Edgar Roquette Pinto Edgar Roquette-Pinto nasceu em 1884, se formou em Medicina, Antropologia e, além disso, foi professor de história natural e poeta. Roquette-Pinto é considerado o pai do rádio brasileiro. Tinha o objetivo de colocar um veículo de comunicação, com o intuito de difundir educação e a cultura, era um dos maiores defensores da radiodifusão educativa no Brasil. Também teve um papel de fundamental importância para a divulgação da ciência no início do século 20. Publicou em 1917 seu livro “Rondônia, Antropologia e Etnográfica” considerado um dos maiores clássicos da antropologia brasileira. Também publicou livros de divulgação científica, como Conceito atual de vida (1922), assinou os artigos: A Manhã, A Noite, Diário Carioca e Jornal do Brasil, que tinham como tema não só a educação e a radiodifusão, mas também a valorização do homem brasileiro, pesquisa básica, ciência e arte, literatura, populações indígenas e tendências da medicina moderna. Além de escrever textos, Roquette-Pinto criou e editou revistas que permitiram aos cientistas escrever para o público leigo, como Rádio - Revista de Divulgação Científica Geral, lançada em 1923, Electron, criada em 1926, e Revista Nacional de Educação, de 1932. “Eu quero tirar a ciência do domínio exclusivista dos sábios para entregá-lo ao povo.” - Edgar Roquette-Pinto Para saber mais sobre Roquette-Pinto, acesse: http://www.museudavida.fiocruz.br/brasiliana/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=155&sid=30
Flávio Alcaraz Gomes Flávio Alcaraz Gomes nasceu em 1927, formou-se pela Faculdade de Direito da UFRGS em 1949. Era um dos mais conhecidos e renomados jornalistas e radialistas do Rio Grande do Sul. Também era escritor, assinava uma coluna diária no jornal Correio do Povo até 2007, jornal onde trabalhou também como repórter. Comandou o programa Guerrilheiros da Notícia na Rádio Guaíba (da qual foi um dos fundadores, em 1957) e os programas Fórum e Guerrilheiros da Notícia na TV Guaíba, também até 2007. Nos últimos tempos, atuava na Rede Pampa, onde continuava apresentando o programa na TV e assinava coluna no jornal O Sul. Como repórter, atuou na Copa do Mundo de 1958, na Copa do Mundo de 1970 (nesta chefiando todas as emissoras de rádio do Brasil que transmitiam de lá). Trabalhou também na Guerra do Vietnã e como correspondente internacional pela empresa Caldas Jr. no Oriente Médio e na Europa. Flávio Alcaraz Gomes foi condenado por homicídio à cumprir 10 anos de prisão, em 1979. Mesmo preso, ele continuava fazendo seu programa de rádio de dentro do presídio Central. Alcaraz Gomes escreveu o livro Diários de um repórter, onde fala da sua experiência pessoal na profissão. A Guerra dos Seis Dias, as Copas do Mundo, a revolta dos estudantes de maio de 1968, em Paris, e a Guerra do Vietnã são alguns relatos do jornalista que sempre esteve no palco dos grandes acontecimentos. Outras de suas obras, são: Eu Vi! Itinerários de um repórter, Morrer por Israel e Transamazônica — A redescoberta do Brasil. Em 2011, quando faleceu, estava vinculado à TV Pampa, no programa de televisão Guerrilheiros da Notícia, do qual foi fundador. Para ver algumas das edições do programa Guerrilheiros da Notícia, acesse: http://guerrilheirosdanoticia.leobrandao.net/