Boletim Informativo - Foco Animal - Disciplina Assessoria de Comunicação

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Foco Animal

Boletim informativo dos alunos do curso de Medicina Veterinária UniRitter - Campus FAPA Junho/2016

Foco Animal

A importância dos zoológicos para a conservação da biodiversidade Uma das áreas ambientais mais populares da Região Metropolitana de Porto Alegre desenvolve um papel importante para as espécies da região.

Governador Leonel Brizola participou do ato de inauguração. Foto: Arquivo FZB

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undação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, localizado na cidade de Sapucaia do Sul, foi criado em 1962 e hoje em dia tem em média x visitantes por mês. Uma das Unidades de Conservação mais visitadas no Brasil, em relação há outras áreas de preservação no País, possui 620 hectares de reserva florestal e 160 hectares de área aberta à visitação pública. No início de sua história o zoológico de Sapucaia do Sul possuía poucas espécies, e atualmente, o acervo de aproximadamente 1400 animais serve para fins de pesquisas, reprodução e preservação de espécies. Animais da América, Ásia, Europa, África e Oceania se distinguem entre cerca de 130 espécies e em conjunto com o Museu de Ciências Naturais e o Jardim Botânico, em Porto Alegre, o Zoológico integra os órgãos de responsabilidade da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. Por se tratar de uma área ambiental as reações públicas em relação a responsabilidade dos zoológicos entra em discussão. O homem tem mantido animais em cativeiro durante toda sua evolução. Tigres, elefantes, hienas, cavalos são exemplos de espécies que foram exploradas por diversos povos na construção principalmente de grandes monumentos. Mas, em contradição aos costumes passados, existem fundações que buscam a melhoria da preservação animal. Em 1977 foi criada a Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil (SZB), instituição não governamental que busca incentivar pesquisas e intercâmbio de conhecimentos desenvolvendo uma visão ética no bem-estar animal.

Expediente: 4

Edição e produção: Ana Paula Gomes Alice Fortes Bruna Fernandes Nathalia Kerkhoven

A função da organização é definir regras para a criação de animais fora de seus ambientes naturais. Atualmente são mais de 120 zoológicos e aquários localizados nos estados brasileiros, instituições que recebem 26 milhões de visitantes por ano, sendo responsáveis por administrar a fauna que se localizam fora de sua origem. Em outras décadas os zoológicos eram vistos somente como lazer, colocando o público externo em contato com animais que os visitantes não tinham acesso nas cidades. Hoje, essas instituições servem para controlar o desenvolvimento de espécies que correm o risco de extinção. Um exemplo de animais que são recuperados através de ações dos zoológicos é o mico-leão-dourado, que obteve criações em cativeiro e depois foram reinseridos no seu habitat natural. Com as mudanças que o planeta vem sofrendo a conservação da fauna e flora são essenciais para que o ambiente do planeta seja restaurado. As mudanças climáticas e o avanço das construções nas cidades são um fator que inibe o desenvolvimento de animais importantes para o equilíbrio natural da vida. De acordo com estudo realizado recentemente pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, os brasileiros reconhecem os zoológicos e jardins botânicos como espaços para a divulgação da ciência. Outra pesquisa divulgada pela Universidade de Warwick, na GrãBretanha, reúne estudos que relatam que as crianças desenvolvem mais conhecimento sobre a conservação da natureza em visita ao zoológico do que durante as aulas. O estudo foi desenvolvido com mais de 3 mil crianças com idade entre 7 e 14 anos e após a visitação as estatísticas demonstram que 53% foram afetados e mudariam algo na realidade que vivem. A forma mais eficaz de pensar na natureza é desenvolver consciência de espaço e responsabilidade. Atrás de pouco incentivo, sendo a maioria dos zoológicos municipais, existe muitos profissionais e voluntários que buscam o desenvolvendo de pesquisas ligadas a nutrição, comportamento e educação ambiental e que se preocupam em deixar um conhecimento para as próximas gerações de bichos e humanos que vem por aí. Diagramação: Bruna Fernandes

Boletim informativo dos alunos do curso de Medicina Veterinária | UniRitter - Campus FAPA Junho/2016 - Ano 1 - Edição 1

Adotar ou comprar?

Muitos animais de raça são bem valorizados, mas também existem muitos viralatas abandonados e desvalorizados.

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uitas pessoas optam por comprar animais por eles serem de raças, apresentarem uma característica diferente e pagam preços altíssimos para adquirir um cão, um gato, coelho ou até um cavalo. Porém também tem aqueles que preferem adotar um cão que foi abandonado nas ruas ou aqueles animais que estão em ONGS à espera de um lar. O estudante do primeiro semestre de Medicina Veterinária da Uniritter Campus FAPA, Clovis Domingos Barbosa Júnior, considera, errada a compra de animais e pessoas que criam eles para venda e diz que adotaria pelo simples fato de dar amor a quem foi abandonado. Um assunto que está cada vez mais mobilizando a população brasileira é o número extraordinário de animais abandonados. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil tem 30 milhões de animais vivendo nas ruas. E com estes números imensos, a sociedade ainda vai à compra de animais em sites na internet, lojas e pet shop ao invés de adotar.

Foto: Site Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC)

Conforme dados do site da Prefeitura de Porto Alegre, o Serviço de Recolhimento,

remoção e guarda de Animais da EPTC abriga 69 cavalos que foram retirados das ruas em estados críticos e hoje estão em ótimas condições para adoção. Além da EPTC, a ONG 101 Viralatas de Viamão também

Foto: Larissa Oliveira

abriga cavalos e junto com eles cães e gatos. Mais de 500 animais estão para adoção precisando de um lar e cuidados especiais. Existem inúmeras alternativas para ter um bichinho de estimação sem ter que comprar, por exemplo, essa ONG possibilita fotos e todos os processos no site para quem estiver interessado na adoção. Muitas pessoas estão envolvidas no bem-estar dos animais em todos os lugares, porém ainda não é o suficiente, nas ruas da Capital de Porto Alegre é possível ver diversos cachorros e gatos sozinhos, sujos, doentes e com fome. Cavalos estão sendo mal tratados diariamente. Comprar ou adotar animais é uma escolha de cada um, mas tem que cuidá-lo e nunca abandoná-lo e não importa a raça e o preço que cada um deles vale e sim que todos merecem serem amados.

Disciplina: Assessoria de Comunicação Curso: Jornalismo

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