DESTAQUES Ano 22 - Nº- 259 Dezembro de 2021
Marcas de Destaque nos Provedores de Internet – 5ª edição Resultados da pesquisa anual realizada pela RTI para conhecer as marcas mais usadas pelos provedores de Internet. O levantamento compreende 28 categorias de produtos essenciais para suas operações.
PESQUISA
20
Os desafios na infraestrutura de telecomunicações para redes 5G Conforme o 5G ganha impulso, as operadoras de telecom se deparam com inúmeros desafios que precisam ser abordados, principalmente com relação à alimentação e a refrigeração das instalações.
EDGE COMPUTING
32
Evolução dos sistemas DWDM e o fim do grid fixo no Brasil O artigo apresenta as vantagens do grid flexível que, apesar do maior custo inicial em relação às tradicionais divisões de espectro fixas, é capaz de suportar os avanços das camadas de serviço de forma mais dinâmica e econômica ao longo do tempo.
REDES ÓPTICAS
38
Capa
Publicada a revisão da norma brasileira de caminhos e espaços – ABNT NBR 16415:2021
Foto: Shutterstock
Engenheiros, arquitetos e outros profissionais de engenharia de telecomunicações e redes encontrarão no documento o que precisam para projetar caminhos e espaços para sistemas de cabeamento estruturado em edifícios monousuário e multiusuários.
CABEAMENTO ESTRUTURADO
46
Micro-POP: solução convergente de vBNG e OLT Este artigo descreve uma abordagem que combina funções de redes OLT e vBNG em um único e consolidado elemento de rede baseado em software, chamado de Micro-PoP, que simplifica o acesso banda larga apoiado em tecnologias PON.
TECNOLOGIA
54
Gestão de infraestrutura automatizada (AIM) A cada ano as redes se tornam mais complexas. Possuem mais dispositivos, mais usuários e mais problemas potenciais. Os sistemas de gestão de infraestrutura automatizada (AIM) simplificam a administração graças a suas capacidades de monitoramento do cabeamento em tempo real.
CABEAMENTO ESTRUTURADO
60
SEÇÕES Editorial
6
Informações
8
Interface
76
Em Rede
80
Segurança
82
Produtos
86
Atendimento ao leitor
87
Publicações
89
Índice de anunciantes
89
Agenda
90
Desafios na implantação da próxima geração PON As PONs – redes ópticas passivas são cruciais para as futuras redes de acesso banda larga. Com as redes de próxima geração (NGPON), os provedores de Internet poderão oferecer melhor largura de banda e suporte aos serviços.
FTTH
72
As opiniões dos artigos assinados não são necessariamente as adotadas por RTI, podendo mesmo ser contrárias a estas.
– APRESENTADO POR –
COMO ECONOMIZAR CUSTO OPERACIONAL COM
GERENCIAMENTO DE CPE´S SOLUÇÕES AGILE DA TP-LINK OFERECEM AOS PROVEDORES UMA PLATAFORMA DE GERENCIAMENTO REMOTA COMPLETA QUE AMPLIA A SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS E REDUZ CUSTOS OPERACIONAIS DOS PROVEDORES
E
m u m mercado a ltamente
e paraque seja possível a restauração aos
vio de atualizações de firmware, realiza-
competitivo como o dos prove-
padrões de firmware do provedor, uma vez
ção de testes remotos de performance, ma-
dores de internet, com mais de
apertado o botão Reset, ao invés da configu-
peamento de todos os devices conectados
11 mil homologados na Anatel, a redu-
ração de fábrica do roteador. De forma prá-
no ambiente do assinante, dashboards
ção de custos pode significar mais do
tica e eficiente, a ferramenta evita que o
completos para o provedor e a possibilida-
que apenas competitividade, ela pode
cliente precise entrar em contato com o call
de de configurar contas multiníveis para
garantir o sucesso da empresa em um
center do provedor após a desconfiguração
o call center, aumentando assim a organi-
mercado cada vez mais exigente por so-
de seu roteador e reduz a necessidade de
zação e eficiência do atendimento.
luções de gerenciamentos remotos. Nes-
comparecimento de um técnico ao local.
te contexto, a TP-Link desenvolveu de
Com o Agile Config, o provedor ainda
Além de oferecer uma plataforma de gerenciamento profissional e compatível
forma pioneira as soluções da Família
consegue inserir seu logo e customizar de
com as principais necessidades dos pro-
Agile, oferecendo aos provedores uma
forma massiva os CPE´s de modo persona-
vedores, o gerenciamento de CPE´s ofere-
plataforma de gerenciamento de CPE´s
lizado, minimizando a comercialização
cido pelas soluções Agile da TP-Link são
completa e trazendo uma solução para
destes em um mercado secundário. “Du-
ferramentas que efetivamente reduzem
um dos principais desafios dos provedo-
rante 30 dias, um provedor consegue, de
custos e garantem a competitividade tão
res atualmente: a redução dos custos de
forma individual, configurar 3.100 rotea-
necessária para o sucesso na atuação dos
visitas técnicas de atendimento.
dores para instalação. Com o Agile Config,
provedores no mercado atual.
Segundo explica Nelson Ito, ISP/SMB
esta capacidade é ampliada quase quatro
Estas duas ferramentas estão disponi-
Business Director da TP-Link, os provedo-
vezes mais e permite a configuração de
bilizadas gratuitamente para os prove-
res de internet que adquirirem os rotea-
12.000 unidades no mesmo período”, ex-
dores sendo necessário somente um re-
dores compatíveis da empresa têm acesso
plica Nelson Ito, da TP-Link.
gistro no portal, e podem ser baixadas através do seguinte endereço:
gratuito às ferramentas. “Com as soluções Agile, oferecemos aos provedores a possibilidade de criar firmwares customiza-
PLATAFORMA DE GERENCIAMENTO COMPLETA E 100% ON-LINE
dos para os Roteadores, além de promover
Ainda sobre os principais desafios en-
uma profissionalização do serviço ofere-
frentados pelos provedores, especialmen-
cido aos assinantes com um gerenciamen-
te os de pequeno e médio porte, a TP-Link
to remoto de alta qualidade no atendi-
também oferece o Agile ACS, um software
mento dos usuários no pós-venda, o que
de gerenciamento 100% remoto. Segundo
reduz o tempo médio de atendimento e
explica Nelson, o software qualifica ainda
evita visitas técnicas para resolução de
mais o trabalho dos provedores, mais uma
problemas simples”, destaca o executivo.
vez maximizando seus resultados e reduzindo os custos técnicos e operacionais das
CONFIGURAÇÃO DE FIRMWARE EFICIENTE E REDUÇÃO DOS CUSTOS DE VISITAS TÉCNICAS A primeira ferramenta do pacote de solu-
empresas. “Hoje em dia já não basta oferecer a internet, mas sim manter sua competitividade com serviços de qualidade e uma constante otimização de custos”, ressalta.
ções da TP-Link é o Agile Config. Criada
O Agile ACS fornece ao provedor um in-
para possibilitar que os provedores reali-
ventário de seus dispositivos TP-Link,
zem firmwares exclusivos dos parâmetros
permitindo acesso ao roteador para o en-
IDEIAS
CONTEÚDO
https://agile.tp-link.com/br/
Com as soluções Agile, oferecemos aos provedores a possibilidade de realizar de criar Firmwares customizados para os Roteadores, além de promover uma profissionalização do serviço oferecido aos assinantes, com um gerenciamento remoto de alta qualidade no atendimento dos usuários no pós-venda, que reduz o tempo médio de atendimento e evita visitas técnicas para resolução de problemas simples
NELSON ITO ISP/SMB Business Director da TP-Link
EDITORIAL
ARANDA EDITORA TÉCNICA CULTURAL LTDA.
Com novo pico no tráfego de Internet, setor segue aquecido No dia 6 de dezembro o IX.br alcançou um novo recorde
histórico ao atingir o pico de 20 Tbit/s de troca de tráfego de Internet, 43% a mais do que o registrado no mesmo mês em 2020. A marca é reflexo do crescimento do número de ASNs - sistemas autônomos em território nacional, redes independentes que se conectam e colaboram entre si, compondo a Internet no país. Projeto do NIC.br - Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR e apoiado pelo CGI.br - Comitê Gestor da Internet, o IX.br é considerado um dos maiores conjuntos mundiais de Pontos de Troca de Tráfego Internet (PTT). No Brasil, está presente em 35 localidades. “Desde março do ano passado, estamos tendo um incremento no número de empresas interessadas em tomar parte na troca de tráfego, sejam elas provedores de acesso ou de conteúdo”, diz o gerente de infraestrutura do IX.br, Júlio Sirota. Para os provedores regionais de Internet, o IX.br é uma excelente alternativa para se interligarem de maneira mais econômica, efetiva e com qualidade. “O IX.br proporcionou uma distribuição melhor do conteúdo no país e vem criando um mecanismo importantíssimo de qualidade, porque quando você acessa um conteúdo de um provedor que está conectado ao IX, não precisa ficar navegando na Internet mundial para achá-lo. Isso realmente ajuda não só os provedores a baratearem seus custos, mas melhora a qualidade para o usuário final e propicia um ganho muito grande para a Internet no Brasil”, diz Eduardo Parajo, diretor vice-presidente da Abranet - Associação Brasileira de Internet. Os recordes de tráfego de Internet são um importante indicador do crescimento do mercado de tecnologia no país. A tendência é de continuar em alta, em especial com a entrada em operação do 5G em 2022, que deverá estimular o desenvolvimento de aplicativos e serviços digitais, trazendo um novo e amplo universo de negócios para as empresas do setor. Um outro exemplo de aquecimento são as oportunidades no mercado de trabalho. Com empresas e pessoas cada vez mais dependentes da automação proporcionada por ferramentas tecnológicas, a área de TI deve criar 420 mil novas vagas até 2024, um contraste com as atuais taxas de 14% de desemprego. Os fornecedores de equipamentos e serviços para a infraestrutura de redes e telecomunicações registram recordes nas vendas e têm boas perspectivas para os próximos 10 anos, com ampliação de produção, contratação de equipes e desenvolvimento de inovações. E para continuar aumentando a participação no segmento, é fundamental conhecer o posicionamento de sua marca e dos concorrentes. A pesquisa Marcas de Destaque nos Provedores é o melhor termômetro nesse sentido. O levantamento, realizado pela Revista RTI desde 2017, apresenta as marcas mais usadas pelos provedores de Internet em 28 categorias de produtos para a construção e operação de redes, como equipamentos GPON, cabos, ferragens e roteadores. Em um país em que números de mercado são raros, o trabalho traz uma boa referência para fabricantes e usuários. Os resultados desta quinta edição da pesquisa podem ser conferidos a partir da página 20.
Sandra Mogami – Editora sm@arandaeditora.com.br
Diretores: Edgard Laureano da Cunha Jr., José Roberto Gonçalves, e José Rubens Alves de Souza (in memoriam) REDAÇÃO REDAÇÃO: Diretor: José Rubens Alves de Souza (in memoriam) Diretor Jornalista responsável: Sandra Mogami (MTB 21.780) Repórter: Fábio Laudonio (MTB 59.526) SECRETÁRIA DE REDAÇÃO E PESQUISAS: Milena Venceslau PUBLICIDADE NACIONAL: comercial: Élcio S. Cavalcanti Gerente comercial Contatos: Rodrigo Lima (rodrigo.lima@arandaeditora.com.br) Cibele Tommasini (cibele.tommasini@arandaeditora.com.br) Patricia Santos (patricia.santos@arandaeditora.com.br) REPRESENTANTES: REPRESENTANTES Minas Gerais: Oswaldo Alipio Dias Christo Rua Vila Rica, 1919, cj. 403 – 30720-380 – Belo Horizonte Tel.: (31) 3412-7031 – Cel.: (31) 9975-7031 – oadc@terra.com.br Paraná e Santa Catarina: Romildo Batista Rua Carlos Dietzsch, 541, cj. 204 – Bloco E – 80330-000 – Curitiba Tel.: (41) 3501-2489 – Cel.: (41) 99728-3060 – romildoparana@gmail.com Rio de Janeiro e Interior de São Paulo: Guilherme Carvalho Tel. (11) 98149-8896 guilherme.carvalho@arandaeditora.com.br Rio Grande do Sul: Maria José da Silva Tel.: (11) 2157-0291 – Cel.: (11) 98179-9661 – maria.jose@arandaeditora.com.br INTERNATIONAL ADVERTISING SALES REPRESENTATIVES China: Mr. Weng Jie – Zhejiang International Adv. Group – 2-601 Huandong Gongyu, Hangzhou Zhejiang 310004, China Tel.: +86 571 8515-0937 – jweng@foxmail.com Germany: IMP InterMediaPro e K. – Mr. Sven Anacker – Starenstrasse 94 46D – 42389 Wuppertal Tel.: +49 202 373294 11, sa@intermediapro.de Italy: QUAINI Pubblicità – Ms. Graziella Quaini Via Meloria 7 – 20148 Milan Tel: +39 2 39216180 – grquaini@tin.it Japan: Echo Japan Corporation – Mr. Ted Asoshina Grande Maison Room 303, 2-2, Kudan-kita 1-chome, Chiyoda-ku, Tokyo 102-0073, Japan Tel: +81-(0)3-3263-5065 – e-mail: aso@echo-japan.co.jp Korea: JES Media International – Mr. Young-Seoh Chinn 2nd Fl., ANA Building, 257-1 Myeongil-Dong, Gangdong-gu Seoul 134-070 Tel: +82 2 481-3411 – jesmedia@unitel.co.kr Spain: GENERAL DE EDICIONES – Mr. Eugenio A. Feijoo C/Juan de Olia, 11-13, 2a. Planta 28020 Madri Tel: +34 91 572-0750 – gee@gee.es Switzerland: Mr. Rico Dormann, Media Consultant Marketing Switzerland Moosstrasse 7, CH-8803 Rüschlikon Tel: + 41 1 720-8550 – beatrice.bernhard@rdormann.ch Taiwan: WORLDWIDE S Services Co. Ltd. – Mr. Robert Yu 11F-B, No 540, Sec. 1, Wen Hsin Road, Taichung Tel: +886 4 2325-1784 – global@acw.com.tw UK: Robert G Horsfield International Publishers – Mr. Edward J. Kania Daisy Bank, Chinley, Hig Peaks, Derbyshire SK23 6DA Tel.: (+44 1663) 750-242, Cel.: (+44 7974) 168188 – ekania@btinternet.com USA USA: Ms. Fabiana Rezak - 2911 Joyce Lane, Merryck, NY 11566 USA Tel.: +(1) 516 476-5568 – arandausa@optonline.net ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO: Diretor administrativo: Edgard Laureano da Cunha Jr. CIRCULAÇÃO: CIRCULAÇÃO São Paulo: Clayton Santos Delfino - tel. (11) 3824-5300 e 3824-5250 ASSISTENTES DE PRODUÇÃO: Vanessa Cristina da Silva e Talita Silva PROJETO PROJETO VISUAL VISUAL GRÁFICO, GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO DIAGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Estúdio AP SERVIÇOS: SERVIÇOS Impressão: Ipsis Gráfica e Editora S.A. Distribuição: ACF - Ribeiro de Lima/Intercourier
ISSN 1808-3544 RTI - Redes, Telecom e Instalações, revista brasileira de infraestrutura e tecnologias de comunicação, é uma publicação da Aranda Editora Técnica Cultural Ltda. Redação, Publicidade, Administração, Circulação e Correspondência: Alameda Olga, 315 - 01155-900 - São Paulo - SP - Brasil. Tel.: + 55 (11) 3824-5300 e 3824-5250 inforti@arandanet.com.br – www.arandanet.com.br A revista RTI - Redes, Telecom e Instalações é enviada a 12.000 profissionais das áreas de telecomunicações; redes locais, informática e comunicação de dados; instalações; TV por assinatura; áudio e vídeo; segurança (CFTV e alarmes); automação predial e residencial; e sistemas de energia, aterramento e proteção elétrica.
