Cinturao Negro Revista Portugues 326 Dezembro parte 2 2016

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As técnicas de Chin Na requerem de um profundo estudo não só das articulações como também da anatomia em geral. Chin quer dizer, “captura” y Na significa “controlar”. Então podemos dizer que Chin Na são aquelas técnicas de agarre, pressão, deslocamento, mediante as quais podemos controlar o nosso oponente numa situação de defesa. As técnicas de Chin Na de Shaolin, se utilizam para neutralizar ou interromper um ataque. Se bem as suas origens datam praticamente da fundação do Templo Shaolin, sabe-se a ciência certa, que já durante a última dinastia chinesa, as técnicas de Chin Na eram muito populares na povoação em geral, pelo que durante esta época, as técnicas de captura e controlo viveram o seu momento de álgido e de expansão. A prática do Chin-na deve realizar-se dando um maior ênfase a desenvolver o controlo e a sensibilidade necessária para deixar um atacante indefeso, mediante qualquer dos 5 princípios do Chin Na: Desgarro do músculo ou do tendão. Colocação incorrecta do osso, bloquear ou cortar a respiração, o bloqueio de uma veia ou artéria, apertando com o pulso um canal de Qi.

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“O primeiro passo na disciplina é adiar as gratificações” Sensei Richard Kim o contrário que nas nossas fantasias juvenis omnipotentes, que nos querem fazer acreditar que na vida, podemos com tudo, a vida nos mostra os nossos limites e se bem muitos deles, quando já conhecidos podem, com muito esforço e acerto, chegar a ser superados, muitos outros, simplesmente o não serão, tanto por nos superarem como simplesmente porque el esforço não vale a pena. Ninguém nos prepara, nem sequer nos avisa desta realidade; muito pelo contrário, tudo na cultura e na literatura optimistas, incentiva as ilusões e aplaude a convicção de que nós tudo podemos, que tudo é possível, de que não há facturas devido às nossas opções. Os “bofetões” são tremendos, não só pela pancada propriamente dita, que frequentemente não é tão grave (ou sim!), mas antes pela surpresa e a comoção, ou seja. por como é vivido por aqueles que nem sequer podiam suspeitar a possibilidade do fracasso. Não poucas vezes, mais nada se pode fazer do que aguentar, pois onde não chegarem a força nem a sapiência para reagir correctamente (que é a muitas partes!), só chegará aguentar. A disciplina é então uma ferramenta insubstituível, pois neste assunto, como em tantos outros, podemos acumular reservas no nosso “banco interior”, mediante o treino. Toda disciplina começa numa acção de vontade; quando esta acção é deliberada e realizada conscientemente, se torna um propósito. Quando o propósito se transforma em costume, estamos disciplinados. A disciplina nos permite aguentar quando não há outro recurso, mas também nos permite concentrar-nos no objectivo quando tudo corre bem, momento em que as forças da inércia e as distracções atentarão persistentemente contra os propósitos. Um momento chave na adopção de toda disciplina, é o seu começo. Compreender a necessidade de uma transformação, nos leva sempre à convicção de que esta deve realizar-se mediante uma mudança de costumes e que toda mudança requer de disciplina. Por muito profundo que seja o propósito ou a convicção de levar adiante a necessária transformação, uma parte de nós se enfrentará a ela e fá-lo-á com a mesma violência com que se sinta ameaçada essa parte de nós próprios, por mais que esta seja a maior vileza, coisa abjecta, horrível ou miserável de nós mesmos. Uma vez resolvidos a dar entrada nos ciclos de tratamento de desengate do meu amigo Sánchez Barrio, os adictos que assistiam àqueles retiros, frequentemente faziam um “chute” de despedida. Esse chute era muito mais dramático e destrutivo que nenhum outro, pois apesar de terem visto uma luz no final do túnel e resolvido procurar ajuda, descobriam desta maneira, a pouca força que tinham para passar por ele e o pouco que se podiam fiarse de si mesmos. A disciplina, quando deixa de ser um hábito para integrar-se como parte do nosso ser, nos faz paradoxalmente mais livres. Isto só é possível por a conquista de refrear, combinada com voltar a ter a espontaneidade passada pela peneira da “verdadeira vontade”.

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Fazer o que verdadeiramente queremos, a nossa verdadeira vontade, é uma das questões mais difíceis das nossas vidas. Em primeiro lugar, porque no perceber que tal coisa requer de um profundo conhecimento de nós mesmos, a dificuldade vem do facto de que o nosso ego tem tendência a identificar-se com gratificações passageiras, o com estímulos circunstanciais, geralmente unidos a maneiras de viver e costumes, cuja única virtude é que são conhecidas e como sabemos, mesmo que gostemos do desconhecido, só desejamos o conhecido. Muitos destes costumes são simples maneiras de fugir à dor, truques que produzem um alívio momentâneo e durante um período limitado de tempo, mas que não resolvem o problema que os gera. Os clássicos da medicina tradicional diziam que tudo o que alivia o sintoma, acentua a causa, pois um e outro são opostos e complementares. Afrontar e curar a nossa dor mais profunda, não se faz de um dia para outro, mas isso sim, a cada dia nos aproximamos ou afastamos mais da sua solução, conforme as opções que adoptarmos e aí é onde a disciplina é de grande ajuda. Não obstante, uma vez encontrada a via de escape, se gera facilmente a adição. O corpo é então uma ferramenta de consciência indispensável, pois ele sempre nos dirá se tal caminho é um contribuição ao nosso crescimento individual e portanto, algo positivo, ou pelo contrário, é um simples truque de prestidigitação do ego. Se não somos espertos, acabará por o fazer..., a través da doença e da dor, pois a insistente repetição de um esquema de fuga, sempre cria uma contaminação funcional que passa factura. O ego insiste dizendo-nos continuadamente: “É que eu sou assim!” e com aquilo de: “É que ninguém me compreende”... Muitos “é que” e “mas”, para uma mesma e só miserável manobra, a evasão. Mas como diz a mãe do meu amigo António Cruzado: “A realidade é muito teimosa” e afinal está à nossa espera na seguinte esquina, com redobrada potência. Consequentemente, a disciplina bem entendida é uma ferramenta do EU superior, do EU nuclear, o que permanece a través das mudanças das nossas vidas, tratando de manifestar-se. A disciplina nos permite contribuir a modular as mudanças, girando o leme na direcção do verdadeiro porto que deseja a nossa alma. Mas a disciplina requer de constância e perseverança, duas virtudes alheias e contrárias ao superficial hedonismo que controla a maioria das pessoas nos nossos dias. Se não é divertido… é que não é bom! Se não nos produz um alívio imediato, porquê esforçar-nos em continuar? Se a estas atitudes juntamos o omnipresente subjectivismo e relativismo vital, que dominam o pensamento actual, o panorama é sombrio, posto que sem uma certa dose de convicção e compreensão, primeiro passo para a mudança consciente, toda manobra de transformação ou metamorfose, estará destinada ao fracasso. Estaríamos perante uma situação de reacções negativas em cadeia, um ciclo perverso e destrutivo. Para mudar, faz falta temperamento e para ter temperamento, faz falta disciplina, mas sem disciplina, não há mudança possível. O que fazer então? Como toda a gente está tão débil e sensível que não resiste um simples empurrão (por vezes


tenho de andar pela vida na pontas dos pés...) parece que não resta outra coisa que a astuta argúcia servida com a mais delicada subtileza. Pois bem, quando não se pode atacar directamente um objectivo, seja por falta de forças, seja por excesso de conflito, é preciso utilizar a “aproximação indirecta”. Tratando um pólo, agimos sempre sobre o oposto, desta maneira podemos ir modulando a mudança, pondo o que faltar em positivo, tirando o que estiver em excesso e em negativo. A única via de cura ou de crescimento é a via natural. Na Medicina Oriental, analisando os cinco elementos, se descrevem mil maneiras de que alguma coisa esteja mal, mas só uma, de que a coisa vai bem. A esse ciclo chama “ciclo criativo”; todos os outros desbordamentos, destrutivos, defeito, etc., são relações pérfidas e desequilibrantes do Chi. A única maneira de que uma coisa marche bem é que siga a sua própria natureza e a natureza das coisas é crescerem e se manifestarem a través de seus frutos. Mas acontece que somos ainda mais complicadinhos que uma macieira e esta redução ao absurdo do sentido da vida, resiste toda sisuda crítica. A felicidade, para além dessa ideia babosa que dela consagra a cultura actual, é simplesmente tirar para fora tudo o que levarmos dentro e cumprir o nosso destino mais positivo em tal labuta e esta é o grande paradoxo, vimos sempre a dar ao mundo o que não temos e assim, cumprimos o nosso sonho. O poder imenso da via da consciência, transcende as ideologias, os ciclos, as modas e os tempos. No caminho à consciência de ser, descobrimos as ferramentas que necessitamos para alcançar os objectivos. É quase como um desses vídeo-jogos, em que o protagonista vai em cada nível ganhando armas ou habilidades, que lhe permitem lutar na seguinte fase. A vida sempre nos põe por diante aquilo que necessitamos para continuar crescendo, mesmo quando tais situações nos possam parecer incompreensíveis. Todos temos passado por ciclos destrutivos, épocas em que a bússola não encontrava o Norte; tempos de falta de sossego, de dor ou de confusão. É natural que assim seja, até o mais avezado dos Guerreiros conhece o sabor da derrota; o que o diferencia frente ao homem comum, é que ele não se conforma, nem se resigna; junta suas forças, cura suas feridas e volta ao combate, mas com a lição bem aprendida. Persistir no erro, cultivar o desatino, viver numa contínua fuga, não acalmará nunca essa nossa profunda ferida, seja esta qual for; antes sim nos fará olhar para ela cara a cara, para assim tirar-lhe o seu poder sobre nós, com a cobiça de quem ama a vida intensamente, com o poder de quem sabe do seu melhor destino. Vazio e sem poder, cairá assim derrotado o nosso inimigo interno, sem acritude, bem dramatismo e tudo no mundo exterior se readaptará a tamanha mudança, rendendo-se sem condições, perante quem seja assim, dono do seu destino. Para poder deixar nesta terra a nossa marca, com a cabeça bem alta, procurando o nosso maior desígnio, a disciplina (por muita má reputação que tenha nestes dias em que o principio masculino ou de autoridade estão sendo tão maltratados) é uma conquista e uma ferramenta insubstituível e talvez por isso, hoje mais do que nunca, as vias marciais, ou qualquer outra que implique corpo, emoção e mente em uma só acção de presença no aqui e agora, são um tesoiro insubstituível. As manobras de fuga são sempre inúteis, pois neste mundo paradoxal, aquilo do que fugimos é justa com o que nos encontramos. Não importa onde formos, ou que ali vamos fazer, somos sempre nós! e na nossa mochila viajam connosco as nossas virtudes e misérias. Além disto, toda rotina de fuga provoca uma perda de poder pessoal; todo esforço mantido na direcção adequada, acrescenta o nosso poder pessoal. Sem a força da disciplina, não poderemos alcançar os nossos sonhos; para isso, no caminho do Guerreiro é bem conhecida a consigna “sem poder pessoal, nada é possível” e o caminho do crescimento requer de muito esforço mantido. Pelo contrário, para continuar o caminho da involução, sempre destrutivo e portanto estéril, só é preciso deixar-se levar e deslizarse pelas nossas facilidades, medos e tendências, e identificar-nos com elas. Como no caso da energia no ciclo dos cinco elementos, a direcção de crescimento é só uma e sempre a mesma, para TODOS e para TUDO: Para diante, para cima, para dentro e finalmente, para o TODO. Não há satisfação nem plenitude semelhante, a seguir a via natural; esse é o prémio, uma gratificação constante, moderada, sóbria, profunda e intensa que nos pode acompanhar a cada dia, cada vez mais frequentemente e ao longo de uma vida plena e fecunda. Quando as fantasias omnipotentes do nosso lado mais juvenil, rebelde e mimado, nos obriguem a questionar o nosso caminho com coração ou os motivos da nossa disciplina, lembremo-nos! Contactemos com essa sensação poderosa, esse espaço onde o sossego é o prémio, onde a quietude é prazenteira, onde o EU nuclear observa desde o seu centro como desfilam frente a ele as imagens da mudança, sem julgamentos, sem dor, serenamente, para assim, finalmente, em versos do poeta:

“E no crepúsculo…, cansado e dorido o corpo, cheia e temperada a alma, entregar-se nos braços da noite”




Templo Shaolin SHAOLIN LUOHAN SHIBASHOU Quando tentamos encontrar entre os antigos textos do templo Shaolin, acerca de Luohan Shi Ba Shou, vemos que datam a sua origem nos tempos de Bodhidharma (Damo), que foi pai e fundador do Budismo Chan ou Zen. Diz-se que depois de criar o Yi Jin Jing (tratado de músculos e tendões) e o Xi Sui Jing Chi Kung da lavagem da medula) desenvolveu uma série de movimentos os quais forem denominados como Luohan Shi Ba Shou ou 18 mãos de Luohan, o que viria a dar forma aos primeiros movimentos do Kung Fu Shaolin. Se bem esta história não está provada ao cem por cento, segundo o livro Shaolin Quan Pu (少林拳谱) - um dos livros mais antigos de Shaolin na longínqua Dinastia Sui, os monges guerreiros de Shaolin desenvolveram uma série de movimentos para os monges que meditavam. Os movimentos eram muito simples e foram seleccionados de acordo com as 18 estátuas de Luohan. Daqui lhe vem o nome de Luohan Shi Ba Shou (18 mãos de Luohan). Ambas histórias, ainda que afastadas no tempo, coincidem em que os exercícios foram criados para os monges que meditavam, para fazerem exercício e aprendessem a defender-se.


Kung Fu

“Diz-se que depois de ter criado o Yi Jin Jing (tratado de músculos e tendões) e o Xi Sui Jing chi kung (Lavado da medula) desenvolveu uma série de movimentos aos que chamou Luohan Shi Ba Shou ou 18 mãos de Luohan, o que daria forma aos primeiros movimentos do Kung Fu Shaolin”


Templo Shaolin om o passo do tempo, estas formas foram evoluindo gradualmente, até a Dinastia Tang, quando já tinham evolucionado a 36 movimentos. Nos fins da Dinastia Song e inicios da Dinastia Yuan, o monge Jue Yuan e o monge Qiu Yue, além de alguns outros, desenvolveram até 173 movimentos mais. Mas não foi até a Dinastia Ming que um grupo de monges resolve reagrupar as formas de Luohan, consoante suas características e a antigüiedade das mesmas, unificando, pondo em ordem e organizando em 18 taolu (formas) com ao todo 324 movimentos. Além disso, a cada forma se juntaram os movimentos de abertura e fecho.

