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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL – ULBRA Canoas / RS UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS

Fernando Robson de Almeida

A criação de sinais em LIBRAS no estudo do desenho da perspectiva

Canoas, 26 de junho de 2013.


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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Fernando Robson de Almeida

A criação de sinais em LIBRAS no estudo do desenho da perspectiva

Trabalho de Curso apresentado como prérequisito parcial para a obtenção de título acadêmico de Licenciado/a em Artes Visuais, pelo Curso de Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Luterana do Brasil, sob orientação dos professores

Orientador em Estágio 1: Jurema Röerhs Trindade 2/2011 Orientador em Estágio 2: Ana Lucia Beck. 1/2012 Orientador em Estágio 3: Ana Lucia Beck 2//2012 Orientador em Estágio 4: José Antonio Schenini Giuliano 1/2013

Canoas, 26 de junho de 2013.


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RESUMO

O presente trabalho foi desenvolvido enquanto estudante do curso de Artes Visuais e em minhas práticas de docência efetuadas no decorrer do curso superior, as experiências de estágio foram sempre relacionadas ao ensino da arte, mas sempre em escola de surdos. Na Escola Especial para Surdos Frei Pacífico, a localizada em Porto Alegre -RS. O projeto apresenta a prática de ensino realizado com à turma 81 do Ensino Fundamental, iniciado em 2012. A pesquisa refere-se ao projeto do ensino "Desenho de Perspectiva", o tema a ser desenvolvido no projeto busca pesquisar sobre utilização do desenho de a perspectiva pelos artista para mostrar as imagens. O trabalho tem objetivo ensinar o desenho de perspectiva, mostrar artistas que se valeram desta técnica, propor Língua de Sinais e ensinar desenho de perspectiva para ensinar arte e também o desenho é uma técnica para observar nas imagens. Estimular os alunos a desenvolver melhor o trabalho em Arte. Isso é importante para pensar e refletir uma sobre uma ideia de projeto de ensino. Foi desenvolvida uma metodologia de ensino onde ficou melhor para prática dos exercícios. Eles desenvolveram a compreensão, a técnica de mostrar como foi feito na História da Arte, para investigar para refletir como Arte renascentista, fotografia, pintura, entre outros. O estudo dos símbolos como ponto de fuga, ponto de vista, e as linhas convergentes. Buscaram reflexões e diálogos sobre teoria e a prática. É fundamental que se relacione, teoria e prática visualizando as obras dos artistas. O resultado da prática do ensino foi apresentado na forma de uma exposição dos trabalhos realizados. Como conclusão do trabalho percebe-se que e muito importante o desenvolvido de uma Língua de Sinais e sua relação com as questões da semiótica, gestual e visual. Palavra-chave: perspectiva, história da arte, semiótica, língua de sinais.


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SUMÁRIO

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Introdução……………………………………………………………………………7 CAPÍTULO 1………………………………………………………………………..12

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Reconhecimento do espaço de ensino……………………………………….13 2.1 Observações silenciosas………………………………………………..13 2.2 Análise das observações silenciosas…………………………………16 2.3 Análise do questionário respondido pela professora……………...17 2.4 Análise dos questionários respondidos pelo/as aluno/as.………..19 CAPÍTULO 2.……………………………………………………………………….21

3 A criação de sinais em LIBRAS no estudo do desenho da perspectiva…………………………………………………………………………………21 3.1 A criação de sinais em Libras……………..……………………………22 3.2 O desenho da perspectiva……………………………………….………35 CAPÍTULO 3………………………………………………………………………..51 4

Projeto e práticas de ensino em artes visuais……………………….………51 4.1. Prática de Ensino………………………………………………………….52 4.1.1 Primeiro encontro…………………………………………………………52 4.1.2 Segundo encontro……..………………………………………………….67 4.1.3 Terceiro encontro……..…………………………………………….…….83 4.1.4 Quarto encontro……..…………………………………………………….98 4.1.5 Quinto encontro…..……………………………………………………...109 4.1.6 Sexto encontro…..……………………………………………………….122 4.1.7 Sétimo encontro..………………………………………………….…….134

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Conclusão…………………………………………………………………………149

Referência………………………………………………………………………………...151 Apêndice…………………………………………………………………………………..155 Apêndice 1………………………………………………………………………………..156 Apêndice 2………………………………………………………………………………..158 Apêndice 3………………………………………………………………………………..161


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INTRODUÇÃO O presente trabalho de curso (TC) apresenta o resultado do processo de

estágio curricular do curso de Licenciatura em Artes Visuais. Foi iniciado no estágio I, no segundo semestre de 2011, onde foram realizadas as observações silenciosas em Artes. Meu projeto foi desenvolvido na Escola Especial para Surdos Frei Pacífico do Ensino Fundamental, Rua Paulino Chaves, nº 235, bairro Santo Antônio, sob a orientação da Prof(a). Me. Jurema Trindade. No histórico na Escola Especial para Surdos Frei Pacífico está situado no Bairro Santo Antônio, em Porto Alegre/RS. A escola tem 57 anos e foi fundada por Madre Clara Maria de Azevedo e Souza e Frei Pacífico. Antigamente em 1963 temos ampliação do espaço físico, os pavilhões pré-fabricados. Atualmente tem a clinica especializada em fonoaudiologia e psicologia, possui atendimento de apoio de pedagógico e também o curso de oficina pela comunidade. Os projetos sociais realizados no Centro Social Frei Pacifico tem alguns cursos gratuitos à cidadania tendo Inclusão Social: Libras, adolescência cidadã, oficina de cabeleireiro, movimento das artes, Inclusão Digital para surdos e Lanche Ideal, tudo isso beneficia os alunos surdos e suas famílias em sua maioria vulneráveis socialmente. Inicialmente a escola atendia a uma demanda de 88 alunos, todos no Ensino Fundamental para surdos. A escola tem uma filosofia que é citada no site: “A Escola de Ensino Fundamental Frei Pacífico - Educação para Surdos é um estabelecimento Franciscano-Aparecida que se propõe conciliar a cultura e espírito evangélico, considerando o educando como uma pessoa singular e única que busca uma identidade própria na realidade cultural de que é herdeiro e no contexto social de que participa e está chamado a modificar”. Bem interessante a filosofia onde a mensagem está clara para os alunos, os professores e as famílias. No primeiro semestre do ano de 2012 ocorreu o estágio II com a supervisão da orientadora Prof(a). Me. Ana Lucia Beck, na mesma escola, com a professora Lucila dos Santos Vales como professora titular. No estágio IV, o prof. Me, José Antonio Schenini Giuliano foi orientador.


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A escola é particular, atende surdos e tem aproximadamente 100 alunos. Situada esta perto da Igreja Santo Antônio, em Porto Alegre. Além dos surdos, a escola recebe outros surdos portadores de deficiências, tais como: autistas, deficientes físicos e portadores de Síndrome Down. A observação foi feita com a turma da oitava série do ensino fundamental. Possuía oito alunos com faixa etária entre 13 e 16 anos, sendo 4 meninas e 4 meninos. A observação silenciosa foi impressionante! Os alunos fizeram o trabalho sobre as cores frias e quentes. Foi realizada uma exposição onde foram mostrados os trabalhos de forma criativa é bem organizada. Em outra prática, com papel machê devido a falta de tempo, minha observação foi de forma muito rápida. Tudo isso foi relatado de forma breve no relatório de observação silenciosa porque houve uma nova reunião de professores de classes. Eles vão definir novos conteúdos, uma nova programação do semestre. Durante as observações com atividades práticas, foi interessante observar o trabalho dos alunos, que se envolveram e realizaram os trabalhos com prazer, pois a Arte não deixa de fazer parte das nossas vidas. Foi preciso chamar a atenção dos alunos no momento da chamada e em seguida dar continuidade com a explicação das aulas. Eles precisaram concluí os trabalhos para haver a garantia das notas. A escola proporciona um espaço próprio para as Artes, que é o atelier dentro da escola, sendo preciso respeitar as regras de limpeza e de não atrapalhar outras turmas. Os alunos responderam os questionários, mas apresentam dificuldades na leitura e entendimento do texto e dificuldade também para usar a Língua de Sinais. Eles precisam sinalizar dentro do contexto da Língua de Sinais. Por que a Língua de Sinais é a língua materna dos surdos. Por isso a dificuldade dos alunos lerem em português e não entenderem, mesmo que sendo traduzido na Língua de Sinais, pois a estrutura gramatical de ambas as línguas são totalmente diferentes. Ao final depois das explicações todos responderam bem, ao questionário aplicado de forma simples e com interesse, por que gostam mais da Arte Abstrata.


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Após ter sido aplicado o questionário, foi feita uma análise de suas respostas. Eu percebi que os alunos já tinham algum conhecimento da História da Arte através da pesquisa, informação e apresentação. Os alunos lembravam muito bem, mas não conheciam nenhuma identificação dentro da Língua de Sinais com referência o universo das Artes. Eles conheciam os artistas famosos, tais como: Leonardo Da Vinci, Romero Britto etc. que foram trabalhados dentro da sala de aula numa pesquisa. O Projeto inicialmente proposto de trabalhar a "Identidade e Arte Digital Abstrata" não foi aceito, a professora titular Lucila não aceitou o projeto sugerindo que fosse trabalhado o desenho de perspectiva. O que nos fez pular para outro assunto que tratava do uso da perspectiva no desenho. A Prática de Ensino com os alunos do Ensino Fundamental, ocorreu no primeiro semestre, e ocupava toda as manhãs de quarta-feira, entre os dias 09 de maio de 2012 e 27 de junho de 2012. No tema de pesquisa em Artes Visuais criou-se o novo titulo de "A criação de sinais em Libras no estudo do desenho da perspectiva". É muito importante para o estudo da História da Arte criar sinais que se incluam em um dicionário de Libras com relação à Arte. Na escola não existe um dicionário de língua de sinais que trate do universo das artes. Na verdade o dicionário de Língua de Sinais é bastante incompleto, porque muitas verbetes não estão contemplados, com seu significado em Língua de Sinais. E também relacionar com uma semiótica de língua gestual para construir o que deve ser feito pelos professores. As delimitações pode ser a ideia do projeto de pesquisa como conseguiu a professora Lucila dos Santos Vales que identificou várias proposta de Língua de Sinais com Artes. Ela se formou na pós-graduação na UFRGS em 2008 e fez o trabalho de pesquisa intitulado o "Pequeno dicionário regional de LIBRAS para Artes". A justificativa do projeto de pesquisa é o tema mais importante para pensar e construir. A necessidade pode ser o entendimento da arte através de novos sinais dentro da Língua de Sinais. O desenvolvimento da Língua de Sinais para explicar a arte como os artistas plásticos, cores, perspectiva, ponto de fuga entre outros. Portanto isso é a Língua de Sinais com Artes para valorizar e conhecer o estudo de pesquisa.


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O objetivo geral da pesquisa é facilitar o entendimento das Artes através da Libras. Para criar novos sinais e para o surdo aprender através da língua gestual e visual. Para ensinar a arte com desenho de perspectiva. Construir a Língua de Sinais ligados a arte e também a construção de imagens. O estudo das questões técnica do desenho de perspectiva e criação de sinais para o ensino. A Prática do Ensino no Ensino Fundamental tem como objetivo específico o aprendizado em Artes através de Libras. Como objetivo geral desenhar e pintar com stencil e também uso da perspectiva no desenho. Eu desenvolvi o trabalho com os alunos do Ensino Fundamental para melhorar e desenvolver mais prática. A proposta foi de aprender mais conhecimento na História da Arte e o foco foi o tema da perspectiva no desenho. A didática adotada foi abordar os assuntos estudados que foram, aulas teóricas e práticas. Na aula teórica temos aspectos que envolvem mais conhecimentos da História da Arte. Na aula prática temos aspectos que desenvolvem o exercício com a utilização de recurso materiais, como: lápis de cor, pincel, tinta, régua, papel sulfite, papel A4, caixa, papel colorido entre outros. Vários elementos destacados nas obras do artista propiciaram reflexões de identidade, o desenho de perspectiva e sua utilização nas artes. Como artistas Leon Battista Alberti, Piero della Francesca, etc. Identificado no estudo da imagem desenho de perspectiva no renascimento. Os fatores no Ensino Fundamental foram bastante trabalho na aula de arte. Porque eu escolhi a proposta do "desenho de perspectiva" a experiência com foco no tema. O estudo de perspectiva busca na História da Arte com imagens de fotografia, pintura, arquitetura entre outros. A Língua de Sinais pode buscar se relacionar com a Arte. No processo histórico dos estágios foi muito difícil a orientação da professora, por que eu tenho dificuldade com as orientadoras por causa do projeto que foi a "Identidade e Arte Digital Abstrata". Não tem como encaixar o projeto para o futuro. Por isso é uma grande preocupação no estágio, estão sendo preparados na pesquisa. Não deu certo o projeto antes no Ensino Fundamental. O mais


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interessante no projeto na Escola Especial, no Ensino Fundamental para surdos, foi que o projeto teve o conhecimento da pesquisa da arte com Libras. Pesquisei, se foi tão difícil encontrar materiais sobre o desenho de perspectiva. Porque é interessante pensar alguma forma especifica de estudo da Arte. Existe na História da Arte de perspectiva como Renascimento dos artistas, fotografia, pintura, entre outros. O livro falava pouco a pesquisa sobre o desenho de perspectiva. Que não tinha preparado antes do projeto do desenho de perspectiva. Por isso pode prejudicar tão rápido, como voltar de estudo, os livros e internet de pesquisa. Tenho pouca experiência em Libras, porque é difícil concentrar e lembrar os estudo da Língua de Sinais. Seria bom conhecer na escola, os alunos poderiam construir os sinais para melhorar. Dentro da faculdade de Artes precisam saber mais profundo, o estudo de pesquisa, tudo isso para saber e valorizar.


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CAPÍTULO 1 RECONHECIMENTO DO ESPAÇO DE ENSINO


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RECONHECIMENTO DO ESPAÇO DE ENSINO

2.1 Observações Silenciosas 1º e 2º encontros – 29/08/2011 Turma de manhã Sétima série do Ensino Fundamental tem dois períodos em Artes

A professora Lucila iniciou a aula fazendo a chamada com o sinal de um a um, ela está finalizando os trabalhos artísticos para organizar a exposição de encerramento do segundo trimestre. Os alunos estavam divididos em grupos, com quatro alunos em cada. Posicionados em semicírculos devidos à necessidade de amplitude visual, já que a Língua instrução é a Libras (Língua Brasileira de Sinais). A aula é muito dinâmica e a professora tem muita didática com o grupo. A professora trabalhou as pinturas com as cores frias e quentes em tamanho de folha A3. Antes de ir para a sala de aula, os professores vão até o ginásio buscar os alunos e a cada dia da semana um professor fica responsável pela oração do dia. Alunos e professores sinalizam a oração e depois cada professor pega seu grupo e se encaminham para as salas de aulas. No caso da disciplina de Artes, os alunos acompanham a professora Lucila até o Atelier. Finalizada as atividades os alunos organizam e limpam o local. Os alunos são organizados e a professora cobra a limpeza. Os materiais utilizados nos trabalhos normalmente são fornecidos pela escola, visto que a maioria dos alunos são bolsistas. Os alunos entenderam claramente o que foi solicitado pela professora. As instruções foram todas fornecidas em Língua de Sinais. Os alunos aceitaram muito bem o novo estagiário, que não é fluente em Libras, mas se empenha em aprendê-la. Devida à realidade, os alunos são convidados a trazer os materiais, mas a professora não obriga. Há dois períodos para cada turma, em média duas horas. Os alunos se envolveram com o projeto para a Exposição com muito entusiasmo e comprometimento. Os alunos fizeram o trabalho em pintura com cores frias e quentes. Os estereótipos foram representados com desenhos simbólicos. Os alunos estão envolvidos com o trabalho para a exposição de encerramento do 2º trimestre. A professora tem um ótimo encadeamento teórico e


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prático. A dinâmica do grupo e os semicírculos são utilizados diariamente para as trocas e compreensão das atividades, em virtude da necessidade visual. Não há interferências diretamente. As regras estabelecidas são que: a professora exige respeito, organização e participação de todos. 3º e 4º encontros – 05/09/2011 Turma de manhã Sétima série do Ensino Fundamental tem dois períodos em Artes

Antes de iniciar a aula, os professores vão até o ginásio buscar os alunos e a cada dia da semana um professor fica responsável pela oração do dia. Alunos e professores sinalizam a oração e depois cada professor pega seu grupo e se encaminham para as salas de aulas. Na disciplina de Artes os alunos acompanham a professora Lucila até o mesmo. A professora Lucila sempre inicia a aula fazendo a chamada dos alunos, sinalizando o sinal de cada um, ela finalizou os trabalhos artísticos utilizando material reciclado (papel machê). Os alunos estavam divididos em grupos, com quatro alunos em cada. Posicionados em semicírculos devidos à necessidade de amplitude visual, já que a Língua predominante é a Libras. A aula é muito dinâmica e a professora tem muita didática com o grupo. A professora separou o jornal e cortou-o em pedaços pequenos, depois encheu o balde de jornal picado. Na semana que vem continuaremos com a mesma atividade. Os materiais utilizados nos trabalhos normalmente são fornecidos pela escola, visto que a maioria dos alunos apresenta baixa renda. Os alunos entendem claramente o que é solicitado pela professora. As instruções são todas fornecidas em Língua de Sinais. Os alunos aceitam muito bem as atividades propostas. Há dois períodos de Artes para cada turma em média de duas horas. Os alunos se envolveram com a realização da textura do papel machê com muito entusiasmo e comprometimento. Os alunos fizeram o trabalho usando a textura do papel machê.


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5º e 6º encontros – 12/09/2011 Turma da manhã Sétima série do Ensino Fundamental tem dois períodos em Artes

Antes de iniciar a aula, os professores vão até o ginásio buscar os alunos e a cada dia da semana um professor fica responsável pela oração do dia. Os alunos e professores sinalizam a oração e depois cada professor pega seu grupo e se encaminha para as salas de aulas. Na disciplina de Artes os alunos acompanham a professora Lucila até o Atelier. Os semicírculos são utilizados diariamente para as trocas e compreensão das atividades em virtude da necessidade visual. Continuamos a dinâmica da aula passada, a professora Lucila sempre inicia a aula fazendo a chamada dos alunos, sinalizando o sinal de cada um. Ela finalizou os trabalhos artísticos utilizando material reciclado com a técnica do papel machê. O período tem em média uma hora cada, há dois períodos de Artes para cada turma. Os alunos se concentram nas atividades e participam com comprometimento em cada proposta, solicitada pela professora. Eles se envolveram com a realização da textura do papel machê com muito interesse e empenho. Os alunos não incomodam, uma conversa normal entre a professora e os alunos. Eles entendem claramente o que é proposto pela professora. As instruções das atividades são realizadas na Língua Brasileira de Sinais. Quando não é possível finalizar as atividades, a professora sugere a continuação como um tema de casa, para que na próxima aula haja continuidade.


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2.2

Análise do conjunto das observações do Ensino Fundamental Em todas as observações silenciosas, são três semanas em dois

períodos de Artes na sétima serie de Ensino Fundamental para surdos. São sete alunos em grupos formados por semicírculo para visualizar a Língua de Sinais, e a professora fica no meio para prestar melhor atenção. Nossa proposta não é um currículo especial, diferente, segregado - uma escola especial para os diferentes. O que queremos é o respeito à diversidade, ao cidadão que tem direito a uma vida de participação e interferência na organização da nossa sociedade. Do respeito à diversidade surge a rica aventura de lidar com múltiplas identidades culturais (BARBOSA, 2002, p. 99).

A aula é muito mais prática e menos teórica, porque a professora tem pouca didática específica. Os alunos não conhecem os artistas contemporâneos do Brasil. É difícil acreditar que apesar do Ensino Fundamental estar preparando seus alunos para o Ensino Médio há ainda a falta de conhecimento por parte de seus educadores. A professora deu uma prova objetiva e mais o trabalho de pesquisa e foi fiel ao tema proposto. No encerramento do segundo trimestre, para avaliar os alunos, ocorreu o conselho de classes dos professores para ver como será o terceiro trimestre. Antes fizeram o trabalho sobre as cores frias e quentes e mostraram os trabalhos que estão prontos para a exposição. Os alunos nunca incomodam ou são contra a professora, mas às vezes faltam a aula. São poucos os alunos que estão fazendo outro trabalho com papel machê e outros de reciclagem, alguns demoram a concluírem. É interessante o trabalho, pois foi tão rápido a observação silenciosa. Foi construído um relatório de análise em Artes Visuais onde foi desenvolvido um trabalho especifico, possibilitando assim mais a partir prática, porque na escola particular, os trabalhos são bem organizados. Os alunos realizaram um o trabalho sobre Arte Abstrata podem possivelmente e de desenvolver um projeto! Portanto, as pesquisas de análises, são importância, pois são experiência e preparo para os futuros estágios, no qual ainda não esta decidido qual projeto será aplicado. Os critérios, através do trabalho de pesquisa, necessitam de organização e bom preparo.


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2.3

Análise do questionário de professora – Ensino Fundamental A análise dos dados corresponde ao questionário realizado com a

professora Lucila dos Santos Vales, formada em Artes Visuais na Ulbra desde 2005. Atualmente leciona na Escola Especial de Ensino Fundamental para Surdos Frei Pacífico, ela não disponibiliza o Ensino Médio. A professora costuma organizar trabalhos temáticos com exposições no espaço cultural a escola, assim como na Assembleia Legislativa e em outros espaços. Os conteúdos cobrados dos alunos objetivam relacionar teoria e prática visando o desenvolvimento do aluno com um ensino de qualidade. Ela incentiva os alunos à pesquisa na sala de informática, solicitando buscas em sites orientados sobre obras, artistas e na prática de como transformar este material. E proporciona aos alunos a experiência de aprender a se organizar trabalhando em grupos. A professora adora utilizar as técnicas artísticas: como mosaico, da era Babilônia; as pinturas, com várias pinceladas diferentes; vitrais de mosaico da igreja, entre outros. Inclusive, a escultura dos artistas gaúchos Iberê Camargo e Xico Stockinger, e o mineiro Amilcar Castro e suas várias técnicas. Conhecer as obra de artistas como Romero Britto, que representa a obra figurativa geométrica, com cores claras e escuras, sempre com linhas de contornos com um estilo mais moderno. O artista Van Gogh possui incrível pincelada. A leitura visual como ressignificação, serve como conteúdo para mostrar o artista através do trabalho técnico. Os conteúdos são decididos em reuniões com os professores, e podem ser relacionados interdisciplinarmente, a fim de criar projetos. A avaliação dos alunos é mediante à participação, o interesse e a realização das atividades propostas, sem necessidade de prova. Os materiais utilizados nos trabalhos normalmente são fornecidos pela escola, visto que a maioria dos alunos é bolsista.