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INFORMAÇÕES
8 – RTI – DEZ 2021
fotografados e registrados no sistema, que roda na nuvem e ferramenta para registro e poderá ser acessado a qualquer momento. “Com as informações fiscalização de postes integradas, será possível visualizar o O cenário caótico da ocupação dos mapa dos postes em um município, postes nas cidades está prestes a fazer recortes de uma determinada encontrar uma luz no fim do túnel. A área de interesse e gerar dashboard TelComp – Associação Brasileira das com os principais indicadores”, diz Prestadoras de Serviços de José Luiz Malavazi, diretor de Telecomunicações Competitivas vem negócios da Fitec, entidade que realizando desde o começo do ano também desenvolve ferramentas uma série de ações com o objetivo de semelhantes para inspeção de linhas promover uma melhor organização de transmissão de energia por meio das redes aéreas, uma de drones. convivência mais pacífica Além da precisão com as distribuidoras de muito superior em energia e, relação às inspeções consequentemente, a manuais, a ferramenta expansão da banda larga e oferece uma elevada do 5G no país. produtividade: estima“Há muitas críticas nos se que uma dupla de setores e acusações de que técnicos, em carros nada é feito para resolver equipados com o problema. Queremos dispositivos de captura, Dispositivos de captura e fiscalização mudar essa percepção consiga vistoriar 1200 com a execução de medidas concretas postes por dia, 12 vezes mais que no uso dos postes. “Não basta ordenar a e um trabalho robusto, inclusive já método convencional. “Com o rede. É preciso manter atualizado o com resultados reais”, diz Luiz sistema de captura e rápido banco de imagens dos postes Henrique Barbosa da Silva, presidente processamento de imagens, as ordenados de forma georreferenciada, da TelComp. empresas poderão registrar as áreas onde, no caso de mudanças ou Dentro desse plano, o primeiro pós-arrumação e depois manter a ocupação irregular, a empresa poderá projeto sob o comando da entidade fiscalização contínua das redes”, atuar rapidamente e evitar que a foi batizado com o nome de diz Malavazi. situação se agrave”, afirma Vitale. Reordenamento Ágil. Adotado por Por fim, uma terceira ação da Baseado em imagens e inteligência sete de suas associadas com presença TelComp voltada para o artificial, o software permite em São Paulo, o programa prevê um compartilhamento de redes é a cadastrar os cabos, postes, pontos de trabalho em conjunto: quando pelo realização de testes de campo com fixação e equipamentos a partir das menos duas operadoras (e no postes em situação real, sob diversas BAPs (abraçadeiras) ou plaquetas de máximo quatro) forem acionadas pela configurações e cenários. O trabalho identificação. Os elementos são distribuidora para regularização também será executado pela Fitec, da rede em uma área comum, o que montará o ambiente de trabalho será feito de forma provas no campus da PUC de coordenada e pela mesma Campinas, com a participação de empreiteira contratada professores e especialistas das especificamente para esse fim. Faculdades de Engenharia Civil, Somente quando o prazo for Elétrica e Mecânica. Todas as emergencial, por exemplo, com atividades levam em consideração poucos dias para execução, a o atendimento às normas técnicas própria operadora realizará o e de segurança do trabalho, como ajuste, pois não há tempo para o NR-01, NR-10 e NR-35. planejamento compartilhado. Os Com início previsto para o final resultados são positivos: de de janeiro de 2022 e duração de julho a s e t e m b r o d e 2 0 2 1 , seis meses, os ensaios serão já foram reorganizados cerca realizados com experimentações de 2800 postes na região práticas de cabos instalados em metropolitana. “A resolução atual postes nos diversos cenários da Detecção de faixas de ocupação e de BAPs
TelComp e Fitec desenvolvem
estabelece a meta de regularização de 2100 postes por ano. Em três meses de atuação conseguimos fazer mais do que isso”, compara o presidente da TelComp, que está apresentando a ideia às associadas do Nordeste e Sul para possível replicação nas regiões. Uma outra frente da entidade, com a consultoria do engenheiro de telecomunicações Marcius Vitale e parceria da Fitec – Fundação para Inovações Tecnológicas, de Campinas, SP, é o desenvolvimento de um software para fiscalização do
infraestrutura de redes detectados em campo, que passarão por testes de esforços mecânico e uso de ancoragem em final de ramal de emendas e reservas, derivações, caixas subterrâneas próximas ao poste e fio drop. Também está previsto o desenvolvimento de suportes e ferragens especiais, capazes de suportar, por exemplo, o aumento da quantidade de ocupantes (atualmente são permitidos seis), o tamanho da faixa destinada às operadoras de telecomunicações (hoje são 50 cm) e até mesmo o uso de postes mais altos. Os resultados e pareceres técnicos da prova de conceito fornecerão subsídios à comissão de estudos da NBR 15.214/2005 – Rede de distribuição de energia elétrica – Compartilhamento de infraestrutura com redes de telecomunicações, atualmente em processo de revisão na ABNT. “Essa norma está muito desatualizada e poderá ser complementada num futuro próximo, com os estudos em desenvolvimento na prova de conceito em curso, os quais irão atender integralmente os preceitos técnicos fundamentados nas práticas da boa engenharia. Os ensaios de campo realizados pela Fitec permitirão uma avaliação bastante confiável e imparcial das limitações técnicas e possibilidades”, diz Silva, da TelComp. De acordo com ele, as distribuidoras de energia renovam em média 2% a 3% de seu parque de postes a cada ano. “Se em 10 anos conseguirmos que troquem 30% de seus postes por versões mais robustas, será um grande avanço”, diz. A ANEEL colocou em Consulta Pública no dia 2 de dezembro (CP ANEEL 73/2021, com prazo até 2 de fevereiro de 2022) a proposta de aprimoramentos da regulamentação de compartilhamento de postes. O tema também será objeto de Consulta Pública da Anatel, uma vez que se trata de normativo conjunto entre as duas agências. “O compartilhamento de postes é um tema crítico para garantir a expansão da conectividade e do 5G no Brasil”, finaliza Silva. TelComp – Tel. (11) 3539-8014 Site: www.telcomp.org.br
cabos coaxiais RF e acessórios, que serão fornecidos no Brasil via importação. “Temos expertise em soluções e serviços de integração de sistemas e design de engenharia de comunicação”, diz Jeronymo. De olho no potencial do mercado de banda Fundada há mais de 30 anos, a empresa larga e 5G no Brasil, a YOFC - Yangtze conta com 750 patentes autorizadas. Optical Fiber and Cable Joint Stock Com mais de 7000 colaboradores e Company, fabricante global de preformas, presente em 70 países, a YOFC é cotada na fibras e cabos ópticos e soluções integradas bolsa de Shangai (601869.SH) e Hong Kong de telecomunicações, sediada em Wuhan, (06869.HK). É a única empresa com dupla China, anunciou a instalação de uma planta listagem de ações na indústria de fibras e industrial em Pouso Alegre, no sul de cabos ópticos da China, bem como a primeira Minas Gerais, a cerca de 200 quilômetros de na província de Hubei. Além da China, São Paulo. O terreno, com 50 mil metros possui fábricas na África do Sul e Indonésia. quadrados de área total, já foi adquirido A unidade de Pouso Alegre é a primeira no pelo grupo chinês. continente americano. Por isso, “Pouso Alegre está em uma futuramente, a produção local, região competitiva, possui mão no futuro, também servirá de obra qualificada, acesso à como hub de exportações para energia, estrutura logística, a América Latina. competitividade tributária e Em junho de 2021 o uma política de grupo YOFC adquiriu a desenvolvimento e incentivos, Poliron, fabricante de cabos educação e saúde”, diz Reinaldo industriais, de Diadema, SP. Jeronymo, CEO da YOFC no “Esse movimento confirma a Brasil, que está liderando a estratégia de Reinaldo Jeronymo, implantação do projeto de internacionalização e CEO da YOFC no Brasil: 15% de telecom na região. Contratado possibilitou uma entrada participação no em junho último, o executivo mais rápida no mercado mercado brasileiro tem vários anos de experiência brasileiro”, afirma o CEO. de cabos ópticos no mercado de cabos ópticos, Enquanto a fábrica de Pouso em quatro anos com passagem por fabricantes Alegre não fica pronta, a sede como Alcatel, Draka, Prysmian e MPT. da Poliron servirá de base para as equipes que estão sendo contratadas, treinamentos e Segundo ele, o investimento ocorrerá em implantação de laboratório para certificação três fases: início da construção em 2022, de operadoras e provedores. Por enquanto, comercialização em 2023 e consolidação de os produtos estão sendo importados todo o projeto entre 2025 e 2026. O diretamente da China e fornecidos por dois investimento inicial é de R$ 75 milhões, distribuidores no Brasil: Filadelfia Info e com a geração de 120 empregos e FiberX. faturamento de R$ 200 milhões. Com a A nacionalização permitirá o rápido finalização da terceira fase, a estimativa é atendimento ao mercado, com benefícios de chegar a uma receita de R$ 400 milhões, fiscais de produção local, como PPB – com 300 a 350 postos de trabalho. “Os Processo Produtivo Básico e Tecnologia planos são agressivos. O objetivo é Nacional. Com a entrada em operação das conquistar 15% de participação no mercado brasileiro de cabos ópticos no redes 5G, a expectativa de negócios do prazo de quatro anos”, diz o CEO. mercado de fibra é ainda maior. “Atualmente, Já na primeira fase, a YOFC produzirá mesmo com alguns fabricantes produzindo uma linha completa de cabos multimodo, localmente, já existe uma grande demanda, monomodo, aéreos, enterrados, drop e com longos prazos de entrega. O mercado microcabos. Depois, com a chegada de é enorme e tende a crescer ainda mais. Ter novas máquinas, passará a fabricar cabos a produção local será um importante especiais, como OPGW, marítimos e diferencial”, finaliza o executivo. híbridos (energia + fibra óptica). A YOFC também produz e vende diferentes tipos de YOFC Poliron – Tel. (11) 4092-9000 transceptores ópticos, fibras ópticas especiais, Site: www.yofc.com
Fabricante chinesa YOFC anuncia produção de cabos ópticos no Brasil
INFORMAÇÕES Raisecom entra no nicho de roteadores residenciais A Raisecom, fabricante global de
equipamentos para redes de fibra óptica, anunciou a sua entrada no mercado brasileiro de roteadores residenciais, com o lançamento de dois modelos de alta capacidade, ambos Wi-Fi dual-band (gerações Wi-Fi 5 e 6). A empresa já é conhecida pela oferta de equipamentos de infraestrutura de núcleo, como OLTs, ONUs e transponders DWDM. De acordo com Victor Fila, diretor da Raisecom Brasil, o objetivo do lançamento é apoiar os provedores que passaram a oferecer aos assinantes planos de Internet mais sofisticados, com maiores volumes de dados. Para esses competidores, o roteador doméstico é visto como oportunidade de novas receitas de vendas, suporte e fidelização do assinante. “As opções hoje disponíveis de roteador Wi-Fi doméstico, vendidas pelos prestadores, só são economicamente vantajosas quando compatíveis com a escala das operadoras ou provedores de grande porte. Mas o mercado está exigindo uma revisão dessa lógica”, comenta o diretor.
10 – RTI – DEZ 2021
Entre os destaques estão os modelos Wi-Fi 6 AX 1800 e Wi-Fi 5 AC1200. “São equipamentos adequados ao avanço do trabalho remoto e a novos fatores de consumo, como a popularização da TV sob demanda, streaming de áudio, jogos, conferência e conexões com aplicação em nuvem”, comenta. Na linha de infraestrutura principal, a Raisecom fornece o terminal de rede óptica
Wi-Fi dual band AX1800 da Raisecom
(OTN) modelo TQ5D para transporte inteligente, compatível com a alta demanda de tráfego gerenciado em data centers ou serviços em nuvem, e com capacidade de até 1,6 Tb num único equipamento compacto. Ao lado dele, o modelo XT4D tem caraterísticas igualmente avançadas e suporte a redes de curta distância ou até 2400 km sem perda de eficiência, preparando a rede dos provedores para um crescimento estruturado e para o advento das redes 5G. Raisecom – Site: www.raisecom.com.br
Pinpoint oferece soluções SD-WAN como serviço É cada vez maior o número de
corporações interessadas em migrar seus links dedicados MPLS para soluções SDWAN, atraídas por vantagens como redução de custos, eficiência e flexibilidade. Para que elas possam realizar esse processo de forma segura e assim garantir os melhores resultados para o negócio, a Pinpoint, de São Paulo, que atua há 12 anos no mercado de redes e infraestrutura de TI, está oferecendo a opção de SD-WAN como serviço, em parceria com a fabricante norte-americana Fortinet. “A solução une a expertise das duas empresas para a adoção inteligentes da SD-WAN. Criamos um serviço único, capaz de se adaptar a qualquer ambiente e apoiar equipes nessa jornada de transição”, diz Ricardo Pierini, Diretor de Vendas da Pinpoint. Com uma base superior a 600 pontos já implantados e gerenciados pelo Brasil, a Pinpoint realiza a execução de toda a rede SD-WAN para o cliente, acompanhando etapas que vão desde o auxílio na contratação dos links de Internet até a integração com a LAN, data
INFORMAÇÕES
12 – RTI
MPLS, dependendo da estrutura de sustentação desses links. Em alguns casos, onde não havia ociosidade considerável no NOC, foi necessária a contratação de novos analistas. “Isso mostra que nem sempre adianta fechar pacotes padrão com operadoras, por exemplo, sem dimensionar equipe e NOC da Pinpoint em São Paulo: mais de 300 considerar a terceirização clientes atendidos como opção muitas vezes centers e nuvem, configuração dos mais vantajosa”, diz Araújo. Já com a equipamentos e monitoramento das SD-WAN, a automatização torna as operações em tempo real dos ambientes operações de ajuste de tráfego de link mais de TI após a entrada em operação do eficazes e proporciona uma melhor sistema. “Nosso conhecimento experiência do usuário. multidisciplinar permite ter uma visão A solução oferecida pela e Fortinet e ampla e integrada do processo”, afirma o Pinpoint contém features de segurança Diretor de Produtos e Marketing Artur integradas e um modelo aberto de Araújo. Além da expertise técnica dos interoperabilidade e colaboração. sócios e das equipes em monitoramento “O cliente não precisa colocar mais uma de infraestrutura de TI, redes e aplicações, camada de segurança, pois o firewall e a a empresa possui um NOC em sua sede, conectividade vêm juntas no mesmo que garante a continuidade dos negócios equipamento”, afirma Pierini. a mais de 300 companhias em variados As soluções podem ser usadas por tipos de serviços. empresas de qualquer porte e número de Segundo Araújo, o interesse pela filiais. O processo de migração leva em média 30 dias para ser concluído. Há plataforma SD-WAN é crescente. projetos que demandam mais tempo em “Espera-se que em três anos cerca de 90% função da distribuição geográfica do das conectividades sejam feitas com essa cliente e das complexidades de acesso. tecnologia, que ficou madura o suficiente para evitar quaisquer riscos”, diz Araújo. Por serem definidas por software, as redes Pinpoint – Tel. (11) 2359-0440 SD-WAN, ao contrário das tradicionais Site: www.pinpoint.com.br WAN, conseguem distribuir o tráfego a vários locais de forma dinâmica, atendendo às políticas de aplicativos e de segurança. A Gigaclima cresce com crescente adoção da nuvem é um outro produção nacional de motivador, uma vez que este é o caminho mais rápido para uma filial acessar os condicionadores de ar recursos, e não pela matriz da empresa. A Gigaclima, fabricante de condicionadores A redução dos custos da SD-WAN é de de ar de precisão para painel elétrico, rack até 25% quando comparada com os links e gabinete, trocadores de calor, sistemas MPLS contratados junto às operadoras, de ventilação e resfriadores de líquido, segundo um estudo realizado pela sediada em Americana, interior de São Pinpoint envolvendo diversas verticais de Paulo, quer aumentar sua participação no negócios e regiões, que analisou o mercado de data centers, desempenho de 400 links MPLS e 700 telecomunicações e indústrias com a links IP/Internet ao longo de seis meses. oferta de uma linha completa de Ainda de acordo com o relatório, a produtos indoor e outdoor. A empresa disponibilidade das duas tecnologias foi foi fundada em 2011 com objetivo de semelhante, mas o esforço de analistas de atender exclusivamente os fabricantes de NOC aumentou de três a cinco racks, gabinetes, contêineres e vezes quando comparada ao
INFORMAÇÕES montadores de painéis elétricos em O&M. “Mas em 2016 tomamos a decisão de ampliar o foco e aumentar nosso leque de clientes com o fortalecimento de nossa marca própria”, diz o engenheiro Márcio Carvalho, que atua no Planta fabril da Gigaclima, em Americana, SP mercado há mais de 23 anos, com passagem por Internet. “Temos atendido importantes fabricantes de racks, para provedores de todo o país com quem trabalhava na manutenção e modelos capazes de trabalhar em depois desenvolvendo projetos de locais remotos sem necessidade de refrigeração antes da Gigaclima. intervenções manuais. Os A aposta foi acertada. Em 2020, em condicionadores são equipados com pleno ano de pandemia, a empresa teve dispositivos de segurança, alarmes, um aumento de 32% na carteira de sensores, atuadores e comunicação pedidos. Para 2021 a previsão é de TCP/IP”, diz. A empresa também crescer mais 49%. A área fabril, hoje de desenvolveu modelos para a indústria 1000 m2, já foi verticalizada, mas está 4.0 com possibilidade de comunicação de rede, com protocolo aberto, que ficando pequena para dar conta das permite o monitoramento contínuo encomendas. “Estamos planejando a das máquinas e programação de mudança para um galpão maior no manutenção preditiva. Dessa forma, próximo ano”, afirma. ajuda o cliente a monitorar a abertura Com as novas estratégias comerciais das portas do gabinete, horas de e o mercado aquecido, a Gigaclima tem funcionamento do condicionador de ar realizado fornecimentos para data e do compressor, verificar a eficiência centers, eletrocentros, fabricantes de do trocador externo e determinar a real máquinas, indústrias, empresas de necessidade de manutenção ou planejar energia e telecomunicações, com destaque para os provedores de o momento certo para a tarefa.
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Segundo o executivo, componentes como controladores digitais, entradas para porta aberta e/ou parada de emergência, filtros de ar, defletor na saída e alarmes (temperatura, pressão e obstrução do ar) são fornecidos como padrão e não como acessórios. “É um valor agregado muito maior que possibilita um melhor custo/ benefício para o cliente”, diz. Os equipamentos têm fácil acesso aos componentes internos e pintura RAL 7035 (com a possibilidade de outras pinturas ou chaparia em aço inox). “Usamos peças e componentes de primeira linha, como Danfoss, ebm papst, Wago e Coel”, diz. O portfólio a Gigaclima compreende modelos com capacidades de 0,2 a 26 TR, com expansão direta ou refrigerados a água gelada, wall mounted ou split. “Por sermos fabricantes, temos estamparia própria e podemos desenvolver qualquer tipo de projeto de refrigeração”, diz o engenheiro. Para uma mineradora de cobre na Mongólia, por exemplo, a empresa produziu dois condicionadores de 5 TR
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cada, totalmente em aço inox 316 à prova de corrosão para instalação em uma mina a 1200 m de profundidade. Uma outra vantagem da produção nacional é a linha de crédito do BNDES e o rápido atendimento ao mercado, sem dificuldades logísticas de transporte e oscilações do dólar. Por conta da pandemia, muitos produtos que dependem de importações têm sofrido com o desabastecimento de insumos. A empresa está desenvolvendo modelos para edge computing, ou seja, gabinetes já refrigerados e prontos para instalação, que deverão ser lançados em março de 2022, de olho no 5G, que demandará infraestrutura com grande capilaridade para atender as novas aplicações de alta velocidade. Ainda dentro da estratégia de crescimento, a Gigaclima está montando um caminhão showroom com suas principais linhas de produtos que levará até os clientes em qualquer lugar do país.
“Assim as empresas poderão conhecer melhor o acabamento do produto, a marca e as soluções em operação”, finaliza o engenheiro.
contam com uma carteira de 82 mil clientes em Brasília e cidades satélites. Somados os esforços, a ALLREDE alcança agora o número total de 152 mil clientes e Gigaclima – Tel. (19) 99474-5049 cerca de 1000 colaboradores. Site: www.gigaclima.com As empresas incorporadas são a LogtelL, Ti5 Telecom, Skill.Net, OBTI e K&G, que iniciaram operação na região em 2006. Os valores ALLREDE incorpora envolvidos não foram divulgados. mais cinco provedores Alguns proprietários assumirão diretorias na ALLREDE. no Centro-Oeste “Com presença em P oucos meses depois de mais de 70 municípios, somar os ativos de quatro interligados por um provedores com atuação backbone óptico de mais no Centro-Oeste para de 6500 km de alta formar a ALLREDE capacidade, ALLREDE se Telecom, sediada em posiciona como braço de Goiânia, GO, a empresa consolidação do mercado anuncia agora a de telecomunicações na Vinicius Borges, incorporação de mais cinco região Centro-Oeste”, diz CEO da ALLREDE: operações no Distrito Vinicius Borges, CEO plano é continuar Federal, que juntas expansão em 2022 da ALLREDE.
INFORMAÇÕES A ALLREDE Telecom nasceu a partir da soma dos ativos de quatro provedores: Via Telecom, Ligo, Unilink e Infortek, com uma cobertura que se estende em 46 municípios pelo Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Distrito Federal, Goiás e Triângulo Mineiro. O processo de fusão levou 14 meses e teve o início da gestão compartilhada em junho. Segundo ele, a ALLREDE se prepara para lançar novos produtos que complementam com sua malha de rede, e abre atuação em novos municípios já no início de 2022. “Para o próximo ano, os números vão aumentar ainda mais. A companhia caminha com seu plano de expansão no crescimento orgânico e segue com sua estratégia de aquisições de outras operações”, finaliza o CEO.
colocation com 27 data centers próprios no Brasil, Chile e México, sendo 17 em operação e 10 em construção. A certificação atesta que a energia utilizada em suas unidades, de janeiro a dezembro de 2020, é limpa e rastreável, proveniente de uma fonte renovável. A iniciativa também colabora para a redução de emissões de GEE, e a melhora de indicadores em programas como o Carbon Disclosure Program (CDP), o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e o Down Jones Sustainability Index (DJSI). O I-REC é uma das opções oferecidas pela CPFL Soluções, em parceria com o Instituto Totum e International REC Standard. Para adquiri-lo, os interessados devem acessar o site da CPFL Soluções. Cada certificado equivale a 1 MWh de energia renovável consumida, e é possível adquirir certificados na ALLREDE - Site: www.allrede.com.br mesma quantidade de energia que a empresa consome. “O nosso objetivo é oferecer as melhores soluções de baixo carbono para os clientes que querem participar da transição energética para uma matriz mais limpa”, diz Flávio Souza, diretor comercial da CPFL Soluções. “Além de A CPFL Soluções, empresa do grupo estar em linha com o nosso plano de CPFL Energia, acaba de concluir a venda sustentabilidade, a empresa observa de Certificados Internacionais de todas as oportunidades de mercado que podem beneficiar os seus clientes”, acrescenta. A CPFL Energia, há 109 anos no setor elétrico, atua nos segmentos de distribuição, geração, transmissão, comercialização e serviços. Desde 2017, o grupo faz parte da State Grid, estatal Data center da Ascenty em Vinhedo, SP chinesa que atende Energia Renovável (I-REC) com 88% do território chinês e com operações volume total de 368.018. Os certificados na Itália, Austrália, Portugal, Filipinas e atenderão as unidades de Hortolândia, Hong Kong. Sumaré, Vinhedo, Osasco, Rio de Janeiro, Jundiaí, Maracanaú, Campinas e CPFL Soluções – Site: https:// Paulínia da Ascenty, empresa de cpflsolucoes.com.br/contato/
CPFL Soluções conclui venda de I-RECs para Ascenty
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Mercusys aposta em roteadores com tecnologia beamforming A Mercusys, empresa chinesa com unidade brasileira em São Paulo, aposta na fabricação e venda de roteadores com tecnologia beamforming para solidificar o seu nome no mercado. Com foco no consumidor final, a marca foi criada em 2001 e pertence ao Grupo TP-Link, empresa voltada ao mercado corporativo. Ambas dividem o mesmo escritório na capital paulista, onde contam com 66 colaboradores. O compartilhamento se estende para a fábrica em Shenzen, na China, onde os equipamentos são produzidos.
