Arrrivar 2ª edição 2013 14

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Índice: Pré-escolar ……………………………...2 1º ciclo……….…....……………….…….. 4 Conferência de um cientista ……..…8/9 Atividade com o Monte …….………....13 Projetos—Ciências ……………..……..16 Entrega de diplomas…….………....22/23 Parlamento dos Jovens ……………...24 Atividades BE …………...……...25/26/27 S. Valentin …….……………………..28/29 Uma História—Uma Imagem……...30/31 Número: 21| Mês: abril | ano: 2014 | Jornal Trimestral | Agrupamento de escolas de Arraiolos

EDITORIAL

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esta vez vamos debruçar-nos sobre os conceitos de leitura e as suas representações sociais.

Importa então definir leitura, sendo que a palavra leitura designa a capacidade de compreender, usar e refletir sobre textos escritos. Esta competência é indispensável para cada um de nós atingir os seus objetivos pessoais, desenvolver os seus conhecimentos e potencialidades e participar como cidadão ativo na sociedade. Refletindo sobre a polissemia do conceito de leitura, podemos referir que segundo Menezes “a leitura é uma competência fundamental, pois através dela o ser humano comunica, conhece e reflecte sobre o mundo” (2010: 7). […] “A leitura é uma competência que, para além da descodificação gráfica, permite a compreensão, a inferência e a análise dos textos” (2010: 8). Continuando a citar a mesma autora “para Sobrino et al (2000: 31), a leitura é uma das mais importantes actividades da pessoa humana que mais favorece o desenvolvimento da maturidade, autonomia intelectual e de liberdade. Acrescenta, ainda, que a leitura é uma forma geral e permanente de se documentar, para além de ser uma forma de deleite e de interiorização de valores e princípios para a convivência social. O autor resume assim a ideia: «se ler é deleitar-se, também é instruir-se; por isso, ler é instruir-se com prazer».” (idem: 38) (Menezes, 2010: 9). A representação social da leitura permanece ainda muito ligada ao livro e esta é uma atividade que continua a ser imprescindível no percurso do ser humano, na sua construção, associada ao prazer, ao aprender, às regras, à anarquia, é uma atividade socialmente construída no nosso contexto individual, familiar, profissional, regional e até mesmo nacional, o que remete para o nosso caso, um contexto europeu. Confrontamo-nos diariamente quer na biblioteca, quer na sala de aula, quer no nosso quotidiano com diferentes representações sobre a leitura. A interpretação da leitura faz-se à luz da interpretação que cada grupo social faz sobre a prática da leitura. Cada grupo social, cada geração apresenta diferentes interpretações. A escola mantém o seu lugar como instituição que conduz à leitura. A escola fornece modelos estéticos e científicos a partir dos quais se avalia o que se lê e se constrói (ou destrói) um gosto - mesmo quando reconhecemos que actualmente ela partilha essa função modeladora com outras inúmeras instâncias e está longe de deter um poder hegemónico. Finalmente, enquanto agência que prescreve a necessidade de ler e que procede inclusivamente a escolhas leiturais incontornáveis, a escola assume um papel de gestora dos tempos de leitura e opera segundo um conjunto de valores que influenciarão as leituras voluntárias (Rosário, 2006: 9).

Essa leitura pode ter como funcionalidade inicial atingir os propósitos da escola, mas com certeza que em determinados momentos, e com alguns alunos, se poderá transformar em momentos de lazer e “em leituras voluntárias, passíveis de ocupar os tempos livres, libertas agora (por efeito da sedução) do constrangimento académico” (Rosário, 2006: 9, 10).

Redação e montagem: Agrupamento de Escolas de Arraiolos: Ângela Rodrigues e Paula Gaspar

Patrocínios:


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A PRIMAVERA CHEGOU!

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ara recebermos a primavera de braços abertos começámos hoje, dia 20 de março, com a nossa horta. Primeiro cavámos a terra, depois plantámos as alfaces, a seguir semeámos as batatas, plantámos as couves e o cebolo. Na próxima semana vamos semear coentros, mogangos, abóboras e feijão.

Educadora Adelaide Oliveira Jardim de Infância de Igrejinha

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TRABALHOS DOS ALUNOS EXPOSTOS NA BE

Pufs e candeeiro feitos pelos alunos do curso Vocacional “Novos Horizontes”, com a orientação da docente Jacinta Reis. 3


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DIA MUNDIAL DA POESIA NA EB1 do SABUGUEIRO Todas as crianças foram poéticas

O professor Luís Serra, elemento da equipa da Biblioteca, assinalou o dia Mundial da Poesia na EB do Sabugueiro, juntamente com a docente Céu Morcela, com uma sessão de poesia e de contos.

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o âmbito do Dia Mundial da Poesia criámos um poema, usando onomatopeias com sons ambientais. Tic-tac faz o relógio No meu quarto a trabalhar Ping-ping faz a chuva Enquanto estou a estudar. Ping-pong faz a bola Quando estou a jogar Trim-trim faz a campainha Quando alguém vai lá tocar. Tlim-tlim é o som dos copos Pom-pom é o do tambor Clic-clic é aquilo que escuto Se clico no rato do computador. Alunos do 4º ano Escola Eb1 de Ilhas Docente: Maria de Jesus Canhão

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CURSO VOCACIONAL - PRODUÇÃO AGRÍCOLA

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s alunos do Curso Vocacional na área de Produção Agrícola estão a desenvolver as suas atividades numa horta localizada na nossa escola junto ao polidesportivo, destinada à sementeira/plantação de espécies hortícolas. Nesta horta os alunos aprendem todas as tarefas inerentes à manutenção das culturas nomeadamente a mobilização do solo, a sementeira/ plantação das culturas, a construção de redes de drenagem, controle de infestantes e a rega.

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pesar das condições climatéricas terem sido adversas com o Inverno bastante chuvoso e que deixou os nossos canteiros encharcados, conseguimos chegar à Primavera com várias culturas em pleno desenvolvimento. Temos alfaces, couves, coentros, favas, ervilhas, nabos, rabanetes e rábanos em pleno desenvolvimento

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om a aproximação dos dias quentes preparamos agora a instalação das culturas de Primavera/Verão. Paralelamente, estamos também a desenvolver atividades na área da floricultura com a plantação de flores que já começaram a florir! Temos Tulipas, Narcisos e Jacintos .

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rgulhamo-nos de ver as nossas culturas crescer! Os produtos que colhemos são vendidos por toda a comunidade escolar e as receitas daí resultantes revertem para a compra de novas plantas e sementes.

