31ª Bienal de São Paulo (2014) - Livro

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Biografias Agnieszka Piksa 1984, Varsóvia, Polônia. Vive e trabalha em Cracóvia, Polônia. Agnieszka Piksa é formada pela Academia de Belas Artes de Cracóvia, e trabalha com ilustração, quadrinhos, desenho e design gráfico. Sua produção analisa as linguagens visuais para expor os estereótipos da comunicação. Algumas recentes exposições de que participou foram Only to Melt, Trustingly, without Reproach (2013), Gallery Škuc, Liubliana, Eslovênia; Urban Myths (2012), Mocak, Cracóvia, Polônia; Sen jest drugim życiem (2012), Galeria Miejska BWA, Tarnów, Polônia; e Eyes Looking for a Head to Inhabit (2011), Muzeum Sztuki, Łódź, Polônia.

Alejandra Riera 1965, Buenos Aires, Argentina. Vive e trabalha em Paris, França. Alejandra Riera define o que faz como uma série de “tentativas” para examinar a relação da fotografia e do cinema com a escrita e história. Em 1995, ela estabeleceu um espaço de escrita em que múltiplas vozes convergem: “les maquettes‑sans‑qualité” [modelos sem‑qualidades], uma forma original de descontínuos textos, fotografias, legendas, filmes-documentos e narrativas da práxis. Ela também deu início a vários grupos de pesquisa: um que envolve os habitantes de um bairro da periferia, no sul da França, e outro com pessoas em sofrimento psíquico, com o objetivo de estabelecer uma Enquête sur le/dehors notre [investigação sobre o/o nosso lado de fora]: uma investigação sobre o significado, não de “informação”, mas da “história” e “micro-história” e “fora”, no sentido de cuidar, e atenção, tudo o que, residindo na nossa periferia, é transitório, e que, ao mesmo tempo, constitui 138

uma parte da força motriz da nossa história. O seu trabalho tem sido objeto de inúmeras apresentações, dentro e fora dos espaços comprometidos com a promoção da produção artística. Desde 2010, ela tem trabalhado como professora de práticas de cinema e documentários na École Nationale Supérieure d’arte de Bourges; ela também dirige um “atelier” Lucioles [a oficina Vaga-Lume] na clínica La Borde, em Cour‑Cherverny, França. Poétique(s) de l’inachèvement [Poética(s) da incompletude] é a última ‘tentativa’; um fragmento do que foi apresentado no subsolo do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía em Madri em setembro de 2014.

Alessandro Petti e Sandi Hilal 1973, Pescara, Itália. Vive e trabalha em Beit Sahour. 1973, Beit Sahour, Palestina. Vive e trabalha em Beit Sahour. Sandi Hilal e Alessandro Petti são arquitetos e pesquisadores em urbanismo estabelecidos na Palestina. Eles são membros fundadores do DAAR – Decolonizing Architecture Art Residency, um coletivo de arquitetura e um programa de residência artística que combina especulações conceituais e intervenções arquitetônicas. Os projetos desenvolvidos no DAAR estiveram na 14ª Bienal de Arquitetura de Veneza (2014), Itália; no Meeting Points 7 (2013), Antuérpia, Bélgica/Beirute, Líbano/ Viena, Áustria; James Gallery (2012), Nova York, Estados Unidos; e na Nottingham Contemporary (2012), Reino Unido. O DAAR recebeu o Prince Claus Award for Architecture, o Foundation for Arts Initiative Grant, e foi nomeado para o Iakov Chernikhov Prize. Juntamente com a pesquisa e a prática, Hilal e Petti estão envolvidos com a pedagogia crítica. São membros fundadores do Campus in Camps, um programa educacional experimental da Al Quds

University, organizado pelo Phoenix Center no campo de refugiados Dheisheh em Belém, na Palestina. O mais recente livro da dupla tem coautoria com Eyal Weizman e leva o titulo de Architecture After Revolution (2013).

Almires Martins 1967, Dourado, Brasil. Vive e trabalha em Belém, Brasil. Almires Martins é indígena do povo guarani. Foi boia-fria, cortador de cana em usinas de açúcar e álcool, trabalhou na fundação Curro Velho e na Secretaria de Meio Ambiente (SEMA), em Belém, onde conheceu Armando Queiroz, que realizava uma pesquisa sobre estigmas históricos do contexto amazônico à época. Do encontro nasceu o vídeo Ymá Nhandehetama, que em guarani significa “antigamente fomos muitos”. A construção do vídeo contou com a participação do diretor de fotografia Marcelo Rodrigues.

Ana Lira 1977, Caruaru, Brasil. Vive e trabalha em Recife, Brasil. Ana Lira é uma fotógrafa independente e pesquisadora. Há quatro anos desenvolve e participa de projetos em educação, curadoria e edição de narrativas visuais. É especialista em teoria e crítica de cultura e integrante do grupo Direitos Urbanos. Participou dos coletivos 7Fotografia, Trotamundos, Boivoador, Paspatu e Vacatussa. Editou durante cinco anos a extinta revista Rabisco, além de integrar diversos festivais e projetos independentes, on‑line e impressos, espalhados pelo país.


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