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“Com o passo do tempo, estas formas foram evoluindo gradualmente, até a Dinastia Tang, quando já tinham evoluído a 36 movimentos”


Kung Fu


Templo Shaolin


Kung Fu


Templo Shaolin O seu estilo é particular e seus movimentos são contínuos; se apreciam claramente os movimentos de defesa e contra-ataque e é uma das formas que habitualmente ensinam os Mestres no Templo Shaolin. Hoje, podemos encontrar diferentes versões de uma mesma forma e isto é devido às escolas surgidas nos últimos anos. Se bem a base é a mesma, alguns movimentos podem variar, dependendo da linhagem, do Mestre, etc. Antigamente, o Templo Shaolin de Songshan, estava dividido em quatro famílias, para uma melhor gestão do Mosteiro, por seu território

ser muito mais amplo do que hoje conhecemos. Todas estas famílias praticavam Kung Fu, mas cada uma tinha as suas características próprias, mesmo que vivessem dentro do mesmo Templo. Por exemplo: Shaolin Luohan Shi Bahsou, da família da Porta Oeste não é a mesma da Porta Sul, e assim outras varias formas. O Shaolin Luohan Shi Bashou pode chegar até os nossos dias através da herança transmitida de Mestres a discípulos e podemos dizer que para os amantes do Kung Fu, o seu conhecimento e prática têm um valor incalculável.


Kung Fu

“Hoje podemos encontrar diferentes versões de uma mesma forma e isto é devido às muitas escolas surgidas nos últimos anos. Se bem a base é a mesma, alguns movimentos podem variar, dependendo da linhagem, do Mestre, etc...”



Kung Fu Características

Shaolin Luohan Shi Ba Shou é uma das formas de mão nua essenciais do Templo Shaolin e uma das mais praticadas. Na forma, encontramos movimentos irreais e reais, defensivos e de ataque, golpes com punho, palma, dupla palma…, o que torna o Luohan Shi Ba Shou uma excelente forma para todo género de praticantes avançados e principiantes, posto que suas características abraçam as raízes da autenticidade Shaolin Kung Fu.

“Shaolin Luohan Shi Ba Shou é uma das formas de mão nua essenciais do Templo Shaolin e uma das mais praticadas”



“Para alcançar a perfeição nos movimentos, devemos ser constantes na prática da forma, porque mesmo sendo uma forma curta, não deixa de ter seu grau de dificuldade”

Si continuarmos analisando a forma, veremos que sendo praticada todos os dias, poderemos desenvolver uma base que nos servirá para o trabalho de outras formas de Shaolin mais complexas. Dentro do Luohan Shibashou, as posições que a constituem são: ma bu, gong bu, xu bu, du li bu, ding bu, que se repetem durante toda a execução. Para alcançar a perfeição nos movimentos, devemos ser constantes na prática da forma, posto que, mesmo sendo uma forma curta, não deixa de ter as suas dificuldades. Necessitaremos trabalhar a nossa coordenação e agilidade, especialmente nas mudanças de uma posição para outra. Também teremos que ser rápidos no momento de bater e contrair o golpe. Outra característica importante da qual não podemos deixar de falar, é do uso do olhar na prática e execução da forma. É de vital importância que os nossos olhos sigam constantemente as nossas acções, golpes, bloqueios, mudanças de posição, etc. Hoje, é normal vermos muitos praticantes que não conseguem juntar correctamente o olhar com a acção que estão realizando. O Luohan Shibashou é uma forma que contém várias mudanças de direcção, alturas e golpes para um lado e para outro, pelo que se não seguirmos exactamente as nossas acções com o olhar, não poderemos dominar não só esta forma à perfeição, como assim também todas as que treinarmos.


Templo Shaolin “A forma e suas aplicações mais praticadas no estilo Shaolin, por um dos grandes professores dos nossos dias”


Kung Fu




Fu Shih Kenpo


Grandes Mestres

REMORSOS

“Os grandes homens, se distinguem pelos pequenos pormenores durante a sua existência”

Eu guiava um carro nas montanhas do Sul da ilha de Tenerife. Já estávamos muito perto do Teide. O Teide - Echeyde ou Echeide na língua guanche, a língua das Ilhas Canárias - é um vulcão situado em Tenerife, com uma altura de 3.718 metros sobre o nível do mar e 7.500 metros sobre o leito oceânico, é o pico mais alto da Espanha e de qualquer terra emergida do Oceano Atlântico, e o terceiro maior vulcão da Terra, desde a sua base no leito oceânico, depois do Mauna Kea e do Mauna Loa, ambos na Ilha do Hawaii. A altura do Teide também faz da Ilha de Tenerife, a décima ilha mais alta de todo o mundo. A meu lado viajava um amigo e aluno. Resolvera fugir da rotina empresarial em Zaragoza. Uns poucos meses antes, a sua bela namorada, com quem tinha estado convivendo, tinha acabado com o relacionamento ele ficara de coração partido... Eu conhecia ambos e mantinha uma amizade e diálogos à distância,


Fu Shih Kenpo


Grandes Mestres através do Facebook, emails ou telefonemas, encontrando-nos de vez em quando em Madrid ou em La Corunha. Como já sabemos todos, ou quase todos, tentar interferir nas relações íntimas dos outros, não só “não é aconselhável”, como também se pode acabar como o pior dos três. Portanto, conhecedor de tão certa afirmação, tinha procurado dar algumas sugestões ou avisos a ambos, com a boa intenção de tentar renascer neles aquelas ilusões e sentimentos, que um dia não muito longínquo tinham sentido para se unirem. Depois, quando tive a quase certeza de que não havia nada a fazer e que uma das partes “estava completamente segura do que fazia”, me decantei por me manter à margem. Poderíamos todos ter continuado sendo amigos, mas estava também muito claro para mim, que quem continuaria a ser amigo seria ele e não ela, pois realmente a minha amizade era com ele e não com ela.


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Grandes Mestres Rubem, o meu amigo, sabia que eu passaria esse Verão nas Ilhas Canárias, mais especificamente no Sul de Tenerife, onde tinha morado cerca de seis anos. Então ele me perguntou se eu não me importava que viesse comigo á dita Ilha. Precisava de evadir-se, afastar-se e viver novas experiências, para tentar esquecer os amargos momentos vividos na sua cidade, Zaragoza. E assim foi como nos primeiros dias na bela ilha, festejamos o aniversário de uma amiga, Vanesita Linda (a 15 de Agosto daquele ano 2010) em Santa Cruz, no Norte de Tenerife, e no dia seguinte o meu, a 16 de Agosto. Também nos acompanhava o meu amigo Jaime Falero, actor e Director de Cinema de acção. Os dias tinham passado ao sol, no mar, nas montanhas, viagens e festejando com diversos com amigos e amigas, que durante aqueles anos de residência, tinha feito por lá. Naquele dia, eu resolvera levá-los para conhecerem o famoso Vulcão Teide, que forma parte do Parque Nacional do Teide, declarado Património da Humanidad pela UNESCO, no dia 28 de Junho de 2007, em Christchurch (Nova Zelanda). É também um espaço natural protegido

com a categoria de Monumento Natural, que encerra o conjunto Teide-Pico Velho, um grande vulcão de tipo vesuviano, que ainda se mantém activo, a teor das erupções históricas de não faz muito tempo (a última, a do “Nariz do Teide”, em 1798) e das fumarolas que desde a sua cratera, emite regularmente. O assunto é que íamos conversando animadamente das nossas coisas e admirando a beleza natural do caminho. De repente, do meio das pedras vulcânicas, surgiu correndo um cão castanho, quase nos ossos. Entrou na estrada, olhando com alegria o nosso carro. A surpresa foi grande mas fiz os possíveis por o não atropelar, à vez que mantive o fio da conversa com o meu amigo y continuamos avançando na estrada. O meu amigo estava muito entusiasmado com a sua conversa e eu, por o não interromper, continuei guiando, ao mesmo tempo que olhava para trás pelo retrovisor e os espelhos laterais. As palpitações do meu coração me obrigaram a diminuir a velocidade, enquanto continuava a tentar ver aquele desesperado cãozinho na estrada. Num determinado momento, perguntei se tinha visto o que eu vira. - O quê? - perguntou. - Aquele cãozinho que apareceu de repente, correndo da lava para a estrada - respondi. Ele, um pouco contrariado, me disse: -Bem, sim, vi um cão que estava por aí, mas não dei muita atenção.


Fu Shih Kenpo Eu, muito preocupado no meu interior, disse: - Devíamos voltar e ir buscá-lo. Algum desalmado o terá abandonado neste árido deserto. Estava muito magro o coitado, e quando ouviu o nosso carro, correu ao nosso encontro, com a esperança de receber o nosso socorro. - E o que fazemos com ele? - disse o meu amigo - Agora não sei, mas pelo menos recolhe-lo e levá-lo a algum centro de acolhida. A Madrid não o posso levar – disse eu - porque estou sempre viajando e não poderia dar-lhe a atenção adequada. Assim, continuávamos afastando-nos na estrada. Na verdade, não voltei a ver o cão através dos espelhos do carro, mas também é verdade que durante as horas que seguiram a estes factos, não pude concentrar a minha atenção em outra coisa que não fosse sentir profunda dor e remorsos por não o ter assistido. Já passaram mais de dois anos e meio desde então e frequentemente me lembro daquela tenra imagem de um pobre cãozinho desesperado na estrada, com seus olhos luminosos pedindo auxílio, à vez que mostrando alegria por avistar o nosso carro. Tenho contado esta passagem da minha vida em várias ocasiões. Tenho rezado por ele, tenho rogado a ele e a Deus que me perdoassem pela minha estúpida reacção, sem ter parado e o ter abraçado, convidando-o a subir ao nosso carro. Ter-lhe dado água, alimentos e protecção. Às vezes, até tenho chorado, porque essa imagem daquele dia, nunca mais se vai apagar do meu pensamento e do meu coração. Sinto remorsos, não só por ter agido mal, como também pelo bem que podia ter feito e não fiz. Fazer as coisas bem é continuar praticando Fu-Shih Kenpo. Não faze-las bem é ter falhado nos princípios da minha arte marcial!


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Neste novo DVD de Vovinam, Patrick Levet quis mostrar as facetas do uso e a manipulação do Pau Vietnamita. Ainda que pouco conhecido, o pau comprido vietnamita sem dúvida é a arma mais importante de todas as armas das artes marciais tradicionais do Vietname. A escola Vovinam, no seu programa oficial, só propõe a forma de pau (Tu Tuong Con Phap) e os contra-ataques de pau contra pau (Phan The Con), sem explicar os movimentos intermédios. Mas o pau vietnamita vai muito alem destes dois aspectos e o Mestre Levet nos propõe dois DVDs detalhados, acerca de todas as aplicações dos numerosos movimentos intermédios do Quyen de Pau. Este primeiro volume incluí toda uma série de exercícios de aquecimento e musculação, específicos do pau, a guarda, princípios fundamentais, o manejo estilístico da arma, a defesa contra o desarme, os bloqueios e esquivas, os deslocamentos, assim como as técnicas de combate. Um trabalho original, que mostra por primeira vez o pau vietnamita, de uma maneira completa e exaustiva.

REF.: • DVD/VIET7 Todos os DVD's produzidos porBudoInternational são realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares) e aimpressão das capas segueas maisrestritas exigências de qualidade(tipo depapel e impressão). Também,nenhum dosnossos produtos écomercializado atravésde webs de leilõesonline. Se este DVD não cumpre estasexigências e/o a capa ea serigrafia nãocoincidem com a que aquimostramos,trata-se de uma cópia pirata.


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(Táctica) Heihouu... O ponto de alteração

Desde que o iniciamos esta nova fase do nosso trabalho na Europa, muitas dúvidas acerca de termos e técnicas chegam até nós, proporcionando-nos uma melhor oportunidade de explanação. Nesta semana, a dúvida é oriunda de um professor de Kenjutsu na Hungria, que estudou Bujutsu. Sua dúvida consiste em saber se o certo da nomenclatura na aplicação do “Sotto Heihou” é Sotto ou “Sottoo”. Inicialmente, existem duas colocações que podem estabelecer “ad infinitum” esta dúvida: Sottoo (com o som do “O” prolongado no final) – significa desmaio. Sotto – Significa silenciosamente, secretamente. A técnica Sotto no Heihou, aplicada dentro do Kenjutsu, que significa a utilização da wakizashi, ou tanto por meio de uma distracção após um ataque com a katana, só pode estar referindo-se a uma forma de ataque escondida, oculta. Logicamente que Sotto é a forma correcta de som e nomenclatura desta forma de Heihou. No passado, os mestres se referiam a este tipo de forma como “SenKon” – “a alma da guerra”. Profundamente, é o momento em que se explica este termo através da superação da morte diante do inimigo. A mente que sobrepuja o perigo e busca nele a oportunidade. Neste caso, neste único momento não se pode depender da impermanência. Não sabemos nem quando nem onde esta vida impermanente vai terminar. Este corpo já está além do nosso controle. A vida, à mercê do tempo, se move sem parar nem por um instante. Mushin! O combate que se estabelece por si só!... O interior que se manifesta silenciosamente. Para os mais estudiosos, torna-se um Heihou porque é premeditado, mas não é um caminho que liberta, porque já estava seduzido e preso durante o combate. A mente que faz da intenção o ponto de apego já está seduzida. Alguns ainda


Shizen tradition “Para estarmos libertos durante o combate, não deve haver interior, não deve haver mente...”


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afirmam que o melhor seria utilizar esta forma sem uma pré-antecipação, através da estratégia de envolvimento. Todavia, neste caso, deixaria de ser um Heihou. Para estarmos libertos durante o combate, não deve haver interior, não deve haver mente... e esta, está além do espaço e do tempo.