MR30G, da Mercusys
“Nosso parque fabril ocupa uma área de mais de 1 milhão de m2. A operação brasileira teve início em 2016, com foco em um público que busca por produtos de alta performance, custo/benefício e que atenda todos os tipos de conexões”, diz Alexandre Nogueira, gerente executivo nacional de vendas e trade marketing da Mercusys. Além de Brasil e China, a Mercusys, junto com a TP-Link, está presente em mais de 180 países, com 48 escritórios internacionais e mais de 30 mil colaboradores. Seu portfólio inclui soluções de rede como roteadores, repetidores, adaptadores e switches com tecnologias como mesh, Wi-Fi 6 e principalmente beamforming. “Ao enviar dados, os roteadores primeiro detectam a localização dos dispositivos e coletam outras condições relacionadas aos caminhos de transmissão. De acordo com essas variáveis, os equipamentos podem ajustar e focar seus sinais para direcioná-los aos usuários, resultando em conexões mais rápidas e
INFORMAÇÕES estáveis. A diferença do beamforming é que ele direciona seus feixes em vez de irradiar dados em todas as direções, o que faz com que os sinais de Wi-Fi cheguem mais longe. Isso também reduz a colisão entre diferentes transmissões de dados”, explica Nogueira. Em 2021, um de seus principais lançamentos que utilizam o beamforming foi o roteador MR30G. O modelo apresenta velocidades de até 1,2 Gbit/s, sendo 867 Mbit/s na banda de 5 GHz e 300 Mbit/s na banda de 2,4 GHz, quatro antenas de 5 DBi com beamforming, portas full Gigabit, suporte a IPTV e IPv6, além de tecnologia MU-MIMO, que permite ao dispositivo se comunicar com diversos aparelhos ao mesmo tempo. “Todos os produtos contam com garantia de três a cinco anos. O longo período é justificado pois acreditamos na qualidade de nossos equipamentos”, afirma Sofia Páez, gerente de marketing da Mercusys do Brasil. Desde 2016, ano de sua chegada ao Brasil, a Mercusys já comercializou mais de 5,4 milhões de unidades. Para 2022, a meta é obter um índice de crescimento no país de 20%. Mercusys – Tel. 4007-2276 Site: www.mercusys.com.br
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Pure Storage divulga previsões para 2022 A Pure Storage, fornecedora norte-americana
de plataformas de dados em flash, com escritório em São Paulo, divulgou as suas previsões para o mercado em 2022. Segundo a companhia, o próximo ano ressalta a tendência das empresas em investir ainda mais na infraestrutura com tecnologias modernas e colocar em ação planos que podem garantir competitividade e liderança. Uma das apostas é o aumento no uso dos Kubernetes, um sistema de orquestração de contêineres open-source que automatiza a implantação, o dimensionamento e o gerenciamento de aplicativos em contêiner. De acordo com o levantamento Kubernetes Adoption Survey 2021, da Portworks,
Godoy, da Pure Storage: aumento no uso de soluções de armazenamento em flash
mais de 90% dos novos aplicativos disponíveis no mercado são desenvolvidos em contêineres. “A Portworks, companhia que adquirimos no final de 2020, tem uma plataforma para o gerenciamento de serviços Kubernetes. Ela permite que o processo de controle das atividades dos Kubernetes e contêineres seja bem mais amigável”, diz Paulo de Godoy, country-manager da Pure Storage. Outra tendência apontada é o aumento na oferta de soluções as a Service. Alguns canais da empresa afirmam que 75% de sua receita passou a vir de serviços gerenciados em comparação aos métodos tradicionais de revendas. Com a mudança no mercado de trabalho em decorrência da pandemia, a empresa também aposta que os modelos de STaaS – Storage as a Service serão oferecidos no início do processo de licitação, e não como uma opção adicional de última hora ao final de uma negociação de preço. Em 2021, a Pure Storage manteve o seu índice de crescimento anual de 30%, obtendo um faturamento de aproximadamente US$ 2,1 bilhões. O ano também foi marcado por parcerias de distribuição, como a feita com a Ingram Micro Brasil. “Estimativas apontam que o mercado de storage tem um potencial em torno de US$ 50 bilhões. Do total,
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aproximadamente US$ 10 bilhões são oriundos de armazenamento externo, vertente em que a Pure Storage está inserida. Algumas previsões indicam que alcançaremos a marca de 175 ZB até 2025. É um volume de dados que demandará uma infraestrutura que ainda não existe, o que abre espaço para um grande crescimento na parte de armazenamento”, projeta Godoy. Pure Storage - Tel. (11) 2844-8366 Site: www.purestorage.com
net2phone: PABX em nuvem e comunicação unificada A net2phone, empresa norte-americana com escritório em
São Paulo, fornece soluções de voz e comunicação unificada. Pertencente ao Grupo IDT Corporation, a marca está presente há mais de 15 anos no mercado brasileiro. Com licenças da Anatel para a prestação de STFC – Serviço Telefônico Fixo Comutado e SCM – Serviço de Comunicação Multimídia, a net2phone atua como operadora de telecomunicações com CSP – Código de Seleção de Prestadora 26 para chamadas nacionais e internacionais em São Paulo e Campinas, SP, e nas principais capitais.“Temos uma taxa anual de crescimento de 300%”, afirma o diretor-geral Eliseu Carnizello. Atualmente, a companhia oferece soluções de telefonia PABX, SIP Trunking e call center, além de serviços de integração de voz com Microsoft Teams, Zoho, Salesforce e Zapier. Todos os serviços são em nuvem, dispensando hardware ou espaço Eliseu Carnizello, físico para serem implementados. da net2phone: plataforma própria “Trabalhamos com um programa com comunicação de canais que oferece todo o suporte inteligente aos parceiros autorizados com as melhores comissões do mercado. Além disso, recebem suporte da equipe de marketing, seja com materiais de vendas, programas personalizados, campanhas, treinamentos técnico e comercial sempre que precisarem para alcançar novos negócios e aumentar suas vendas”, explica Carnizello. Presente em países como Argentina, México, Espanha e Canadá, a net2phone conta com mais de 1300 colaboradores no mundo, sendo 80 no Brasil. Para 2022, a companhia tem como meta ampliar a infraestrutura no País, da rede de agentes autorizados e equipes operacionais para fornecer uma solução abrangente em cada cidade atendida, seja com o PABX em nuvem e call center, ou até mesmo com as novas integrações oferecidas aos clientes. net2phone – Tel. 0800 580 2607 Site: www.net2phone.com.br
PESQUISA
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Marcas de Destaque nos Provedores de Internet – 5ª edição Publicamos a seguir os resultados da pesquisa anual realizada pela RTI para conhecer as marcas mais usadas pelos provedores de Internet. O levantamento compreende 28 categorias de produtos essenciais para suas operações, como equipamentos GPON, cabos ópticos, gabinetes, antenas e roteadores, além de software de gestão comercial e serviços de call center.
O mercado de provedores de Internet provedor regional está cada vez mais na mira da maioria dos fornecedores. se destacou ainda mais em 2021. Por isso, conhecer as marcas líderes Segundo um levantamento recente no mercado e as que vêm crescendo realizado pela Anatel – Agência é fundamental para as empresas que Nacional de Telecomunicações, houve um salto de 35,6 milhões para atuam no setor traçar suas estratégias 39,6 milhões de acessos de banda de vendas e marketing. larga fixa entre setembro de 2020 e Para mapear as marcas mais setembro de 2021. Os contratos de usadas pelos provedores para a fibra óptica alcançaram 22,647 milhões construção, operação e manutenção em julho (57% da base). O de suas redes, a revista RTI realiza crescimento anual da tecnologia é de anualmente um levantamento inédito no mercado: a Pesquisa Marcas de 61,7%. As adições líquidas em 2021 Destaque nos Provedores, agora em sua somam 5,638 milhões, incluindo quinta edição. novos clientes ou aqueles que Levantamento exclusivo para migraram de outras tecnologias, como provedores de Internet, o objetivo rádio e cobre, para a fibra. não é saber a opinião, mas realmente Os provedores regionais somam 17,197 milhões de contratos. Desse o que é usado por essas empresas. total, 14,297 milhões são de fibra óptica. Prova da atração do setor é a atenção de agentes financeiros e grupos econômicos dispostos a investir no setor. O ano foi marcado por importantes IPOs - Initial Public Offerings e uma verdadeira avalanche de M&As – fusões e aquisições, ajudando a trazer mais recursos e investimentos ao setor. Importante mercado comprador de equipamentos, Origem geográfica dos provedores que sistemas e outros insumos, o participaram da pesquisa
Para colher a informação, foram selecionados, do cadastro de RTI, 4531 provedores de Internet. Eles receberam um e-mail que explicava os objetivos da pesquisa com um convite a preencher o questionário. Basicamente, o questionário trazia a pergunta: “Da relação dos produtos abaixo, quais marcas você utiliza? A lista trazia 28 produtos e equipamentos, os mais usados na operação de um provedor. Para cada item, reservou-se no questionário um espaço para que o consultado escrevesse o nome da marca usada. 249 provedores participaram da pesquisa.
Resultados Os resultados do Prêmio Marcas de Destaque nos Provedores 2021 são apresentados a partir da página 24. Cada item traz o seu universo, isto é, o número de empresas, dentre as que informaram a marca usada sobre aquele item – os consultados foram orientados a só se manifestarem sobre os produtos realmente usados em suas instalações. Os volumes de indicações recebidas por cada marca são dados em porcentagens dos respectivos universos.
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As marcas mais indicadas e os produtos mais utilizados
Há tabelas em que a soma dos percentuais atribuídos a cada marca é maior que 100%. Isso acontece porque, como a pesquisa não dirige nem limita a resposta dos consultados, alguns deles usam mais de uma marca para um mesmo produto. Nessas situações, todas as marcas são consideradas. Por outro lado, nem todas as marcas indicadas estão presentes nas tabelas. Por razões de espaço, adotou-se o critério de excluir da apresentação as que não obtiveram no mínimo 2% das indicações do universo respectivo. Portanto, em algumas tabelas a soma dos percentuais de todas as marcas listadas é menor do que 100%. Vale ressaltar que, em todos os casos, os percentuais de indicações são somados e
todas as diferentes denominações são relacionadas – inclusive com o cuidado de fazer constar, em primeiro lugar, o nome que recebeu mais indicações, seguido do segundo mais indicado e assim por diante. Neste ano temos um item novo (Retificadores/Inversores de energia). Neste caso, trazemos somente os resultados de 2021. É considerado empate quando a diferença entre as primeiras colocadas é igual ou inferior a 3%. Nesses casos, as marcas ganhadoras são identificadas nas tabelas com negrito e logotipo do Prêmio. O levantamento traz ainda os resultados do ano anterior das marcas citadas, permitindo que o leitor avalie a evolução e se ela ganhou ou cedeu
terreno junto aos provedores. Por fim, na página 30 há uma lista dos números de telefone dos fornecedores (fabricantes e/ou importadores) das marcas listadas em todas as tabelas de produtos. Sorteio
Para incentivar os provedores a participarem da pesquisa, a revista RTI sorteou uma viagem para Fortaleza, CE, com tudo pago e direito a acompanhante, para participar do XI Congresso RTI Provedores de Internet, que acontecerá nos dias 27 e 28 de abril de 2022 no Centro de Eventos de Fortaleza. O sorteado foi Juliano Alves Fernandes, diretor da NET UAI Internet Provider, de Lagoa
A relação com os nomes dos provedores participantes da pesquisa está disponível no site: http://www.arandanet.com.br/ revistas/rti/pesquisa.html.
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Onde estão as Marcas de Destaque
Publicamos aqui os números de telefones para atendimento ao cliente de todas as marcas citadas nas tabelas da pesquisa. 2Flex ------------------------------------------ (21) 3527-0052 4Lan ------------------------------------------ (11) 5521-2522 Aceplus -------------------------------------- (11) 2344-1130 Actioncall ----------------------------------- (11) 4063-5423 ALGcom ------------------------------------ (54) 3201-1903 Anritsu -------------------------------------- (11) 3283-2511 Aprimorar ----------------------------------- (51) 3191-9398 Aquário -------------------------------------- (44) 3261-7336 ARJ Company ------------------------------ (11) 2193-9288 Astro ----------------------------------------- (81) 3037-1005 Atrium --------------------------------------- (31) 3589-4000 ATN Telecom ------------------------------ (51) 3470-0000 Autocad ------------------------------------- (11) 5501-2500 Azlink ---------------------------------------- (11) 4010-0820 Belluno -------------------------------------- (55) 3281-9200 Bosch ------------------------------------------ 0800 704 5446 Branco -------------------------------------- (41) 3211-4040 Buffalo -------------------------------------- (41) 3091-5600 Cablena ------------------------------------- (11) 2175-9223 Cambium ----------------------------------- (21) 4042-1290 Caterpillar ------------------------------- +1 (309) 675-1979 CCN ------------------------------------------ (35) 3471-1034 CDNTV ------------------------------------- (51) 3392-9584 Ceitel ----------------------------------------- (31) 3449-1000 Ceragon ------------------------------------- (11) 4689-4800 CG Ferragens ------------------------------- (42) 3227-9032 CG3 Telecom ------------------------------- (11) 5555-4051 Ciclops ------------------------------------- (31) 99114-0054 Ciena ----------------------------------------- (11) 4765-2333 Cisco ------------------------------------------- 0800 891 4972 Clamper ------------------------------------- (31) 3689-9500 Click ------------------------------------------- (11) 4210 0372 Conduspar ---------------------------------- (41) 2109-6000
Connect Master --------------------------- (21) 3027-0207 Coppersteel --------------------------------- (19) 3765-9800 CPE Brasil ---------------------------------- (41) 3033-6883 Cummins -------------------------------------- 0800 286 6467 DKL ------------------------------------------ (19) 3289-1454 D-Link --------------------------------------- (11) 3003-1440 Datacom ------------------------------------ (51) 3933-3000 Dell --------------------------------------------- 0800 970 3355 Delta Cable ----------------------------------- 0800 604 3021 Desterro ------------------------------------- (48) 3247-6811 Dicomp ------------------------------------- (44) 4009-2826 Digistar -------------------------------------- (51) 3579-2200 DPR ------------------------------------------ (11) 3934-2000 DZS ------------------------------------------ (11) 3294-6204 Eaton ---------------------------------------- (11) 3616-8500 Elite Soft ------------------------------------ (43) 3322-9593 Eltek ------------------------------------------ (11) 4525-1570 Embrastec ---------------------------------- (16) 3103-2021 Engetron ------------------------------------ (11) 4506-3120 Ericsson ------------------------------------- (11) 2224-2000 Exfo ------------------------------------------ (11) 5103-3260 Extreme ----------------------------------- +1 888-257-3000 Fastwireless --------------------------------- (19) 3829-2740 Fiberhome ---------------------------------- (11) 3938-9133 Fibersul -------------------------------------- (41) 3275-4301 Fibracem ------------------------------------ (41) 3661-2550 Fitel Furukawa ----------------------------- (19) 3246-3327 Fluke Networks ---------------------------- (11) 3759-7600 FonNet -------------------------------------- (85) 3494-2077 Freedom/Clarios -------------------------- (15) 2102-2700 Fujikura ------------------------------------- (11) 3939-1249 Furukawa ------------------------------------- 0800 041 2100 Gassen --------------------------------------- (49) 3646-0109
GeoGrid Maps ----------------------------- (48) 3622-0702 Geosite -------------------------------------- (31) 3263-1100 Gerenet ------------------------------------ (11) 98126-7175 Greatek -------------------------------------- (12) 3932-2501 Hisence -------------------------------------- (11) 31040-355 HPE -------------------------------------------- 0800 892 4990 Hepso ---------------------------------------- (11) 4173-3950 Huawei -------------------------------------- (11) 5105-5105 Hubsoft ------------------------------------- (37) 3415-1100 Ideal Antenas ------------------------------- (35) 3449-9688 Ilsintech ---------------------------------- (+1) 972 556 0916 Infortel -------------------------------------- (51) 3076-3800 Inter-Service -------------------------------- (11) 4771-2276 Intelbras --------------------------------------- 0800 724 5115 ITTV ---------------------------------------- (79) 99903-3819 IXCSoft ------------------------------------- (49) 3199-2580 JFA ------------------------------------------- (31) 98323-1100 Jilong ----------------------------------------- (11) 3567-4712 Juniper Networks -------------------------- (11) 3818-8999 Kayama ------------------------------------- (21) 3639-3366 KL Industrial ------------------------------- (41) 3643-5002 Lacerda -------------------------------------- (11) 2147-9777 Lanexpert ---------------------------------- (11) 99142-8186 Logmaster ----------------------------------- (51) 2104-9005 Martini -------------------------------------- (44) 3052-2901 Matrix ---------------------------------------- (31) 2517-3550 Maxi TV ------------------------------------- (85) 4042-2060 Megatron ----------------------------------- (11) 4636-1920 Mercusys ------------------------------------ (11) 4007-2276 Matrex Oetel ------------------------------- (35) 3012-2485 Metalfiber ----------------------------------- (15) 3291-1087 Metro Network ---------------------------- (47) 3047-8400 Microtelefonia ----------------------------- (51) 3066-1011
31 – RTI – DEZ 2021
Mikrotik ------------------------------------- (44) 3838-1030 Miljet -------------------------------------- +1 (407) 930 7141 MK Solutions ------------------------------ (51) 3740-2900 Motomil ------------------------------------- (47) 2103-4150 Moura ---------------------------------------- (11) 3090-5555 MPT ------------------------------------------ (19) 3936-9383 MRC ------------------------------------------- 0800 494 2127 MWM ----------------------------------------- 0800 0 110 229 Nagano -------------------------------------- (11) 5089-2590 Nazda ---------------------------------------- (44) 4009-2826 NX TV -------------------------------------- (11) 97476-2733 Nexans -------------------------------------- (11) 3084-1600 Next ------------------------------------------ (43) 3029-1000 NHS ------------------------------------------ (41) 2141-9200 Nilko ----------------------------------------- (41) 3661-1800 Nokia ----------------------------------------- (11) 2947-8133 Nucleo Telecom --------------------------- (51) 3030-3050 OIW ------------------------------------------ (51) 3653-6800 Olé TV -------------------------------------- (48) 3028-0000 Optlaser ------------------------------------- (71) 3402-0400 Orientek ------------------------------------- (16) 3363-8001 Otech ---------------------------------------- (11) 3384-3371 Overtek -------------------------------------- (44) 3838-1022 Ozmap/Devoz ----------------------------- (48) 3364-4120 Padtec ----------------------------------------- 0800 771 9009 Parks ------------------------------------------ (51) 3205-2100 Pematel -------------------------------------- (19) 3236-1050 PHB Eletrônica ---------------------------- (11) 3648-7830 Planet ---------------------------------------- (41) 3040-6100 Presley --------------------------------------- (11) 2542-5548
Proeletronic -------------------------------- (11) 4693-9300 Prysmian ------------------------------------ (11) 4998-4000 Proteco -------------------------------------- (11) 5564-9633 Protectm ------------------------------------ (14) 3481-8700 Rackbras ------------------------------------ (51) 2111-3661 Radiusnet ----------------------------------- (19) 3396-6800 Raisecom ------------------------------------ (11) 5042-1183 Ragtech ------------------------------------- (11) 2147-3000 Redex ---------------------------------------- (11) 2175-2333 RFS ------------------------------------------- (11) 4785-2433 Rosenberger Domex ---------------------- (12) 3221-8500 Routerbox ---------------------------------- (44) 3015-8900 RP Network -------------------------------- (17) 3235-2398 Sat TV --------------------------------------- (54) 3201-5900 Schneider Electric --------------------------- 0800 7289 110 SEI Brasil ------------------------------------ (15) 3416-7100 Setplex ------------------------------------- +1 855-738-7539 SIAE ------------------------------------------ (11) 4873-9001 Siemens ---------------------------------------- 0800 11 94 84 Skylane -------------------------------------- (19) 3514-6000 SMS/Legrand ------------------------------ (11) 4075-7069 SGP ------------------------------------------ (83) 99606-6939 Soprano ------------------------------------- (54) 2109-6464 Stavix ----------------------------------------- (12) 3932-2500 Stemac ----------------------------------------- 0800 723 3800 Sumec ------------------------------------- +86 25 8441-5642 Sumitomo ----------------------------------- (31) 2511-6468 Tenda ---------------------------------------- (11) 3262-3361 Think Technology ------------------------- (35) 3473-0762 Tivea ----------------------------------------- (11) 2401-5151
TIP Play ------------------------------------- (19) 3090-2255 Tomodat ------------------------------------ (42) 3252-1180 Toyama -------------------------------------- (41) 3595-9800 TP-Link ------------------------------------- (11) 4007-2172 Triunfo -------------------------------------- (41) 3347-1850 TS Shara ------------------------------------- (11) 2018-6000 Tudor -------------------------------------------- 0800 135530 Ubiquiti ------------------------------------ (48) 99149-2304 Unifibra ------------------------------------- (16) 3663-8001 União Eletrometais ----------------------- (35) 3471-7772 Unicoba ------------------------------------- (11) 5078-5555 Unocena ------------------------------------ (11) 3172-5342 Upcall ---------------------------------------- (41) 3797-9757 Veex ------------------------------------------ (19) 3237-4092 Vertiv ----------------------------------------- (11) 3618-6600 Viavi Solutions ----------------------------- (11) 5503-3800 Vigo Tecnologia --------------------------- (66) 3521-4530 Voalle ---------------------------------------- (55) 3220-1350 Volt ------------------------------------------- (35) 3471-3042 WEC ----------------------------------------- (15) 3228-1254 WEG ----------------------------------------- (47) 3276-4000 WI2BE --------------------------------------- (41) 3512-6500 Womer --------------------------------------- (11) 5522-2699 Xtreme -------------------------------------- (55) 3313-1528 Yokogawa ----------------------------------- (11) 5681-2400 You Cast ------------------------------------ (11) 2959-0355 ZTE ------------------------------------------ (11) 4208-1888 ZTT ------------------------------------------ (12) 2138-8282
EDGE COMPUTING
32 – RTI – DEZ 2021
Os desafios na infraestrutura de telecomunicações para redes 5G Vertiv
A
Conforme o 5G ganha impulso, as operadoras de telecom se deparam com inúmeros desafios que precisam ser abordados tanto em sites greenfield (nova construção) como brownfields (modernizações), principalmente com relação à alimentação e refrigeração das instalações, os altos custos de energia e a necessidade de gerenciar múltiplos sites de acesso.
implementação do 5G terá, sem dúvida, um impacto na infraestrutura das redes de telecomunicações existentes. O 5G habilitará pelo menos três importantes casos de uso: banda larga móvel aprimorada (eMBB), comunicações de baixa latência e ultraconfiáveis (URLLC) e comunicações massivas do tipo máquina (mMTC). Todos os casos citados demandarão um aumento de desempenho da rede de pelo menos 10 vezes, o que inclui velocidade, latência e confiabilidade das aplicações. Sob essa ótica, as operadoras precisam investir em domínios de rede, incluindo infraestrutura de redes centrais e de acesso por rádio (RAN). Investir em uma nova infraestrutura pode ser caro. Para algumas operadoras, uma outra opção seria melhorar as infraestruturas existentes, medida que será adotada por diversas delas no início da implementação do 5G. As operadoras precisam avaliar os seguintes itens quando estiverem preparando a infraestrutura de rede para a implementação de 5G: • Garantir a capacidade adequada de alimentação e refrigeração – Implementar sistemas de fonte de alimentação de energia ininterrupta (UPS) em CC para lidar com o grande aumento da densidade de potência e fazer o upgrade das baterias de VRLA para íon-lítio. Até investirem em novas técnicas de refrigeração para combater os aumentos esperados nos custos com
energia, as operadoras precisarão adotar novas soluções para dar suporte à demanda esperada da tecnologia 5G. • Preparar os sites existentes para a arquitetura e implementação – Embora seja esperado que a transição da infraestrutura de 4G para 5G não seja imediata, as operadoras precisarão reavaliar seus sites 4G existentes para garantir que serão capazes de lidar com as fases iniciais da implementação do 5G. Isso pode ser
EDGE COMPUTING abordado através de retrofits, sem precisar estabelecer ou investir imediatamente em implementações de novos sites. • Gerenciamento e monitoramento de múltiplos sites de acesso – Para lidar com as implementações e a infraestrutura de 5G, as operadoras podem considerar implantações massivas de infraestrutura em curtos períodos para atender à demanda. Como resultado, há um número esperado de sites de acesso que precisarão ser monitorados e mantidos. Uma solução de gerenciamento remoto será essencial para minimizar os custos operacionais e garantir que todos os sites sejam administrados de forma inteligente e eficaz.
