E C I D A D E G
R É C I A C L Á S S I C A
SUMÁRIO
Urbanismo na Grécia Antiga............................................03

História da Arquitetura....................................................04
A Linguagem Clássica da Arquitetura ( cap 01 ) 05
A Linguagem Clássica da Arquitetura ( cap 02 ) 06
A Cidade livre na Grécia 07 Referências 08
ANTIGUIDADE: GRÉCIA



U r b a n i s m o n a G r é c i a A n t i g a
Vila e cidade - Para os gregos a noção de "cidade" não se confunde com a de "vila". A cidade (polis) é antes de uma cidade de cidadãos, uma associação de caráter moral, político e religioso. Essa concepção abstrata de cidade explica por que os pensadores gregos somente se interessam tardiamente pelos problemas da organização e do planejamento das cidades, as primeiras grandes realizações aconteceram no final do século VII.
O pensamento grego diante dos problemas urbanos - Fundar uma cidade para os gregos é um ato político, o elemento religioso por sua vez não está ausente. Antes de qualquer fundação urbana, consulta-se um oráculo e no momento de empreender as obras se faz um sacrifício aos deuses.
Durante muito tempo os pensadores gregos que se interessam pela cidade fazem-no somente da perspectiva da filosofia política e moral. Hipócrates, o primeiro, encara a cidade de maneira concreta, estudando os efeitos do ambiente urbano. Mas é preciso chegar no século quarto para se instaurar, com Platão e Aristóteles, uma verdadeira reflexão urbanística. Platão expõe em críticas e principalmente em Leis os princípios que devem comandar a instalação material da cidade ideal. Ele insiste, sobre a escolha do sítio, fixa o número de habitantes em 5.040 e preconiza a criação de uma acrópole onde seriam instalados os principais santuários e as habitações dos guerreiros. Uma outra ideia fundamental é a de que é melhor a cidade não possuir pontos fortificados, sua presença apenas enfraquecia a coragem dos cidadãos.
As cidades gregas até o final do século VI - Apresentam-se na forma de bairros habitacionais com ruas estreitas e tortuosas, fechadas sobre si mesmas, justapostas ou dispersas, estendendo-se ao pé de uma colina íngreme onde encontra a acrópole. Esse é um local fortificado que durante muito tempo foi símbolo do poder político, como a Acrópole de Atenas. Na cidade baixa se encontra outra estrutura urbana, a praça pública ou ágora, que pouco a pouco rouba da acrópole seu papel político e religioso.
A ágora também possui uma função religiosa, ao seu redor encontram-se normalmente os principais edifícios públicos. Nas cidades Jônicas como Mileto, ágora possui desde a época clássica uma forma arquitetural bastante definidas. Trata-se de uma praça regular rodeada de pórticos, cujas colunas uniformes escondem a variedade de edifícios que a cercam.
Uma das maiores preocupações do urbanismo grego é proteger o espaço público contra empreendimentos particulares. A mesma preocupação se encontra na importante legislação urbana que se desenvolve principalmente a partir do século IV. Os funcionários do serviço de limpeza pública, astínomos, além de fiscalizar os tocadores de flauta e as dançarinas, devem impedir os moradores de avançar com suas construções sobre a via pública, interditar as goteiras ao ar livre com escoamento sobre a rua e supervisionar o recolhimento do lixo. Quanto às realizações de grandes obras de urbanismo, elas são, nas cidades da Grécia clássica, decididas pelo povo. Mas para a execução propriamente dita é nomeada uma comissão especial que associa aos trabalhos de um arquiteto.
HISTÓRIA DA ARQUITETURA
Já a Grécia Clássica no século V a.C. a consideração filosófica muda de orientação: na paisagem do Mythos aos lagos se deixam de lado os problemas divinos e se concentra no homem
E desde a Grécia até os dias atuais, a arquitetura será um problema específico, com um território e com um caráter que, entendidos como categorias permanentes, lhe permitem se autolimitar e estabelecer leis próprias
A contribuição inicial da arquitetura grega é, portanto, a delimitação de seus próprios territórios, que permite compreender a arquitetura como ciência e estudá la como campo separado de outras artes
Assim, enquanto na arquitetura grega e helenística a coluna era o elemento mais importante, aqui ela é reduzida a motivo linguístico e se refere a parede como elementos essenciais da arquitetura romana
As primeiras manifestações conhecidas na arquitetura grega são pequenas cabanas construídas no campo ou lugares sagrados relacionados aos deuses Eles eram construções frígios e, às vezes, desmontáveis, mas mantém uma tradição na qual a arquitetura clássica deve muito
O templo grego que nasceu no século VII a C como evolução da mégaron micênica uma simples sala retangular precedida de um pórtico de colunas não tem as mesmas proporções dos egípcios nem aquelas que terá o templo cristão