O papel da Arte na educação está relacionado aos aspectos artísticos e estéticos do conhecimento. Expressar o modo de ver o mundo nas linguagens artísticas, dando forma e colorido ao que, até então, se encontrava no domínio da imaginação, da percepção, é uma das funções da Arte na escola (BARBOSA, 2002, p. 71).


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Realmente o texto está ligado as ideias do objetivo da Arte, através da educação estética que tem várias formas de leitura e pesquisas de artistas. Como o contexto dos materiais utilizados. Inclusive a produção de imagens pela ressignificação é denominada de reflexão, fruição. Apêndice 2 está respondido a análise do questionário da professora.


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2.4

Análise do questionário dos alunos - Ensino Fundamental

Na Escola de Ensino Fundamental Especial para Surdos Frei Pacífico, observei uma turma de sétima serie de manhã. A titular de Artes Visuais é a professora Lucila dos Santos Vales. Apliquei a entrevista pelo questionário aos alunos, foram onze perguntas com as seguintes alternativas: sim, não e mais ou menos. Apenas, cinco alunos responderam; mas, foi preciso sinalizar as perguntas para que houvesse entendimento. As perguntas foram referentes: - você costuma visitar exposição de Artes? ( ) SIM, ( ) NÃO e ( ) MAIS ou MENOS. A sala ambiente é um o espaço maravilhoso, próprio atelier, com armário para guardar, os materiais e ferramentas, quadro médio, há dois tubos de pia, jornal velho, caixa para guardar, mesa de reunião, banquinhos, dois ventiladores, varal, liquidificador, massa de xilogravura, entre outros. Os alunos possuem algumas experiências e atividades artísticas fora da escola. Mas, os alunos são convidados a frequentar, vão aqueles que se interessam pela exposição de Arte. Quando a aula é prática, eles gostam de trabalhar e desenvolver a obra do artista, assim vão se familiarizando com os conteúdos e conhecimento de uma releitura da História da Arte. Inicialmente, os alunos precisam fazer a pesquisa na internet sobre o tema, Arte abstrata no Brasil, Impressionismo, Semana de Arte Moderna em 1922, entre outras informações na História da Arte. A Arte, como resultado de análise e avaliação, pode adquirir novas dimensões e formas de expressão por meio de critica. Esta, além de contribuir para que se aprecie melhor as obras, ajuda a sociedade a manterse atenta aos valores tanto da Arte do passado quanto das manifestações mais recentes. Todas as formas de Arte como Literatura, pintura ou música, admitem a atividade critica (BATTISTONI FILHO, 2007, p. 12-3).


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O livro é Pequena História da Arte, do autor Duílio Battistoni Filho de 2007, marca o início da introdução de Arte, como pode ser o resultado da análise pela expressão crítica. Mas, é importante o estudo sobre o conteúdo de Artes, para desenvolver a pesquisa, a apresentação, informação e conhecimento. Os alunos perceberam que a professora estava bem entusiasmada com o resultado positivo na avaliação, sem preocupação. Os alunos não conhecem nenhuma identificação de Artes, porque somente trabalham com o foco no artista famoso como: Leonardo Da Vinci, Romero Britto etc, a identificação deles numa pesquisa é com esse enfoque. Não possuem contato com os novos artistas contemporâneos. Os alunos se interessaram pela Arte Abstrata, há um bom resultado com esse trabalho, e talvez o projeto de pesquisa aproximará uma Identidade com Arte Digital Abstrata. Constatamos o interesse dos alunos através do questionário. Veja o resultado abaixo: Apêndice 3 está respondido referende os questionários dos alunos.


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CAPITULO 2 3 A CRIAÇÃO DE SINAIS EM LIBRAS NO ESTUDO DO DESENHO DA PERSPECTIVA


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3.1

A criação de sinais em Libras.

O início da pesquisa busca várias informações de elementos dos livros mais interessante sobre a educação de surdos, como por exemplo da autora Ronice Müller de Quadros que foi publicado em 1997. Ela pesquisou e estudou a Línguas de Sinais e vive absolutamente no mundo dos surdos. É uma longa trajetória em relação ao surdo com a sua pesquisa no processo educacional. Ela cita também as pessoas envolvidas com a educação dos surdos no Brasil, e mostra a proposta na postura de aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Inclusive a proposta da Escola Bilíngue para surdos sobre a experiência dos projetos educacionais.

As duas primeiras fases constituem grande parte da história da educação dos surdos no Brasil. Ainda hoje estão sendo desenvolvidos o oralismo e o bimodalismo nas escolas brasileiras, porém, há algo que está aflorando nas comunidades de surdos e isto tem afetado os educadores de surdos. As comunidades surdas estão despertando e percebendo que foram muito prejudicadas com as propostas de ensino desenvolvidas até então e estão percebendo a importância e valor da sua língua, isto é, a LIBRAS. Além desse despertar, os profissionais da área da surdez estão tendo acesso a informações que são resultados de pesquisas e estudos sobre a Língua de sinais, possibilitando assim uma retomada dos conceitos estruturados de surdez e língua de sinais. Assim, a educação de surdos no Brasil está entrando em uma terceira fase, que caracteriza um período de transição. Os estudos estão apontando na direção de uma proposta educacional bilíngue (QUADROS, 1997, p. 26).

A história da educação dos surdos no Brasil constitui numa reflexão das posições tomadas do mundo sobre a educação. Naquela época, em 1857, com a decisão de Dom Pedro II foi construído o prédio do Instituto Nacional do Estudo de Surdos (INES) escola para surdos até hoje, no Rio de Janeiro. Estavam sendo desenvolvidos o oralismo e o bimodalismo. O bilinguismo é o movimento de reconhecimento da cultura, comunidade e identidade dos surdos. A proposta de educação dos surdos considera a Língua de Sinais como uma Língua natural, aprendida de forma espontânea pela pessoa surda. É muito interessante o trabalho especialização feito em artes, cujo o título é "Pequeno dicionário regional de LIBRAS para Artes", da autora Lucila dos Santos


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Vales, com formação e Artes Visuais de graduação em 2005, na ULBRA (Universidade Luterana do Brasil), em Canoas. E também possui outra formação de Faculdade de Educação, que é o curso de especialização em pedagogia da arte em pós-graduação e 2008, na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), em Porto Alegre. Ela está trabalhando na Escola Especial para Surdos Frei Pacífico em Porto Alegre. No trabalho de conclusão a autora Lucila escreveu o texto mais claramente. Sendo que mesma escreveu inconscientemente para criar o novo sinal dentro da arte. O projeto de pesquisa citado consiste em criar e realizar um dicionário regional de Libras com foco em Artes. Pois antigamente não tinha dicionário de Libras dentro da arte. O livro de Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilingüe, o autor Capovilla & Raphael. Não tem conhecimento de arte com Libras, foi preciso identificar a História da Arte com relação à Língua de Sinais, adaptando um dicionário na Língua dos surdos (LIBRAS). O problema é a falta de conhecimento dos: sinais específicos nas áreas de Artes, a qual autora escreveu: A maioria dos professores que ministram Artes para surdos não tiveram sequer um formação acadêmica voltada para a questão linguística do surdo, e ainda, o que é compreensível por estes professores não estarem envolvidos com as questões surdas, parecem não ter a sensibilidade para perceber as lacunas que devem ser preenchidas em termos linguísticos. É uma questão de vivencia, mas também uma questão de contingências sociais. O surdo tem sua cultura própria e sua comunidade desenvolvendo particularidade próprias desta vivencia e convivência com seus pares que sofrem as mesmas defasagens. Antes de mim poucos surdos estiveram em contato com fundamentos e elementos tão diversos deste campo de produção humana, o que dificultou o surgimento de sinais específicos nesta e em diversas outras áreas (VALES, 2008, p. 07).

Pois há uma grande preocupação dos professores ouvintes que não tem conhecimento de sinais. A autora realizou o trabalho de pesquisa para o relato de entrevistas nas escolas para surdos. A mesma em outra citação diferente e bem interessante, escreve sobre "os meus caminhos": No entanto, quando começamos e estudar os conceitos e a história da Arte percebi que o ensino desta disciplina dentro da Escola de Surdos é muito limitado, sendo que apenas as informações mais básicas são passadas aos


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alunos, e a falta de Sinais específicos agrava muito esta situação (VALES, 2008, p. 11).

Identifica-se dentro do universo de aprendizagem dos dados uma enorme lacuna no que se refere aos sinais ligados à Arte. Por isso que a Lucila estudou a pesquisa de Arte, com formação superior na ULBRA em 2005. Lembrou muita a história de vida como e de era assistida na aula de Artes. Gostava de fazer Artes para trazer o poder da Língua de Sinais na História da Arte. A autora vai pensar e escrever no "Pequeno Dicionário Regional de LIBRAS para Artes". Uma nova proposta para registrar a Língua de Sinais ligando ao ensino de Artes. É difícil encontrar pesquisas para harmonizar os sinais de significação e a semiótica. Por que realmente foi feito um estudo de Arte em Língua de Sinais, e foram realizadas entrevistas nas escolas pelos conceitos de julgamento do trabalho de pesquisa. Um dos principais motivadores do meu interesse por esta pesquisa dá-se a partir do fato de que seu uma profissional surda, graduada para o ensino da Arte, e como tal, vivencio diariamente esta dificuldade. A partir da conceitualização dos estudos em cultural visual ou problematizo a questão da língua de sinais como língua visual/gestual e entendo os processos de significação da Arte em Língua de Sinais como dentro da tendência contemporânea de realização da cultura através da imagem (VALES, 2008, p. 12).

Eu achei interessante a pesquisa, cuja a palavra-chave é língua visual e gestual. Existe alguma coisa que pode ser a semiótica da arte. Procurei outro livro para que eu pudesse buscar informações de pesquisa, porque preciso saber o estudo daqui pra frente. Estudei especificamente o ensino da Arte. O Livro foi "Surdos para Escola?", da autora Nidia Regina L. de Sá é organizadora, no capitulo VIII sobre "A centralidade da língua para os surdos: pelos espaços de convivência e uso da LIBRAS". Busquei a pesquisa que é principal no papel da linguagem, seu contexto social e a Educação. A Língua de Sinais precisa saber como foi feito a Língua materna dos surdos. A criança surda desenvolve mais aprendizagem pela comunicação com essa comunidade. Porque a criança transmiti a Língua de Sinais com Libras pode desenvolver o simbolismo de imagem. Conforme do autor escreveu, diz:


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No caso da maioria das pessoas surdas brasileiras, o desenvolvimento ocorre graças à mediação sócio-histórica proporcionada pela Libras em todos os aspectos humanos: social, afetivo e cognitivo. Qualquer língua de sinais contém os mesmos princípios subjacentes de construção que as línguas orais, no sentido de que cada LS é dotada de um léxico próprio, ou seja, um conjunto de símbolos convencionais, e de uma gramática, ou seja, um sistema de regras que rege o uso desses símbolos (QUADROS e KARNOPP, 2004 apud SÁ, 2011, p. 170).

A citação são dois autores Quadros e Kranopp, 2004 e Felipe, 1992 mas na verdade o livro foram oficialmente publicado de autor de SÁ em 2011. Por que eu achei interessante a criança surda pode desenvolver mais aprendizagem de Libras. Quantos a maioria das pessoas surdas brasileiras, mas não sabemos como outra pesquisa a fonte de população com portadora deficiência auditiva. Por isso o livro não estava escrito o numero de porcentagem. Realmente a Língua de Sinais busca a construção de uma imagem como símbolos. Como representa o símbolo de imagem pelo significado o sinal pelo configuração de mão. Pode ser a língua de sinais buscar os gramaticais, dicionário de Libras entre outros. Isso valorizar é o melhor conhecer a língua especifica com variações regionais. A importância da Língua de Sinais e que o Lev S. Vygotsky pesquisava a Cultura Surda para saber como é o desenvolvimento dos pensamentos das crianças, jovens e adultos. A possibilidade de elaboração de conceitos, conhecimento da história da cultura da comunidade surda. Foi fundamental o processo da Cultura Surda e específica, que na meia parte do Brasil também foi desenvolvido a Língua de Sinais. Neste aspectos humanos são três partes: social, afetivo e cognitivo. A Língua de Sinais desenvolve a construção de sinalização, gramática, e também o símbolo do sistema de regras. Conforme a citação abaixo:

No processo de desenvolvimento humano, a linguagem desempenha um papel fundamental na construção de significados subjetivos e culturais. Sendo assim, a linguagem não deve ser vista apenas como uma forma de comunicação. Nesse sentido, entendemos que o ensino de Libras não deve se limitar a informações léxicas isoladas. Devido ao papel sócio-históricocultural da linguagem, o significado da palavra (ou do sinal, no caso das línguas de sinais) é visto como noção básica para uma explicação concreta da formação da consciência e do funcionamento metal superior (SÁ, 2011, p. 171).


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O livro de Sá, e a pesquisa segundo autor Vygotsky, percebeu o significado das palavras pelo pensamento e linguagem. As pessoas surdas são como as crianças jovens e adultos que desenvolveram melhor a estrutura de Libras. Com palavras e significados na Língua de Sinais, nas pesquisas que não foi apenas de um léxico. O que é léxico, por exemplo? Eu procurei no minidicionário, autor Sacconi, sobre léxico, diz: é o conjunto das palavras de língua: vocabulário (2007, p. 364). Por que a língua traduz a experiência cultural que pode ser a formação do seu vocabulário de uma comunidade linguística. O processo comunicativo é expressão com a fala, o funcionamento metal superior por essa palavra-chave, que é um contexto social e histórico. Tem outro livro "Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira: O Mundo do Surdo em Libras" que é bem focado sobre léxico com Libras, diz: Segundo essa hipótese, durante a leitura, a compreensão de palavras escritas e de textos por parte do surdo envolve não apenas a decodificação grafoquirência por meio de soletração digital como, também, a evocação da sinalização interna lexical correspondente, sendo que, no leitor surdo sinalizador, o acesso ao léxico quirêmico, que contêm as imagens visuais e articulatórias dos sinais que são revelantes ao processamento cognitivo e linguístico do surdo durante o comunicar-se consigo mesmo (i.e., o pensar) e o comunicar-se com outrem (i.e., conversar). Do mesmo modo, durante a escrita, a produção de palavras escritas e de textos por parte do surdo sinalizador se dá sob controle da sinalização interna, sendo que o léxico quirêmico è a porta de saída do léxico semântico, intermediando a produção escrita alfabética, frequentemente por codificação quirografemica. Ou seja, inicialmente codificando o significado em sinais da Libras e, em seguida, usando esses sinais como indexadores das palavras escritas correspondentes em Português, o surdo consegue evocar as imagens ortográficas gerais das palavras correspondentes em Português, as quais são, então convertidas nas sequencias apropriadas de grafemas por meio da codificação quirografêmica assistida pela soletração digital (CAPOVILLA, 2005, p. 448).

O autor CAPOVILLA é muito profundo em suas pesquisas, porque possui vários léxicos como linguística visual, a produção de palavras de escritas e de textos, o também faz parte do sinalizador que precisa saber o significado em Libras e que pode ser a imagem da ortografia geral. Se lermos o que a autora Vales citou, percebemos que ela tem razão na pesquisa dos conceitos da Arte por causa da dificuldade em Português. Os professores são ouvintes, com seus recursos linguísticos, especificamente para


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conversar em entrevistas. Por isso é importante pensar e conceituar em Libras o que falta de sinais. Ficou muito difícil o dicionário, com a falta de conhecimento da Arte. Neste tempo em que a imagem è um recurso abundante e de fácil acesso, acredito que os processo de criação dos sinais específicos estarão sempre envoltos nesta teia imagética contemporânea, isto que dizer que as experiências que temos com a arte não podem estar desvinculadas de nosso tempo. Um sinal para barroco, por exemplo, não estará necessariamente ligado a uma raiz etimológica da palavra em Português, ou em Frances, mas estada às questões visíveis para os surdos. Isto prova que os sinais proposta que contempla algumas características evidenciadas pelos participantes da pesquisa, que dentro d algum tempo podem até mesmo passar a ver como relevantes outras características das imagens, modificando inclusive os próprios sinais (VALES, 2008, p. 14).

Realmente o futuro envolverá a nova Língua de Sinais em Artes. Por que é importante saber o dicionário de Libras, mas poderia fazer outra parte na História da Arte. A autora e a professora Lucila escreveu a ideia nas imagens que podem fazer diretamente que não e precisou soletrados com sinais. São ligados com a etimologia como escrita e a imagem que buscam comparações diferentes. Por exemplo, o sinal para Barroco no Brasil e a imagem abaixo:

A imagem da igreja São Franscico de Assis, em Ouro Preto/MG. (Fonte: Kaio Leite, Literatura em foco, http://literaturaemfocokl.blogspot.com.br/2011/09/barroco.h tml)


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Estes sinais são imagens como "Barroco no Brasil", configuração de mão nº 08b e 61, com movimento sinuoso. (ALMEIDA, 2013)

A foto de arquitetura de Barroco no Brasil, na cidade de Ouro Preto em Minas Gerais. Isso que eu estou fazendo é para mostrar duas imagens como a primeira imagem "Barroco" e a segunda a imagem do "Brasil". Os alunos consegue lidar bem com a imagem visual e depois entendem do significado o novo sinal. Por isso não precisou fazer os soletrados de alfabeto de sinais. Lembrando disto, a autora escreveu a parte sobre o sinal de Barroco no DVD, infelizmente não estavam disponíveis as fotos. Também outro motivo são fotos na História da Arte sobre o "artista plástico" tem como significado o sinal usado "chapéu artista". A autora e professora Lucila percebeu algumas possibilidades que não tinha sido utilizadas como segredo o gestual e visual. Como recebeu o significado o sinal do artista plástico pelo símbolo, eu me lembrei do curso de formação de professores de ensino para surdos que tinha mostrado na imagem do ícone do artista. Ela não tinha procurado a imagem dentro da História da Arte através do símbolo. Eu encontrei a pesquisa da Arte do Renascimento, que também tinha usado o "chapéu dos artistas plásticos" Johannes Vermeer e Peter Paul Rubens.


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Peter Paul Rubens (1577- 1640) E o retrato do artista plástico em 1623-4, e óleo sobre madeira, 86x62,5 cm (Fonte: ANTONIA, 2010, http://charcofrio.blogspot.com.br/2010/10/peter-paulrubens.html)

Johannes Vermeer (1666-1667) é uma alegoria da pintura. (Fonte: Jan Arkesteijn, 2012, http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Jan_Vermeer_van_ Delft_011.jpg)

Pela pesquisa que fiz percebi que o uso do chapéu era comum em todos os artistas plásticos da época, o artista plástico Peter Paul Rubens, nasceu em 1577 e faleceu em 1640. Esse é o retrato que ele usava um chapéu enorme como estilo de acadêmico da arte, só que ao identificar o símbolo da arte, é possível sinalizar o artista, também outro artista plástico Johannes Vermeer (1666-1667) usou chapéu,


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aquele que estava pintando o quadro. Eu não entendo o porque o chapéu era muito usado naquela época, será da arte? A partir do século XX os artistas Jackson Pollock, Salvador Dali entre outros não usam mais o chapéu como marca própria, porém apresentavam outras características como por exemplo o bigode do Salvador Dali.

Sinal artista plástico, configuração de mão nº 50 com movimento semicírculo. (ALMEIDA, 2012)

Esse a foto foi registrada no estágio 2 em artes visuais na ULBRA, no primeiro semestre de 2012. Por que identificando o artista plástico é mais fácil concentrar e memorizar o significado do sinal. Era usado a imagem com chapéu, isso é ícone como parece "gestual e visual". Mas, faltou alguns detalhes para saber quem é o artista plástico para colocar o nome e identificar. Por exemplo, o jovem o artista plástico é Johannes Vermeer da imagem abaixo. A identificação é usada como corte na pele, perda de um olho, a pele com bolinha, o bigode usava sempre tudo igual. Pode-se buscar a identidade da imagem e o sinal pelo nome "VERMEER" a letra "V". Por isso pode-se criar o registro da Arte para saber o nome do artista.


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Johannes Vermeer (1632- 1675) (Fonte: Waldir Cardoso, 2011, http://waldircardoso.wordpress.com/2011/08/21/j ohannes-vermeer/)

Podemos fazer duas imagens como artista plástico é um sinal do primeiro quadro seu significado e o segundo quadro é o sinal próprio do artista Vermeer, conforme abaixo:

Esse dois imagens são artista plástico configuração nº 50 e mais uma sinal do Vermeer configuração de mão nº 32 com movimento semicírculo. (ALMEIDA, 2013)

É importante saber como vai se construir e identificar na História da Arte juntamente com a Libras para todos os períodos de Arte Rupestre até hoje. Porque os alunos surdos conseguem construir melhor na História da Arte com Libras. Para aprender a Libras para fazer atividade como a pintura, escultura, desenho, xilogravura entre outros.


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Portanto este trabalho tem como objetivo muito mais do buscar palavras que designem em Língua de Sinais aquilo que deve ser ensinado, mas com o suporte linguístico será possível ampliar a discussão acerca da Arte e da Educação de Surdos. Tendo os sinais específicos o trabalho dos profissionais fica muito mais facilitado, pois existe a possibilidade de acessar conteúdos de forma mais rápida. Geralmente os mesmos, ao não conhecer um sinal, utilizam mímica ou exemplos com material visual. Não que isso seja ruim, mas permite uma sistematização do trabalho e registro entre os surdos, por não haver construção de sentido suficiente para que o significante ganhe importância. Muitos surdos sabem fazer coisas relacionadas às arte, mas não sabem explicá-las. Isso é reflexo da falta de fluência dos professores que não dispões dos recursos linguísticos necessários. Além disso, também o trabalho dos intérpretes ficará muito facilitado, pois estes podem enriquecer mais a discussão dos surdos em seminários, palestra, onde os professores, já tendo os sinais específicos, podem levar adiante a discussão sobre o ensino de Artes e estabelecer novas relações (VALES, 2008, p. 18).

Realmente a autora escreveu que estava certa porque ela criou o dicionário de Libras com Arte. O trabalho foi feito com entrevistas nas escolas e os professores queriam saber sobre o dicionários de Libras, pois não tinham acesso. É importante saber que a Educação de Surdos busca a informação, especificamente da arte de Libras para conhecer a História da Arte. Os professores sabem Libras, mas faltou conhecimento da Língua de Sinais em Artes. Os professores e intérpretes participaram do seminário na Universidade Federal Rio Grande do Sul (UFRGS) em 2008. Para a discussão do debate discutiram ideias sobre o Ensino de Artes que busca uma nova realidade dos sinais específicos. Poder-se-ia fazer uma reunião com os professores para construir uma nova Língua de Sinais adaptada a Artes na História da Arte. Mas, isso se torna difícil, pois não há sinais específicos dentro da disciplina de Artes. Por isso a situação e polêmica entre a Língua de Sinais com a Artes. Pois não tem nada oficializado. Eu conversei na entrevista deste ano de 2013, sobre o "Pequeno dicionário regional de LIBRAS para Artes" que tinha disponível no site do trabalho e na monografia. No DVD não foram divulgado ainda. Por causa do laboratório de informática ou pedagogia na UFRGS que ainda não sabemos. Há cinco anos atrás faltava recurso. A foto mostra a entrevista da Professora Lucila sobre o trabalho, no dia 13 de Abril de 2013. Eu fui até a casa de Lucila para a entrevista. Ela informou-me que não sabia disto e o DVD não abria, somente a pesquisa no trabalho de monografia. É muito interessante porque precisamos saber como surgiram a Língua de Sinais com a Arte.