“O sábio alcança a sabedoria sem erudição; Alcança a sua meta sem se debater; Identifica as coisas sem as ver; Conquista sem intervir. Assim, termina sua jornada sem viajar.” (Tao Te King)

Outro exemplo interessante é o Yuki-chigai no Heihouu.

Utilizada em praticamente todas as artes praticadas pelo Bugei, esta forma de heihou estabelece a ligação natural com a época de Sengoku Jidai, visto que em suas estruturas de movimentação, o engano favorece a margem de vitória. No passado esta forma de estratégia era utilizada com o auxílio de algum ambiente que possibilitasse a confusão do Uke diante de seu ataque. Ou seja, o Tori utilizava-se de uma parede, árvore grande, ou mesmo a movimentação em meio a algum matagal, de maneira que cobrisse parte de seu corpo.

“O sábio alcança a sabedoria sem erudição; Alcança a sua meta sem se debater; Identifica as coisas sem as ver; Conquista sem intervir. Assim, termina sua jornada sem viajar.” (Tao Te King)


Shizen tradition


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Quando isso não era possível, este estabelecia uma linha de movimentação que confundisse a coordenação do Uke, fazendo com que ele se perdesse ao longo do seu movimento.

Vejamos:

Yuki-chigai significa perder-se ao longo do caminho. Quando este – o Tori – utilizava algum artefacto como os citados acima, visava conduzir o Uke de maneira que este avançasse com a intenção de atingi-lo e, antes mesmo de completar a movimentação, executava um pequeno retrocesso, dando a sensação de que o havia perdido. Em seguida, o surpreendia com um ataque. Caso este não possuísse nenhum artefacto e fosse obrigado a iludir o Uke, executava com passadas rápidas, um desloque lateral em passos pares, para que a interrupção fosse executada em um número ímpar. Ou seja, na intenção de um desloque de seis passos firmes para a direita; à medida que o Uke acompanhasse seu movimento, retrocederia no quinto passo e avançaria em linha recta rumo ao oponente, fazendo com que ele, sem que percebesse, continuasse sua trajectória, obrigando-o a girar seu corpo, para tentar ficar de frente. Esta forma de movimentação era treinada repetidas vezes até que parecesse natural e não dependesse de um número específico de passos. Profundamente, podemos explicar que, em qualquer movimentação, a verdade é relativa e jamais absoluta.


Shizen tradition “Yuki-chigai significa perder-se ao longo do caminho. Quando o Tori se utilizava de algum artefacto como os aqui citados, visava conduzir o Uke de maneira que este avançasse com a intenção de atingi-lo e antes mesmo de completar a movimentação, executava um pequeno retrocesso, dando a sensação de que o havia perdido. Em seguida, o surpreendia com um ataque”


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Quando o Tori, através de seus movimentos, diz que não existe movimentação, ele quer dizer que o movimento é composto inteiramente por coisas que não são entendíveis. Se você percebe esta movimentação ou não, isso vai depender de muitos factores. O que nos leva a concluir que depende da forma como o Uke percebe as coisas. Olhando através do ponto de vista da interdependência, sempre podemos reconciliar as duas verdades: relativa e absoluta. Para que isto se torne possível, o Tori deve ter “Doação”. Neste caso, esta movimentação significa não cobiçar, não ser ganancioso para não precipitar o movimento. Em termos estratégicos se diz que não ser ganancioso significa não querer atingi-lo. Conduzi-lo como em um grande jogo de brincadeira. Neste contexto estratégico - Yuki-chigai - apesar de no fundo ser uma verdade que nada pertence a ninguém, não nos impede de tornarmos um com a movimentação do Uke, para sabermos o momento exacto. Não importa o quão insignificante seja o momento da alteração dos passos – o que importa é que o esforço seja genuíno. Quando deixamos o Caminho para o Caminho, alcançamos o Caminho. Alcançando o Caminho, o Caminho é necessariamente deixado ao Caminho. Assim como muitas estratégias de guerra levaram a criação de outras para a inversão de vantagens numa situação de perigo, num encadeamento de acções e reacções, apenas o conhecimento ou a experiência poderiam ser o diferencial entre a vitória e a derrota. Vejamos através do Yamu-o-enai no heihouu. Yamu-o-enai significa o inevitável e representa a estratégia que não permite defesa do oponente. Analisaremos aqui com os dois participantes vestidos com Yoroi (armadura). Tori e Uke se encontram em lados opostos. À medida que se aproximam, o Uke saca a espada e se posiciona em Seigan no Kamae.


Shizen tradition “Yamu-o-enai significa o inevitável e representa a estratégia que não permite defesa do oponente”


Artes do Japão

Ao se aproximar e estabelecer um Ma-ai adequado, o Tori saca Omote Nuki, visando atingir o elmo do Uke, obrigando-o a uma defesa. Certo é que dificilmente o ataque da katana provocaria dano se atingisse o elmo do oponente, mas este contexto faz parte de uma estratégia, para conduzir o Uke a um posicionamento favorável. No Seiteigata o bloqueio é feito em Torii no Kamae. No momento em que as duas lâminas se encontram, o Tori saca uma “tanto” de maneira invertida, de forma que a lâmina cole no seu antebraço, ficando oculta pela armadura. Em um ataque ascendente com a mão esquerda que segura a tanto, procura atingir as artérias da axila ou da junta do cotovelo. Vale lembrar que, como o Uke está vestido com a armadura, o ataque deve ser direccionado à parte interna do braço onde não há protecção.

Vejamos no caso que o Tori atinja a axila:

O úmero e a escápula estão unidos por uma cápsula fibrosa e por ligamentos que reforçam a cápsula (coracoumeral e glenoumerais). A artéria axilar é responsável por levar o sangue oxigenado para o membro superior, para o ombro e para a região lateral do tórax. É na verdade a artéria subclávia, que muda de nome a partir da margem lateral da primeira costela, e passa assim a ser chamada artéria axilar. Durante seu trajecto, originam-se a partir dela, as artérias torácica superior, torácica acromial, artéria torácica lateral, subescapular,

circunflexa anterior do úmero e circunflexa posterior do úmero. Após passar pela margem inferior do músculo redondo maior, passa a ser chamada artéria branquial. O trauma da artéria axilar é mais frequente que o da artéria subclávia, representando em torno de 5 a 10% dos traumatismos vasculares. Nos casos de ferimentos vasculares com hematoma, localizados, podemos encontrar a formação de pseudoaneurisma, decorrente de lesão parcial da parede vascular, com dilatação sacular, ou termos a comunicação entre as paredes da artéria e da veia, com a formação de fístulas artério-venosas. Podemos ver assim que somente a perfuração não tornaria possível o desfalecimento do oponente. Dessa forma, explica-se o motivo pelo qual o Seiteigata se finaliza com um corte da katana. Isso se dá após o uso da tanto. O Tori se afasta jogando o peso do corpo no quadril, contraindo o hara – visto que a katana está apenas na mão direita – e utilizando o quadril como um eixo de ligação entre as forças inferior e superior do corpo, pressiona o peso na perna da frente estabelecendo um corte em Kubi Kesa Giri. Vale ressaltar que dentro da etiqueta do Seiteigata, o Chiburi é executado e a katana é embainhada antes da Tanto. Para isso, o Tori utiliza o antebraço para firmar a Saya, apoiando o Koiguchi na palma da mão que segura a Tanto. O polegar direcciona o Mine da lâmina da katana e os outros dedos seguram a Tanto e a saya, para a efectuação do Notto. Recordemos que a kisaki da Tanto está voltada para trás, apontada para o cotovelo e com seu Mine colado no antebraço.


Shizen tradition




Treinamento


Ring Side Quem começar com o Kickboxing no "Martial Arts Center"("Centro de artes marciais"; Dinslaken Alemanha) muito depressa se iniciará no treino com manoplas. Também experimentará as dificuldades próprias de aplicar as técnicas, independentemente da facilidade em as realizar frente ao espelho ou com o saco, quer dizer, no trabalho de sombra. Mais precisamente, é no trabalho com manoplas onde se aprecia muito bem o avanço pessoal, a evolução dos distintos trabalhos que devem ser realizados para ter êxito em qualquer desporto de contacto. Assim, o treino com equipamento é coisa indispensável. Karim Rahhal tem uma longa experiência com este método de treino. Na sua carreira como Kickboxer, combatente de Savate e Muay Thai, tem adquirido numerosas experiências válidas, as quais lhe permitem uma formação extraordinária como treinador. Dentro do ranking dos seus sofisticados métodos de treino, o trabalho com equipamento ocupa os primeiros lugares, adquirindo grande relevância. Qual a ferramenta de treino que exige a principiantes, avançados e profissionais tanta concentração, enfoque e destreza?

Texto: Wilfried Kleffken Fotos: © Budo International Publ. Co.



Ring Side A manopla encontra-se tanto no Boxe europeu, como no Muay Thai, Kick Boxing, TKD ou Karaté desportivo. O próprio Bruce Lee, no seu JKD dava grande relevância ao treino com equipamento. Também naqueles lugares onde não há manoplas (por motivos económicos) se procura alguma coisa para substituí-las. Assim, no Boxe Burnês (Burma) bate-se nas solas dos sapatos velhos.


Treinamento


Treino com equipamento – eficaz e indispensável

“Saco e manopla não são alternativas mas sim um complemento. O saco é fixo, estático, um facto que é muito útil para alguns trabalhos importantes”

Em qualquer ginásio moder no encontramos diferentes tipos de manoplas para as diferentes formas de treino: 1.- A manopla normal e mais frequente é de aproximadamente 15x25cm, com 5cm de zona de absorção e tem normalmente feitio oval. Na Tailândia podemos encontrar este tipo de manoplas com medidas bastante mais pequenas. A luva na parte posterior é garantia para um agarre forte para assim evitar lesões ao treinador. Muito importante é o acolchoado, o qual deve absorver a força do impacto para proteger a mão, mas ao mesmo tempo tem que ser ligeiro, para que o treinador possa lidar com ela de uma maneira flexível e ágil. 2.- O trabalho com a manopla começa já na fase de principiante. Aqui, o treinador está quieto e o aluno aprende a execução das suas técnicas de maneira lenta e controlada. Depois ligam-se as mesmas combinações, mas desta vez o instrutor move-se de forma contínua. O passo a seguir é aumentar a velocidade e frequência. O treinador imita os movimentos de um oponente, para dar ao aluno a sensação de um combate real; Este é o objectivo final de todo o treino com equipamento.



3.- O escudo de antebraço mede aprox. 35x18x10 cm e na parte posterior tem uns laços para manter esta ferramenta bem firme contra técnicas muito potentes, como ataques de perna, quer dizer, contra qualquer tipo de pontapé. Quando se usam dois escudos ao mesmo tempo, tem-se suficiente protecção para treinar os

incríveis Middle-Kicks. O dito escudo utiliza-se também para outras técnicas de Boxe: • Técnicas de punho • Técnicas de pé/perna • Combinações de ambos • Coordenação e automatização dos movimentos


Ring Side

“A manopla, a qual depende muito do treinador, é móbil, não é fixa, sempre há alguns movimentos que surpreendem”


Na escola de Muay-Thai, o sparring com manopla é praticado de 5 a 15 rounds. No mesmo treino preparam-se automaticamente fundo, velocidade, pegada de mãos e per nas, e acima de tudo coordenação. 4.-O escudo grande para as técnicas de pontapé mede aprox. 75x35x15cm e conta também com laços para a sua sujeição. Karim Rahhal prefere um acolchoado de espuma dura, em vez dos acolchoados de ar (apesar de pesarem menos), desta maneira oferece mais resistência ao aluno e também uma sensação mais real. Este escudo pode ser empregado para quase qualquer tipo de pontapés. Mantendo-o baixo treinam-se de maneira intensiva os Low-Kicks; mantendo-o a meia altura é possível trabalhar e combinar qualquer tipo de middle-Kicks. 5.-O "escudo de ventre" é um invento tailandês. Trata-se de um acolchoado grande e potente, para proteger da zona superior do abdómen até à zona mais baixa. Usa-se como um cinto e tem um fecho na zona posterior do tronco. O seu uso preferente são as combinações de técnicas de mão e perna, juntamente com joelhadas e ganchos ao corpo. Também se utiliza para pontapés frontais. Um bom treino é a combinação do escudo de antebraço em conjunto com o "escudo de ventre", pois assim podem ser desviados os pontapés fortes com os braços, dirigindo-os para a zona abdominal ou para o peito. Com todas estas possibilidades é possível aplicar uma sessão completa de treino. Karim Rahhal faz o seguinte:



Treinamento • Aquecimento profundo. • 5x3 minutos de manopla (1 minuto de descanso). • 3x3 escudo antebraço (1 min. de descanso). • 2x3 minutos sparring de manopla/escudo de antebraço. Para thai-boxers também escudo de ventre (1min. de descanso). • Uma variação que aumenta a explosão é o treino com luvas de Boxe (12-16oz.) e uma limitação de técnicas para aplicá-las de maneira rápida e precisa. • Outras variações podem ser a coordenação Vista/Mão, que se treina com qualquer tipo de combinações de técnicas de punho e pontapé.

Sentimos orgulho de vos apresentar uma entrevista com o mestre Karim Rahhal, um autêntico mestre para mestres. Cinturão Negro: Karim, tens uma fama extraordinária como treinador de campeões ao mais alto nível, e sempre se fala acerca do teu excelente trabalho com equipamento. Como e onde adquiriste esta formação? Karim Rahhal: No meu país, Marrocos, sempre me fascinou o Kick-Boxing e o meu treinador, Mohammed El Makrum, iniciou-me na dita forma de treino. Logo da primeira vez fiquei fascinado com este método real e eficaz, e todos os meus títulos, até o campeonato da Europa e os Jogos Mundiais, estão directamente relacionados com esta modalidade. CN: Como vês nos dias de hoje, do teu ponto de vista de treinador, a importância do treino com equipamento? KR: Para mim é absolutamente imprescindível, independentemente do nível do lutador, tanto tratando-se de um principiante que ainda está a aprender as técnicas básicas, como de um campeão que treina e está a polir



as suas técnicas para aperfeiçoar as suas habilidades. Como treinador também vejo um aspecto importante com respeito à medicina desportiva. Ligamentos e articulações são menos sobrecarregados que, por exemplo, no trabalho de sombra. O facto das técnicas não acabarem em vazio é um aspecto muito importante. CN: Parece evidente que para ti o trabalho com equipamento é "a alta escola" do Kick e

T ha i -B o x in g . M a s, c o m o o v ê s na pr á t ic a q uo tidiana nos g inásios, e sp ecialme nt e na Alemanha? Tr abalh a- se de man ei ra adequada? KR: É um facto que especialmente nos países pobres se treinam as manoplas com autêntica paixão. Gostaria imenso de ver esta mesma paixão nos desportos de contacto na Alemanha. Aqui parece que não se pratica adequadamente esta maneira de formar atletas.