A LINGUAGEM CLÁSSICA DA ARQUITETURA
A essência do classicismo
A arquitetura clássica tem suas raízes na antiguidade, na Grécia e Roma, na arquitetura de templos gregos e na arquitetura religiosa, militar e civil dos romanos

Tentar definir a palavra classicismo é um engano, pois é um termo muito amplo, porém devemos considerar dois significados: o primeiro é um edifício clássico cujo elementos decorativos derivam direta ou indiretamente do vocabulário arquitetônico do mundo antigo, o segundo é o mundo "clássico" como muitas vezes são chamado esses elementos reconhecíveis, como por exemplo, os cinco tipos padronizados de colunas
Esses cinco tipos de colunas padronizadas são as "cinco ordens da arquitetura"

A LINGUAGEM CLÁSSICA DA ARQUITETURA

Gramática da Antiguidade
As ordens são colunas sobre pedestais nas quais suportam vigas onde se apoia o beiral de um telhado.
Os romanos ao adotarem arcos e abóbadas em seus edifícios públicos, fizeram questão de empregar as ordens de forma mais visível possível, eles empregam as ordens não como mera decoração mas como instrumento de controle de novos tipos de estrutura, reaproveitando a linguagem arquitetônica.
As ordens não estão simplesmente penduradas na estrutura, mas sim integradas a ela, algumas vezes as ordens penetram na estrutura e outras vezes se destacam
As ordens pertencem ao sistema primitivo de construção "arquitravada" que é a construção de pilar e viga

Na idade do Bronze a Grécia encontra se na periferia do mundo cível, ricamente montanhosa Ela não era constituída em estado, mas dividida em um grande número de pequenos povoado onde em cada um deles uma família guerreira é eleita a morar no alto da montanha, dominando um pequeno território aberto para o mar, desenvolvendo relações marítimas mercantilistas. Esses vilarejos eram muito ricos, pois exploravam várias atividades industriais
Com o colapso da economia e a invasão dos Bárbaros na idade do ferro essa organização independente é destruída, e com isso regrediram no tempo Devido a tal situação ,os gregos se viram obrigados a realizarem, por meio da inovação técnica e econômica, a restruturação conceitual de seus alicerces políticos.
Assim, essas pequenas cidades se tornam cidade estado, símbolo urbano da antiguidade, a Polis E foi nela que houve o desenvolvimento cultural, intelectual, filosófico e arquitetônico que se conhece como símbolo da Grécia. A Polis, teve sua origem em uma colônia, onde se refugiavam o s habitantes do campo para defender se da s invasões, mais tarde esse território se estendeu pela planície e foi cercado por muros. Surgiu, então, o lugar dos templos a cidade alta: Acrópole lugar público e civil, e de comercio a Astu: a cidade baixa. E, mesmo a cidade sendo tida como um organismo único, nela pode ser identificado três espaços de significativa importância:

PRITANEU: Lar comum, consagrado a os deuses local, onde se oferece sacrifícios e se realizam os banquetes rituais e se recebem hospedes estrangeiros;

REFERÊNCIAS:

BENEVOLO, Leonardo A Cidade Grega HAROUEL, Jean Louis História do urbanismo Tradução: Ivone Salgado Campinas São Paulo Papirus 1990
PEREIRA, José Ramón Alonso Introdução à história da arquitetura: das origens ao século XXI Tradução Alexandre Salvaterra Dados eletrônicos Porto Alegre: Bookman, 2010
SUMMERSONN, Jonh A Linguagem Clássica da Arquitetura Capítulos 1 e 2