretas palavras do nosso poeta guerreiro. O que quererá dizer não ter "qualquer estratégia"? E em que medida será o sakkatsu juzai uma estratégia? O acto do samurai afirmar que não tem uma estratégia é, paradoxalmente, a sua estratégia. Ele não tem qualquer estratégia à qual esteja preso. Em vez disso, a sua estratégia será aceitar dois princípios. Na perseguição destes princípios, ele sentir-se-á livre para utilizar qualquer uma ou todas as estratégias e as técnicas concomitantes. Os dois princípios sobrepostos reflectem a dualidade das artes marciais e, de facto, a dualidade da própria vida. Vida e morte não são nada mais que os dois lados da mesma moeda. Não são



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opostos mas complementos. Nenhuma pode existir sem a outra. Apenas podem coexistir partilhando um ciclo interminável para a eternidade. A estratégia do samurai é estar em harmonia com as forças do universo. Ele pode tirar a vida, ele pode restaurar a vida. Ele flui pela ordem da natureza, em vez de se opor a ela. "Livre para matar" pode, à primeira vista, parecer mórbido ou hostil. Mas na verdade, não é nenhum deles. "Livre para matar" reflecte uma consciência do papel de si próprio no universo. Sim, o homem tem liberdade para matar, mas fazer tal sem causa justa será violar os princípios morais e éticos que guiam o universo. "Livre para matar" significa que o homem tem a derradeira responsabilidade mental para respeitar e alimentar a vida, não para a desperdiçar ou dela abusar. O poeta samurai diz à sua audiência que o indivíduo é tão livre para tirar uma vida como para a restaurar. Isto significa que o poder para destruir deve ser equilibrado com o poder para criar. Se não puderes restaurar a vida, não a tires. Se não puderes curar o osso partido, não o partas. Se não puderes criar paz, não cries violência. Se não puderes aliviar a dor, não a inflijas. Guerra e paz, ódio e amor, morte e vida: as eternas dualidades da natureza. O fardo do guerreiro é ter um balanço de ambas as habilidades. A estratégia, assim, será manteres-te a ti próprio, os outros e o mundo num equilíbrio harmonioso. Se as circunstâncias necessitarem de uma quebra dessa harmonia, deves restaurá-la o mais rapidamente possível. Se a agressão do outro se dirigir a ti e estiveres em harmonia com o universo, ele estará a transgredir o universo. Corrige a sua transgressão e restaura a harmonia, mas não te tornes no transgressor.

Comandante supremo A estratégia envolve o conhecimento de quando, como, onde e porquê usar as tuas habilidades marciais. Ainda mais importante, como a doutrina do samurai nos diz, a condescendência com a ordem do universo deve ditar a nossa estratégia. Se a estratégia é o General, a harmonia com o universo deve ser o Comandante Supremo. Respeita e segue este Comandante Supremo e a tua estratégia estará sempre correcta. O Dr. Thomas J. Nardi, psicologista e professor da Universidade, possui uma experiência de mais de trinta anos em Artes Marciais e Artes da Saude. É faixa preta de Wei Kuen Do, Goju Ryu, Escrima moderna e Jalmaani Kuntao Silat. Vive em Nova York, EE.UU.


“A estratégia envolve o conhecimento de quando, como, onde e porquê usar as tuas habilidades marciais. Ainda mais importante, como a doutrina do samurai nos diz, a condescendência com a ordem do universo deve ditar a nossa estratégia”


Após o grande sucesso do primeiro DVD, o Grão Mestre Marco Morabito apresenta um novo trabalho, dedicado às armas. Os conhecimentos de Morabito no âmbito civil e no militar, se entrelaçam numa mistura explosiva de técnica e inovação. Nada se deixa ao acaso e não há segredos: com "cognitio experimentalis" se examinam com grande cuidado e pormenor, as agressões com mão armada mais comuns. Se analisam diversas técnicas com as armas mais comuns, mas tendo em consideração que não há um "modelo universal de agressão", os tipos de ataque são ilimitados e também o são as maneiras de defesa. A técnica é só a base do estudo, para adquirir fluidez e consciência do movimento, mas o propósito é fazer instintiva a nossa defesa, encurtando o tempo de reacção. Morabito, com seu Krav Maga Israeli Survival System, quer acabar com os esquemas e mostrar ao público algo totalmente novo, longe das técnicas habituais e vetustas, imitadas durante décadas. Neste DVD, a técnica se mistura com a experiência e tudo adquire âmbitos claros e definidos. Nada se deixa à sorte e os erros mais comuns são desmascarados e analisados. Encontrarão no Krav Maga Israeli Survival System, um novo método de defesa excepcional e autântico.