A professora Sílvia Miranda Andrezo

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HISTÓRIAS COM FACTOS CIENTÍFICOS “A viagem dos escuteiros” Nas férias do Carnaval, um grupo de escuteiros, foi acampar para Itália, Nápoles. Quando chegaram, montaram as tendas e foram realizar algumas atividades. Como tinha sido um dia muito cansativo, adormeceram cedo. No dia seguinte, logo pela manhã, andaram pelos campos, observaram as plantações (era uma terra muito fértil) e toda a paisagem em redor, que era magnífica. Um dos escuteiros, muito observador, vê ao longe uma grande e bela montanha, e diz: - Olhem, lá ao fundo, aquela enorme montanha, é linda! Nos campos, uns agricultores, que ali trabalhavam aproximaram-se do grupo, e disseram: - Aquela montanha é o “Monte Vesúvio”. Os escuteiros olharam uns para os outros, e um deles pergunta ao chefe: - O que é o “Monte Vesúvio”? - É um vulcão, respondeu o chefe. Como todos sabem vulcões são estruturas da crosta terrestre que põem em contato zonas profundas da terra com a superfície. O grupo foi caminhando e observando a paisagem, até que encontraram um velho pastor que vive numa cabana naqueles campos. Ficaram algum tempo a conversar com ele, até que de repente, o pastor fixa o olhar naquela montanha e diz “foste tu a causadora de tanta destruição”. Os escuteiros olham uns para os outros, pois não perceberam o que queria o pastor disser com aquela afirmação. - Querem saber a história daquela montanha? Pergunta-lhes o pastor. E começa a contar “Há muitos, muitos anos, num dia perfeitamente normal, igual a tantos outros, a terra começou a tremer, o povo não ligou, seguidamente ouviram um grande estrondo, e aí todos saíram à rua para apreciar o espetáculo que estava a acontecer, mal sabiam eles o que estava para acontecer. O cimo da montanha partiu-se e de repente surgiu uma numa escura e uma violenta explosão, começam a cair cinzas e pedras por todo o lado, e aí o povo teve medo e tentou fugir, mas já era tarde! Tanta destruição! Milhares de pessoas morreram, a cidade ficou toda destruída!”. De repente, o pastor olha para o ar assustado dos escuteiros e diz-lhe: - Não é para ficarem com medo, isto aconteceu há muitos anos e agora tem estado tudo calmo. Os escuteiros agradecem ao pastor e regressam ao acampamento. O chefe reúne-os e relembra-lhe algumas coisas sobre os vulcões. Começa por lhes explicar que “ o Monte Vesúvio resultou do choque entre duas placas tectónicas com limites convergentes, a placa Africana e a placa Euroasiática” e relembra-os que “existem vários tipos de erupções vulcânicas e que, durante estas, podem ser expelidos diversos tipos de materiais como cinzas, lava, gases, piroclastos. Para além da destruição que podem provocar, também tem alguns aspetos positivos, a fertilidades destas terras, deve-se provavelmente, á deposição das cinzas vulcânicas, para além de outros”. - Bem, agora é hora de jantar e depois dormir, tivemos um dia muito interessante, mas muito cansativo, diz o chefe. Todos vão para as tendas dormir. A meio da noite, um dos escuteiros ouve um barulho. O chefe tenta acalmá-lo, dizendo para ir dormir e que devia estar a sonhar. No mesmo instante, sentem a terra a tremer, e todo o grupo acordou. - Não se preocupem, é um sismo. Vamos todos para o campo, com calma, diz o chefe. Levaram a lanterna e o rádio e lá foram eles calmamente. Todos sabiam o que era um sismo e o que deveriam fazer durante o mesmo, por isso não entraram em pânico. Entretanto, ouve-se no rádio “ocorreu um sismo de magnitude 3.1 na escala de Richter, com epicentro a 7 Km de Nápoles”. Após alguns minutos, regressam ao acampamento e voltam para as tendas, o chefe aconselha-os a dormir, pois no dia seguinte teriam uma grande viagem pois vão de regresso a casa. - Mas chefe, pode ocorrer réplicas! Alerta um dos escuteiros. Ao que o chefe sorri, e responde:

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(continuação da página anterior) - Sim, pode mas foi um sismo de magnitude pequena, há pouca probabilidade da ocorrência de réplicas. E mesmo que ocorram, todos nós sabemos os cuidados a ter. No dia seguinte, logo pela manhã, arrumam as tendas e regressam a casa, com tantas aventuras para contar e se forem curiosos, com tanto para pesquisar sobre a história que ouviram e sobre o sismo que sentiram. Vasco Arnaud nº 21

A primeira exploração Já estamos prontos a descolar. Eu vou ao pé do Xang e o Bonga vai ao lado do Tommy nos lugares de trás. Desculpem, nem me apresentei… o meu nome é Dóris e faço parte de uma equipa de exploração cujo organizador é o Tommy. O Bonga e o Xang são dois colaboradores que quiseram fazer parte desta aventura. Mas nós não somos apenas uma mera equipa, somos mais que isso… somos uma “família”. O nosso destino é na ilha Stromboli (Sicília), mais propriamente o vulcão Stromboli. Tenho um pouco de receio do que nos possa acontecer mas a adrenalina e a vontade de explorar correm-me nas veias. São neste momento 15:15h e acabámos de aterrar em Sicília, agora resta-nos comprar alguns mantimentos e depois será só seguir de barco para Stromboli. Batem agora as 17h no relógio, espera-nos uma escalada até ao cume do vulcão que nos irá ocupar grande parte da noite (esta será fria e bastante perigosa). O medo apodera-se de nós, principalmente de mim, os rapazes fazem agora silêncio, para que possamos ter uma maior perceção daquilo que nos rodeia. Não sei ao certo o que nos espera, é a primeira exploração que faço e nunca pensei sentir-me tão insegura. Acabei de acordar. O vulcão começa agora a deitar fumo. O Bonga e o Xang também já se juntaram a mim, o Tommy ainda dorme. - Dóris já tomaste o pequeno-almoço? – Perguntou-me o Bonga, ao que eu respondi: - Sim, eu fui a primeira a acordar e comi logo. - Olha quem é ele! – Exclamou o Xang – então dorminhoco, como passaste a noite? - Não muito bem, tive algumas insónias e estava frio. – informou o Tommy com umas olheiras que lhe davam até ao umbigo. Cheirava-me a adrenalina, com um aroma a perigo. Está tudo a postos para dar início à exploração. Cada um com o seu bloco e caneta em punho. De repente, ouve-se um estrondo, o Xang atira-se para o chão e no meio do susto eu desato-me a rir feita tontinha. Tommy olha-me de lado, mas Bonga desvia o olhar para o chão tentando conter o riso. O assunto era sério, era agora ou nunca. Comecei a apontar cada detalhe, cada pormenor. Sentia-me inferior, como é que nós, humanos, desvalorizamos tanto a natureza?! Atiramos lixo para o chão, cortamos árvores, ateamos fogo… e daí vem um vulcão ou um fenómeno natural que nos prova realmente quem manda. A exploração foi bem sucedida e aprovada por várias entidades superiores, o Tommy está muito orgulhoso do nosso trabalho e “babado” também. O Bonga e o Xang adoraram colaborar, já tinham participado em trabalhos de pesquisa deste género mas nunca se apegaram tanto a algum como a este que dizem ter sido uma experiência única e espetacular. Quanto a mim, bem… Acho que fui a “revelação”, dizem, principalmente o Tommy, que me safei muito bem, no entanto ainda tenho muito que aprender. Agora o grupo separa-se, após meses de investigação, cada um segue o seu caminho: O Tommy vai para a Ásia, o Xang vai voltar para Hong-Kong, o Bonga vai voltar para África onde irá trabalhar com uma conceituada equipa de exploração e eu… não sei bem para onde vou mas uma coisa é certa, vou continuar a explorar pois o meu caminho é esse, o desconhecido. Ana Filipa Carapinha (nº1), 7º C Joana Rebocho (nº13), 7º C Docente: Aurora de Sá

