Cinturao Negro Revista Portugues 310 Abril parte 2 2016

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En este primer trabajo instruccional, Andreas Weitzel, fundador y jefe instructor de la Academia SYSTEMA Weitzel (Augsburg, Alemania) y uno de los principales instructores de SYSTEMA en Europa, explica los fundamentos de combate más importantes. Primero define claramente la forma natural de caminar, centrandose en la ejecución correcta de los pasos, para a continuación, mostrar cómo emplear este trabajo en aplicaciones de combate. Una variedad de diferentes temas se explican en este DVD, incluyendo: Cómo desequilibrar a un atacante; Cómo golpear y patear correctamente; Cómo defenderse frente a agarres, derribos, golpes y patadas. Las explicaciones de este vídeo son sencillas pero claras, con el objetivo de facilitar la comprensión y el aprendizaje para todos. Durante su explicación Andreas siempre incluye y se centra en los principios y fundamentos más importantes del SYSTEMA, mostrando cómo los diferentes temas están estrechamente vinculados entre sí. Asímismo se muestra trabajo libre y espontáneo contra diferentes ataques de mano vacía y con armas, en condiciones realistas y a máxima velocidad de ejecución. En este video Andreas es asistido por Michael Hazenbeller (Rastatt) y Thomas Gössler (Augsburg), dos experimentados instructores de Systema.

REF.: • DVD/SYSWEITZEL1

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"A ignorância afirma ou nega rotundamente; a ciência duvida". (Voltaire) udo é adaptação. Tudo se acomoda, se ajusta, se aclimata. A vida é um contínuo processo de auto-correcção sobre a base desta premissa. Consciente, e principalmente inconscientemente, os nossos corpos, mentes, grupos e sociedades, seguem o comando Universal de adaptar-se. A mudança é a única coisa permanente em si mesma e aquilo que não se adapta por rígido, parte-se e conclui. Os tempos que vivemos são tempos cheios de mudanças. Mudanças aceleradas em mudanças. O tempo se comprime e os ciclos fazem o próprio. O que antes provavelmente teria levado milhares de anos, hoje chegamos a vê-lo em ciclos de dias, horas ou minutos. A aceleração é outra constante do nosso tempo e veio para ficar. A aceleração é análoga ao calor. Coforme se comprime o espaço tempo, as moléculas giram mais rápido e roçam-se entre si mais frequentemente; de tal fricção sobrevem sempre um aumento de temperatura. O tão falado aquecimento global é fruto de processos muito superiores em categoría, que os atribuíveis aos tubos de escape, é um sinal dos tempos. Nós estamos aí, no entanto não somos nem de longe tão importantes como pensamos, mas gostaríamos de o ser… Sim, isso do “pecado Terminal” é a versão moderna do “original”; a nova religião o ecologismo, com seus próprios pater, que são “verdes”, de longas barbas e olhar sonhador, com o mesmo brilho fanático daqueles que sentem que devem salvar o mundo. Mais uma vez!, as culpas continuam a ser a ferramenta para o domínio dos fregueses. Toda espiral é dominada pelo seu centro. Sabem-no bem os bons artistas marciais, (e o que dizer dos aikidokas!). O centro do nosso sistema é o Sol e não a indústria automotriz… Não faltava mais nada! O sol manda… nós obedecemos. A comparação dos vectores do aumento das manchas solares e o desgelo dos polos dá um “match” perfeito. O vector do aumento do CO2 e o do desgelo dos polos, parecem-se como um ovo a uma castanha (ou menos…). Mas tudo bem, já não há quem possa parar isto; os “bons” já chegaram com a sua mensagem de salvação eterna… e marcam pontos um atrás do outro. Mas nós temos que pensar: Quando muita gente está de acordo numa coisa, é obrigação de todo homem livre desconfiar imediatamente. A verdade nunca é unilateral, é esférica. Toda cara esconde um dorso, tão grande como a cara, e tão invisível como visível seja a mesma. Mas vamos ao que íamos; como o que é inquestionável é que há aceleração e aquecimento, o assunto aqui vai ser como adaptar-se ao mesmo. O meu amigo José Maria Sánchez Barrio me ensinou a termorregulação; uma resposta eficaz e concorde, harmónica a tais fenómenos. Não me estenderei acerca dela, já o fiz anteriormente em meus outros artigos e livros. Funciona e muito bem, e com o tempo acabamos por gostar da água fria, o que de entrada nos possa parecer mentira. Termoregular o corpo dá-nos uma boa base para mudar aptidões; é começar a casa pelos cimentos e de passagem

T

“acondicionar” emoção e mente, quando a aceleração é o pão nosso de cada dia. A ecologia de verdade começa por nós mesmos e para aquecimento do ecosistema basta ver como vai o ecosistema interno de cada um de nós. (Por certo, é preciso ver como vai o do pobre do Al Gore, que não pára de engordar e de ficar vermelho). Tudo é produto do meio, de maneira que todos estamos expostos a este processo de aceleração e aquecimento. A biosfera inteira tem de se adaptar a estas condições, ou já se sabe… Pelo menos os “bispos”, os “cardeais” e outros pregoeiros da nova religião, deveriam predicar com o exemplo. Mas hoje em dia as coisas são vendidas em pacote, ou seja, como em todo balão quando se enche, a energia vai para a periferia, para as formas, em vez dos conteúdos, e com isto o exemplo deixou de ser um valor na hora de predicar. Não, não são poucos os que predicam a abstinência enquanto dirigem o bordel. O aumento da pressão é outra constante desta climatologia energética. Tomemos como exemplo os seus efeitos no corpo humano. As estruturas têm tendência a se expandirem com o calor e quando o fazem, comprimem os tecidos adjacentes e puxam das roldanas do sistema músculo-esquelético. O tecido conjuntivo age como elemento derivador das tensões, mas estas acabam por se manifestar, por vezes em zonas reflexas, muito afastadas do ponto de origem das mesmas. Dito de outra maneira, a aceleração culmina na “in fiama” (em chamas), a inflamação; a estrutura se expande, faz pressão e alcançado um determinado limiar, faz acto de presença a dor. A dor, essa convidada que incomoda em todas as mesas, é o resultado do aumento da pressão, e esta faz-se cada dia mais patente e não só no físico. A pressão sentese na economia, na ausência de tempo, na precaridade das relações com os outros, em tudo. A pressão nos impele para dentro, nos isola em um esforço de sobrevivência, de aforro, mas a solidão quando não é procurada por própria vontade, pode gerar por si mesma uma enorme entropia interior. Vivemos em sociedades cada dia mais autistas, ligados virtualmente com a realidad (observe-se o paradoxo “virtual = realidade”), metidos em nós mesmos, enquanto a vida nos passa, em vez de sermos nós a passarmos por ela. A mim, disto do aquecimento – esclarecendo bem que isto das culpas não vai comigo – o que me preocupa são as consequências imediatas que produz agora e já em mim mesmo. Penso que uma consequência imediata de ter enfocado este assunto, é que se põe a atenção fora, em vez de dentro. Não deixa de ser um paradoxo esta visão, pois se resulta que “nós” somos os culpáveis de um problema que decorre “fora de nós”, de alguma maneira o vivemos como uma coisa que não é “connosco”. Não é uma coisa em primeira pessoa, em próprias carnes, mas um problema grupal, ao qual os políticos têm de dar solução… Assim, a coisa é com connosco, sim, mas só no sentido da culpa. Acentuando o exterior em proclamas como “Ainda estamos a tempo!” e outros discursos semelhantes, a coisa continua a ficar de fora; é virtual, está aí, em algum lugar do futuro, mas


continua sem nos tocar, é alheia. Agora bem, se do que falamos é de estresse, de não termos tempo para nada, de vivermos alienados, de termos dores contínuas aqui e além, de sentirmos “a pressão” das circunstâncias, etc… e nos fazemos conscientes de que todos estes sintomas possuem um marco comum que os estimula e promove numa espécie de sinergia global, a coisa começa a ser conhecida, imediata, uma coisa que o menos avezado tem por boa: Nós próprios. As casas são feitas partindo dos cimentos, não do telhado. A primeira mudança que é preciso fazer é aquela que realmente podemos realizar e é importante, uma mudança em nós mesmos. Toda mudança que não inclua este começo, esta finalidade, não vale a pena, sem esquecer que os outros tão bem intencionados, podem acabar por provocar o oposto do que perseguem, o que não havia de ser a primeira vez nem a última. O assunto é então de se adaptar, por que isto do aquecimento não há quem o possa parar, por mais impostos que ponham, assim fosse que a partir de amanhã mesmo não se queimasse um só litro de gasolina, um só saco carvão em todo o planeta! É o centro que manda, não a periferia! Quando Wall Street espirra, na Europa apañamos uma pulmonia, e se alguém duvidar, é só lembrar-se do recente caso das hipotecas “subprime”. Todas as espirais se dominam desde o centro, e o centro no nosso sistema é o Sol. O que fazer? Resta-nos como sempre a adaptação. A minha proposta (ainda sabendo que a não vão seguir!), seria que primero fossem os instrutores que começassem a tomar duches frios depois de treinar, e visto que nisto das Artes Marciais ainda só é válido o velho sistema de predicar com o exemplo, quem sabe se os melhores alunos acabam por imitá-los. Em tempos passados simplesmente recomendaria a sua imposição como parte do treino, mas como em vez de alunos agora são clientes, já se não pode fazer, por que iriam despavoridos inscreverem-se no primeiro ginásio que oferece um jacuzzi, pelo mesmo preço que vocês só prometem sangue, suor e lágrimas. Já não é politicamente correcto aquilo que o povo dizia “quem bem te quer faz-te chorar”. A verdadeira via marcial não é confortável, por mais que a enfeitemos…. Será, isso sim, ainda muito mais saudável, se quando finalizarem cada aula o fizerem com um bom duche frio. Desta maneira o meio ambiente interno de cada um e o dos mais próximos fica mais frio, tirando-nos o que nos sobeja, por que há muito estresse, pressão, aquecimento… dor. Daqui desafio a vossa credibilidade: Vamos ver quem se atreve e depois me informa? Ficar quieto não é a resposta, adaptar-se https://www.facebook.com/alfredo.tucci.5 requer de acções especificas, ser guerreiro nos novos tempos também passa por aí.




Grandes Mestres Faz quase 30 anos que esta revista viu a luz e não foi por acaso que para a sua primeira capa escolhi pôr a imagem desse grande Karateka, que é e sempr e tem sido, Sensei Hirokazu Kanazawa. Mas para além de que então ele já fosse uma lenda entre os karatekas de todo o mundo, a minha admiração pela sua pessoa tinha constituintes muito especiais, que hoje, após tantos anos, encantado venho por este meio, compartilhar com os leitores. Anos depois daquela primeira capa, quando a revista já se editava em vários idiomas, tive a ocasião de entrevistá-lo pessoalmente e gravar um vídeo nos nossos estúdios, junto com uma sessão de fotografias, algumas das quais, como homenagem à nossa história, ilustram este artigo. Mas aquela sessão de fotos não foi o nosso primeiro encontro, como lembrei ao Mestre durante o jantar que se seguiu à gravação. Consciente de que ele não se lembrava da primeira vez que nos vimos, eu lhe disse: - “Sensei, o senhor não se lembra, mas nós já nos encontramos no passado e desde então, eu tenho “giri” com o senhor” Kanazawa Sensei se surpreendeu com a afirmação e interessado no assunto, mudou radicalmente de posição: - Como assim? - me perguntou... Eu era um jovem karateka faixa azul, que com o atrevimento da minha juventude se apresentou no seu curso de Madrid, um curso exclusivo para Cintos pretos. Fiquei na porta e esperei que aparecesse em shizentai.


Texto: Kyoshi JesĂşs A.FernĂĄndez Representante de SKIF para a Espanha Web: www.skifespana.com Email: jesusfernandez.skifspain@gmail.com Fotos: Borja de la Lama, Araki, & Budo International archives Colaboram: Richard Berger


Karate

“A maior felicidade da vida vem de fazer alguma coisa útil para as pessoas. O maior tesoiro da vida é a saúde. A melhor manera de ser mais forte é conhecer as propias fraquezas”


Grandes Mestres O senhor chegou rodeado de uma nuvem de altos graus e quando passou por mim, perguntou assinalando-me: - O que é que acontece? O organizador explicou que tinha pago, o curso mas não sendo Cinturão Negro, não poderia entrar. O senhor olhou para mim um instante, sorriu e disse: “Que entre...” Assim Sensei, eu tenho Giri com o senhor a partir de então. Muito obrigado. Naquele curso, eu fui como uma mosca no leite, 200 cinturões negros... e um jovem cinto... azul, eternamente grato pelo gesto, a deferência, a sensibilidade e a atenção desse Grão Mestre, de esse cavalheiro que hoje, de novo trazemos na nossa capa. E o faço duplamente satisfeito, porque este artigo que agora estão a ler, será o mesmo que ilustre a primeira capa da nossa muito próxima edição em língua japonesa, edição na que estamos trabalhando com entusiasmo e que verá a luz nos próximos meses. Quem melhor para fechar este círculo de virtuoso nesta relação, nesta história? Kanazawa fala de muitas coisas interessantes nesta entrevista, curiosamente algumas são exactamente as mesmas que escrevi faz uns dois meses e que se editaram como o editorial no mês passado; reflexões sobre a velhice, sobre os ciclos da vida. Tudo me dá a entender que na distância existe ainda uma estranha sincronia com o meu respeitado e querido Mestre e isso me encanta. Kanazawa foi um ídolo, um modelo para muitos na minha geração. Ele era o Toshiro Mifune do Karate! Um modelo de elegância, de personalidade, de cavalheiro e de entrega. Conheceu a génese do Karate de Funakoshi e participou activamente no parto do que hoje se conhece como Karate moderno. No entanto, manteve sempre uma mentalidade aberta e inquisitiva no seu trabalho e esta o levou a caminhos então muito pouco transitados,



Grandes Mestres como praticar Tai Chi. Se preocupou com aspectos formais e profundos do karate e o levou como abandeirado de luxo por todo o mundo, durante varias décadas. Hoje, com os seus 85 anos, é um venerável Mestre e a sua cara, quando sorri, mostra de novo a criança que leva dentro de si. E o que mais se pode pedir? Pois isso! como reza o adágio ... “Do velho..., o conselho!” Assim pois, confabulado com esse grande Karateka que é Jesus Fernandez, Kyoshi, abandeirado e paladino do Mestre na Espanha e na Europa, forjamos esta entrevista, que mais que uma homenagem, é um canto à amizade, ao imenso apreço e ao respeito por uma vida inteira, plena, graciosa, grande e gentil, cumprindo o seu grande destino com o Karate e seus propósitos nesta vida. Jesus sugeriu muito perspicaz, que nada melhor que uni-la à apresentação ao grande público, do seu filho, posto que a saga continua... Assim então, obrigado Jesus e acima de tudo, obrigado Sensei por tantos anos como referência impecável. O Senhor é e será sempre... o nosso NÚMERO 1! Alfredo Tucci


Karate ENTREVISTA COM O SOKE. H. KANAZAWA Soke H. Kanazawa: Em primeiro lugar, fico muito agradecido por esta entrevista. Eu apareci na capa de “Cinturão Negro” faz 30 anos e me sinto muito honrado por ser entrevistado mais uma vez para a Revista e aparecer na capa. Kyoshi Jesús Fernández para Budo International: 1. A minha primeira pergunta é sobre si. Como se sente? Suponho eu que o facto de deixar de viajar tanto por todo o mundo, pode ser estranho o senhor... 2. A segunda, pensando na doença ou na depressão, como podemos utilizar o Karate para enfrentarmos os problemas? 3. A terceira, com a sua experiência, pode explicar-nos como vai mydando o "Karate Do" com a idade? Como se modifica o "Shin-Gi-Tai" durante o ciclo da vida (quando vamos envelhecendo? Soke H. Kanazawa: Penso poder responder às três primeiras perguntas com uma só resposta. Responderei as três de uma vez. O mesmo podemos dizer das perguntas quarta, quinta e sexta. Portanto também as responderei à vez. Quando era jovem pensava que a minha vida provavelmente chegaria ao seu final quando tivesse de 120 e 125 anos de idade. Mas durante os últimos 60 anos, tenho viajado muitas vezes a través dos continentes e devido aos efeitos do fuso horário, junto com viagens de ensino a diversos países e regiões do mundo, fiz mais curto em 30 anos, o meu cálculo original, que agora está na idade de 90 anos. Quando tinha 79 anos, vai por uma ribanceira esquiando na Itália e lesionei a cadeira, depois tive um problema no coração, que requer uma cirurgia para trocar três válvulas e a seguir me diagnosticaram a doença do Parkinson. Como se pode ver, tenho muito que pensar acerca do mal que tenho cuidado da minha própria saúde, mas como Presidente da NPO SKIF e como Soke

“O Karate-do é a "força" que termina na velocidade, e o Tai Chi do qual me tornei um especialisa, é "suavidade" através de movimentos lentos. Mas esta suavidade é uma suavidade que pode ser transformada em força, em qualquer momento”



Grandes Mestres (originador) e Saiko-shihan (Instrutor Supremo) da Shotokan Karate-do Internacional, tenho participado em eventos importantes. Tenho três lemas que expressam a minha filosofia de vida: A maior felicidade da vida vem de fazer alguma coisa de útil para as pessoas. O maior tesoiro da vida é a saúde. A melhor maneira de ser mais forte é conhecer as próprias fraquezas. Separando o tempo que vivido de acordo com esta filosofia de vida, em períodos de 30 anos, tenho vivido a minha vida da maneira seguinte, baseada na fórmula

natural de "Shin (Mente) - Gi (Técnica) - Tai (Corpo)" e "Ten no toki (sincronização) - Chi sin ri (vantagem geográfica) Hito no wa (harmonia entre as pessoas) Os Primeiros 30 anos de vida: "Harmonia entre as pessoas = Corpo = auto-aprendizagem fundamental da vida" Os 30 anos a meio da vida: "vantagem geográfica = Técnica = A etiqueta apropriada" Os últimos 30 anos de vida: "A sincronização = Mente = harmonia com a natureza" Kyoshi Jesús Fernández, para Budo International: 1. Pode explicar o que é Kihon para si, na sua vida neste momento?