34 – RTI
• Minimizar o custo dos investimentos – Com as oportunidades apresentadas pelo 5G, as operadoras precisarão saber minimizar os investimentos na arquitetura da tecnologia. Prontidão da infraestrutura básica, acesso ao site e interconexão de qualidade serão as principais considerações para implementar, de forma eficaz, as topologias de edge e 5G. Durante os estágios iniciais de implementação, muitos dos desenvolvimentos acontecerão na infraestrutura: fazer o upgrade de infraestruturas existentes e investir em novo hardware para dar suporte à maior demanda. Pelo lado dos serviços, os consumidores não devem notar uma diferença drástica entre o 4G e o 5G.
A mudança para o edge
• Mitigar os custos altos com energia – As operadoras precisarão ser mais agressivas na implementação de tecnologias que economizam energia. O movimento para o 5G deve aumentar o consumo total de energia da rede em 150% a 170% até 2026, com os maiores aumentos nas áreas de data centers, nós e rede. • Expandir a capacidade existente das baterias para a continuidade da alimentação – De acordo com a 451 Research, upgrades de baterias de VRLA para íon-lítio devem aumentar de 66% para 81% em cinco anos. Elas serão uma ferramenta importante conforme as redes se densificarem para acomodar as distâncias menores que as ondas milimétricas de 5G podem se deslocar.
Para entregar Internet de alta velocidade para os consumidores, as tecnologias de acesso por rádio do 5G usarão o espectro de ondas milimétricas (onda mm > 6 GHz) para habilitar a capacidade de largura de banda (~1 Gbit/s) para transferir dados. Ondas milimétricas são consideravelmente menores do que o espectro sub-milimétrico (como 700 MHz) usado no 4G e nas gerações anteriores de celular e melhorarão exponencialmente a velocidade e o controle de dados. Devido ao seu tamanho e características de propagação, ondas milimétricas não podem se deslocar tão longe quanto as de rádio tradicionais e podem ser mais facilmente bloqueadas ou perturbadas por chuva, árvores, paredes de concreto, etc. É sob essa ótica que as torres celulares tradicionais, normalmente localizadas em áreas grandes e remotas, precisarão mudar para locais menores, mais densamente povoadas e que sejam mais próximas dos usuários. De acordo com a
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EDGE COMPUTING 451 Research, essa “densificação massiva provavelmente exigirá que as operadoras dobrem o número de localizações de acesso por rádio ao redor do mundo nos próximos 10 a 15 anos”. Conforme o 5G progride, a infraestrutura de telecomunicações também deve utilizar a virtualização das funções da rede (NFV) e redes definidas por software (SDN) para possibilitar que as operadoras proporcionem serviços rapidamente com uma implementação “tipo de nuvem”. O 5G e o edge computing trabalharão de mãos dadas já que o edge é capaz de processar, gerenciar e analisar conteúdo digital em tempo quase real, mais perto de onde as aplicações são acessadas e os dispositivos localizados. Além disso, as operadoras precisarão implementar sites de edge menores caracterizados por micro data centers ou nós para dar suporte ao processamento de dados, os quais os data centers tradicionais podem não ser capazes de manusear. Percebendo os potenciais benefícios e impactos das aplicações de edge para o 5G, as operadoras estão levando a sua nova infraestrutura de rede e os serviços para data centers regionais e redes locais localizadas mais próximas dos usuários. De acordo com a Omdia, “a mudança para o 5G está provocando mais dessa transformação e permite que os provedores
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injetem novos recursos de rede em diferentes locais ao longo de seu footprint”. Dados os casos de uso acima e o papel que o 5G desempenhará em habilitá-los ou dar suporte, é importante que as operadoras considerem investir em infraestrutura para suas aplicações de edge: • Micro data centers flexíveis e de alta eficiência - Para apoiar as implementações de edge, as abordagens tradicionais à infraestrutura precisarão ser revistas. Elas mudarão de designs de construção convencional para micro data centers, que serão completamente integrados e fáceis de implementar e que podem ser praticamente implementados em qualquer lugar. Os micro data centers proporcionam computação, armazenamento e acesso para reduzir a latência e dar suporte às aplicações de 5G e IoT – Internet das Coisas.
• Localização – Um dos desafios que as operadoras de telecom enfrentam é identificar onde instalar as localizações de edge. Devido ao custo, instalar um novo data center pode não ser atrativo para alguns. Mas para outros, uma alternativa seria instalar micro data centers na base de suas torres celulares para economizar e também otimizar os investimentos em infraestrutura. Já outras operadoras devem optar por instalar micro data centers em áreas de grande tráfego, uma vez que estão mais próximas dos usuários e solucionariam problemas de latência. • Provisão de velocidade e escalabilidade para crescimento futuro – Graças à explosão de dados que se espera será trazida pelas aplicações de 5G, o desafio é encontrar a escala necessária para dar suporte a essas aplicações. Portanto, a infraestrutura no edge deve ser projetada para trazer flexibilidade e escalabilidade. Micro data centers baseados em racks e filas necessitam de pouco espaço e podem ser escalados facilmente dependendo da demanda. • Maior inteligência para o gerenciamento remoto de diversos sites – Conforme novas localizações de edge se materializem com o 5G, a capacidade de monitorar e gerenciar remotamente essas localizações se tornará crítica pois será difícil administrar a quantidade absoluta
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dessas localizações através de visitas humanas regulares. O gerenciamento de infraestrutura de data centers (DCIM) será crítico para o sucesso das redes 5G no edge. Casos de uso de edge computing Para melhor compreender como o 5G e o edge computing trabalharão juntos, a Vertiv analisou 100 casos de uso de edge onde o 5G terá um papel crítico. Alguns precisarão da tecnologia para alcançar o desempenho necessário para suportar a adoção, enquanto outros estão trabalhando atualmente sem 5G, mas serão inerentemente aprimorados pelos recursos que a rede entrega. Esses arquétipos ajudarão as operadoras identificar a infraestrutura necessária para habilitar esses casos de uso: • Intenso em dados – Inclui casos onde questões como o volume de dados, o custo ou a largura de banda tornam impraticável fazer a transferência sobre a rede diretamente para a nuvem ou da nuvem para o ponto de uso. Exemplos incluem cidades, fábricas, casas e edifícios inteligentes, distribuição de conteúdo em alta definição, computação de alto desempenho, conectividade restrita, realidade virtual e digitalização do setor de óleo e gás. • Sensível à latência humana – Casos em que qualquer coisa, exceto a entrega rápida de dados, teria um impacto negativo na experiência do usuário com a tecnologia reduzindo potencialmente, por exemplo, as vendas e a lucratividade de um varejista. Exemplos incluem o varejo inteligente, realidade aumentada, otimização de websites e processamento de linguagem natural. • Sensível à latência M2M - máquina a máquina – Inclui situações definidas pela velocidade, pois máquinas são capazes de processar dados muito mais rápido do que humanos. Exemplos incluem o mercado de arbitragem, rede elétrica, segurança inteligente, analytics em tempo real, distribuição de conteúdo com baixa latência e simulações das forças de defesa. • Crítico para a vida – Engloba casos de uso que impactam diretamente na saúde e segurança humana e onde a velocidade e a confiabilidade são vitais. Exemplos são o transporte inteligente, saúde digital, carros conectados e autônomos, drones e robôs.
Conclusão Ainda não sabemos quais serão os impactos reais do 5G na infraestrutura de telecomunicações como um todo. O que está claro é a necessidade de haver uma mudança na abordagem dos designs e upgrades, tanto na infraestrutura da rede como na TI, para acomodar e possibilitar o 5G e as aplicações para as quais ele dará suporte. Também é certo que as ferramentas IoT, 5G e M2M demandarão que enormes quantidades de dados sejam processadas e armazenadas no edge. Portanto, haverá uma mudança de data centers centralizados para sites de edge com serviços de baixa latência. Há a necessidade premente de reimaginar e reavaliar a estratégia da infraestrutura e prepará-la para o futuro de uma eventual implementação de 5G.
REDES ÓPTICAS
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Evolução dos sistemas DWDM e o fim do grid fixo no Brasil Camilo Damião, Engenheiro de Telecomunicações especializado em redes ópticas de transporte (DWDM)
A
O cenário nacional apresenta um forte crescimento das redes de transporte óptico utilizando a tecnologia DWDM, com destaque para os provedores regionais de Internet. O artigo apresenta as vantagens do grid flexível que, apesar do maior custo inicial em relação às tradicionais divisões de espectro fixas, é capaz de suportar os avanços das camadas de serviço de forma mais dinâmica e econômica ao longo do tempo.
s redes DWDM - Dense Wavelength Division Multiplexing (multiplexação densa por divisão de comprimento de onda) estão operando comercialmente há aproximadamente 25 anos. Ganharam bastante tração a partir do início dos anos 2000, com a introdução da padronização dos grids (ou grades) de frequência pela norma ITU-T 694.1, de 2002. O documento previa uma divisão “fixa” do espectro óptico com espaçamento mínimo entre os canais de 12,5 GHz, ancorados à frequência central de 193,1 THz (Banda C ~ 1552,52 nm). Além disso, definiu grids que poderiam ser múltiplos inteiros desse espaçamento mínimo (25 GHz, 50 GHz e 100 GHz). Esta padronização de frequências permitiu que os operadores de rede projetassem topologias que permitiam a adição e a extração de tráfego (canais) ao longo da rede através multiplexadores ópticos fixos (FOADMs). Isso facilitou a integração das redes DWDM e alavancou potencialmente a implementação da tecnologia ao redor do mundo. O grid que se tornou amplamente utilizado foi o de 100 GHz, pois permitiu que lasers e filtros passivos ópticos fossem fabricados em volume com ampla margem (menor precisão) sem afetar o funcionamento dos sistemas que, à
época, transmitiam sinais de baixas taxas e consequentemente baixa ocupação espectral. As melhorias nos projetos de estabilidade dos lasers, junto com os avanços das tecnologias de multiplexação óptica (para aumentar o isolamento entre os canais DWDM adjacentes), levaram a implementações utilizando grids de espaçamento mais estreito, como o de 50 GHz. Isso não só permitiu dobrar a capacidade de transmissão dos sistemas DWDM, mas também atualizar as redes ópticas de 100 GHz de espaçamento para 50 GHz à medida que a demanda de largura de banda crescia, através da instalação do interleaver (intercalador), componente que possibilitava a multiplexação do que chamamos de banda “par” e banda “ímpar” (figura 1). Ou seja, imagine um sistema operando com espaçamento espectral de 100 GHz cujo multiplexador óptico tem suas frequências centrais operando na chamada banda “par” (192,1 THz; 192,2 THz; 192,3 THz...). Para atualizar esse sistema para um grid de 50 GHz, bastava colocar um novo multiplexador óptico com as frequências centrais em banda ímpar (192,15 THz; 192,25 THz; 192,35 THz...) e interligá-lo ao previamente instalado através do interleaver, que seria o responsável por multiplexar as bandas par e ímpar em um único sinal.
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REDES ÓPTICAS Anos 2010 - A ascensão do grid flexível e tecnologias de transmissão coerente
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programáveis através de software. O conceito criou soluções hoje conhecidas como “multi-haul”, por sua adaptabilidade a diversos cenários utilizando um Se os anos 1990 a 2000 mesmo hardware ficaram conhecidos como a era (transponder). Esse tipo de do grid fixo, no início de 2010 solução, com modulações de foi introduzida a primeira ordens e taxas de transmissão WSS - Wavelength Selective de símbolos selecionáveis, Switch de grid flexível. Em pavimentou o caminho para 2012 houve uma atualização redes elásticas mais eficientes Fig. 1 - O interleaver (intercalador) possibilita a multiplexação das bandas “par” e “ímpar” em termos de ocupação do padrão ITU-T G.694.1, espectral (figura 2). incluindo as regras que auxiliadas por desenvolvimentos dos Com o constante aumento na definiam os grids flexíveis, dando assim componentes CMOS DSP (para demanda por banda, os esforços no início ao que chamamos hoje de “redes implementar algoritmos complexos de desenvolvimento das tecnologias de elásticas”, que se utilizam da detecção e correção de erros), que transmissão tinham sempre dois possibilidade trazida por essa nova atenuaram os efeitos de dispersão objetivos principais: geração de WSS de multiplexar sinais de usando processamento digital de sinal. A • Melhorar a eficiência espectral: foco das diferentes ocupações espectrais em capacidade de transmitir taxas acima de tecnologias que possibilitam a “porções” desiguais de espectro para um 100 Gbit/s por longas distâncias foi implementação de redes de grid flexível melhor aproveitamento do espectro possibilitada com esquemas de (evolução das tecnologias de óptico. modulação muito mais complexos do multiplexação e WSS). Após contextualizar a evolução das que OOK, DPSK e DQPSK utilizados • Reduzir o custo de transporte por bit: tecnologias de multiplexação óptica, anteriormente. atingido com a rápida evolução das vamos nos concentrar no progresso da As primeiras soluções coerentes tecnologias dos DSPs, cada vez menores capacidade de transmissão de um único adotavam modulação de ordem e taxa de e mais velozes, capazes de enviarem mais comprimento de onda. transmissão de símbolos fixas. Com símbolos por segundo, possibilitando o Na década de 2010 houve uma novos avanços na tecnologia dos DSPs, aumento da capacidade de transmissão e confluência de avanços tecnológicos, essas ordens de modulação e taxas de melhor relação custo versus capacidade de onde observamos também a ascensão transmissão de símbolos se tornaram transmissão versus alcance. das tecnologias de transmissão coerente,
REDES ÓPTICAS Evolução dos DSPs: baudrate, modulação, capacidade de transmissão e ocupação espectral Vamos nos aprofundar um pouco na razão pela qual um dos principais fatores na evolução dos DSPs utilizados na transmissão de sinais em redes DWDM é o aumento da capacidade de envio de símbolos por segundo (baudrate).
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A diminuição da tolerância ao ruído (OSNR) nos leva a um alcance menor. Então como podemos melhorar essa relação de alcance versus capacidade de transmissão? A resposta está no aumento da taxa de símbolos enviados por segundo. Se utilizarmos um DSP capaz de atuar com 64 Gbauds, poderíamos transmitir 200 Gbit/s utilizando uma modulação menos densa, mais tolerante ao ruído e,
Fig. 2 - Redes elásticas mais eficientes em termos de ocupação espectral
As primeiras gerações de tecnologias coerentes utilizavam DSPs capazes de operar em 32 Gbauds, ou seja, 32 G símbolos por segundo. Isso possibilitava transmitir 100 Gbit/s utilizando DP-QPSK como modulação. • DP - Dual Polarization (modulam-se as duas componentes do sinal óptico) = 2 • QPSK - Quadrature Phase Shift Keying (utiliza 2 bits por símbolo) = 2 • 32 Gbauds = 32 G símbolos enviados por segundo, logo: 2 (duas polarizações da luz) x 2 (bits por símbolo) x 32G (baudrate)= 128 Gbit/s Para transmitirmos um sinal de 200 Gbit/s usando esse mesmo DSP, o sinal precisaria ser modulado em DP-16QAM (4 bits por símbolo): 2 (duas polarizações da luz) x 4 (bits por símbolo) x 32G (baudrate)= 256 Gbit/s Porém, ao utilizarmos uma modulação mais densa, diminuímos a tolerância desse sinal ao ruído, pois populamos a constelação do sinal com mais bits, o que faz com que tenhamos os bits mais próximos uns dos outros.
consequentemente, com um alcance superior aos 200 Gbit/s modulados em DP-16QAM do exemplo acima. 2 (duas polarizações da luz) x 2 (bits por símbolo) x 64G (baudrate)= 256 Gbit/s Os avanços tecnológicos dos DSPs também possibilitaram a diminuição do custo de transporte por bit. O aumento da taxa de envio de símbolos por segundo não encarece esse componente proporcionalmente ao aumento da relação da capacidade de transmissão. Logo podemos dizer que DSPs mais “rápidos” aumentam a capacidade de transmissão e possibilitam também a utilização de modulações menos densas, que por sua vez aumentam o alcance, tendo por fim uma redução do custo por bit transmitido (figura 3). Porém, devemos lembrar que a taxa de envio de símbolos de um transponder é proporcional à sua ocupação espectral. Quanto mais dados queremos transportar pelo maior alcance possível, mais espectro vamos utilizar. Dessa forma, para podermos gerenciar o espectro de maneira mais eficiente, a implementação do grid flexível é imprescindível.
REDES ÓPTICAS
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Fig. 3 - Os avanços tecnológicos dos DSPs também possibilitaram a diminuição do custo de transporte por bit
Cenário brasileiro Problemas atuais e o fim do grid fixo O cenário nacional apresenta um crescimento muito forte em redes de transporte óptico utilizando DWDM, com destaque para os provedores regionais de Internet, que se tornaram os principais responsáveis pelo crescimento da malha óptica no país. Juntamente com essa tendência, iniciou-se um processo de popularização da tecnologia DWDM. Esse movimento foi novamente acelerado pelo súbito aumento de demanda por banda causado pela pandemia em 2020 (figura 4) e continuou em alta com a iminência da implantação das redes 5G no país. O mercado de provedores no Brasil segue um processo natural de maturação e historicamente não estava habituado a lidar com projetos DWDM, que exigem um
processo de compras mais estruturado, em que se deve buscar sempre o melhor TCO – custo total de aquisição e não somente o menor custo dos equipamentos que compõe a solução inicial (Capex), de forma a possibilitar o máximo retorno financeiro sobre o investimento ao longo dos anos.
Isso levou à implementação de muitas redes de longa distância utilizando grid fixo nos últimos anos, devido ao menor custo de Capex. Como já pontuado neste artigo, redes de grid fixo impõem limitações à utilização das tecnologias capazes de prover comunicações de maiores taxas de transmissão com maiores alcances e custos reduzidos. Essa limitação é mais impactante num país de dimensões continentais, que exige desenhos de redes de transporte que possam oferecer a melhor relação quanto ao custo, capacidade de transmissão e alcance, como mencionado anteriormente. Muitos provedores já estão sofrendo com as redes recentemente implantadas e estão se vendo obrigados a reinvestir para adequar
Fig. 4 - Recorde de tráfego registrado no Brasil no dia 7 de março de 2021
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suas redes DWDM de maneira que possam suportar os avanços tecnológicos das camadas de serviço. Isto é motivado principalmente pelo fator financeiro. Com a crescente demanda por banda, impulsionada pela chegada do 5G e ainda pelo reflexo da pandemia, a melhor solução para atender à necessidade de maiores capacidades de transporte são as redes de grid flexível. Para entender um pouco do impacto financeiro causado pela Fig. 5 – Comparativo de Capex do DWDM escolha de uma rede de grid fixo no cenário atual, vamos observar o gráfico da Inicialmente, num horizonte curto, figura 5. A linha azul representa um o projeto de grid fixo oferece menor projeto de grid fixo de longa distância, custo, porém, conforme a demanda que suportaria apenas expansões em por banda aumenta e o sistema canais de 100 Gbit/s ao longo do tempo. começa a transportar mais canais e A linha rosa um projeto de grid flexível, dados, o custo do grid flexível tornaque suportaria canais de 400 Gbit/s neste se cada vez menor em relação ao primeiro momento (com o passar dos primeiro projeto e essa distância só anos novas tecnologias podem surgir e aumenta. Isso sem considerar que a reduzir ainda mais o custo de capacidade total de transmissão é transporte desta rede). muito superior. Isso ocorre porque o
transponder é o componente de maior valor dentro de uma solução DWDM. Logo, faz sentido pagar mais incialmente em uma camada óptica de grid flexível que possibilite a aquisição de transponders de custo cada vez menor ao longo do tempo. Observando a figura 5, fica evidente que não há mais espaço para o grid fixo em redes DWDM de longa distância. Quem quer extrair o máximo de suas redes de transporte deve investir em soluções que suportem grid flexível.