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A QUÍMICA e NÓS—O CIENTISTA VEIO VISITAR-NOS BIOGRAFIA Jorge Ginja Teixeira Professor Auxiliar (Departamento de Química) | Professor Auxiliar ( Departamento de Química ) | Membro Integrado Doutorado do Centro de Química de Évora (CQE) FORMAÇÃO ACADÉMICA Licenciatura: Ensino de Física e Química (Universidade de Évora, 1991) INVESTIGAÇÃO Domínios: Electroquímica e Química Analítica Interesses: Electroquímica, Química Analítica, Química Inorgânica, Corrosão Actividades: Revisor das 11 Revistas Científicas Internacionais: # Journal of Electroanalytical Chemistry (Elsevier), desde 2009. # Electrochimica Acta (Elsevier), desde 2010. # Electroanalysis (Wiley), desde 2011. # Analytica Chimica Acta (Elsevier), desde 2011. # Journal of Solid State Electrochemistry (Springer), desde 2010. # Analytical Letters (Taylor & Francis), desde 2009. # Food Chemistry (Elsevier), desde 2010. # Central European Journal of Chemistry (Springer), desde 2012. # Surface and Interface Analysis (Wiley), desde 2010. # African Journal of Pure and Applied Chemistry (Academic Journals), desde 2011. # Chemical Industry & Chemical Engineering Quarterly (Journal of the Association of Chemical Engineers, Belgrade, Serbia), desde 2010. PUBLICAÇÕES (Algumas) - Electro-oxidation of carbamazepine metabolites: Characterization and influence in the voltammetric determination of the parent drug - Development of easy made low cost bindless monolithic electrodes from biomass with controlled properties to be used as electrochemical capacitors - Electrochemical Characterization and Quantification of the Strong Antioxidant and Antitumor Agent Pomiferin - Ultra-sensitive voltammetric sensor for trace analysis of carbamazepine HPLC-DAD Quantification of Phenolic Compounds Contributing to the Antioxidant Activity of Maclura pomifera, Ficus carica and Ficus elastica Extracts PROJETOS EM CURSO Electrólitos de formação alternativos - máxima eficiência Sístese de derivados de coumarinas com potencial aplicação industrial A equipa da Biblioteca

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A QUÍMICA E NÓS

A docente responsável: Margarida Índias

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BREVES REFLEXÕES ESCRITAS DECORRENTES DA VISITA À EXPOSIÇÃO DO AFALBETO DO DESENVOLVIMENTO

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7º B deslocou-se à Biblioteca Cunha Rivara para ver a exposição do Alfabeto do Desenvolvimento. As várias temáticas expostas a partir do alfabeto deram origem a pequenas reflexões que passamos a expor. Paula Gaspar

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Desde o início dos tempos que a justiça existe. (Será?) A justiça é cega (para que ninguém tenha direitos diferentes dos outros, pis todos nós somos iguais). A justiça não tem sexo (na justiça não existe masculino nem feminino) existe culpado e inocente. (Será que foi sempre assim?) As pessoas que fazem a justiça são os juízes nos tribunais, mas qualquer pessoa pode aplicar a justiça pelas suas próprias mãos. (Estará isto correto?) Temos que ser justos. A nossa sociedade assenta sobre a justiça e este direito é importante para todos nós. Henrique Coelho

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bem estar Hoje fui à biblioteca e houve um tem que me interessou. O bem estar em países como os que se localizam no continente africano ainda não é um direito adquirido. Os cidadãos recebem ordenados muito reduzidos. As casas situam-se em lugares sem qualquer condição, por exemplo em velhos prédios. Não têm condições sanitárias e de higiene. Por vezes, o banho não é efetuado no chuveiro ou na banheira, mas num momento debaixo de chuva ou num rio. O bem-estar é um direito a que todos devemos ter acesso. Diogo Novas

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voz A voz é uma arma. A voz é muito importante no nosso dia a dia. Sem ela não falamos, não gritamos, não rimos, não choramos, não fazemos praticamente nada. Todos os trabalhos contêm a voz e sem trabalho não há dinheiro e sem dinheiro não se consegue viver. Helena Salvador

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esigualdade Escolhi este tema porque acho que é o tema que mais deve ser referido e o mais interessante. Desigualdade é uma palavra muito falada nos dias de hoje. Ninguém tem culpa de ser como é, podemos ser diferentes por fora, mas somos todos iguais por dentro. Normalmente as pessoas mais rejeitadas são as pessoas negras. Na minha opinião, considero que que somos todos iguais, mesmo sendo de outro país, de outra cor, isso não interessa… Daniela Rato

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rabalho de alunos de Arraiolos na RTP: http://www.rtp.pt/play/p1398/e145981/portugal-em-direto

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artaz da semana da leitura no blogue da RBE

http://fotos.sapo.pt/redebibliotecas/fotos/agrupamento-escolas-arraiolos/?uid=6BJ2nLjDrSBbzofNhnUy&aid=5

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logue da Biblioteca: http://biblioblogarraiolos.blogspot.pt/

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ATIVIDADES DE PROMOÇÃO DA LEITURA Achimpa, Catarina Sobral 5º A, 5º C, docente Carla Vieira e o 5º D, docente Isabel Correia — relação de imagem — texto O texto icónico complementa o texto verbal. Foram momentos muito achimposos… Obrigada a todos! A bibliotecária—Paula Gaspar

A equipa da BE

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MONTE PROMOVE AÇÃO DE EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO O Monte, enquanto entidade coordenadora do projeto Contrato – CLDS de Arraiolos, em colaboração com o Agrupamento de Escolas (AEA) e a Câmara Municipal de Arraiolos, apresentou junto da comunidade educativa a exposição Alfabeto do Desenvolvimento, patente de 10 a 14 de Fevereiro na Biblioteca do AEA. A temática do desenvolvimento atravessou cada letra do alfabeto apresentada, associada a uma fotografia, onde eram sugeridos temas da vida quotidiana, desde os recursos naturais, à desigualdade, ao crescimento económico ou às relações entre os povos. Inserida no Programa de Apoio ao Associativismo Juvenil (PAAJ), pretendia-se com esta exposição que a comunidade educativa do AEA, sobretudo os seus jovens, realizassem um exercício pedagógico de cidadania que promovesse não só a aprendizagem sobre os temas abordados, como também permitisse pensar e agir sobre os mesmos. Aos alunos foi solicitado que escrevessem uma breve reflexão sobre um ou mais tópicos, a serem trabalhados em sala de aula com o respetivo professor, podendo posteriormente participar num concurso promovido pelo PAAJ em conjunto com a Associação de Estudantes do AEA onde foi vencedor o(a) aluno(a) com a frase que melhor traduziu a temática. A Exposição “Alfabeto do Desenvolvimento” é uma iniciativa de três entidades, a ACEP, o CESA e a Associação InLoco. Para mais informações, consulte o link http://projectoalfabeto.wix.com/desenvolvimento#!projecto/c10fk

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PROGRAMA DE APOIO AO ASSOCIATIVISMO JUVENIL DO CLDS PROMOVE AÇÃO DE PREVENÇÃO RODOVIÁRIA No seguimento do apoio à revitalização da Associação de Estudantes da Escola EB2/3 S Cunha Rivara de Arraiolos, o Programa de Apoio ao Associativismo Juvenil (PAAJ) do projeto Contrato promoveu uma ação de Prevenção Rodoviária para os membros da respetiva Associação. A sessão decorreu nas instalações da GARE - Associação para a Promoção de uma Cultura de Segurança Rodoviária, onde os presentes tiveram a oportunidade de aprender sobre comportamentos e atitudes com vista à diminuição de riscos inerentes ao ambiente rodoviário. Após a sessão, os participantes tiveram a oportunidade de realizar alguns jogos didáticos e de simular a condução sob o efeito do álcool através do Alcolkart. O dia terminou com uma prova no Karting de Évora, onde os participantes puseram em prática a aprendizagem recebida.