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Entrevista com a Lucila e o Fernando sobre intitulado "Pequeno dicionário regional de LIBRAS para Artes". (ALMEIDA, 2013)

Ela pesquisava e relatava a entrevista dos professores de Educação Artísticas em escolas de surdos só na região metropolitana, não todos o Rio Grande do Sul. As escolas de surdos são: Escola de Ensino Médio para Surdos Professora Lília Mazzeron, Colégio ULBRA Especial Concórdia, Escola Especial para Surdos Frei Pacífico, todas no município de Porto Alegre/RS. Em outra região tem a Escola Estadual Especial Keli Meise Machado em Novo Hamburgo/RS e a Escola Estadual Especial Padre Réus em Esteio/RS. Os professores tinham pouco conhecimento de Arte, mas não havia muitos sinais na História da Arte. Por falta do dicionário com os significados das palavras da Arte. Porquê é difícil se não tem sinais específicos para designar as coisas referentes á Arte. É melhor buscar as imagens de semiótica com as duas relações como a visual e a gestual, é muito importante os alunos construírem e aprenderem, através da troca de sinais. Em outros momentos, com a autora foram relatados a entrevista com os intérpretes que são cincos pessoas. É o curso de Tradutor/ intérprete de Língua de Sinais (LIBRAS) que trabalha na área da faculdade, palestra, etc. Por isso também em relação aos professores que não encontravam os sinais de Artes, eles tinham que usar a datilologia em Libras. Como por exemplo as palavras surrealismo, dadaísmo, futurismo que não tinha os sinais. Por isso é uma grande preocupação a falta da palavra e o conceito da imagem. Por terem muitas dúvidas sobre a pesquisa eles querem criar esses sinais oficialmente nas Artes. Mas é difícil imaginar estas possibilidades de Artes e nas outras áreas de publicidade, fotografia entre outros. Por falta de profissionais surdos formados em Artes dentro da escola de surdos. Mas, atualmente a professora Lucila vem desenvolvendo a Língua de Sinais com Artes em 2008.


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O livro Língua de Sinais Brasileira, autoras Ronice Müller de Quadros e Lodenir Becher Karnopp. Tem tudo explicado com 5 elementos de configuração de mão, movimento, locação, orientação de mão e expressões não-manuais. A configuração de mão está representada na tabela a baixo:

. As 74 configurações de mão da LIBRAS. (Fonte: Ivan Diesel. 2011. http://dieselpardal.blogspot.com.br/2011/08/problema-dequantidade-de-configuracao.html)

Os parâmetros principais são:

Configuração da mão: a forma que a mão assume durante e a realização de um sinal, como mostra em cima na tabela são 74, e a mesma alfabeto manual. Em todas representam a fotografia Fernando Robson estão as Línguas de Sinais em junto com as configurações de mãos e número. Movimento: representa o descolamento da mão no espaço, com a realização do sinal. O movimento retilíneo significa a reta, por exemplo o sinal da mulher (imagem página 39) e também o Van Gogh (imagem página 105). O movimento semicircular significa o circulo cortado, tem mais outro exemplo o sinal


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de artista plástico (imagem página 30) e o parque Redenção (imagem página 91) entre outros. O movimento sinuoso significa é uma ondas com exemplo o sinal do Brasil (imagem página 28) e barroco também. Ponto de articulação: é em diferente lugar do corpo mas o sinal, é sempre igual. Com exemplo são quatro linhas horizontais e quatro linhas verticais (imagem página 40).

3.2

Desenho da perspectiva da arte Eu estava estudando sobre a arte da perspectiva e de como se relaciona

a imagem de arquitetura. Mas, o estudo do desenho é a perspectiva do conhecimento da História da Arte. Na verdade a perspectiva busca a observação de desenho como pretende para desenhar o volume dos objetos, profundidade e espaço de ambientes e também as paisagens. E tudo isso nas características tridimensionais da realidade, como definição de perspectiva, o efeito de visual das linhas convergentes e ambiente em perspectiva. Na História da Arte constata-se que já existia o estudo perspectiva na época do renascimento, onde se pintava na parede ou nas telas. Alguns dos artistas plásticos deste período são: Rafael Sanzio, Filippo Brunelleschi, Leon Battista Alberti, Piero della Francesca, utilizavam o desenho de perspectiva que era definida pela posição do artista. O livro é muito interessante sobre a "A imagem", mas precisa saber como funciona o estudo de pesquisa pelo autor Eduardo Neiva Jr., o temos vários conteúdos do capítulo um como a caracterização da imagem. É muito interessante a história de uma imagem. Podemos verificar a história das imagens a partir das analises feitas pela iconologia, que é "um ramo da história da arte preocupado em estabelecer o conteúdo temático ou o significado das obras de arte enquanto algo distinto da sua forma". A identificação desse conteúdo é, por vezes, uma mistura de erudição e quebra-cabeça, uma espécie de trabalho histórico de dedução, como nos contos de detetive, diz E. H. Gombrich em Symbolic images (imagens simbólicas) (NEIVA, 2006, p. 06).

Realmente a história das imagens buscam todas os conteúdos que aconteceu na História da Arte. A iconologia seria um bom conhecimento na história das imagens com mais informações, Artes Visuais entre outros. Porque a iconologia


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é o estudo e interpretação como significado dos ícones ou pode ser do símbolo. O símbolo artístico é uma obra de Arte e também culturais na história. O mundo tem a visão da possibilidade na história da vida. O método iconológico realizava a representação artística como arquitetura, pintura e escultura. Na trajetória de uma das imagens como identidade e a diferença , o autor escreveu: Experimentamos, à maneira da linguagem, a equivalência e a oposição, a identidade e a diferença. Disse à maneira da linguagem, pois é assim que, no sistema linguístico, se produz a significação pela conhecimento dos antônimos de um termo (NEIVA, 2006, p. 16).

O pequeno texto está claro porque a linguagem que representa as formas de comunicação das outras espécies, é uma base relativa a símbolos e os seus significados. A consequência da imagem pelo discurso da obra de Arte. É possível considerar a forma da imagem, isso é os sistemas de comunicação. Outro aspecto interessante é a percepção visual com a imagem da perspectiva. Por isso, que eu estudei o planejamento do trabalho para descobrir de onde veio o caminho de desenho da perspectiva. Começou a partir de 1400. No Renascimento os pintores que utilizam a perspectiva. O primeiro artista plástico foi o Paolo Uccello que fez o trabalho na igrejas e na Catedral de Florença na Itália. Ele trabalhou a habilidade na perspectiva para criar uma pintura de vista. Conforme a pintura baixo.

A Caçada na Floresta (1470) (UNIVERSIA BRASIL, 2012, http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/05/25/936942/conhec a-cacada-na-floresta-paolo-uccello.html)

Esta pintura representa a caçada na floresta e temos cavaleiros, cavalos e caçadores que são representado uma visão de linhas nas florestas em um ponto de fuga.


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A perspectiva é um modelo intelectual no renascimento dos artistas que são Leon Battista Alberti, Piero della Francesca e Leonardo da Vinci. É o processo da pintura em perspectiva que desenhava a partir de uma janela através de uma visão na distância e também na geometria.

A perspectiva é uma tradução que descreve, simultaneamente, a imagem e o objeto. Seus elementos são o próprio objeto, o plano pictórico, onde representamos as aparências, e olhar do espectador. Todo objeto que for paralelo ao plano pictórico não será distorcido, mas as ortogonais serão convergentes no infinito (NEIVA, 2006, p. 34).

A perspectiva é uma história dos tratados renascentistas aprenderam técnicas de pinturas. Porque a visão dos espectadores deve perceber o aspecto do objeto correto feita utilizando a técnica na distância de perspectiva. Referente linhas convergentes a medida que se distanciam aumentam o visual de volume.

São dois quadros que ilustrei uso PAINT sobre as linhas convergentes. (ALMEIDA, 2013)

Poderia ser do que é as linhas convergentes são vários de cada um ponto de fuga ou dois pontos. Parece do que as linhas diagonais são iguais que não necessariamente horizontal e nem vertical. O significado sinal de Libras de linha convergente, mostra a figura:


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Esses sinais são linhas convergentes. A configuração de mão nº 59a. (ALMEIDA, 2013)

Para dar o sentido visual utiliza-se a configuração de mão numero dois, com as duas mãos. Primeiro deixa as mãos paradas abertas, e depois movimenta as duas juntas iguais até ponto de fuga. Por isso assimila melhor o sinal de Libras. Dessa forma expliquei como foi construída a História da Arte através da matemática, também que o artista plástico o Leon Battista Alberti foi o criador dos desenhos feitos através da técnica de perspectiva. São várias formas de paisagens e corpo humano que fizeram o trabalho do desenho na história. Com a perspectiva, estamos diante de uma unidade figurativa e não apenas ótica. Esse novo aparato contagiará, em graus diferenciados, todo o Renascimento, será então, objeto prioritário para a compreensão histórica. Mesmo que o espaço possa ser concebido como homogêneo, não há unidade absoluta entre aqueles que praticaram e perspectiva. O sistema de representação, segundo a mesma concepção - sugerida por Alberti -, é apenas teóricos, a maioria dos pintores renascentistas não o utiliza (NEIVA, 2006, p. 38).

O artista plástico Leon Battista Alberti utilizava a técnica através de um quadro fixado. Ele fazia o desenho no papel no mesmo conjunto de quadrados de linhas horizontais e verticais iguais na moldura da tela. Ele estava analisando uma mulher que simplifica para copiar os contornos pelo modelo. São corretamente iguais o desenho do modelo vivo, conforme:


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Xilogravura de Dürer (Fonte: COSTA, 2009, http://dedsign.wordpress.com/programatica/desenho-i/linha/introducao/)

Por isso ele construiu sempre na mesma perspectiva, mas a distância. Do esquema anamorfismo como representa do modelo dificulta o trabalho uma estética de aberrante e deformadas. Comparando com a imagem, foram criados os sinais: artista, moldura de vidro, observar, desenhar, espiar e uma pessoa mulher, conforme figuras abaixo:

Duas imagens com começo e o fim sinal de mulher. Configuração de mão nº 07 com movimento reta. (ALMEIDA, 2013)

Sinal de moldura. Configuração de mão nº 08a sem movimento. (ALMEIDA, 2013)


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Duas imagens o sinal de vidro. Configuração de mão nº 33 com movimento de dado do meio junto com o polegar. (ALMEIDA, 2013)

São duas imagens diferentes, em configuração de mão nº 58, para representar o classificador da forma das linhas no vidro, coforme a imagem do artista plastico Dürer. No primeiro quadro o sinal começa vertical com movimento para baixo, o segundo quadro começa com sinal horizontal com movimento para a direita. (ALMEIDA, 2013)

Sinal de desenho. Configuração nº 11 e 63, com movimento de contorno da mão de apoío. (ALMEIDA, 2013)


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Sinal de espiar. Configuração nº 18a, sem movimento. (ALMEIDA, 2013)

Sinal de observar. Configuração nº 51b com movimento de abre e fecha 3 vezes. (ALMEIDA, 2013)

Essas são imagens diferentes, para saber como identificar cada sinal. Precisa identificar para sinalizar dentro da estrutura gramatical da Libras, é importante conhecer para e entender o contexto. Por isso a imagem da pagina (anterior onde Dürer desenha) o artista Leon Battista Alberti mostra para identificar em relação aos sinais. Todas as fotos tem o objetivo de mostrar melhor o significado dos sinais para facilitar a compreensão. Os surdos entendem quando é mostrado a imagem. Na História da Arte é importante lembrar como o artista fez o desenho de observação. Mostrar as imagens que realizaram no trabalho sobre perspectiva da Arte. O artista plástico Piero della Francesca fez várias pinturas na parede, e também uma arquitetura. Ele construiu desenhos com perspectiva utilizando as formas geométricas.


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No livro Universos da arte, a autora Fayga Ostrower colocou um capitulo sobre elementos visuais. Na parte três, subcapitulo oito ela fala sobre "volume". O volume é uma superfície, superposições, linhas diagonais e também geometria espaciais, interligadas horizontal e verticalmente. O espaço de profundidade, afastamento de distância. Estudo de volume que tem a perspectiva como maior e menor afastamento com ponto de fuga, Inclusive o estudo de pesquisa em outros artistas como: Domenico Veniziano, Giorgione, Antonello da Messina e Paolo Uccello estão todos dentro do assunto de perspectiva. O artista plástico Piero della Francesca que tinha uma imagem de autoretrato. Eu percebi na imagem que ele tinha um nariz solto reto. Podemos fazer duas imagens com o sinal mostrado o motivo, o primeiro é artista plástico e o segundo é Piero. No contexto da História da Arte onde se percebe a identidade criado uma marca "artista plástico Piero". Conforme as imagens abaixo:

Autoretrato Piero della Francesca (Fonte: artes e humor de mulher, 2013, http://artesehumordemulher.wordpress.com/pintur as-de-piero-della-francesca-2/)

Sinal do artista plástico, configuração de mão nº 50 e o sinal do artista Piero com a configuração nº 11 com movimento reto para baixo. (ALMEIDA, 2013)


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A primeira imagem de xilogravura era Piero para identifica-lo. Que não tinha cores na pintura de autoretrato. A pintura "Flagelação" é muito interessante, dentro do trabalho de perspectiva. A autora Fayga Ostrower descreveu perfeitamente o tipo da obra com uma grande concentração de personalidades, que marcou o período do Renascimento. Na obra de Piero della Francesca reencontramos o volume como elemento predominante na elaboração formal. Sua obra nos revela uma abordagem tão frequente no Renascimento e talvez só então possível - onde se une o espírito cientifico ao artístico. Além de pinturas e murais, temos de Piero della Francesca um tratado sobre a perspectiva, "a verdadeira ciência", como ele a chamava (OSTROWER, 2004, p. 82).

Na verdade o Renascimento desenvolve o estudo da perspectiva como ciência. A obra de Piero della Francesca tem o volume do espaço, e a superfície dos elementos. E também as relações espaciais de proximidade a distância. Porque a linha de representação do espaço de profundidade demonstra distanciamento pela diagonal. Achei interessante o contexto do livro, é bem esclarecedor! Porque a autora percebeu a imagem da obra, "A Flagelação", do artista Piero della Francesca, que tem alguma possibilidade de perspectiva, que tinha o espaço de profundidade, as linhas, e as distâncias de afastamento. Na renascença iniciava a utilização da câmera escura. Tem outro livro "O fotográfico", autor organizador Etienne Samain, sobre "Do ponto de vista da perspectiva renascentista à plasticidade do observador". estou lendo um pouco sobre perspectiva de fotografia, existe algumas imagens na época clássica do Renascimento. O artista Jean Dubreuil fez o desenho na câmera escura definido como observador situado de fora, conforme figura abaixo:


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Jean Dubreuil, século XVI. (Fonte: Vikki, 2013, http://www.flickr.com/photos/vikkitoria/ 454466655/)

O artista Jean Dubreuil fez o trabalho de desenho através do observador. Com um quadro grande ele usava vidro ou papel vegetal fino, tem uma pequena lente com único orifício para focar a imagem. Depois, o artista consegue desenvolver o trabalho de desenho com perspectiva. Essa pesquisa não foi apresentada, pois na ocasião, eu tinha acesso ao livro da história da fotografia e eu ainda não havia desenvolvido essa pesquisa. O texto sobre a história da fotografia no Renascimento, diz: O ponto nodal da analise de Galassi encontra-se na proposição de que o modelo da perspectiva renascentista sofreu alterações significativas ao longo da história da arte, especialmente em três momento em meados dos séculos XV, XVII e XIX, das quais são exemplares respectivamente as obras de Paolo Uccello, Emanuel de Witte e Degas. O reconhecimento de diferenciações internais ao modelo da perspectiva linear aponta para a utilização de uma série de novos procedimentos composicionais, que acabariam por incorporar à obra o ponto de vista do pintor e as condições de percepção do observador (SAMAIN org. 2005, p. 89).

O ponto de vista da perspectiva renascentista existe alguma na História da Arte como obras de Paolo Uccello, Emanuel de Witte e Degas. Porque a perspectiva haviam as pinturas clássicas, mas a máquina de fotografia não existia nos séculos XV e XVII. No século XIX foi criada a primeira máquina fotográfica, pelo Frances Joseph Nicéphore Niépce (1765-1833). Ele chamava o processo de heliografia e demorava oito horas para gravar uma imagem. Por isso é diferente uma experiência visual como aperfeiçoamento de mecanismo pela fotografia de perspectiva.


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No livro, "Arte e percepção visual", do autor Rudolf Arnheim, apresenta a mesma diferença sobre a fotografia de perspectiva. No subtítulo: As duas raízes da perspectiva centra o assunto é bem especifico como representa as formas, geométricas espaciais e objetos visuais. O artista Albrecht Dürer fez a câmara obscura de observação, e mesmo o artista Jean Dubreuil. Também utilizava esse mesmo equipamento, só que com materiais diferentes. Desenvolviam o trabalho usando a técnica do desenho de observação. O artífice a fim de garantir um ponto imutável de observação traça os contornos de seu modelo na prancha vertical. Neste uso primitivo o recurso encontrou pouco uso, mas tornou-se popular, como uma aplicação da câmara escura. A máquina com furo de alfinete foi inventada, parece, por Leonardo de Vinci, e foi mais tarde suprida com uma lente e uma construção de espelho pelo qual o pintor podia visualizar seu assunto sobre um vidro horizontal de fundo. É bem provável que este recurso tenha sido usado pelos pintores como Vermeer e por outros em épocas mais recentes. A conquista que corou este desenvolvimento tecnológico foi, naturalmente, a fotografia, que registra a imagem, sem qualquer ajuda manual (ARNHEIM, 2011, p. 271-2).

Essa é uma técnica do desenho de perspectiva, como poderiam reconstruir a forma de uma imagem. O artista observava um modelo na prancha vertical. O material que ele usava era a câmara escura para observar através de uma lente e uma moldura para desenhar. Através da lente ele reconstruía a imagem em um vidro, o artista desenhava os traços do modelo. Provavelmente o estudo do artista plástico Vermeer influenciou na pintura de perspectiva. Fiz uma experiência com um espelho oval alguns materiais como caneta atômica preta, álcool e papel higiênico. Fui até o anfiteatro pôr-do-sol em Porto Alegre, direcionei o espelho para uma paisagem e contornei a imagem com a caneta atômica no espelho.


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O espelho do desenho observação. (ALMEIDA, 2013)

Construir uma nova forma de perspectiva, onde não precisa utilizar lente e nem moldura de vidro. Peguei um espelho enquanto isso fechei o olho esquerdo e observei a forma. Depois desenhei com a canetinha permanente o contorno da imagem. Foi muito difícil observar o desenho pela primeira vez, não consegui aplicar esse projeto com os alunos, devido à falta de materiais. A fotografia de perspectiva pode ajudar a compreender se como faz o ponto de fuga e também o ponto de vista. Nas fotos em horizontal e vertical, isso também pode controlar a perspectiva. No livro o fotógrafo: o olhar, a técnica e o trabalho, os autores da empresa SENAC, a obra foi publicada em 2004. O livro é composto por várias técnicas de fotografia, como fazer a revelação em laboratório. A fotografia como documento histórico, e também fotografia de publicidade. As câmeras fotográficas tem várias técnicas de foco, fotômetro, luz para diferentes cores, entre outros. Estou procurando uma pesquisa sobre a perspectiva, por isso preciso foco no assunto. Achei mais interessante o assunto que está dividido em cincos partes, como: perspectiva, linhas convergentes, ponto de fuga, ponto de vista e a foto horizontal ou vertical. A fotografia fornece uma imagem bidimensional de objetos tridimensionais, apesar disso, ao olhar uma foto, não se tem dificuldades em aprender a forma e as proporções dos objetos retratados. Isso acontece porque a imagem contém indicações que ajudam a inferir essas características. A principal delas é a perspectiva, que dá informações sobre a forma e o tamanho dos objetos, a partir da posição da qual eles são vistos. Quanto mais você perspectiva, mais facilmente poderá conferir às suas fotos o


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aspecto desejado, acentuando a tridimensionalidade dos motivos ou, de modo inverso, anulando-a (ZUANETTI, 2004, p. 80).

Esse assunto é de perspectiva de fotografia, que representa uma imagem bidimensional e tridimensional. Porque a fotografia grava o momento da imagem para depois ser visualizada. O tamanho a forma dos objetos, pela posição e exposição de fotografia. Como a profundidade, a distância e o ponto de vista. Nas linhas convergentes existe o ponto de fuga pela distância, como percebemos através da fotografia do cérebro. A imagem virtual formada no cérebro pode proporcionar experiência em como produzir uma imagem com profundidade de maior e menor. O trilho de distância observa do mais longe fica menor, enquanto mais perto fica maior. A fotografia de ponto de fuga tem principalmente a perspectiva como pode ser observado nas imagens de um prédio, rua, figura humana e objetos. Tudo isso são os elementos em dois e três pontos. O texto do livro, diz; Os dois elementos essenciais da perspectiva são a linha de horizonte e os pontos de fuga. Numa linha férrea, o ponto de fuga. Mas a cena não precisa necessariamente possuir um único ponto de fuga. Se você olhar para um edifício de esquina, vai notar que há dois pontos de fuga, um de cada lado do prédio. Seja qual for o numero de ponto de fuga presentes numa cena (a partir da mesma posição da câmera), todos eles se dispõem sobre uma mesma linha horizontal, além da qual è impossível enxergar a linha do horizonte (IDEM).