Camilo Damião é Engenheiro de Telecomunicações formado pelo Inatel. Conta com mais de 10 anos de experiência, tendo atuado em praticamente todos os setores dentro da área de redes ópticas de transmissão e nos principais fabricantes. Responsável por capacitar mais de 1000 alunos para atuar com redes DWDM. Site: www.cursodwdm.com.br
CABEAMENTO ESTRUTURADO
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Publicada a revisão da norma brasileira de caminhos e espaços – ABNT NBR 16415:2021 Paulo S. Marin, Doutor em EMI/EMC aplicada à infraestrutura de TI e Coordenador da CE 003:046.005 ABNT/Cobei
A
O artigo traz as principais alterações da primeira revisão da ABNT NBR 16415:2021, norma brasileira de caminhos e espaços para cabeamento estruturado, publicada no dia 20 de outubro de 2021. Engenheiros, arquitetos e outros profissionais de engenharia de telecomunicações e redes encontrarão no documento o que precisam para projetar caminhos e espaços para sistemas de cabeamento estruturado em edifícios monousuário e multiusuários.
ABNT NBR 16415:2021 Caminhos e espaços para cabeamento estruturado especifica a estrutura e os requisitos para os caminhos e espaços, dentro ou entre edifícios, para troca de informações e cabeamento estruturado de acordo com a ABNT NBR 14565 (cabeamento estruturado para edifícios comerciais). Em outras palavras, ela especifica a infraestrutura através da qual os cabos são lançados para interligar os espaços de telecomunicações dentro de edifícios e se aplica a redes locais e redes de campus. Como todas as normas de cabeamento estruturado, a ABNT NBR 16415:2021 não se aplica a redes metropolitanas, sendo então restrita a ambientes delimitados em propriedades privadas, ou seja, aquelas sobre as quais o proprietário ou operador da rede tem total controle. Como costumo fazer cada vez que apresento uma nova norma ou revisão, como é o caso aqui, começo com uma breve revisão do funcionamento do sistema brasileiro de normalização. A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas é o foro nacional de normalização, ou seja, uma norma brasileira deve, necessariamente, ser homologada e publicada pela ABNT para receber o status de norma brasileira. O conteúdo de uma norma brasileira é de responsabilidade dos comitês brasileiros (ABNT/CB) e as normas são elaboradas normalmente
por comissões de estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização. A propósito, eu publiquei um vídeo em meu canal no YouTube explicando esse processo (https://youtu.be/ bMVS32AGNQY). Portanto, a CE 003:046.005 é uma comissão de estudo que pertence ao CB-3 da ABNT, que é o Cobei Comitê Brasileiro de Eletricidade, Eletrônica, Iluminação e Telecomunicações. As normas brasileiras de cabeamento estruturado são desenvolvidas por essa CE. Ainda, tratando do tema normalização no Brasil, é importante explicar como nasce uma norma ABNT NBR. Há basicamente dois caminhos para o desenvolvimento de uma norma brasileira, ela pode ser elaborada a partir de: • Uma necessidade local e sem relação com outras normas internacionais (ISO, IEC, ISO/IEC). • Uma norma internacional similar publicada. Quando uma norma brasileira é baseada em uma norma internacional, há ainda dois outros caminhos possíveis. Ela pode: • ser uma tradução exata e integral da norma ISO, IEC ou ISO/IEC utilizada como referência, gerando uma norma ABNT NBR ISO, ABNT NBR IEC ou ABNT NBR ISO/IEC mantendo o código da norma original;
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• utilizar partes traduzidas e/ou adaptadas da norma internacional utilizada como referência juntamente com conteúdo novo gerado dentro de uma comissão de estudo, dando origem a uma norma nova ABNT NBR, com um código novo designado pela ABNT. A maioria das nossas normas é baseada em ISO/IEC com adaptações e inclusões de conteúdos locais. A ABNT é membro fundador da ISO International Organization for Standardization. Portanto, apenas ISO, IEC ou ISO/IEC podem ser utilizadas como referência para a geração de normas ABNT NBR. Normas desenvolvidas por outras associações locais ou regionais de outros países (TIA, BICSI, CSA, Cenelec, etc.) não podem ser utilizadas como referência para a geração de normas brasileiras ABNT NBR.
Bibliografia As seções compõem o texto-base da norma, ou seja, o núcleo do documento com todas as especificações e recomendações que se aplicam ao seu objeto. Os anexos são complementares ao texto-base e divididos em dois tipos: informativo e normativo. Um anexo informativo é para conhecimento e tem a função de recomendação. Um anexo normativo, por outro lado, tem a função de especificar uma prática, técnica ou metodologia. A figura 1 mostra a distribuição de caminhos e espaços dentro de um edifício monousuário, conforme especificado pela NBR 16415.
Espaços para cabeamento estruturado
Conforme a figura 1, os espaços são posicionados dentro do edifício para a distribuição dos subsistemas de cabeamento e serviços Fig. 1 – Estrutura de caminhos e espaços para correspondentes. Os caminhos cabeamento estruturado em edifícios monousuário. Fonte: fazem a conexão física entre os ABNT NBR 16415:2021 ABNT NBR espaços de telecomunicações especificados nela, assim como meios 16415:2021 dentro de um edifício e entre edifícios, em físicos, configurações de distribuição, uma configuração de rede de campus. Publicada em 20 de outubro de 2021, ensaios, etc. Os espaços são classificados em dois esta norma é um excelente recurso para o A NBR 16415:2021 está organizada em tipos: espaços de telecomunicações (todos projetista do edifício para que este esteja seis seções, conforme detalhado a seguir: os espaços utilizados para a distribuição de preparado para atender aos requisitos 1. Escopo telecomunicações) e espaços de dos sistemas de telecomunicações que 2. Referências normativas telecomunicações que contêm os serão distribuídos aos seus usuários. 3. Termos, definições, símbolos e distribuidores do cabeamento estruturado; Conforme mencionado na abreviaturas exemplos destes são a sala de equipamentos introdução deste artigo, o escopo da 4. Requisitos gerais e as salas de telecomunicações. NBR 16415:2021 é a especificação da 5. Espaços para cabeamento estruturado Portanto, os seguintes espaços são estrutura e requisitos para caminhos e 6. Caminhos para cabeamento definidos e especificados na NBR espaços, dentro e entre edifícios, para estruturado 16415:2021, entre outros: troca de informações e cabeamento • Sala de entrada: espaço que recebe os estruturado. Como acontece com E quatro anexos: cabos de backbone de campus, de edifício todas as especificações que compõem • Anexo A: Infraestrutura comum em e das operadoras. o conjunto de nossas normas para edifícios multiusuários • Sala de equipamentos: espaço que cabeamento estruturado, a NBR 16415 • Anexo B: Ocupação de eletrodutos, abriga equipamentos ativos, terminações utiliza a NBR 14565 (cabeamento eletrocalhas, canaletas e pisos monolíticos de cabos e distribuidores. estruturado para edifícios comerciais) • Anexo C: Dimensionamento de • Sala de telecomunicações: espaço como base e, portanto, considera os prumadas responsável pela distribuição do subsistemas de cabeamento • Anexo D: Sistemas corta-fogo subsistema de cabeamento horizontal.
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• encanamentos de água e drenos não devem passar pelos espaços diretamente sobre o cabeamento, racks, gabinetes, equipamentos, etc. Entre as especificações e recomendações que se aplicam aos espaços de telecomunicações, a NBR 16415:2021 traz o dimensionamento de portas (altura e largura mínimas), altura livre mínima do piso elevado, requisitos de iluminação, requisitos ambientais (nos espaços que requerem climatização), dimensões de racks e gabinetes, requisitos de distribuição elétrica, etc. Para finalizar a discussão sobre os espaços de telecomunicações, apresento um exemplo de dimensionamento de um espaço de telecomunicações que contém distribuidores (figura 3). As dimensões mostradas na figura 3 estão sujeitas a regras e especificações detalhadas na norma, que também especifica as posições das luminárias, eletrocalhas, portas (e aberturas de portas), aberturas para passagens de cabos, interruptores e tomadas elétricas, etc. no interior dos espaços de telecomunicações.
Fig. 2 – Distribuição de cabeamento com salas de telecomunicações adjacentes
• Área de trabalho: espaço no qual os usuários da rede interagem com os serviços distribuídos por meio do cabeamento estruturado no edifício. • Área de cobertura: espaço no qual dispositivos do sistema de automação do edifício, entre outros, são conectados ao cabeamento estruturado. • Espaço da operadora: recebe os circuitos e serviços provenientes das operadoras de telecomunicações para distribuição ao longo do edifício. • Espaços alternativos: espaços que podem ser utilizados como alternativa aos espaços de telecomunicações definidos na norma, quando estes não são viáveis. Normalmente, um edifício ou campus tem uma sala de equipamentos e diversas salas de telecomunicações. Em uma configuração ótima, cada pavimento de um edifício monousuário (figura 1) deve ter uma sala de telecomunicações para a distribuição do subsistema de cabeamento horizontal, pois os caminhos horizontais
devem terminar nela. Em casos em que essa configuração não seja possível, a norma prevê a alocação de salas de telecomunicações em pavimentos adjacentes aos que são atendidos por elas. Como exemplo, em configuração ótima, um edifício de cinco pavimentos deve ter cinco salas de telecomunicações. No entanto, segundo a NBR 16415, duas salas de telecomunicações podem dar conta da distribuição do cabeamento horizontal dos cinco pavimentos, conforme mostrado na figura 2. Entre as recomendações da ABNT NBR 16415:2021, algumas são de fundamental importância para o bom desempenho do projeto: • os espaços de telecomunicações devem ser localizados em posições centrais em relação às áreas atendidas por eles; • deve ser mantida pressão de ar positiva nos espaços de telecomunicações para evitar o ingresso de poeira e contaminantes diversos;
Caminhos para cabeamento estruturado A ABNT NBR 16415:2021 estabelece que os caminhos sejam projetados e instalados para oferecer proteção adequada ao cabeamento para assegurar seu desempenho de transmissão esperado durante seu ciclo de vida. Devem ser projetados conforme os requisitos do cabeamento a ser instalado em conformidade com as normas ABNT NBR 14565 (cabeamento estruturado para edifícios comerciais), ABNT NBR 16264 (cabeamento estruturado residencial), ABNT NBR 16521 (cabeamento estruturado industrial) e ABNT NBR 16665 (cabeamento estruturado para data centers), de acordo com o ambiente de instalação. O planejamento dos caminhos e a seleção da estrutura de caminhos mais adequada devem ser feitos com base nos subsistemas do cabeamento, ou seja, backbone de campus (quando aplicável), backbone de edifício e cabeamento horizontal. As quantidades e as dimensões dos cabos, seus raios mínimos de curvatura, bem como previsão para expansão futura,
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compartilhamento de poste. No devem ser considerados para o entanto, os critérios de separação entre dimensionamento do caminho e cabos de telecomunicações e cabos da estar em conformidade com as rede elétrica devem estar de acordo instruções fornecidas pelos fabricantes com regulamentações locais. ou fornecedores dos cabos e sistemas A rota do cabeamento de de caminhos. telecomunicações deve manter as alturas A norma especifica os seguintes livres mínimas, ou seja, distância entre o tipos de estruturas de caminhos, plano do piso acabado e os cabos entre outros: aéreos, conforme especificações • Canaleta: estrutura metálica ou não detalhadas na NBR 16415:2021. metálica com um ou mais Para finalizar a discussão sobre compartimentos para a passagem de Fig. 3 – Exemplo de dimensões de um espaço caminhos do cabeamento cabos, com ou sem tampa. de telecomunicações que contém estruturado, • Eletrocalha: estrutura com uma base a norma cobre distribuidores. Fonte: ABNT NBR 16415:2021 e laterais que oferece compartimentos instalações externas (ou planta implementados por meio de eletrodutos para a passagem de cabos. Pode ser em externa), conforme mostrado na figura 4. chapa metálica ou não, perfurada ou lisa, colocados em valas e cobertos por terra ou Os caminhos de cabos entre edifícios com ou sem tampa. por cabos enterrados diretamente. Nesse podem usar uma variedade de estruturas • Leito: estrutura aberta composta por caso, cabos fabricados para essa finalidade subterrâneas, aéreas e espaços como caixas laterais longitudinais unidas por barras específica devem ser utilizados. Portanto, as de passagem, poços de visita, etc., transversais. Pode ser do tipo metálica e profundidades de caminhos subterrâneos construídos para auxiliar na instalação dos não metálica. abaixo da superfície acabada do solo são cabos e sistemas de cabeamento • Eletroduto: estrutura fechada de seção especificadas na NBR 16415:2021. Essas estruturado e de telecomunicações. Os circular, metálica ou não. distâncias são definidas para localidades de caminhos e espaços subterrâneos podem ser dedicados ao cabeamento estruturado • Piso elevado: pode ser instalado com acesso de pessoas, estacionamentos, ruas, ou compartilhados, como um túnel. placas removíveis ou monolítico para a áreas de jardins, etc. passagem de cabos em seus vãos livres. A NBR 16415:2021 especifica caminhos Infraestrutura comum em • Caminhos em mobiliários de escritório: aéreos para a passagem de cabos de canaletas construídas dentro dos móveis de edifícios multiusuários telecomunicações e do cabeamento escritório destinados à passagem de cabos estruturado entre postes. Os caminhos do cabeamento estruturado. O Anexo A (normativo) cobre o projeto aéreos podem ser compartilhados ou A ABNT NBR 16415:2021 traz dedicados. Ambos os tipos são cobertos do cabeamento estruturado em espaços especificações e recomendações para o pela norma. Vários fatores devem ser comuns em edifícios multiusuários tais dimensionamento dos diversos caminhos considerados no projeto e na instalação de como edifícios residenciais, comerciais e reconhecidos, determinação de suas caminhos aéreos de cabos, como carga ambientes de campus. Ao contrário de capacidades, tanto em termos de carga mecânica, distância entre postes, umidade, edifícios monosuário (ver figura 1), os quanto quantidade de cabos, empilhamento temperatura, esforços causados por ventos, edifícios multiusuários são utilizados por máximo, distâncias entre suportes, etc. etc. O cabeamento de telecomunicações diversos usuários, inclusive em um mesmo No caso de uso de eletrodutos, as deve ser instalado abaixo dos cabos de pavimento, de modo que os espaços de distâncias máximas entre caixas de energia elétrica quando houver telecomunicações devem ser projetados e passagem, quantidades e tipos de curvas, ocupação máxima, etc., são especificadas na norma. A norma reconhece também os ganchos tipo “J”, estruturas de caminhos não contínuos utilizados em cabeamento aéreo e sob pisos elevados. As especificações e recomendações para o uso desses suportes são detalhadas no texto-base da norma. Os caminhos subterrâneos são especificados na norma e, ao serem projetados, os locais dos pontos de acesso e as distâncias entre eles devem considerar o tipo de cabo (e sua classificação ambiental), sua tensão máxima de tração, o método de instalação mais adequado, os requisitos para expansão futura do cabeamento, etc. Os caminhos subterrâneos podem ser Fig. 4 – Exemplo de cabeamento de planta externa. Fonte: ABNT NBR 16415:2021
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implementados de forma adequada a esses ambientes. A figura 5 mostra um exemplo de distribuição de caminhos e espaços em edifícios multiusuários. Os espaços de telecomunicações de uso comum são identificados pela letra “C”, como em CTR (commom telecommunications room) e CER (commom equipment room). Esses espaços são similares em natureza às salas de telecomunicações (TR) e às salas de equipamentos (ER), porém com critérios específicos de dimensionamento, planejamento da instalação, layout, etc. O Anexo A cobre esses aspectos em detalhes.
Fig. 5 – Caminhos e espaços de uso comum em edifícios multiusuários. Fonte: ABNT NBR 16415:2021
Ocupação de eletrodutos, eletrocalhas, canaletas e pisos monolíticos O Anexo B (normativo) da NBR 16415:2021 traz especificações para a determinação da taxa de ocupação dos caminhos de cabos reconhecidos pela norma. Os caminhos sujeitos às especificações desse anexo são aqueles constituídos por eletrodutos (circulares),
eletrocalhas e canaletas (em perfil “U”) e pisos monolíticos. Ao contrário da revisão anterior, em vez de trazer tabelas com as ocupações de eletrodutos, eletrocalhas, canaletas e pisos monolíticos com base na categoria de desempenho de cabos balanceados de quatro pares (categoria 5e, categoria 6, categoria 6A, categoria 7, etc.), a NBR 16415:2021 traz conjuntos de fórmulas e métodos de aplicação para a
determinação da capacidade desses elementos de caminhos com base nos diâmetros externos dos cabos. Para facilitar a aplicação do anexo, exemplos práticos de cálculos de ocupação são apresentados. A figura 6 mostra um exemplo de uma eletrocalha em perfl “U”. Aplicando-se o método de determinação de ocupação de eletrocalhas do Anexo B para uma eletrocalha com dimensões 100 mm x 50 mm (Lie x Hie) e cabos balanceados de quatro pares sem blindagem (U/UTP) com 6 mm de diâmetro externo, teremos como resultado que 70 segmentos desses cabos poderão ser instalados nessa eletrocalha, considerando o fator de ocupação especificado na norma.
Dimensionamento de prumadas para edifícios O Anexo C (informativo) traz recomendações sobre o dimensionamento de prumadas em edifícios e cobre edifícios monousuário e multiusuários. Entre as recomendações e especificações, esse anexo trata dos seguintes temas, entre outros:
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• Como dimensionar os shafts com base na área útil de piso. • Como dimensionar a quantidade de shafts por piso. • Onde os shafts devem ser posicionados no edifício. • Dimensões de perfurações de lajes para passagens de cabos. • Como e onde conectar shafts localizados no mesmo piso. • Como posicionar as CTR e CER em relação aos shafts em edifícios multiusuários.
Sistemas corta-fogo O Anexo D (informativo) traz orientações quanto ao uso de sistemas corta-fogo em edifícios nos quais são lançados cabos de telecomunicações e de cabeamento estruturado. Entre suas recomendações estão: • Todas as aberturas, perfurações, cortes para passagens de caminhos de cabos devem prevenir a propagação de gases tóxicos e fogo através delas.
Fig. 6 – Exemplo de canaleta em perfil “U” e sua seção transversal. Fonte: ABNT NBR 16415:2021
• Todos os espaços de telecomunicações e outros espaços da rede devem ser considerados no sistema corta-fogo. • Sistemas de vedação corta-fogo devem ser instalados em sistemas de eletrodutos, eletrocalhas e cabos para proteção contra fogo, gás e água. As recomendações sobre o tempo de contenção da propagação de fumaça, fogo e gases tóxicos são também detalhadas nesse anexo, assim como as classificações ambientais dos materiais utilizados no sistema corta-fogo. Para finalizar este artigo, a ABNT NBR 16415:2021 é bastante abrangente e ao mesmo tempo de aplicação prática. Com 46 páginas e em fase com a normalização internacional do setor, ela é uma norma essencial ao projetista do edifício que receberá o cabeamento de telecomunicações e também ao profissional de cabeamento estruturado. Enfim, engenheiros civis, engenheiros eletricistas, arquitetos e outros profissionais de engenharia de telecomunicações e redes certamente encontrarão na NBR 16415:2021 o que precisam para projetar caminhos e espaços para sistemas de cabeamento estruturado em edifícios monousuário e multiusuários.
TECNOLOGIA
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Micro-POP: solução convergente de vBNG e OLT Ricardo Pianta, CEO da Venko Networks
U
Este artigo descreve uma abordagem que combina funções de redes OLT e vBNG em um único e consolidado elemento de rede baseado em software, chamado de Micro-PoP, que simplifica o acesso banda larga apoiado em tecnologias PON e incrementa a qualidade de conexão à Internet em locais como parques industriais ou zonas rurais.
m PoP - Ponto de Presença para tecnologia FTTx é usualmente composto de uma série de dispositivos para executar as funções necessárias de provimento de acesso à Internet aos usuários finais. Suas funções básicas são: • AAC - Autenticação/Autorização/ Contabilização - Identificação dos clientes e autenticação para acessar um serviço específico. • Atribuição de endereço - O processo AAC colabora com servidores RADIUS para assinalar endereço de um grupo específico de assinantes. • Gerenciamento de banda/QoS - A função assegura que cada cliente receba acesso banda larga de acordo com seu respectivo contrato. • OLT – O ponto físico final de uma rede passiva óptica, que converte o sinal elétrico em sinais ópticos usados em uma rede PON. • Agregação – Conjunto de diversas OLTs em um único gateway de rede banda larga (BNG).