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PROJETO CONTRATO PROMOVE EMPREENDEDORISMO JUVENIL EM COLABORAÇÃO COM O AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

No âmbito da promoção do empreendedorismo juvenil, a equipa técnica do projeto CLDS elaborou um projeto destinado aos 51 alunos que frequentam o 1.º ciclo da Escola Básica do Vimieiro. Este projeto tem por objetivo desenvolver um conjunto de ações através de aprendizagens ativas e criativas que contribuam para a consolidação de uma cultura de empreendedorismo e que se traduza pela criação de uma atitude diferente por parte dos alunos abrangidos, face a alguns desafios, nomeadamente nos campos da autonomia, iniciativa, risco, inovação, criatividade, trabalho em equipa, liderança, responsabilidade e sentido cívico. Para o efeito, iniciou-se o programa com um enquadramento de conceitos, através da leitura e dramatização do Livro “O Senhor Empreendedorismo” realizado por uma empresa especializada na temática. A par desta atividade, os alunos da Escola Básica do Vimieiro vão passar para a fase de desenvolvimento de competências empreendedoras com a atividade prática “A nossa Horta”, a qual culminará com a Organização da Feira de Mostra/Venda de Produtos da Horta.

MONTE PROMOVE ACÃO DE EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO O Monte, enquanto entidade coordenadora do projeto Contrato – CLDS de Arraiolos, em colaboração com o Agrupamento de Escolas (AEA) e a Câmara Municipal de Arraiolos, apresentou junto da comunidade educativa a exposição Alfabeto do Desenvolvimento, patente de 10 a 14 de Fevereiro na Biblioteca do AEA. A temática do desenvolvimento atravessou cada letra do alfabeto apresentada, associada a uma fotografia, onde eram sugeridos temas da vida quotidiana, desde os recursos naturais, à desigualdade, ao crescimento económico ou às relações entre os povos. Inserida no Programa de Apoio ao Associativismo Juvenil (PAAJ), pretendia-se com esta exposição que a comunidade educativa do AEA, sobretudo os seus jovens, realizassem um exercício pedagógico de cidadania que promovesse não só a aprendizagem sobre os temas abordados, como também permitisse pensar e agir sobre os mesmos. Aos alunos foi solicitado que escrevessem uma breve reflexão sobre um ou mais tópicos, a serem trabalhados em sala de aula com o respetivo professor, podendo posteriormente participar num concurso promovido pelo PAAJ em conjunto com a Associação de Estudantes do AEA onde foi vencedor o(a) aluno(a) com a frase que melhor traduziu a temática.

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projeto Eureca.net é um projeto da responsabilidade da Universidade de Évora financiado pela Ciência Viva. Este projeto integra várias escolas do distrito de Évora entre as quais a nossa. O principal objetivo do projeto é o conhecimento e estudo do património cultural e material existente no Alentejo, nomeadamente os tapetes de Arraiolos, a pintura a óleo e a pintura mural existente em algumas igrejas bem como algumas vestes que adornam figuras religiosas. O estudo dessas obras de arte é feito recorrendo ao conhecimento/ técnicas de Física, de Química e de Biologia. O projeto teve início no final do ano letivo passado e será concluído durante este ano letivo. A nossa turma (11º A) está a fazer o estudo de um tapete de arraiolos do século XIX que pertence ao espólio do Museu de Évora. Antes da recolha de amostras para estudo do referido tapete já assistimos a algumas palestras para contextualização das obras em estudo. Nomeadamente o estudo do material de que são feitos os tapetes, os corantes usados para tingimento das lãs e as substâncias químicas presentes nesses corantes. Descobrimos que os relatos que chegaram até hoje sobre o tingimento das lãs usadas nos tapetes de Arraiolos foram realizados pelo patrono da nossa escola – Heliodoro da Cunha Rivara. Foi ele que identificou algumas plantas da região e descreveu pormenorizadamente a obtenção dos corantes a partir das plantas os quais serviram durante muitos anos para tingimento das lãs. Por outro lado, já ficamos a saber que para conservar os tapetes é necessário identificar os corantes que tingiram a lã, pois existem alguns corantes que se vão degradando com o passar do tempo, devido à exposição à luz e aos micro-organismos (fungos) que vivem no tapete. Só conhecendo melhor o nosso património cultural e material o podemos preservar e conservar para as gerações futuras.

Recolha de amostras de lã e de micro-organismos do tapete do século XIX pertencente ao Museu de Évora Alunos do 11º A participantes no projeto Eureca net e Professor António Rosmaninho

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PRÉMIO FUNDAÇÃO ILÍDIO PINHO Ciência na Escola

Agrupamento de Escolas de Arraiolos candidatou-se com dois projetos à 11ª edição do prémio Ilídio Pinho 2013/2014 – Ciência na Escola, este ano subordinado ao tema “Ciência e Tecnologia para a rentabilização dos Recursos Naturais”. Os dois projetos submetidos a concurso:  Pilha Vaso – Projeto de eletroquímica desenvolvido por alunos do 8ºano sob a coordenação da professora Margarida Índias, no âmbito da disciplina de Ciências Físico-químicas. Os alunos serão desafiados a construírem pilhas eletroquímicas utilizando vasos de flores;  Joaninha Voavoa – Projeto de criação de joaninhas, destinado a alunos do Curso Vocacional Novos Horizontes, sob a coordenação da professora Inês Pequito. Com este projeto pretende-se demonstrar que é possível praticar uma agricultura sustentável sem recorrer a pesticidas. Os referidos projetos podem ser alargados a toda a comunidade escolar. Os dois projetos foram selecionados para a 2ª fase do concurso, tendo sido atribuída uma verba de 500 € a cada um, destinada exclusivamente ao seu desenvolvimento. As Professoras: Inês Pequito e Margarida Índias

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EXPOSIÇÃO COLABORATIVA NA BE 5º, 7º, 8º e 9º anos e Curso profissional Técnico de Gestão do Ambiente (Inglês) Curso Vocacional “Novos Horizontes” (Inglês, Ciências Sociais e Ciências Ambientais)

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sta exposição contou com trabalhos realizados no âmbito da disciplina de Inglês, nas turmas dos 5ºs , 7ºs, 8ºs e 9º anos, bem como nas do Curso Profissional de Técnico de Gestão do Ambiente e do Curso Vocacional “Novos Horizontes”. Os alunos deste último curso também colaboraram com trabalhos realizados nas disciplinas de Ciências Sociais - Os Jogos Olímpicos na Antiga Grécia e na Era Moderna - e de Ciências Ambientais, com o projeto Ecossistema Artificial.

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Dia do Pai—nas Bibliotecas

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ia 19 de março comemora-se o dia do Pai. Nas BE do Agrupamento de Escolas de Arraiolos passámos em PowerPoint o livro de Anthony Browne no dia 18 para assinalar a efeméride. Sinopse Estamos perante uma narrativa contada na primeira pessoa, cuja personagem central tem uma relação de parentesco com o narrador, é o pai. Este livro representa um tributo a todos os pais num álbum cheio de afeto e humor. Toda a narrativa relata, página após página, os atributos do pai. Este livro é ideal para criar um momento de cumplicidade, interação e união entre pais e filhos.