REF.: • DVD/KMISS 2 Todos os DVD's produzidos porBudoInternational são realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares) e aimpressão das capas segueas maisrestritas exigências de qualidade(tipo depapel e impressão). Também,nenhum dosnossos produtos écomercializado atravésde webs de leilõesonline. Se este DVD não cumpre estasexigências e/o a capa ea serigrafia nãocoincidem com a que aquimostramos,trata-se de uma cópia pirata.





Hwa Rang Do

Motivação Emocional e Racional (MISSÃO - DECLARAÇÃO DA MISSÃO DA ASSOCIAÇÃO MUNDIAL DE HWA RANG DO®) HWA RANG DO®: Um legado de lealdade, de procura incansável da Ve r d a d e , de Fortalecimento de vidas, de Serviço à humanidade.



Hwa Rang Do maioria do comportamento humano e as nossas decisões diárias, podem estar ligadas a motivações emocionais ou racionais, ou uma combinação de ambas. Quem não se encontrou alguma vez lutando pela manhã, entre a tentação de permanecer mais tempo na cama e a necessidade de se levantar para começar a fazer coisas? - Posso ficar mais uns minutos na cama e gozar da comodidade do pijama e das mantas? Ou me levanto e começo a fazer coisas? ' Este seria um exemplo típico de conflito interno entre o sistema emocional da motivação (permanecer na cama) e o racional (levantar-se e fazer coisas). O sistema emocional de motivação se relaciona com a satisfação no aqui e agora. Guia o comportamento espontâneo, dirigindo as pessoas

A



Hwa Rang Do para o que as faz sentirem-se bem. Isto se desenvolve tipicamente nas primeiras etapas da vida. Por outro lado, o sistema racional guia as pessoas para as metas que gostaria de alcançar na vida, de acordo com suas atitudes e valores. É completamente consciente e se desenvolve tipicamente numa etapa posterior da vida, requerendo a capacidade de atrasar o prazer imediato, para conseguir mais satisfação depois. Os dois sistemas devem trabalhar de uma maneira equilibrada, para poder conduzir melhor as escolhas quotidianas. Como se relaciona o ensino do Hwa Rang Do® com sistemas motivadores humanos e como nos ajuda a sua prática a nos mantermos em um equilíbrio entre os dois sistemas? Podemos pensar em um pequeno condutor subido em um elefante enorme. O pequeno condutor é o sistema cognitivo, na tentativa de dirigir o sistema emocional que é bem mais grande



Hwa Rang Do (penso ser bastante seguro, poder afirmar que em geral, os seres humanos são mais emocionais que racionais). Também podemos pensar no lado emocional como o combustível e no lado cognitivo, como o volante (pensando que o carro é a pessoa). O estudante de Hwa Rang Do® se esforça constantemente para superar alguns dos seus limites pessoais, para melhorar, para controlar as emoções e para e dirigir a conquistas mais altas na vida. Na nossa prática marcial, muitas vezes falhamos. Caímos várias vezes ao longo do difícil caminho às nossas metas, e nos levantamos. Cada vez que de novo nos levantamos, estamos focando os nossos objectivos e gozamos caminhando o duro caminho empreendido. O pequeno condutor do elefante, se faz mais forte a cada dia, sem diminuir o poder do enorme animal. É incrível o que podemos fazer e como nos sentimos quando ganhamos maior equilíbrio sobre os dois sistemas de motivação. Acerca do autor: Giuseppe Morelli Director Executivo no Grupo Deutsche Borse, graduado em MBA, Instrutor Auxiliar do grupo de Hwa Rang Do em Luxemburgo. http://www.hwarangdo.com http://www.hwarangdo.it http://www.hwarangdo.nl http://www.hwarangdo.lu http://taejoonlee.com http://cyberdojang.com