Tipicamente, essas funções são realizadas por elementos específicos da rede, os quais podem estar distribuídos entre diferentes sites. Estabelecer um PoP não é trivial e envolve dispositivos distintos como OLTs, switches, roteadores e servidores. Os PoPs também podem variar bastante em termos de tamanho, atendendo de algumas centenas até vários milhares de clientes. Em uma abordagem tradicional, um grande e escalável BNG – Broadband Network Gateway está localizado no provedor regional central, com as OLTs distribuídas geograficamente. Em circunstâncias em que a concentração de assinantes é pequena ou a infraestrutura local restrita, o Micro-PoP pode ser mais adequado. Ele representa um serviço completo de acesso banda larga em uma única caixa, com todos os componentes requeridos, suportando até 256 assinantes em um acesso compartilhado de 10 Gbit/s.
Fig. 1 – Acesso estendido em áreas remotas
TECNOLOGIA
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Fig. 2 – Acesso dedicado banda larga em fibra para pequenas comunidades
Como alternativa, é possível incorporar um modem 5G como redundância ou o principal uplink de transporte banda-larga. O Micro-PoP pode ser apropriado em locais como áreas rurais com pequenos vilarejos, parques industriais, condomínios ou telhados de prédios comerciais e regiões portuárias. Na perspectiva de negócios, o Micro-PoP permitiria a pequenos empreendedores implementar serviços de acesso banda larga com um pequeno investimento. Já para o usuário final, a velocidade de 10 Gbit/s traria benefícios para pequenas localidades e ofereceria alcance expandido para áreas remotas ou rurais.
O papel do software Uma abordagem orientada a software permitiu um espectro de modelos de implementação e tecnologias a serem adotadas, provendo inúmeros benefícios aos provedores regionais, como maior eficiência de espaço, energia e escalabilidade granular, além de facilidades de manutenção e atualizações. A performance para essa abordagem é muito acelerada por tecnologias como o DPDK - Data Plane Development Kit, o qual provê processamento altamente otimizado de pacotes em software, intimamente ligado a um processador com instruções nativas e funcionalidades que aceleram o processamento de pacotes para funções de acesso de rede como o vBNG Gateway de Rede Banda Larga Virtual. A flexibilidade de uma abordagem centrada no software também provê
significativos benefícios para os provedores de serviços com soluções consolidadas, como BNG e OLT-PON.
Casos de uso para o Micro-PoP A solução proposta requer uma mínima infraestrutura que permite conectividade para áreas remotas onde o pequeno número de assinantes inviabilizaria uma implementação tradicional. Por exemplo, em um complexo residencial ou pequeno vilarejo, o Micro-PoP poderia derivar acesso de um provedor centralizado e distribuí-lo (figura 1). Tecnologias como XGS-PON de 10 Gbit/s são capazes de atender uma distância de até 20 km entre usuários mais afastados, habilitando uma grande área geográfica coberta (figura 2). O suporte à conectividade simétrica faz das soluções XGS-PON especialmente
adequadas para aplicações corporativas como conexões LAN a LAN. O Micro-PoP é, portanto, apropriado para áreas com alta demanda de banda larga, como parques industriais, onde há concentração de empresas em uma localidade específica. Com a inclusão de uma tecnologia de acesso no Micro-POP, como 4G ou 5G, a solução pode trazer benefícios adicionais em locais onde a presença de fibra é restrita. A possibilidade de incluir diferentes tecnologias de acesso possibilita habilitar estratégias de alta disponibilidade baseadas em SD-WAN. Em um cenário típico, todo tráfego deve ser desviado para a Internet o mais próximo possível do Micro-PoP. Isto não é necessariamente preciso para controle de tráfego, o qual pode ser centralizado de forma a melhorar o gerenciamento de implementações em alta escala. O plano de controle do Micro-PoP pode ser centralizado e rodar, por exemplo, na nuvem pública (figura 3). Nesse cenário, um cliente de VPN Ethernet local (EVPN) cria uma camada adicional de rede LAN que faz uso de múltiplos uplinks (tipicamente um uplink de fibra de alta velocidade com redundância móvel 4G ou 5G). Através de uma EVPN redundante e alta disponibilidade de todos os uplinks, o Micro-PoP tem um alcance incrementado, mesmo no caso de falhas em links. Ao mesmo tempo, o desvio para Internet assegura que o custo de tráfego para as infraestruturas de nuvem mantém-se competitivo.
Fig. 3 – Micro-PoP com smart routing/SD-WAN
TECNOLOGIA
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Fig. 4 - Silicom Cordoba e Madrid, uCPE baseado em processador Intel Atom
Em combinação com o cliente SD-WAN rodando no Micro-PoP, o princípio de CUPS - Separação de Controle e Plano de Usuário é explorado para reduzir os custos operacionais pelo gerenciamento remoto de centenas de pequenos dispositivos.
Fig. 6 – Arquitetura de software do Micro-PoP
Fig. 5 - Micro OLT plugável Tibit
A centralização de controle também leva ao melhor suporte para mobilidade dos usuários. Novas abordagens de arquitetura, as quais apontam na direção da integração de redes de acesso fixas em redes centrais 5G, são simplificadas pelo uso de túneis de overlays. Contudo, o plano de controle do Micro-PoP pode permanecer fisicamente colocalizado com o plano de dados, como possivelmente
será o caso de pequenas instalações com somente poucos Micro-PoPs (figura 3).
Visão geral da solução Micro-PoP A seguir serão apresentados os componentes principais de hardware e arquitetura de software de um projeto de solução Micro-PoP.
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Componentes de hardware Os componentes de hardware da solução proposta são os seguintes: • uCPE Silicom uCPE 1U. • Fonte de energia interna com fonte externa opcional para redundância. • Processador Intel Atom C3000 Series ou Processador Intel Xeon D. • 2 x Tibit MicroPlug OLT SFP. • 4 x 10GbE Intel Ethernet Server Adapter X710 SFP+. • 1GbE Admin Port. • Dual 4G/5G sim card. Um Micro-PoP baseado no processador Intel Atom pode ser implementado nos uCPEs da plataforma Silicom Cordoba ou Madrid (figura 4). Uma inovação chave dessa solução é a inserção de um OLT plugável, o MicroPlug OLT (figura 5), em duas portas de propósito geral, como um Intel Ethernet 700 Series Network Adapter 4x10G NIC. O MicroPlug OLT Tibit é um pequeno dispositivo plugável, de baixa potência e custo, que permite uma porta Ethernet de alta performance se transformar em uma porta XGS-PON. Ele provê grande flexibilidade na ponta, habilitando switches, roteadores, ou praticamente qualquer dispositivo com uma porta Ethernet se tornar um aparato FTTx. Por definição, é uma solução de rede definida por software (SDN) que pode ser gerenciada de qualquer local do provedor de serviço de infraestrutura, até mesmo na nuvem. A arquitetura de software da solução Micro-OLT é mostrada na figura 6.
Conclusão A tendência da desagregação no setor de telecomunicações criou um grande espaço para inovação. Quando agregamos peças separadas, enormes oportunidades de combinação criativas são possíveis, aproveitando também as vantagens de equipamentos de alta performance e a flexibilidade do software como protagonista da solução. A crescente disponibilidade de redes de fibra oferece perspectiva de acessos de ultra banda larga onde a concentração de clientes não é suficiente para implementação em escala. Nessa situação, o uso do Micro-PoP é ideal, uma vez que demanda pouco investimento e inclui toda a flexibilidade de configurações necessárias aos provedores regionais em oferecer seus serviços. O conceito do Micro-PoP traz uma possibilidade concreta para os provedores aumentarem substancialmente sua potencial base de clientes, com uma solução elegante, economicamente atraente e de alto valor agregado em tecnologia.
Artigo resumido e adaptado do white paper Micro-PoP – A Converged vBNG and OLT Solution, produzido por um grupo de profissionais da Venko Networks, Intel, Tibit, Silicom e BISDN. O documento original em inglês está disponível em: https://intel.ly/3luzbVn.
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Gestão de infraestrutura automatizada (AIM) CommScope
À
A cada ano as redes se tornam mais complexas. Possuem mais dispositivos, mais usuários e mais problemas potenciais. Os sistemas de gestão de infraestrutura automatizada (AIM) simplificam a administração graças a suas capacidades de monitoramento do cabeamento em tempo real. Padronizada internacionalmente, a solução reduz os processos manuais demorados, geram ordens de serviço eletrônicas e permitem a administração guiada de mudanças de conectividade.
medida que o mundo dos negócios e da tecnologia continua a evoluir, a infraestrutura de rede deve melhorar. Não temos escolha. Temos que conectar mais pessoas em maiores velocidades em mais lugares do que nunca. No entanto, à medida que o desempenho da rede aumenta, a complexidade aumenta. A arquitetura leaf-spine em malha e as conexões ponto-multiponto dificultam o gerenciamento e a supervisão ordenados dessas redes. Além disso, o espaço está cada vez mais caro, o que gera densidades mais altas nas portas nos racks e um aumento na chance de erros humanos. E com equipes cada vez menores, a pressão sobre as pessoas é maior. Felizmente, os gerentes de rede têm sistemas de gestão de infraestrutura automatizada (AIM) para apoiá-los e essa tecnologia revolucionária é descrita em mais detalhes neste artigo. Vamos começar com a definição formal de AIM pela ISO/IEC: uma solução de gestão de infraestrutura automatizada (AIM) é um “sistema de hardware e software integrado que detecta automaticamente a inserção ou remoção de cabos e documenta a infraestrutura de cabeamento, incluindo equipamentos conectados, permitindo o gerenciamento da infraestrutura e a troca de dados com outros sistemas”. Com suas
capacidades variadas e poderosas, desde o gerenciamento e integração de conectividade até a redução de MTTR – tempo médio entre reparos, a AIM desempenha um papel importante no planejamento, administração e crescimento de redes corporativas. Os sistemas AIM permitem que as equipes vejam, gerenciem e otimizem o ambiente conectado em tempo real, aprimorando a capacidade de gerenciar os seguintes problemas: • Documentação da infraestrutura de cabeamento. • Detecção automática da inserção e remoção de cabos. • Descoberta de dispositivos de rede e informações de sua localização. • Monitoramento em tempo real das alterações de conectividade.
Como é um sistema AIM? A camada física da rede (cabeamento estruturado) é equivalente à rede rodoviária local. Fornece os meios para transportar pacotes. Se isso compreendesse apenas estradas, saídas e rotatórias, seria fácil e atenderia ao propósito pretendido sem problemas. No entanto, todas as nossas infraestruturas estão ficando mais inteligentes. Estamos adicionando sensores de tráfego, câmeras para monitorar a ocupação e detectar
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Fig. 1 – Sem AIM, há apenas uma conexão elétrica/óptica entre os equipamentos nas extremidades
problemas, painéis eletrônicos para alertar os motoristas e até mesmo câmeras de velocidade. Tudo isso para gerenciar melhor a complexidade da “malha viária”. Um sistema AIM é a sobreposição inteligente na rede de cabeamento. Descreveremos os principais elementos mais tarde, mas consiste em hardware (painéis inteligentes, controlador e servidor do sistema) e software de gerenciamento, cuja função é ser o cérebro do sistema. Os sistemas AIM documentam a infraestrutura de cabeamento fim a fim, incluindo: • Dispositivos conectados à rede. • Monitoramento e gerenciamento em tempo real da conectividade em toda a rede. • Topologias de cabeamento diversificadas e complexas. • Redes em edifícios inteligentes, data centers e campi inteligentes. É importante observar que, embora a detecção inicial de conectividade geralmente seja realizada por meios elétricos, eletrônicos, eletromecânicos ou ópticos, as diferentes funções e recursos que usam esses dados são implementados no software. À medida que mais aplicativos e serviços chegam ao mercado, cada um oferecendo vantagens em tempo, dinheiro ou eficiência, logo torna-se impraticável monitorar e gerenciar a rede manualmente. Graças a vários
padrões TIA, Cenelec e ISO, como ISO/IEC 18598, o papel e o potencial das soluções AIM em edifícios conectados e eficientes estão agora estabelecidos, revelando um mundo potencial para empresas.
É possível gerenciar uma infraestrutura sem AIM? A melhor maneira de responder a esta pergunta é perguntar àqueles que estão trabalhado com AIM há algum tempo; a maioria deles não gostaria de voltar ao velho e tradicional método para gerenciar a infraestrutura.
É difícil imaginar residências sem acesso banda larga ou viver sem smartphones. No entanto, embora a AIM esteja sendo amplamente adotada em empresas e data centers, os métodos manuais persistem. As planilhas são frequentemente usadas para manter um registro “analógico” de sistemas de conectividade, mas as desvantagens estão cada vez mais sendo destacadas. Os métodos tradicionais de documentação manual são menos eficientes, propensos a imprecisões e mais demoradas. Além disso, não importa o quão diligente, cuidadoso seja a equipe, erros humanos surgirão. Os sistemas de gestão de infraestrutura automatizada não são apenas eficientes e economizam tempo; eles estão se tornando indispensáveis para apoiar as necessidades de documentação da rede com alto grau de confiabilidade e disponibilidade.
Algumas tarefas não são possíveis sem o AIM Rastreamento de circuito fim a fim Todo gerente e técnico de cabeamento sabe como pode ser frustrante rastrear um circuito fim a fim. O circuito inteiro pode abranger vários andares e vários patch panels sem mencionar a bagunça criada pelos incontáveis patch cords na parte
Fig. 2 – Mas, com a AIM, pode-se obter o conjunto completo de dados sobre a conectividade física ponta a ponta, incluindo informações de localização
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frontal de um rack. A maioria dos sistemas AIM avançados fornece uma maneira mais inteligente e fácil de rastrear circuitos completos. Uma função de rastreamento é iniciada pressionando um botão da porta que corresponde a uma extremidade de uma conexão do patch cord. Como resultado, o sistema acenderá os LEDs da porta correspondendo a ambas as extremidades de um patch cord, tornando a tarefa de rastreamento de circuito muito rápida e eficiente. Além disso, todas as informações do rastreamento do circuito fim a fim
correspondem a ambas as portas. Assim que uma ordem de serviço for concluída, o sistema enviará automaticamente uma notificação ao software e atualizará o banco de dados de conectividade.
Objetivos do AIM Se isso acontecer em sua rede física, o sistema AIM saberá. E não apenas pode enxergar profundamente a camada física complexa e interdependente da rede e os inúmeros dispositivos conectados, mas também fornecer percepções acionáveis,
automática. E, no caso de uma falha de rede, uma análise da causa raiz pode ser estabelecida para ajudá-lo a voltar a ficar online rapidamente. Otimizar a eficiência e produtividade As soluções AIM reduzem os processos manuais demorados, gerando ordens de serviço eletrônicas e permitindo a administração guiada de mudanças de conectividade, implantação otimizada de servidor e processos de descomissionamento, minimizando o erro humano e reduzindo o possibilidade de tempo de inatividade. Usando sistemas AIM que fornecem esse recurso, o gerenciamento em tempo real da camada física também garante que as portas de switch trançadas sejam identificadas e reaproveitadas, em vez de permanecer ociosas consumindo energia.
Aplicações do AIM Fig. 3 – A AIM permite o rastreamento do circuito ponta a ponta
serão mostradas na tela do controlador. Isso facilita a visualização e gerenciamento da conectividade física entre dispositivos conectados à rede e todas as tarefas podem ser realizadas diretamente no controlador do rack. Ordens de serviço eletrônicas Outro recurso importante de qualquer sistema AIM, especialmente (mas não apenas) quando é preciso gerenciar vários sites remotos ou campi espalhados, é a capacidade de definir e agendar mudanças de conectividade necessárias usando o software e, em seguida, enviar essas instruções eletronicamente para os controladores. Assim uma pessoa responsável por implementar mudanças de conectividade poderia facilmente recuperar essas instruções diretamente na tela do controlador e, em seguida, ao selecionar uma ordem de serviço específica, o sistema fornecerá orientação visual iluminando os LEDs da porta que
mostrando exatamente o que você tem e como diferentes peças interagem. Mas qual é a vantagem de ter esse tipo de gerenciamento de rede automatizado? Em termos gerais, traz três vantagens críticas de TI: Otimização de capacidade Com sua capacidade de rastrear a utilização de portas de painéis e switch, a AIM fornece dados em tempo real sobre como os ativos da camada física estão sendo usados enquanto auxilia no processo de planejamento. Isto pode ajudar a enfrentar os desafios de capacidade sem investimentos à infraestrutura adicional; em vez disso, as ferramentas dentro do sistema devem revelar componentes ativos para mostrar onde é possível obter mais da infraestrutura existente. Otimizar a disponibilidade A visibilidade de circuitos fim a fim significa que todas as alterações são documentadas de forma completa e
Sem um sistema AIM instalado, é muito difícil, senão impossível, supervisionar a camada física da rede de forma adequada se você estiver fora do local, seja trabalhando fora do horário comercial, durante feriados, ou simplesmente lidando com locais remotos. Tradicionalmente, uma das aplicações de AIM tem sido sinalizar qualquer desconexão não planejada de um sistema essencial. O gerenciamento de sites remotos se torna muito mais fácil quando o status pode ser constantemente monitorado de qualquer lugar. Uma vantagem da AIM torna-se uma necessidade se os locais remotos são de pequeno porte e não justificarem a presença contínua no local da equipe de TI. Os sistemas AIM são projetados para o gerenciamento e monitoramento remoto de todo o cabeamento, conectividade e desempenho da infraestrutura. Por exemplo, alguns sistemas AIM podem gerar ordens de serviço eletrônicas e enviá-las diretamente aos controladores.
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Os controladores então Aplicações em exibem instruções na tela, edifícios eliminando assim a comerciais necessidade de instruções em papel, enquanto os patch Gerenciamento de PoE panels inteligentes rastreiam a Power over Ethernet implementação dessas Com o rápido crescimento ordens de serviço em tempo em dispositivos e aplicações real e permitem que o PoE, algumas soluções AIM sistema registre fornecem a capacidade de automaticamente a conclusão monitorar a energia bem-sucedida do trabalho. distribuída pelo cabeamento O uso de AIM também estruturado – dos pode minimizar e até mesmo equipamentos de fonte de eliminar uma série de viagens alimentação (PSE) até ao local por técnicos de TI dispositivos energizados Fig. 4 – Monitoramento e gestão remota (múltiplos sites) não locais para implementar (PD). ordens de serviço. Ao fornecer instruções que equipes de tecnologia trabalhem com fáceis e claras de seguir diretamente nos mais rapidez e eficiência. Em 2020, esses Plataforma de gerenciamento racks, o sistema pode suportar a sistemas rapidamente se tornaram um única para aplicações prediais item essencial para um gerenciamento implementação de ordens de serviço de À medida que mais e mais aplicações seguro e responsivo do data center. Em prediais (como Wi-Fi, segurança IP, conectividade por quase qualquer pessoa, iluminação LED e áudio/visual de alta de engenheiros ao pessoal de segurança. abril de 2020, o Data Center Knowledge definição) utilizam cabeamento de par Sistemas AIM fornecem visibilidade informou: “Os provedores de colocation estão usando portais de clientes de trançado, a AIM fornece a plataforma de em tempo real, o que significa que, se a gerenciamento online de infraestrutura gerenciamento única para a camada tarefa não for realizada de acordo com as física, rastreando o que historicamente de data center para monitoramento instruções, o solicitante será notificado eram redes separadas de TI e instalações. remoto e tíquetes em tempo real e pode entrar em contato de suporte de TI ... Os provedores de com a pessoa no local para resolver colocation também estão realizado seus Dispositivos finais de quaisquer dificuldades. rastreamento serviços de forma remota, incluindo Nos últimos anos, soluções de Com a proliferação do número e mudanças e acréscimos de equipamentos gerenciamento de rede remota provaram variedade de tipos de dispositivos em ser cada vez mais valiosas, permitindo de TI.”
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edifícios inteligentes, a AIM pode fornecer informações de localização em todos os dispositivos conectados até a tomada. A localização dos dispositivos sem fio pode ser feita até o ponto de acesso Wi-Fi com o qual eles se conectam. Esse nível de percepção pode ajudar a identificar e localizar rapidamente dispositivos e usuários que podem não estar em conformidade com as políticas de utilização da rede corporativa, computadores infectados por vírus ou dispositivos que não estão autorizados a se conectar à rede. Aplicações no data center: gerencia densidades de porta de fibra cada vez mais altas A AIM ajuda a gerenciar sistemas de altísimas densidades. Por exemplo, algumas soluções podem lidar com até 576 linhas de fibra em uma configuração 4U LC duplex. O menor espaço físico ajuda a conter os custos de espaço de rack, reduzindo o risco de erro manual no patching em um ambiente de altíssima densidade.