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Bibliotecas

capa apresenta-nos a personagem princi-

pal, o pai. Anthony Browne alia breves frases a ilustrações muito ricas que proporcionam ao leitor uma interpretação imediata do tema. “O amor do filho pelo pai”. A importância da figura paternal é comunicada ao leitor através da perspetiva de uma criança que destaca as inúmeras qualidades e atributos do seu Pai. O facto de este se encontrar caracterizado por um roupão em todas as imagens, suscita um ambiente familiar informal em que a criança/leitor através dos elementos visuais perceciona facilmente as comparações feitas. O pai vai sendo caracterizado através de um discurso hiperbólico.

JUNTATE A N ÓS DIA 18 DE MARÇO

A relação entre texto e ilustrações é peculiar, visto que a expressividade das imagens permite aos leitores captarem as metáforas referidas pelo texto. As situações retratadas podem ser sentidas como próximas das vivências das crianças. As cores são claras ou escuras de acordo com o cenário apresentado. Este tipo de livros ajuda a criança na construção e entendimento das relações familiares. É uma narrativa para todos os filhos e para todos os pais.

Promoção da leitura com o 10º de Humanidades. Análise comparativa entre o texto verbal e o texto icónico. Bibliotecária: Paula Gaspar

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SONHOS DE ….

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ONHOS...

Um sonho é algo que existe no nosso pensamento e que pode ou não realizar-se. Sonhar é mais longe, é poder voar sem asas. Quando era pequena tive sonhos muito diferentes dos que tenho na atualidade. Sonhei ser cantora, para poder estar nos palcos por este país fora. Sonhei ser veterinária, porque gostava muito de animais, sonhei também ser bombeira para ajudar a salvar as pessoas. Hoje os meus sonhos são ser professora ou cabeleireira, profissões que me colocam em contacto com outras pessoas. Estes sonhos são realizáveis, mas tenho que trabalhar para conseguir concretizá-los. Também sonho ter uma vida fácil, ganhar o euro milhões, mas são sonhos que dificilmente se irão realizar. Já viajar de avião, ir a um concerto dos “ C4”, passear num cruzeiro são sonhos que também tenho, mas que espero realizar, depois de ter um emprego e condições económicas para tal. Enfim, os sonhos do passado foram substituídos pelos do presente, os quais tenho esperança de vir a realizar. Para tal preciso de muito trabalho e perseverança, não posso desistir dos meus sonhos, pois só assim serei mais feliz e poderei contribuir para um mundo melhor. Rita Toureiro, 7º B

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S MEUS SONHOS

Neste texto vou falar dos meus sonhos, os que já tive e os que tenho. No passado, sonhei, ser jornalista, visitar França e entrar para o grupo de dança do vimieiro “Live in colours”. No presente, sonho fazer uma viagem pelo mundo e ser veterinária. Nos sonhos do passado apenas um se realizou, o sonho de entrar no grupo de dança do vimieiro “Live in colours”, os outros sonhos, deixaram de o ser. Ficaram e ficarão só na minha memória de “menina e moça”. Nos sonhos do presente, pretendo realizá-los, mas isso só depende de mim. O sonho de viajar pelo mundo, acredito que se vá manter, pois tenho uma grande curiosidade em conhecer o mundo. Em relação ao sonho de ser veterinária, não posso baixar as notas, e tenho de ter mesmo a certeza de que é isso que quero. Para isso vou continuar a estudar e a ser uma boa aluna, como sempre tenho sido. Ainda tenho que perceber se continuar com a ideia de ser veterinária, se vou escolher animais, pequenos (domésticos) ou animais de grande porte (como os que estão no campo – bois, vacas, cavalos…). Os sonhos vão mudando, tal como nós que vamos crescendo e alterando de acordo com as nossas vivências, mas toda agente é livre de sonhar, contudo às vezes um sonho pode ser só mesmo isso, um sonho! Daniela Rato ,7ºB Docente Paula Gaspar

A CIÊNCIA NA BIBLIOTECA CSI—CIÊNCIA SOB INVESTIGAÇÃO

A docente Inês Pequito é a responsável por expor trabalhos dos alunos, na área das Ciências, neste placar.

A docente Inês Pequito

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PATRONOS DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES EXPOSIÇÃO COLABORATIVA Biblioteca Dórdio Gomes Agrupamento de Escolas de Arraiolos

OBRA

Escola EB1/JI de Arraiolos Simão César Dórdio Gomes (ou Dordio Gomes ), (Arraiolos, 26 de Julho de 1890 — Porto, 12 de Julho de 1976) foi um pintor modernista português.

Estudou na Academia Real de Belas Artes, onde foi aluno de Luciano Freire e Veloso Salgado, tendo-se formado em Pintura Histórica em 1910. Nesse ano parte para Paris, como bolseiro, frequentando a Academia Julian e as aulas de Jean-Paul Laurens, mas a bolsa é anulada em 1911 por razões a que foi totalmente alheio. Dordio Gomes volta a residir em Arraiolos. Regressa a Paris em 1921 para uma permanência de 5 anos; frequenta a Escola Nacional de Belas Artes de Paris e o ateliê de Ferdinand Cormon. Participa no Salon d’Automne de 1922 em Paris. Viaja pela Bélgica, Suíça, Holanda e faz uma estadia de 8 meses em Itália, onde o conhecimento da obra dos grandes mestres lhe desperta o interesse pela pintura a fresco (importante para o entendimento da sua obra final). A pintura de Dordio alterase através do contacto com as novas correntes internacionais. Em conjunto com Henrique Franco, Alfredo Miguéis, Francisco Franco e Diogo de Macedo, 20

organiza e participa na exposição Cinco Independentes, 1923, (SNBA) – em que também participam, como convidados, Mily Possoz, Eduardo Viana e Almada Negreiros, que se tornará num marco importante na afirmação do modernismo na década de 1920. Em 1933 fixa-se no Porto. A partir de 1934 e até à data da sua reforma, em 1960, leciona na Escola de BelasArtes do Porto. De "ardente e comovedora simpatia" , afável e apaixonado pela arte e pelo ensino, irá realizar "uma notável obra docente, promovendo uma geração de pintores que se distinguiu nos anos 40 e 50". Tem colaboração artística em diversas publicações periódicas entre as quais: Contemporânea; Alma nova (1914-1930).

Éguas de manada, 1929, óleo sobre tela, 106 x 126 cm

O rio Douro, 1935, óleo sobre madeira, 50 x 60 cm

Paisagem, 1946


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PATRONOS DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES EXPOSIÇÃO COLABORATIVA

OBRA

Biblioteca Cunha Rivara Agrupamento de Escolas de Arraiolos Escola EB 2,3/ES Cunha Rivara

Ensaio Histórico da Língua Concani Cartas de Luís António Verney e de António Pereira de Figueiredo aos padres da Congregação do Oratóriode Goa. Tradução de artigos da Revue des Deux Mondes. Memórias da Villa de Arrayolos, publicada postumamente, em três volumes.