Grandes Mestres 2. A mesma pergunta anterior, mas referido ao Kata 3. E a mesmo com o Kumite. O que é o Kumite para si, neste momento? Soke H. Kanazawa: A minha resposta às suas três primeiras perguntas também se aplica às suas perguntas acerca do Kihon, do Kata e do Kumite. Kihon: "A harmonia entre a gente = Corpo = autoaprendizagem fundamental da vida" Kata: " Vantagem geográfica = Técnica = A etiqueta apropriada" Kumite: "A sincronização = Mente = Harmonia com a natureza" Por favor, no entanto compreendam que no decorrer de cada período de 30 anos, há casos individuais, dos quais alguns deles se podem intercambiar com outros, dentro do fluir total. Kyoshi Jesús Fernández para Budo International: 4. Por favor, fale-nos da respiração no Karate e na vida. 5. Como podemos por em conexão a respiração e o Ki? Soke H. Kanazawa: A respiração é a harmonia entre o corpo e a mente e por meio do treino, aprendi 32 padrões

diferentes de respiração, como se mostra na página separada. A través da coordenação correcta da respiração e do Ki, várias funções do corpo recebem estimulação conforme seja necessário, o que desencadeia algum tipo de reacção e a mudança. Vejamos, por exemplo, a técnica da "morte dentro de um número determinado de anos". O uso do “taboleiro-quebrando” [tameshiwari] como um exemplo, se refere à capacidade de partir uma tábua específica, que se situa entre outras juntas, sem partir nenhum dos tabuleiros que estão por diante o por detrás do tabuleiro em que se bate. Aprendi a executar esta técnica. 1. Inspiração longa (長吸) a. Inspiração longa – expiração longa b. Inspiração longa –expiração curta c. Inspiração longa –expiração curta segmentada d. Inspiração longa – expiração longa 2. Inspiração longa(長吐) a. Expiração longa– Inspiração longa b. Expiração longa–Inspiração curta c. Expiração longa–Inspiração curta segmentada d. Inspiração longa–Inspiração longa segmentada



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Karate 3. Inspiração curta(短吸) a. Inspiração curta–expiração longa b. Inspiração curta–expiração curta c. Inspiração curta–expiração curta segmentada d. Inspiração curta–expiração longa segmentada 4. Expiração curta(短吐) a. Expiração curta–Inspiração longa b. Expiração curta–Inspiração curta c. Expiração curta–Inspiração curta segmentada d. Expiração curta–Inspiração longa segmentada 5. Inspiração curta segmentada(短分吸) a. Inspiração curta segmentada–expiração longa b. Inspiração curta segmentada–expiração longa c. Inspiração curta segmentada–expiração segmentada d. Inspiração curta segmentada–expiração segmentada 6. Expiração curta segmentada(短分吐) a. Expiração curta segmentada–Inspiração longa b. Expiração curta segmentada–Inspiração curta c. Expiração curta segmentada–Inspiração segmentada d. Expiração curta segmentada–Inspiração segmentada 7. Inspiração longa segmentada(長分吸) a. Inspiração longa segmentada–expiração longa b. Inspiração longa segmentada–expiração curta c. Inspiração longa segmentada–expiração segmentada

curta longa

curta longa

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“Mediante a prática repetida do Kihon, Kata e Kumite na escoridão, fui capaz de compreender os movimentos não só do meu corpo, como também do pensamento. Isto me permitiu alcançar o Kime em diversas situações e me fez possível ver as minhas técnicas. Pnso ter sido isto a origem dos movimentos práticos que depois adquiri”


d. Inspiração longa segmentada–expiração longa segmentada 8. Expiração longa segmentada(長分吐) a. Expiração longa segmentada–Inspiração longa b. Expiração longa segmentada–Inspiração curta c. Expiração longa segmentada–Inspiração curta segmentada Kyoshi Jesús Fernández para Budo International:

6. O senhor tem experiência no campo do duplo punho kime. Como o aprendeu e como se apercebe do mesmo? Soke H. Kanazawa: Expiração longa segmentada–Inspiração longa segmentada. Isto se remonta aos meus dias de estudante na Universidade de Takushoku. Eu morava em um dormitório junto do clube de Karate-do da universidade e como parte da minha formação autodidacta, praticava até altas horas


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Karate “Onde há sonhos, há esperança. Onde há esperança, as metas saem à luz. Onde há objectivos, se planejam coisas. Os planejamentos que se executam criam resultados. Os resultados criam emoção, a qual oferece novos sonhos”


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da noite, todas as noites. A falta de energia no Japão nessa época, requeria que todas as luzes se apagassem às 11:00 p.m. e não se podiam acender durante mais tempo. Por tanto, eu estava treinando às escuras. Mediante a prática repetida do Kihon, Kata e Kumite na escuridão, fui capaz de compreender os movimentos não só do meu corpo como também o pensamento. Isto me propiciou conseguir o Kime em diversas situações e me fez possível ver as minhas técnicas. Penso ter dito isto a origem dos movimentos práticos que depois adquiri. Kyoshi Jesús Fernández para Budo International: 7. Tem estado praticando Tai Chi e Kobudo desde faz muitos anos e sempre que tem explicado que é para melhorar seu Karate. O Kobudo tem raízes similares ao Karate e podemos imaginar a complementação entre eles. Mas as Artes Marciais chinesas e japoneses são diferentes, pelo que, pode explicar-nos com mais pormenores, de que consta o vínculo entre o Tai Chi e o Karate? Soke H. Kanazawa: O Karate-do é a "força" que termina na velocidade e o Tai Chi, do qual me tornei um especialista, é "suavidade" a través de movimentos lentos. Mas esta suavidade é uma suavidade que pode ser transformada em força, em qualquer momento. Além do Yakusoku Kumite (combate de promessas), que compreende os fundamentos de cada a um dos movimentos de golpes e bloqueios, que de maneira integral incorporam estes elementos, também incluo o Sistema Numérico Kumite Yakusoku, junto com os métodos de treino, para enfrentar-se a múltiplos atacantes, como o Shiho kumite (literalmente kumite de quatro direcções) e o Happo kumite (literalmente kumite de oito direcções). No que respeita às artes marciais chinesas, ainda que tendo adquirido um certo grau de habilidade no Bo (pau), Nunchucks e Sai


Hirokazu Kanazawa e seu amigo Fujita, na Universidade de Takushoku, em 1952.

Hirokazu Kanazawa e seu irmĂŁo Katsumoto em 1938.

Hirokazu Kanazawa, em seus tempos universitĂĄrios.


Okazaki, Nakayama, Kanazawa e Kobayashi cumprimentando um general do SAC.

Em baixo: Nakayama, atrás dele Sensei Kanazawa e um grupo de grandes karatekas dessa geração.


(bengala metâlico punçante), posto que não tenho prestado suficiente atenção ao assunto, não me sinto estar em condições de apresentar argumentos comparativos. No entanto, mesmo tendo havido investigações sobre as origens do Karate-do na Grécia, em Myanmar, na Índia, na China e em Okinawa, acerca das Artes Marciais chinesas, eu não me sinto estar suficientemente documentado para tirar conclusões acerca de qual destas Artes, incluindo o Tai Chi que aprendi, poderia ter contribuído à origem do Karatedo. Kyoshi Jesús Fernández para Budo International: 8. Para um próximo futuro, se pudesse pedir um desejo, como gostaria de ver o Karate no mundo e o papel da SKIF nele? Soke H. Kanazawa: Como instrutor de Karate-do, desde o principio, o meu desejo seria difundir o Karate-do em todo o mundo, com o objectivo de ajudar os jovens a alcançarem a perfeição do carácter. Ao longo da minha vida, este desejo nunca mudou. No que diz respeito ao Karate desportivo, não me gostaria que o objectivo principal fosse estar competindo vez disso, gostaria que seja visto como uma competição desportiva, em que os movimentos do Karate-do se levam à prática. É meu desejo que desta maneira, possamos fazer uso do Karate-do como um meio de cultivar as pessoas, para

contribuírem a alcançar a paz mundial e espero que todos os instrutores que me sucederem, continuem trabalhando para fazer realidade este desejo. Kyoshi Jesús Fernández para Budo International: 9. Suponho que já deve de estar cansado de que toda a gente sempre lhe perguntes acerca dos aspectos do Karate e clao está que todos estamos interessados nisso, mas eu estou interessado de saber o seu ponto de vista acerca da harmonia e da felicidade na vida do dia-a-dia. Por vezes nos concentramos na maneira de sermos grandes especialistas em golpes e pontapés, mas nos esquecemos do mais importante, o nosso exemplo fora do dojo, para os nossos filhos e alunos. Poderia falar-nos acerca disto? Soke H. Kanazawa: Devido a que esta questão se mistura com a pergunta nº14, vou a responder também como a essa pergunta. Kyoshi Jesús Fernández para Budo International: 10. Para a revista "Cinturão Negro", o senhor tem sido sempre um artista marcial especial. Agora, após 30 anos, está de novo na primeira página da primeira versão japonesa da mesma. Quere dizer alguma coisa aos leitores?


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Grandes Mestres Soke H. Kanazawa: Quando apareci na capa da revista Cinturão Negro - Budo International, faz 30 anos, eu tinha 61 anos e acabava de entrar na etapa da maturidade definitiva da minha vida do karate-do, que já disse anteriormente. Desde esse momento, não sei se tenho sido capaz de cumprir os muitos anos de apoio e as expectativas dos seus leitores, através dos artigos na sua Revista, mas vou continuar a esforçar-me para promover o Karate-do sobre "Shin-Gi-Tai" - Ten (o Céu) - Chi (a Terra) -Jin (as pessoas)" Por esta razão, gostaria que oferecessem aos meus sucessores Kancho, Shuseki-shihan (Instrutor chefe) e a todos os instrutores da So-honbu (Sede SKIF) a mesma ajuda e amabilidade que me têm mostrado a mim. Kyoshi Jesús Fernández para Budo International: 11. A última pergunta. Sendo todos eles um exemplo para muitos de nós, se lhe pedirmos mandar uma mensagem ao mundo nestes tempos turbulentos, o que gostaria de dizer? Soke H. Kanazawa: Gostaria de dizer aos jovens que se virem no Karate-do um meio para melhorar a força física e a compreensão do Rei (inclinar-se) e Setsu (princípios) do Budo, o Shotokan Karate-do internacional é capaz de proporcionar-lhes a género de Karate-do que oferece sonhos aos homens e mulheres jovens e às crianças. Onde há sonhos, há esperança. Onde há esperança, as metas saem à luz. Onde há objectivos, se planejam coisas.

“O que gostaria de dizer aos jovens é que vejam o Karate-do como um meio para melhorar a força física e a compreensão do Rei (inclinação) e do Setsu (princípios) do Budo”


Karate O que se planeja e se executa, cria resultados. Os resultados criam emoção e a emoção oferece novos sonhos. Através do círculo virtuoso da "esperança - Objectivos - Planejamentos - Execução Resultados - Emoção - Novos sonhos", procuramos melhorar-nos ainda mais a nós mesmos, o que nos guia ao caminho da perfeição do carácter. Com a finalidade de que todos os membros do Shotokan Karate-do internacional possam experimentar este ciclo, a cada três meses, realizamos um sistema de promoção a partir do 9ºKyu, para que os membros possam avaliar o seu próprio progresso e se apercebam dos seus resultados. Estes são os objectivos que nós perseguimos, na Federação Internacional de Shotokan Karate-do. Humildemente, pedimos o seu apoio contínuo. Por último, espero que possam descansar e passar mais tempo em harmonia com a mãe natureza, como tu, Jesus, me disseste na última vez que estive na Espanha. Tu mereces isto! Muito obrigado, Jesus. Com todo o meu respeito e os melhores desejos OSS


Hirokazu Kanazawa nas semifinais do II Torneio Nacional do Jap達o, em 1958.

Hirokazu Kanazawa e Takayuki Mikami, em 1958.

Hirokazu Kanazawa, Hiroshi Kinjo, Yamaguchi Gogen e Masatoshi Nakayama, entre outros.


Hirokazu Kanazawa 2008


“Penso que o Budo (Artes Marciais) estão adquirindo o poder de controlar o pensamento e o corpo, mediante a evolução de si mesmo, a través da formação. Sinto que fazendo isto também me leva a respeitar o oponente. Animo a todos a praticarem Karate, como meio para a formação do carácter em beneficio da sociedade”


Karaté ENTREVISTA COM KANCHO NOBUAKI KANAZAWA Kyoshi Jesús Fer nández, para Budo International: A minha primeira pergunta é acerca do Senhor. Ser o filho de uma lenda, não é fácil. Todos os olhares estão postos no senhor... Como controla a situação? Kancho Nobuaki Kanazawa: É uma grande responsabilidade. Mas ser o foco de atenção não é coisa que tenha começado recentemente. Se iniciou quando comecei a treinar a sério no Karate, como estudante universitário. Mas resolvi que me prepararia para aceitar à minha maneira, tudo quanto viesse. Realmente, acredito ter sido esta situação que me tem levado a fazer tudo o melhor possível. Kyoshi Jesús Fer nández, para Budo International: 2. Antes de perguntar acerca do Karate, o que nos pode dizer de ter um Soke como pai? Kancho Nobuaki Kanazawa: Acima de tudo, ele é muito amável. Apesar de que com frequência viajava ao estrangeiro para ensinar, fazia muitas coisas para nós, sem nos deixar ver que podia estar cansado. Após a minha mãe falecer, ele acordava cedo e fazia o meu almoço e o dos meus irmãos, para o levarmos para a escola. Meu pai é homem de poucas palavras mas a través das suas acções, ele nos ensinou a viver as nossas vidas. Kyoshi Jesús Fernández para Budo International: 3. E o que acontece com o Soke como Mestre?, Suportava mais pressão que outras pessoas ou a mesma pressão? Kancho Nobuaki Kanazawa: Durante a escola secundária e a preparatória, me concentrei só no basquete Eu não treinava absolutamente nada de Karate, e meu pai não dizia nada acerca de eu não treinar Karate. Quando comecei com o Karate e já estava competindo activamente, nunca recebi nenhuma instrução directa dele. Apenas disse que se ia treinar Karate, devia tratar de ser o melhor.



Karaté Kyoshi Jesús Fernández para Budo International: 4. Vou fazer-lhe as mesmas perguntas que fizemos ao seu pai. O que é o Kihon para si? Kancho Nobuaki Kanazawa: Em poucas palavras, penso que o kihon é a harmonia consigo mesmo. Isto significa concentrar-se em si mesmo. Enquanto se aprendem técnicas, se aprende a utilizar o corpo correctamente e através da prática repetida, se constrói uma mentalidade e um corpo fortes. Acredito que isto beneficia o kata e o: kumite.

Kyoshi Jesús Fernández para Budo International: 5. A mesma pergunta anterior, mas com respeito ao Kata. Kancho Nobuaki Kanazawa: No uso de técnicas aprendidas a través do kihon, é necessário realizar os kata com graça e beleza, assim como com potência e precisão, mantendo ao mesmo tempo a consciência dos intercâmbios atacantes e defensivos contra um oponente. O Kata implica mais que a forma; é importante ser consciente do combate realista que tem a ver com o kumite.


“O kihon é estar em harmonia consigo mesmo. Isto significa concentrar-nos em nós mesmos. Enquanto se aprendem técnicas, se aprende a utilizar o corpo correctamente e através da prática repetida, se constrói uma mentalidade e um corpo forte”


Karaté Kyoshi Jesús Fer nández para Budo International: 6. E a mesma pergunta com o Kumite. O que é Kumite para si, nestes momentos? Kancho Nobuaki Kanazawa: No kumite, o que se procurar não deve de ser só derribar, vencer o oponente. Só se poderá quando se perceber o oponente e se estiver em harmonia com ele e com as técnicas que permitirão vencê-lo (uma maneira de encontrar a verdade). Através do treino contínuo, também se obtêm benefícios no desenvolvendo relações humanas positivas. Kyoshi Jesús Fernández para Budo International: 7. Há algum treino especial que faça para si mesmo? Kancho Nobuaki Kanzawa: Visando o kata treino cinco dias por semana, tudo desde kihon à aplicação. Também faço um treino mais simples, para manter a mina musculatura e estar psicologicamente forte. Quando viajo, se disponho de tempo, corro e trabalho no ginásio. Sempre levo comigo um equipamento para treinar a resistência. Kyoshi Jesús Fer nández para Budo International: 8. Está interessado em outras artes marciais, assim como o seu pai fez com o Kobudo, o Tai Chi e outras? Kancho Nobuaki Kanazawa: Sim, estou interessado em outras Artes Marciais. Actualmente estou praticando Tai Chi Chuan e Bo (pau), mas no futuro, gostaria de me expandir a outros parâmetros do Budo (Artes Marciais).


“No uso de técnicas aprendidas a través do Kihon, é necessário realizar os kata com graça e beleza, assim como com potência e precisão, mantendo ao mesmo tempo a consciência dos intercâmbios de ataque e de defesa contra um oponente”


Karaté Kyoshi Jesús Fernández para Budo International: 9. Qual é a sua técnica preferida e por que motivo? Kancho Nobuaki Kanazawa: A minha técnica favorita é a combinação um-dois de um Kizami-zuki (soco) seguido de um GYAKU-zuki (soco inverso). Quando comecei a treinar a sério o Karate, na universidade, pude ver membros de altas categorias (da equipa de Karate) utilizando esta técnica. Me pareceu que era estupenda e queria utilizar a mesma técnica para vencer nos combates. Também entre os japoneses, eu sou bastante alto e pensei que esta técnica poderia deixar-me ter vantagem pela minha altura. Kyoshi Jesús Fernández para Budo International: 10. Agora tem uma grande responsabilidade de ser

Kancho numa das federações mais importantes de Karate em todo o mundo. O que mudou na sua vida do dia-a-dia? Para si, o que significa ser Kancho? Kancho Nobuaki Kanzawa: Agora tenho muitas oportunidades de conhecer pessoas que são activas não só no Karate, mas também em muitos campos diferentes. Isto me parece muito estimulante e me permite aprender muitas cosas novas. Levo essa responsabilidade de ser Kancho muito a sério. No que faço sempre primeiro é pensar no que é melhor para a nossa organização. Desde que sou Kancho também penso no futuro e também no futuro, acredito que é importante não nos esquecermos de melhorar o nível técnico do meu próprio Karate, é por isso que quero treinar e trabalhar ao máximo com os membros do SKIF de todo o mundo.


Karaté

Kyoshi Jesús Fer nández para Budo International: Em um futuro próximo, como vê o Karate no mundo? Kancho Nobuaki Kanazawa: Gostaria de desenvolver ainda mais a marca Hirokazu Kanazawa de Karate, chegar a um consenso com os instrutores de todo o mundo, para criar relacioamentos de tipo familiar com eles. No mundo do Karate, há muitos estilos e organizações diferentes, mas isso fortaleceria ainda mais o estilo SKIF de Karate, que o Soke criou. Ao mesmo tempo, penso ser necessário observar e adaptar-se às tendências dos tempos. Kyoshi Jesús Fer nández para Budo International.:

12. Para a revi: sta "Cinturão Negro", quer dizer alguma coisa aos leitores? Kancho Nobuaki Kanazawa: O Budo e em geral as Artes Marciais, está adquirindo o poder de controlar o próprio pensamento e o corpo, mediante a evolução e através da formação. Sinto que fazer isto, também me permite respeitar o oponente. Convido a todos a praticarem Karate como meio para a formação do carácter e para bem da sociedade.