Budo Classics Em homenagem ao nosso tão cedo e tristemente desaparecido colaborador, reproduzimos aqui um artigo seu, onde nos introduz no seu vídeo e sua particular visão do Jiu JItsu. Descanse em Paz! O Ju Jitsu na Europa está na moda e cada vez surge um maior número de jovens valores. É lógico que a procedência destes pioneiros no r etor no, esteja muito vinculada ao Judô e ao Ju Jitsu tradicionais e neste terreno, sem dúvida, a França é uma canteira de primeira categoria. Desde a aparição do Ju-Jitsu, poucos valores temos visto na Europa com tanto futuro e presente como Philippe Loubet. O seu é um Ju-Jitsu combativo, que não foge à


Jiu JItsu inovação e ao sincretismo. Ir buscar coisas aqui e além, rever e rever de novo… Quem ficar quieto perde o trem! Philippe tem um muito longo historial em Judô desportivo, o que sempre é uma garantia, mas a sua paixão tem estado mais perto da luta real que da desportiva. Gosta de treinar duro e não deixa passar ocasião de somar conhecimentos. Foi-nos recomendado por Sifu Victor Gutierrez, que sempre anda metido nas suas viagens e acaba por conhecer uns e outros, e que nos disse: – Este sim, trabalha de verdade! – e devemos apontar que, vindo de Victor, isto é um grande elogio! Parece ser que algum aluno de Carlson provou do seu "remédio", mas deve ter-se "aborrecido", porque "dormiu" bem rápido. O seu trabalho é sinuoso, decidido e muito técnico, um Ju Jitsu que bebe da tradição e actualiza-a na maranha dos estilos cruzados de hoje em dia, mas que guarda a essência de uma raiz guerreira, que procura soluções efectivas para a auto-defesa. Reconhece a valia do estudo das formas tradicionais, inclusivamente dos kata, no processo formativo dos estudantes. Criou a sua própria escola. Quem poderá negar-lhe tal


Budo Classics direito? Ele tem alguma coisa a dizer e está gerando os caminhos para o f a z e r. S e g o s t a r e m destas coisas… com ou sem quimono, não percam este seu primeiro vídeo. Vai dar muito que falar!

Como cheguei à minha Síntese A criação do Loubet Ju-Jitsu é devida à minha curiosidade contínua, ao meu carácter aberto, visto eu gostar imenso de lutar com todo o tipo de lutadores e sempre ter estado disposto ao intercâmbio de ideais, especialmente com outros estilos, e de rolar pelo chão com muitos artistas marciais, sempre com o respeito que qualquer pessoa merece, pondo de parte o orgulho e como vulgarmente se diz, "com boa onda". Assim fiz muitos amigos e tenho estado em evolução. Obviamente, isto, sem uma boa base, não é tão frutífero, mas talvez o grande aliciente tenha sido o trabalho como segurança em salas e concertos, onde existe um grande número de "técnicas para treinar" e nada mais. O que impera é a eficácia directa e simples e, acima de tudo, não fazer nada arriscado, ampliando a minha bagagem e a minha visão e sem descartar partes do inimigo: mordidas, dedos nos olhos, agarres e golpes aos genitais. Também devo

agradecer a Victor Gutierrez e a Lazzaro Garcia, do Wing Tsun, os quais me têm deixado "absorver" conceitos do seu magnífico e eficaz sistema.

As bases Para entender o conceito Loubet Ju-Jitsu temos que ir até a época feudal dos Samurais, quando as regras não existiam. O Ju-Jitsu é uma Defesa Pessoal japonesa que data de

mais de 2.000 anos. Existiram e existem agora muitos estilos de JuJitsu, com regras e sem regras. Utilizamos as técnicas do Kime No Kata (formas de decisão), do Nage No Kata (formas de projecção), do Katame No Kata (formas de controle) para ter uma boa base de trabalho e uma disciplina de estudo. A prática do Goshin Jutsu No Kata (formas de defesa modernas que datam apenas de Janeiro de 1956)