Joaquim Heliodoro da Cunha Rivara, 1809-1879 Joaquim Heliodoro da Cunha Rivara (Arraiolos, 23 de Junho de 1809 — Évora, 20 de Fevereiro de 1879) foi um médico, professor, intelectual e político português. Destacou-se enquanto estudioso da história da presença portuguesa na Índia e como defensor da língua concani.

J

oaquim Heliodoro da Cunha Rivara nasceu em Arraiolos, filho primogénito de António Francisco Rivara e Maria Isabel da Cunha Feio Castelo Branco. O pai era médico, de origem genovesa, e fora aluno da Casa Pia de Lisboa, enquanto a mãe era de origem espanhola. Depois de estudos preparatórios em Évora, onde estudou línguas e humanidades, e de uma passagem pelos cursos de Matemática e de Filosofia da Universidade de Coimbra, onde se matriculou no ano de 1824, transferiu-se em 1827 para o curso de Medicina da mesma Universidade, no qual se formou no ano de 1836. Neste período teve de arrostar com a suspensão das aulas, resultado da Guerra Civil Portuguesa (1828-1834), o que atrasou a sua formatura. Contudo, não se sentiu atraído pela prática clínica, pelo que optou por iniciar uma carreira administrativa no Governo Civil de Évora, no qual ingressou em 1837 como oficial administrativo da respetiva secretaria. Em outubro desse mesmo ano foi nomeado professor de Filosofia Racional e Moral do Liceu de Évora, onde pode dar uso ao seu gosto pelo estudo das humanidades e pela bibliofilia.

Em 1838 foi nomeado pelo governo da rainha D. Maria II de Portugal para diretor da Biblioteca Pública da cidade de Évora, sendo o primeiro diretor da instituição nomeado pelo Estado e primeiro leigo a ocupar o cargo. Ao longo dos mais de 15 anos que exerceu o cargo, entre 1838 e 1855, distinguiu-se como bibliotecário e bibliófilo, tendo reorganizado a biblioteca e publicado o seu catálogo. Levou a cabo um trabalho assinalável naquela biblioteca, mais concretamente na sua reorganização. Conseguiu construir uma nova sala, com a capacidade para 8 000 livros, reparou totalmente o edifício, separou e fez integrar nela mais de 10 000 volumes de livrarias de conventos extintos, além de doar vários livros da sua própria biblioteca particular. Por falta de empregados, todos os volumes foram catalogados por si. Naquelas funções coube-lhe a descoberta do Manifesto sumário para os que ignoram poder-se navegar pelo elemento do ar, de Bartolomeu Lourenço de Gusmão, publicado em1849 pelo cónego Francisco Freire de Carvalho. Paralelamente dedicou-se ao jornalismo, publicando em diversos periódicos, com destaque para o Panorama e a Revista Universal. Também se dedicou à tradução de artigos da Revue des Deux Mondes e manteve correspondência com alguns dos mais destacados intelectuais portugueses do seu tempo. 21


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ENTREGA DOS PRÉMIOS DE MÉRITO - DEZEMBRO DE 2013

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o dia 21 de dezembro procedeu-se à entrega de diplomas e prémios, a saber: mérito, Câmara, Misericórdia e Borralho dos Reis. Na mesa estiveram a Sr. Delegada Regional, o Sr. Provedor da Misericórdia, a Srª Presidente da Câmara, a Diretora do Agrupamento e a Presidente do Conselho Geral. As entidades procederam à entrega dos referidos diplomas e prémios.

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PARLAMENTO DOS JOVENS (ENSINO BÁSICO) - 2013/1014 DROGAS: EVITAR E ENFRENTAR AS DEPENDÊNCIAS No âmbito do Parlamento dos Jovens, no dia 7 de janeiro o deputado João Oliveira esteve novamente na nossa escola onde pode esclarecer e responder a todas as dúvidas e questões apresentadas pelos Agradecimentos alunos.  Coordenadora dos DT’s - 3º ciclo  DT’s do 3º ciclo  Margarida Índias (8ºA e 8º B)  Henrique Gonçalves (9ºB)  CM de Arraiolos

No dia 21 de janeiro decorreram as eleições para a sessão escolar do Parlamento dos Jovens (Ensino Básico), para a qual concorreram 8 listas de 10 alunos cada: 2 do 7º ano, 2 do 8º ano e 4 do 9º ano. Foram umas eleições bastante disputadas, nas quais se elegeram 30 deputados. A mesa eleitoral foi composta pelos alunos Bruno Lopes, Catarina Pereira e Sofia Candeias. Um muito obrigada pelo seu esplêndido trabalho!

No dia 22 de janeiro decorreu a sessão escolar, cuja mesa foi presidida pela profª Ângela Rodrigues, que teve o apoio do vice-presidente, José Angelino e da secretária, .Foram debatidas e selecionadas as medidas para o projeto de recomendação, a apresentar na sessão distrital, em Évora, da Escola Cunha Rivara: 1. Requisitar fundos à U.E. para desenvolver a área do tratamento de toxicodependentes, assim como da prevenção de toxicodependências ; Reforçar a segurança/controlo de fronteiras terrestres, áreas maríti( 2. mas bem como de laboratórios; 3. Aumentar o número de anos da penas mínima para traficantes de droga. Foram eleitos os deputados à sessão distrital: Sara dos Castelos , João Lopes, Márcia Grazinda, Beatriz de Oliveira e Pedro Figueiras, como suplente. Foi também definido, por votação, o tema a propor para o próximo ano letivo - Sexualidade: Educação sexual nas escolas e gravidez na adolescência - e eleita a candidata à mesa da sessão distrital: Mafalda Anjos. No dia 27 de fevereiro decorreu, na DSRA, em Évora, a eleição para a mesa da sessão distrital, na qual a aluna Mafalda Anjos foi eleita vice-presidente. Contudo, na semana anterior à sessão distrital, foi designada para a função de presidente porque a aluna eleita, por motivos pessoais, ficou impedida de participar na sessão distrital. A Mafalda Anjos exerceu com responsabilidade e empenho a sua função. Parabéns! No dia 17 de março, no auditório da DGEstE-DSRA, em Évora, teve lugar a sessão distrital do Parlamento dos Jovens, na qual, na sessão de abertura estiveram presentes, o Sr. deputado Carlos Zorrinho, a Srª vice-presidente da CM de Évora, Dra. Élia Mira e a Srª Delegada Regional de Educação do Alentejo, Dra. Maria Reina Martín. O deputado João Lopes apresentou com primor e eficácia, o projeto de recomendação da Escola Cunha Rivara. Ao longo do debate, na generalidade e na especialidade, a participação dos deputados da nossa escola pautou-se por intervenções objetivas, respeitosas e de um elevado nível de argumentação e contra-argumentação. A atitude dos deputados de Arraiolos foi, no próprio dia, elogiada e, mais tarde, as responsáveis por este programa na DGEstE-DSRA, Drªs Maria Mário Queimado e Madalena Mira enviaram, via email, a seguinte mensagem: “Os deputados tiveram uma postura de destaque em que o espírito de cidadania e o respeito por todos se sentiu de uma forma exemplar. É com grande satisfação e reconhecimento que valorizamos a vossa participação neste Programa.” 24

Para mais informações consulte o portal da DGEstE- DSRAlentejo: http://www2.drealentejo.pt/dsra/ As professoras responsáveis: Ângela Rodrigues e Carla Lopes


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FORMAÇÃO DE UTILIZADORES DAS BE COM OS 5º ANOS A/B/C

Os alunos do 5º ano de escolaridade, ao longo do 2º período, num tempo letivo de 90 minutos, visualizaram um pequeno vídeo sobre

a

CDU

(classificação decimal universal), utilizada na catalogação

das

obras na biblioteca. De seguida os alunos realizaram uma tarefa lúdica no sentido de percecionarem a

arrumação

das

obras nas estantes e deste modo se tornarem utilizadores autónomos de uma biblioteca.