Apresentamos o segundo trabalho do grupo KMRED. Este vídeo, denominado “Conceito y Pedagogia” tem como objectivo levar-nos a descobrir uma parte do conceito Krav Maga Pesquisa, Evolução e Desenvolvimento, assim como a pedagogia que se desenvolve no seio do nosso grupo. Os diferentes exercícios que aqui descobriremos, não têm como objectivo de “nos encherem os olhos”, nem o de mostrar as nossas aptidões combativas, porque a nossa prioridade é aqui explicar como preparamos os nossos alunos para se tor narem “guerreiros” capazes de “se adaptarem” às diferentes evoluções de um combate na rua.

REF.: • DVD/KMRED-2

Todos os DVD's produzidos porBudoInternational são realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares) e aimpressão das capas segueas maisrestritas exigências de qualidade(tipo depapel e impressão). Também,nenhum dosnossos produtos écomercializado atravésde webs de leilõesonline. Se este DVD não cumpre estasexigências e/o a capa ea serigrafia nãocoincidem com a que aquimostramos,trata-se de uma cópia pirata.







RAÚL GUTIÉRREZ LÓPEZ, 9º DAN Kosho-Ryu Kenpo y 10º DanFu-Shih Kenpo www.raulgutierrezfushihkenpo.com www.feamsuska.com rgutkenpo@hotmail.com Teléfono: (0034) 670818199 Sensei Luis Vidaechea Benito Cinturón Negro 3º Dan Fu Shih Kenpo Delegado FEAM en Castilla y León Templo Segoviano de Fu-Shih Kenpo Pabellón Pedro Delgado - Segovia Tel.: 622 263 860 mailto: sensei.luis@cylam.es http://www.cylam.es/ Maestro Peter Grusdat, 8º Dan Wing Tsun Director General Departamento de Wing Tsun FEAM wtacademycanarias.com/es/sifu-grusdat Facebook: Sifu Peter Grusdat Email: inf@wtacademycanarias.com Las Palmas de Gran Canaria - ESPAÑA Teléfono: (00 34) 618 455 858 - 637 344 082 Informate de nuestros Cursos de Formación de Monitores Para ejercer a nivel nacional e internacional Avalados por FEAM CLUBE ESCOLA DE DEFENSA PERSOAL José Rodríguez López Fundador Hand Krav Fu System Instructor Nacional Defensa Personal Policial IPSA Escuela Defensa Personal y Policial de As Pontes Lg Petouto - Ribadeume 15320 As Pontes, A Coruña Tel: 670 770 004 escuela@handkravfu.es - www.handkravfu.es Maestro José Domingos Cinturón Negro 3º Dan “Sandan” Fu-Shih Kenpo 1º Dan Kosho-Ryu Kenpo Representante de FEAM y la “International Fu-Shih Kenpo Portugal”. Entrenador de Lucha Libre, Musculación y Cultura. Física y Fitness – Preparador Físico, Socorrista de Emergencia Médica www.facebook.com/jose.domingos.37 <http://www.facebook.com/jose.domingos.37> jomanegos@gmail.com Tel: 00351 965713463.Dojo: XL GYM Avda. 25 de Abril nª 45, 1675 -185 Pontinha, Portugal ESCUELA DE ARTES MARCIALES KWANG GAE DO Felipe Alves Aniceto 2º Dan Tae Kwon Do Y Kick Boxing Representante Feam En Aragon Gimnasio Alfinden Tlf:649 601 709 Kwanggaedo@Gmail.Com Kwanggaedo.Wix.Com/Kwangaedo-Eam Facebook//Kwang Gae Do Maestro Martín Luna Director internacional Krav Maga Kapap FEAM Instructor policial/militar IPSA Seguridad y escoltas /vip protección Representante IPSA y FEAM Canarias Maestro Cinturón Negro 5º dan Fu-Shih Kenpo Instructor kick Boxing / K-1/Full Contact Tel: 671 51 27 46.martin75kenpo@hotmail.com


Martín García Muñoz Maestro Internacional 7º DAN Instructor Internacional Policial, IPSA Instructor Internacional Tae-Kwon-Do ITF Vicepresidente Federación Andaluza de Tae-Kwon-Do ITF Representante FEAM e IPSA para GRANADA, ANDALUCÍA. Gimnasio Triunfo (Granada) Teléfono: 607832851opencleanmotril@hotmail.com Maestro Antonio Guerrero Torres C.N. 5º Dan Fu-Shih Kenpo Representante “Asociación Fu-Shih Kenpo”, AFK para Andalucía Teléfono: 678 449 585 Email: afkenpo@gmail.com Per Snilsberg: Consejero Personal, Patrocinador y Promotor FEAM, IPSA e International Fu-Shih Kenpo Association, IFSKA. c/ Løytnantsveien 8b, 7056 Ranheim - Norway. Tel: +47 930 09 006 – post@fiskeper.no Sensei Mario P. del Fresno C.N. 3er Dan Fu-Shih Kenpo Representante F.E.A.M. Madrid Centro Entrenamiento Profesional Box Everlast www.boxeverlast.es Club de artes marciales 78 www.artesmarciales78.com Gimnasio In Time MMA. www.intimemmamadrid.es Teléfono: 658 016 688 mario.fushihkenpo@gmail.com Frode Strom, Sifu en 3 estilos diversos de Kung-Fu Representante Oficial Fu-Shih Kenpo en Drammen, Noruega. Frode Strøm Fu-Shih Kenpo Drammen Tollbugata 98 3041 Drammen (+47) 90942428 Frodestrom1969@gmail.com Instructor Krzysztof Adamczyk Instructor Nacional para Polonia y Noruega. Grinnisvegen 611 ,7236 Hovin i Gauldal ,Noruega fushihkenponorge@gmail.com 0047 92520150 fushihkenpopolska@gmail.com 0048 783474760


Haragei Genshin! - Qual o segredo da serenidade? – pergunta o aluno a um mestre de Haragei - Genshin! – Responde ele sem vacilar. Para muitos, esta expressão mais parece uma forma encontrada de conduzir o aluno a um estado de reflexão e busca, por alguma coisa qualquer. Todavia, para os mais estudiosos, Genshin, que tem como tradução “origem dos sentimentos”, representa a auto-observação em busca de respostas através da manifestação dos próprios sentimentos. Observá-los; senti-los; seu início; seus motivos; sua intensidade... As observações de Freud a respeito de seus pacientes, revelaram uma série interminável de conflitos e acordos psíquicos. A um instinto opunha-se outro; proibições sociais bloqueavam pulsões biológicas e os modos de enfrentar as situações, frequentemente, chocavam-se uns com os outros. Ele tentou ordenar este caos aparente, propondo três componentes básicos estruturais da psique: o id, o ego e o superego. Contudo, os mestres orientais, há séculos exercitavam o simples acto de se auto-observar; sentir o que realmente existe.


“Para os mais estudiosos, Genshin que tem como tradução “origem dos sentimentos”, representa a auto-observação”


Enquanto à prática externa do Haragei, envolve factores éticos e morais de contenção (não-acções) que visam atenuar bastante as formas mais subtis de tendências -, através das proscrições (nossas raivas, medos, desejos, apegos e invejas) é o ponto chave para criar um estado de “não-possessividade”, cujas linhas estruturais buscam economizar a energia das actividades que exigem defesa e guarda de nossas posses. Em outras palavras, os conceitos estudados na prática do Genshin buscam, sem fronteiras internas, uma observação real e construtiva (acções concretas) que visam fortificar e purificar o corpo físico (com seu ego) e dar uma correcta direcção ao observador, economizando as energias despendidas, em outras direcções haja vista que o universo humano é marcado pelo desejo da conquista e domínio ilimitados: uma tentativa constante de evitar a dor da perda! Como seres humanos, pretendemos ter a sensação de posse e controle absoluto. No entanto, a dor do nascimento, da velhice, da doença e da morte, é inevitável. Não poder controlá-la nos deixa indignados e frustrados. Observar a origem desta indignação; desta frustração; de todos os sentimentos, em todos os momentos e instantes... Tudo isto é Genshin! Ainda mais que isso, eu acredito também, que através das nossas sensações, experimentamos fortes correntes que envolvem e abarcam os menos preparados. Podemos ver como exemplo disso as

“Todo ser em descontrole acredita estar certo: ter razão!”


Tradição Zen “Como seres humanos, pretendemos ter a sensação de posse e controle absoluto. No entanto, a dor do nascimento, da velhice, da doença e da morte, é inevitável. Não poder controlá-lo nos deixa indignados e frustrados. Observar a origem desta indignação, desta frustração, de todos os sentimentos, em todos os momentos, instantes..., tudo isto é Genshin!”


constantes ondas de violências que, quase sempre, se apresentam em uma mesma frequência: mortes por sequestro, por ciúmes, filhos que matam os pais, etc. Nunca chegam sozinhos, já pensou nisso? Sempre existe mais de um caso que ocorrem da mesma maneira, com o mesmo padrão encontrado em tantos outros. Estudiosos como Jung poderiam classificar isso como inconsciente colectivo; ondas de pensamento e etc. De uma forma ou de outra, parece que somos sempre movidos por ondas direccionais que nos conduzem a este ou aquele ponto. Para os mestres de Haragei, e tantos outros estudiosos das linhas que associam o ser humano a correntes vibratórias, o organismo – enquanto corpo físico e em alguns casos, chamado energia condensada de ondas longas e de baixa frequência , segue pois o espírito que, influenciado por tais correntes, avança para na direcção de maior intensidade; isto é, aproxima-se, a um mesmo tempo morrendo e renascendo, iniciando e terminando, desde o extremo oposto, de ondas curtas e alta frequência, e transforma sua vibração na deste último tipo; ou, em outros termos, transcende involuntariamente as sensações materiais: espiritualiza-se.

“Meus professores ensinavam que estamos presos na eterna circularidade de nossos momentos, instantes; sem a auto observação, o ser amadurece através da própria vida, que é implacável em seus ensinamentos”



O próprio momento de esgotamento mental nos remete a uma explicação mais científica: “O Esgotamento tem origem em duas ocasiões: primeiro, quando a situação à qual o indivíduo terá que adaptar-se (estímulo externo ou interno), for indesejável ou desagradável e persistir por muito tempo. Nesse caso, há um esgotamento por falência adaptativa, devido aos esforços (emocionais) para superar uma situação indesejável persistente, seja ela considerada indesejável do ponto de vista subjectivo ou objectivo. Isso quer dizer que o estímulo para o stress seria ameaçador tanto para a pessoa que a ele reage, quanto para terceiros, se esses fossem submetidos ao mesmo estímulo. Em segundo lugar, quando a pessoa não dispõe de uma estabilidade emocional suficientemente adequada para adaptar-se a estímulos não tão traumáticos, objectivamente falando.” (Ballone GJ - Estresse - Fisiologia - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, revisto em 2005). Os mestres de Haragei ainda explicam que a “corrente de vibrações” que estabelece os acontecimentos, se une, em casos extremos de acontecimentos reais, à multiplicidade das experiências sensórias, até convergir na síntese da razão; facto que explica que todo ser em descontrole acredita estar certo: ter razão! O corpo físico, então, administra as forças para a expansão das ideias e estabelece, em um retorno de comando, as acções a serem realizadas. Ou seja, o ser actua quase sem consciência de seus actos. Contudo, ao mesmo tempo, uma paralela corrente de descida, do espírito para o organismo, investe neste último com tipos de energias cada vez mais elaboradas; isto é, de ondas cada vez mais


Tradição Zen


curtas e de frequência cada vez mais alta, de modo que assim, lentamente, eleva-se o potencial de toda a personalidade, de um a outro de seus extremos, inclusive em sua parte física. Esse é o ponto em que as coisas acontecem! Meus professores ensinavam que estamos presos na eterna circularidade dos nossos momentos, instantes. Sem a auto observação, o ser amadurece através da própria vida, que é implacável em seus ensinamentos. A sua natureza verdadeira se manifesta por si mesma. É por isso que a teoria do Haragei, em diversas de suas explicações, afirma que pessoas diferentes têm diferentes maneiras de alcançar a realização, mas todas possuem a capacidade de compreender a verdadeira função e o verdadeiro significado da sua própria natureza. É aí que aprendemos através do vazio intencional: quando buscamos e não alcançamos. Criamos o vazio que nos prende; nos direcciona à reflexão acerca do si mesmo. Em verdade, em nível de profundidade, a grande iluminação que tanto falam os mestres, contém a ilusão e não está relacionada a algo grande ou pequeno. A grande iluminação é a sua própria “Grande Iluminação”. Não há distinção entre elas. A Grande Iluminação não é apenas a função de nós e dos outros. Ela preenche tudo, ela é o centro da existência, tanto na forma de iluminação quanto na forma de ilusão. A ilusão só pode buscar a Grande Iluminação, e nós nunca podemos encontrar a Grande Iluminação fora da ilusão. Curioso, não? Se olharmos pelo panorama marcial, a melhor maneira de se defender de um ataque é você não estar lá. Isso significa que as verdades que traduzimos para nosso exterior, sem dúvida alguma, reverterão em benefícios ou malefícios. Estar ou não é apenas uma questão de posicionamento interior. Tudo se inicia em nosso universo interno; pensamentos, ideias, atitudes, posicionamentos, ética... Tudo isso faz parte de um arsenal de ferramentas que podemos utilizar diariamente. Principalmente dentro da perspectiva de observação do Haragei, ser forte não significa soltar fogos pelas mãos mas sim, possuir uma força interna capaz de criar


“Se olharmos pelo panorama marcial, a melhor maneira de se defender de um ataque é não estando lá”


uma atmosfera positiva, longe de conflitos e armadilhas. É comum nas pessoas que se iniciam nas práticas de uma arte marcial, possuírem o instinto de ansiar adquirir a consciência de um ser superior, que pertença a planos biológicos mais elevados, tornando-se, em sua imaginação, por conseguinte, invencível. Diante da dura realidade dos factos, logo torna-se perceptível a imensa cratera existente entre a verdade exterior da vida, pontiaguda, ferrenha, doída..., e a realidade projectada pelos nossos sonhos. É neste aspecto que o Haragei é irredutível no posicionamento de que para vencer e dominar, é indispensável a força interna e que para criar benefícios, indubitavelmente, esta força deve ser bem direccionada. Todos os grandes homens que eu conheci, pessoas que me fizeram rever meus conceitos, possuem uma força interior notável. São coordenados em seus actos, conscientes em suas ideias, educados, éticos... É essa força que se torna eterna, inesgotável, pois é capaz de sanar uma situação em descontrole. Evita os excessos e caminha em paz. “Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se” (Gabriel Garcia Marquez)


Tradição Zen



Em exclusiva, o DVD do Mestre Marco Morabito, acerca da defesa pessoal com mãos nuas, e a apresentação preliminar do Krav Maga Israelita Survial System. Las técnicas e o método que constitui o sistema, se ilustram sem segredos, de maneira clara, transparente e facilmente compreensível. Uma ocasião única para nos aproximarmos até o coração da defesa israelita e melhorar os nossos conhecimentos sobre a matéria. O autor é um dos grandes expoentes mundiais em defesa pessoal e conta em seu haver com experiência no âmbito militar e empresas de segurança; galardoado por várias nações, convidado a dar cursos e seminários em todo o mundo, desde o Japão aos E.E.A., a Polónia, a Espanha, Cabo Verde, Alemanha, Israel, França e Rússia, se tornou porta-voz internacional de diferentes sistemas de combate e defesa pessoal pouco conhecidos, ainda que extremamente efectivos. Morabito desenvolve uma pesquisa contínua, sem nunca parar na procura incansável de adquirir novos conhecimentos e nunca deixar de fazer perguntas. Krav Maga Israelita Survial System não é uma disciplina o um conjunto de regras rígidas, mas sim um método, um processo em evolução contínua e constante. Isto fá-lo adaptável a qualquer situação e circunstância, permeável a qualquer mudança e proporciona a capacidade de fazer um estudo dos erros e da sua experiência uma oportunidade para melhorar.

REF.: • KMISS-1

Todos os DVD's produzidos porBudoInternational são realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares) e aimpressão das capas segueas maisrestritas exigências de qualidade(tipo depapel e impressão). Também,nenhum dosnossos produtos écomercializado atravésde webs de leilõesonline. Se este DVD não cumpre estasexigências e/o a capa ea serigrafia nãocoincidem com a que aquimostramos,trata-se de uma cópia pirata.


Autodefesa


Estás então prestes a derrubar o teu adversário. Treinas para o poder fazer e és bastante bom nisso, já o tens feito muitas vezes. As tuas mãos mexem-se intuitivamente. Após essas horas todas no tatame do ginásio, parecem trabalhar sozinhas, assim como as tuas pernas. Já o tens dominado, disso não resta dúvida. Mas quando, como uma jibóia, te apertas contra ele, sentes uma dor profunda no teu corpo. Esse indivíduo mor deu o teu braço! Escute lá, árbitr o! Realmente o que aconteceu é que me espetou uma navalha que estava escondida! Isto não é uma luta limpa, não é verdade? Não, não é!


Autodefesa


Krav Maga sto é uma briga de rua e não há tatame nenhum entre o teu corpo e o duro chão e com toda a certeza, é uma luta sem árbitro. Neste instante, apenas te resta a esperança de que alguém chame um médico e que esse homem e os seus amigos estejam fartos de ti e queiram deixar-te ferido apenas por uma navalhada. De maneira que, enquanto estás aí estendido no chão, começando a ficar frio, perguntas-te a ti próprio "o que é que fiz mal?" Pois bem, estavas confuso e o teu treino assumiu o controlo. Treinas para ganhar eventos desportivos competitivos e esta era uma luta de sobrevivência. Regras diferentes, ou, para ser

I

mais preciso, absolutamente nenhuma regra. É o momento de assumires algumas sérias perguntas e procurares respostas… Hoje em dia, grande número de pessoas, em todo o mundo, treina na fina arte da luta corpo a corpo. Muitos treinam arduamente e alguns até fazem competição. Mas competem amparados por um marco; seguem as regras que permitem brilhar a técnica, o refinamento e a habilidade. A vitória é sumamente importante, mas podem voltar para casa e viver com a derrota, o perdedor já não é executado, – realmente já não é executado há milhares de anos. Então vais para casa contente ou triste, mas

“Não queres lutar contra este ou estes indivíduos, então, rapidamente, abandona o teu ego e foge. Não te preocupes com a testosterona, economiza-a para a cama. Vai para casa e pensa que felizardo é esse indivíduo (ou indivíduos)! Ah, se eles soubessem do que se livraram!”