Treinamento

Muitos treinadores não são capazes, ou não querem, enfrentar este trabalho que precisa de capacidades especiais em questão mental e física. Para nos entendermos bem, na Alemanha há muitos treinadores que aplicam o equipamento a um nível altíssimo, por exemplo: Detlef Türnau, Ralf Künzler, Jürgen Lutz e um longo etc… CN: Com as manoplas relacionas quase treinos universais. Assim, surge a pergunta, porquê não evitar o trabalho de saco? Por exemplo. KR: Sei que a tua pergunta é retórica. É evidente, que também o saco é uma ferramenta imprescindível. Saco e manopla não são alternativas mas sim um complemento. O saco é fixo, estático, um facto que é muito útil para alguns trabalhos importantes. A manopla, a qual depende muito do treinador, é móbil, não é fixa, sempre há alguns movimentos que surpreendem. Assim, é possível treinar de maneira dinâmica e aproxima-se bastante ao combate real. CN: Treinar com equipamento para ti é estar perto da realidade e na realidade sempre há riscos. O que é preciso fazer para evitar lesões?


Ring Side



Ring Side KR: É um trabalho do treinador. Requer-se muita atenção, boa vista e um timing preciso. O atleta tem que confiar no seu mestre a 100%, porque caso contrário, nunca poderá aplicar as suas técnicas com pleno contacto. No caso de se usar um escudo inadequado, um pontapé ou um golpe poderá fugir e seguidamente acontecerem as lesões graves. Por outro lado, o treinador não deve parar ou travar os ataques demasiadamente cedo ou com uma força superior em comparação à do aluno; é preciso trabalhar todo o percurso. Também é fatal quando o instrutor pede combinações determinadas e depois não reage de maneira adequada! Em tais situações têm acontecido uns knockouts impressionantes. CN: Se alguém tiver a sorte de treinar com um bom instrutor, como é preciso estruturar um treino completo para o Kick Boxing ou o Thaiboxe? KR: Pessoalmente, eu presto atenção a seis elementos:

• Ginástica e estiramento • Técnica (sombra, pontapés) • Saco • Manoplas • Sparring Treino de fundo e estações Estes elementos não são arbitrários mas sim complementares. Quer dizer, um elemento depende e requer do outro. Então, não se deve descuidar um a favor do outro. O objectivo proposto é alcançado quando se presta atenção a este ciclo e é preciso repeti-lo de maneira frequente.

CN: Ag ora já percebem os porque o treino com equipamento é tão importante e que não é só uma apreciação pessoal tua, mas que existe um conceito geral. Muito obrigado e desejamos a continuação dos êxitos na tua carreira como treinador de campeões.





Após o grande sucesso do primeiro DVD, o Grão Mestre Marco Morabito apresenta um novo trabalho, dedicado às armas. Os conhecimentos de Morabito no âmbito civil e no militar, se entrelaçam numa mistura explosiva de técnica e inovação. Nada se deixa ao acaso e não há segredos: com "cognitio experimentalis" se examinam com grande cuidado e pormenor, as agressões com mão armada mais comuns. Se analisam diversas técnicas com as armas mais comuns, mas tendo em consideração que não há um "modelo universal de agressão", os tipos de ataque são ilimitados e também o são as maneiras de defesa. A técnica é só a base do estudo, para adquirir fluidez e consciência do movimento, mas o propósito é fazer instintiva a nossa defesa, encurtando o tempo de reacção. Morabito, com seu Krav Maga Israeli Survival System, quer acabar com os esquemas e mostrar ao público algo totalmente novo, longe das técnicas habituais e vetustas, imitadas durante décadas. Neste DVD, a técnica se mistura com a experiência e tudo adquire âmbitos claros e definidos. Nada se deixa à sorte e os erros mais comuns são desmascarados e analisados. Encontrarão no Krav Maga Israeli Survival System, um novo método de defesa excepcional e autântico.

REF.: • DVD/KMISS 2 Todos os DVD's produzidos porBudoInternational são realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares) e aimpressão das capas segueas maisrestritas exigências de qualidade(tipo depapel e impressão). Também,nenhum dosnossos produtos écomercializado atravésde webs de leilõesonline. Se este DVD não cumpre estasexigências e/o a capa ea serigrafia nãocoincidem com a que aquimostramos,trata-se de uma cópia pirata.



Praticar Artes Marciais e desportos de combate, é uma forma de vida que nos permite, sendo perseverantes, chegarmos a conhecer-nos a nós mesmos e tornar-nos uma melhor pessoa. Não uma pessoa melhor tecnicamente e na luta, mas sim melhor como um ser humano. Desafortunadamente, cada vez mais praticantes, ou mesmo Mestres de Artes Marciais ou Mestres de desportos de combate, esquecem esta noção de ser melhores para fazer coisas boas em seu redor, a través da compaixão, do respeito e do amor pelos outros.

“Aprender através das Artes marciais e mostrar respeito e amor, em vez de ódio”


Jeet Kune Do “Muitas pessoas só apreciam nas nossas disciplinas, uma maneira de aprender a defender-se, em vez de uma maneira de melhorar-se a si mesmos, com o fim de evitar todos os confrontos, na medida do possível”


uitas pessoas só vêem nas nossas disciplinas uma maneira de aprender a defenderem-se, em vez de uma maneira de se melhorarem a si mesmos, com o fim de evitar todos os confrontos, na medida do possível. Não é verdade que cada luta evitada é ganha pela nãoviolência? Claro está que por vezes não só é impossível evitar a violência, senão que a mesma é absolutamente necessária. No entanto, sempre devemos fazer tudo quanto possamos para evitar um confronto: a nossa atitude ao ser atacados, é frequentemente decisiva. De facto, se parecemos agressivos, será quase que impossível evitar o contacto físico. Ter respeito por alguém, normalmente pode desactivar a tensão e o conflito. Desafortunadamente, vemos cada vez mais praticantes com atitudes de guerreiros, que supostamente são ensinados para dissuadirem um agressor. Por vezes isto pode funcionar, mas na maioria dos casos de agressão, os agressores são extremamente determinantes e agressivos. Portanto, se dermos uma imagem agressiva e uma atitude indiferente, inevitavelmente resultará em confronto físico. Além disto, quando estas pessoas entrarem em contacto físico, serão ainda mais violentas e as consequências físicas seráo ainda mais graves. Por outro lado, a maioria dos praticantes que adoptam estas atitudes guerreiras, não são realmente guerreiros,

M

eles são simplesmente cidadãos honrados e em paz, praticando para seu desfrute uma disciplina que lhes permita potencialmente defenderem-se, mas sem uma certeza absoluta de resultados. Não devemos esquecer nunca que, apesar de toda a formação, desenvolveremos numerosas características que nos farão estarmos mais "equipados" que os não praticantes, mas devemos lembrar-nos de que numa situação realista, o medo também pode paralisar-nos e deixar-nos incapazes de responder. Se antes da agressão física o praticante fingiu ser um guerreiro com falta de respeito, agressividade e ódio ao agressor, então estaria em sérios problemas!


Jeet Kune Do

“As Artes Marciais são muito educativas, nos permitem superar-nos física, mental e espiritualmente”


Muitos Mestres trabalham agora de uma maneira comercial, prometendo a Lua aos seus estudantes, prometendo-lhes invencibilidade implícita, serem intocáveis, porque a disciplina praticada é infalível… No entanto, ¡ninguém é invencível nem intocável! Durante a troca de golpes, todos recebemos pancada, excepto se interceptarmos o ataque no princípio, ou se batemos primeiro, mas neste caso, passamos a ser o agressor... Mas, não podemos esquecer que a interceptação ao princípio da acção, é muito dura e incerta, pelo que devemos ser cientes de que enquanto sucede a agressão, tudo é incerto. O praticante receberá golpes, que podem faze-lo duvidar, que podem deixá-lo paralisado, que podem até deixá-lo fora da acção. Por estas razões, mostrar respeito e amor em volta de nós, é importante e é, na minha opinião, uma parte dos principais valores da prática marcial e da filosofia ensinada nas nossas disciplinas. De facto, a prática deve levar-nos a conhecermo-nos interiormente e honestamente. Aprendemos a saber o que é a dor. Quando treinamos e a respeitamos, ela nos leva a escolhermos utilizar ou não, a dor nas pessoas, sem um motivo aceitável. Por outro lado, quando praticamos, não sentimos ódio contra o nosso parceiro, que nos ajuda a progredirmos e no entanto, este colega nos bate em cada sessão, mas sabemos que isso faz parte do nosso progresso e do nosso treino. Desafortunadamente, muitas pessoas esquecem isto fora do dojo: respeitam todas as regras durante a sua prática, mas se esquecem de tudo, quando a finalizam.

É claro que na rua não há regras na agressão, mas o que aqui eu quero dizer é que sentir ódio altera a nossa lucidez, o nosso juizo e acima de tudo, a nossa eficiência. Quem, no seu primeiro treino, não cometeu o erro de precipitar-se sobre o seu sparring e foi alcançado por um golpe como resultado de se ter esquecido o seu protector, por uma abertura imprudente, como um soco no fígado, por exemplo? Quando sentimos ódio por alguém, já não pensamos e queremos magoar. Queremos tanto que já não somos conscientes de nada. Podemos então sermos feridos ou assassinados, ou podemos matar o agressor, sem darmos



por isso, devido à extrema violência dos golpes incontrolados. O controlo de nós próprios, o respeito, a amizade, a imagem positiva do clube e do professor, por acaso não são as primeiras regras nos centros de formação? Todas essas regras, com frequência são esquecidas na rua. Na rua não se respeita ninguém, na rua se pretende ser superiores ao resto e se tem uma atitude agressiva no olhar ou na posição, para as pessoas que nos rodeiam. Se põem em perigo porque a maior parte do tempo, quanto mais pretende o praticante ser um guerreiro na sua vida quotidiana, mais sabe que de facto, está brincando a um jogo e é realmente temeroso. A sua atitude lhe fará mais mal que dissuadir as pessoas que o rodeiam. As Artes Marciais são muito educativas, nos permitem superarnos física, mental e espiritualmente. Então, porque não aplicamos o que se transmite, quando treinamos, respeitando as pessoas que estão em nosso redor, dando amor aos nossos semelhantes, em vez de nos comportarmos como falsos guerreiros, que transmitem uma imagem absolutamente negativa e oposta à filosofia das Artes Marciais? Os monges de Shaolin não têm agressividade contra ninguém, eles praticam e rezam. Não procuram confrontos porque interiormente estão em paz. Não é esta a verdadeira arma de defesa ensinada nas nossas disciplinas?

É realmente necessário querer destruir todos, enfrentar-se a outros, querer mostrar que somos melhores ou que a nossa escola ou sistema marcial é superior aos outros? Quando vejo todo o amor ensinado por Sifu Dan Inosanto, através das disciplinas que nos ensinam, conheço a resposta. Se uma coisa devo recordar de Sifu Dan, é este amor, este respeito pelos

outros e seu rechaço ao ódio. Nunca usem a violência, excepto em caso de absoluta necessidade e mesmo neste caso, a falta de respeito e o ódio não farão alguém vencer mais facilmente a luta, muito pelo contrário, complicará e fará impossível sobreviver. Mais uma vez, o papel do professor é essencial neste processo.



“O controlo si mesmo, o respeito, a amizade, a imagem positiva do clube e do professor, não são acaso, as primeiras regras nos centros de formação”


Sifu Alfred Johannes Neudorfer e Sifu Rosa Ferrante Bannera, fundadores do Wing Tsun Universe, WTU, um movimento caracterizado não pelo uso de técnicas, msd dim de qualidades, intercâmbios, princípios e conceitos de movimento, dedicam o seu primeiro DVD ao Siu Nim Tao (SNT) o “9 caminhos”. O SNT é a base do Wing Tsun, Wing Chun e da WTU. A compreensão da mesma é a condição básica para tudo aquilo que vem a seguir, posto que se observarmos como a pessoa realiza as sequências deste movimento, podemos concluir o que será capaz de fazer. Sé alguma coisa está errada no movimento, tudo quanto o praticante irá desenvolver depois, estará errado. Os movimentos do WTU (formas) compreendem funções inerentes, das quais se podem derivar aplicações. O significado dos movimentos primários, faz com que derivem em outros e gerarem aplicações baseadas nos princípios e nas interacções que ajudam sua compreensão. O WTU incorpora também, um “set” extra, que seus fundadores consideraram necessário, devido às circunstâncias actuais. O DVD inclui o Movimento (forma) Siu Nim Tao, suas 9 sequências e aplicações, as sequências 1 a 3 do primeiro movimento com parceiro (Chi Sao), assim como uma reveladora entrevista com os fundadores do WTU.

REF.: • DVD/WTU1 Todos os DVD's produzidos porBudoInternational são realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares) e aimpressão das capas segueas maisrestritas exigências de qualidade(tipo depapel e impressão). Também,nenhum dosnossos produtos écomercializado atravésde webs de leilõesonline. Se este DVD não cumpre estasexigências e/o a capa ea serigrafia nãocoincidem com a que aquimostramos,trata-se de uma cópia pirata.