Docente: Gertrudes Garcia

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NAVEGAÇÃO SEGURA

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s bibliotecas assinalaram o dia da Internet mais segura com formação de utilizadores.

O professor de Informática, da equipa da Biblioteca, fez formação com os alunos de forma a que estes percecionem os riscos de uma navegação na Internet sem os cuidados necessários. Docente Rui Rebocho

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S. Valentim na Biblioteca...


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CARTAZES ELABORADOS PELA EQUIPA DO JORNAL NA EXPOSIÇÃO COLABORATIVA

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professora bibliotecária, Cláudia Marçal, da

Escola de Estremoz (Biblioteca Almeida Garrett) lançou, a nível nacional, através da RBE, o desafio de se elaborar um cartaz por biblioteca, alusivo ao patrono da mesma (vida e obra), para divulgação online e exposições regionais e nacionais. O nosso agrupamento colaborou com a elaboração de cartazes relativos aos patronos das duas bibliotecas: Cunha Rivara e Dordio Gomes.

O

docente Bernardino Mira colaborou

com a Biblioteca fazendo o cartaz identificador do cantinho da MEDITAÇÃO.

Obrigada pela colaboração A equipa da Biblioteca

A

equipa da Biblioteca tem vinda a trabalhar em parceria com a Biblioteca Municipal e com o Núcleo de informáti-

ca da Câmara Municipal de Arraiolos no sentido de construir o Catálogo Concelhio. Esse sonho é quase uma realidade. Dentro em breve o portal e o respetivo catálogo estarão disponíveis para o público. A professora bibliotecária: Paula Gaspar

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essão sobre o Namoro

14 de fevereiro na Biblioteca Cunha Rivara - 10h05m às 11hh35m, turma de 10º ano, 20 alunos, Professora responsável - Carmen Caeiro - 11h45m às 13h15m, turma profissional de saúde do 12º ano, 16 alunos, Professora responsável Maria José Alcaravela - 14h 25m às 15h55m, turma de 7º ano,18 alunos na biblioteca da Escola, Professora responsável Paula Gaspar .

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o dia 14 de fevereiro, comemora-se o dia de S. Valentim. O departamento de Línguas, através das docentes: Dina Costa, Paula Gaspar e Sandra Quaresma, em trabalho colaborativo e em articulação, assinalou o dia colocando num painel os trabalhos elaborados pelos alunos das turmas 7º B, 10º A , B e C, na biblioteca da escola sede – Biblioteca Cunha Rivara.

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Destaque UMA IMAGEM…

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UMA HISTÓRIA

Após termos tomado conhecimento da oficina de formação “Género, Cidadania e Educação” , promovida pelo Departamento de Pedagogia da Universidade de Évora, decidimos, em grupo, inscrevermo-nos devido não só ao interesse suscitado pela referida formação mas também à oportunidade da sua aplicação nas turmas que lecionamos. A variedade de percursos formativos, de escalões etários e socioeconómicos dos nossos alunos poderiam constituir uma amostragem diversificada na interpretação das questões de género. Oriundos de agregados populacionais com características próprias – montes, aldeias e vilas – os nossos alunos experienciam e evidenciam vivências de papel de género diferentes. Como tal constituem por excelência um recurso ideal para uma breve reflexão desta temática. Somos um grupo de docentes cuja área de formação é diversificada, desde história, a ciências naturais, físico-químicas e educação visual o que, na nossa opinião, poderia tornar a participação nesta oficina mais eclética. Optámos pela temática “Género, Corpo e Afetos” pelo facto de alguns de nós trabalharem na Educação para a Saúde, outros lecionarem unidades modulares direcionadas para as relações interpessoais ou ainda serem responsáveis por disciplinas em cursos vocacionais ou docentes de alunos com défice relacional. Decidimos relacionar os afetos à igualdade de género por considerarmos que os afetos nos adolescentes - pelo menos nos que conhecemos - são muito experienciados mas pouco debatidos e analisados, daí a designação do trabalho “Uma Imagem … Uma história”. E também porque se aproveitava a comemoração do dia de S. Valentim e poderíamos assim, num primeiro momento, envolver toda a comunidade educativa. Definimos como objetivos gerais: - Difundir os valores de igualdade de género através da educação e da informação; - Incentivar a tomada de consciência quanto ao papel da sociedade como agente promotor da igualdade de género; - Dinamizar a tomada de posição do indivíduo quanto a situações concretas de género nas relações afetivas. A metodologia centrou-se em quatro momentos: 1º - Celebração do Dia de S. Valentim com base na recolha de diálogos a partir de imagens sugestivas de relacionamentos interpessoais. Para tal, em reunião, debatemos a atividade em grupo e dividimos tarefas: os alunos do Curso Profissional Técnico de Saúde, sob a orientação da professora Maria José Alcaravela, elaboraram o cartaz de divulgação da atividade, selecionaram as imagens que integraram os dois placares e, no dia 14 de fevereiro, ficaram responsáveis por dinamizar a atividade do Dia de S. Valentim que consistiu em, a partir de imagens expostas, imaginar diálogos entre os personagens, registados em impresso próprio e inseridos numa caixa para o efeito. Os alunos do 9ºB, sob a orientação do professor Bernardino Mira, foram responsáveis pela produção do modelo de impresso onde iriam ser registados os diálogos, pela decoração das caixas e pela montagem dos placares. 2º - Seleção dos diálogos recolhidos com vista a serem trabalhados em contexto de sala de aula (Curso Vocacional 9º D, 9º B, Curso Profissional Técnico de Saúde 12ºC, Curso Profissional de Gestão do Ambiente, 10ºC e 10ºB), em grupos exclusivamente de raparigas e de rapazes. Para tal a equipa criou um questionário que inclui os diálogos selecionados e questões relativas às relações interpessoais. 3º - Tratamento estatístico global, em equipa, dos diálogos e do inquérito aplicado às turmas envolvidas e posterior análise dos resultados. 4º - Divulgação do trabalho desenvolvido (jornal ArrRivar e/ou página do Agrupamento). Assim da análise dos inquéritos destacamos os seguintes aspetos: Para a esmagadora maioria dos rapazes, uma relação a dois é sinónimo de segurança e felicidade; enquanto que para a maioria das raparigas é sinónimo de relações fortes e de honestidade (figuras 1 e 2).

Gráfico 1 – Análise do significado da relação a dois para as raparigas

Gráfico 2 – Análise do significado da relação a dois para os rapazes

Da análise do gráfico 3 constata-se que, quer para os rapazes quer para as raparigas, são os rapazes que iniciam o primeiro contato, embora com maior expressão na opinião das raparigas. Na opinião dos rapazes e das raparigas, constata-se que são os rapazes que mostram iniciativa para uma relação mais íntima, embora com maior expressão no parecer dos rapazes (gráfico 4).

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Gráfico 3 – Análise do género que inicia o primeiro contato

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Gráfico 4 – Análise do género que manifesta iniciativa para uma relação mais íntima

Relativamente à escolha da utilização dos métodos anticoncecionais, rapazes e raparigas são unânimes em considerar que cabe às raparigas essa seleção, com maior expressão na opinião das raparigas (gráfico 5).