Gerencia conexões ponto-multiponto A AIM ajuda a gerenciar a conectividade ponto a multiponto, que se tornou comum com o advento de conexões Ethernet 40G, 100G e 400G emergentes. Gerencia a malha de switches para arquiteturas leaf-spin Fornece visibilidade, inteligência e controle para enfrentar os desafios associados ao rastreamento de alto número de interconexões na arquitetura leaf-spine, que se tornou uma arquitetura de rede comum.
Monitorando PoE - Power Over Ethernet Como a infraestrutura de rede é cada vez mais usada para transportar energia e dados, a tarefa de gerenciamento se torna mais complexa. Um sistema de gestão de infraestrutura (AIM) pode automatizar a manutenção de registros para ajudar a
garantir que projetos compatíveis com os padrões sejam documentados. Ele faz isso correlacionando o uso de energia do switch em tempo real por porta com o tamanho do feixe de cabos e o tipo de cabo, uma vez que os tamanhos recomendados são estipulados nos padrões TIA, ISO/IEC e Cenelec. O número de cabos em um feixe é estático; no entanto, o status do cabeamento relacionado a PoE e entrega de dados muda devido à natureza dinâmica da conectividade entre as portas do switch e do painel. Sempre que são feitas alterações de conectividade, o sistema AIM atualiza automaticamente o status do cabo, fornecendo assim um visualização em tempo real do estado PoE de cada feixe de cabos. A maioria das diretrizes em padrões de cabeamento define um tamanho máximo de feixe de cabos com base no cenário mais exigente de ter todos os cabos em um pacote fornecendo corrente de Classe 8 PoE (90 W), conforme
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definido pelo IEEE 802.3bt. No entanto, na prática, nem todos os cabos em um feixe podem ser energizados ou, se estiverem energizados, podem não estar no nível da corrente Classe 8 PoE. Os sistemas AIM monitoram automaticamente o estado PoE de cada cabo dentro de um feixe em tempo real, para que os tamanhos dos feixes não tenham que ser restringidos pelo tamanho máximo de acordo com as diretrizes. Em vez disso, os gerentes de rede têm a flexibilidade de usar qualquer tamanho de feixe adequado para essa instalação. O Power over Ethernet está evoluindo rapidamente e o número e a variedade de dispositivos compatíveis com PoE na empresa continuam a aumentar, destacando o necessidade de ferramentas de gerenciamento automatizadas sofisticadas. Vários fatores estão impulsionando isso, incluindo:
cabeamento estruturado e consistem em três componentes inter-relacionados: • Painéis de cobre e prateleiras de fibra inteligentes que monitoram o uso da porta. • Controladores que monitoram e rastreiam todas as mudanças em tempo real na camada física. • Software de gerenciamento, que correlaciona dados de conexão com informações de equipamentos de rede, terminais IP e outros sistemas, fornecendo uma visão de como a camada de dispositivos conectados à rede mapeia para a camada física.
Painéis inteligentes Os patch panels inteligentes ajudam a gerenciar de forma inteligente a infraestrutura de cabeamento de cobre e fibra óptica. Trabalhando em coordenação com os controladores do
Com relação à conectividade de fibra e considerando como um sistema AIM pode ser fundamental para qualquer data center, é importante contar com uma variedade de interfaces de conector possíveis, como conectividade simplex e duplex LC e MPO com suporte para fibra OM3/4/5 ou monomodo.
Controlador de sistema O controlador atua como gateway para o sistema de AIM, fornecendo as informações em tempo real necessárias para assumir o controle preciso sobre os processos de rede. O controlador simplifica a supervisão das alterações de conectividade de rede exibindo as ordens de serviço geradas pelo software de gerenciamento. Para operações ad hoc, todas as alterações de conectividade são detectadas pelo
Fig. 5 - O número de cabos em um pacote é um número estático; no entanto, o status do cabeamento relacionado à PoE e entrega de dados muda devido à natureza dinâmica da conectividade entre o switch e as portas do painel
• Padrão 4PPoE (IEEE P802.3bt), fornecendo até 90 W para dispositivos finais. • Convergência de TI e instalações em uma plataforma IP/Ethernet comum. • A IoT - Internet das Coisas e seu ecossistema cada vez maior de dispositivos conectados.
A tecnologia por trás do AIM Os sistemas AIM foram desenvolvidos pela maioria dos principais fornecedores do mercado de
sistema e software de gerenciamento, os painéis fornecem acesso em tempo real às mudanças que ocorrem na camada física da infraestrutura de cabeamento. É importante ter um amplo portfólio de painéis inteligentes disponíveis para evitar a limitação das opções de projeto e a flexibilidade e adaptabilidade da infraestrutura de rede. Para conectividade de cobre, normalmente você teria opções para painéis 1U de 24 portas ou 2U de 48 portas, retos ou angulados, que suportam desempenho de transmissão categorias 6 e 6A.
controlador e encaminhadas para o software de gerenciamento, que gera notificações que são enviadas aos administradores de sistemas. O controlador pode usar, por exemplo, uma interface de usuário capacitiva com tela sensível ao toque, apresentando mais informações do que seria possível usando etiquetas tradicionais de porta ou cabo, permitindo assim que os usuários rastreiem facilmente as conexões existentes e os locais dos patch cords e dispositivos conectados.
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Benefícios intrínsecos de escolher AIM O padrão ISO/IEC 18598 subdivide esses benefícios intrínsecos nas seguintes áreas:
Fig. 6 - Gerenciamento automatizado de incidentes com sistema AIM
Software de gerenciamento O software de gerenciamento permite documentar e monitorar a infraestrutura de cabeamento e rede por meio de um navegador da web padrão, fornecendo uma visão completa da infraestrutura física. O software recomenda conexões ideais e inicia ordens de serviço eletrônicas para operadores, o que é particularmente útil para aplicações de data center onde um novo servidor requer seis ou mais conexões. O software rastreia o status de cada ordem de trabalho e pode alertar
um gerente de operações se um trabalho não for concluído dentro do cronograma. Quando novas conexões são feitas, o software rastreia remotamente o caminho completo de um dispositivo final (servidor, estação de trabalho, telefone IP ou impressora) para a porta de fornecimento de serviço em um switch. Para estar em conformidade com a norma ISO/IEC para AIM, o software precisa fornecer APIs SOAP ou RESTful para integração com sistemas e aplicativos externos, como NMS, CMDB, DCIM, gestão de ativos e muito mais.
Documentação precisa Esta é a capacidade do sistema de detectar e documentar conexões dentro da infraestrutura e atualizar automaticamente o banco de dados à medida que ocorrem alterações. Isso inclui a capacidade de documentar automaticamente o rastreamento de conectividade de um dispositivo de ponta a ponta, mapear a localização física de todos os elementos conectados e exibir sua localização nos planos e layouts do edifício. Os recursos de documentação automatizada de uma solução AIM normalmente podem reduzir drasticamente ou talvez praticamente eliminar a taxa de erro esperada associada a sistemas de infraestrutura gerenciados manualmente, que podem ser executados a cerca de 10%, conforme um relatório da Digital Realty Trust. Gestão de ativos Uma solução AIM também fornece informações detalhadas sobre todos os switches de rede e dispositivos finais.
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De acordo com a ISO/IEC 18598, isso inclui identificar a localização física de cada ativo em rede (sala, rack, servidor e porta), bem como propriedades do dispositivo, como nome do host, endereço MAC, WWN e endereço IP. Entre os benefícios óbvios de Opex dessa capacidade granular estão o MTTR - tempo médio de reparo mais rápido e menos tempo gasto em auditorias de rede. Além disso, a gestão de ativos facilita o suporte e a aplicação das políticas BYOD (traga seu próprio dispositivo), permitindo que a equipe de TI identifique e localize rapidamente dispositivos não autorizados. Gestão de capacidade Para reduzir o Capex, é fundamental otimizar o uso de ativos de conectividade, como portas de switch. Ao monitorar a utilização e o status em tempo real de todas as portas, patch panels, prateleiras e saídas da área de trabalho, as soluções AIM identificam portas de switch inativas, encontram espaço disponível em rack e localizam portas de painel não utilizadas. Essas informações podem ser úteis para a equipe de TI em seus esforços para maximizar os recursos existentes e potencialmente adiar atualizações de capacidade dispendiosas.
Gestão de alterações Mais do que nunca, os funcionários e seus dispositivos conectados estão constantemente em movimento. Uma seção importante das normas ISO/IEC para AIM descreve a capacidade do sistema de lidar com as movimentações, adições e alterações (Moves, Adds and Changes) de ativos conectados dentro da rede. Os padrões especificam a necessidade de informações de conectividade precisas e em tempo real, orientação técnica para minimizar erros humanos e a capacidade de suportar ordens de serviço eletrônicas e rastrear o histórico de ordens de serviço. O padrão também incentiva os usuários a procurar sistemas com serviço inteligente e provisionamento de circuitos, o que elimina a necessidade de selecionar manualmente caminhos e/ou elementos de conectividade ao adicionar dispositivos.
a ISO/IEC 18598, as soluções AIM devem ser capazes de detectar todos os incidentes e criar uma trilha de auditoria que os documente, bem como as ações corretivas tomadas. Isso requer um conjunto sofisticado de etapas automatizadas que devem ser concluídas em vários componentes da infraestrutura, em tempo real. Um exemplo dos recursos de gerenciamento automatizado de incidentes de AIM é mostrado na figura 6.
Gestão de incidentes No contexto da infraestrutura de TI, um “incidente” é tipicamente definido como qualquer alteração não programada ou não autorizada no status de conectividade. De acordo com
EUA • TIA 606-B: Norma de Administração para Infraestrutura Comercial de Telecomunicações, publicada em 2012. • ANSI/TIA-5048: Padrão AIM • ANSI/TIA-5017: Segurança de rede física.
Conformidade com os padrões Para obter o melhor uso da tecnologia de gestão de infraestrutura automatizada, os padrões precisam ser ratificados e observados. O setor de TI reconheceu a função importante que as soluções de infraestrutura inteligente podem fornecer e desenvolveu padrões que abrangem as capacidades e funções dessas soluções, incluindo os seguintes:
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Global ISO/IEC 14763-2: Tecnologia da informação – Implantação e funcionamento do cabeamento de instalações de clientes, Parte 2: planejamento e instalação, Emenda 1. • ISO/IEC 18598: Sistemas de gestão de infraestrutura automatizada (AIM) — Requisitos, troca de dados e aplicativos — publicado em 2016. • BICSI: Lista de ferramentas de gerenciamento recomendadas — BICSI 009-2019, práticas recomendadas de operações e manutenção de data centers
Fig. 7 – Uso de realidade aumentada
Europa Cenelec EN 50667: Padrão AIM Integração com outros sistemas Além dos benefícios intrínsecos integrados, as soluções AIM podem fornecer recursos e benefícios adicionais por meio da integração com outros sistemas e aplicativos. O padrão AIM cobre a seguinte lista não exaustiva de sistemas e aplicativos devido à sua importância e impacto quando vinculados a sistemas AIM
Sistemas relacionados a TI: • Gerenciamento de telefonia de protocolo de Internet (IP). • Software de gerenciamento de rede (NMS). • Helpdesk ou aplicativos de gerenciamento de incidentes. • Sistemas de gestão de segurança da informação. • Sistemas de gestão de edifícios: gestão de energia, controle de iluminação. • Gerenciamento de infraestrutura de data center (DCIM). Aplicativos de banco de dados de gerenciamento de configuração (CMDB). Por exemplo, o software de gerenciamento
de rede pode ser integrado com soluções AIM para expandir sua capacidade existente de descobrir inventário de rede com base em um mapeamento lógico e detalhes sobre conectividade física entre dispositivos, juntamente com a localização física desses dispositivos. Além disso, uma integração com NMS permitiria a consolidação de todos os alertas relacionados aos elementos de rede em um único console para simplificar o gerenciamento de falhas correlacionando alertas recebidos de elementos de rede, bem como da infraestrutura de cabeamento. Isso é fornecido pela capacidade dos sistemas de AIM de gerar eventos sobre uma mudança de status na infraestrutura de cabeamento e encaminhar como interceptações SNMP para aplicativos de software de gerenciamento de rede. Da mesma forma, os benefícios podem ser obtidos integrando a AIM aos fluxos de trabalho de TI por meio de aplicativos de suporte. Essa integração pode adicionar automação à criação de tíquetes de serviço, notificações em tempo real, monitoramento do progresso de sua implementação e atualização automática do status de um
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tíquete de serviço e documentação de cabeamento após a conclusão das atividades. Os benefícios adicionais incluem a capacidade das operadoras de suporte em solucionar problemas remotamente e resolver quaisquer interrupções de serviço devido a problemas relacionados à conectividade.
O futuro do AIM Realidade aumentada As soluções AIM são projetadas para ajudar os gerentes de TI a monitorar e controlar a maioria dos aspectos de sua infraestrutura de rede, desde o rastreamento de uma porta de switch inutilizada até a solução de problemas de conectividade, em questão de minutos em vez de horas ou dias. Mas a realidade aumentada dá um passo adiante. O que acontece quando você tem equipamentos e cabos escondidos atrás de paredes e tetos? E se você entrar em uma sala com vários painéis e portas sem nome ou marcação? Ao incorporar recursos de AR na AIM, as empresas estão buscando acelerar drasticamente as tarefas de solução de problemas e provisionamento. O princípio é que, quando os gerentes de rede olham para algo como um rack contendo servidores e switches, o headset de AR sobrepõe os tipos de informações adicionais sobre o que eles estão vendo, como números de porta e outros dados. Da mesma forma, se eles entrarem em uma sala e olharem para o teto, seu headset de AR aumentará o que estão vendo com representações gráficas do que estiver escondido da vista, como cabeamento e outros equipamentos. Desde 2018, a CommScope tem trabalhado com vários parceiros na exploração de casos de uso para a tecnologia de AR que potencialmente levariam a AIM a um novo nível para atender às necessidades dos clientes. Um bom exemplo seria permitir que um usuário identificasse, localizasse e navegasse de forma rápida para um equipamento defeituoso, identificasse a colocação e instalação precisas de novos equipamentos ou acessasse orientação passo a passo para tarefas de manutenção.
Realidade aumentada na era da Covid Devido à recente necessidade de trabalho remoto e distanciamento social, a CommScope tem usado uma plataforma de AR (uma solução pronta para uso de terceiros, não integrada com o sistema AIM imVision) para permitir que a equipe de campo se conecte com um especialista dentro da empresa para orientá-los na realização de atividades de manutenção a milhares de quilômetros de distância. Os processos associados à configuração de componentes de hardware exigem um determinado conhecimento e conjunto de habilidades, e os clientes não conseguiram ter um especialista no local devido à pandemia. Através da plataforma de AR de terceiros mencionada acima, um especialista foi capaz de usar a ferramenta para orientar remotamente uma equipe menos experiente através da configuração de hardware. Os algoritmos de visão computacional permitem que o usuário anexe textos virtuais e símbolos como setas, sinais de aviso e círculos para fornecer e receber indicações durante sessões de suporte remoto. Em um mundo pós-pandêmico, a AR ainda terá grandes vantagens econômicas. Realidade aumentada significa uma diminuição considerável nos custos de viagem e no tempo de conclusão da operação. Ao mesmo tempo, outras vantagens podem ser a transferência rápida e interativa de conhecimento e a capacidade de manter um alto nível de atendimento ao cliente. Seja qual for a forma como você olhar, a AR provavelmente tornará os sistemas de AIM mais eficazes, mais fáceis de usar e benéficos para o negócio.
AIM e robótica A realidade aumentada não é a única nova tecnologia que vai melhorar a maneira como gerenciamos nossa infraestrutura de rede. Foram produzidos protótipos de robôs de data center que se integram aos sistemas de AIM, tirando suas instruções diretamente e fazendo os ajustes necessários no hardware. Sem erro humano.
FTTH
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Desafios na implantação da próxima geração PON Wolfgang Moench, gerente sênior de produtos da Viavi, Douglas Clague, gerente de soluções de fibra na Viavi
C
As PONs - redes ópticas passivas são cruciais para as futuras redes de acesso banda larga. Com as redes de próxima geração (NG-PON), os provedores de Internet poderão oferecer melhor largura de banda e suporte aos serviços. O artigo apresenta os padrões definidos pela ITU e IEEE e os principais aspectos da evolução da tecnologia.
omo em qualquer rede, os equipamentos utilizados com a PON devem seguir padrões definidos pela ITU – International Telecommunication Union e IEEE – Institute of Electrical and Electronics Enginers. No caso da ITU, são incluídos os padrões GPON (Gigabit PON), XGS-PON (10 Gbit/s) e NG-PON 2. Os padrões atuais GPON e IEEE EPON não permitem escalonamento adicional de assinantes ou atingir os requisitos de largura de banda demandados pelo usuário. Os próximos passos serão ampliar o atendimento e torná-lo simétrico. A tabela I ilustra os padrões, taxas e como a próxima geração PON aumentará parâmetros como capacidade e receita. A atual geração GPON oferece taxas de dados de 2,4 Gbit/s downstream e 1,2 Gbit/s upstream. Para atender às altas demandas de largura de banda da NG-PON 2, o padrão G.689 foi estabelecido pela ITU-T. Uma abordagem de multiplexação por divisão de comprimento de onda e tempo (TWDM) foi selecionada, agrupando diversos comprimentos de onda downstream e upstream. A largura geral de banda pode ser
aumentada para 40 Gbit/s downstream e 10 Gbit/s upstream por meio de quatro canais/comprimentos de onda a taxas de 10/2,5 Gbit/s. As redes de distribuição óptica (ODNs) respondem por 70% do investimento total na implantação de PONs. Portanto, é crucial que a evolução da NG-PON seja compatível com as redes já implantadas. Com a NG-PON 2 utilizando vários comprimentos de onda, há a necessidade de utilizar transceptores sintonizáveis nas ONTs instaladas no usuário. Atualmente, receptores sintonizáveis de baixo custo ainda não estão disponíveis. Com isso, muitas operadoras imaginam uma etapa intermediária utilizando XGS-PON antes de migrar para NG-PON 2. A XGS-PON demanda menos lasers e receptores fixos caros na banda C e, portanto, fornece um case de negócios mais adequado. Os atuais sistemas GPON utilizam 1490 nm como canal downstream e 1310 nm para upstream. Já a XGS-PON utiliza 1578 nm downstream e 1270 nm upstream, permitindo sobrepor o serviço XGS-PON na mesma planta que o GPON. A NG-PON 2 utiliza o padrão G.989, um parâmetro de acesso de vários
Fig. 1 – Comprimentos de onda das tecnologias PON
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Tab. I – Evolução das tecnologias PON Padrões Taxas de dados downstream/upstream Taxa de divisão (splitter) Coexistência
G-PON ITU-T G.984 (2003) 2,4/1,2 Gbit/s
XGS-PON (simétrico) ITU-TG.9807.1 (2016) 10/10 Gbit/s
Até 1:64 (128) N/D
comprimentos de onda que suporta tecnologias TWDM (figura 1). A ativação ou migração de serviços PON mais recentes, de forma física, demanda mudanças na rede, especialmente na central da operadora. Para aproveitar as ODNs existentes, é necessário um elemento de coexistência. Isso pode ter diferentes configurações dependendo das tecnologias que o provedor deseja ofertar. Essencialmente, é um acoplador óptico passivo que combina serviços de downstream e upstream de GPON, XGS-PON e NG-PON 2. As novas transmissões NG-PON 2 permitem que os provedores aumentem a largura de banda de suas redes FTTH e reduzam custos de implantação ao compartilhar a fibra com mais clientes conectados, ou até dividindo redes com múltiplas operadoras. A NG-PON 2, com comprimentos de onda de transmissão na faixa de 1535 nm para upstream e 1600 nm para downstream, emprega mais da mesma fibra implantada e permite
NG-PON 2 ITU-T G.989 (2015) 40/10 Gbit/s
Até 1:128 (256) Sim com G-PON
GE-PON IEEE 802.3ah (2004) 1,25/1,25 Gbit/s Até 1:64 N/D
sobreposições contínuas de novos serviços às GPONs existentes.
Novos desafios Independentemente da posição no ODN, a limpeza e a condição do conector são críticas. A fibra é frequentemente instalada em ambientes agressivos e conectores danificados ou sujos podem prejudicar gravemente o serviço. Apesar disso, os provedores ou seus instaladores podem optar por não testar todas as fibras. Um dos motivos é o tempo por trabalho, inspeção e número de conectores. Sem o teste, há risco de ter instalações de má qualidade e, consequentemente, serviço ruim, resultando em perda de clientes. Existem diversos tipos de falhas que afetam os planos de implementação, como cronograma de migração, qualidade do serviço e taxas de rotatividade (figura 2). Alguns exemplos são: • Conectores sujos, emendas malfeitas e microcurvaturas adicionam perda, o que
10G-EPON IEEE802.3av (2009) 10/10 Gbit/s Até 1:128
100G-EPON IEEE 802.3ca (2019 TBD) Até 100/100 Gbit/s
TBD – Transactions on Big Data Sim com GE-PON
significa que a perda total de ODN não atende mais aos padrões. Tais condições levam a um serviço intermitente, ruim ou até mesmo ausente. • Os splitters podem estar com defeito. • Fibras transpostas por erro humano ao conectar uma fibra a uma porta errada do splitter. • ONTs com upstream fora do slot de tempo alocado, resultando em interferências com outras ONTs e quedas de serviço. • Dispositivos alheios à rede, onde um assinante instala acidentalmente outros equipamentos além de uma ONT (por exemplo, um conversor de mídia), podem enviar tráfego upstream contínuo que interfere em outras ONTs na PON e degradar ou interromper o serviço.