Conforme o resumo do texto sobre a fotografia, desenvolver o projeto de pesquisa. Nós realizarmos com os alunos para tirar fotos em um espaço aberto. Aproveitar para ao olhar o espaço, os objetos, os prédios poderiam tirar fotos para compreender como funciona o ponto de fuga. É muito interessante pensar e construir o estudo de pesquisa sobre perspectiva de fotografia. Foi bom adquirir conhecimento na História da Arte, buscar como é a linha horizontal, para enxergar os planos de linha do horizonte. O ponto de vista é representado por uma linha vertical e ou também uma linha horizontal com perpendicularidade. Continuamos com o assunto do livro "Fotógrafo", sobre o ponto de vista, ele diz:


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A alteração na perspectiva provocada pelo deslocamento do ponto de vista é um recurso largamente aplicado em fotografia. Ele permite aumentar ou diminuir a escala de referencia de uma cena. Fotografado de um helicóptero, um edifício de cinquenta andares parece pequeno, mas nosso cérebro não se deixa enganar pelo tamanho aparente da imagem, porque a reconhece como sendo a de um edifício; além do que, os demais elementos da cena aparecem proporcionalmente menores. Do mesmo modo, um maço de cigarros fotografado de perto, segundo um ângulo de tomada baixo, parece tão alto quanto um edifício altura que o cérebro cuida de "reconstituir" nas dimensões normais (ZUANETTI, 2004, p. 81).

O ponto de vista mostra como o recurso da fotografia para cima e para baixo. A cima podemos ver os prédios, estruturas, montanhas e o relevo, para baixo podemos ver a forma de esculturas, a rua, entre outros. O ponto de vista ao meio do horizonte pode ser observado o plano de amplitude. Por isso é uma observação de estudo em perspectiva. Como arquitetura, arte, design, fotografia entre vários outras coisas, faz parte da percepção visual. São três tipos de imagens de ponto de vista para cima, ao meio e para baixo, conforme:

Eu desenhei com PAINT para mostrar o ponto de vista que são três de cada uma diferente do outro como superior, meio e inferior. (ALMEIDA, 2013)

Os desenhos acima foram retirados do livro SENAC, autora Rose Zuanetti, eles representam a perspectiva de ponto de vista. São três partes diferentes de ponto de vista normal, porque a visão de perspectiva como fotografar pelo sentido plano. Provavelmente o ponto de fuga (PF) são dois lados na mesma linha. A linha horizontal (LH) sempre fica igual. O ponto de vista é o sentido de olhar para cima, para baixo e para o meio. Outro assunto é a foto horizontal ou vertical, como a câmera é posicionada para depois comparar os dois tipos de foto. Resolvi fazer um resumo do que compreendi do livro, para ficar mais claro, e não colocar nenhuma citação. A foto horizontal é mais ampla, mostra o espaço aberto e também a ilusão de perspectiva. A foto vertical é mais curta muito intensa e de maior profundidade.


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Observar uma fotografia é simples, eu poderia fazer um projeto de fotografia de arquitetura com perspectiva. No livro fotografia digital: passo a passo, do autor Tom Ang, publicado em 2011. Sobre a perspectiva e pontos de vista, pois preciso saber como funciona as regras da fotografia digital. As regras da perspectiva fotográfica são simples a lente projeta seu campo de visão no sensor da câmera. Isso segue estritamente os princípios ópticos, de modo que um objeto é mantido mais ou menos proporcional ao seu tamanho como visto pela lente. Ela cria a percepção de profundidade objetos distantes são mostrados menores do que os próximos e as linhas paralelas parecem convergir no horizonte. Como o campo de visão é maior do que o sensor (exceto em closes extremos), a imagem tem de ser reduzida para caber na área do sensor (ANG, 2011. p. 37).

Realmente estava certo forma as regras da perspectiva fotográfica como câmera digital fica bem difícil concentrar pela profundidade objetos. A distância de perspectiva com paralelas e também pode ser um ponto de fuga. Contar o teu interesse por um projeto expositivo por isso inclusive este assunto na pesquisa Porque é interessante pensar no que acontece no dia-dia. Os pôsteres publicaram que iria ocorrer uma exposição artística dentro da escola, organizaram o trabalho, a programação e o local de exposição. É muito importante a realização uma exposição de arte dentro na escola como espaço expositivo e o contato visual, é preciso possibilitar no exercício de observação, e também a leitura de conteúdos como obras de Arte. Posso citar o livro, "Quando a visitação é uma reflexão critica", da autora Santa Rosa, onde ela descreve: Se o hábito de frequentar expositivos é usual e, além disso, vem sendo feito um trabalho consistente e constante com arte em sala de aula, a visitação poderá ser fonte de reciclagem e mais ainda, fonte de reflexão para avançar em novos conceitos e valores artísticos. Por exemplo, se uma visita a uma exposição sobre a Semana de Arte Moderna de 1922 foi recorrente, o tema poderá se tornar enfadonho e até cansativo, a menos que o professor o explore sob novas linguagens e propostas reflexivas. Refletir e discutir sobre as causas e consequências da referida semana pode extrapolar a visitação, e trazê-la aos dias atuais, provocando o raciocínio e o domínio de novas representações, próximas aos alunos (SANTA ROSA, 2006, p. 85-6).

Na época existe na Semana de Arte Moderna de 1922, em São Paulo. Tinha acontecido o catálogo dos artistas plásticos para mostrar a exposição de Arte.


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A exposição da Arte poderia construir e transformar, dentro da escola. Esse tipo mostra uma futura exploração dentro da pintura ou do desenho, entre outro. Os projetos da escola poderiam ter um espaço da exposição para desenho da perspectiva.


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CAPร TULO 3 4. Projeto e Prรกtica de Ensino em Artes Visuais.


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4.1

Prática e Ensino

4.1.1 Primeiro Encontro Aulas 1 e 2 Data: 09/05/2012 Horário: 9:15 às 11:55 Série: 8º Ensino Fundamental

Tema da aula Pintura em perspectiva.

Conteúdos 

Fotografia em perspectiva.

Pintura preto e branco.

Pintura em cores.

Lista de atividades Apresentação da temática no atelier de Artes Visuais. Os alunos deverão fazer uma pintura com lápis de cor e tinta guache. Poderão utilizar papel A1. Utilizarei o projetor para destacar as imagens. Os alunos interagirão com o apoio de materiais variados.

Objetivos 

Apresentar a perspectiva da arte com a pintura stencil com lápis de cor, lápis 6B, tinta guache preta.

Conhecer os artistas plásticos do Renascimento até hoje.

Mostrar em projetor: slides sobre Arte Renascentista até século XX.

Fazer pintura preto e branco.

Explorar as diferentes cores.

Metodologia Expositiva – dialogada – aula prática.


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Recursos materiais 

Papel A1

Lápis comum 6B, 2B.

Pincel

Tinta guache preta.

Projetor

Avaliação A avaliação dos alunos ocorrerá em grupos, durante todo o período de execução

do

trabalho.

Inclusive

os

alunos

serão

avaliados

mediante

o

estabelecimento da teoria com a prática.

PLANEJADO

Apresentarei a pintura renascentista de dois artistas plásticos, Domenico Veneziano e Piero della Francesca. Trabalharemos as três pinturas: "Anunciação, Madonna com a criança e a Flagelação de Cristo", que retrata a imagem geométrica, mas, o foco da pesquisa é sobre a perspectiva. A geometria aparece na arquitetura, por que está retratada no espaço, plano, formas, linhas horizontais e verticais. Na História da Arte sempre esteve presente à geometria no estudo de matemática, porém, na percepção da Arte, critica da Arte e estética da Arte. Ela também está presente, isso é universalidade da temática. A perspectiva ocorreu na pintura de Anunciação, que representa a imagem da arquitetura, como na imagem na parte esquerda, onde visualizamos a visita de um anjo e ao lado direito, percebemos a imagem de uma conselheira. Ao fundo, há um jardim, no centro da porta vemos a perspectiva horizontal, pela esquerda da parede temos dez colunas, como no exemplo das imagens retratadas no meio da porta há um arco e dois quadrados para representar as janelas pretas, percebem-se várias formas geométricas.


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Domenico Veneziano, 1445-48 (Fonte: ART EXPERT, 2012, http://www.artexpertswebsite.com/pages/artists/veneziano.php).

A Madonna com a criança retrata inclusive as mesmas formas geométricas. Mas, há diferença nos arcos e colunas, o fundo parece cortado em hexágono, conforme;

Domenico Veneziano, 1445-47 (Fonte: Alécio, 2010, http://www.italianartdesign.net/tag/santalucia-dei-magnoli/)

O artista plástico Piero della Francesca influenciava a imagem da arquitetura perspectiva.


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Piero della Francesca, 1460. (Fonte: Portal São Francisco, 2012, http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/povos-barbaros/povosbarbaros-13.php).

Os alunos visualizarão a imagem e irão construir a mesma forma geométrica, com o foco da ideia perspectiva. Os alunos vão trabalhar em grupos. Haverá dois grupos com quatro alunos em cada. Organizarão slides para apresentar em cor preta e branca. Desenharão conforme as imagens demonstradas, ressignificação o desenho sobre o Arco de Tito. Os alunos desenharão com lápis de cor preta. Primeiro passo é a perspectiva do Arco de Tito, percebe-se na fotografia como a primeira linha é horizontal e está na diagonal, no ponto de fora a linha é vertical, o final da linha horizontal é reta. Conforme, abaixo o passo a passo.

Arco de Tito, 70 D.C. (Fonte: Sousa, 2012, http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2012/04/30/arquiteturaarco-de-tito-81-c-442600.asp)


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Reprodução de fotografia é o trabalho do professor Fernando Robson, fiz programa de photoshop para trocar a cor branca e preta. Mostrar o desenho de perspectiva para ponto de fora com as linhas horizontal e vertical. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

Pode começar a pintar em preto no papel A1.

Reprodução de fotografia é o trabalho do professor Fernando Robson, fiz programa de photoshop para trocar a cor branca e preta. (Fonte: ALMEIDA, 2012)


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REALIZADO

Eu apresentei aos alunos a perspectiva da arte em slides para nós conhecermos o assunto, com a professora Lucila dos Santos Vales. A perspectiva da Arte foi primeira visão de arquitetura, a base da matemática, como era a técnica do desenho em plantas, a forma geométrica entre outros. A pintura perspectiva existe na História da Arte desde o Renascimento, quando surgiu com a primeira pintura de mural, e continuou nas telas com vários e diferentes temas. Conforme, o significado em Língua de Sinais são três etapas:

Representa a “perspectiva de dois pontos”, configuração nº 08b e nº 20 com movimento reto de distanciamento. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

A Língua de Sinais representa a “perspectiva de um ponto”, configuração nº 62, com movimento.de linha reta. (Fonte: ALMEIDA, 2012)


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Representa a “perspectiva”, configuração nº 32 e nº 53b com movimento semi circular. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

Há três possibilidades de Sinais com a "perspectiva", mas tem uma fonte disponível oficialmente sobre perspectiva no livro: Língua de Sinais Brasileira do Capovilla. Os alunos precisam perceber o significado do sinal da palavra. Mas, não existe fonte sobre História da Arte em Sinais. Nem estudos com artistas plásticos do mundo ou brasileiros, nem há sinal de surrealismo, cubismo, realismo entre outros, é necessário usar a datilologia. Nós refletimos sobre a História da Arte com o artista plástico Domenico Veneziano, porém, a foto não apresenta sinal icônico. Como representar a iconicidade? A palavra icônica significa a relação entre a imagem o sinal, representa a imagem real. No livro o trecho diz:

Muitas pessoas acham que a Língua Brasileira de Sinais é, na verdade um modo de se comunicar usando mímicas e gestos baseados nas formas das coisas, nas características dos sentimentos e das sensações. Bem, é fato que muitos sinais tendem a representar um lado da realidade e na, verdade, muitos sinais foram criados pelas observação detalhes específicos do mundo real (CASTRO, 2009, p. 33).

Por isso, foi criado um sinal icônico para representar através da imagem a identidade do retrato com as características de uma pessoa, por exemplo: o Van Gogh tem sinal, ou melhor, sinal: corte na orelha, inclusive podemos trabalhar com a biografia do artista plástico mais famoso e estabelecer sinais para eles.


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O sinal acima representa o chapéu do artista plástico. Configuração nº 50 com movimento reto para baixo. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

O sinal representa o artista “Van Gogh”. Configuração de mão nº 53a com movimento reto para baixo. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

As duas imagens funcionam visualmente, em sinais os alunos percebem o significado nas "palavras-chave". Eles conseguiram entender quem é. Van Gogh, impressionismo! Mas, quando há artistas que não têm sinais, temos que por isso recorrer à datilologia. Marquei no quadro branco com caneta permanente preta, para descrever através do projetor e destaquei os slides, das pinturas. Assim, perceberiam a imagem do artista e o ponto de fuga. Os alunos conseguiram entender, encontraram um ponto de fuga rapidamente. Combinei com os alunos a marca das linhas convergentes. Eles conseguiram entender espontaneamente e desenharam as linhas em perspectivas com o ponto de fuga.


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Esta imagem da pintura é “Anunciação” mostrei aos alunos que conseguiram encontrar o ponto de fuga com caneta permanente. Depois o professor apresentou as linhas certas. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

Realmente perfeito, sem erro dos alunos, por que eles perceberam as colunas, o arco da porta e várias perguntas fizeram das imagens. E o artista Piero della Francesca, com a "Madonna" e a criança retrata também o mesmo ponto de fuga.

Esta imagem da pintura de “Madonna” mostrei aos alunos que conseguiram um ponto com o centro usando caneta permanente. Depois o professor apresentou as linhas certas. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

Inclusive também mostrei a influência das imagens sobre a arquitetura perspectiva como a geometria, a profundidade no meio do centro, a linha horizontal e vertical parece uma cruz muitas teorias sobre pintura da perspectiva da arte. Os alunos fizeram críticas sobre as imagens referentes as colunas, arcos, a forma de hexágono no meio cortado.


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A proporção e perspectiva buscavam mais importância conforme o autor Fratelli Fabbri apresenta no texto abaixo: Outro importante aspecto da pintura estudado por Alberti é a perspectiva linear. Trata-se do escalonamento das figuras em relação a um único ponto de fuga, de tal forma que todas elas sejam definidas a partir de distâncias precisamente determinadas, a fim de criar a ilusão de profundidade. Os objetos parecem, portanto, estar disposto numa pirâmide visual, sendo a base formada pela superfície da tela e o vértice pelo ponto de fuga, localizado no meio do quadro. É bem que nenhum artistas seguiu à risca os preceitos de Alberti, nem mesmo seu melhor discípulo, Piero della Francesca (FABBRI, 1969. pag. 550).

Observamos na pesquisa do autor Fabbri, a importância do artista Piero della Francesa que criou um ponto de fuga pela profundidade da imagem. O quadro de "Madonna e a Anunciação" foram feitos pelo ponto de fuga, entretanto a proporção e a perspectiva tem relação em trabalhos de outros artistas com por exemplo, Domenico Veniziano. Inclusive outra autora Fayga Ostrower é muito interessante no capitulo três, que fala sobre a "Percepção: significados" para interpretar e compreender possui alguns detalhes específicos: O conhecimento maior sobre o mundo e a nossa identidade; como a leitura dinâmica que nós criamos; os contextos; significados. Por que nas obras de Arte, entre todas partes e totalidade, com a composição de imagem entre os elementos visuais que digamos volumes, cores, superfícies e as linhas. A linguagem da Arte como representação simbólica entre formas espaciais e vivencias.

Como forma, ela possui uma ordem interna, e esta é percebida instantaneamente, espontaneamente. Ao vermos as margens delimitando e por assim dizer, comprimindo a expansão espacial, percebermos também que elas induzem o núcleo. Assim podemos afirmar sem hesitação, que no primeiro retângulo existe algum centro (embora não esteja assinalado), e que no segundo o ponto marcado não coincide com o centro (OSTROWER, 1999, p. 41).

Gostaria de mostrar os dois retângulos, mas o livro da Faygar possui disponível a ilustração na mesma página.


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Desenho do Fernando conforme os dois retângulos sem ponto no centro e com ponto. (Fonte: ALMEIDA,2012)

Por que a diferença, nos retângulos são o espaço bidimensional, cuja a forma de dimensões como largura e altura. Representada no retângulo da direita vazio e no outro da esquerda com ponto no centro. Mas, no ponto de fuga existe a função da História da Arte, descobriram a experiência da vida com a Arte Egípcia, Arte Romana, Arte Gótica entre outras em nossa percepção e a forma espacial pela sensibilidade de padrão como a perspectiva geometria. Havia a profundidade no conceito da perspectiva, sistema de organização espacial das imagens renascentista. Nessas imagens, o espaço tridimensional é coordenado a partir de um primeiro plano (que corresponde à posição do espectador), de onde são vistos recuarem todos os objetos e todas as figuras, ao longo de diagonais que convergem num ponto localizado no horizonte, o chamado "ponto de fuga" (OSTROWER, 1999, p. 47).

Por isso, o ponto de fuga em perspectiva da Arte, na ilustração de Fayga poderia mostrar o respectivo detalhe.


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Fra Carnevale, 1450 (Fonte: Marques, 2011, http://www.mare.art.br/detalhe.asp?idobra=32 30)

Observei que estava escrito no livro e Faygar, acima na figura o nome do mestre de painéis: Barberini, na página 146, a ilustração do número 73. Mas, não é oficial, isto, faz parte de uma coleção, pois o nome do artista plástico é Fra Carnevale. No arco de Tito os alunos perceberam de onde é o lugar, eles discutiram: Espanha, França e Itália. Impressionei-me com esta imagem foi tirada em Roma ,na Itália. Mas, mostrei a História da Arte, pelo ponto do centro, o segredo da perspectiva pode está na linha vertical de onde aponta no meios? Os alunos vão descobrir a horizontal. Agora, ficou uma cruz as linhas em perspectiva de profundidade. Conforme, foi mesmo o planejado do trabalho.


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Reprodução de fotografia é o trabalho do professor Fernando Robson, fiz programa de photoshop para trocar a cor branca e preta. Mostrar o desenho de perspectiva com as linhas horizontal e vertical é o ponto de fora. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

Os alunos entenderam a perspectiva em profundidade, em relação aos dois pontos de fuga, horizontal e vertical, igual a “cruz”. Pintaram através do projetor com papel para desenhar, a primeira etapa com lápis comum e contorno nas linhas em preto. A segunda etapa, pintaram mesmo através do projetor, com a tinta guache preta liquida. Avisei não precisamos de branco. Os grupos trabalharam nem perspectiva da Arte com o Arco de Tito.

A fotografia são os alunos pintando através do projetor e papel para desenho. (Fonte: ALMEIDA. 2012)


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Fotografia são os alunos pintando sem projetor com o papel, quase terminamos trabalho. (Fonte: ALMEIDA. 2012)

Todos os alunos pintaram sem parar, eles adorar a pintura porque foi completamente diferente do que já havia feito. Foram rápidos e práticos, devido do projetor slides. Uma aluna Alessandra falou:  "É muito bom, fácil desenhar e rápido!" A Yanna relatou:  "Gostei desta técnica, eu queria mais!"

Os alunos estavam pintando sem projetor com o papel de desenho. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

Tive que mostrar o horário, foram muito rápidos na pintura. Sugere: fazer mais um podemos fazer mais um desenho na mesma formatação de papel sobre o Arco de Tito, com lápis comum rabiscando com mistura agressiva.


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Os alunos estavam pintando sem projetor com o papel. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

A perspectiva é diferente temos dois pontos de fuga lateral externa, conforme arquitetura "Arco de Tito". Um ponto de fuga fica no centro interno conforme pintura de "Anunciação e a Madonna". Nas linhas convergentes há ponto de fuga e na outra parte mais longa, profundidade horizontal, que marcaram os dois pontos laterais. Depois, os verticais ficaram no meio. O resultado ficou muito bom. Na semana, vamos apresentar o Viaduto Otávio Rocha, com a mesma técnica do Arco de Tito. A descrição dos alunos foram mostrando a pintura e o desenho são diferentes, que nunca haviam visto antes. Gostaram do trabalho, os alunos queriam mais. A avaliação não teve como objetivo o encontro do ponto de fuga. Mas, não observei que foram muito bons. A discussão foi positiva, pela primeira vez os alunos tinham utilizado o projetor para o desenho. Relataram que o ponto de fuga foi difícil de entender. Mas, adoraram a técnica.com o projetor refletindo a imagem.


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4.1.2 Segundo encontros Aulas 3 e 4 Data: 16/05/2012 Horário: 9:15 às 11:55 Série: 8º Ensino Fundamental

Tema da aula A reflexão sobre perspectiva em Porto Alegre.

Conteúdos 

A fotografia no centro histórico sobre a perspectiva.

Imagem em perspectiva em cores branca e preta.

Lista de atividades Apresentação da fotografia no atelier de Artes Visuais. Os alunos deverão fazer uma pintura com lápis de cor e tinta guache. Poderão utilizar papel A1. Utilizarei o projetor para destacar as imagens. Os alunos interagirão com o apoio de materiais variados.

Objetivos 

Apresentar a perspectiva da Arte com com uso de lápis de cor, lápis 6B e tinta guache preta e branca.

Conhecer o arquiteto do projeto Viaduto Otávio Rocha.

Mostrar em projetor slides para os alunos a perspectiva em fotografias da arquitetura de Porto Alegre.

Fazer pintura stencil com mistura de cores.

Explorar as cores diferentes.

Metodologia Expositiva – dialogada – aula prática.

Recursos materiais 

Quatro papéis A1.


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Lápis comum 6B, 2B.

Lápis cor.

Pincel.

Tinta guache.

Projetor slides.

Avaliação Continuamos o mesmo processo de atividades, a avaliação dos alunos será no foco dos seguintes critérios: criatividade e originalidade na execução da atividade desenvolvida.

PLANEJADO

Na fotografia sobre o Otávio Rocha em Porto Alegre, os alunos poderão construir um desenho ou pintura através do papel branco e preto, com foco na perspectiva. Os alunos desenharão em papel A1 grande, mais ou menos, nas dimensões de 160 X 160 cm. Com o mesmo enfoque da pintura do “Arco de Tito”. Esta foto antiga foi retirada da internet, mas não havia informações do autor da fotografia, realizada em 1936. A fotografia é interessante porque retrata a arquitetura de antigamente. Na imagem não existiam prédios, só casas nobres. A iluminação pública na antiga avenida e na escada do globo contava com vários postes pequenos. A parede possui o mesmo cimento atualmente. Há refúgios, na escada, no meio, em quatros partes. No sentido da Avenida Borges de Medeiros, indo para Rua Praia de Belas, em cima da Rua Duque de Caxias, agora, tem um prédio residencial.

Viaduto Otávio Rocha, 1936. (Fonte: Foto imagem II, 2007, http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?p=84976699).


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Reprodução de fotografia é o trabalho do professor Fernando Robson, fiz programa de photoshop para trocar a cor branca e preta. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

Eu tirei essa foto em 24 de Abril de 2012, no sentido Avenida Borges indo para Av. Salgado Filho. Tem muitos prédios comerciais como: três empresas, um teatro, dois hotéis e cincos prédios residenciais. Comparando a foto antiga percebemos que demoliram a casa. A iluminação na parede de cimento revela que foram fechadas as escadas de refúgios, porque a prefeitura fechou para acabar com o vandalismo e retirar os viciados em drogas do local.