Autodefesa consegues ir para casa. Até nos combates "sem regras" há proibições. Não se pode levar uma faca de cozinha para dentro da jaula. De maneira que todos acabamos por rolar uns com os outros, magoando-nos um pouco, a competir, talvez a ganhar, talvez a perder, mas salvo acidentes, não voltaremos para casa num saco de cadáveres. Pelo contrário, se de repente te vires metido numa luta pela tua própria sobrevivência, o resultado final é absolutamente incerto e deves considerar apenas uma regra: tens de sobreviver. A pessoa contra quem lutas, quer ferir-te de qualquer maneira, ou mesmo matar-te – com toda a certeza não vão tomar um duche juntos quando isto acabar. Muito provavelmente, pelo menos um dos dois acabará seriamente ferido, porque este é o “miolo” da questão, esse é o objectivo: incapacitar o adversário. Nem pontos, nem troféus ou admiradores para nos aclamar, simplesmente a habilidade para sobreviver e poder ver a luz do dia seguinte. Claro está que nem todas as lutas na rua acabam com vítimas, mas se não é esta, a que se segue pode acabar assim. Quando os riscos são tão altos, o resultado é imprevisível. Nem toda a gente é "um vencedor". Não é tomar parte o que conta, mas sobreviver à situação. Então por que motivo foste vencido? Na rua, o chão é um lugar muito perigoso para se estar. Para sobreviver com eficácia na rua, devias procurar, a todo o momento, uma forma de fugir, apresentando luta ao teu agressor só no caso de ser absolutamente necessário. Se o conflito for inevitável e uma resposta tua se fizer imprescindível, então tem de ser incrivelmente rápida, eficaz e demolidora. Não estás ali para impressionar. Não devias ali estar de todo! Devias estar a fugir dali. Por razões óbvias, isto é difícil de levar à prática partindo do chão. Muito bem, sabes o que estás a fazer, mas mesmo que te pudesse parecer um território familiar, é sumamente diferente. Talvez o teu agressor não tenha uma navalha; talvez só te tenha mordido ou te tenha feito uma ferida profunda num olho. Pode acontecer que sejas tão bom que o teu agressor não consiga fazer-te nenhuma destas coisas e agora, silenciosamente, está a ficar arroxeado. Mas pensas que os amigos do teu agressor vão atirar a toalha por ele? Vão levantá-lo e depois vão perguntar-te onde treinas? Não! Vão chutar a tua cabeça como se fosse uma bola de futebol; bater-te com um banco do bar ou vão partir um banco em cima de ti; ou vão atacar com uma garrafa partida, uma faca ou um pau que encontrem à mão, para assim equilibrar a briga a favor do seu amigo. Não se trata de ficção, esta é a realidade e milhares de versões desta história acabaram com a vida de pessoas inocentes. Sim, é uma ideia desagradável, é uma coisa na qual nunca devias tropeçar; sim, mas aconteceu e continuará a acontecer sempre e as regras continuam a ser as mesmas: não há regras.

“Até nos combates "sem regras" há proibições. Não se pode levar uma faca de cozinha para dentro da jaula. De maneira que todos acabamos por rolar uns com os outros, magoando-nos um pouco, a competir, talvez a ganhar, talvez a perder, mas salvo acidentes, não voltaremos para casa num saco de cadáveres”


Krav Maga

“Na rua, o chão é um lugar muito perigoso para se estar. Para sobreviver com eficácia na rua, devias procurar, a todo o momento, uma forma de fugir, apresentando luta ao teu agressor só no caso de ser absolutamente necessário”


“Isto é uma briga de rua e não há tatame nenhum entre o teu corpo e o duro chão e com toda a certeza, é uma luta sem árbitro”


Autodefesa



Entre o tatame e um lugar difícil E o que pode fazer um lutador no corpo a corpo? Pois bem, de certeza que poderá continuar a lutar. O facto de possuir esta destreza é imensamente positivo, até mesmo na rua. Mas aprende a pensar de maneira diferente e respeita o terreno: para ir de A até B, um automóvel é uma grande ferramenta. Michael Schumacher sabe conduzir um deles, não é verdade? Pensas que o percurso que ele faz da pista de corridas até sua casa é parecido com o que faz no circuito? Tem de conduzir de maneira

diferente e respeitar o terreno. Se, amparado na sua incrível habilidade, fizer uma curva à direita a mais de 160Km/hora, pode matar alguém. A sua habilidade sem dúvida alguma é útil, mas tem que diferenciar os terrenos e agir consequentemente. Tu tens de ser um “todo terreno”! Porque estas coisas podem acontecer em qualquer momento, em qualquer lugar. É provável que estejas ocupado com os teus próprios assuntos, talvez a sonhar acordado e relaxado, quem sabe se distraído, doente, ou poderias até estar


Autodefesa bêbado! Entrando ou saindo do teu carro, ou na tua cama (se por acaso estiveres na cama de outra pessoa, então provavelmente mereces). Pode haver escuridão total, pouca luz, ou pode acontecer que o piso por baixo dos teus pés esteja incrivelmente escorregadio. Poderás estar num elevador ou num outro espaço reduzido. Não estarás preparado nem mental nem fisicamente para este encontro; por isso, a maneira como tiveres treinado até esse momento, poderá ser (ou não) tudo o que tens à tua disposição. O treino baseado na realidade está a expandir-se a escala mundial e adivinha quem frequentemente lidera a fila? Os Artistas Marciais! E alguns sumamente destacados nisto, são aqueles cuja longa e difícil viagem os deixou com um sentimento de inquietação no que diz respeito à sua própria segurança. O que sem dúvida encontram, quando treinam para a rua, é que toda a sua habilidade e valentia são incrivelmente úteis e inclusivamente parte transferível para o novo objectivo de sobrevivência. Aprendem a diferença entre o tatame e o lugar difícil: aqui não há luvas, nem socos já fora de circulação, nem te salva o gongo, apenas um louco desejo de sobreviver, nenhum limite no peso nem nas técnicas executadas. E lembra-te que não há um tempo limitado, dura o que durar, e sem nenhum género de dúvidas, não existe a possibilidade de se interromper o combate batendo no chão, antes sim a muito provável circunstância de acabar com uma séria lesão ou mesmo morto. À diferença do que acontece numa competição, o teu adversário na rua será provavelmente um absoluto desconhecido, possivelmente alimentado por muito mais que bebidas proteicas – as drogas e o álcool podem fazer com que as pessoas sejam muito fortes, indiferentes à dor e muito imprevisíveis. Isto é complicado, trata-se de coisas desagradáveis de ver e sempre sujas .


Krav Maga “À diferença do que acontece numa competição, o teu adversário na rua será provavelmente um absoluto desconhecido, possivelmente alimentado por muito mais que bebidas proteicas – as drogas e o álcool podem fazer com que as pessoas sejam muito fortes, indiferentes à dor e muito imprevisíveis”



Autodefesa

“Se tens de cair, então que assim seja. Podes até decidir derrubar o teu atacante. Mas, não queiras passar nem mais um segundo de tempo além do necessário, nesta posição vulnerável. O teu agressor porta uma arma branca? Está sozinho?”


Tatame + Realidade = Comando Krav Maga Moni Aizik é fundador do Comando Krav Maga e foi membro da Unidade Comando de Elite dos Corpos Especiais Israelitas. Com mais de 30 anos de experiência em combate, Moni começou o seu treino em artes marciais com 8 anos de idade, tendo ganho na sua juventude sete títulos nacionais de Jiujitsu e Judo. Quando, com 18 anos, entrou para o exército, Moni era responsável pelo anti-terrorismo e pelos serviços de inteligência militar atrás das linhas inimigas e lutou na Guerra de Yom Kippur. Depois do seu serviço militar, Moni continuou a ensinar combate corpo a corpo aos Comandos dos Corpos Especiais Israelitas, às forças de segurança pública e a sectores civis da povoação. Moni viaja assiduamente ao Japão para estudar a magia da técnica dos campeões mundiais de Judo e Sambo, Isao Okano e Katsuhiko Kashiwazaki. Entretanto, o seu clube em Israel, o Maccabi Tel Aviv passa a ser conhecido como Centro de Treino Nacional, com centenas de estudantes a treinarem Comando Krav Maga, Jiujitsu e Judo! Um dos melhores estudantes israelitas de Moni é Yael Arad, o primeiro medalhista olímpico e mundial da nação. Tendo ido morar na América do Norte na década de 80, Moni foi o primeiro a


Autodefesa “Moni Aizik é fundador do Comando Krav Maga e foi membro da Unidade Comando de Elite dos Corpos Especiais Israelitas”


apresentar o Krav Maga aos canadianos, quando começa a ensinar no J.C.C., em Toronto. Dois anos depois, continua a exibir as suas habilidades na instrução de atletas de alto nível, quando funda uma das escolas mais prósperas do Canadá, que foi a primeira a ensinar os sistemas de combate israelitas e o Jiujitsu no Canadá. O centro de Moni chegou a sr o lar de outra geração de estudantes de Comando Krav Maga baseado na realidade e para os lutadores de Jiujitsu!

Os estudantes de Moni dominavam cada competição local ou nacional. Entre outros, contava entre eles com campeões e lutadores de combate “sem regras” de fama mundial, incluindo o Campeão do “Ultimate Fighting” Carlos Newton, a estrela japonesa de Soto, Joel Gerson e muitos mais. Muitos anos dedicados ao ensino nos mais altos níveis militares, em comunidades civis e desportivas, modelaram uma base de conhecimentos sem paralelo, a partir da qual evoluiu o Comando Krav Maga.


Autodefesa Estudando em profundidade a biomecânica, o tempo de reacção e a relação força/velocidade, milhares de técnicas foram modificadas e destiladas num sistema prático, fácil de aprender e de lembrar em situação de estresse. O CKM combina os elementos mais úteis ensinados aos militares mais duros do mundo, os Corpos Especiais Israelitas, com as condições do combate sem regras no Octógono (como o UFC), com as artes marciais de nível olímpico e o treino mental. O objectivo do CKM é ensinar qualquer pessoa a sobreviver e a sair vitoriosa na rua e na vida. Estes movimentos, associados a um conjunto de princípios fundamentais, umas provas rigorosas e uma nova avaliação, fazem do CKM uma opção cada vez mais popular, tanto para o sector civil como para os corpos de elite dos exércitos e as agências de segurança pública de todo o mundo. Estes princípios são um aspecto essencial da sobrevivência, que é tanto uma questão psicológica como fisiológica. A mentalização correcta para a defesa pessoal não deve ser exagerada. Na rua vais sentir-te e reagir de maneira diferente e deves treinar em consequência. No CKM, o estudante exercitará estes princípios tanto como os movimentos, e aprenderá o que deve levar para a rua e o que deve deixar no tatame do ginásio. Em primeiro lugar, atirar com a toalha!


Autodefesa O perigo mora no rés-do-chão Se tens de cair, então que assim seja. Podes até decidir derrubar o teu atacante. Mas, não queiras passar nem mais um segundo de tempo além do necessário, nesta posição vulnerável. O teu agressor porta uma arma branca? Está sozinho? Queres ser mordido ou ferido por ele? Então, se tiveres de ir ao chão, castiga, levanta-te e afasta-te. Usando os pontos vulneráveis e de pressão, o estudante de CKM vai procurar libertar-se em todo o momento, além de estudar a maneira correcta de voltar a estar em pé, de manter o equilíbrio, a guarda, e acelerar a sua retirada. Esta é a denominada regra dos 5 segundos e se não estiveres em pé passado esse tempo, vais estar em problemas. O diabo pode estar a sussurrar no teu ouvido para permaneceres no chão e interceptares o agressor aplicando-lhe uma chave… Não prestes ouvidos ao diabo! Lembra-te: levanta-te, levanta-te e afasta-te. Em CKM, permanecer em pé é considerada a melhor opção, mas nem sempre é possível, de maneira que se procura um conhecimento equivalente da luta corpo a corpo e do chão. O sistema também contempla grandes movimentos motores exagerados, uma vez sob tensão, de maneira que uma forte pisadela na cabeça antes de fugir, reduzirá as probabilidades de seres perseguido. Livra-te dele, levanta-te, dá-lhe uns pontapés e desaparece. Esquece o refinamento, esquece as séries complicadas que te abandonarão quando mais precisares delas. Pensa: O que é o mínimo que posso fazer para incapacitar este indivíduo? Isto não é um jogo de xadrez, pega no tabuleiro e quebra-o na cabeça dele e então corre!

As ferramentas do ofício Mas de qual ofício? Um soco poderia partir a tua mão, um pontapé em rotação não promete ser de grande ajuda, dar rédea solta à tua espada de alumínio havia de ser uma insensatez, a menos que o desastre seja coreografado por John Woo… A sobrevivência é um ofício diferente e saber o que não se tem que fazer, é de grande importância. Os artistas marciais com experiência, que buscam ampliar os conhecimentos para o seu uso fora do ginásio, precisam de aprender a atenuar o seu instinto, o qual, através de um árduo trabalho, pode estar mais orientado para a arte que para o marcial.

No Comando Krav Maga, o estudante treinará para todas as eventualidades e aprenderá a tornar possível uma gama determinada de respostas num estado de estresse máximo, como acontece numa luta de sobrevivência. A economia é a chave, eliminando todos os movimentos inúteis e permitindo uma reacção rápida e eficaz.

A arte de não ir à guerra Havia de parecer muito estranho se depois da reverência, a correr e descalço, abandonasses o tatame e, saindo do ginásio, desatasses a correr pela rua abaixo; não é verdade? O mesmo aconteceria se dissesses ao teu oponente que não queres lutar. Pois o confronto final conseguiu levar uma sensação muito diferente para a rua! Não queres lutar contra este ou estes indivíduos, então, rapidamente, abandona o teu ego e foge. Não te preocupes com a testosterona, economiza-a para a cama. Vai para casa e pensa que felizardo é esse indivíduo (ou indivíduos)! Ah, se eles soubessem do que se livraram!

Escolhe não lutar, escolhe viver. A distância entre ti e o atacante é uma parte essencial do CKM. A tua meta é ampliar essa distância e mantê-la assim, sempre que possível. A menos que ele transporte uma arma de fogo, não pode ferir-te à distância; não é verdade? (Desarmar um adversário é, sem qualquer género de dúvidas, a última alternativa e deve ser levado a cabo tão perto do agressor quanto possível, mas isto constitui uma excepção). Lembra-te de que a maioria das lutas de rua começa de maneira muito diferente a um combate de competição. Também não existe um aquecimento. Temos de esperar pancadas antecipadas e a maioria dos ataques virão precedidos de comunicação verbal, engano e depois o soco por surpresa. Lembra-te do objectivo do teu agressor, olha para ele desde o seu ponto de vista. Talvez tu não farias isto desta maneira? Queres primeiro cumprimentá-lo apertando-lhe a mão? Queres uns estiramentos rápidos? Bem, talvez não possas fugir e talvez não possas manter a distância. Se acontecer, usa uma outra opção alternativa. Agora precisas de uma decisão rápida. Não queremos rolar, bater e agarrar-nos a este


“Não queremos rolar, bater e agarrar-nos a este indivíduo. Queremos mandá-lo embora o mais rápido possível e com carácter definitivo”


Autodefesa indivíduo. Queremos mandá-lo embora o mais rápido possível e com carácter definitivo. De maneira que (voltemos para casa): DENTRO, BATE E FORA! E não para dentro, tu bates, ele bate, tu bates de novo, os amigos batem em ti, tu bates, bates, bates para lhe dares uma lição, etc., etc. Ficou bem esclarecido? Não queres manter uma conversa, não queres negociar, queres estar em qualquer outra parte. Afasta o obstáculo e age. E lembra-te que não és o personagem cinematográfico “Judge Dread”; não estás aí para ministrar o castigo, deixa isso para a lei. É absolutamente desafortunado estares aí, agora faz o que tens a fazer, no menor tempo possível, e foge! A economia é fundamental.

Mente Estressada Tens de treinar a tua mente para que seja realista quando estiver estressada. Tens que reconhecer as diferenças fundamentais que biologicamente terão lugar quando estiveres a lutar pela tua vida. As provas sob estresse são de suma importância no Comando Krav Maga. Em cada aula, podem ser vistos os estudantes a enfrentarem múltiplos assaltantes, dentro, fora, em frio, em quente, na escuridão e ainda mais confundidos por uma música alta e estridente ou por obstáculos. Estarão extenuados por causa do exercício cardiovascular, depois desorientados por causa das rotações, com falta de ar ou magoados, ou atacados por pontapés até quase não serem capazes de permanecer em pé. Isto imita de perto a realidade. De nada serve um treino agradável e confortável para o ginásio, com colchões moles, não é verdade? Tens de experimentar todas as eventualidades e esperar o inesperado. Se depois da primeira aula, não te puseres em pé com suficiente rapidez, então espera uma pancada repentina. Em breve chegarás a compreender o raciocínio subjacente nos métodos. Melhor que te batam com um “pad” de treino, que com o banco de um bar… Não é?

Uma visão terrena Um experiente lutador e professor, recentemente diplomado instrutor de nível 2 de CKM, Anthony "Little Tony" Pacenski Jr, junta-se ao crescente número de artistas marciais que procuram um complemento para os seus conhecimentos actuais, no treino baseado na realidade. Tony é faixa-preta em Brasilian Jiu-Jitsu, tendo estudado sob a direcção de Rodrigo Medeiros, assim como com Relson, Royce, Rorian, e Hélio Gracie e tem sido muito bem sucedido na sua área. Ou seja, pode lutar! Por que motivo, então, decidiu ampliar a sua busca e porque escolheu o Comando Krav Maga?