Gráfico 5 – Análise do género relativamente à escolha da utilização dos métodos anti concecionais

Após a análise e reflexão dos resultados do tratamento dos inquéritos consideramos que: - Os rapazes veiculam a afetividade às raparigas - estereótipo rapariga emotiva/sensível/ romântica e com mais expetativas na relação. - As raparigas idealizam no rapaz o estereótipo de segurança, proteção e condução da relação. - Verifica-se não haver diferenças significativas na atribuição que os rapazes e raparigas fazem dos papéis de género. Constata-se portanto uma concordância no estereótipo que ambos possuem do género. - Verificamos que os conceitos “ser feminino” e “ser masculino” se resumem a atributos tipo quer para rapazes quer para raparigas. Há concordância quer para rapazes quer para raparigas de estereótipos predefinidos para o ser feminino e ser masculino. Ser feminino equivale a ser frágil, suave, emotivo e inseguro. Ser masculino equivale a ser forte, seguro e protetor. - Há discrepância entre a opinião dos rapazes e raparigas relativamente à interpretação de uma relação a dois, sendo a dos rapazes muito mais vaga e subjetiva, envolvendo conceitos de segurança e felicidade enquanto as raparigas apostam numa relação forte e honesta. - Há concordância de rapazes e raparigas de que devem ser os rapazes a iniciar a relação e o contacto mais íntimo, o que reforça o estereótipo de género. - Quer rapazes quer raparigas concordam, no entanto, que a responsabilidade da escolha da utilização do método anticoncecional cabe à rapariga: quem tem as consequências fisiológicas do ato é que arca com a responsabilidade da escolha do método.

Resumindo: este trabalho consistiu num levantamento de seleção de imagens onde estão presentes os preconceitos associados aos estereótipos de género; seguir-se-á a divulgação pela comunidade escolar destes resultados, no sentido de sensibilizar para as questões de igualdade de género; e para fazer fica, na nossa opinião, a desconstrução dos estereótipos que passa pela discussão em grupo turma dos resultados obtidos, com a colaboração de uma psicóloga no âmbito do plano de atividades de Educação para a Saúde. Os docentes: Ana Fonseca, Ângela Rodrigues, Bernardino Mira, Maria José Alcaravela e Silvia Andrezo

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DIA MUNDIAL DA ÁRVORE 21 DE MARÇO

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os dias 21 e 24 de Março de 2014, nós, a turma do 10ºc do Curso Técnico de Gestão do Ambiente, realizámos uma atividade comemorativa do Dia Mundial da Árvore, na Escola EB1 de Arraiolos (dia 21) e no Jardim-de-Infância da Igrejinha e na Escola EB1 das Ilhas (dia 24). Esta atividade desenrolou-se no âmbito das disciplinas de Projetos em Ambiente, Conservação da Natureza e Ordenamento do Território, tendo os alunos sido acompanhados pelas professoras destas disciplinas, Ana Maria Fonseca e Carmen Caeiro. No dia 21 de Março fomos recebidos pela professora Graça Amante que nos deu algumas “dicas” da forma como devíamos comunicar com as crianças. Estas informações foram fundamentais para o nosso desempenho. Cada grupo ficou responsável por uma turma da Escola EB1 de Arraiolos onde, com o apoio de apresentações em PowerPoint, abordámos vários tópicos sobre as árvores, tais como: “O que é a árvore?”, “O que é o dia Mundial da árvore?”, “Como são constituídas as árvores?”, “A sua importância”, “Algumas árvores da nossa região”, ”Como proteger as árvores dos incêndios” e “Como se planta uma árvore”. Mostrámos também pequenos vídeos “A Árvore Generosa” e “Como se planta uma árvore”. As reações foram diversas, os alunos ora escutavam silenciosamente ora, animados, riam com algumas das personagens apresentadas. Seguidamente, hora da diversão: todos para a rua plantar cada turma a sua árvore. Foi grande o entusiasmo das crianças quando, um a um, puderam tocar na turfa ou na palha. A atividade chegou ao fim, cansados mas bastante satisfeitos com o resultado. No dia 24 de Março fomos para a Igrejinha, recebidos pela educadora Adelaide e os seus alunos de muito bom agrado, que iniciaram o dia com as suas canções matinais. Depois de tudo preparado, chegou a hora de iniciar a atividade. Começámos pela apresentação em PowerPoint com os tópicos acima mencionados; de seguida um pequeno vídeo “A Árvore Generosa” e, por fim, plantámos duas árvores com os nossos meninos e professores. De volta ao Jardim de Infância, a educadora Adelaide e os seus alunos mostraram-nos a sua escolinha. Foi-nos oferecido o almoço que tivemos o prazer de partilhar com os pequeninos e as suas educadoras, o que foi muito divertido. Depois de agradecermos por esta manhã fantástica, tivemos o privilégio de ouvir mais umas canções, e assim nos despedimos em direção à Escola EB1 das Ilhas. Aqui, começámos também pela apresentação em PowerPoint sobre a comemoração do dia da árvore, como já foi referido anteriormente, e terminámos esta apresentação com um pequeno vídeo “Como se planta uma árvore”. De seguida deslocámo-nos ao terreno da antiga escola primária, onde plantámos 12 árvores (uma por cada aluno). E assim demos por terminado este dia. Esta atividade revelou-se bastante enriquecedora. Sentimos uma grande responsabilidade pois estávamos a formar pequenos seres que nos olhavam com curiosidade. Sem dúvida uma experiência inesquecível que gostaríamos de repetir. Esta atividade não teria tido sucesso sem a ajuda preciosa das nossas professoras, Ana Maria Fonseca e Carmen Caeiro, e todos os professores do 1º ciclo e educadores envolvidos. Não podemos terminar sem dar os merecidos agradecimentos a: Camara Municipal de Arraiolos Junta de Freguesia de Arraiolos Junta de freguesia da Igrejinha

Jardim de Infância Arraiolos Curso Profissional de técnico de Gestão Ambiental: Ana Salvador, Guilherme Gomes e João Ribeiro.

Escola: EB1 de Arraiolos Turma: 3º ano Professora: Gorette

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EB 1 de Arraiolos Ana Canha nº 2, Beatriz Martins nº6, Flávio Monteiro nº10, Vasco Pereirinha nº20

Escola: EB1 de Arraiolos Turmas: 1º e 2º ano Professora: Cristina Gaiato


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SESSÕES DE EMPREENDEDORISMO

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s alunos do curso vocacional da nossa escola têm vindo a frequentar, quinzenalmente, sessões de empreendedorismo no âmbito do programa Flash Academy com a intervenção da Academia de Empreendedorismo e em parceria com a Associação Monte. Estas sessões visam o desenvolvimento de uma atitude empreendedo-

ra através de um programa que pretende dotar os jovens de ferramentas e metodologias facilitadoras do ingresso no mercado de trabalho.

\ Em cada sessão, os alunos são desafiados com propostas de trabalho que visam desenvolver nos alunos competências essenciais para o desenvolvimento de uma atitude empreendedora.

As sessões têm decorrido de forma animada e os alunos têm demonstrado muito interesse e participado de forma ativa em todas as atividades propostas.

A professora Sílvia Miranda Andrezo

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