Fotografia tirei no Viaduto Otávio Rocha em Porto Alegre. (Fonte: ALMEIDA, 2012).

A cor colorida de antes, mudamos para cor branca e preta por que precisamos desenhar e focar as linhas.


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Reprodução de fotografia é o trabalho do professor Fernando Robson, fiz programa de photoshop para trocar a cor branca pela preta. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

Na

perspectiva do viaduto da Borges, os alunos precisarão destacar as

linhas: horizontal e vertical para identificar o ponto de fuga, e a profundidade geométrica nas linhas.

Reprodução de fotografia é o trabalho do professor Fernando Robson, fiz programa de photoshop para trocar a cor branca e preta. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

Na primeira etapa com lápis comum, os alunos terão que tracejar as linhas na horizontal e vertical, circular a reta, quando ocorrer o encontro entre as linhas. Na segunda etapa, poderão pintar com diversas cores. O desenho não aceita cores em tons brancos, apenas usaram tons pretos ou cores comuns. Eu farei uma fotografia através da ideia bidimensional em cores com o objetivo de reconstruir a mesma forma, porém, com a temática diferente.


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REALIZADO

Eu apresentei aos alunos slides sobre a história do Viaduto Otávio Rocha em Porto Alegre. Inclusive não há sinal próprio em Libras, por isso na identidade da exposição é a foto do exemplo empregado. Vejo várias colunas com média e grandes linhas como na escadaria da rua entre outras. Como acontece, às vezes nas paradas de ônibus, que passam pela Borges, exemplo:  "O moço será que passa na Borges!?"  "Sim, deixa no Viaduto Otávio Rocha!"  "Hein, onde fica isso!?" Este é um bom exemplo porque "todo mundo conhece", tem um entendimento da avenida "Borges", mas não lembram o nome do viaduto da "Otávio Rocha". Aliás tem uma praça na Avenida Alberto Bins, que fica no Centro de Porto Alegre, que não tem sinal, precisamos usar a datilologia para ser compreendido. No dicionário de Libras não há sinais referentes a ruas, avenidas e viadutos.

Representa o viaduto, configuração de mão nº 11 o movimento semi- circulo. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

Dificilmente encontramos sinais no dicionário de Libras sobre perspectiva. Mostrei a fotografia sem autor, para eles perceberem melhor o resultado, que foi positivo porque fizermos passo a passo as apresentações dos slides.


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Av. Borges de Medeiros, 1865 (Fonte: Bastos, 2010, http://ronaldofotografia.blogspot.com.br/2010/07/ruageneral-paranhos-1865.html)

Em 1865, era a Rua General Paranhos. Depois em 1924, foi demolida a casa, ainda não havia alteração do nome para Avenida Borges de Medeiros. Os alunos relataram que havia muitos cavalos e que não conheciam os antigos nomes das ruas, apenas conheciam o nome atual.

Av. Borges de Medeiros, 1926 (Fonte: Bastos, 2010, http://ronaldofotografia.blogspot.com.br/2010/07/asobras-do-viaduto-otavio-rocha-1926.html)

Eles retiravam materiais como: solos, pedras e escavavam muito, foi precisa muita mão de obra para carregar e remover o lixo da construção.


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Av. Borges de Medeiros, 1926 (Fonte: Bastos, 2010, http://ronaldofotografia.blogspot.com.br/2010/07/obrasde-escavacao-para-o-viaduto.html)

Em 1926, ainda continuavam as escavações, havia apenas duas casas em cada lado.

Av. Borges de Medeiros, 1930 (Fonte: Bastos, 2010, http://ronaldofotografia.blogspot.com.br/2010/07/construc ao-do-viaduto-otavio-rocha-1930.html)

A estrutura da armação de concreto era para segurança, havia muitas madeiras, escadas, luzes, maquinas para serrar, carregar o elevador com balde de concreto. Essa é a primeira etapa da obra, com a responsabilidade da Engenharia Civil de Porto Alegre.


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Av. Borges de Medeiros, 1926 (Fonte: Bastos, 2010, http://ronaldofotografia.blogspot.com.br/2010/07/obrasdo-viaduto-otavio-rocha-1930.html)

As fotos foram retiradas da paisagem da vista, para mostrar a estrutura, que tinha duas torres de carregamento das cargas. Essa boa parte ficava dos dois lados da casa e passavam o concreto pela armação de segurança para não estragar a parede.

Av. Borges de Medeiros, 1932 (Fonte: Wikipedia, 2012, http://pt.wikipedia.org/wiki/Viaduto_Ot%C3%A1vio_Roch a)

Em 1932, quase pronto, faltava só o asfalto de cimento, tínhamos os trilhos do bonde, os postes de luzes, lustres e os globos. As calçadas estavam prontas pelo cimento natural e todas as colunas perfeitas como os arcos da perspectiva. Um dos alunos relatou que os trilhos eram iguais aos ônibus. No final de 1932, estava pronta para inauguração, quase 16 anos levou a construção do viaduto.


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. Av. Borges de Medeiros, 1932 (Fonte: Bastos, 2010, http://ronaldofotografia.blogspot.com.br/2010/07/oviaduto-otavio-rocha-logo-apos-sua.html)

A fotografia sem autor foi favorável na perspectiva, pois tinha um menino que estava caminhando, num lugar mais limpo, a luz foram refletidas pelo teto e na parede também, devido ao globo. Depois, foi percebendo o efeito de vida com as trocas das luzes.

Av. Borges de Medeiros, 1938 (Fonte: Bastos, 2010, http://ronaldofotografia.blogspot.com.br/2010/07/avenidaborges-e-viaduto-1938.html)

Em 1938, começaram a construir, no fundo da casa demolida, o prédio residencial.


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Retrato Dr. Manoel Barbosa Itaqui (Fonte: Raupp, 2000, http://elraupp.sites.uol.com.br/poa.htm)

Esse na foto era o retrato do Dr. Manoel Barbosa Itaqui, que foi professor da Escola de Engenharia de Porto Alegre (UFRGS), que construiu o Viaduto Otávio Rocha. O livro sobre "O espaço em perspectiva" é muito interessante, traz uma pesquisa mais com foco no conhecimento de arquitetura e na Arte pela comparação das ideias ligadas em perspectiva da Arte. Inclusive informações sobre a fotografia revelando a arquitetura e apresentando o ponto de fuga, que surgiram da proposta de uma representação visual e imagem em perspectiva. De fato, o que caracteriza a representação visual que se constitui a partir do quatro centro é a convergência para um ponto de fuga único de todas as linhas que representam os planos perpendiculares à tela. Esse é ponto, metáfora óptica do infinito, situa-se na ponta de uma reta cujo oposto diametral é um ponto, localizado fora do quadro, no qual está o olho doador da cena, numa palavra, o ponto de vista do sujeito da figuração. O ponto de vista é, portanto, a inscrição do local de onde se a cena, ponto de fixação dos aparelhos utilizados pelo artista para dispor a imagem em perspectiva (FRAGOSO, 2005, p. 06).

Nesta citação ficou bem claro o ponto de fuga ou ponto de vista, mas precisamos saber o aparelho utilizado, quais os materiais que foram empregados. Com o sistematização do código perspectivo renascentista nas câmeras fotográfica, cinematografia e videográfica, ele passa a coincidir com a posição da câmera em relação ao objeto focalizado. (IDEM)


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Há várias modalidades de fotografia em perspectiva, temos vários equipamentos como filmes de cinema, videográfia e atualmente a computação digital. A fotografia é muito rica em cores, principalmente branco e preto ou sépia, como mostrado na exposição da Borges. Pela primeira vez, o segredo de fotografia no século XIX e XX, inspirou a técnica de fotografia mais poderosa e belíssimas galerias de imagens em preto e branco de diversos fotógrafos. No campo das técnicas figurativas, essa automatização do gesto enunciador aparece pela primeira vez de forma suficientemente poderosa e complexa com o surgimento da fotografia no século XIX, mas as ruas primeiras tentativas remontam às técnicas de codificação óptica e geométrica da perspectiva renascentista por Leon Baptista Alberti (FRAGOSO, 2005. p. 10).

A fotografia no século XIX era realizada por uma maquina antiga, feita de uma caixa enorme de madeira, que tinha um cubo, um lençol preto para tampar e isolar, uma óptica dentro da caixa com papel de fotografia. Assim, tiravam-se imagens da arquitetura, paisagens, entre outros. Mas, Leon Battista Alberti, em 1404, e desenvolveu a perspectiva em ponto de fuga no desenho, pintura várias técnicas só com a observação. Como ele fazia a geometria, projetava em uma mesa e a janela cheia de fios, corresponde ao olho do observador é o vértice da pirâmide visual.

ALBERTI, 1404-1472 (Fonte: Areal, 2002, http://www.cienciaviva.pt/projectos/inventions2003/marrocos2.asp)

Isso é a técnica antiga do observador pela janela, mas atualmente usamos projetor de slides ou lamina é o mesmo sentido da pintura, desenho através da perspectiva em Arte.


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No artigo publicado em 2006 por Daniela Mendes, diz: A percepção destes espaços é de sobreposição, pois ao me deslocar passando pelo “mesmo lugar” em posições diferentes, passo a percebê-lo a partir de pontos de vista diferentes. Esta questão vai além de possibilidades de percursos e da simultaneidade de deslocamentos. Através destas características espaciais, o somatório dos diferentes pontos de vista permite um conhecimento do espaço. Outro fator importante é a simultaneidade que ocorre através do olhar do transeunte, pois estes espaços possibilitam sobreposições visuais. E estas imagens se formam da mesma maneira que se formam os reflexos das vitrines, com as suas sobreposições que provocam a simultaneidade de imagens. Desta forma, a ponte, como elemento que foi se desenvolvendo ao longo da história da arquitetura como símbolo da modernidade e do avanço tecnológico, também estabelece relações entre arquitetura, paisagem e transeunte, trazendo um pouco da ideia de aventura presente nas propostas das vanguardas do início do século XX para os dias de hoje (CIDADE, 2006, p. 08).

Interessante é percepção do olhar sobre o espaço e o ponto de vista, é muito rico o patrimônio cultural pelo reflexos da história presentes na arquitetura de Porto Alegre. Os elementos de identificação através de sua imagem no Viaduto da Otávio Rocha em Porto Alegre tem valores inestimáveis, mostram como era o viaduto no passado. Ao olhar as fotografias, sobre o ponto que retratam a vanguarda tradicional. No espaço urbano com os arcos, contrastes de luz e sombras belas, de paisagens na Avenida Borges Medeiros tudo isso representa os elementos de uma imagem de fotografia antiga. Hoje, o viaduto é uma polêmica porque a restauração foi cancelada em 2001. A parede está cheia de pichação nos muros, revelam a manifestação contra a política atual, por falta de vigilância e segurança para cuidar do patrimônio cultural.

Av. Borges de Medeiros, 2010 (Fonte: Simom, 2010, http://portoimagem.wordpress.com/2010/06/08/dois-diasde-estudo-para-o-viaduto-otavio-rocha/)


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Os moradores de ruas que ficam no Viaduto Otávio Rocha são difíceis de serem retirados, pois, são pessoas viciadas em drogas. No futuro precisamos melhorar o projeto do Viaduto da Otávio Rocha porque é um cartão postal. Mas, não foram aceitas as propostas de restauração da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, para a copa do mundo em 2014. Nesta referência podemos colocar a pequena parte da possibilidade, que foram publicados do jornal e site disponível com acesso de ano. Por isso nós precisamos a fonte, mas a redação pelo site em "Porto imagem" sobre "A futura sede da copa 2014" no titulo escreveu colunista de jornalismo é o Gustavo Zandoná Bartzen, diz; "Mas diante dessa monotonia de cores (ou falta delas), prédios antigos mal cuidados, ruas sujas e esburacadas, algo chamou minha atenção: o Viaduto Otávio Rocha, na Borges, foi iluminado em verde-amarelo." Foi publicado em 10 de junho de 2010, a copa do mundo da África. No "blogspot" da Associação Representativa e Cultural dos Comerciantes do Viaduto Otávio Rocha e do Movimento Amigos do Viaduto (ARCCOV) há um site oficial. Foi publicado em 4 de jundo de 2012, que "Fortunati quer privatizar um… Viaduto!" a Prefeitura garantiu a exploração do Viaduto à iniciativa privada pelo Coondernadora do Gabinete de Articulação Institucional. Pagava a contratação por módicos R$ 398 mil para elaboração o "projeto de restauração e recuperação estrutural do viaduto" ficou muito esquisito pelos decorados com uma bela balaustrada. Isto nada foi feito e o projeto de Viaduto Otávio Rocha, foi apenas marketing de empresa e propaganda, investir na ideia sobre "o patrimonio cultural para privatização a copa do mundo".

Av. Borges de Medeiros (Fonte: Bartzen, 2010, http://www.portoimagem.com/colunistas/gustavo/gb006.html)


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A Arte do Viaduto Otávio Rocha é uma riqueza, um patrimônio cultural modelo pela escadaria e calçada, a escultura das vacas em 2010 na exposição de rua em vários locais, foram destaques para fotos de casamento, músicos entre outros. Eu tirei a foto no meio de dois arco das colunas, os prédios bloquearam a luz e geraram sombra, os carros estavam no estacionamento da rua, mas é difícil alcançar o final da escadaria, por causa das árvores. A foto não teve uma boa iluminação por que o reflexo da fotografia compacta impediu. Apesar de utilizar o foco de uma tela objetiva, para uma fotografia profissional com a câmera: Nikon. Mostrei essas imagens aos alunos, que fizeram várias críticas. Esse desenho está cansativo demais. Muita riqueza de detalhes na visualização pelo projetor. Na semana passada foi mais fácil a pintura técnica com o “Arco de Tito”, mas com lápis de cor, pastel óleo é difícil.

Fotografia do Fernando Robson tirou, representa o viaduto Otávio Rocha que fica no meio de arcos. (Fonte: ALMEIDA, 2012) Os deslocamentos realizados ora no nível da rua, ora no nível superior apresentam, ainda, uma diversidade quando acrescida da intenção de representar o movimento do olhar em diversas direções. As imagens mostram, a partir do nível do leito da rua, imagens tanto de baixo para cima como de cima para baixo, mostrando ora um detalhe de piso, ora um plano geral. Olhando no sentido paralelo ao solo, as imagens podem apresentar o ponto de vista mais amplo ou um campo de visão mais fechado em um detalhe de parede ou de uma esquadria. As colunas podem ser apresentadas em seqüência acentuando a perspectiva com ponto de fuga único, ou ainda ignorando a perspectiva quando o sujeito está posicionado na parte onde o pé direito sob a passarela é menor, olhando na direção onde o pé direito é maior. Neste caso as convergentes da perspectiva quase se anulam, provocando uma representação em paralelo. As colunas ainda são apresentadas a partir de um ponto de vista frontal, onde os arcos e os contrastes de luz e sombra nos indicam uma outra opção de caminho, pois entre o objeto e a sua sombra existe um espaço de circulação (CIDADE, 2006, p. 11).


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Autora ficou soube por que observava o Viaduto Otávio Rocha. Ela tinha razão sobre o nível superior e inferior, que são elementos diferentes de ponto de vista. Na sequencia de perspectiva no viaduto são iguais os arcos como as colunas de menor e maior. Mas, o ponto de fuga pelas colunas depende por que ela escreveu que não mostra a fotografia de fonte, somente representa de linguagem de perspectiva. Porque a autora comenta direto que a convergente da perspectiva não existe, por isso, estava provocando o "ponto de vista frontal". Os alunos pediram ajuda para encontrar o ponto de fuga, eu orientei mas relatei:  "Não posso desenhar a linha da perspectiva por que vocês precisavam encontrar no quadro a marca de onde estão as linhas." Depois, descobriram os pontos de fuga. Tinha dois pontos em lados separados. Os alunos não sabiam que na perspectiva havia ponto de fuga em três linhas, quase acertaram sem dificuldades. Analisei e expliquei que as linhas estavam certas. Mas, havia uma outra que não, e busquei mostrar diante de tanta dificuldade, a fotografia com o foco no ponto. Mostrei a técnica aos alunos, mas em um papel de reciclagem A1, grande, para construir quatro partes iguais, unidas com fita adesiva. A primeira etapa do desenho com lápis comum e as linhas contornadas em todos os ângulos e a segunda etapa livre, para usar lápis de cor, canetinhas permanentes, lápis pastel óleo. Para reforçar mais o desenho, com riquezas de detalhes, por isso ficaram cansados.


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Representação dos alunos que estavam desenhado no Viaduto Otávio Rocha. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

Finalmente, os desenhos em perspectiva foram muito bons. Os alunos fizeram positivamente, mas estavam cansados. A descrição mostrou a fotografia do Viaduto Otávio Rocha como "Borges" ficou diferente o trabalho, mas, não parecido com a foto. Foi difícil trabalhar com essa perspectiva porém os alunos gostaram muito.

Representação dos alunos que estavam desenhado no Viaduto Otávio Rocha. (Fonte: ALMEIDA, 2012)


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4.1.3. Terceiro Encontros Aulas 5 e 6 Data: 23/05/2012 Horário: 9:15 às 11:55 Série: 8º Ensino Fundamental

Tema da aula Arco em perspectiva

Conteúdos 

Desenhar em cores o arco da Redenção.

A perspectiva em fotografias com variação de ângulo de 180º.

O ângulo de 180º na perspectiva.

Lista de atividades Apresentação da temática no atelier de Artes Visuais. Os alunos deverão fazer uma pintura em 180º do Arco da Redenção. Com lápis de cor, tinta guache e papel A1, eles reproduzirão a proposta. No projetor, destacarei as imagens. Os alunos interagirão com o apoio de materiais variados.

Objetivos 

Apresentar a perspectiva da arte com a fotografia em 180º com lápis de cor, lápis 6B, etc.

Fazer pintura com mistura de cores.

Explorar as cores diferentes.

Metodologia Expositiva – dialogada – aula prática.

Recursos materiais 

Papel A3.

Caneta cartografia.

Caneta permanente.


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Lápis cor.

Lápis comum 6B, 2B.

Tinta guache.

Avaliação A avaliação dos alunos terá os mesmos objetivos da aula anterior, visto que é uma continuação da perspectiva. Os critérios então são criatividade e demonstração da relação entre a teoria e a prática.

PLANEJADO

Apresentar as fotografias em perspectiva com variação de ângulos em 180º do Arco da Redenção. Mostrar a fotografia realizada por Fernando Robson, como elemento em 180º. O ponto de vista foi construído no monumento do arco no parque da Redenção, homenagem aos soldados. Essa escultura foi criada pelo artista plástico Antônio Caringi parece uma arquitetura da Roma Antiga. O desenvolvimento retomará o passo a passo da aula anterior.

0º Norte - nordeste (N) O Arco de Monumento ao Expedicionário, no meio há uma escultura em relevo representando os soldados, no Parque da Redenção. (Fonte: ALMEIDA, 2012)


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30º Norte (N) (Fonte: ALMEIDA, 2012)

60º Norte- Noroeste (NNW) (Fonte: ALMEIDA, 2012)

90º Noroeste (NW) O Arco de Monumento ao Expedicionário na frente há uma estatua de Vitória, no Parque da Redenção. (Fonte: ALMEIDA, 2012)


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130º Oeste (W) (Fonte: ALMEIDA, 2012)

160º Oeste – Sudoeste (WSW) (Fonte: ALMEIDA, 2012)

180º Sudoeste (SW) O Arco de Monumento ao Expedicionário, meio da escultura em relevo representando os soldados, no Parque da Redenção. (Fonte: ALMEIDA, 2012)


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O importante é perceber a fonte com a bússola, o sentido do Arco da Redenção na fotografia em Porto Alegre. Na busca na internet não havia nenhuma foto disponível referente aos graus, nem em 3D. O sentido da foto foi em 180º da bússola. Como exemplo na fotografia da Ricardo André Frantz.

Ricardo André Frantz, 2007 (Fonte: Fotografia Monumento ao Expedicionário, 2007, http://pt.wikipedia.org/wiki/Monumento_ao_Expedicion%C 3%A1rio)

Reprodução da fotografia do trabalho do professor Fernando Robson, com o programa de photoshop para trocar para preta e branca. (Fonte: ALMEIDA, 2012)


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Mostrar no trabalho do professor desenhou de observação do parque da Redenção. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

O trabalho tem o objetivo de mostrar o Arco da Redenção, com a reprodução da fotografia de Ricardo André Frantz. O trabalho do Arco aparece nas cores vivas do que foi feito e observado sobre o parque em Porto Alegre. Mas, o detalhe está na foto, que mais parece um desenho. Os alunos poderão construir a própria fotografia, através do projetor reproduzirão em tela preta e branca. Depois, desenharão com lápis de cor, pastel óleo ou seco, tinta guache e lápis comum. Os alunos serão avaliados mediante os critérios de organização, atividade prática e percepção da imagem.


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REALIZADO

Os alunos prestaram atenção, mas, conversam demais, precisei chamar atenção deles para ficarem quietos. Mostrei os slides sobre o Arco do Monumento ao Expedicionário do parque da Redenção, e demonstraram conhecer o lugar. Não havia sinal, portanto, não tinham compreensão. Criamos um sinal icônico para o Arco de Monumento ao Expedicionário.

Sinal do parque da Redenção. Configuração de mão nº 46a com movimento semicircular. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

Essa imagem refere-se ao sinal do parque da Redenção de Porto Alegre, ele foi estabelecido assim desse modo porque une as linhas verticais e horizontais às linhas paralelas da calçada. Conheci o sinal através do curso básico de Libras na Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), pelo professor André Paixão recebi a apostila, que me ajuda a organizar as aulas. A autora Fernandes, diz; Se o indivíduo somente tem acesso direto aos objetos que estão no universo da experiência através de um processo de mediação, isto é, através de recortes da realidade da experiência mediados pelos sistemas de simbolização (sistema de linguagem), podemos entender que o bilinguismo se caracteriza pela utilização de dois sistemas simbólicos distintos. A partir desse pressuposto, é possível afirmar que toda a relação do individuo com o universo da experiência está refletida no mundo mental das representações dos sistemas simbólicos que utiliza no momento de escolha do uso de um ou de outro código que dispõe (FERNANDES, 2005, p. 22-3).


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A autora Fernandes explica o sinal  símbolo da imagem na Língua de Sinais  como aquele que expressa o nome de lugares, de pessoas, os sentidos, etc. A criação de sinais levará a valorização, a busca pelo conhecimento nos estudos da Língua de Sinais. O arco de Monumento ao Expedicionário na Redenção é classificador, porque percebi na fotografia as linhas, como duas portas abertas de arcos. Parece uma montanha na outra como observamos na imagem abaixo.