Krav Maga Tony explicou que apesar da evolução assombrosa na maioria dos elementos que constituem o BJJ (o treino com quimono, a proposta de luta sem quimono, MMA, etc.) nos últimos dez anos, em 7 de cada 10 academias, não se trata o aspecto do sistema que se refere à defesa pessoal. Apesar da ênfase que nesta disciplina geralmente se dá à luta corpo a corpo, Tony sente que não há exercícios realistas de defesa pessoal ou provas de movimentos. Estas provas são um dos muitos aspectos, junto com a defesa com armas, que o trouxeram para o CKM. A diferença anteriormente mencionada na psicologia do confronto, juntamente com o conhecimento da ética e da lei, foram factores decisivos. Tony dirigia uma escola muito bem sucedida e estava entusiasmado com a ideia de adaptar um sistema baseado na realidade, para o oferecer aos seus muitos estudantes. É claro que encontrou o que procurava e agora ele próprio meteu um pé em ambos os campos. Com a experiência de Moni na luta, como competidor e como treinador, é fácil perceber porque o seu sistema chama a atenção da gente do mundo da luta, embora ele incentive sempre todos a questionarem a sua maneira de pensar. Ele mesmo chegou a estes princípios através de um imenso e árduo trabalho, questionando-se a si próprio e através de uma vida totalmente dedicada ao estudo. Os lutadores com liberdade de pensamento como Tony, sentem evidentemente estar em boas mãos e no bom caminho, quando abandonam a comodidade pela sua busca de crescimento pessoal.

Tempo de enfrentar a realidade O Comando Krav Maga fez-se popular entre muitos outros instrutores de artes marciais de várias escolas em todo mundo, que desejam aumentar as suas próprias habilidades e proporcionar aos seus estudantes um sistema de combate baseado na realidade, que seja tão acessível quanto fiável. "Na simplicidade reside a genialidade" é o slogan de Moni, mas este sinal de humildade oculta o trabalho que é preciso fazer e a maneira de pensar que tem de ser alcançada, para destilar alguma coisa até à sua essência mais profunda. Hoje em dia, refinado de maneira adequada, este é um sistema conveniente e acessível a professores e estudantes, a sectores militares e civis, a versados e principiantes. Isto deve-se ao simples facto de funcionar. Está baseado em princípios fundamentais e em práticas que se a elas aderires e com um pouco de sorte, manter-te-ás a salvo na rua. De maneira que talvez tenha chegado o momento de levares aquilo que sabes a outro nível. Faz a ti próprio algumas perguntas que te possam levar a sentires-te vulnerável. É o momento para um pouco de honestidade. Fá-lo agora e triunfa no tatame do ginásio e no asfalto, ou podes acabar por te castigares a ti próprio, e esse sim é realmente um mau movimento, dentro ou fora do ginásio. Para mais informação acerca do Curso Intensivo de Instrutores de CKM, dos acampamentos de treino e seminários públicos disponíveis perto de onde moras, ou se quiseres organizar um seminário na tua zona, visita a página www.commandokravmaga.com Também vais encontrar muitos vídeo-clips e testemunhos de participantes em seminários passados e uma grande quantidade de informação acerca do Comando Krav Maga, a sua filosofia e a sua aplicação.


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“O Comando Krav Maga fez-se popular entre muitos outros instrutores de artes marciais de várias escolas em todo mundo, que desejam aumentar as suas próprias habilidades e proporcionar aos seus estudantes um sistema de combate baseado na realidade, que seja tão acessível quanto fiável”






Keysi TODA A GENTE É UM GÉNIO…

"Mas se você julgar um peixe por sua capacidade de subir em uma árvore, ele vai viver toda a sua vida acreditando que ele é estúpido" Albert Einstein

"Toda a gente é um génio, mas se tiveres de julgar um peixe pela sua habilidade de trepar a uma árvore, vai viver a vida toda acreditando ser um estúpido!" Albert Einstein Cinturão Negro: Falemos das emoções… Justo Dieguez: Não há diferença entre um valente e um covarde, a diferença são suas acções, a sua aptidão para se enfrentar à vida; o cobarde, o medo o paralisa até o ponto que sua mente se desliga do seu corpo, sendo incapaz de reagir perante uma situação. O valente, apesar do medo, segue adiante. Não são pessoas que alardeiam da sua valentia, gritando aos quatro ventos, o que são capazes de fazer. Todos conhecemos alguém dos que pensam que a eles nunca lhes vai acontecer o que tristemente acontece a tantas pessoas, ser agredidas de verdade e se virem vir a “trovoada”, desaparecem! Toda a gente pensa ser um génio… Tristemente acostumam a ser os mais covardes… C.N.: O medo esta em cada um de nós? J.D.: O medo existe em todos os seres humanos… Imaginas sabermos o que vai acontecer! Que pudéssemos predizer o futuro? Seria terrível… Tanta segurança se tornaria pânico

“O ser humano vai perdendo o seu instinto de geração em geração; nos educam de maneira sistemática, a agir de maneira socializada desde o nosso nascimento”


Keysi e insegurança!!! A vida é uma aventura, por isso mesmo, porque está cheia de insegurança. Isso é o maravilhoso de viver, decidir cada momento consoante os nossos valores, porque não sabemos em momento algum, o que vai suceder e é nesse preciso momento quando acontecem as coisas, quando tem de surgir a resposta. C.N.: Essa resposta é intuitiva? J.D.: O ser humano vai perdendo o seu instinto geração após geração. Nos educam desde que nascemos e de maneira sistemática, a agir de maneira socializada. Se hoje perguntas a uma criança de onde nascem os pintainhos e quase seguro que vai responder que nascem no frigorífico! Nos educam para dependermos de um salário e do supermercado… A nossa vida é muito confortável posto que não temos que pensar... No máximo a hora de abrir e fechar o supermercado, e ainda assim, há de haver dias que não teremos pão em casa… apesar de haver lojas abertas as 24 horas! Estamos condicionados pelo que outros planejam e procuramos a segurança e a comodidade fictícia. Vivemos em um mundo de fantasia, nos desenharam um padrão de comportamento como cordeiros e necessitamos ser humanos até os currais! C.N.: Há muito “vendedor de fumaceira”? J.D.: Algumas pessoas que se aproximam até o Keysi, vêm procurando segurança e eu lhes digo

“Hoje, perguntas a uma criança onde nascem os pintainhos e é quase certo que responde que nascem no frigorífico...”



Keysi que si tiverem 20 minutos, eu explico... Não acredito que estas pessoas estejam interessadas em ser enganadas ou que lhes imponham uma disciplina, mas é assim como nos educaram, a procurar e depender sempre de alguém e que nos digam como temos de viver as nossas vidas. Sinceramente, penso que já há suficientes Gurus dispostos a fazer isso, basta entrar na Internet e se encontram aos centos os ditos parasitas, dispostos a vender-nos toda a fumaceira que se quiser comprar. Mestres que voam, mestres que derrubam 20 pessoas sem as tocar… Aqui, o triste não é o inútil suposto mestre, mas sim os 20 estúpidos que seguem a corrente… São mestres do engano do género: “eu sou rico e se tu o não és, é porque seres parvo…” Eles estão esperando e dispostos a te impor a disciplina, e gozam do poder de impor as suas ideias ao resto das pessoas! Estes inúteis sujam o nome e o legado de tantos verdadeiros Mestres que se dedicaram em corpo e alma à transmissão do Budo Marcial, e o legado de Mestres de hoje, que vivem com paixão em corpo e alma, que com a sua paixão nos fizeram apaixonarmos… E não falo de uma arte marcial em especial, mas sim do conjunto de todas elas… Obrigado a todos eles, porque fizeram com que hoje exista o Keysi! C.N.: O que pretendes com o Keysi?

“O Keysi se baseia na descoberta dos valores pessoais e no ser humano. Descobrir esses valores nos ajuda a libertar-nos das barreiras que construímos em volta do nosso Eu”




Keysi

J.D.: Não estou aqui para te impor ou te dizer como tens de viver a tua vida. Se procuras segurança, tens de a encontrar dentro de ti mesmo ou nunca será segurança, mas sim credibilidade na tua pessoa. O Keysi se baseia na descoberta dos valores pessoais e no ser humano. Descobrir esses valores ajuda a libertar-se das barreiras que temos construído em volta de nós, em volta do nosso eu. Só quero compartilhar com todos, coisas que descobri e me têm ensinado a encontrar o meu caminho. Não penso ser mais esperto que os outros. Acreditem se digo que qualquer pessoa, independentemente de sexo, raça ou cor, pode conseguir fazer realidade os seus sonhos… e vou explicar da maneira que eu aprendi nas minas de carvão, durante sete longos anos e se o fizerem, conseguirão tudo quanto possam imaginar e não é por obra de magia…, chamasse “trabalhar duro, sem nunca se render! Só assim os vossos sonhos se poderão tornar realidade!

“A vida é uma aventura e por isso mesmo, ela está cheia de insegurança”












Treino

TREINOS COM LASTRE Nos diversos sistemas de treino das artes marciais e desportos de combate, existem desde a antiguidade, uma série aparelhos caseiros ou naturais, para o reforçar e fazer efectivas as nossas técnicas e manobras, que nos proporcionam um grande apoio ao trabalho que habitualmente se realiza, tanto a sós como com parceiro. Em Okinawa, no Japão ou na China, temos podido constatar como os antigos guerreiros tinha utensílios caseiros, outros extraídos de maquinas, ou elementos criados por sua própria imaginação ou necessidades, quando ainda a nossa actual tecnologia não existia. Também utilizavam elementos naturais como árvores, rochas, pedras, nozes, areia, etc. O Treino com Lastre consta de carregar pesos em mãos, pés, cintura o até pescoço. Dependendo da finalidade ou do desporto que se praticar, um peso extra, de habitualmente de 500 a 1.000 gramas de início e depois de 1.500 o 2.000 gramas. Isto se consegue usando pulseiras e tornozeleiras especiais, lastradas com chumbo, ferro, areia o algum outro material. Tem de ter especial cuidado e começar, como em todo ordem de coisas e situações, de menos a mais, de menor a maior, pouco a pouco e na medida em que se veja que não se sentem outras repercussões negativas, em uma o em várias partes do organismo. O objectivo principal é aumentar a potência e a velocidade dos socos, pontapés, força do pescoço e o equilíbrio corporal, posto que executando os movimentos com o peso extra, os músculos têm de realizar um esforço adicional. Ainda que não seja o objectivo principal, também serve para melhorar a agilidade (quando se usa lastre nos pés), posto que qualquer deslocamento ou esquiva se realiza com um freio adicional. Sem os pesos, o corpo é mais ligeiro e a força adicional ganha pelos músculos, da como resultado movimentos mais rápidos. Depois de uma boa sessão de treino com lastres, nos sentimos como voando com o vento. Este tipo de treino não serve para ganhar força ou aumentar o tamanho dos músculos, de maneira que não substitui o treino de musculação com pesos e aparelhos. Mas é uma boa alternativa quando o que queremos é aumentar a potência dos golpes, sem perder velocidade nem aumentar peso. Também sugiro não deixar as sessões alternativas de estiramento e flexibilidade, posto que sem isso se pode encurtar o rendimento de músculos e ligamentos. Para os interessados no aspecto estético do corpo, melhora a


A maneira de pôr os Lastres. Neste caso, utilizo 2 quilos em cada perna, mas é preciso ter muito cuidado e ler muito bem as minhas explicações anteriores, para não provocar lesões, desgarros ou outros problemas.



Treino definição muscular, sem aumentar o volume.

Como se deve de praticar - Precauções A seguir, mostramos uma série de conselhos gerais, de como realiza este treino, quais as coisas se devem fazer para evitar lesões, técnicas a treinar e mais coisas. • Procurar não começar directamente em frio o treino. Como mínimo se tem de fazer um bom aquecimento geral, mas é muito melhor ainda, pôr os lastres quando já se leva um bom tempo de treino sem eles e os músculos se moveram suficientemente. • Por outra parte, o uso do lastre não se deve de deixar para o final da nossa sessão de treino, porque quando estamos cansados, aumenta o risco de lesões. Slém disto, os músculos cansados começaram a acumular toxinas, pelo que o proveito obtido é menor. Também aumenta o risco de rupturas musculares, sobrecarregando de peso um músculo cansado. • As sessões de lastre devem de ser curtas, como máximo de 15 a 30 minutos, após as quais têm de se tirar que as pulseiras e tornozeleiras até o próximo dia. Se não se treinou anteriormente com lastre, as primeiras vezes não convém passar dos 10 minutos. • Não deveria de haver mais de uma ou duas sessões por semana: o benefício não se optem enquanto se treina, só enquanto se descansa. Aumentar o número de sessões esperando um aumento de potência espectacular em duas semanas, é inútil. O aumento de potência se consegue quase sem se dar por isso, portanto é melhor não ter pressa. • As crianças e os adolescentes ainda em crescimento, não devem usar lastres. Existe o risco de mas formações em seu desenvolvimento. Por outras palavras, esta prática é para os adultos. • As técnicas a desenvolver são exactamente as mesmas que se treinam sem lastre: socos, defesas (bloqueios), pontapés, deslocamentos, combinações, etc. Mas atenção: todas as técnicas têm de se executar a "câmara lenta", em especial os pontapés. Os movimentos rápidos são uma garantia quase certa de que se produzirem desgarros musculares e não esqueçamos treinar sempre acompanhados da respectiva respiração. • Antes de nos dedicarmos a treinar com lastres, temos de ter um domínio correcto da técnica a praticar. Com o


Treino

lastre, temos de executá-la o mais perfeitamente possível. Do contrário, se adquirem vícios e movimentos incorrectos, para ajudar a levantar o peso e estragamos a nossa técnica. Procurem realizar séries por ambos os lados, observando como as realizamos pelo nosso “lado forte” e como pelo lado débil. O lado forte vem determinado por sermos destros ou canhotos. Se somos destros, o nosso lado forte será o direito, e se somos canhotos, o nosso lado forte será o esquerdo. Temos de procurar equilibrar ambos. Normalmente se deve de aumentar as repetições executadas com o lado débil, até o mesmo estar à altura do lado forte… e ainda assim, não podemos descuidarnos, porque o lado forte tem tendência a predominar. • O peso que se usa tem de aumentar-se gradualmente. Se nunca se praticou, é melhor começar com 500 gramas como máximo, em cada pulso ou perna, mesmo quando nos parecer que não notamos nenhuma dificuldade extra. Recordemos que não estamos levantando pesos. Os músculos e ligamentos neste tipo de treino, estarão sentindo o submetimento de um esforço maior. • Se no estilo de luta que se pratica existirem Katas, Pumses ou Kuens, é interessante executá-los com lastre em pés e mãos (à câmara lenta, mesmo que o Kata tenha movimentos rápidos). Com isso se junta a prática das técnicas contidas no Kata, com o aumento da potência para executar as ditas técnicas. • Quando finalizamos o treino e tiramos o lastre, não se devem de fazer movimentos rápidos, ou dar socos ou pontapés bruscamente, por muito ligeiros que nos sintamos. Mas também não temos de ficar quietos. Convém fazer algum tipo de exercício suave, para o corpo se acostumar de novo ao seu próprio peso. • Quando se tiverem praticado pontapés com lastre, é conveniente que quando a aula finaliza, se faça um pouco de treino de elasticidade (muito suave e sem forçar). Como é natural, têm de passar uns 10 ou 15 minutos

entre uma coisa e outra: não se deve de fazer logo de seguida. • O facto de ter trabalhado com sobrecarga nos músculos, aumenta o risco de agulhetas (dores musculares). Temos de considerar isto, se nos dias seguintes se necessita estar em boas condições físicas. • Nas rotinas de treino, normalmente chega um momento em que nos estancamos e a evolução fica parada. Quando isto nos sucede, devemos deitar mão de soluções alternativas, que nos permitam melhorar os resultados. Usar um lastre em muitos exercícios, para aumentar a carga, pode ser uma boa opção. • Uma das maneiras de evoluir nos treinos é variar a rotina, para o músculo não se habituar, posto que na surpresa recai parte do êxito. Mas a maneira mais utilizada habitualmente, é aumentar a intensidade das cargas. Muitas vezes, as próprias máquinas do ginásio não nos permitem aumentar o peso, pelo que temos que recurrer a outras opções, como a utilização de um lastre, que acima de tudo nas rotinas de peitoral e dorsal, pode sernos de grande ajuda. • O lastre neste tipo de treinos, consta de uma espécie de corda, que normalmente se põe em volta da cintura e à qual se junta um peso morto, de maneira que aumentemos a carga que já por si mesma constitui o nosso corpo. É uma das melhores maneiras de continuar avançando no desenvolvimento muscular, quando já alcançamos o máximo em determinados exercícios, posto o excesso de carga constitui um incremento da intensidade no exercício. • Nos nossos treinos de rotina, habitualmente usamos por exemplo, utilizar como lastre o nosso próprio parceiro. Este sobe para as nossas costas e começamos a correr, dando várias voltas. Depois, trocamos de lugar... Da mesma maneira nos pomos em guarda com o parceiro por cima e começamos a executar golpes de punhos, pontapés e combinações. Também podemos realizar movimentos de Kata, técnicas de defesa pessoal ou

de combate. Ao princípio vai ser duro, mas com a prática, nos vamos habituando e ganhando força, resistência e velocidade. • Utilizar um lastre é muito simples, ainda que o não podemos aplicar a qualquer rotina. Nos treinos para o peitoral e a parte dorsal, é de muito proveito. Utilizando uma correia ou um disco de peso, por exemplo. O empurrão que exerce este peso morto para o solo, é o que nos vai servir de resistência no treino e conseguir uma maior intensidade nos exercícios. • Usar o lastre para os fundos de peitoral e as dominadas de dorsal, resulta muito efectivo. Para ambas rotinas, o lastre é uma solução para aumentar a intensidade dos treinos, posto que tratando-se de músculos grandes, na medida que adquirimos certa fortaleza nesta parte do corpo, podemos realizar as repetições com uma maior comodidade, sem quase notarmos nada nos músculos implicados. • Todos estes exercícios são necessários para um bom desenvolvimento da parte trabalhada, pelo que apesar de dominá-los à perfeição, não temos que desterrá-los das nossas rotinas, pelo que o lastre será uma das melhores soluções para poder continuar avançando e obtermos uns músculos de qualidade, trabalhados em sua totalidade com exercícios adequados. • O treino com Lastres, além dos benefícios que comporta, nos vai dar novas motivações, quebrando as rotinas habituais dos estilos tradicionais de ginásio, ao ar livre o em frente de um espelho. Antigamente se realizavam duros treinos físicos com ou sem aparelhos criativos, mas na actualidade, muitos dos estilos de artes marciais se tornaram desportos de “não contacto” ou de “contacto controlado”, nos quais é proibido e castigado o excesso do dito contacto. As regras desportivas vão em direcção oposta aos estilos realistas de defesa pessoal, onde “vale tudo”. Nada a ver então, a arte marcial desportiva com a arte marcial de guerra!