Jiu JItsu


Budo Classics elaborado durante 3 anos por versados em Kodokan No, convenceram-me da sua eficácia. Hoje, como antigamente, o kata continua sendo a fonte, a referência, o vínculo entre as gerações de praticantes que assim têm a certeza de sempre alcançar a autenticidade de uma tradição. O kata tem uma dupla função de guardar e transmitir ao mesmo tempo, a obra e o seu espírito. É imprescindível mas não será mais que uma base de trabalho, que utilizamos a partir do 5º programa. Vou transmitir aos seguidores e às pessoas que queiram sentir-se mais seguras, um novo conceito de defesa

pessoal, um Ju-Jitsu mais real, mais impressionante, mais efectivo. O Loubet Ju-Jitsu conta com uma pedagogia suficientemente desenvolvida, para oferecer o seu método de prática a todos. O Loubet Ju-Jitsu é uma defesa pessoal real com a qual não se pode competir. O seu conceito é diminuir a distância, para entrar o mais rápido possível num corpo a corpo. Utilizamos um princípio fundamental na luta corpo a corpo, que é aproveitar a força e a inércia do adversário. A nossa postura de trabalho em Nage Waza (em pé) será sempre Migi-Jigo-tai, ou Hidari-Jigo-Tai, os braços na frente, ligeiramente dobrados, cotovelos para baixo e as


Jiu JItsu mãos abertas, à altura dos olhos. Nos exercícios de deslocamentos procuramos sempre a postura adequada para ter um bom equilíbro. A primeira das formas para diminuir a distância é entrar em corpo a corpo quando o adversário ataca, mas entrar de uma maneira coerente para evitar ser golpeado. A segunda forma de diminuir a distância é provocar uma reacção do adversário e entrar em corpo a corpo. Neste trabalho de luta em pé, praticamos Atemi Waza com os cotovelos e os joelhos, os quais são muito efectivos na curta distância, e técnicas de Nage Waza, que se dividem em cinco séries de projecções que são, Te- Waza (com as mãos), Koshi-Waza (com as ancas), AshiWaza (com as pernas), Ma-Sutemi-Waza (sacrifício sobre as costas), Yoko-SutemiWaza (sacrifício sobre a parte lateral das costas), procurando um impacto o mais violento possível, em direcção ao solo ou a uma parede. A um nível mais avançado, muitas técnicas são praticadas em MakiKomi (cair encima do adversário) e vários

“Hoje, como antigamente, o kata continua sendo a fonte, a referência, o vínculo entre as gerações de praticantes que assim têm a certeza de sempre alcançar a autenticidade de uma tradição”



“O Loubet JuJitsu é uma defesa pessoal real com a qual não se pode competir. O seu conceito é diminuir a distância, para entrar o mais rápido possível num corpo a corpo”


Budo Classics Shime-Waza (estrangulamentos) e Kansetsu-waza (luxações). Os estrangulamentos realizam-se com as mãos, os antebraços e as pernas. À altura das carótidas provocam uma perda dos sentido passageira. À altura da traqueia provocam asfixia e um afundamento desta. Com a prática das técnicas de luxações procuramos partir as articulações mais pequenas, como os cotovelos, os pulsos, os dedos, os tornozelos. Também contemplamos todos os possíveis agarres ao pescoço e saídas várias. O trabalho de Ushi-Komi (repetições da mesma técnica) será indispensável para desenvolver reflexos e automatismo. Praticamos Ushi-Komi de forma estática e em deslocamento, o que favorece desequilibrar o adversário. O trabalho de Nage-Komi será importante para ter uma boa sensibilidade na prática das técnicas de projecções, habituar-se às quedas, aprender a mover-se e girar no ar. A forma de Randori que praticamos, pode ser com ou sem golpes. A distância curta, que é o corpo a corpo, não permite ao adversário atacar com pontapés, mas aprendemos a proteger-nos de um possível ataque de pernas no momento da transição, que é o ponto onde sou vulnerável para este tipo de ataques. Depois, é tarde para pontapés. O trabalho do Nage-No-Kata será importante na prática do Loubet Ju--Jitsu em pé. Este kata, da autoria de Sensei Jigoro Kano Shihan, fundador do Judô, mostra a defesa e o ataque em pé (Nage Waza), os movimentos do corpo (Tai Sabaki), e os deslocamentos (Shintai). O Loubet Ju-Jitsu é muito completo devido ao seu trabalho no chão, que é muito elaborado. O trabalho Ne Waza (no chão) consiste em aprender os Osae Komi Waza (controles) e partindo destes mesmos controles utilizam-se as 3 direcções de saída de cada técnica. Praticam-se Shime Waza (estrangulamentos) e agarres dolorosos às cervicais e ao plexo. Após uma queda não se pode saber como vai reagir o adversário. Por esta razão, aprendemos várias posturas no chão: - "cruzar" sobre as pernas do adversário. - defender-se quando ele quiser "cruzar".