Sinal do arco de Monumento ao Expedicionário. Configuração de mão nº 53a com movimento semi circular. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

Temos duas palavras no contexto em Libras: "Redenção" e "Arco". Os alunos entenderam bem a localização do objeto real. É claro que baseados nas formas dos objetos pelos gestos entre outros, consideramos a língua; a estrutura capaz de expressar com riqueza os detalhes. Questionei os alunos: "sabiam o que era fotografia em 180 graus?". Eles conheciam o ângulo 180º e disseram:  "Igual a metade parece aberto, como a letra "L" fica 90º." Os alunos perceberam que em 180º graus, faz parte da Trigonometria de matemática. Por isso, mostraram como ficam as fotos no plano dos monumentos, passo a passo. Mas, na tela do projetor, não ficou muito boa a fotografia, poderíamos desenhar as linhas, para ficar mais fácil de encontrar. Depois, expliquei que na aula passada vimos os dois lados do ponto de fuga. Relatei aos alunos o desenho da


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linha sobre a perspectiva no quadro. Eles marcaram o ponto de fuga. Para saber o resultado positivo a maneira mais interessante é o raciocínio do desenho. Não podemos trabalhar no projetor para desenhar na mesma linha, como realizamos no Arco de Tito e no Viaduto Otávio Rocha, sem copia do projetor, somente observaremos a fotografia. Entretanto, para desenhar utilizaram o papel A3 com dobra em quatros partes, régua e lápis comum. Por que foram quatro partes diferentes sobre o desenho da perspectiva, precisavam analisar a fotografia.

0º Norte - nordeste (N) O Arco de Monumento ao Expedicionário no meio há uma escultura em relevo representando soldados no Parque da Redenção. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

Essa imagem é do ponto de vista, mas não havia ponto de fuga porque ficou no plano horizontal. Realmente, o desenho de onde é o ponto da perspectiva através da fotografia é mais fácil de perceber. Na outra imagem do ponto de fuga, os dois lados com vista horizontal aumentou o espaço entre os pontos.


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30º Norte (N) (Fonte: ALMEIDA, 2012)

Na horizontal pela direita é maior e pela esquerda menor, porque o espaço aberto, deixa mais solta, assim como o Arco da Redenção que ficou nas duas laterais. Na terceira foto, novamente, é o ponto de vista do ponto de fuga, as comparações são diferentes do sentido horizontal. Depois, no meio verticalmente, por isso, o resultado foram linhas de vértices. Mas, não precisaram desenhar no meio da escultura, somente a fachada inclusive as duas aberturas dos arcos pelo circulo.

90º Noroeste (NW) O Arco de Monumento ao Expedicionário na frente da estatua de Vitória no Parque da Redenção. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

Os alunos adoram esta imagem do Arco da Redenção, observei que eles estão melhorando as linhas, porque incomoda o erro em perspectiva para apagar.


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Pois, passa novamente e precisa da ajuda de uma régua. Na última imagem, a foto tem sentido direito e na esquerda o arco.

160º Oeste – Sudoeste (WSW) (Fonte: ALMEIDA, 2012)

Na verdade não mostramos no planejado por que os alunos precisam realizar e perceber as imagens pelo projetor. A marca no quadro branco foi feito com caneta permanente para escrever. Desenhei no quadro as linhas das perspectivas. Eles conseguiram fazer, mas, treinaram, aperfeiçoando o ponto de fuga. A dificuldade dos alunos pode estar no momento da análise da imagem. Quando o capricho não há demonstração de preocupação por capricho. A valorização dos trabalhos pelos alunos é positiva.

Trabalho da aluna Carmem (Fonte: ALMEIDA, 2012)


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A aluna Carmem foi boa, mas teve dificuldade para perceber o desenho sobre o reflexo na perspectiva que chama muita atenção nos slides, sem copiar a forma ficou difícil. A primeira parte plana do retângulo do arco ainda foi bem sucedida. Porém a segunda parte não foi boa pelo ângulo de 30 graus. Porque ela esqueceu das linhas, os dois pontos de fuga. E a terceira parte parece o monumento do arco com cores vivas, e na quarta parte, também não conseguiu desenhar perfeitamente.

Trabalho do aluno César. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

O aluno César fez a mesmo plano, que foi perfeito na primeira parte, ele precisou do quadradinho de tijolos de pedra e percebeu as linhas. Na segunda parte fez bem o ponto de fuga. Na terceira parte o plano cheio de tijolinhos quadrados, sem linhas de vértices e nem linha de fuga foi direto para o desenho normal e a quarta parte demonstrou dificuldade em encontrar o ponto de fuga.


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Trabalho da aluna Roslaine (Fonte: ALMEIDA, 2012)

A aluna Roslaine teve mesma dificuldade, por exemplo, a primeira e a terceira parte foram boas em perspectivas. Mas, n達o conseguiu encontrar a linha do ponto de fuga.

Trabalho da aluna Alessandra. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

A aluna Alessandra da mesma forma completou a segunda e a quarta parte fundamentalmente, natural o desenho. Na terceira parte, n達o teve muita aten巽達o nas esculturas. Mas, conseguiu perfeitamente concluir.


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Trabalho do aluno Thuan. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

Eu observei o desenho do aluno Thuan que teve poucos detalhes no arco da abertura de entrada, nem conhecia a cor ocre mas está sem erro na perspectiva.

Trabalho do aluno Guilherme. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

O aluno Guilherme foi muito rápido, desenhou e conseguiu fazer a perspectiva do Arco da Redenção. As cores do arco foram uma mistura de rosa, azul, ocre e laranja.


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Trabalho da aluna Yanna. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

A aluna Yanna foi excelente, parece arquiteta, perfeito ensaio, muito bom, lembrando que todos os alunos foram fracos nas perspectivas. Mas, faltaram os dois pontos de fuga. E foi a única aluna que conseguiu fazer perfeitamente, sem erro e mostrar a perspectiva. Avaliação foi uma descrição do que os alunos relataram:  "Foi muito difícil desenhar através das imagens! Eu queria copiar no papel."  "Realmente, muito importante por que é diferente o desenho sem cópia!"  "Eu tenho muita dificuldade em desenhar sem cópia, e não consigo fazer as duas possibilidades do ponto de fuga. Mas, foi fácil a para plana (ponto de vista)." Portanto, os alunos discutiram a proposta. Foi polêmico, a maioria queria copiar, o que faz parte da técnica do desenho a que estão acostumados. Por que o cérebro facilmente reproduz. Mas, eles adoram o trabalho no projetor, através a papel como mural, foi uma grande experiência. Mas, o problema está na falta de conhecimento sobre as linhas da perspectiva, não tinham noção. Uma aluna conseguiu o resultado das linhas porque ela aprendeu muito bem.


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4.1.4 Quatro encontros Aulas 7 e 8 Data: 30/05/2012 Horário: 9:15 às 11:55 Série: 8º Ensino Fundamental

Tema da aula Van Gogh perspectiva no quarto.

Conteúdos 

Van Gogh no quarto 3D.

Geometria no Van Gogh.

Lista de atividades Apresentação da temática sobre pintura em perspectiva de Van Gogh, o quarto azul. Os alunos deverão fazer uma pintura e uma maquete em 3D. Poderão utilizar caixa de papel, tinta guache, tesoura, pincel, rolo, pano decorativo, entre outros materiais. No projetor, serão mostradas imagens do quarto de Van Gogh. Os alunos interagirão com o apoio de materiais variados.

Objetivos 

Entender a pintura de Van Gogh sobre o quarto através da perspectiva.

Conhecer o artista plástico do século XIX.

Analisar no projetor slides sobre arte impressionista.

Transformar maquete do quadro “O quarto azul”.

Debater a constituição e as técnicas empregadas com os alunos.

Metodologia Expositiva – dialogada – aula prática.


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Recursos materiais 

Uma caixa grande de papel.

Uma caixa media de papel.

Uma caixa pequena de fosforo.

Tinta guache.

Pincel.

Tesoura.

Figuras prontas para recortar.

Imagem impressa do quadro “O quarto Azul”.

Tecido branco ou colorido.

Caneta permanente.

Barbante preto.

Espuma.

Cola.

Papel colorido A2.

Lápis de cores que não se usa mais.

Fita adesiva.

Avaliação A avaliação dos alunos será realizada mediante a participação na atividade desenvolvida.

PLANEJADO

Apresentar o artista plástico Van Gogh, também os trabalhos que ele fez, que foram obras incríveis com lindas pinceladas de diversos tons de cores. Através do projetor, mostrar aos alunos sobre as diversas imagens de Van Gogh e discutir o que produziu, analisar seus quadros com representação de paisagem, arquitetura, rios, campos, cidades, retratos, flores, cores, objetos de materiais, etc.


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Van Gogh, 1888 (Fonte: Luis Hohmann, 2011, http://cronicasdofogolino.blogspot.com.br/2011/04/vangogh-o-louco.html)

Van Gogh, 1888 (Fonte: Chunk, 2012, http://joanafm.wordpress.com/2011/10/page/2/)


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Van Gogh, 1888 O quarto de Vincent em Arles (Fonte: Mazé Leite, 2012, http://artemazeh.blogspot.com.br/2012/03/vincent-vangogh.html)

O aluno deverá construir uma maquete em 3D, o professor mostrará no projetor um exemplo de transformação no quarto azul. Através da simulação da imagem irreal (pintura) com o real (fotografia), conforme segue abaixo:

Fotografia de Joshua Louis Simon (Fonte: Kubrick, 2012, http://esquizofia.wordpress.com/category/replic as/page/2/)

As imagens são parecidas, mas uma está em 2D e a outra é em 3D, os alunos poderão observar a diferença existente na imagem e na arquitetura.


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Esta imagem tem no espaço de superfície, volume, linhas, inclusive a perspectiva da Arte. Os alunos irão dividir e discutir as tarefas, cada um ficará responsável por fabricar uma peça da maquete e no final deverão se juntar para montar. Por exemplo: preparar a caixa de papelão para recortar o teto, os três pilares e o chão. Depois deverão reproduzir a mesma cor apresentada na imagem. Enquanto os outros alunos farão recortes decorativos para duas cadeiras, a cama, portas, uma janela e os quadros. Os objetos no canto direito cabide e o canto da cama também. A cama é difícil de construir a forma com faixa média. Por isso, usaremos duas semanas a madeira com símbolo na pintura de Van Gogh, recortaremos o contorno como duas camadas iguais. Depois, a camada da cama vermelho e amarelo claro, toalha branca, e o canto também. A porta com a cor azul poderá ser escura. Todos os alunos estarão preparado e analisado o que o professor os orientou para perceber as diferenças no "quarto azul" para discutir a construção da maquete 3D.


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REALIZADO Apresentei aos alunos, para analisar, meu desenho desde 2008, por que poderia mostrar na mesa para discutir a perspectiva do desenho. Temos vários materiais dos objetos, natureza morta, entre outros. Eu aprendi o próprio desenho de perspectiva da Arte na Ulbra, com o professor Renato Garcia. Voltamos a guardar desenhos, fui mostrar os slides sobre Van Gogh, os alunos conheceram o artista “cortado na orelha”, conforme:

O sinal acima representa o chapéu do artista plástico. Configuração nº 50 com movimento reto para baixo. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

O sinal representa o artista “Van Gogh”. Configuração de mão nº 53a com movimento reto para baixo. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

Temos três slides como o retrato de Van Gogh, a paisagem de campo e quarto “azul” os alunos relataram: "Eu achei bonito no campo amarelo são detalhadas pinceladas."


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 "Eu também achei muito legal parecem milhões pinceladas!" E a ultima imagem no quarto do Van Gogh que os alunos perceberam uma coisa estranha porque estavam vendo na pintura e discutindo;  "Tudo é azul!"  "Por que azul?"  "Por que tem todas as paredes azuis?"  "Vocês estão vendo na parede?"  "Sim!?"  "Quanto tem na parede de perspectiva no quarto azul?"  "Eu acho que duas paredes, não sei como é certo!?"  "Boa pergunta! O quatro azul tem três paredes na perspectiva, tem mais uma coisa qual é o ponto de fuga ou vista?"  "O ponto de fuga!"  "Correto!" A dinâmica foi realizada através de uma pesquisa sobre a História da Arte. Existe uma perspectiva do Van Gogh que buscava na pesquisa uma referência para o seu conhecimento, que o livro apresenta: Na visão de De Kooning, não se tratava de uma operação cientifica, mas uma operação psicológica. Ele pode ter adaptado algumas dessas ideias a partir do pensamento de Meyer Shapiro, seu amigo, que havia desenvolvido o tema da perspectiva no ensaio "Sobre uma tela de Van Gogh", publicado na revista dos artistas View, em 1946. Shapiro escrevera sobre colapso da objetividade da perspectiva renascentista na obra Van Gogh, especialmente em últimos quadros (PERL, 2008, p. 142).

O pensamento no quadro ensaio mostra o um desenvolvimento sobre a perspectiva de Van Gogh, a experiência pela operação científica e também psicológica. A participação do artista Willem de Kooning pelos comentários sobre a visão retrospectiva a pintura, por que apresentava várias discussões e debate a


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critica sobre a Arte Moderna. A História da Arte sempre discuti a função da linguagem sobre perspectiva de Van Gogh.

Mas o efeito da argumentação de Shapiro foi fazer com que todas as ideias sobre a perspectiva parecessem de alguma forma subjetivas: até a objetividade da perspectiva renascentista refletia não uma verdade definitiva, mas uma espécie de anseio humano. Ele afirmava em que certas paisagens da última fase de Van Gogh nos deparamos com uma perspectiva diagonal que "raramente é desobstruída ou completada; na maioria das vezes há contra- objetivos, desvios", e que todas essas perspectivas insinuadas são "carregadas de sentimento" - da confusa relação entre o artista e o mundo. Quando De Kooning especulava que o artista era "de certo modo, a ideia o centro e o próprio ponto de fuga - e tudo isso ao mesmo tempo", estava se manifestando dentro do mesmo espírito (idem).

Na perspectiva renascentista como por exemplo artistas Leonardo Da Vinci, Piero della Francesa entre outros. O Van Gogh é pós- impressionista depende a perspectiva por que as linhas convergem muito mais rapidamente que o observado em uma perspectiva normal. A longitude da cama, em uma análise nos revela a carência de ponto de fuga que deveria estar embutida na parede. Encerramento com debate sobre as praticas dos materiais que são quatros caixas, tinta, T.N.T., pincel grande, papel colorido, cola, fita adesiva, lápis de cor que não se usa mais, palito de churrasco, grampeador, tesoura, faca, cola quente, etc. Os alunos fizeram grupos para desenvolver o passo a passo com as caixas, são quatros bases planas para cortar para mostrar na exposição a maquete. A pintura da caixa externa poderia ser em duplas com pincel grosso. Na parte interna da caixa deveriam colar o papel colorido e cortar no mesmo tamanho a caixa. A cama era para transformar a caixa média de lápis cor, e usar os lápis para colocar os pés, depois por ultimo o tecido vermelho (T.N.T.). Os travesseiro de tecido na cor pele (T.N.T.), com grampeador para fechar o quadrado para evitar que o jornal amassado saísse. Com as cadeiras é o mesmo procedimento que a caixa média para cortar a forma de contorno para construir o design. Nos quadros, pode ser usado o papel tríplex pequeno e pode se desenhar livremente e colocar o quadro na parede.


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Na janela cortar os furos quadrados em seis partes, depois pintar de verde. A mesinha no canto foi a transformação de uma de caixa fósforo pintada em preto ou marrom e os da mesa são feitos com palito de churrasco e fita adesiva.

Representação que os as alunos fizeram na maquete. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

Os alunos continuaram trabalhando sobre o mesmo assunto, fazendo a maquete. Vamos fazer o passo a passo para construir o respeito dos grupos. Os materiais utilizados serão: a caixa de papelão, grande para cortar. Pintar com a cor azul e branco, misturar, manchar, fazer linhas. Na janela aberta, poderão pintar com a cor verde limão, verde escuro ou verde claro. Precisaremos recortar a caixa. A mesinha será de reciclagem com caixa de fósforo média pintaremos com uma camada da cor preta, depois de seco desenharemos um quadrado retangular, o puxador da gaveta e os quatros pés usaremos palitos churrasco. Os quadros serão recortados da revista ou desenhados para colocarmos nas molduras. As molduras dos retratos serão recortados. Por isso, usaremos duas camadas nas formas de armação como observarmos na pintura. Os tecidos coloridos na cama vermelho e amarelo claro, toalha branca. A porta com a cor azul, poderá ser escura a moldura do contorno quadrado. Todos os alunos estarão preparando e analisando o que professor os orientou para perceber as diferenças no “quarto azul” para discutir a construção da maquete 3D. Na revista Escola foi publicado 2004, uma matéria sobre "A geometria na tela de Van Gogh" analisei o texto que é de fácil compreensão, em uma escola do


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ensino fundamental para 3ª e 4ª series. A disciplina de matemática percebeu a relação entre Arte e a geometria por isso era preciso fazer as perguntas dos alunos para responder o questionamento sobre o quarto de Van Gogh. Isto representa a curiosidade dos alunos que responderam várias das características que marcaram a forma do ângulo retratado. A profundidade nas cadeiras, a que estava aproximada uma imagem de tamanho maior e que está ao fundo uma imagem menor, por isso precisamos descobrir o pintura do Van Gogh. Quando os alunos constatarem que as medidas são diferentes, fale sobre a noção de profundidade. Conte que é exatamente o fato de o pintor ter retratado de tamanho maior o que está próximo e menor o que está distante o que faz o espectador se sentir dentro do quarto. Quem olha a tela enxerga o quarto sob a mesma perspectiva do pintor. Explique que Van Gogh, para executar esse "truque", valeu-se de um elemento chamado perspectiva. Para concluir, incentive as crianças a pesquisar num dicionário os significados desse termo (ARAÚJO, 2004, p.35).

Através do trabalho com profundidade, os alunos entenderam a Arte, de uma forma psicológica. Outro livro utilizado é o "Artista famoso: Van Gogh" tem várias ilustrações dos trabalhos do artista plástico para mostrar a imagem de pintura e desenho. A perspectiva do Van Gogh existente foi pesquisada no livro o texto sobre o quarto azul no que seja ponto de fuga.

A perspectiva faz com que um desenho plano pareça tridimensional. No seu quarto, como no Vincent, os objetos mais próximos parecem maiores, e os mais distantes, menores. As linhas das formas regulares - como a cama e as paredes - como a cama e as paredes - parecem convergir para um ponto central, "o ponto de fuga", que fica provavelmente fora do quarto, como aqui. O desafio é conseguir o mesmo efeito no papel tente fazer um desenho de seu próprio quarto. Determine os cantos da área, mas de forma a não constar no seu desenho. Você pode, primeiro, desenhar a lápis linhas partindo de um ponto de fuga (HUGHES, 1998. p. 23).

O "Quarto Azul" essa preocupação na pesquisa do livro do autor, é sobretudo a "Perspectiva da Arte". O artista plástico Van Gogh não tão perfeito na pintura. Ele percebeu a pintura trabalha na posição linear. O livro de ilustração no Quarto de Van Gogh onde tem o ponto de fuga na janela, ao centro.


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Eu fiz a ilustração tirada da perspectiva do ponto de fuga no quadro do Van Gogh. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

Ainda outro livro "A Trama das Imagens: Manifestos e Pinturas no Começo do Século XX", inclusive repeti novamente na perspectiva, mas o nome do titulo da pintura "Quarto em Arles".

Entretanto, não é fácil encontrar descanso nesse quarto em Arles. Nenhuma duas versões de Van Gogh é muito repousante. O chão é verde e marrom; a cama e as cadeiras são laranja-amarelados; as paredes azuis; a colcha de cama, vermelho puro, o que nos causa um grande desconforto visual; a janela, verde-claro. Sua perspectiva é encurtada violentamente, o que nos causa um grande desconforto visual. Talvez isso se expresse, de maneira acentuada, nas pinturas de Van Gogh: seu desconforto em relação a um mundo em transformação que, pelas palavras de Weber, "carece de projetos e voltou as costas a Deus". O que não deixa de marcar um profundo contraste com as numerosas citações que ele fazia de Vermeer um dos pintores mais tranquilos da Holanda do Século XVII, autor da inigualável Vista de Delft ( 1660-1661) ( MENEZES, 1997 p. 83).

Ele percebeu representada a imagem sobre objeto de materiais e as cores. Realmente, visualizava o conceito de imagem através da pintura de Arte para expressar a forma. Portanto, a avaliação dos alunos foram estimulada, porque o trabalho de maquete os alunos disseram que nunca tinha trabalhado antes para construir o quadro de Van Gogh. Percebem a imagem do projetor foi feito na proporção a diferença que não é igual nas mesmas pinturas detalhes. Os alunos se dedicaram a fazer a atividade, foram rápidos nas montagens da maquete, o trabalho estaria pronto, porque não houve tempo para discutir com o professor sobre a avaliação que ficou para a outra semana.


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4.1.5 Quinto encontros Aulas 9 e 10 Data: 06/06/2012 Horário: 9:15 às 11:55 Série: 8º Ensino Fundamental

Tema da aula Fotografia em perspectiva.

Conteúdos 

Fotografia de arquitetura.

Fotografia de ângulo 45º em ponto de fora.

Fotografia da Arte.

Lista de atividades Professor explica a fotografia em perspectiva para que cada aluno, pense na elaboração de uma foto. Utilizaremos a câmera digital do professor. A ideia é trabalhar com a ampliação de foto, em um papel retangular, para cada um mostrar na exposição de arquitetura sobre a Igreja Santo Antônio ou pode ser da Escola Especial para Surdos Frei Pacífico. Avaliarei os alunos sobre a percepção da perspectiva de ambiente externo e interno e discutiremos a criação dessas imagens.

Objetivos 

Apresentar a fotografia em perspectiva.

Praticar com os alunos a ampliação de imagens.

Analisar a perspectiva na igreja Santo Antônio.

Identificar os quadros e expor os trabalhos dos alunos.

Metodologia Expositiva – dialogada – aula prática.


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Recursos materiais 

Papel A4.

Régua.

Lápis comum.

Tesoura.

Câmera digital.

Notebook para mostrar para os alunos.

Avaliação Avaliarei a apresentação dos alunos sobre a fotografia em perspectiva da arquitetura e a busca das imagens, vamos discutir e debater para depois expor as imagens.

PLANEJADO Apresentar aos alunos a elaboração da técnica no ar livre, para tirar a foto, por que o projeto em pesquisa terá uma boa chance de os alunos analisarem a arquitetura da Igreja de Santo Antônio, que é belíssima, entre outros. Os alunos vão cortar o papel 25X20 cm, depois desenhar a forma retângulo com a régua de tamanho 10X15 cm dentro papel a segunda vez para cortar novamente. Vira uma janela para mostrar a exposição.