Treino

SÉRIE DE TREINO CON LASTRES NAS PERNAS Foto 2: Começar a aquecer gradualmente. Isto quer dizer realizar sempre uma série de estiramentos básicos e um mínimo de prévio aquecimento, antes de começar a estirar os nossos músculos e ligamentos. Situar então o pé no espaldar, a uma altura prudente, e fazer pressão para baixo, com o calcanhar, durante pelo menos 20 a 30 segundos, depois relaxar e realizar flexões de tronco, como na imagem. Descansar um ou dois minutos e… Foto 3: Subir mais um nível no espaldar e assim sucessivamente. Lembrem-se de que a dor avisa. Tenham então precaução e paciência. Estes treinos bem levados, são muito agradecidos. Tanto os músculos como os ligamentos são flexíveis e vão cedendo (esticando-se) gradualmente, o que nos incentiva a continuarmos, mas tenham cuidado em não sofrer lesões no que respeita a desgarros o rupturas de fibras, porque estas podem demorar anos a recuperar-se. A última, a imagem da foto 8, nos mostra um prévio aquecimento lateral, com a ajuda de uma árvore. Como nos pontapés e combinações de pontapés, tentar realizar séries de 12, 16, 18 etc., pelo menos 3 ou 4 séries por tipo de pontapé: frontal, lateral, em rotação, de gancho e combinações. É muito divertido e nos incentiva logo que se começam a sentir os progressos.



Treino

LASTRES PARA ENDURECIMENTO LATERAL Fotos 1 a 5: Levantamento Lateral com Lastres. Foto 6) Levantamentos livres com Lastres. Foto 7) Estiramentos com parceiro. Foto 8) Estiramentos livre de lastres, no espaldar.






REF.: • DVD/LARRY4 Todos os DVD's produzidos porBudoInternational são realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares) e aimpressão das capas segueas maisrestritas exigências de qualidade(tipo depapel e impressão). Também,nenhum dosnossos produtos écomercializado atravésde webs de leilõesonline. Se este DVD não cumpre estasexigências e/o a capa ea serigrafia nãocoincidem com a que aquimostramos,trata-se de uma cópia pirata.


PONTAPÉS ALTOS OU PONTAPÉS BAIXOS Pelo Grão Mestre John Pellegrini

Para o público em geral, à vista, um dos aspectos mais interessantes das Artes Marciais é a capacidade dos profissionais para lançar sem esforço incríveis pontapés altos, por vezes acompanhados de saltos que desafiam a lei da gravidade, ou rotações em rotação, quase acrobáticas. O fascínio do público pelos pontapés vistosos, começou na década de 1970, com a estreia de uma onda de fitas de artes marciais, que oferecia emocionantes e impossíveis cenas de luta, nas quais, tanto “bons” como “maus”, lutavam entre si com técnicas de pontapés e apesar dos filmes de Artes Marciais terem tido altos e baixos na qualidade e no êxito, nos últimos 40 anos, o assombro e a admiração do público pelos pontapés vistosos, não diminuiu, como mostra a popularidade dos programas de MMA e os muitos vídeo-jogos com combates de Artes Marciais.


Combat Hapkido



Combat Hapkido Mas, como a maioria de nós sabemos, a realidade sobre os pontapés é muito diferente na percepção da maioria dos que não são Artistas Marciais. Dar pontapés tem sido parte da maioria dos sistemas de luta desde faz milhares de anos, ainda que nem sempre tenha sido mais prevalecente e proeminente nas Artes da Ásia, que nos métodos de combate ocidentais. Ao longo dos anos, nas Artes que estão fortemente presentes no desporto e na competição, se têm desenvolvido técnicas de pontapés de um alto grau de refinamento científico. Em geral, podemos separar as Artes consoante a maneira em que empregam ou interpretam os pontapés em 3 grupos principais: NÃO PONTAPÉS: Estes métodos de luta não empregam pontapés ou inclusivamente é proibido seu uso durante a competição. Alguns exemplos são: Boxe, Judo e alguns estilos de Jujitsu. PONTAPÉS LIMITADOS:. Estas Artes ensinam os pontapés como uma das armas disponíveis em combate, mas preferem os pontapés baixos. Wing Chun, JKD, Combat Hapkido, Kuntao Silat - Sistema da Rússia, Krav Maga e alguns estilos de Karate, são bons exemplos. ALTO DESTAQUE NOS PONTAPÉS: Estas Artes ensinam pontapés como uma técnica de luta primária, destacando os


Grandes Mestres

“Portanto, independentemente de onde se encontrarem na vossa “viagem” pelas Artes Marciais, se preferirem pontapés altos ou baixos, ou se escolherem o desporto, a tradição ou a auto-defesa..., simplesmente continuem a dar pontapés!”


Combat Hapkido

pontapés altos e em algumas inclusivamente se especializam em saltos e pontapés em rotação. Bons exemplos são: Taekwondo, Kuk Sool Won, Tang Soo Do, Savate, Capoeira, Kickboxing e alguns estilos de Kung Fu. É claro que estes grupos são generalizações amplas, com muitas excepções e matizes baseados no estilo, a história e a evolução. Frequentemente, até dentro da mesma técnica, há estilos que diferem drasticamente na sua filosofia e aplicações dos pontapés. Isto pode parecer confuso ou intimidatório para os não iniciados que tratam de decidir qual a Arte ou o Estilo é melhor para eles. Mas a grande variedade e diferenças das ofertas, realmente apresentam grandes oportunidades e são de benefício para aqueles que procuram um caminho nas Artes Marciais. Portanto, a fim de tomares a decisão correcta, as pessoas interessadas em aprender, devem primeiro honestamente perguntar-se a si próprias exactamente o que querem aprender e os motivos: Em que estão interessados?... O que estão tratando conseguir... Se o que realmente andam procurando é o desporto de competição? A defesa pessoal? Habilidades atléticas? Enriquecimento espiritual? Experiência cultural? Uma actividade saudável e relaxante? O indivíduo também deve considerar a sua idade, a sua condição física e seu tipo de corpo, numa avaliação realista. Quando já se respondera todas as perguntas básicas, a gama de possíveis opções se reduz consideravelmente. Não se trata da importância dos pontapés. Não se trata de preferir pontapés altos ou de baixos. Ambos pontos de vista têm o seu valor, ambas maneiras de ver o problema têm os seus méritos. Ninguém deixa de concordar que os pontapés (altos

ou baixos) são armas muito eficazes e úteis no arsenal do artista marcial, mas a filosofia de onde, quando e quanto usá-las, é uma das diferenças técnicas mais importantes nas diversas Artes e estilos. Acredito não ser uma questão de se é "melhor" pontapés altos ou baixos; muitos ou poucos pontapés. Trata-se da pessoa e de qual é o seu objectivo. Quando eu estava passando pelo processo de estruturação do que eventualmente se tornou o meu estilo, o Combat Hapkido, me enfrentava à importante decisão de quais os pontapés incluir no nosso plano de estudos, quais modificar e quais excluir. A minha selecção se baseou em dois critérios simples: É este pontapé eficaz na defesa pessoal, realista da rua? E dada a quantidade adequada de formação, podem a maioria dos estudantes de todas as idades e formas físicas executá-lo? Como resultado disso e porque com o Combat Hapkido, a minha prioridade, o meu principal objectivo é e sempre tem sido ensinar as melhores técnicas de defesa pessoal, todos os pontapés no nosso sistema, são pontapés baixos lançados à parte inferior do corpo. No entanto, durante os meus 30 anos no Taekwondo, gostei de aprender e ensinar pontapés vistosos, muito interessantes e apesar de que com a minha idade já o não possa fazer, ainda gosto de ver como os estudantes os executam. Eu também sabia que esses pontapés altos eram práticos na maioria dos cenários de combate real, mas muitos dos meus alunos eram crianças e adultos jovens, que participavam na competição desportiva e assim nos divertíamos levando ao extremo as nossa habilidades em pontapés. Era outro lugar e outros tempos e como diz o provérbio, “a vida tem um tempo para tudo!… Portanto, independentemente de onde se encontrarem na vossa “viagem” pelas Artes Marciais, se preferirem pontapés altos ou baixos, ou se escolherem o desporto, a tradição ou a auto-defesa..., simplesmente continuem a dar pontapés!












Wing Tsun Faz agora uns três anos, durante uma amigável conversa com alguns colegas praticantes de Wing Chun, debatíamos acerca dos estilos Clássicos e dos Modernos. Quer dizer, acerca das bondades, vantagens, fortalezas e debilidades daqueles ramais do Wing Chun Kuen que têm tentado “evoluir” a um estilo tradicional das Artes Marciais, para faze-lo útil nos tempos actuais, ou pelo contrário, aqueles que há anos, decidiram manter o estilo de maneira mais próxima ao método e sistemas de treino, como o realizado pelo Grão Mestre Yip Man, em seus anos de ensino, em Hong Kong. Pessoalmente, sempre defendi a opção “evolucionista”, porque considero que um estilo de Boxe Chinês, como o Wing Chun Kuen, deve ser fundamentalmente isso: um estilo de luta. Alem disto, a escola onde me formei durante grande parte da minha vida, promoveu sempre o sistema como uma eficiente ferramenta de defesa pessoal e sendo eminentemente prático. Resumindo, para mim, não havia dúvidas: “O Novo é Superior ao Velho!” No entanto, reconheço que as inúmeras conversas mantidas com diferentes mestres de estilos clássicos, me fizeram pensar acerca de alguns pon-

“O que é Velho e o que é Novo”



Wing Tsun


tos que hoje considero realmente importantes e que durante muito tempo não foram para mim mais que “coisas irrelevantes”. Resumindo, todo aquele estudo e profunda maneira de ver o estilo ao que resolvi dedicar parte da minha vida, me fizeram enfrentar-me uma serie de perguntas, que considero que todo praticante de artes marciais devia de fazer a si próprio repetidamente e sem temos algum: Estou fazendo o que é correcto? Realmente esse é o único caminho? Por que causa os meus “colegas” têm outro ponto de vista, que em ocasiões é “inclusivamente” oposto ao meu? O certo é que tive a imensa fortuna de aprender com um Grão Mestre, como é Dai Sifu Víctor Gutiérrez, do qual aprendi quase tudo o que sei, mas do qual devo destacar uma coisa realmente especial: um espírito analítico e profundamente crítico com tudo quanto fazemos, ter sempre inquietude por melhorar aquilo que fazemos e acima de tudo, AMOR pelo treino. Em todos estes anos os anos em que venho



“Em numerosas ocasiões tenho escutado de muitos praticantes afirmarem, sem rubor algum, expressões como “E a quem importam os conceitos ou a filosofia chinesa? O que importa é poder bater no outro” “Nas minhas viagens à China tenho tido a imensa fortuna de poder entrevistar e visitar alguns dos principais mestres de Ving Tsun da actualidade”

praticando Artes Marciais, jamais conheci alguém que treinasse tanto e de maneira tão entusiasta como Dai Sifu Víctor Gutíerrez e esse foi o espírito que ele nos inculcou sempre. Neste caminho tive a oportunidade de conhecer outros grandes do Wing Tsun “Europeu”, como Dai Sifu Emin Boztepe, Dai Sifu Saly Avic e a outros grandes mestres da linhagem do Grão Mestre Leung Ting na Europa, na grande EWTO, que sempre dirigiu com grande firmeza o meu Sikung Keith Ronald Kernspecht. Devo reconhecer sempre tenho sentido (e de facto sinto) muito orgulho por tudo o que ali aprendi e das grandes ensinanças e experiências que vividas no meu período na EWTO, mas também reconheço que sempre pensei que o Wing Chun devia introduzir-se profundamente nas raízes da tradição Chinesa. Quando digo isto, não me refiro a vestir roupas chinesas e usar uma comprida trança, ou começar a consumir produtos tradicionais da comida Chinesa (claro está que isso é uma opção que tem a ver com os gostos pessoais de cada um). Eu me refiro a não esquecermos de onde vimos, o que somos e para onde queremos ir. Em inúmeras ocasiões tenho escutado a muitos praticantes afirmar, sem se duvidar, expressões como: “e a quem interessam os conceitos o a filosofia chinesa? O que importa é poder bater no outro”. no fundo (muito no fundo) têm sua parte de razão…, mas logo a seguir a isto, eu lhes lanço uma afirmação a modo de simples reflexão: O Wing Chun Kuen é um estilo de Boxe CHINES. Isto, que pode parecer uma obviedade, talvez visto com certa profundidade, o não seja tanto. Praticar um estilo de Artes Marciais Chinesas leva intrínseco uma série de elementos e valores tais como a sua origem, a sua filosofia, a sua maneira de pensar, suas motivações, etc.… Se não se gosta de tudo isso… por escolhe uma outra opção, como qualquer outro estilo de luta. Este tem suas vantagens e fortalezas, mas não é o “estilo definitivo de luta”, como em muitas ocasiões nos têm tentado “vender”. O Wing Chun Kuen é um excelente estilo de combate, com uma série de


Wing Tsun características que o fazem muito eficiente. Mas há OUTROS! A pergunta seria: Por que teimam alguns dos que não gostam de tudo o que está em volta do Wing Chun e das Artes Marciais Chinesas, em continuar praticando este estilo? Pensem nisto… O fundo da questão deste raciocínio que hoje lhes lanço neste artigo, está precisamente fundamentado nisso. Na minha opinião, não há debate algum entre os que defendem uma ou outra posição: AMBAS têm parte de razão! Mas concordarão comigo que devemos de aprofundar no estilo, para poder obter todas as bondades do mesmo. Durante uma grande parte da minha vida, reconheço só me ter importado se era ou não era eficaz em situações de combate o defesa pessoal. De facto, hoje continuo procurando essa eficácia e a aplicação das técnicas e princípios ao combate real e actual. Por meio do meu projecto “LAB by TAOWS Academy”, tento, junto a um grupo de praticantes de grande nível, levar o sistema aos limites. Treinar analisando cada coisa do nosso estilo. Cada pequeno pormenor da forma e a sua aplicação. Utilizar o estilo baixo pressão e constatar as coisas que funcionam e quais não. E até porque não funcionam essas coisas que não são úteis (ou aquelas que numa primeira ocasião nos parecem não servirem). Posso afirmar sem medo a me enganar, a GRANDE INFLUÊNCIA que os estilos tradicionais e o meu contacto com alguns mestres em Hong

Kong, têm tido na maneira de treinar na minha escola. É surpreendente como tenho encontrado algumas “respostas” a questões relativas à eficácia do sistema, deitando a vista ATRÁS. Pode parecer estranho encontrar soluções o respostas a uma evolução, olhando para o que é “velho” o que é “tradicional”, em um mundo em que tudo parece uma fuga para diante… Mas ASSIM É! Para evoluir, nem sempre se tem de para diante, em ocasiões, uma opção pode ser ir à origem, para constatar se as estruturas e princípios de um estilo de luta são correctos e eficientes nos nossos dias. Isto que aqui digo, ficou materializado numa frase do meu grande amigo Alfredo Tucci, a qual utilizamos para lançar a nossa mensagem aos nossos seguidores e estudantes: “A Evolução de toda ARTE é / está na ESSÊNCIA da sua TRADIÇÃO”. Tenho que reconhecer a grande influência que do meu ponto de vista, tiveram os mestres do Ving Tsun Clássico. É este um assunto realmente importante, que no artigo deste mês quero compartilhar com todos os nossos leitores e seguidores e convidá-los a uma reflexão acerca da matéria. Nas minhas viagens à China tenho tido a imensa fortuna de poder entrevistar e visitar alguns dos principais mestres de Ving Tsun da actualidade. Como podem constatar aqueles que nos seguem nesta “Coluna


“O Wing Tsun, como qualquer outro estilo de luta, tem suas vantagens e fortalezas, mas não é o “estilo definitivo de luta”



do Wing Chun” de Cinturão Negro - Budo International, nos últimos meses temos publicado algumas entrevistas muito interessantes, com figuras do Ving Tsun, em Hong Kong. No próximo mês de Julho regresso lá para continuar com essas entrevistas… Me parece fundamental recuperar a ligação com as origens, com aqueles que beberam directamente das diversas linhagens do Ving Tsun, mas muito especialmente com aqueles que tiveram contacto directo com o Grão Mestre Yip Man o com seus discípulos mais destacados. Continuaremos visitando a muitos deles e realizando estas entrevistas, porque considero fundamental estabelecer o justo equilíbrio entre o “velho e o novo”. Quando me perguntam a causa da minha obsessão por resgatar esse link e poder mostrar estas ideias à comunidade de


Wing Tsun seguidores do Wing Chun na Europa, a minha resposta é fácil: ACREDITO que o Wing Tsun é muito melhor quando contém TUDO quanto É. Não quero provocar polémica com esta afirmação, simplesmente apresentar um desafio àqueles que querem praticar KUNGFU: Tentemos fazer o que na China se Denomina “Vida KungFu”. Como acostumo comentar nos meus cursos e formações, entendo que esta maneira de conceber as Artes Marciais, não é para toda a gente. Na época em que as modas se impõem e geram tendências que fazem parecer o nosso sistema (e outros sistemas tradicionais) como “coisa passada de moda” ou “que já não serve”, eu proponho um sistema que se situa no ponto médio entre o “velho e o novo”. Um sistema onde há respeito pelos idosos, por aqueles que nos transmitiram as sementes de conhecimento, pelo legado cultural de um povo, legado esse que hoje é um património da humanidade. Pela “etiqueta”, o protocolo que permite que os praticantes sejam pessoas respeitosas com as outras pessoas, educados e corteses com a gente que têm em sua volta. Pessoas sempre dispostas ao sacrifício pessoal para ajudar outras pessoas e preocupados em que este “legado”, já com quase 500 anos de antiguidade, se possa transmitir à seguinte geração, no melhor estado possível.