- controlar o adversário quando estiver em postura defensiva (de quatro). - defender-se contra socos. - trabalho de Shime Waza e de Kansetsu Waza (luxações). - praticar Ne-Waza com Atemis. - praticar Uchi-Komi (repetições da mesma técnica). - ter umas boas defesas no chão, quando o adversário estiver de pé e quiser bater ou entrar em corpo a corpo. O trabalho do Katame No Kata será importante na prática do Loubet Ju-Jitsu no chão. Este kata, descrito por Sensei Jigoro Kano Shihan, mostra as técnicas de controle (Osae Komi Waza), as técnicas de estrangulamento (Shime Waza) e as técnicas de luxação (Kansetsu Waza). O Loubet Ju-Jitsu tem um método de defesa contra pau e faca. Este trabalho precisa de um auto-controle e de uma aprendizagem para esvaziar a mente. A partir do 6º programa, aprendemos este método de maneira efectiva e segura. Antes de praticar qualquer desporto e, principalmente, uma arte marcial, temos que aquecer e pôr em condições o corpo. Temos um aquecimento completo e adaptado à prática do Loubet Ju-Jitsu, com exercícios de agilidade em pé e no chão, de tonificação, de flexibilidade e de fortalecimento do pescoço. Com o exercício de Kumi-Kata conseguimos um excelente trabalho cardiovascular, de fortalecimento das mãos e dos antebraços. Também temos um trabalho de Ukemi Waza (quedas), as quais, conforme a direcção da queda, se dividem em: - Ma Ukemi - Yoko Ukemi - Ushiro Ukemi Em grupo, com parceiro, ou individualmente, com este método de aquecimento preparamos o corpo e evitaremos lesões. A partir do 6º programa, utilizamos como aquecimento a primeira parte do Seiryoku-Zenyo No Kata (a melhor utilização da energia). É um kata individual de exercícios físicos que contém uma série de 28 Atemis. A segunda parte deste kata é muito parecida ao Kime No Kata (formas de decisão) e não proporciona nada novo.


Uniformes O vestuário oficial para praticar o Loubet Ju-Jitsu será o judogi. A cor do cinto depende do nível do praticante. Principiante - cinto branco. 1º programa - cinto amarelo. 2º programa - cinto laranja. 3º programa - cinto verde. 4º programa - cinto azul. 5º programa - cinto castanho. 6º programa - cinto preto 1º dan. 7º programa - cinto preto 2º dan. 8º programa - cinto preto 3º dan. 9º programa - cinto preto 4º dan. 10º programa - cinto preto 5º dan. A partir do cinto preto preparamos instrutores oficiais Loubet Ju-Jitsu, com uma formação muito completa, a qual se divide em cinco partes: 1/ método de treino. 2/ pedagogia. 3/ anatomia. 4/ conceito Loubet Ju-Jitsu. 5/ técnicas. O Loubet Ju-Jitsu é um conceito de defesa pessoal real, com o qual cada praticante poderá aproveitar a eficácia deste sistema.



“Vou transmitir aos seguidores e às pessoas que queiram sentir-se mais seguras, um novo conceito de defesa pessoal, um Ju-Jitsu mais real, mais impressionant, mais efectivo”


Budo Classics A nível da defesa feminina, um aspecto muito importante será o trabalho no chão e ataques a pontos vitais. Para os jovens temos um método de defesa onde se destacam as técnicas de projecção e controle. Para as crianças fazemos uma boa preparação física e técnica com o Judô, a partir dos quatro anos de idade, incluindo bastante psicomotricidade. Um depósito inesgotável de técnicas adaptadas para todos, visto ser um trabalho lógico, nada complicado, para o qual não se precisa de umas aptidões excepcionais.