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Fernando desenhou a ilustração como o exemplo do papel placa e reenquadrar o fundo retangular. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

A ideia é levar os alunos para mostrar uma exposição de arquitetura, permitir que fiquem "livres" dentro da mostra mas, perto em grupo. A turma precisa estar atenta às regras, ter cuidado para não ficar na rua, e também usar a sinalização, a faixa de pedestres. Os matérias levados serão somente o papel pequeno, podendo deixar a mochila dentro na escola. O professor explica dá como podem ver na arquitetura de perspectiva em ponto de fuga, todos os alunos realizarão o desenho e pintura sobre a fotografia em aulas. Os alunos olharão o quadro da janela para ver onde fica melhor na perspectiva. Eu tirei a foto dentro do papel retangular, fica atrapalhado. Pode em qualquer lugar que o aluno gostar, mais bonito. Na igreja, a torre, a praça ou o prédio. Não podemos tirar fotos dos alunos para fazerem trabalhos, a escola tem uma regra obrigatória, precisa antes a autorização dos pais para podermos tirar fotos das turmas. Os grupos não poderão tirar as fotos do mesmo lugar, sendo que é melhor pedir para que tirem em outro lugar.


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Fernando desenhou a ilustração de como fazer o papel placa de reenquadrar o fundo retangular. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

Mostrarei como podemos reproduzir em um papel menor, revelando apenas cinco fotos. Depois vou escolher o melhor resultado no ponto de fuga, para revelação em laboratório 18X20 cm em cores, para fazer no final a exposição. Como encerramento, os alunos produzirão slides sobre esse processo. Os alunos poderão desenhar no quadro e focar o ponto de fuga e o ponto de vista. Avaliação seria ótima positiva ao ar de livre para mostrar a fotografia como pode ser feito isto trabalho de ponto de fuga pode ajudar no conhecimento da história de perspectiva.


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REALIZADO Cortaram papel e cada aluno recortou um retângulo nas dimensões 10X15 cm, medidos com régua e rabiscado a lápis. Os alunos visualizaram a arquitetura da Igreja de Santo Antônio e da pracinha. Todos tiveram dificuldade em perceber e expressar o que aprenderam sobre o ponto de fuga. Cada aluno tirou de 3 a 4 fotos, revelarei apenas as fotos sobre a perspectiva da arte. Os alunos adoraram a atividade, ficaram mais alegres e aproveitaram o passeio. Tiveram cuidado em atravessar a rua, respeitaram a faixa, importante por que o trânsito na localidade é perigoso. Mostrei o quadrinho com o furo para perceberem o ponto de fuga do colégio Frei Pacifico e o da Igreja Santo Antônio sobre o ponto de vista da perspectiva. Perceberam o foco de perspectiva sem a fotografia. Para olharem o espaço pela paisagem ou arquitetura que influenciam no ponto de fuga.

Representa a pela aluna Yanna estava mostrando como reenquadrar na escola. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

O aluno percebeu como é a forma do ponto de fuga na perspectiva correta. Porque perceberam a forma do quadrado na parede sobre as duas bases, lado a lado. Tirou a foto mais perto para evitar a curva da rua.


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Representa a aluna Rolsaine estava mostrando como reenquadrar na escola. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

Agora, nessa ficou maior a distância, mas o sentido de ponto de fuga é o mesmo, parece a linha de fora do telhado do dois lados e o meio vertical. Aparece a arquitetura da escola na fotografia, nunca tinham visto antes assim!

Representa a aluna Alessandra aluna estava mostrando como reenquadrar na igreja. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

Infelizmente os seguintes livros não estavam disponíveis nas bibliotecas públicas e nas privadas: O projeto de arquitetura de Henri-Victor Denarté, Mathäus Germann Desiderius Casagranda, que iniciou em 17 de julho de 1928 e foi concluído em 1934; o livro "Torres da Províncias: História e Iconografia das Igrejas de Porto


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Alegre" do autor Élvio Vargas, pela editora FUNPROARTE, que foi publicado em 2004. Talvez num futuro próximo teremos a possibilidade de encontrá-los impressos e disponíveis nas bibliotecas. Por enquanto ainda não há a possibilidade de citá-los, pois são encontrados somente via internet através do site da "WIKIPÉDIA: A enciclopédia livre" juntamente com informações oferecida pela Igreja de Santo Antônio em Porto Alegre, e esse tipo de citação não é conveniente. Realmente, o texto de internet mostrava na arquitetura que tinha a fachada de traços românicos, as janelas de arco redondo, com uma porta central se um grande frontispício e as duas colunas uma cruz metálicas. Na verdade aquela torre da igreja antigamente não tinha relógio onde está o círculo na janela a foto foi feito em 2007. Os alunos fizeram uma nossa foto para comparação em 2012.

Igreja de Santo Antônio em Porto Alegre, 2007. (Fonte: FRANTZ, 2007, http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Santo_Ant%C3%B4 nio_(Porto_Alegre))

Os alunos adoraram fotografar a torre da Igreja Santo Antônio, devido ao relógio. Olhavam a realidade da vida. Mais no alto da igreja avistamos o sino, na parede há um arco usado na escada espiral. Portanto, isso é o ponto de fuga na torre da igreja. Mas, na parede tem um côncavo, que foi evitado na fotografia.


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Representa do aluno Thuan estava mostrando mais longe reenquadrar no prédio residencial. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

O prédio residencial também apresenta dois lados bases, por isso é a perspectiva na arquitetura, como mostra na foto.

Representa do aluno Guilherme que estava mostrando reenquadrar na praça da igreja. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

A praça de Santo Antônio, um aluno Guilherme tirou nesta forma de quadrado, valorizando o concreto pela jardinagem de grama sem flor, sem problema com perspectiva.


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Representa da aluna Carmem que estava mostrando reenquadrar na igreja. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

Outra aluna Carmem também na mesma a foto da igreja, no lado leste onde nasce o sol. A fachada é rústica na parede, nas janelas e os arcos romanos, o frontão parece um castelo.

Representa o aluno Andrei estava mostrando mais perto reenquadrar na praça da igreja. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

O aluno Andrei tirou a foto dessa parte, foi um bom resultado. Mas, ele não entendeu como podia ser feito, assim, ficou esquisito. Por que ele não percebe a perspectiva da arte, que não achou melhor ainda vê dificuldade em perceber a perspectiva na arte, também, sempre falta nas aulas de educação artista.


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Representa aluna Alessandra estava mostrando mais longe reenquadrar na igreja. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

Essa aluna Alessandra foi ótima, seu trabalho mostrou vários pontos na perspectivas, porque ela adorou fazer todas as atividades, esta fotografia revelarei. Nesse ponto de vista sobre a torre, o ponto de fuga está em cima sobre o céu para fora. No livro o equipamento fotográfico: teoria e prática, que aborda o treinamento de fotografia profissional, contêm o conhecimento em estudo de câmera digital e analógica. Estou procurado assunto: "close-ups", porque preciso do contexto para citação do autor.

Uma grande vantagem das câmeras reflex é o que o fotografo enxerga a imagem como ela será formada sobre o filme, levando-se em conta a distancia focal da objetiva, o uso de filtros de correção ou contraste, de filtros polarizadores, de lentes de close-up, de foles para macrofotografia e outros acessórios. De forma geral, essas câmeras facilitam muito a focalização, pois os visores são claros e em muitos modelos é possível o uso de lentes corretoras para problemas visuais do fotografo (TRIGO, 1998, p. 130).


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No modo close-up a câmera passa a “ver”, com extrema nitidez, os objetos a menos de meio metro. A câmera compacta digital tem a distância para ampliar o foco na objetiva, mas a “profundidade” do foco é de apenas alguns centímetros. A fotografia busca as informações sobre a imagem bidimensional, como se fosse uma tela plana "retângulo" isto percebe a visão do corpo fica no meio de observação de ponto de vista. Em outros objetos tridimensionais também a fotografia na Igreja Santo Antônio que os alunos fizeram como pode ser a praça da igreja tem alguns pontos mais específicos na fotografia, a forma certa. Por exemplo, na figura daquela praça da igreja de Santo Antônio temos, três ponto de fuga.

Eu fiz a ilustração da fotografia do aluno Guilherme tirada certamente são três pontos de fuga. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

Fiz a ilustração do desenho, mas não apresentei aos alunos, por que vamos discutir no final da exposição. Baseado no livro: A fotografia fornece uma imagem bidimensional de objetos tridimensionais. Apesar disto, ao olhar uma foto, não é difícil aprender a forma e as proporções dos objetos retratados. Isso acontece porque a imagem contém indicações que ajudam a inferir essas características. A principal delas é a perspectiva, que dá informações sobre a forma e o tamanho dos objetos, a partir da posição da qual eles são vistos. Quanto mais você dominar as propriedades da perspectiva, mais facilmente poderá conferir às suas fotos


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o aspecto desejado, acentuando a tridimensionalidade dos motivos ou anulado-a (MARTINS, 2010, p. 229).

Essa observação da imagem para retratar a foto como as formas e as proporções de perspectiva de características. Qual é o ponto de fuga? Através da "Perspectiva da Arte" do tamanho dos objetos e da posição da imagem. Esse livro da fotografia do Nelson Martins é interessante porque fala dos elementos de perspectiva de ponto de fuga. Os trilhos do prédio até no céu azul combina de ponto de fuga, são vários convergentes. A fotografia como estudo de perspectiva da Arte seria uma influencia da arquitetura.

Os dois elementos essenciais da perspectiva são os pontos de fuga (PF) e a linha de horizonte (LH). Numa linha férrea, o ponto para qual os trilhos parecem convergir é chamado ponto de fuga. Mas a cena não precisa necessariamente possuir um único ponto de fuga. Se Você olhar para um edifício de pesquisa, vai notar que há dois pontos de fuga, um de cada lado do prédio, Seja qual for o numero de pontos de fuga presente numa cena (a partir da mesma posição da câmera), todos eles se dispõem sobre uma mesma linha horizontal, além da qual é impossível enxergar a linha do horizonte (MARTINS, 2010, p. 230).

Um bom exemplo é o que mostra no livro citado acima da fotografia em perspectiva de Porto Alegre ele tirou a foto no Viaduto Otávio Rocha, a ponte de superior na rua Duque Caxias no Centro.

Rua Duque Caxias, na ponte de Viaduto Otávio Rocha no Centro, 2007. (Fonte: fotografo de Hades Himself, 2007, http://www.flickr.com/photos/hadeshimself/1796436278/)


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São quatro prédios altos, uma foto teria ângulo baixo na fotografia de chão, com "flash" precisa iluminar todo os prédios pela exposição. Por que a luz da exposição do prédio foi tirada de noite, a fotografia sem "flash" fica escuro. Estou vendo o ponto de fuga pelos edifícios fica em cima as linhas convergentes até no céu escuro, por isso é ponto de vista mais alto. Um edifício observado de um ponto de vista baixo parece maior do que de fato é, porque seu limite superior fica acima do nível normalmente observado. Se visto de cima, o mesmo edifício parece encolher, porque está sendo observado a partir de um ponto de vista mais alto (MARTIN, 2010, p. 232).

O fato é interessante. A pesquisa sobre como se pode fazer o trabalho é mais para conhecimento, estudo do que nós fizemos. O aluno tiravam as fotos fora das dependências da escola. Buscaram perceber o trabalho de fotografia com perspectiva, realmente os alunos nunca tinham visto antes a fotografia da arquitetura pelo prédio. Esta parte é boa para discussão, os alunos observaram a fotografia da perspectiva. Principalmente são ligadas pela perspectiva como desenho, pintura, maquete, entre outras matérias, que é interessante para criar e transformar. A fotografia pode ser a imagem, é ponto de vista ou ponto de fuga.

A alteração na perspectiva provocada pelo descolamento do ponto de vista é um recurso largamente aplicada em fotografia. Ele permite aumentar ou diminuir a escala de referencia de uma cena. Fotografado de um helicóptero, um edifício de vinte andares parece pequeno, mas nosso cérebro não se deixa enganar pelo tamanho aparente da imagem, porque a reconhece como sendo a de um edifício: além disso, os demais elementos da cena aparecem proporcionalmente menores. (IDEM)

A referência de escala na fotografia existe na perspectiva como aumenta mais imagem é o efeito profissional quando se tira uma foto do prédio, por satélite. Mas, quando se diminuiu a imagem, é porque o resultado é o efeito de um prédio menor. Portanto, nos divertirmos muito para tirar as fotografias, o trabalho foi bem desenvolvido e os alunos ficaram muito felizes. Realmente, perceberam na fotografia o ponto de fuga.


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4.1.6 Sexto encontros

Aulas 11 e 12 Data: 20/06/2012 Horário: 9:15 às 11:55 Serie: 8º Ensino Fundamental

Tema da aula Organização da Arte.

Conteúdos 

Pôster sobre a Arte em perspectiva.

O efeito dos vídeos feitos pelos alunos; desenharão em perspectiva.

A exposição de Arte em perspectiva.

Lista de atividades Apresentação e análise dos trabalhos que estão prontos. Como a maquete do “quarto azul”, a pintura e a imagem de Porto Alegre, e o viaduto Otávio Rocha e o Monumento ao Expedicionário no parque da Redenção, Arco de Triunfo em Roma. Inclusive representado no desenho e o vídeo que foram gravados. Iremos discutir com os alunos o que foi observado nos trabalhos sobre a perspectiva na Arte.

Objetivos 

Apresentar a organização do convite.

Trabalhar a montagem das figuras.

Discutir a perspectiva na Arte.

Divulgar a exposição em todas as turmas da escola.

Metodologia Expositiva- organização- dialogada.


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Recursos materiais  Prendedor preto. 

Datashow.

Fita adesiva.

Pôster.

Mesa para expor a maquete.

Papel A3.

Cola.

Tesoura.

Revista para recortar.

Caneta permanente (preta).

Avaliação A avaliação dos alunos ocorrerá pelos critérios de precisão no desenvolvimento da atividade e explicitação dessa relação na exposição.

PLANEJADO Estimular os alunos para que o trabalho sobre a perspectiva na Arte seja organizado: espaço escolar e a disposição dos materiais. Eles terão apenas dois períodos para criar o espaço no auditório. A exposição será com visita orientada e os alunos serão os monitores da mesma. O pôster em papel A3 será a montagem com fotos coladas. Os alunos produzirão convites escritos, com fonte em letras de revistas, canetas permanentes para escrever frases e também colocar informações sobre o dia, local e horário. Os alunos farão um slide dos pôsteres através da montagem, de figuras, desenho (igual propaganda). Os alunos divulgarão nas turmas e colocarão nas portas e quadros, os pôsteres e o convite.


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Reprodução em fotografia do trabalho do professor Fernando Robson, em photoshop para utilizar a cor preta e branca as letras. (Fonte: ALMEIDA, 2012)

No auditório, os alunos organizarão na próxima semana e estarão divulgando a exposição. Eles precisarão arrumar seus trabalhos de pintura: preto e branco como também as cores do "Arco de Tito, do Viaduto Otávio Rocha e do Arco de Triunfo". As medidas dos papéis em forma de quadrado serão anexados com fita adesiva. Colocarão a descrição e legenda nos materiais realizados. A maquete do "Van Gogh" precisará de duas mesas no tamanho da caixa, e irão colocar na mesa a legenda do trabalho. No projetor, constarão os trabalhos realizados pelos alunos sobre a perspectiva da Arte, que foi gravado com alunos utilizando as ferramentas do "Windows Movie Maker". Esse recurso inclusive poderá ser anexado ao "YOUTUBE". Assim, os alunos terão conhecimento dessa também, assim como fazem técnica os artistas plásticos.


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REALIZADO

Eu pensei na ideia do pôster para divulgar nas turmas, convidando os alunos para visitar a exposição em perspectiva na arte. Colocamos na porta de todas as salas de aula um pôster. Os alunos explicaram e convidaram os demais alunos, por exemplo, fizeram uma propaganda sobre nomes, o assunto, dia e local, da exposição. Divulgaram o pôster. Os alunos entenderam bem, a coerência do trabalho foi muito um sucesso! O material utilizado foi um papel A3 para cada um dos alunos, para fazer o pôster. Escreveram com lápis, tamanho de letra grande “Perspectiva da Arte” e depois um convite da “Exposição”. Criaram e inventaram o desenho, sobre perspectiva como uma fotografia tirada na semana passada. Enfatizei que colocassem o dia, local e o horário da exposição a "Perspectiva da Arte".

Representa um pôster para informação dos alunos. Aluna Carmem desenha está indo bem desenvolvida. (ALMEIDA, 2012)


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Aluna Carmem foi bem porque ela mostrou a foto da Escola Frei Pacífico em perspectiva. Tirada na fotografia sobre arquitetura em perspectiva, que foram aproveitados pelos alunos para trabalhar com exposição de foto. A caneta permanente colorida foi usada como régua e desenho normal. As janelas foram desenhadas bem grandes como losangos.

Representa um pôster para informação o aluno Andrei desenhou. (ALMEIDA, 2012)

O aluno Andrei desenhou a mesma foto que tirou do prédio, mas ficou misturados as janelas e portas. Normal, o desenho em pôster, demonstrou a dificuldade dele em perspectiva.


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Representa um pôster para informação a aluna Yanna fez um estojo o desenho. (ALMEIDA, 2012)

A aluna Yanna é muito inteligente, o desenho está ótimo. Não há erros. Ela adora o sonho em perspectiva, queria continuar o desenho, e desenvolver essa temática em outras disciplinas. Ela disse:  "Vou ser arquiteta ou designer, mas tenho dúvidas ainda!" realmente, queria desenhar mais. Ela fez no estojo e na mochila um desenho e percebeu a perspectiva, conseguiu encontrar o ponto de fuga em ambos.


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Representa um pôster para informação a aluna Roslaine desenhou. (ALMEIDA, 2012)

Aluna Roslaine foi bem no ponto de fuga, precisa ser mais estimulada, tem dificuldade, pouco conhecimento no desenho. Mas, está perfeito na perspectiva. Ela gostava do projetor para desenhar, sem projetor ficou bem difícil. Isto é, com o projetor facilitou, sozinha não conseguiu perceber o objetivo da proposta solicitada.


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Representa um pôster para informação o aluno Guilherme desenhou. (ALMEIDA, 2012)

O aluno Guilherme estava imaginando o desenho e não percebeu a foto porque inventou uma estrutura de um prédio, tinha duas árvores e mais duas iluminações e o fundo do prédio. Como é possível lembrar sem cópia, ele criou um perfil de arquitetura. Na perspectiva deve aperfeiçoar, porque não deu certo o ponto de fuga. É normal, mas pode melhorar.


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Representa um pôster para informação a aluna Alessandra desenhou. (ALMEIDA, 2012)

A aluna Alessandra não conseguiu fazer a perspectiva, nem com cópia. Só com pode invenção livre, com o material de arquitetura. Depois, ela pensou várias ideias, mas, nem buscou o conhecimento dos colegas. Ela me disse:  "Posso desenhar por dentro? Internamente, é arquitetura!" Pode ficar à vontade, quer fazer livre como externo ou interno, em perspectiva. Ela desenhava dentro o espaço e a forma do corredor e porta aberta.


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Representa um pôster para os alunos estão fazendo passo a passo. (ALMEIDA, 2012)

Os alunos estavam na mesa utilizando o material: papel A3, caneta permanente, lápis comum, régua e a borracha. As fotos foram da semana passada que tirei com os alunos realizando o trabalho que divulgará a exposição em perspectiva com cópia e sem cópia.

Representa um pôster para os alunos estão fazendo passo a passo. (ALMEIDA, 2012)


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Os sete alunos fizeram o trabalho do pôster para organizar o projeto em perspectiva da Arte. A aluna Alessandra estava auxiliando porque em perspectiva tinha dificuldade. Mas, os demais alunos divertiram-se muito, eles conversaram sem limite, mas cuidando o horário para terminar o trabalho, para divulgar nas turmas. Apresentaram nas turmas o convite da exposição e o pôster para colocar na porta. Tentei encontrar algo sobre organização em Arte e pôster, cartazes. Encontrei a estratégia na educação com informação do pôster pela propaganda. A ideia era buscar exercícios de organização de projeto, uma exposição da Arte e a perspectiva da Arte seria uma boa notícia divulgar para os alunos e as familiares.

O professor seleciona algumas reproduções de pinturas de artistas de várias épocas e de estilos diferentes, sem que os alunos saibam a data em que foram feitas. Não importa que algumas imagens sejam conhecidas. Muitas vezes as pinturas são familiares mas eles não sabem quem pintou não tão pouco a época em que foram feitas. O exercício é para que os alunos organizem cronologicamente essas imagens sem que o professor interfira oferecendo dados. Nesse momento o professor é um observador, com sua atenção voltada para os critérios levantados pelos alunos as reorganizem a partir dos novos conhecimentos. O professor pode oferecer imagens de um longo período da História da Arte, como por exemplo da Idade Média até os dias de hoje, ou restringir o período e enfocar algum tema com retratos , paisagens, naturezas mortas etc. Essas imagens podem ser encontradas nas coleções voltadas para o púbico infanto-juvenil (MACHADO, 2006. p. 60).

O livro: "300 propostas de artes visuais" sobre "organização cronológica de obras de artes", era um texto próprio estava bem claro por que as imagens ajudam a divulgar e a organizar várias possibilidades de propostas no projeto de Artes Visuais. Não estão falando de pôster ou cartazes, por isso oferecem no projeto a organização em Arte para os alunos, que postam novos critérios de conhecimentos. Os alunos aprenderam sobre a perspectiva da Arte buscavam nova face na História da Arte, como faziam o desenho, pintura, maquete, fotografia e tudo conseguiram o trabalho. Como resultado, os alunos fizeram o trabalho prático para divulgar para todas as turmas na escola por meio de pôster. Entretanto os alunos não sabiam como fazer divulgação de Arte como na internet, eventos, palestras, livros entre


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outros, por isso nos lembramos da exposição da "Bienal do MERCOSUL". Um aluno Guilherme, disse:  "Eu me lembro a divulgação do Bienal! Foi feito propaganda!" Realmente, os alunos entenderam como faz o propaganda de festa Junina, festa de chá ao dia das mães, e festas de formaturas e outros tipos de divulgação por meio de pôsteres. Na avaliação, os alunos desenvolveram um ótimo trabalho para apresentar para outras turmas da escola e para os professores também. Eles fizeram o trabalho e rapidamente apresentassem um pôster para exibir todas as atividades foram feitos satisfatoriamente.


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4.1.7

Sétimo encontros Aulas 13 e 14 Data: 27/06/2012 Horário: 9:15 às 11:55 Série: 8º Ensino Fundamental

Tema da aula A exposição em perspectiva.

Conteúdos 

Projeto Educativo de Ensino em Perspectiva da Arte.

Perspectiva 3D.

Lista de atividades Mostrar todos os trabalhos aos alunos, estimulando a percepção do conhecimento no processo de criação da perspectiva em arte. A construção da ideia e a organização do projeto, a exposição como resultado significativo e encerramento do projeto em perspectiva.