“Acredito que o Wing Tsun é muito melhor quando contém TUDO quanto É”


Pessoas NORMAIS que mediante o KUNG FU, querem a cada dia encontrar a melhor versão de si mesmos. Este é o que eu pretendo e que quero compartilhar com aqueles que treinam ou estudam nas minhas academias… e que pratiquem um sistema “eficiente” de defesa pessoal, como não pode ser de outra maneira. Espero que esta reflexão possa servir alguns a compreenderem a importância de TUDO no Wing Chun e sejamos capazes de ir transformando o que fazemos, mediante pequenos gestos, para conseguir que este “sistema de combate/defesa pessoal” possa oferecer àqueles que o praticam, muitas coisas que melhorem suas vidas. Devo agradecer a todos os nossos leitores e seguidores, o grande apoio e seguimento que nos têm dado nesta série de Entrevistas a Mestres de Hong Kong. No próximo mês de Julho, visitaremos de novo a China e gostaremos imenso de que nos acompanhe qualquer seguidor que queira compartilhar caminho connosco. De certeza que a variação do “ponto de vista” modificará a sua vida e a sua maneira de compreender o Kung Fu. Se algum dos nossos amigos quizer acompanhar-nos, pode escrever-nos para o nosso correio de informação general info@taows-academy.com Director da TAOWS Academy “TODA EVOLUÇÃO É A ESSÊNCIA DA SUA TRADIÇÃO”

“No próximo mês de Julho, de novo visitaremos a China e gostaríamos imenso que nos acompanhasse qualquer adepto que queira e possa compartilhar caminho connosco. De certeza que a variação do ‘ponto de vista’ mudará a sua vida e a sua maneira de compreender o Kung Fu”


Como hemos documentado en los últimos 6 años, el Kyusho se traduce como “Punto Vital" y es el estudio de la condición humana y de su fragilidad. Aunque es similar en apariencia a la antigua Acupuntura y a los métodos de masaje sobre puntos de presión, el método Kyusho también puede tratar los problemas inmediatos y hacer desaparecer las dolencias comunes del cuerpo. En segundos podemos empezar a aliviar las molestias asociadas al dolor de cabeza, de espalda, los tirones musculares e internos, el hipo, el asma, las náuseas, la congestión nasal y otras muchas enfermedades comunes, tanto por causas naturales como provocadas. Estos efectos se consiguen rápidamente y de manera eficaz, sin necesidad de recurrir a pastillas o medicamentos que puedan tardar 20 minutos o más en hacer efecto y que pueden provocar graves efectos secundarios en otros órganos o funciones corporales. Las ramificaciones son muy amplias y creemos que merece la pena seguir investigando y logrando beneficios para la sociedad. Este tipo de enfoque holístico ha resultado eficaz durante muchos miles de años en diferentes culturas de todo el mundo y ahora hemos querido hacerlo posible para ti. Una vez que aprendas estos métodos simples de Kyusho Primeros Auxilios, tu también podrás ayudar a tu familia y amigos con muchas de estas dolencias comunes que todos sufrimos. Esto te servirá para tener un breve resumen histórico de cómo se desarrollaron estos métodos y otras posibilidades de salud que se necesitan en el día a día. Sin embargo y como cabría esperar, aquí no está el programa completo, pues los conceptos más profundos y complejos sólo pueden alcanzarse con las manos, aplicándolos y practicando bajo la atenta mirada de un instructor. La práctica regular de estos métodos no sólo aumentará tus habilidades para aplicar las fórmulas aprendidas, sino que te enseñará la aplicación intuitiva de muchas otras técnicas de salud. No deberían considerarse fórmulas aisladas, sino caminos para corregir ciertos problemas en el cuerpo humano, basados en los conceptos presentados. En los siguientes capítulos de Kyusho Primeros Auxilios veremos primero el origen inmediato o la necesidad de curar muchos problemas diarios. ¡Qué disfrutes del viaje!

Come abbiamo documentato negli ultimi 6 anni, il Kyusho si traduce come “Punto Vitale” ed è lo studio della condizione umana e della sua fragilità. Benché sia simile in apparenza all'antica Agopuntura e ai metodi di massaggio sui punti di pressione, il metodo Kyusho può t rat tare anche i problemi immediat i e far spar i re le problematiche comuni del corpo. In pochi secondi possiamo alleviare i disturbi associati al mal di testa, di schiena, gli stiramenti muscolari e interni, il singhiozzo, l'asma, la nausea, la congestione nasale e molte altre malattie comuni, sia per cause naturali che provocate. Questi effetti si ottengono rapidamente e in maniera efficace, senza la necessità di ricorrere a pastiglie o medicine che possono richiedere 20 minuti o più prima di fare effetto e che possono provocare gravi effetti indesiderati in altri organi o funzioni corporali. Le ramificazioni sono molto ampie e crediamo che valga la pena continuare a investigare ottenendo benefici diretti per la società. Questo tipo di impostazione olistica è risultata efficace per molte migliaia di anni in differenti culture di tutto il mondo ed ora abbiamo voluto fare il possibile per te. Quando impari questi metodi semplici di Kyusho Primo Soccorso, anche tu potrai aiutare la tua famiglia e i tuoi amici con molte di queste patologie comuni cui tutti sono affetti. Questo ti servirà per avere un breve riassunto storico di come si svilupparono questi metodi e altre possibilità di cura che sono necessarie nel quotidiano. Tuttavia, ovviamente, qui non c'è il programma completo, perché i concetti più profondi e complessi si riescono a capire solo con le mani, applicandoli e praticando sotto l'attento sguardo di un istruttore. La pratica regolare di questi metodi non aumenterà solo le tue abilità nell'applicare le formule imparate, ma ti insegnerà l'applicazione intuitiva di molte altre tecniche di salute. Non si dovrebbero considerare formule isolate, bensì vie per correggere determinati problemi del corpo umano, basate sui concetti presentati. Nei seguenti articoli sul Kyusho Primo Soccorso vedremo in primo luogo l 'or igine immediata o la necessi tà di curare mol t i problemi quot idiani . Godetevi questo viaggio!


Comme nous l'avons vu ces six dernières années, le Kyusho se traduit par « point vital » et est l'étude de la condition humaine et de sa fragilité. Bien que similaire en apparence à l'ancienne acupuncture et aux méthodes de massage sur les points de pression, la méthode Kyusho peut également traiter les problèmes immédiats et faire disparaître les douleurs physiques communes. En quelques secondes, nous pouvons commencer à soulager les troubles associés aux maux de tête, de dos, les crampes musculaires et internes, le hoquet, l'asthme, les nausées, la congestion nasale et de nombreux autres troubles communs, surgissant aussi bien pour des raisons naturelles que provoquées. Ces effets sont obtenus rapidement et efficacement, sans avoir besoin de faire appel à des médicaments qui peuvent prendre vingt minutes ou plus à faire de l'effet et peuvent provoquer de graves effets secondaires sur d'autres organes ou fonctions corporelles. Les ramifications sont très vastes et nous croyons que ça vaut la peine de continuer la recherche afin d'obtenir des bénéfices pour la société. Ce type de point de vue holistique a été efficace pendant de nombreux milliers d'années dans différentes cultures du monde entier et nous avons maintenant voulu le rendre possible pour vous. Une fois que vous aurez appris ces méthodes simples de Kyusho de Premiers Secours, vous pourrez également aider votre famille et vos amis et soulager beaucoup de ces maux communs dont nous souffrons tous.Cela vous permettra d'avoir un bref résumé historique de la manière dont ces méthodes se développèrent et d'autres possibilités de santé dont nous avons besoin au jour le jour.Cependant, comme on pouvait s'y attendre, le programme ici n'est pas complet car les concepts les plus profonds et complexes ne peuvent être atteint qu'avec les mains, en les appliquant et en pratiquant sous le regard attentif d'un instructeur. La pratique régulière de ces méthodes augmentera votre habileté à appliquer les formules apprises, mais encore vous enseignera à appliquer intuitivement beaucoup d'autres techniques de santé. Elles ne devraient pas être considérées comme des formules isolées, mais comme des voies pour corriger, certains problèmes affectant le corps humain, en se basant sur les concepts présentés. Dans les prochains chapitres de Kyusho Premiers Secours, nous verrons d'abord l'origine immédiate de la nécessité de guérir de nombreux problèmes quotidiens. Prenez plaisir à ce voyage !

As we have documented over the past 6 years, Kyusho translates as "Vital Point" and is a study of the human condition and it's frailties. Although similar in appearance to the ancient acupuncture and pressure point massage methods, the Kyusho method can also deal with immediacy for certain trauma as well as easily rid the body of common ailments. Within seconds we canm begin to relax and ease the pain associated with headaches, backaches, muscle and internal cramps, hiccups, asthma, nausea, sinus congestion and so many more common maladies both of natural causes as well as trauma inflicted. This is all performed quickly and efficiently without expensive pills or drugs that can take 20 minutes or more to work or have serious side effects on other organs or body functions. The ramifications are enormous and we believe to be of such worth for continued research and societal benefit. This type of holistic approach has been effective for many thousands of years in cultures throughout the world and we have added even more possibility and purpose to it for you. Once you learn these simple methods of Kyusho First Aide, you too can help your family and friends with many of these common ailments we each suffer through. Let this serve as an historical record of how these methods developed and the other health possibilities they hold for day-to-day living. However it is not the full curriculum, as one would expect, the depth and intricacies can only be conveyed with hands on application and practice under the watchful eye of an instructor. The consistent practice of these methods will not only increase your abilities to relieve the practiced formulas, but also instruct you in the intuitive application of many other health issues. They should not be considered standalone formulas, but rather ways to correct certain problems within the human body based on the foundation presented.

Wie wir in den letzten 6 Jahren dokumentiert haben, übersetzt sich Kyusho als „Vitalpunkt“, es ist das Studium der menschlichen Beschaffenheit und ihre Zerbrechlichkeit. Auch wenn es dem Anschein nach der alten Akupunktur und den Massagemethoden auf Druckpunkte ähnelt, so kann die Kyusho-Methode doch auch sofort Probleme behandeln und die normalen Leiden des Körpers verschwinden lassen. Innerhalb von Sekunden können wir anfangen, die Beschwerden im Zusammenhang mit Kopfweh, Schmerzen der Schulter, Muskel- und innere Zerrungen, Schluckauf, Asthma, Übelkeiten, Verstopfung der Nase und vielen anderen normalen Krankheiten lindern, egal ob sie natürlicher Ursache haben oder hervorgerufen sind. Diese Effekte werden schnell und effizient erreicht, ohne auf Pillen oder Medikamente zurückgreifen zu müssen, die 20 Minuten oder länger brauchen, um Wirkung zu zeigen, und die starke Nebenwirkungen in anderen Organen oder Körperfunktionen haben können. Die Verzweigungen sind sehr breit gefächert und wir glauben, dass es der Mühe wert ist, weiter zu forschen und so Nutzen für die Gemeinschaft zu erzielen. Dieser Typ der holistischen Zielsetzung war über viele tausend Jahre hinweg und in verschiedenen Kulturen auf der ganzen Welt wirkungsvoll, aber jetzt wollen wir es zugänglich machen. Wenn Du einmal diese einfachen Kyusho-Methoden der ersten Hilfe gelernt hast, kannst auch Du Deiner Familie und Deinen Freunden bei vielen der gewöhnlichen Leiden helfen, unter denen wir alle leiden. Es wird Dir dabei helfen, eine kurze historische Übersicht darüber zu erlangen, wie diese Methoden und andere Möglichkeiten der Gesundheit, die man Tag für Tag braucht, entstanden sind. Aber wie erwartet liegt darin nicht das komplette Programm, denn die tiefsten und komplexesten Konzepte können nur über die Hände erzielt werden, indem man sie unter dem aufmerksamen Bl ick eines Ausbi lders anwendet und übt . Das regelmäßige Ausüben dieser Methoden wird nicht nur Deine Fähigkeiten wachsenlassen, die gelernten Formeln anzuwenden, es wird Dir darüber hinaus auch die intuitive Anwendung vieler anderer Techniken der Gesundheit lehren. Sie sollten nicht als allein stehende Formeln betrachtet werden, sondern als Wege, um gewisse Probleme im menschlichen Körper zu korrigieren, auf der Basis der vorgestellten Konzepte. In den folgenden Kapiteln von „Kyusho - Erste Hilfe“ werden wir zuerst den unmittelbaren Ursprung der Notwendigkeit sehen, viele tägliche Probleme zu heilen. Genießt die Reise!




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“Talvez uma das melhores representações de assuntos Marciais em Teatro” Magnífica representação no teatro “A Rambleta” de Valência (Espanha) de “Os Shizen, o povo de Tengu”, um espectáculo audio-visual justamente integrado no ano dual Espanha-Japão, uma grande iniciativa da embaixada do Japão na Espanha e que festeja o estabelecimento de relações entre ambos países. O espectáculo criado para a ocasião, formava parte também da festa pública pela graduação na escola Kaze no Ryu, de 6 novos Shidoshi, ou Joho, tal como se diz en Shizengo. Um documentário sobre esta representação, está sendo produzido com seu making off, back stage, entrevistas, etc. e que incluirá grande parte do espectáculo, para que todos os interessados na cultura Shizen de todo o mundo, que não puderam assistir, possam gozar do mesmo. “O povo de Tengu” foi pensado como uma presentação ao público da tradição Shizen, situando-a histórica e culturalmente e destacando os seus dois aspectos mais interessantes: por um lado, a sua tradição Marcial, o Bugei, e por outro lado, a sua cultura espiritual, o e-bunto.


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“A magia, o encanto, o sabor do que é autêntico. A força de uma cultura e um povo, e seus costumes”

Seis novos Shidoshi festejaram a sua graduação de acordo com a tradição Shizen, com todas as suas cerimónias, com os ritos e as velhas danças em volta da fogueira, o tiro cerimonial e em companhia de seus seres mais queridos. Com, generosidade e abundância festejaram e honraram todos os mundos visíveis e invisíveis, à antiga maneira do poderoso povo de Tengu, numa noite mágica e inesquecível. Quem disse que não ficavam cosas autênticas? Festa de graduação dos novos Joho (Shidoshi) da linhagem de Kawa, escola Kaze no Ryu Ogawa Ha, dirigida por Shidoshi Jordan Augusto Oliveira.


Artes Coreanas “O Sun Mu Do é uma Arte exigente de um alto nível de compromisso, mas que é capaz de proporcionar aos alunos o que muitos procuravam noutros estilos marciais Coreanos, que derivaram mais para o desporto”


Com a visita aos nossos estúdios do abade e fundador do Mosteiro Golgul, Jeon Un Seol, estamos novamente perante um acontecimento que assinala o encontro entre o Oriente e o Ocidente no marco da nossa publicação, o que nestas páginas sempre temos propiciado e procurado com afinco. Não são poucos os estudantes de Artes Marciais Coreanas que sentem a chamada dos aspectos Marciais e internos nas suas práticas, mas que não encontraram satisfação às suas inquietudes noutros estilos cuja evolução tenha talvez adquirido uma deriva mais desportiva. Entretanto, na tradição Coreana há para

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Artes Coreanas

“Como Arte Marcial interna, o Sun Mu Do possui a força de uma projecção que, nos próximos anos, será lenta mas segura no Ocidente”


“Assim, a tradição transmite-nos os seus conhecimentos, através da prática de técnicas marciais nas quais o neófito se vê impelido a enfrentar os seus próprios limites psicoemocionais. A partir desse ponto, tudo é meditação”

todos os gostos e como prova disso temos o prazer de poder trazer a estas nossas páginas e provavelmente como primícia em muitos dos países onde se publica a Budo International, um desses baluartes da verdadeira tradição Marcial do Oriente, infelizmente quase perdidos nas últimas décadas, fruto da aculturação e imposição das formas de vida ocidentais em todo o planeta. O Sun Mu Do é uma Arte Marcial com maiúsculas, um estilo completo onde a formação do corpo acompanha a preparação do espírito para desenvolver o autoconhecimento.


“Muito nos resta ainda por conhecer da Coreia! As tradições Marciais Coreanas são surpresas sem fim”


Muito nos resta ainda por conhecer da Coreia! As tradições Marciais Coreanas são surpresas sem fim. A última visita, que hoje está nas nossas páginas, abre uma nova etapa na sua história. Não, não é que tenham estado fechadas para os ocidentais. Pelo contrário, não têm sido poucos os estudantes que têm tido a oportunidade de passar algum tempo no Templo, um dos mais antigos do país. O que acontece é que a difusão das suas ensinanças em vídeo e no Ocidente, não deixa de ser uma apetecível e excitante novidade. Num contexto histórico bem definido e no marco da tradição Marcial coreana, a fusão dos princípios do mais delicioso Zen, reúne no Sun Mu Do as mais intensas mas refinadas fórmulas de treino. Aqui não há conteúdos desportivos, só encontrarão esses ingredientes de esforço e intensidade que constituem e acompanham a busca interna dos estudantes. Assim, a tradição transmite-nos os seus conhecimentos, através da prática de técnicas marciais,


Artes Coreanas


nas quais o neófito se vê impelido a enfrentar os seus próprios limites psico-emocionais. A partir desse ponto, tudo é meditação. O Sun Mu Do é pois uma Arte Marcial Zen que afunda as suas raízes na tradição Budista. A harmonização do corpo, emoção e mente, a purificação e eliminação de tudo quanto o debilita e enche os nossos sentidos, para conseguir assim a libertação do espírito e o que de perdurável habita em nós, um estado de consciência superior conhecido como Nirvana. O abade do mosteiro, Grão-Mestre Jeong Un Seol, honrou-nos com a sua visita e na Budo International desfrutamos a oportunidade de aprender com ele. O Mestre é douto num género de Budismo Coreano conhecido como "Gumgan Gyu Nggwan", que baseia o seu trabalho na prática das Artes Marciais. Este tipo de trabalho irmanou este mosteiro com o conhecido mosteiro Chinês de Shaolin, com o qual partilha esta matéria que o faz tão interessante para os leitores desta publicação.