Combat Hapkido


Grandes Mestres MITOS E LENDAS URBANAS mÉäç=dê©ç=jÉëíêÉ=gçÜå=mÉääÉÖêáåá

Dizer que quando eu era um adolescente e crescia na Itália, nos inícios da década dos anos 60, as Artes Marciais não eram populares, seria um eufemismo. Não havia praticamente nenhum ginásio, academias, clubes nem nenhuma escola de artes marciais que funcionara como um negócio. As fitas de vídeo (o antigo VHS / PAL) nem os DVDs, não tinham sido inventados. Não havia revistas de Artes Marciais (a revista Black Belt começaria a ser publicada nos Estados Unidos, em Junho de 1961, mas não estava disponível na Itália) e havia poucos livros e os que havia, eram principalmente de Judo. Os filmes de Artes Marciais só chegariam ao público mundial nos inícios dos anos setenta e mesmo que seja difícil de acreditar, não havia Internet. Quando se tratava de Artes Marciais, obter informação precisa, notícias dos acontecimentos da época ou uma educação, era extremamente difícil (em muitas áreas, praticamente impossível). Dos meus muitos amigos da escola e dos vizinhos com que me tratava, só dois tinham algum "conhecimento" das Artes Marciais e só um deles tinha treinado Judo, numa instalação de Desportos do Governo. O acompanhei durante algumas aulas, mas resolvi que não gostava e nunca voltei. Uns anos depois, estava treinando em "Combate corpo a corpo"quando estava no exército e isso foi o que acendeu a minha paixão pelas Artes Marciais, para toda a vida.

as quando era um adolescente despreocupado, que escutei o primeiro de muitos "mitos" relativos às Artes Marciais. Um amigo me informou de que cada Cinturão Negro tinha que "registar" suas mãos e pés como "armas mortais" na Central da Polícia local. Me disse isso em um tom muito sério, sem um toque de humor ou incredulidade e eu acreditei! Tais eram aqueles tempos, tão diferentes dos de agora, quando uma entrada rápida na Internet revelaria que aquela era uma história estúpida e falsa. Quando comecei a treinar a sério, a princípio dos anos 70, nos Estados Unidos, já não se acreditava nessas histórias e sabíamos serem só "lendas urbanas" que se tinham estendido muito e mantido durante muito tempo, até se tornarem "factos" nos quais acreditavam milhões de pessoas. Ao longo dos anos, escutei e li várias outras histórias de Artes Marciais, apresentadas como "factos". Façanhas impossíveis de rompimentos; falhos orgânicos devido aos efeitos do Dim Mak (toque da morte); escolas secretas (e ilegais) de Ninjutsu, onde se aprende a ser um assassino Ninja! Mas, se são secretas, por que estão anunciadas nas listas de telefones?. Inacreditáveis façanhas de levitação e até de voar: captura de balas e flechas, etc... A maioria dessas histórias são simplesmente mentiras e a maioria dessas façanhas sobre-humanas, implicam enganos como se fosse um espectáculo de Las Vegas. Na minha opinião, desafortunadamente essas histórias e demonstrações deterioram a imagem das Artes Marciais autênticas, provocando falsas expectativas e medo ao ridículo, no público em geral. Não é uma boa coisa para o nosso negócio! Mas afortunadamente, estamos na "era da informação" e com um pouco de investigação diligente, sempre

M



Grandes Mestres podemos encontrar a verdade sobre qualquer história e a realidade científica por detrás de qualquer exposição sobrehumana. Portanto, imaginem a minha surpresa quando me informaram de que o mais antigo e mais ridículo dos mitos das artes marciais, na realidade, era CERTO! Para explicar essa surpreendente descoberta, faz-se necessária uma pequena informação de antecedentes e devemos avançar rapidamente até 2014. Nesse momento, um dos nossos estudantes de Combat Hapkido, um Agente Supervisor do FBI (muitos deles treinam o nosso sistema) foi enviado do estado de Virgínia, para a Ilha de Guam, um território dos EEUU na Micronésia (no Oceano Pacífico Ocidental) com uma povoação de cerca de 170.000 pessoas. Depois de ter estado lá durante uns meses, entrou em contacto com os nossos escritórios, para compartilhar comigo a inacreditável lei existente em Guam, que aqui copiamos textualmente.


Combat Hapkido

“Escolas secretas - e ilegais - de Ninjutsu, onde se aprende a ser um assassino Ninja! Mas sendo secretas, como podem estar anunciadas na lista dos telefones?�


Grandes Mestres “Artigo 6200 do Código de Guam: "Qualquer pessoa que seja um conhecedor da Arte do Karate ou do Judo, ou qualquer Arte física similar, em que mãos e pés se utilizam como armas mortais, deve necessariamente registrar-se na Secção de Pagamentos e Impostos".

Lá estava a lenda urbana que eu, como jovem adolescente ingénuo, acredita que era certa, mas que, anos mais tarde, se descobriu que era um mito estúpido..., pelo menos em um lugar do mundo. Mas havia uma diferença que intrigava, entre o velho mito e a lei de Guam e que era que, em vez de Registar-se na Polícia, devia registar-se na Autoridade dos Impostos (que na maioria dos lugares do Mundo todo, tem mais poder e mais autoridade que a Polícia)... Mas qual era realmente a sua função? O artigo 62104 do Código, continua definindo legalmente quem é um "especialista": "O especialista em Karate ou Judo que deve registar-se em previsão deste capítulo, tem de ser uma pessoa treinada nas Artes do Karate, Judo ou em outra técnica de combate corpo a corpo, na qual se utilizem como armas, as mãos, os pés ou outras partes do corpo, e que tenham completado pelo menos um nível de treino no mesmo e lhes tenha concedido um cinto ou outro símbolo do seu domínio nessa Arte". Assim pois, por esta lei, se alguém é um cinturão amarelo ("pelo menos um nivel de treino...") que bate com a cabeça ("ou com outras partes do corpo") em alguém numa briga, então é um "conhecedor" e é melhor estar registado na secção de impostos ou estará em problemas graves! Esta lei surrealista continua no Capítulo 62106, declarando o que sucederá se realmente se usa alguma técnica de uma Arte Marcial: "Qualquer especialista registado em Karate ou em Judo, que depois seja acusado de ter usado a sua Arte em um assalto físico contra outra pessoa, será considerado culpável de assalto agravado". Disto, devemos entender que: 1) Posto que diz "ter usado a sua arte", a lei não se aplica às mulheres;


Combat Hapkido “Após ler várias vezes, um correio electrónico que recebi de um estudante do FBI, a sensação foi de estar vendo um episódio de The Twilight Zone (a popular série da televisão, emitida de 1959 a 1964) e não sabia se rir, estar zangado ou só estupefacto”


Grandes Mestres 2) Enquanto ao "assalto a alguma outra PESSOA", é legal usar técnicas de Artes Marciais em animais de granja e de companhia. E além disso, quer isso dizer que SÓ "um especialista em Karate ou em Judo registado", será culpado de "assalto agravado"? Isso pareceria ser um incentivo para NÃO se registar! Assim sendo, o que sucede se um jutador de rua, de 130 quilos, sem treino de Karate ou de Judo, bater em alguém com mãos e pés, - será que consegue passar na parte "agravada" da acusação? ou também fica claramente isento de qualquer obrigação fiscal! Falando a sério: um aspecto ainda mais inquietante desta lei absurda, é que não faz absolutamente nenhuma menção de excepções para o uso de técnicas de Artes Marciais em situações legítimas de auto-defesa. Após ler (várias vezes) o correio electrónico que recebi do estudante do FBI, senti que estava vivendo um episódio de “The Twilight Zone” (a popular série da televisão emitida de 1959 a 1964) e não sabia se rir, estar zangado o apenas estupefacto! A história seria cómica se não fosse certa, mas, lamentavelmente, é certa! De facto, até apareceu em um artigo no Washington Post, em Março de 2014. A primeira lição que podemos derivar de tudo isto é: Nunca darmos a nossa liberdade por assente! Os governos sempre procuram expandir o seu poder e aumentar o controlo de todos os aspectos da nossa vida com leis, regulamentos e tributos. A segunda lição é que na próxima vez que escutarem o que parece ser uma lenda urbana, ou suspeitarem que uma história é realmente um mito, não os descartem rapidamente... Poderia ser Certo!..., em alguma parte!

“Nunca podemos dar a nossa liberdade por assente! Os governos sempre procuram expandir o seu poder e aumentar o controlo de todos os aspectos da nossa vida, com leis, regulamentos e impostos”




Keysi

Pequenas garrafas, grandes mensagens Quando o mundo das artes marciais se fez visível na Europa, a sensação era a de uma descoberta de um Oceano, que nos trazia pequenas garrafas com grandes mensagens. Continuaram chegando milhares de garrafas, mas sem nenhuma mensagem...

Keysi, Método e Técnica

Não se pode, não podemos renunciar à técnica, as técnicas são úteis porque nos vão ajudar a reconhecermos a nossa mecânica corporal, as nossas alavancas corporais, o nosso centro de gravidade. A técnica nos ensina a reconhecermos o nosso corpo, suas habilidades e suas debilidades. Estes conhecimentos constitui as nossas ferramentas de trabalho e a técnica será a ponte entre a nossa mente e o nosso corpo. Com um bom método e um correcto trabalho técnico, baseado na pessoa, se pode chegar a ter um bom nível técnico, talvez a um nível ao qual jamais se teria conseguido chegar de outra maneira.



Que um trabalho técnico seja correcto ou incorrecto, implica grandes consequências.

- ¿No Keysi, servem todas as técnicas? - Não, todas as técnicas não servem. Uma técnica será de grande utilidade para um determinado desenvolvimento, mas a técnica errada também pode ser um obstáculo. Isto só vai depender do objectivo ou objectivos a conseguir. Um Instrutor de Keysi sempre terá a técnica no pensamento, posto ser a nossa ponte de transmissão e reconhecimento do nosso corpo físico, mas será também uma maneira de gozar fazendo exercício. Um estudante necessita a técnica porque ainda não é consciente e a compreensão que um dia chegará, ainda se encontra muito longe, porque continua pensando na Técnica. Necessita de um tempo de evolução para criar uma ponte entre ser consciente e a expressão corporal. É para isto que a técnica serve. Ao principio nos parece que a técnica é a nossa expressão, mas isto é uma falsa percepção. Não só serve conhecer a técnica, é necessário o tempo, para chegar a um momento em que o corpo abandona a técnica e só é expressão. É claro que isto só acontece depois de um tremendo trabalho físico e de introspecção. Então, a técnica será a ponte que nos fará chegar à expressão.


Keysi “Não se pode, não podemos renunciar à técnica! As técnicas são úteis porque nos vão ajudar a reconhecermos a nossa mecânica corporal”


Keysi

A capacidade da observação é a qualidade de ser conscientes e estar alertados. Isto é Keysi! Não se trata da acção em si mesma, mas da qualidade que se imprima à acção. A técnica nos faz sermos conscientes de cada um desses movimentos, fazendo com que toda a nossa mecânica corporal, se implique em cada gesto. Nos ensina a ser um observador do nosso corpo e aos poucos, mente e corpo estarão numa estreita relação, construindo essa ponte. A técnica nos ajuda a chegarmos ao objectivo, mas não devemos esquecer que a técnica não é o objectivo!

- Quando sabemos termos chegado ao objectivo?. - Sabemos ter chegado quando expressar-nos não requer de nenhum esforço. No Keysi gostamos de divertir-nos nas aulas; é uma maneira natural de nos relaxarmos gozando da aula, mantendo a nossa identidade, sendo conscientes em todo momento dos motivos do que se faz e para o que se faz, com uns objectivos claros de evolução, posto que a expressão não pode surgir através do esforço. Se há tensão,

“Não servem todas as técnicas. Uma técnica será de grande utilidade para um determinado desenvolvimento, mas a técnica errada também pode ser um obstáculo e isto só vai depender do objectivo ou objectivos a conseguir”



Keysi não há relaxamento e quando existe tensão, esta se transforma em barreiras.

- O Keysi parece muito simples! - Parece e é, mas como disse, é preciso trabalhar! Podemos observar os movimentos do Keysi e pensar que com a experiência que temos, levarmos as mãos à cabeça e fazer como que a estamos lavando… Isso não é complicado! Mas então, pensamos: Como uma coisa tão simples, nos pode ajudar? O ego pessoal dir-nos-á que não temos nada que aprender!… O ego procura sempre coisas difíceis, porque se uma coisa é difícil, há um desafio e se tivermos de superar uma dificuldade, então sentimos que obtemos um beneficio. Quanta mais dificuldade, mais atraente, mas levarmos as mãos à cabeça não nos vai servir de muito, se não sabermos o que fazer... Uma mistura de técnicas de diferentes estilos, em que seus fundamentos são diferentes, sua funcionalidade é diferente..., isso nunca traz boas consequências! Os movimentos no Keysi estão estruturados desde um antes, um durante e um depois. É um trabalho desenvolvido através da mente, com uma consequência: a expressão física nas recriações mais brutais jamais imaginadas. Se pensavas que ou Keysi era fácil (e eu te garanto que o é!), mas só se o vires desde dentro de ti. Adoptar as posições do Keysi não resolve a situação se não sabemos nada da mente. Se queremos um desafio a valer, temos de ir procurar menos no nosso eu exterior, e procurar mais no nosso eu interior. As técnicas do Keysi estão baseadas em um estudo da mecânica quântica, para chegar a um conhecimento muito profundo com nossa mente, através de longos experimentos e análise de resultados e consequências, em todo o seu desenvolvimento.