Objetivos 

Valorizar o trabalho conforme o tema abordado pelos artistas.

Identificar os quadros e expor os trabalhos confeccionados pelos alunos.

Monitorar os alunos que explicarão o desenvolvido do projeto sobre a pintura, a maquete e o vídeo.

Metodologia Exposição - organização - dialogada.


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Recursos materiais  Espaço para exposição do trabalho (mesas, cadeiras projetor, etc.).  Sala de vídeo.

Avaliação Avaliarei a apresentação dos alunos em Perspectiva da Arte. A objetividade, a clareza e os argumentos empregados para falar sobre o Arco de Tito, Arquitetura em Porto Alegre. Inclusive, também, sobre o artista plástico Van Gogh, no quarto 3D. PLANEJADO Em todos os trabalhos, os alunos fizeram adaptações na organização dos materiais o com a criatividade organizada resultou na construção de uma releitura em perspectiva. Mostraremos como surgiram o desenho, a pintura, a escultura a maquete na perspectiva da Arte. O professor explicitará as ideias iniciais do projeto.

 "O que vocês acharam de todos os trabalhos em Perspectiva da Arte?"  "Por que foi diferente?"  "Você conseguiram desenhar relacionando a fotografia, como um passo a passo no papel?"  "Existe perspectiva na História da Arte?" O professor cobrará as respostas dos alunos, as possibilidades de ressignificação do trabalhos, bem como o pensamento crítico. Perceberão como era perspectiva dentro da História da Arte e a influencia dos artistas plásticos. Mas, primeiramente na arquitetura. Porque a arquitetura da Roma e da Grécia tinham identidade, perspectiva nos Arcos, Palácios, Assembleias, Esculturas, isso é a matemática é a base da geometria. A forma geométrica está presente no Arco de Tito, como na fotografia que criarmos com o desenho na técnica "Stencil" em grafite. Utilizamos a ideia da "Arte Pop". Nela, relacionamos a fotografia com pintura em cores. Representada a e cores preto e branco. Uma


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técnica bem utilizada anteriormente mas, atualmente substituída pelo Photoshop e outros. Na perspectiva em 3D, sem tecnologia, mostraremos na exposição que foi feito em maquete, escultura, design, entre outros materiais. Como apoio da tecnologia utilizarmos a Arte na Computação: animação, produto gráfico, arquitetura e produção de efeito visual como cinema. Antigamente, no cinema haviam óculos com efeito, usavam cores em vermelho e azul para dar flexibilidade, agora temos óculos em 3D. Na pintura do "Quarto do Van Gogh" em perspectiva 3D sem tecnologia, transformamos ao espaço. A exposição é sobre a pintura mais famosa do artista plástico Van Gogh. Inclusive, discutiremos com os professores, alunos e familiares a importância da exposição no espaço escolar.


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REALIZADO

Eu achei interessante o livro "O Museu e a Exposição no Século XX", da autora Lisbeth Rebollo Gonçalves. Ela mostra a história das exposições e dos museus, com relação aos diferentes espaços públicos ou privados. Os diferentes tipos de exposições, como na industria, decorações (artesanato), pôsteres, murais entre outros. E como os museus podem se tornar patrimônios culturais com sua Arte, seu acervo, e sua tecnologia. Considero importante saber como foi feito este estudo e pesquisa.

Na história, a exposição e o museu caminham juntos. A palavra museu deriva da latina museum, que, por sua vez, vem do grego mouseion, o templo dedicado às musas. Significa, portanto, em sua origem, “casa das musas”. A palavra exposição também vem do latim – exponere- isto é, “por para fora”, entregar à sorte”. O ato de colecionar, ao lado do desejo de expor a coleção, marca o surgimento do museu. Ele aparece configurado desde o helenismo. Mouseion é o termo que o historiador Estrabão (Alexandria, século I a.C.) emprega para referir-se a um centro interdisplinar de cultura e patrimônio, o dos palácios reais de Ptolomeu Soter ou Plotomeu Filadelfo. O museu era parte integrante desses palácios (GONÇALVES, 2004, p. 13).

A introdução explica como surgiu a história da exposição de arte e o museu. No século I a.C, no palácio real de Ptolomeu, havia uma biblioteca, trabalhos culturais, jardim botânico, entre outros lugares públicos. A biblioteca de Alexandria, a mais antiga do mundo, disponibilizava em seu acervo publicações sobre matemática, astronomia, literatura e medicina. Durante a Idade Média, foi destruída por um incêndio. A história do museu, com o passar do tempo, buscou compreender a cultura da humanidade, e depois de tanto tempo, chegamos ao que temos atualmente como patrimônio cultural. Até do século XVIII a cultura e a arte estão reservadas, principalmente, à nobreza e o clero. Palácios e igrejas guardam a quase totalidade do patrimônio histórico artístico da humanidade. É só a ruptura social produzida pela Revolução Francesa (1789), e ao longo do século XIX, que o museu se configura como uma instituição aberta ao público, democrática, voltada para a memória do passado e para a construção do futuro (GONÇALVES, 2004, p. 16).


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A humanidade, vendo a necessidade de reservar seu patrimônio histórico e artístico, construiu um espaço publico. Na Revolução Francesa, nos dias de Napoleão Bonaparte, onde houve as maiores exposições no Salão de Paris, em 1725 no Museu do Louvre. O capitulo 1 fala sobre "A Exposição de Arte: conceituação e estratégias":

Um estudo sobre a recepção estética em museu de arte põe em foco, necessariamente, a exposição de arte. A abordagem pode dar-se na perspectiva de um campo de ação crítica e estética, buscando-se o seu entendimento como forma; pode dar-se, também, na óptica do evento, destacando-se, nesse caso, qual a sua função, os quais os seus objetivos e as estratégicas de comunicação com o público (GONÇALVES, 2004, p. 29).

A citação foi clara, porque o estudo da arte busca a informação da exposição, saber o que contém o museu de arte enquanto espaço publico. A critica e a estética são linguagens da Arte. A comunicação da Arte através das exposições publicas quer verificar a perspectiva da imaginação social. O objetivo das exposições de Arte é oferecer cultura para a sociedade, inclusive aos visitantes por mostrar aos vários trabalhos. Como curador, organizador, mediador, monitor, existem várias possibilidades dentro de um museu de Arte.

Neste sentido, pode-se avaliar como são importantes as informações da história da arte e a visão critica da arte veiculadas pelas instituições e pelos curadores na organização de mostras. A sua compreensão dos fenômenos artísticos, no passado e no presente, torna-se o fundamento da construção da exposição. Dessa forma, pensar a exposição de arte implica localizar um amplo feixe de informações que abrangem as condições da produção artística no contexto cultural, o que configura sempre um desafio muito complexo (GONÇALVES, 2004, p. 34).

É importante saber a História da Arte, as relações do verbo pesquisar e visualizar ou analisar como, funciona a critica da arte. A produção artística visa discutir a biografia do artista plástico, como foi feito o trabalho de escultura, pintura,


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cerâmica, xilogravura, fotografia entre outros. A construção da exposição de Arte serve para pensar, criar, valorizar, estimular, criticar. O ambiente de exposição de Arte usa a cor na parede, porque no espaço temos a luz, neutro ou frio, por isto estou procurando a pesquisa do livro, diz:

Com impacto de toda essa novidade, abre-se um acirrado debate especialista defendem que o lugar ideal da exposição é o "frio", "neutro", sendo então importantes as paredes brancas, e que o cubo branco é o recinto da mostra de arte. O fundamento subjacente a essa tese é que a exposição, como a arte em si mesma, é uma experiência autônoma. Rejeitam-se, em geral, o uso de cores no recinto expositivo e, principalmente, qualquer outra teatralização, considerando-se que elas constituem uma interferência na relação do visitante com a obra de arte. Outros defendem a atração que causam os novos recursos comunicacionais da mostra. A cenografia, para estes, funciona outro um forte atrativo para a ampla parcela de público que não conhece em profundidade o campo artístico; é um recurso para estimular uma visitação de massa à exposição (GONÇALVES, 2004, p. 43).

Por que a parede totalmente branca? Para mostrar a distribuição da obra no espaço, o uso de luz, os quadros coloridos, a cor nos painéis e paredes. Também a criação de um espaço espacial de um ambiente pelo cenário de museu de Arte. O recurso ao espaço pelo modo de organização técnica e espacial da exposição. Os alunos apresentaram um trabalho muito bom, as fotografias da Igreja de Santo Antônio, da escola, a maquete do Van Gogh, a pintura de Stencil (arco de Tito) preto e branco e outra pintura colorida (Viaduto de Otávio Rocha), e o último desenho do arco da Redenção. Todos os alunos se organizaram para apresentar seus trabalhos. Pudemos nos reunir e organizar uma apresentação em todas as turmas.


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Apresentação da exposição dos alunos desenharam. (ALMEIDA, 2012)

Os monumentos expedicionário do Parque Redenção: são oito desenhos, mas faltaram quatro, pois não tinha papel disponível a todos. Foi colocado um titulo no local.

Apresentação um maquete de expor que os alunos. (ALMEIDA, 2012)

Maquete de Van Gogh: foi montada na mesa em toalha de pano azul. O nome, ou titulo embaixo. A maquete é simples, por que mostra o primeiro slide do artista Van Gogh. Depois, foi feito a foto de quarto azul, onde foram realizados todos os trabalhos dos alunos.


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Apresentação a fotografia de perspectiva dos alunos tiravam. (ALMEIDA, 2012)

A fotografia da Igreja do Santo Antônio, do prédio residencial e da escola: é importante perceber o ponto de fuga em várias pesrpectivas. As cores das fotos no tamanho 20X15 cm, todas iguais.

Apresentação as duas figuras de arcos de Tito que os alunos fizeram. desenho e a pintura. (ALMEIDA, 2012)

Arco de Tito: os dois quadros com pintura e rascunho. Os dois desenhos possuem ponto de fuga, o desenho foi rabiscado muito rápido e a outra pintura usava a tinta preta.


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Apresentação uma exposição da escola que os alunos. (ALMEIDA, 2012)

Mostra que a exposição dos quadros, pinturas e fotografias, precisam estar bem colocados na parede branca. A porta ficou no meio espaço, por causa do quadro na esquerda.

Apresentação um desenho Stencil que os alunos fizeram desenho. (ALMEIDA, 2012)

Viaduto Otavio Rocha: quadro grande, ficou incrivel o trabalho, que motivou muito os alunos. Foi usada uma técnica rápida, utilizamos lápis e caneta permanente.


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Apresentação de exposição para informação dos alunos. (ALMEIDA, 2012)

Nós apresentamos os trabalhos para alunos, professores, coordenadores, entre outros. Foram apresentados slides com a preparação da exposição. Depois, explicamos para a professora Lucila como foram feitos os trabalhos que exposemos. Senti muita dificuldade de apresentar meu trabalho em Libras, para as turmas que não me conhecem. As vezes, eu tremia, não estou acostumado a apresentar para muitas pessoas.

Apresentação da exposição de arte para mostrar os alunos. (ALMEIDA, 2012)

Os monitores transmitiram mais conhecimento, ajudando outras turmas e seus professores a observar. Os grupos de alunos que participaram da exposição são de quinta e sexta séries do ensino fundamental.


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A aluna Yanna estava apresentando no parque da Redenção para mostrar aluna. (ALMEIDA, 2012)

A aluna e monitora Yanna estava apresentando o desenho sobre o parque de Redenção. Ela relatou: eu desenhei vários ponto de fuga. São quatros diferentes. O Arco de Tito e Viaduto de Borges eram projetados no desenho. É muito dificil trabalhar assim. Eu observei que o trabalho da aluna Yanna estava completo e bem claro, sem preocupação, mostrou as diferentes perspectivas da arte.

O aluno Andrei estava apresentando um aluna . (ALMEIDA, 2012)

O aluno Andrei Silveira apresentou como fizeram o trabalho do Arco de Tito, e diz:


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 "Nós fizemos um trabalho de pintura e desenho com são mesmas comparações diferentes, foi apresentado no projetor as fotografias de Borges. Depois, outras fotos em preto e branco, depois desenha." A outra turma, pergunta:  "Como faz o desenho!?" O Andrei falou antes, mas tinha esquecido e comentou muito rápido. Ele disse:  "Eu esqueci! Você tem razão, como faz o desenho?" Por isso, o projetor usava as cores preto e branco, depois mostrava o desenho preto e não branco! Aquela pintura é da mesma forma dos slides.

Apresentação um pôster para informação a professora de História Ana mostrava no quadro. (ALMEIDA, 2012)

A professora de História, Ana Cristina Meneghetti, achou que o trabalho é interessante na História da Arte. Pela primeira vez há uma exposição de Arte dentro na escola Frei Pacifico. E até então nunca tinha sido vista a pintura de Stencil que é linda no quadro de Arco de Tito. Na época a pintura era influenciada pela arquitetura de Roma ou Grécia mais ou menos com a perspectiva. Depois renascistas fizeram várias pesquisas da história da pintura, desenhos, entre outros. Por isso mostro a escrita que conta a história sobre a perspectiva da Arte, sendo um sucesso esse processo.


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Apresentação um pôster para informação. (ALMEIDA, 2012)

No escrito do pôster está o assunto "Perspectiva da Arte", tema do trabalho feito no estágio de Artes Visuais. O quadro escrito por mim com caneta permanente diz:

"A perspectiva da Arte. Nós temos vários trabalhos, que os alunos fizeram como os desenhos, pinturas, fotografias e a maquete. Os artistas são renascistas. Os alunos não conheciam a arte em perspectiva. Agora, aprenderam com a teoria e a prática a perspectiva! Estudamos o ponto de fuga. Isto, porque é interessante e estudo da teoria com a prática. Por isso, existe a relação do contéudo com a História da Arte, influenciada pelo Renascimento. Com esse estudo nós construirmos o ponto de fuga".

Na turma da sétima série, foi repetido o trabalho novamente, com o aluno Andrei apresentando a pintura e, no fundo da sala, a aluna Roslaine apresentando as fotografias. Veja abaixo a foto.


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O aluno Andrei continua apresentado na outra turma. (ALMEIDA, 2012)

Muitas vezes os monitores explicavam os conceitos de foco sobre perspectivas ou ponto de fuga. Estimulando o contado dos alunos para entenderem melhor, ao invés de somente responderem as perguntas, inclusive os professores de História, Matemática, Português, Educação Religiosa, Fonoaudiologo, Piscologia, Supervisora e a Diretora da escola.

A aluna Carmem estava apresentado o maquete. (ALMEIDA, 2012)

A aluna Carmem apresentou a maquete do quarto azul, que é do artista Van Gogh que ela conhece, mas os alunos precisam ver como é a perspectiva. Por isto, os alunos pintaram uma maquete, transformando o material irreal do artista numa pintura real do quarto azul.


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Os alunos adoraram o trabalho dos monitores de artes na turma da oitava série, pois nunca havia sido visto antes este trabalho e era cansativa somente a apresentação falada. Nós encerramos a exposição e depois deixamos o espaço organizado e limpo. Como resultado os alunos ficam estimulados em todas as semanas para fazer um bom trabalho. No entanto às vezes do professor tem dificuldade para sinalizar. Porque é dificil entendere explicar para os alunos, e muitas vezes tenho muito cuidado para sinalizar bem claro não preciso fazer português dinalizado. Por isso, ao contrário na 2º Lingua de Sinais, ou seja pelo contexto esclareço as dúvidas aos alunos. Na avaliação dos alunos foram bem porque em todos fizeram material. Mas os alunos não foram alguns o trabalho no entanto sala de Artes juntos com os alunos de Cesar e Andréi. Melhorou a pintura, no desenho, a maquete e a fotografia em todas a turma perspectiva da Arte. Foi muito bom o trabalho que os alunos, monitores e obsercadores fizeram, e no final tiramos fotos nas turmas.

Fotografia de apresenta todos os alunos reuniram no fim de exposição. (ALMEIDA, 2012)

Na foto estão os alunos: Carmem Maura de Souza, Roslaine da Silva Andrade, no meio Andrei Coutinho Silveira, Alessandra Rithiele Correa, Yanna Bárbara Porcino, Thuan Patrick Leite, Cesar Campanha Corrêa. Faltou o aluno Guilherme Heinen Correa. Além desses, está a Professora Lucila dos Santos Vales.


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CONCLUSÃO Escolhi portanto o tema sobre "A criação de sinais de LIBRAS no estudo

do desenho da perspectiva". Que foi realizado com os alunos surdos que tinham dúvidas no desenho de perspectiva. Os alunos receberam as imagens em discussão e não conseguiram identificar as imagens antigas. Enquanto isso eu tirava uma foto de onde vem a linha de ponto de fuga. Alguns alunos apresentaram dificuldade em desenhar para encontrar a perspectiva. Os alunos apresentaram bastante conhecimento na História da Arte. Em outra atividade prática em geral, a turma foi bem sucedida na elaboração do trabalho realizado com desenho stencil colorido. Na verdade analisando os aspectos da realidade escolar atualmente, é muito difícil pensar e acreditar num futuro. Por que a escola em geral, juntamente com seus docentes e alunos, deveriam saber sinalizar com os alunos surdos. Tendo mais contato e interesse em aprender a Língua Brasileira de Sinais. Facilitando assim um melhor entendimento dos conteúdos transmitidos a eles, já que a Libras é a língua materna dos mesmos. Eu por exemplo, tenho dificuldade em sinalizar e para isso preciso aprender mais, ter mais conhecimento desta língua, para haver uma melhor comunicação dentro da sala de aula. Os materiais utilizados, deram um bom resultados, mas os alunos não tinham condições financeiras para adquirir os materiais. A metodologia utilizada foram várias pesquisas no desenho de perspectiva juntamente com seus sinais dentro da Língua Brasileira de Sinais. E as práticas apresentaram resultados bastante satisfatórios percebi que se caso não houver sinais oficiais, criaremos alguns sinais novos. Em cada imagem veremos os sinais ou classificadores apropriados, utilizando em lugares, cores, entre outros. Para o futuro ser melhor a escola de surdos deve buscar profissionais com experiência. Eu aprendi a Língua de Sinais em um curso de extensão. Seria bom pensar e construir um novo dicionário de Libras com a Arte. Fico preocupado com outras escolas de surdos que não tem uma fonte de Libras na Artes. Eu percebi durante as aulas que os alunos surdos tinham dificuldades na língua de sinais. Criei com eles novos sinais para fazer o entendimento nas aulas, aprenderam os alunos começa a sinalização nas imagens. A partir daí os alunos se


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mostravam interessados e perspectivas, essa realizaram prática com interesse prazer. O resultado do final de exposição da Arte, foram os trabalhos, criativos, emocionantes, e também mostra o conhecimento da História da Arte, que aprenderam nas aulas. Percebi que eles conseguiram aprender porque no momento em que eu mostrei o desenho, ele coseguiu identificar o ponto de fuga na imagem. Eles aprenderam o desenho da perspectiva da Arte. O fato bastante significativo foi observar as aulas da professora titular é ótima os alunos gostavam da aula. Ela tinha tinha desenvoltura e isso prendia a atenção dos alunos. Penso que no futuro quero ser um professor tão bom quanto ela, essa professora foi um exemplo muito bem pra mim. Enquanto professor, ainda nos dias de hoje, me sinto um pouco tímido em frente aos alunos, tenho dificuldade em me comunicar na Língua de Sinais. Preciso melhorar a Língua de Sinais para me desenvolver dentro da sala de aula. Na prática observei que os alunos gostaram os trabalhos e da proposta, porque usar flexibilidade e sensibilidade, que acredita é importante para trabalho o professor. A diversidade em uma prática de ensino é importante para manter os alunos interessados. Em relação aos alunos surdos observei a dificuldade devido a falta em sinais de Libras, mas junto com os mesmos, criamos novos sinais em relação a Artes. E desta forma alcançamos os objetivos. Eu achei interessante para o futuro professor com criatividade, atividades, conhecimentos, seus alunos em suas diferenças buscam tudo isso. Sempre construir nova prática para novas fases.


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ApĂŞndice


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Apêndice 1 _______________________________________________________________ Avaliação realizada pela professora titular


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ApĂŞndice 2

QuestionĂĄrio respondido pela professora titular


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Estagiário/a: Fernando Robson de Almeida Professor/a orientador/a: Lucila dos Santos Vales Ano/semestre: (2011/2) Questionário com a professora da Escola Especial de Ensino Fundamental para Surdos Frei Pacifico.

1) O (a) professor(a) é formado(a) em Artes? Sim, formado em Arte Visual na Ulbra – 2005. 2) O professor costuma freqüentar exposições/ mostras de Arte ou demais espaços culturais dedicados às Artes? Sim, trabalho com as temáticas das exposições de Arte e espaço cultural entre outros lugares como também na Escola Frei Pacifico. 3) Os conteúdos trabalhados contemplam aspectos teóricos e práticos das Artes? Sim, porém com enfoque maior na prática porque os alunos se interessam mais. Desenvolvo a teoria fazendo pesquisas na sala de informática, solicitando pesquisas nos

sites sobre obras, artistas. Foco nas imagens

principalmente. 4) Quais são as técnicas artísticas que os alunos já experimentaram? Utilizo várias técnicas como mosaico, pinturas, vitrais, esculturas, etc. 5) Os conteúdos incluem o conhecimento da obra de artistas de diferentes períodos da História da Arte? Sim, como o artista Romero Britto mais moderno, Van Gohg, Ibere etc. 6) Os conteúdos trabalhados contemplam a leitura visual de obras de arte? Com base em que autores? Sim, exemplo conteúdo: artista Romero Britto realizo o trabalho com mosaico, texturas e etc. 7) Os conteúdos trabalhados são decididos em reuniões com os professores de outras disciplinas do currículo ou somente pelo(s) professore(s) de Artes? Sim, trabalho junto com a disciplina de História muito boa a interação.


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8) Como é realizada a avaliação na disciplina de Artes? Avalio os alunos pela participação, interesse e realização das atividades como na informática a pesquisa no site e alio com a prática. 9) Quais são os materiais solicitados aos alunos? Materiais: pincel, tintas, cartolinas, lápis de cor, cera, cola, colas coloridas, tesouras, réguas e etc. 10) Como é a experiência dos alunos com trabalhos em grupos? Os alunos trabalham muito bem em grupo.

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL – Curso de Artes Visuais Av. Farroupilha, 8001 - Bairro São Luis - CEP 92450-900 - Canoas/RS Sala 20/Prédio 11 Telefone: (51) 3477 4000 - Ramal 2261


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Apêndice 3 _______________________________________________________________ Questionários repositores pelos alunos da Escola Especial para Surdos Frei Pacífico.


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Questionรกrio 1


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Questionรกrio 2


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Questionรกrio 3


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Questionรกrio 4


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Questionรกrio 5


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