TÍTULOS: Título nº 3186130 de professor nacional de Judô e Ju-Jitsu, pelo Ministério francés do Desporto.

Cinto preto 5º Dan de Judô e Ju Jitsu pelo Colégio Nacional de Cintos Pretos: nº9031-602. Federação FFJDA."França". 4 vezes medalha de prata e 2 vezes medalha de bronze nos Campeonatos Nacionais de Judô. Mais de 30 selecções a nível nacional.


Jiu JItsu 6 vezes seleccionado para a equipe, a nível internacional. Mais de 20 participações em torneios internacionais, com várias medalhas. 10 anos e meio como treinador de grupos de invidentes "Aveugle".

MESTRE: 29 Anos de prática de Judô e Ju-Jitsu. 13 Anos competindo a nível internacional.

16 Anos como Instrutor de Judô e Ju-Jitsu, membro da Selecção. Fundador de duas Escolas de Judô e Ju-Jitsu no Sul da França. Formação de 42 Cinturões Negro de Judô e Ju-Jitsu. Formação de vários Campeões a nível mundial. Director de 65 Cursos de Judô e Ju-Tsu, a nível mundial. Actualmente, Director Técnico do Loubet Ju-Jitsu, no Ginásio Fit & Fun - Palma de Mallorca. "Sede Central" Instrutor da Polícia, Especialista em Reduções.

“A criação do Loubet Ju-Jitsu é devida à minha curiosidade contínua, ao meu carácter aberto, visto eu gostar imenso de lutar com todo o tipo de lutadores”


Un practicante de Kali mira a un ataque como un puñetazo, no tanto como un ataque, sino como un objetivo ofrecido para ser atacado sistemáticamente, mediante la inmovilización del golpeo. Esto no está demasiado lejos de la forma de pensar del Kyusho, excepto en que las estructuras que se atacan son las internas, en lugar de las externas. Así que mediante la adición de la técnica externa del Kali y el agarre, estamos afectando en una mayor medida, la capacidad del oponente. El Kyusho es un estudio de la anatomía humana, no un Arte Marcial, sin embargo su uso con o en un Arte Marcial es natural, y añade una mayor dimensión. Así que se puede integrar con facilidad y eficacia en cualquier estilo de Arte Marcial. El practicante de Kali armado con el conocimiento de Kyusho puede llevar la práctica del Kali a una perspectiva completamente profunda. En este segundo Volumen os mostraremos los resultados de la combinación de los inherentes o posibles objetivos Kyusho en cabeza con los mismos agarres de brazo que se estudiaron en el primer DVD. Un trabajo de colaboración del Maestro de Kali Raffi Derderian y el Maestro Evan Pantazi.

REF.: • DVD/KYUSHO 25

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Sifu Alfred Johannes Neudorfer e Sifu Rosa Ferrante Bannera, fundadores do Wing Tsun Universe, WTU, um movimento caracterizado não pelo uso de técnicas, msd dim de qualidades, intercâmbios, princípios e conceitos de movimento, dedicam o seu primeiro DVD ao Siu Nim Tao (SNT) o “9 caminhos”. O SNT é a base do Wing Tsun, Wing Chun e da WTU. A compreensão da mesma é a condição básica para tudo aquilo que vem a seguir, posto que se observarmos como a pessoa realiza as sequências deste movimento, podemos concluir o que será capaz de fazer. Sé alguma coisa está errada no movimento, tudo quanto o praticante irá desenvolver depois, estará errado. Os movimentos do WTU (formas) compreendem funções inerentes, das quais se podem derivar aplicações. O significado dos movimentos primários, faz com que derivem em outros e gerarem aplicações baseadas nos princípios e nas interacções que ajudam sua compreensão. O WTU incorpora também, um “set” extra, que seus fundadores consideraram necessário, devido às circunstâncias actuais. O DVD inclui o Movimento (forma) Siu Nim Tao, suas 9 sequências e aplicações, as sequências 1 a 3 do primeiro movimento com parceiro (Chi Sao), assim como uma reveladora entrevista com os fundadores do WTU.

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