RAÚL GUTIÉRREZ LÓPEZ, 9º DAN Kosho-Ryu Kenpo y 10º DanFu-Shih Kenpo www.raulgutierrezfushihkenpo.com www.feamsuska.com rgutkenpo@hotmail.com Teléfono: (0034) 670818199 Sensei Luis Vidaechea Benito Cinturón Negro 3º Dan Fu Shih Kenpo Delegado FEAM en Castilla y León Templo Segoviano de Fu-Shih Kenpo Pabellón Pedro Delgado - Segovia Tel.: 622 263 860 mailto: sensei.luis@cylam.es http://www.cylam.es/ Maestro Peter Grusdat, 8º Dan Wing Tsun Director General Departamento de Wing Tsun FEAM wtacademycanarias.com/es/sifu-grusdat Facebook: Sifu Peter Grusdat Email: inf@wtacademycanarias.com Las Palmas de Gran Canaria - ESPAÑA Teléfono: (00 34) 618 455 858 - 637 344 082 Informate de nuestros Cursos de Formación de Monitores Para ejercer a nivel nacional e internacional Avalados por FEAM CLUBE ESCOLA DE DEFENSA PERSOAL José Rodríguez López Fundador Hand Krav Fu System Instructor Nacional Defensa Personal Policial IPSA Escuela Defensa Personal y Policial de As Pontes Lg Petouto - Ribadeume 15320 As Pontes, A Coruña Tel: 670 770 004 escuela@handkravfu.es - www.handkravfu.es Francisco Javier Martin Rubio, C.N. 4º DAN de Karate Shotokan CD A.M. c/ Poligono de la Estacion, Parcela 15, Nave 21 Olmedo - Valladolid Teléfono: 665810990 Email: gimnasiolmedo@hotmail.com Sifu Jeroni Oliva Plans, Director Nacional del Departamento de TAI CHI CHUAN y CHI KUNG SIFU 3º Grado de Tai Chi Chuan y Chi Kung Terapeuta Manual Tel.: +34 659 804 820 E-mail: jopsanestudi@gmail.com C/València, 345, Barcelona C/Indústria, 110, Malgrat de Mar Maestro Martín Luna Director internacional Krav Maga Kapap FEAM Instructor policial/militar IPSA Seguridad y escoltas /vip protección Representante IPSA y FEAM Canarias Maestro Cinturón Negro 5º dan Fu-Shih Kenpo Instructor kick Boxing / K-1/Full Contact Tel: 671 51 27 46.martin75kenpo@hotmail.com


Martín García Muñoz Maestro Internacional 8º Dan Instructor Internacional, IPSA Instructor Internacional Tae-Kwon-Do ITF Vice-Presidente Federación Andaluza Tae-Kwon-Do ITF Director de Operaciones y Coordinador de IPSA para España Gimnasio Triunfo (Granada) Teléfono 607 832 851 opencleanmotril@hotmail.com Joel Barra Ortega Cinturón Negro 4º Dan Fu Shih Kenpo Instructor Regional IPSA Teléfono móvil: +56950180374 joelfsk@gmail.com Cinturón Negro 8º Dan Fu-Shih Kenpo Representante Personal Soke Raúl Gutiérrez Para Argentina y toda Sudamérica. (FEAM/IPSA/IFSKA) Teléfono: + 54 9 3471 53-1052.patokenpo@hotmail.com Sensei Mario P. del Fresno C.N. 3er Dan Fu-Shih Kenpo Representante F.E.A.M. Madrid Centro Entrenamiento Profesional Box Everlast www.boxeverlast.es Club de artes marciales 78 www.artesmarciales78.com Gimnasio In Time MMA. www.intimemmamadrid.es Teléfono: 658 016 688 mario.fushihkenpo@gmail.com Maestro Luis Pedro Rojas Torres, 7º Dan Fu-Shih Kenpo, Instructor Internacional de Defensa Personal Policial, IPSA – Centro de Osteopatía y Terapias Naturales. Calle Industria 110, 08.380 Malgrat de Mar, Barcelona Tel: 937 654 598.kitorojas8@hotmail.com Instructor Krzysztof Adamczyk Instructor Nacional para Polonia y Noruega. Grinnisvegen 611 ,7236 Hovin i Gauldal ,Noruega fushihkenponorge@gmail.com 0047 92520150 fushihkenpopolska@gmail.com 0048 783474760












WingTsun

“Na minha opinião, nos últimos anos os praticantes de WingTsun, têm estado demasiadamente concentrados no estudo de programas e mais programas, de secções, de exames e de outras questões que pouco têm a ver com o treino”


Taows Academy Desenhando treinos lógicos… Se queremos pensar numa evolução realista no nosso sistema de luta, deveremos escolher entre duas opções: 1) Clonar o sistema de treino do qual aprendemos. 2) Determinar os objectivos e adaptar o planeamento de treino ao objectivo que queremos alcançar. Evidentemente, eu prefiro a SEGUNDA das opções e espero que possam perceber a minha maneira de ensinar e, nestas linhas de este mes, interpretarem o que eu penso… uando falamos em combate, temos de considerar as duas partes: a própria e a do inimigo. Se pensamos no nosso treino, provavelmente podemos concordar em que tudo tem de ser visto em relação directa com os nossos inimigos potenciais. Se vistos com perspectiva e com objectivos claros o combate e esses inimigos, devemos perguntarnos: Onde posso centrar as nossas zonas de ataque, em um combate realista? Há duas zonas do nosso corpo que são impossíveis de endurecer: os olhos e a traqueia. O resto do corpo, mediante exercícios de endurecimento, com técnicas de Chikung ou simplesmente em pessoas que por natureza são mais resistentes e/ou tolerantes à dor, se podem chegar a endurecer, ou o que é a mesma coisa, fazer que quando nos baterem nelas, a dor não nos impeça continuar lutando o tentando impôr a nossa própria estratégia de combate.

Q


WingTsun Mas acontece que estas duas zonas, não há maneira de conseguir endurecê-las. Nem o mais duro dos lutadores de MMA ou um lutador de rua curtido em mil batalhas, quando recebe uma pressão grande nos olhos, tem vontade de continuar lutando. É um golpe que deixa inoperante o ser humano, por vários motivos. Os olhos não estão protegidos por músculos ou por ossos. Simplesmente uma leve camada de pele e capilares sanguíneos, protegem o globo ocular. Além disso, quando “tocado”, a mecânica natural de protecção do ser humano, faz chorar incessantemente, para limpar e curar as possíveis feridas provocadas por essa “agressão”. Para atacar estes alvos, devemos ter em consideração um elemento importante: apenas é necessária uma técnica muito depurada, para poder bater nessas zonas de um adversário. No caso da traqueia, um traumatismo na sua zona, bloqueia o abastecimento de ar no ser humano. É muito traumático e inabilita totalmente o agressor. Estes dois pontos são os alvos principais de 90% dos ataques do WingTsun, no nível avançado. Por vezes me surpreende a subtileza com que estão desenhados os golpes das secções avançadas. É um profundo estudo da anatomia humana, do conhecimento dos pontos vulneráveis do ser humano, mas por sua vez, também da utilização perfeita da bio-mecânica dos seres humanos, para poder bater nessas zonas. Sem dúvida, temos muito para praticar nestes programas avançados!


Taows Academy Para podermos compreender as zonas e as técnicas para atacá-las, devemos conhecer em profundidade, as técnicas do nosso estilo e o fundo que há por detrás delas. Neste caso, podemos estudar em profundidade, as secções do Biu Jee Tao. Estas técnicas nos mostram um excelente leque de ataques a essas zonas e de como lá chegar e estarmos fora da linha de pressão, quando atacamos o adversário. Além disto, as ideais contidas nestas formas, nos mostrarão como continuar atacando o inimigo, mesmo estando nós em desequilíbrio ou pressionados pelo adversário. É muito importante o conceito ATACAR, apesar de estarmos baixo pressão. Pensemos, que a própria natureza do WingTsun, nos mostra a necessidade de aprender a atacar… e não a defender. É por este motivo, na minha opinião muito curioso, que se investem milhares de horas de tempo de treino, no uso das “defesas”, sendo que no nosso sistema, a “defesa” propriamente dita, NÃO EXISTE…

“Há duas zonas do nosso corpo que são impossívels de endurecer: Os olhos e a traqueia”


WingTsun

“Na minha opinião, o que um praticante de WingTsun deve treinar durante toda a sua vida, é cómo atacar o adversário…”


Taows Academy Por algum motivo, Bruce Lee chamou o seu sistema “Jee Kune Do”, “O Caminho do Punho INTERCEPTOR! Na minha opinião, o que um praticante de WingTsun deve treinar durante toda a sua vida, é como atacar o adversário… e nunca “como defender-se” dos ataques do adversário, ou pelo menos não se concentrar na defesa como uma estratégia válida para se enfrentar a um inimigo mais forte e corpulento, como acontece em quase todos os casos no combate realista. Em ocasiões brinco com os meus alunos e lhes apresento uma situação imaginária ou alguma coisa assim: “… Há uma arma de batimento e temos de escolher atacar com ela ou tentar defender-nos do outro, que usará a arma… O que preferem? Defender ou atacar primeiro? Cem por cento dos p e rg u n t a d o s , respondem sorrindo: ATACAR!!!


WingTsun Pois então, pratiquemos na linha do que queremos conseguir! Talvez a seguinte pergunta deveria de ser: Como se aprende a atacar? Defendendo? Acredito que não! Poderia utilizar muitos factos parecidos, para transmitir a ideia de que o treino principal do nosso estilo, deve visar “aprender a atacar”… Mas também estaremos de acordo com a importância de desenvolver sistemas de treino, que nos ensinem a atacar da maneira correcta, na distância correcta, com potência, velocidade e precisão. Após esta longa reflexão, volto à ideia que lançava no começo do artigo deste mês. Se seguiram com atenção o fio, serão capazes de reconhecer as FASES que descrevi: 1) Determinar Objectivos. 2) Estudar os nossos pontos fortes e fracos. 3) Estudar o inimigo. 4) Procurar as técnicas e tácticas que nos oferece o estilo Wing Tsun Kuen. 5) Desenhar exercícios para a consecução desses objectivos.

Quando falamos em DESENHAR Sistemas de Treino lógicos, nos referimos a isso mesmo… Na minha opinião, os praticantes de WingTsun, nos últimos anos, demasiadamente concentrados no estudo de programas e “mais programas”, de secções, de exames e de outras questões, que pouco têm a ver com o treino, se têm concentrado demais em acumular técnicas e técnicas, sem um objectivo claro. Temos aqui um objectivo absolutamente nítido: devemos melhorar os nossos ataques para, desde a mobilidade, conseguir focalizar, ter potência, velocidade e precisão.

“Quando falamos de combate, temos de considerar duas partes: a própria e o inimigo”



WingTsun Em qualquer âmbito do treino ou da aprendizagem, deve existir sempre uma linha argumental muito clara: de onde partimos e onde queremos chegar. Tendo esclarecidas essas pautas, podemos começar a pensar qual será o itinerário ou a maneira de viajar… No WingTsun de 20 anos atrás, isso estava absolutamente claro. Os praticantes mais ilustres deste sistema, se enfrentaram a centenas de adversários, utilizando uma estratégia muito simples e muito clara: “Se entrar na minha distância, avanço com toda a decisão do mundo e bato sem parar no adversário que tenta invadir a minha distância…” Talvez não seja o melhor planeamento do mundo…, mas é um princípio! É claro, nítido, simples E FUNCIONA!!! ou pelo menos, funcionou muitos anos...


Taows Academy Sem dúvida, os críticos e detractores deste sistema, vão começar com seus “mas..., se…”, mas não acredito que ninguém possa discutir a contundência e eficiência com que o sistema Wing Tsun abriu um caminho na Europa, faz ahora um pouco mais de vinte anos… Se bem, já passou muito tempo e os inimigos são outros…, vamos ter duas opções: - Vivrr das “glórias passadas”, ou - Criar sistemas que façam evoluir o nosso sistema! Qual escolher? Para mim está muito claro… Caminhemos! Sifu Salvador Sánchez TAOWS Academy



Este DVD é o resultado promovido pela filial espanhola da Zen Nihon Toyama-Ryu Iaido Renmei (ZNTIR – Spain Branch), para dar a conhecer o conteúdo técnico do estilo Toyama-Ryu, tal como se pratica no Honbu Dojo da ZNTIR, em Machida, Tóquio, sem modificações nem alterações. Tal é a fidelidade do programa que é seu Presidente e máximo responsável técnico Yoshitoki Hataya Sensei, quem acompanhado por alguns membros, executa todo o compêndio do programa actual do estilo. É por isso que nele se pode encontrar a estrutura básica da metodologia que se aplica, desde os exercícios codificados de aquecimento e preparação, passando pelos exercícios de corte; as guardas; os Kata da escola, incluindo os relativos à Academia Toyama do Exército, o Gunto Soho e a sua explicação; o trabalho com parceito, tanto de Kumitachi como de Gekken Kumitachi, da piedra angular em que se baseia o Toyama-Ryu, ou seja, o Tameshigiri ou exercícios de corte en um alvo realista. Este é um minucioso DVD em diferentes idiomas, que resulta ser uma valiosa fonte para a investigação e a prática da espada japonesa, assim como para os artistas marciais em geral e os interessados na história do Japão e do seu último conflito bélico mundial. É uma autêntica sorte, podermos observar as técnicas que contém e ao menos para os estudiosos sérios, vale a pena tê-la na sua videoteca. Os praticantes do estilo desejamos compartilhar lealmente o conhecimento da nossa escola de esgrima japonesa, na esperança que ao mesmo tempo, os valores internos próprios daqueles homens de armas impregnem as novas gerações e permitam vislumbrarmos um revulsivo, de uma maneira tradicional, muito diferente da actual focalização das disciplinas de combate com origem no Japão.

REF.: • DVD/TOYAMA-2 Todos os DVD's produzidos porBudoInternational são realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares) e aimpressão das capas segueas maisrestritas exigências de qualidade(tipo depapel e impressão). Também,nenhum dosnossos produtos écomercializado atravésde webs de leilõesonline. Se este DVD não cumpre estasexigências e/o a capa ea serigrafia nãocoincidem com a que aquimostramos,trata-se de uma cópia pirata.