"O Sun Mu Do é uma Arte Marcial Zen que afunda as suas raízes na tradição Budista. A harmonização do corpo, emoção e mente, a purificação e eliminação de tudo quanto o debilita e enche os nossos sentidos, para conseguir assim a libertação do espírito e o que de perdurável habita em nós, um estado de consciência superior conhecido como Nirvana"



Artes Coreanas O Mestre Jeong é uma pessoa com uma grande formação intelectual, tendo dado aulas nas Universidades mais prestigiosas da Coreia, como a Dongguk University, a Seoul Nacional University, a Korean Nacional University of Arts, ou no Colledge of Medicine Pochon durante 8 anos. Mas o que nele mais se destaca quando o conhecemos, é o seu alto diferencial energético, ou seja, a intensidade da sua personalidade. O Grão-Mestre dirige também uma associação que reúne no seu seio 8 estilos de profunda tradição Marcial Coreana, escolas tradicionais que são pouco conhecidas no estrangeiro e prometeu no futuro contactar a Budo Internacional para começar um trabalho de divulgação das mesmas em todo o mundo, através da publicação de reportagens e vídeos de instrução. De facto, ele próprio protagonizou nos nossos estúdios o primeiro deles para apresentar os principais aspectos que constituem a sua ensinança. Foi assistido na tarefa por um dos seus alunos Coreanos e por um grupo de estudantes franceses que há já alguns anos seguem as suas ensinanças. Um deles, um jovem rapaz de cabelo ruivo que aparece nas fotografias, tem vindo a viver no

“O abade do mosteiro, Grão-Mestre Jeong Un Seol, honrou-nos com a sua visita e na Budo International desfrutamos a oportunidade de aprender com ele”


Artes Coreanas

Templo há três anos, formando-se no que sem dúvida é um longo caminho que vai além da simples habilidade física. Gente como ele, quando chegar o momento, estará capacitada para difundir as bases de uma tradição Marcial cujo constituinte essencial transcende a aprendizagem de simples técnicas de combate; um conhecimento que precisa de anos de experiência para não ser desnaturalizado ou minimizado. No séquito do Mestre, destacava a presença de uma das pessoas versadas que ensina no Templo, uma mulher de delicada personalidade e serena beleza, professora de dança coreana e de técnicas internas, algumas das quais são mostradas neste primeiro vídeo. E é que o Sun Mu Do aprofunda em alguns aspectos pouco usuais noutros estilos marciais, como por exemplo a prática do Yoga. É um Yoga muito dinâmico, que eles denominam Zen Yoga. Geralmente, séries de movimentos perfeitamente opostos e complementares que se combinam com harmonia. Algumas delas foram incluídas no vídeo e, na minha opinião, constituem uma das mais completas maneiras de aquecimento Marcial que eu tenha visto até à data. Como Arte Marcial, o Sun Mu do possui naturalmente técnicas de combate. Esta faceta do treino indica uma direcção interna. As técnicas cuidam muito o equilíbrio e a minimização de dispêndio energético. Certamente que, como participantes da tradição coreana, são muito completas no que diz respeito a movimentos centrífugos e ao uso das pernas. Sem dúvida, é um estilo muito exigente no que toca ao auto-controlo dos seus estudantes, treinados para forçar ao máximo a consciencialização do movimento frente à mecanização do mesmo. As técnicas de Gi Gong, outra das práticas do Templo, são parte essencial no processo de aprendizagem e a perfeita combinação que o seu treino proporciona, juntamente com as técnicas de Yoga, preparam o corpo para as horas de meditação Zen que os monges e visitantes praticam, em longas jornadas em



Artes Coreanas “As técnicas de Gi Gong, outra das práticas do Templo, são parte essencial no processo de aprendizagem e a perfeita combinação que o seu treino proporciona, juntamente com as técnicas de Yoga”


que o trabalho em comunidade, os treinos na natureza, o trabalho com espada, Bokken, ou a simples preparação dos alimentos conformam uma forma de vida para forjar seres humanos com um maior nível de consciência. O Sun Mu Do é uma Arte exigente de um alto nível de compromisso, mas que é capaz de proporcionar aos alunos o que muitos procuravam noutros estilos marciais Coreanos, que derivaram mais para o desporto. Como Arte Marcial interna, o Sun Mu Do possui a força de uma projecção que nos próximos anos será lenta mas segura no Ocidente, despertando o interesse daqueles estudantes que, ligados a raízes marciais coreanas, queiram aprofundar nos aspectos marciais de auto-conhecimento e sincera busca de uma via de consciência. Por tudo isto, é um prazer trazer à capa da nossa revista esta primícia, que de certo o vai ser em muitos países, e, como é hábito nesta empresa, prover os interessados com um veículo audiovisual que lhes permita aprofundar no conhecimento da mesma em forma de DVD. Um trabalho que, tenho a certeza, será do agrado de muitos dos nossos leitores.

“No séquito do Mestre, destacava a presença de uma das pessoas versadas que ensina no Templo, uma mulher de delicada personalidade e serena beleza, professora de dança coreana e de técnicas internas, algumas das quais são mostradas neste primeiro vídeo”


Artes Coreanas


“O Mestre é douto num género de Budismo Coreano conhecido como ‘Gumgan Gyu Nggwan’"


Artes Coreanas


“Como Arte Marcial, o Sun Mu do possui naturalmente técnicas de combate. Esta faceta do treino indica uma direcção interna”




Kyusho “O uso da força é um dos assuntos mais preocupantes para a opinião pública, o que está a levar a que o trabalho dos agentes seja mais duro e perigoso, colocando, consequentemente, o seu bem-estar e a sua segurança em risco”


Programa para as Forças de Segurança Os corpos e o pessoal de segurança estão a ser, agora mais do que nunca, observados minuciosamente. O uso da força é um dos assuntos mais preocupantes para a opinião pública, o que está a levar a que o trabalho dos agentes seja mais duro e perigoso, colocando, consequentemente, o seu bem-estar e a sua segurança em risco. Enquanto estes homens e mulheres valentes têm que enfrentar criminosos brutais que não dão valor à vida, eles, que são encarregados de nos proteger destes elementos vis, são obrigados a tratar os criminosos com delicadeza e consideração, para os proteger inclusivamente de danos menores. As forças de segurança estão em desvantagem, pressionadas por uma burocracia que vai a um ritmo irrisoriamente lento, o que encoraja ainda mais os criminosos. Estes conhecem perfeitamente os limites legais impostos e utilizam-nos contra os desventurados agentes da segurança, que estão “entre a espada e a parede”. Foi precisamente neste dilema que se desenvolveu o programa Kyusho. Como cada situação ou feito em que se enfrenta um agente tem diferentes níveis, o programa Kyusho foi delineado para contemplar todas as possibilidades. Estes níveis não começam na fase inicial do confronto, com ordens verbais, mas no ponto em que a situação começa a requerer domínio e limitações. Estas limitações têm a ver com todo o processo, a preparação, a persecução sem algemas e o momento de algemar o criminoso e levantá-lo para o transportar, quando está deitado de boca para baixo.

Instruções Para as forças de segurança, o Kyusho divide-se em três níveis, compreendendo, por sua vez, cada um deles sessões de treino que vão aumentando o nível. Por resultar impossível, não se deve concentrar numa sessão toda a aprendizagem, como muitos cursos tentam fazer. Cada sessão de treino tem que concentrar-se num conceito ou objectivo e este deve ser praticado ao longo de toda a sessão, para que o agente se habitue e o possa interiorizar como uma resposta natural. Cada módulo do nível tem que ser suficientemente variado para o método não ser aborrecido ou de pouco valor para os agentes. O método tem que ser válido para homens e mulheres, para jovens e não tão jovens, para os novos e para os velhos. Os agentes têm que sentir liberdade para experimentar o material que lhes é apresentado em cada sessão, pois estará muito relacionado com as necessidades que irão encontrar na hora da verdade. Isto fará com que seja mais real para eles e ajuda-os a assimilá-lo nas suas respostas naturais. Neste primeiro nível, vamos concentrar-nos num ponto débil do ser humano e numa reacção reflexa da qual cada agente tem de estar consciente, devendo incluí-la na sua metodologia. Também trabalhamos com 12 pontos iniciais nesta fase crucial da intensificação, na qual se passa da ordem verbal à reafirmação física. Estes são elementos cruciais para as forças de segurança por várias razões: houve um aumento no número de agentes mulheres (que têm de enfrentar-se na sua maioria com homens criminosos muito maiores e fortes que elas); é uma maneira de equiparar os


Kyusho agentes de mais idade aos delinquentes mais jovens, fortes e rápidos que enfrentam; também é uma maneira inofensiva, mas simultaneamente mais potente de manipular e controlar o criminoso, mesmo quando se tiver de agir com todas estas desvantagens.

Debilidade humana Um ponto débil humano universal vem dado pela influência do controlo do hemisfério direito do cérebro sobre as acções físicas da parte esquerda do corpo e vice-versa. O corpo humano tem muito mais força puxando que empurrando, devido à maior integração dos músculos para facilitar esta acção. Isto também acontece em parte porque a acção de puxar move as extremidades em direcção à parte do cérebro que as está a controlar. Isto é exactamente o contrário do que se ensina à maioria dos agentes ou do que eles tentam fazer instintivamente (na sua acção natural de puxar), para conseguir a posição correcta do braço do delinquente para movê-lo, levá-lo ao chão ou inclusivamente situar o braço para o algemar. Isto é preciso saber-se. Este rasgo humano pode dar ao agente vantagem, até mesmo quando enfrentar um adversário mais forte e de maior tamanho. Como exemplo e para experimentares este processo por ti mesmo, faz com que uma pessoa tente usar a força pressionando para a frente com os braços estendidos. Para o fazer retroceder, tens de ter mais força, ser maior e resistir mais nesta posição. Mas se cruzares rapidamente os seus braços dos pulsos até aos cotovelos, o controlo da parte esquerda do cérebro sobre a parte direita do corpo e o controlo da parte direita do cérebro sobre a parte esquerda do corpo perdem-se momentaneamente e poderás empurrar a pessoa muito facilmente. Isto acontece porque quando cruzas rapidamente as suas mãos ou os seus braços, o cérebro está confuso e o controlo e a força do corpo reduzem-se consideravelmente. Isto também se pode demonstrar com outra acção que se utiliza muito frequentemente com o braço e que é puxá-lo para uma posição estendida lateralmente. Se tentares puxar o braço de uma pessoa lateralmente para fora, a força chegará ao máximo. Entretanto, se o empurrares para o centro, a sua resistência será menor que a metade da força original. Para mostrar esta debilidade, faz uma pessoa estender ambos braços para a frente. Sente a resistência e a força que a pessoa tem quando tentas fazer isto e como é fácil que mantenha os seus braços à frente. Agora, para mostrar como é fácil empurrar os seus braços, faz com que comece com a mesma posição com os braços estendidos e constata como é fácil fazer pressão nos seus braços em direcção ao centro.

Para trabalhar isto no processo de algemar, o agente, em vez de puxar do braço do criminoso para fora, deve primeiro empurrar o braço para o centro e depois, quando se debilita temporalmente (o agente vai sentir isto facilmente), continuar a pressionar para baixo num movimento circular e para fora lateralmente. O lapso de tempo de que o cérebro precisa para recuperar o domínio da extremidade, será suficiente para conseguir que o braço esteja na posição desejada. Claro está que repetir a prática desta técnica levará ao desenvolvimento da mecânica do movimento, bem como da habilidade e da segurança requeridas.

Reacção reflexa Uma reacção reflexa do corpo é manter o equilíbrio com actos reflexos instantâneos. Por exemplo, se estamos na proa de um barco com o mar calmo, podemos manter-nos em pé facilmente e sem ajuda. Mas se, de repente, uma onde sacode e move o barco, o nosso equilíbrio estará ameaçado e o corpo todo também se move numa reacção reflexa. Os braços estendem-se lateralmente para fazer contrapeso e manter o equilíbrio e as per nas também, sem sermos conscientes disso e sem duvidar nem um momento. A dúvida vem depois da reacção reflexa quando pensamos se mantivemos o equilíbrio. Isto diz-nos que o corpo, quando tem que fazer frente a uma força repentina, se fortalece também e os músculos se contraem para reagir e conseguir uma posição mais ampla e estável, e recuperar o equilíbrio. Para utilizar este facto aplicado às forças de segurança, podemos induzir este reflexo no criminoso. No capítulo anterior acerca da Debilidade Humana, aprendemos que pressionar as extremidades é muito mais fácil de fazer do que puxá-las. Pois bem, se pressionarmos o braço para dentro, todo o corpo se debilitará e provocará um movimento rápido de empurrar ou de impulso, para descompensar o equilíbrio. Este movimento leva a uma reacção reflexa com os braços e as pernas estendidos, para conseguir manter o equilíbrio. Também falávamos do factor de dúvida após esta reacção, quer dizer, o momento em que os braços e as pernas estão estendidos e não há possibilidade de resistência ou domínio algum. Este é o momento em que o agente pode obter vantagem e situar o braço do delinquente para o mover, levá-lo ao chão ou até situá-lo em posição de ser algemado. O caso contrário também é certo, visto haver sempre um lado positivo e um negativo. Quando um corpo enfrenta uma força, responderá com uma força similar e com a mesma contracção dos músculos. A força tem que ter uma base sobre a qual se apoiar e manter, e se a base se tirar rapidamente, os músculos relaxam e o corpo debilita-se. Para ilustrar esta situação, abraça um parceiro e contrai o teu corpo, exercendo resistência ou


força sobre ele. Sem explicação aparente, surge uma reacção reflexa e essa pressão leva-o a fazer o mesmo. Agora, para conseguir a resposta contrária, relaxa o teu corpo total e repentinamente, de maneira que acabas com a origem da sua força e de novo entra em jogo o factor da dúvida, quando o cérebro e o corpo procuram o equilíbrio. Para utilizar isto com as forças de segurança, como sabemos que uma força repentina despertará a força reflexiva do contrário e que se nos relaxarmos e acabarmos com a origem da sua força debilitaremos o seu corpo inteiro, podemos exercer pressão e esperar que oponha resistência, lançando-nos então repentinamente e acabando com toda a sua força e equilíbrio ao mesmo tempo. E agora, de novo é o momento em que o agente pode ter vantagem e situar o braço do criminoso para o mover, levá-lo ao chão e algemá-lo.

Resultados Estes dois conceitos têm de ser uma resposta natural, mas não o serão quando utilizados de maneira deliberada. Conhecê-los não é suficiente,

pois desde o princípio têm de ser trabalhadas as sensações e a sensatez. Este não é um programa novo, ele foi experimentado na prática por agentes das forças de segurança em muitos países e em diferentes marcos legais. Não só teve êxito a nível individual com centenas de agentes na área das prisões ou da segurança, também está a começar a destacar-se a nível de instituições e inclusivamente dos governos. Esta informação é dedicada a todos os valentes membros dos corpos de segurança de todo o mundo. Obrigado pelo que estão a fazer! Na próxima entrega, começaremos com o Kyusho Individual (Pontos Vitais) e como está relacionado com as forças de segurança.


Los grandes Maestros lo son no solo en virtud de sus conocimientos, también claro está de una trayectoria y en mi humilde opinión, desde luego, de una personalidad, de un carácter. Rene Latosa lo es y vuelve justamente a nuestras portadas, muchos años después de aquel primer encuentro, porque reúne todas estas cualidades. Gozoso reencuentro debo añadir, pues lo fue. Corto pero sabroso y suficiente para comprender como todo lo que uno había esbozado hace años, en aquella primera ocasión estaba ahí, maduro, firme y gentil a la vez. La razón de su viaje: Un nuevo video que verá la luz en breve. Una mañana de trabajo impecable, una grabación fluida y agradable, para un video que a buen seguro, hará las delicias de todos los amantes de las Artes filipinas. El Latosa Escrima, un estilo que un Maestro amigo de Wing Tsun definió con elógios como “anti espectacular”, donde la eficacia campa a sus anchas, marcando la diferencia. Contamos con la inestimable asistencia de su alumno Sifu Markus Goettel, al que agradecemos su gentileza y ayuda.

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“O que dá a beleza ao deserto é que em alguma parte, esconde um poço de água” Antoine de Saint-Exupery “O que sabemos é um pingo de água; o que ignoramos é o oceano” Isaac Newton Fluir não quer dizer ser descuidado; a água o não é. Não deixa canto sem cobrir, a tudo chega! Dizem os Asturianos que a água tem “um focinho muito fino”. Sem presa, adaptando-se às circunstâncias, a água é a metáfora da persistência e da adaptabilidade extremas. O paradigma da mydança na forma, sem transformar a essência. O água cataliza a vida, sem ela, a terra seca e fica ermo, o fogo sem controlador, tudo inunda e o ar, transformado em tormenta de areia, não pode levar a fertilidade das nuves, nem a força das mudanças. Até o metal é torneado com seu uso nas forjas! A água nos conforta, nos limpa, nos abençoa. Molhados nos rios do momento, nadamos, lutamos, naufragamos. Fluir, adaptarse às barreiras, correr para baixo, não se opôr a nada, a água é a perfeita analogía da humildade, da adaptação e do não conflicto. A água vence sem objectivo; seguindo a sua natureza, rodeia qualquer obstáculo e nos ensina a como vencer, mas com sabedoria, sem desgaste, sem perder de vista o objectivo. O que é uma rocha no caminho? O que é uma montanha? Até quando não há saída, ela se filtra ou se evapora. Nada detém o seu destino. O río da vida me deixou nas minhas margens estos textos, que hoje compartilho como livro. E digo que “deichou”, porque toda autoría é quando menos confusa, pois todos devemos àqueles nos precederam, aos que nos inspiraram e inspiram, as flutuantes nuvens do inconsciente colectivo e até, quem sabe!, os espíritus e consciencias que nos rodeiam. Não tenho nada que ensinar, porque nada sei, pero a quem quizer escutar as minhas palavras, lhe deixo aquí sinceras reflexões, sentidas, cada día mais sentidas e menos pensadas, porque o pensamento nos engana vendo o que quer ver e dele aprendi a suspeitar.




O Vovinam Integral é simplesmente voltar ao Fundador. A meta do Fundador era clara e abertamente declarada: “Adquirir técnicas eficazes, assimilar as essências destas técnicas e transformá-las em técnicas de Vovinam”. Este conceito está vigente anda hoje e é OBRIGATÓRIO para todos os mestres de Vovinam no mundo. O Vovinam é assim um conceito de investigação, para alcançar um estilo superiormente eficaz. No entanto, actualmente 90% dos professores de Vovinam esquecem isto e se inclinam perante um programa demasiadamente carregado, demasiadamente fixo, demasiadamente estético e por vezes, completamente ineficaz para numerosas técnicas. O Vovinam integral é, simplesmente, voltar a encontrar a essência original da arte de Mestre Nguyen Loc. Para isso, temos os princípios, as técnicas de base e só temos que voltar a trabalhar a forma eficaz de cada técnica, assim como aplicar o princípio fundador. Neste DVD, pela mão do Mestre Patrick Levet, estudamos os fundamentos do Vovinam Integral, as ameaças e ataques com faca, contraataques integrais e a defesa frente a Dam Thang (punho directo), Dam Moc (gancho), Dam Lao (soco azabaia), assim como as chaves básicas de perna.

REF.: • DVD/VIET6

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O que acontece quando duas pessoas praticam ChiSao? Qual é o sentido da sua prática e quais os objectivos? Neste 3º DVD, "Chi Sao desde a base até o nível avançado", Sifu Salvador Sánchez aborda o aspecto talvez mais importante do sistema Wing Chun, o Chi-Sao, a própria alma do sistema, que lhe dota de umas características completamente diferentes dos outros, e proporciona grandes virtudes ao praticante. Este trabalho trata alguns aspectos em princípio muito básicos, mas que conforme vamos aprofundando neles, nos parecem surpreendentes. É um rasgo muito claro da cultura tradicional chinesa, o que é muito óbvio à primeira vista, encerra uma segunda ou terceira leitura, que de certeza modificará a nossa maneira de ver, a prática e a compreensão. Analizamos como praticar o Chi Sao mediante os nossos “drills” de trabalho e como aplicar esses drills, essa habilidade, em um sparring, vinculando alguns conceitos, talvez não tão ligados ao Kung Fu tradicional, tais como bio-mecânica, estruturas, conhecimentos de física, etc..., a fim de obter melhores resultados na prática.

REF.: • DVD/TAOWS3

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