Brazilian Jiu Jitsu


VACIRCA BROTHERS JIU-JITSU "Inventando" de novo, os princípios do Jiu-Jitsu (parte 1) O princípio básico: Paciência

No nosso Gracie Jiu-Jitsu, o "princípio" da luta tem mais a ver com a preparação, em vez de com a "conclusão". Um ataque precipitado e sem preparação, tem muito pouco efeito e afinal, pode ser perdido. Portanto, a "paciência" é um dos princípios mais importantes do método Gracie. O Jiu-Jitsuka aprende a focalizar-se em um desenvolvimento saudável. Isto é válido para todas as áreas do Jiu-Jitsu, tanto sejam mentais, físicas ou humanas, tanto se é ética, respeito, valentia, disposição, tratamento adequado, amizade, etc. Numa luta, a "fase inicial" é, certamente, uma parte muito importante do conjunto e aqui também há uma regra importante, que o meu professor, o Professor Pedro Hemetério, me ensinou: © 2016 Franco Vacirca, Sandra Nagel © pictures by Alicia Fröhlich


Brazilian Jiu Jitsu "Quem tem o controlo do centro (do oponente) e se pode adaptar flexível e livre de emoções, com o uso apropriado da energia, já tem a luta meio ganha". Posicionar-se correctamente, é por certo, uma das tácticas de combate mais importantes. Devem ser capazes de manter a pressão contra o oponente, mas sem perder a própria força física e a energia. Sempre se deve ter suficiente espaço para adaptar-se de maneira flexível e apropriada à situação. Durante o tempo todo e em especial ao princípio, é importante tratar com moderação os ataques. Um ataque incorrecto oferecerá ao oponente uma variedade de contra-técnicas ou possibilidades. O Jiu-Jitsuka inteligente, com anos de experiência e auto-desenvolvimento, aprende a ler bem o seu oponente e a interceptar os seus movimentos. Os principiantes podem cometer o erro de atacar seus oponentes desde o princípio. Pode ser aproveitado contra eles, por um Jiu-Jitsuka experiente, para os fazerem sentir isto, em questão de segundos. Os principiantes são muito "quadrados", pelo que o seus muitas vezes se podem ver à distância, em contraste com um experiente Jiu-Jitsuka, que pode utilizar as técnicas de maneira suave e muito flexível. O objectivo de cada principiante deve ser que ele ou ela aprendam a conseguir a "dar esta volta" na aplicação das técnicas. Mas isto é fácil de dizer mas difícil de fazer, porque para isto, se deve dedicar suficiente tempo de treino - durante alguns meses - a uma só técnica ou movimento. No nosso treino de Jiu-Jitsu, as técnicas, antes do uso em sparring livre, jogam também um papel importante, porque o Jiu-Jitsuka aprende a memorizar o movimento. O exercício intensivo e muito técnico das técnicas individuais, ou de séries curtas contíguas de técnicas (combinações), melhora e serve para desenvolver um fluir natural. O exercício também ajuda especialmente os lutadores mais passivos de Jiu-Jitsu, que frequentemente são obrigados por seu papel passivo, a tomarem um papel "menos conservador". Em Jiu-Jitsu, não temos nada contra um papel passivo; pelo contrário, poderia até ser um retiro da vida.

“Um dos erros mais comuns na prática da sincronização é que não se trata só do timing, poste que está em estreito relacionanto com o que se chama "Kuzushi" (em Japonês), e que quer dizer, desequilibrar o oponente

O princípio básico: Timing

Uno dos erros mais comuns na prática da sincronização, é que não se trata só do timing, também está estreitamente em relação com o que se chama "Kuzushi" (em japonês), que quer dizer, desequilibrar o oponente. A maioria dos artistas marciais conhecem a palavra Kuzushi do Judo, do Aikido, etc., posto que neles a "ruptura" do equilíbrio do contrário antes da acção real (derribamento), é muito importante para derribar o inimigo eficientemente. O Kuzushi também é importante na luta no chão e todos os que estão fazem luta no chão são cientes disto, porque quem tentar aqui atacar o adversário desde uma posição fixa, sem conseguir desequilibrar o oponente, não sabe muito acerca do trabalho de chão avançado. O timing também nos exige estar no lugar certo no momento adequado. Também se acostuma a dizer que o mais rápido vencerá. Em vez disso, prefiro usar o termo "fluir natural do movimento", porque posso explicar melhor este princípio do Jiu-Jitsu. A rapidez faz-me lembrar simplesmente "correr" ou ser rápido para fazer o movimento, mas eu me comporto como se tivesse que fazer um curto e preciso "sprint", no momento adequado. Então, o que nos move primeiro? É o pensamento ou o sentimento?

“O objectivo de cada principiante deve ser que ele ou ela aprendam a conseguir a "dar esta volta" na aplicação das técnicas”



Brazilian Jiu Jitsu Provavelmente, como na vida real, é uma combinação de ambos. Com frequência se subestima o aspecto mental nos combates. De facto, os verdadeiros Mestres também tratam intensamente com o nosso Jiu-Jitsu. A velocidade se pode utilizar para fazer uma só técnica rápida, mas o "fluir natural do movimento" se utiliza para unir o pensamento e o movimento e aplicá-lo no momento adequado. O timing também tem a ver com a "antecipação" no Jiu-Jitsu, para poder reconhecer a seguinte acção do oponente. Portanto, nos vemos obrigados a "vermos" em nosso redor, para prevenirmos ou evitarmos possíveis opções e contra-acções. A sensação de serenidade e equilíbrio, a longa experiencia, coincide com a expectativa da nossa acção. Uma falsa segurança pode e nos levará a tomar a decisão errada em um determinado momento. Portanto, de novo podemos dizer aqui, que um experiente Jiu-Jitsuka rara vez fará uma técnica de fecho nos primeiros 30 segundos de uma luta. Ele estudará o movimento do oponente, para encontrar uma posição favorável para si, antes de ir à acção final. Este momento crucial serve ao resultado e determina o êxito ou o fracasso da nossa acção. Praticando e melhorando o timing, não temos de concentrar-nos em demasia na "antecipação" do nosso êxito. Quem possa ver a situação tranquilamente e em silêncio, provavelmente reconhece o que o oponente está a pensar e a tentar. Quem estiver preocupado pelo timing, também exerce suas tácticas avançadas, pelo que pensa na criação de diferentes opções. Numa luta real, temos de limitar as próprias possibilidades de risco, para compreendermos melhor as possibilidades opostas. Em um Randori, também se podem viver estes comportamentos de risco em silêncio e enfrentarmos o parceiro de formação, com mais calma. O treino do timing está, portanto, muito estreitamente ligado a como se estiver preparado mental e emocionalmente. Assim sendo, é necessário manter abertas as próprias maneiras de ver, procurar opções, confiar no sentimento e não enfrentar a antecipação de que uma conclusão poderia ser bem sucedida, mas sim sino limitar o próprio risco e os movimentos opostos. Se isto funcionar, então devemos estar agora no lugar certo, no momento adequado e a nossa acção final devia terminar com êxito. Aqueles que agudizam seus sentidos no JiuJitsu, têm mais probabilidades de alcançar esta fase, independentemente dos atributos físicos e atléticos ou de e se são homens ou mulheres. O

movimento usado, tanto seja um ataque como uma defesa, se torna uma medida intuitiva e portanto, se consegue o objectivo desejado. Se aprendemos a trabalhar no nosso timing, melhoramos muitos aspectos do próprio Jiu-Jitsu. Em vez de estarmos numa bolha e termos uma vista de túnel, o nosso Jiu-Jitsu se torna mais espontâneo e eficiente.

O princípio básico do Jiu-Jitsu: Precisão

Como lograr a precisão de uma maneira natural? Provavelmente, tomando parte regular e consistentemente no treino, o que para muitos pode ser um problema. A maioria dos principiantes de Jiu-Jitsu ficam tão eufóricos no treino, que vão quase todas as noites à Academia. Passado algum tempo, em vários casos de seis a oito meses, o estudante principiante acaba assistindo regularmente duas vezes por semana. Aos estudantes devemos lembrar-lhes que o treino regular é melhor que dar tudo de entrada e afinal, acabar sem ter nada. Praticando a precisão, sempre estamos "caindo" de regresso à terra, desde as nossas nuvens de êxito e recordamos que sempre há trabalho a fazer, para melhorar. Trabalhar com precisão não é tarefa fácil. Conseguir precisão requer muito trabalho e tempo. Com frequência nos afastamos do caminho da realidade e pensamos termos encontra algum atalho, mas depois percebemos que não havia atalho!

A Teoria da Adaptação e a Ligação

Muito tenho falado com o professor Pedro, acerca da "teoria da adaptação e a ligação", que estabelece que, utilizando 80% do peso contra o oponente, é mais provável que seja submetido. O 80% não deve ser tomado literalmente, mas significa que a ligação é extremamente importante no Jiu-Jitsu, porque se sente como se comporta o oponente. Também me disse, repetidas vezes, que sem uma ligação (ou contacto) real entre os combatentes, nenhuma técnica precisa, poderia ser realizada. Quem quizer alcançar a mais alta precisão em Jiu-Jitsu, primeiro deve perceber que não se trata da submissão real (conclusão), mas como posicionar-se. Tomemos algumas técnicas brevemente, como um exemplo: - Uma das primeiras técnicas que aprendi dos Gracie, foi o cross-choke. Um dos pormenores ensinados foi:

“Una técnica debe aplicarse en todos los niveles de rendimiento, independientemente del nivel de un estudiante”



Brazilian Jiu Jitsu a) que esta técnica de estrangulamento se faz pelo uso correcto dos pulsos e não puxando pela gola do quimono. b) que tinha de manter as minhas ancas não rectas, na posição de guarda, mas sim ligeiramente torcidas e assim poderia estar mais perto do meu oponente, e c) que controlar o corpo do oponente vem através das minhas pernas e das ancas. Em mais de 80% dos combates que irão fazer no Jiu-Jitsu, várias vezes o oponente estará na vossa guarda ou ao contrário. Não é fácil para muitos, superar a posição de guarda. Mas deixem perguntar-lhes, quem lhes disse que deviam superar sempre a Guarda? O professor Pedro dá grande importância a manter a Guarda. Ele me ensinou a não forçar para escapar da posição de guarda, senão que é bem melhor esperar o momento adequado para o fazer. Assim também, aqui devemos aprender a ler entre linhas... Fazemos o oponente (forte) dar o primeiro passo e depois, contraatacamos com menos força, mas com precisão e com tenacidade. Se estamos por baixo e o oponente está na posição da montada, devemos tratar de fazer que o oponente se sinta instável, devemos então lutar contra o seu equilíbrio. O movimento das ancas, também chamado «Hupa» foi um elemento muito importante para o professor Pedro e muitos outros especialistas em Jiu-Jitsu, como Rickson Gracie. O movimento "Hupa" trabalha não só para defender-se da posição da montada, como também para defender-se do controlo lateral (100 quilos) e a montada cruzada, criando espaço para nos libertarmos. Portanto, é uma técnica com a possibilidade de ser utilizada em diferentes situações. Por último, podemos dizer que uma técnica deve aplicar-se em todos os níveis de rendimento, independentemente do nível de um estudante. Uma técnica deve permanecer eficiente, independentemente da categoria do peso e o que não é menos importante, que uma técnica deve ser útil para todos!

A teoria do estresse e a relaxação

O Jiu-Jitsu nos leva consciente e subconscientemente, a unir todo o nosso corpo e a mente, criando uma capacidade de aprendizagem que poderia descrever-se como uma "inteligência corporal". Com isto, quero dizer que os nossos sentidos estão afinados, que o corpo está um passo por diante de nós e portanto fará uma técnica ou um movimento, antes do cérebro nos mandar. Acredito que em algumas pessoas, esta inteligência corporal pode ser grande e especial em seus genes, mesmo sem saberem. Todas as pessoas têm esta capacidade, mas nunca trataram com ela. O professor Pedro observou muito intensamente, seus alunos durante o Randori (que também aprendi com ele) e mostro-lhes que podiam, sem fazerem um grande esforço, realizar algumas técnicas. Também dava conselhos e ensinava truques durante o treino. Ele sempre dizia que lutar com um homem, é também ver a sua personalidade. Também disse sempre, que podemos usar o corpo como sensor ou antena, para sentirmos ou escutarmos o que o outro é como ser humano. Esta capacidade especial não só existe no Jiu-Jitsu, também se pode ver nos atletas, bailarinos, em quem trabalha no artesanato ou nos médicos. Cada um deles prepara corpo e cérebro de maneira que as acções sejam automáticas, ainda que em harmonia com o sentimento e a técnica precisa. Durante um Randori, surgem momentos diferentes, nos que o corpo ou partes do corpo, como o braço, as mãos e o pescoço, estão tensos, para proporcionar um máximo rendimento da acção seleccionada. Depois é o momento da relaxação, por exemplo, quando se domina uma posição determinada. Através da prática do Jiu-Jitsu, desenvolvemos movimentos motores finos e grossos e os combinamos com os nossos pensamentos e sentimentos. No Jiu-Jitsu se começa por imitar os movimentos conforme ensina o instrutor, mas em breve deixará de ser uma imitação, para já começar a desenvolver, através da própria sensibilidade corporal, o "próprio" Jiu-Jitsu. Os movimentos adquirem uma dinâmica pessoal e como resultado, se cresce como indivíduo.

www.vacircabrothers.ch / www.graciejiujitsu.ch

O Jiu-Jitsu nos leva consciente e subconscientemente a unir todo o nossos corpo e mente, criando uma capacidade de aprendizagem que poderia descrever-se como uma forma de "inteligência corporal"



Brazilian Jiu Jitsu




Un practicante de Kali mira a un ataque como un puñetazo, no tanto como un ataque, sino como un objetivo ofrecido para ser atacado sistemáticamente, mediante la inmovilización del golpeo. Esto no está demasiado lejos de la forma de pensar del Kyusho, excepto en que las estructuras que se atacan son las internas, en lugar de las externas. Así que mediante la adición de la técnica externa del Kali y el agarre, estamos afectando en una mayor medida, la capacidad del oponente. El Kyusho es un estudio de la anatomía humana, no un Arte Marcial, sin embargo su uso con o en un Arte Marcial es natural, y añade una mayor dimensión. Así que se puede integrar con facilidad y eficacia en cualquier estilo de Arte Marcial. El practicante de Kali armado con el conocimiento de Kyusho puede llevar la práctica del Kali a una perspectiva completamente profunda. En este segundo Volumen os mostraremos los resultados de la combinación de los inherentes o posibles objetivos Kyusho en cabeza con los mismos agarres de brazo que se estudiaron en el primer DVD. Un trabajo de colaboración del Maestro de Kali Raffi Derderian y el Maestro Evan Pantazi.

REF.: • DVD/KYUSHO 25

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Ju Jutsu


Artes do Japão Pedro R. Dabauza, incansável estudioso das Artes tradicionais, é sem dúvida um autêntico erudito dos Budo modernos, especialmente do Judô e Ju Jitsu, aos quais tem dedicado uma vida de trabalho, estudo e viagens. Hoje apresenta-nos um estudo sobre o Budo Goshin Jutsu, um dos Ryu do Ju Jitsu, introduzindo-o dentro do marco geral da Arte suave. Um trabalho sobre o qual realizou um vídeo indispensável para os sinceros estudiosos da matéria, que sabem que isto não começou com os Gracie e sim muito antes. No Japão medieval os guerreiros formavam-se na eficácia das suas Ar tes, nas quais, inteligência, filosofia e valentia faziam um todo incomparável, para constituir aquilo a que chamamos um guerreiro Samurai.


Ju Jutsu

U JUTSU é a denominação genuína do compêndio de técnicas e conceitos do Ju (suavidade, flexibilidade). Hoje em dia, conforme a fonética de cada país e implantado num determinado momento histórico, é conhecido por nomes diferentes, Ju Jitsu, Jiu Jitsu, palavras similares, idênticos fins. No país do Cipango (Japão) ancorado na idade média pelo seu hermetismo geográfico, pregado de lutas internas entre clãs territoriais, durante séculos, surgiu a necessidade de implantar entre os seus militares

J

profissionais, uns guerreiros únicos, os incomparáveis e sobejamente conhecidos guerreiros Samurai. O Samurai entregava-se para o resto da vida à sua missão e durante o tempo que esta durasse, uma vez que segundo as suas crenças inculcadas desde criança, faziam-no não sentir o facto da vida ou da morte como o resto dos mortais, mas sim que a sua primordial e essencial missão da sua existência na vida, era servir o seu senhor e cumprir a sua missão. O Samurai era adestrado em todas as ordens das artes guerreiras, manejo de lança, arco a pé ou a cavalo,


Artes do JapĂŁo


Ju Jutsu

natação, estratégia, entre outros, mas em lugar destacado do seu adestramento, estavam duas matérias, o inculcar do Bushido, código de costumes e ética na sua existência e o manejo das folhas de corte, tachi, katana, wakizashi e as menos nobres, tanto e aikuchi. O Samurai formava com o seu corpo e a katana, um todo inseparável. Cuidava dela como cuidava do seu corpo e do seu espírito. Mas o que acontecia se não pudesse fazer uso dela no combate? É então quando surge o Ju Jutsu (arte ou técnicas da suavidade).

JU JITSU A Arte Antiga, A Arte do Século XXI

Devido ao grande número de clãs existentes ao longo do território nipónico e ao facto de cada clã ter tido, por

motivos óbvios, um estudo codificado de técnicas de defesa e redução, mortais na sua maioria, –estas em hermetismo absoluto por lógica evidente– surgiram inúmeros Ryu (escolas) de todas elas. Até aos nossos dias chegaram umas poucas destas, devido à prática inexistência de documentos escritos. Dos tempos de contínuas contendas passaram aos tempos de paz, no período Tokugawa. Nessa altura foram ordenadas e classificadas estas Ryu, delas hoje conhecemos, entre outras, Takenouchi Ryu –talvez a mais antiga–, Daito Ryu, Shinnoshindo Ryu, Fusen Ryu, Kyto Ryu, Segiguchi Ryu, Jikishin Ryu, Yagiu Shingan Ryu, Rioy Shinto Ryu, Yoshin Ryu, Tenshin Shinyo Ryu, entre outras. Mas conforme foram passando os séculos, estas caíram em desuso. Devido à abertura forçada das fronteiras do Japão, pelo navio do Comodoro Perry, dos Estados Unidos, tudo o que vinha de fora era melhor e os hábitos


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Ju Jutsu

“Com o seu conhecimento e as suas ideias progressistas, O’Sensei Kano criou a sua Ryu, a Kodokan Judô. Denominou-a Kodokan (casa onde se estuda o caminho das formas antigas) para a diferenciar do termo Judô, já utilizado na Jikishin Ryu”

tão antigos e tão ricos do povo japonês, mantinham-se num segundo plano. A enorme facilidade do japonês para copiar e, na imensa maioria, melhorar aquilo que vem de fora, fez-se evidente. No Japão conduzem-se os carros pela esquerda, como na Inglaterra. A educação viu-se enormemente influída pelas pautas francesas e inglesas. Hoje, nas ruas do Japão vêem-se grupos de estudantes uniformados ao modo francês do Século XIX. Nesta ordem de coisas, o conceito de Bu Jutsu não era consoante com o momento. É então quando surge o precursor do ressurgimento das Artes Marciais na nossa

época, o Shihan Jigoro Kano. (Para mais informação, ver o capítulo "Kano, um homem e um nome para a história", do livro "Kata Judo-Ju Jitsu" Editorial Alas-España 1998). O’Sensei Kano, homem adiantado ao seu tempo na sociedade japonesa, grande pedagogo e com conhecimento do idioma inglês, intuiu a grande contribuição que as artes poderiam oferecer à juventude e à sociedade em geral, não só no seu aspecto físico como também no seu aspecto moral e espiritual. É então que o conceito Jutsu se transforma em Do (Caminho). Assim pois, as Bu Jutsu se transformaram em Budo. O’Sensei Kano estudou e aprofundou-se em numerosas


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Ju Jutsu Ryu de Ju Jutsu, mas preferentemente na Kyto Ryu e na Tenshin Shinyo Ryu, das quais alcançou os Densho (Pergaminhos) que o credenciavam como versado conhecedor das técnicas e conceitos delas. Estes pergaminhos podem ser contemplados visitando o seu Museu de Tóquio. Com o seu conhecimento e as suas ideias progressistas, O’Sensei Kano criou a sua Ryu, a Kodokan Judô. Denominou-a Kodokan (casa onde se estuda o caminho das formas antigas) para a diferenciar do termo Judô, já utilizado na Jikishin Ryu. O’Sensei Kano seleccionou todas as técnicas e todos os conceitos que melhor se adaptavam à sua ideia do Kodokan Judô, o que nos começos lhe criou numerosos problemas entre os Sensei puristas de Ju Jutsu. Mas as ideias de O’Sensei Kano prevaleceram e revolucionaram as Artes, também ajudando, em grande medida, à sua evolução, introduzindo na sociedade japonesa o Karaté Do, que teve como expoente O’Sensei Funakoshi, ou introduzindo o Aiki Jutsu, hoje Aiki Do, de O’Sensei Ueshiba. No Kodokan existia um departamento chamado Ko Budo Kenkykai, onde se estudavam as Artes mais diversas. O’Sensei Kano seleccionava os seus mais distintos discípulos, para que estudassem e regularmente o informassem do aprendido. Quando O’Sensei Kano faleceu, em 1938, esta secção foi encerrada pela direcção do Kodokan. É de destacar que O’Sensei Kano e Pierre de Coubertain viveram na mesma época, mas em culturas diferentes, ambos lutaram para restabelecer os mesmos valores, mesmo antes de se conhecerem pessoalmente. Tendo exposto a grande repercussão que teve e tem a figura de O’Sensei Kano, falemos da história e da realidade actual do Ju Jitsu no Ocidente.


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Ju Jutsu


Artes do Japão Nos finais do Século XIX e começos do XX, chegaram a grande parte dos países ocidentais diversos Senseis de Ju Jitsu, entre eles, certamente, o Sensei da Ryu Kodokan Judô, por esta ter sido criada como uma Ryu de Ju Jutsu nos começos, visto O’Sensei Kano ter descoberto o Judô praticando Ju Jitsu. E é que o primeiro estava presente no segundo. Assim sendo, talvez o precursor tenha sido Sensei Tani, na Inglaterra, seguidos por Senseis como Renie, na França, Ono na Alemanha, Baner na Áustria, Hanko Rhi na Suíça, Teppii na África do Sul, Yamashita e Kakiowa nos Estados Unidos da América. Isto fez possível que nos dias de hoje, o Ju Jitsu seja praticado por milhares de Jujitsukas e nalguns países seja mais popular que o olímpico Kodokan Judô. Diversas organizações a nível mundial, tutelam e se encarregam do ensino do Ju Jitsu. No Japão, a Dai Nippon Butokukai é a mais antiga e está auspiciada pelo governo japonês, para a preservação das Artes Marciais Japonesas. Esta organização realizará durante o ano de 2002 uma Convenção Mundial de Artes Marciais, em Kyoto, na sua sede, para comemorar o seu centenário com a assistência de representantes de todos os países e demonstrações das mais antigas artes. Também é muito importante a organização Kokusai Budo In IMAF, dirigida pelo Sensei Sato, com sede em Tóquio. No Ocidente, a mais antiga é a European Ju Jitsu Federation, dirigida por Sensei Ver non Bell. Depois surgiram outras, como a Ju Jitsu International Federation e a European Ju Jitsu Union,


Ju Jutsu dirigidas respectivamente por Orlandi e Baguena; a World Ju Jitsu Organization, dirigida por Sensei Clark e Sensei Bertoletti; a World Kobudo Federation, dirigida por Sensei Therien e Sensei Morris; Sekai Ishin Ryu Ju Jitsu Renmei, dirigida por Sensei Pell; World Elite Black Belt Society, dirigida por Sensei Cheek. Inclusive foi criada a Confederação Ibero-americana de Ju Jitsu, dirigida por Luis Baguena, e que une todos os países de idioma Espanhol e Português. Além das organizações já ditas, existem muitas outras que contemplam o Ju Jitsu japonês tradicional ou a evolução ocidental deste Ju Jitsu. Menção à parte do chamado Brazilian Ju Jitsu, com os seus Ryu Gracie Ju Jitsu, Machado Ju Jitsu, etc… Finalizaremos este percurso com a mais recente e por isso a que pretende proporcionar alguma coisa diferente ao Ju Jitsu em especial e ao Budo em geral. A Organização International Budo Union, criada por um grupo de mestres de diversos países, organização da qual se irá falar muito num futuro próximo. Todas estas organizações que amparam o Ju Jitsu, promovem as mais diversas Ryu. Ao longo da minha prática e estudo do Budo, aprendi de numerosos Senseis, aos quais tudo devo. Para ministrar os meus conhecimentos nos cursos que dou e para que os alunos possam aprender e contemplar

toda a riqueza da arte, dei um nome ao meu ensino, este é Budo Goshin Jutsu Ryu. Não é uma nova Ryu, antes sim, será um conceito de Ju Jitsu dos nossos dias. Seguidamente, vou expor a filosofia e os capítulos técnicos que constituem este conceito.

Budo Goshin Jutsu Ryu

JU JITSU é o nome genérico do conjunto de métodos cuja filosofia principal é utilizar ao máximo o melhor emprego da energia, tanto física como mental, do indivíduo, a modo de conseguir o seu próprio desenvolvimento e bem estar e, portanto, como consequência disso, da sociedade em geral. As diferentes Ryu são o caminho ou


Artes do Japão princípio para alcançar este resultado. Uma Ryu (Escola) deve estar cimentada e estruturada com uma base sólida de fundamentos, princípios e com um método progressivo, adequado ao conceito do mesmo. Em todo o ensino deve ser aplicado um método, com uma didáctica e procedimentos adequados. A palavra método vem da tradução do grego clássico Meta-Odos (Caminho). Método significa: Caminho para uma Finalidade, quando me refiro a um conceito. Esta finalidade do caminho é o que buscamos com a aplicação do método, este não é outra coisa senão a formação física, mental e humana da pessoa.

O método

O método pode aplicar-se com as variantes: Indutivo: Ensino do particular ao geral. Dedutivo: Ensino do geral ao particular. O método deve ser: Gradual: Do simples



Artes do Japão ao complexo, com progressão e com os factores de segurança, facilidade, variedade, motivação e lógica. Associativo: Que permita a associação de técnicas entre si. Repetitivo: Que mediante a repetição das técnicas permita a sua compreensão ou conhecimento em grau máximo. Integral: Que desenvolva as qualidades do aluno. Demonstrativo: Que demonstre o método mediante a técnica. . Este método deve ser ensinado de forma mista, quer dizer, de forma analítica (por partes) e global ou sintética (em conjunto). Já tendo exposto um conceito de como deve ser um m étodo , passarei ago ra a dizer quais o s capítulos técnicos de que deve constar uma Ryu de Budo: Ki Hon (fundamentos) • UKE WAZA (TÉCNICAS DE BLOQUEIO E DESVIO) • ATEMI WAZA (TÉCNICAS DE GOLPE) • KYUSHO HO (ESTUDO dos PONTOS VULNERÁVEIS DO CORPO HUMANO) • KATAME WAZA (TÉCNICAS DE CONTROLE) Com os seguintes kyo (GRUPOS): • KANSETSU WAZA Técnicas de luxação. • SHIME WAZA

Técnicas de estrangulamento

• OSAEKOMI WAZA Técnicas de imobilização. •APPAKU/GYOKKY WAZA Técnicas de pressão e de pinçar. • HOBAKU WAZA Técnicas de atar o adversário. Todos estes capítulos Técnicos aplicam-se em TACHI WAZA (Técnica em pé) e em NE WAZA

(Técnicas no solo) para deste modo conseguir um trabalho global. • RENKO HO. Formas de condução • NAGE WAZA. Técnicas de projecção e derribamento • RENRAKU WAZA-RENZOKU WAZA (Encadeamentos e combinações de técnicas da mesma índole ou de outra, estas com carácter fixo ou criativo). • BU WAZA (técnicas com armas) estudo das armas, tanto para a defesa como para o ataque. Armas antigas e modernas. • KUATSU WAZA (técnicas de reanimação) • KATA Estudo de Formas pré-determinadas, que abrangem todas as variadas técnicas. Neste capítulo é onde entram as OYO WAZA (Técnicas superiores). Técnicas que favorecem o desenvolvimento interno NAI KI. • Katas pré-determinadas, katas criativas. Apesar do conceito BUDO GOSHIN JUSTU RYU estar pensado e conceder uma posição primordial à Arte Marcial, também nele têm cabida outras formas de trabalho ou ramificações, como são: • RANDORI (TRABALHO LIVRE) • SHIAI (COMPETIÇÃO DESPORTIVA) • MATÉRIAS ESPECÍFICAS: Estudo de técnicas especiais para determinados grupos. Neste capítulo têm cabimento temas diversos, tais como policiais, segurança, protecção, relaxação, supervivência, estratégia, cultura oriental, entre outros. FILOSOFIA E HISTÓRIA: Conhecimento da história e evolução das Artes Marciais em geral, para o melhor conhecimento da escola estudada em particular. Todos estes capítulos técnicos não têm valor algum se não se inculcar ao aluno o respeito pelos outros sistemas e pelas pessoas que os constituem.


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