Conclusão Vulnerabilidades ainda maiores existem em torno do cabeamento interno. Como acontece com qualquer conexão de fibra, é preciso certificar que as faces das
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Fig. 2 – Níveis de vulnerabilidade
extremidades estão limpas e livres de qualquer dano. Deve-se tomar cuidado para evitar as macrocurvaturas por más práticas de instalação do cabo na XGS e NG-PON 2, que usam bandas com maior comprimento de onda ( >1550 nm) e mais sensíveis à perda por flexão. Instaladores e assinantes podem simplesmente não estar cientes de que o pequeno raio de curvatura na instalação de cabos internos causará perda excessiva e degradará o serviço. Mesmo utilizando fibras G.657B insensíveis à curvatura, a perda pode chegar a mais de 1 dB quando o raio do cabeamento atinge valores <7,5 mm (por exemplo, em torno dos cantos). Fazer com que um instalador execute essa verificação como parte de um ritual, porém serviços feitos pelo próprio usuário eliminam essa garantia. A autoinstalação pode não ser a melhor abordagem para serviços de maior
velocidade e receita como XGS-PON e NG-PON 2. Embora redes e padrões em evolução signifiquem que o cenário está ficando mais complicado, os equipamentos de teste devem continuar simples de usar para garantir a eficiência e fluxo de trabalho. O teste leva tempo, mas instalações ruins resultam em retrabalho e atrasos na ativação. Os instaladores precisam inspecionar cada vez que fazem uma conexão. Qualificação adequada durante a construção significa fazer testes não apenas em 1310/1550 nm, mas também em 1625 para NG-PON 2, armazenamento de resultados de teste e, para instaladores e prestadores de serviços, fácil envio de resultados para receber o pagamento mais rápido. Para a ativação, os níveis de downlink e uplink de todos os serviços devem ser
verificados. Com novos comprimentos de onda para XGS-PON, bem como para NG-PON 2, há a necessidade de utilizar medidores de potência PON mais recentes que permitam medições de energia via modo seletivo de comprimento de onda. O suporte para operações em andamento requer ferramentas que não causem interrupção dos serviços existentes, evitando os meios de comprimento de onda XGS-PON e NGPON 2 utilizando 1650 nm. Há também o monitoramento de PON centralizado para reduzir o tempo médio de reparo e garantir qualidade de serviço para redes de acesso de alta velocidade. As PONs de próxima geração ajudarão os provedores a lançar e vender serviços sob demanda para seus clientes. No entanto, tecnologias inovadoras podem trazer desafios, especialmente durante o tempo de evolução de um padrão para outro. Embora a NG-PON 2 seja uma abordagem muito promissora, ela vem com novas considerações que são mais bem mitigados com testes básicos consistentes durante a construção, instalação e desenvolvimento. Afinal, capacidades mais altas significam mais serviços operando em suas redes e recompensas maiores, porém com riscos igualmente grandes.
INTERFACE
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Paulo Marin
Wi-Fi 6 e tecnologias para redes sem fio mais sofisticadas devem levar a uma redução ou extinção das redes cabeadas ou à convivência de ambas? Como obter um bom desempenho em redes sem fio? Parte 2
português, vou manter o original em inglês ao longo do artigo. O spatial streaming em tecnologia Wi-Fi é uma técnica de transmissão utilizada em comunicação sem fio que emprega MIMO para transmitir sinais codificados (stream de dados) de várias antenas. Isso leva ao reúso do espaço para maior capacidade de transmissão. O AP Wi-Fi 6 pode supervisionar a transmissão no downlink e uplink de vários rádios (clientes), enquanto controla o acesso ao meio físico (PHY). A figura 1 mostra o formato padrão da configuração MU-MIMO.
Na edição anterior de Interface, apresentei as características do padrão Wi-Fi 6 (IEEE 802.11ax) e seu princípio de operação. Nesta edição, continuo a discussão apresentando o conceito de spatial streaming, fundamental para todas as análises de operação e desempenho da tecnologia Wi-Fi 6 e o mecanismo de OBSS – Overlapping Basic Service Set, ou interferência entre Fig. 1 – Formato padrão de rádios MIMO canais. Como exemplo, se um PA Wi-Fi que emprega MU-MIMO utilizar a Wi-Fi 6 e interferência entre configuração 4x4:4, quatro spatial canais streams serão transmitidos a quatro Conforme discutido clientes (figura 2). anteriormente, clientes Wi-Fi 6
Na figura 2, cada stream de dados é único. Da mesma forma, também é possível transmitir quatro spatial streams a dois clientes, por exemplo, em uma configuração 2(2x2:2). Nessa configuração, cada cliente é capaz de operar em 2x2:2 e receber dois spatial streams únicos e duas antenas de transmissão e duas de recepção serão utilizadas tanto no PA quanto em cada cliente. O downlink MU-MIMO foi introduzido na segunda geração de rádios IEEE 801.11ac (Wi-Fi 5), o IEEE 802.11ac Wave 2, habilitando quatro conexões de downlink simultâneos em vez de um único MIMO, entretanto, mantendo a configuração 1x1:1 no uplink. A principal diferença entre o Wi-Fi 5 e o Wi-Fi 6 é a quantidade de clientes que podem ser tratados pelo PA simultaneamente. O Wi-Fi 6 é projetado para suportar 8x8:8 MU-MIMO tanto no downlink quanto no uplink, ou seja, até oito clientes podem ser atendidos ao mesmo tempo, o que aumenta de forma importante o throughput da rede.
suportam MU-MIMO - Multi-user, Multiple-input, Multiple-output no downlink, ou seja, do PA – Ponto de Acesso Wi-Fi para o usuário (cliente). Com o uso dessa nova tecnologia secundária de acesso multiusuário, um novo conceito precisa ser introduzido, que é o spatial streaming. Por falta de um termo mais adequado em Esta seção se propõe a analisar tópicos de cabeamento estruturado, incluindo normas, produtos, aspectos de projeto e execução. Os leitores podem enviar suas dúvidas para Redação de RTI, e-mail: inforti@arandanet.com.br.
Fig. 2 – Transmissão MU-MIMO na configuração 4x4:4
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Tecnicamente, o Wi-Fi 6 traz uma taxa de transmissão monousuário 37% maior que a oferecida pelo IEEE 802.11ac. No entanto, o mais significativo é que essa melhoria resulta em um throughput quatro vezes maior por cliente em ambientes com altas densidades de usuários, assim como uma melhor eficiência no uso de energia elétrica e consequente longevidade aumentada das baterias dos dispositivos. Uma consequência do emprego do Wi-Fi 6, que suporta downlink MUMIMO, é a necessidade de distanciamento físico crítico entre os
dependerá de um bom projeto e instalação adequada. Como sabemos, a tecnologia Wi-Fi é um sistema de comunicação em radiofrequência, portanto, que opera em modo half-duplex. Nesse modo de comunicação, apenas um rádio pode transmitir por um mesmo canal em um determinado ciclo de transmissão, ou seja, não há transmissão simultânea em qualquer sentido. O protocolo CSMA/CA - Carrier Sense With Multiple Access Collision Avoidance, empregado em redes Wi-Fi, assegura esse método de transmissão por detectar o canal durante um tempo
Fig. 3 – Tecnologia MU-MIMO e disposição dos dispositivos em redes Wi-Fi 6 de alta densidade
clientes e pontos de acesso. Isso é feito para garantir desempenho ótimo e minimizar o OBSS, que pode ser entendido como interferência entre canais que discutirei em mais detalhes a seguir. A figura 3 mostra um exemplo da disposição dos clientes em uma rede de alta densidade. As distâncias apresentadas na figura 3 são fictícias, apenas com o objetivo de esclarecer que as distâncias entre clientes e, entre clientes e pontos de acesso em redes Wi-Fi 6, devem ser determinadas com critérios bastante específicos e não aleatoriamente. Portanto, o bom desempenho da rede
predeterminado pelo padrão, evitando, então, que mais de um cliente ou PA utilize o mesmo canal simultaneamente. Ao passo em que o protocolo de camada física (CSMA/CA) efetivamente evita as colisões na rede Wi-Fi, ele consome um tempo significativo de utilização do canal e leva ao OBSS, ou interferência entre canais, quando diversos pontos de acesso e/ou clientes Wi-Fi tentam estabelecer uma conexão no mesmo canal de forma simultânea. O efeito disso é mostrado na figura 4. No exemplo da figura 4, temos dois pontos de acesso (PA-A e PA-B) operando no mesmo canal (11).
INTERFACE Se o PA-A detectar o sinal de transmissão do PA-B em suas proximidades, ele adiará sua transmissão e não poderá transmitir naquele ciclo. Da mesma forma, seus clientes
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adiarão a transmissão se detectarem o sinal de transmissão do PA-B. Esse mecanismo é referido como BSS Basic Service Set e é o pilar da tecnologia Wi-Fi. Quando ocorre a sobreposição
Fig. 4 – Exemplo de OBSS entre dois pontos de acesso usando o mesmo canal
de BSS, temos uma interferência por sobreposição de canais, ou OBSS, destacado pelas linhas vermelhas na figura 4. Outros pontos de acesso operando em outros canais não são afetados pelo OBSS entre os pontos de acesso PA-A e PA-B. Embora representada aqui a interferência entre dois pontos de acesso Wi-Fi, os clientes da rede sem fio também podem causar OBSS e isso é bastante comum, especialmente os dispositivos que se movem dentro dos limites da cobertura da rede. Novamente, um bom projeto é fundamental para o desempenho ótimo. O leitor pode estar se perguntando o quanto o desempenho da rede é realmente melhorado com o Wi-Fi 6 (em relação às gerações anteriores) uma vez que um determinado canal somente pode ser utilizado por um único cliente (ou PA) em um determinado momento devido ao OBSS. Uma técnica bastante interessante, conhecida como BSS coloring, para a reutilização do canal foi desenvolvida para lidar com esse problema. Se vários pontos de acesso operam em um mesmo canal, eles podem transmitir com um identificador (color) único na rede, que permite que mais de um PA utilize o meio físico ao mesmo tempo
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Fig. 5 – Exemplo de reúso do canal por meio da técnica de BSS coloring (à esquerda sem esquema BSS Coloring e à direita com esquema BSS Coloring )
sem precisar esperar o canal estar livre, pois seu identificador diferencia os dados transmitidos por ele em relação a outros dispositivos. A figura 5 exemplifica o uso dessa técnica. Na figura 5a o esquema de BSS coloring não é empregado e, portanto, todos os pontos de acesso que operam no canal 11 estão sujeitos à sobreposição de canais (OBSS). Na figura 5b vemos o esquema de BSS coloring aplicado. Nesse caso, diferentes pontos de acesso que operam no mesmo canal (canal 11), porém com
identificadores (cores) diferentes não estão sujeitos à sobreposição de canais, apenas aqueles que operam com o mesmo indentificador (cor azul na figura) sofrem o efeito do OBSS. Embora simples do ponto de vista esquemático, a implementação do reúso do canal com o emprego da técnica de BSS coloring é bastante complexa e a taxa de transmissão resultante (throughput) dependerá do esquema de modulação empregado (QAM-16, QAM-64, etc.), quantidade de spatial streams, largura de banda de cada canal, banda de guarda,
etc. Quanto mais pontos de acesso operando no mesmo canal com identificadores diferentes, maiores intervalos de guarda precisarão ser utilizados e o desempenho do canal será reduzido em cada ciclo de transmissão. De qualquer forma, o desempenho global é o que importa, uma vez que mais transações na rede serão possíveis devido ao reúso do canal. Na próxima edição de Interface continuaremos nesse tema, revisando os mecanismos de modulação empregados em Wi-Fi e suas relações com o desempenho da rede e taxa de transmissão efetiva por cliente, entre outros.
Paulo Marin é engenheiro eletricista, mestre em propagação de sinais e doutor em interferência eletromagnética aplicada à infraestrutura de TI. Marin trabalha como consultor independente, é palestrante internacional e ministra treinamentos técnicos e acadêmicos. Autor de vários livros técnicos e coordenador de grupos de normalização no Brasil e EUA. Site: www.paulomarin.com.
EM REDE
Elayne Martins, diretora de vendas corporativas da CommScope
Os desafios do data center no mundo pós-pandemia Não há muito segredo em relação ao que os administradores de rede (e usuários) esperam para o futuro próximo: conectividade confiável, baixa latência e maior largura de banda para suportar o crescimento contínuo do volume de dados que os data centers passarão a receber. O desejo, porém, não é simples de ser atendido. De um lado, os provedores de serviços precisam se atualizar e adaptar suas redes ao crescimento natural da demanda e ao rápido avanço da tecnologia. Do outro lado, será necessário definir com clareza o impacto da pandemia que em 2021 deve chegar, felizmente, a um patamar mais seguro com a vacinação em larga escala e levar à recuperação da atividade econômica. A questão é saber como ficar um passo à frente em um cenário de tantas incertezas. Depois dos acontecimentos excepcionais que presenciamos em 2020, que levaram ao limite a necessidade de rápida adaptação, em um contexto de adoção massiva do trabalho remoto, os provedores precisam oferecer soluções prontas de conectividade contínua em todos os pontos de contato. Para isso, contarão com o efeito multiplicador do 5G e o aumento da capacidade de conexão, com o salto inevitável para
Esta seção aborda aspectos tecnológicos das comunicações corporativas, em especial redes locais, mas incluindo também redes de acesso e WANs. Os leitores podem enviar suas dúvidas para Redação de RTI, e-mail: inforti@arandanet.com.br.
400 e 800 Gbits/s e até mais além, com volumes cada vez maiores de fibras para aumentar o desempenho da rede. Uma das soluções para suportar o ritmo crescente do tráfego será o aumento da quantidade de fibras, atualmente na faixa de até 6912 fibras por cabo. À medida que a demanda por largura de banda e as ofertas de serviço aumentam e a latência se torna mais crítica para o usuário final, será preciso aumentar a capacidades das redes. Tradicionalmente, as redes possuem quatro abordagens para atender às demandas crescentes de menor latência e maior tráfego: • Redução da perda de sinal no link. • Diminuição da distância ou manutenção do link. • Aumento na velocidade de transmissão. • Ampliação da capacidade de infraestrutura. Embora os data centers utilizem as quatro abordagens acima, para os hyperscales é fundamental o aumento da quantidade e densidade das fibras. Uma quantidade maior de fibra, combinada com uma construção compacta de cabo, é especialmente útil quando a interconexão de data center (DCI) é usada. O cabeamento de backbone DCI com mais de 3000 fibras é comum para conectar duas instalações de hyperscale, e as operadoras planejam dobrar essa capacidade de design. Qualquer que seja a configuração do data center, com conexões ponto a ponto ou switch a switch, o aumento da contagem de fibras cria enormes desafios em termos de fornecer mais largura de banda e capacidade onde for necessário. A palavra-chave neste caso é equilíbrio, de modo que as infraestruturas de rede tenham o
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número de fibras adequado aos equipamentos, com boa manutenção e capacidade de gerenciamento para apoiar o crescimento futuro, sempre com mais velocidade e baixa latência. Para isso, é preciso definir, entre outros fatores, qual é a melhor tecnologia óptica. Uma resposta contínua à necessidade de infraestrutura de dados maiores e mais rápidos é a progressão do design de fibra óptica. À medida que as demandas se intensificaram, as formas como a fibra é projetada e encapsulada dentro do cabo evoluíram, permitindo que os data centers aumentassem o número de fibras sem necessariamente ampliar o espaço de cabeamento utilizado. Outro ponto importante é o salto para 400G, uma etapa no caminho evolutivo do data center. Já existem grupos de trabalho desenvolvendo soluções que consideram conexões em 800G com o uso de oito transceivers de 100G. O grupo MSA 800G, que inclui empresas como a CommScope, atua com outros integrantes do IEEE – Institute of Electrical and Electronics Engineers na busca de soluções que suportem conexões de servidor de 100G por comprimento de onda usando fibra multimodo. O objetivo é que esses avanços sejam introduzidos no mercado neste ano, e existe a expectativa da velocidade de transmissão chegar a 1,6 Tbit/s até 2024. Os serviços do data center evoluem, e as velocidades do servidor e armazenamento precisam aumentar no mesmo ritmo. Assim, ao escolher as soluções ópticas que melhor atendam às necessidades da rede, é importante definir com precisão os serviços necessários para suportar as aplicações já existentes e as demandas futuras.
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O processo em direção a maiores velocidades no data center é gradual e as mudanças costumam ocorrer com base em atualizações regulares, levando em conta o custo e o tempo necessário para as implantações, com base em uma avaliação realista das demandas. É necessário adotar uma abordagem holística na qual switches ópticos e cabeamento de fibra trabalhem como um único caminho de transmissão coordenada. A pressão sobre os data centers aumenta continuamente e o desafio é encontrar o equilíbrio entre servidores, switches e conectividade, em busca de mais velocidade, eficiência e custo mais baixo. Um dos pontos críticos é a camada física da rede, que saltará dos 200G e 400G para 800G e, em um futuro próximo, até acima disso. Existem obstáculos tecnológicos que certamente serão superados, como sempre acontece neste mundo de contínua evolução. A pandemia acelerou a demanda por conectividade, uma tendência que será mantida e acompanhada da implantação de tecnologias como 5G, IA - Inteligência Artificial, IoT - Internet das Coisas e computação em nuvem, que impactarão na trajetória de expansão dos data centers. Para não perder o ritmo e manter-se à frente, será preciso contar com um parceiro tecnológico capaz de prover soluções que proporcionem benefícios no médio e longo prazo, além de antecipar as necessidades e tendências futuras com agilidade para adaptar-se a novos cenários de negócios.
SEGURANÇA
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Marcelo Bezerra
Zero Trust Network Access Os últimos 20 meses têm sido de grandes mudanças para as áreas de TI e segurança da informação, a reboque de todos os impactos decorrentes da pandemia. Ao contrário do que às vezes parece, a necessidade do trabalho e relacionamento remoto com clientes e fornecedores não criou exatamente nada, mas acelerou em muito tendências que estavam sendo adotadas aos poucos pelas empresas com redes e data centers tradicionais, diferentemente das novas empresas “techs” (fintechs, etc.), que já nasceram no modelo que convencionamos chamar de nuvem. Entre as tecnologias aceleradas está o Zero Trust, uma estratégia que inverte a maneira como autenticamos e autorizamos os usuários. O método de autenticar e autorizar um usuário sempre esteve baseado em alguns poucos elementos, começando pelo usuário e senha. Uma vez autenticado, o usuário, na verdade o IP por ele utilizado, tem acesso total à rede. É também a essência do acesso de VPN, que estende à rede por completo a quem estiver remoto. A base desse modelo é a de confiança total. As fraquezas foram aos poucos aparecendo e tecnologias complementares, como 2FA para fortalecer a autenticação e o NAC para restringir o acesso,
Esta seção aborda aspectos tecnológicos da área de segurança da informação. Os leitores podem enviar suas dúvidas para a Redação de RTI, e-mail: inforti@arandanet.com.br.
surgiram sem, no entanto, alterar o modelo básico de confiança. A inversão do Zero Trust é o fato da confiança ser zero, ou seja, o acesso à rede não significa direito de acesso a nada mais. Um efeito imediato é o impedimento do movimento lateral de um intruso, seja humano ou software. Durante um ataque, o invasor tenta obter um acesso qualquer para desde aquele ponto acessar o restante dos ativos conectados em rede. Esse acesso nem precisa ser um computador, poderia ser uma câmera de vídeo. A cada acesso interno, o usuário ou dispositivo qualquer na rede necessita de outra autenticação para uma nova verificação do direito de acesso. Mas, e mais importante, é que o conceito de autenticação também muda. Não é mais simplesmente usuário e senha (com ou sem 2FA), e passa a incluir elementos como localização, horário, sistema operacional, perfil do usuário, entre outros. A autenticação, por assim dizer, passa a ser decidida pelo contexto daquele acesso, no qual conhecer o nome de usuário e senha é apenas um dos fatores. A implementação completa de Zero Trust engloba mais do que usuários em seus computadores ou dispositivos móveis. Uma câmera de vídeo pode ser usada como ponta de lança para um ataque, e, portanto, o conceito precisa ser estendido para esses dispositivos e demais sensores conectados à rede IP. Seu nível de acesso, sua confiança, precisa ser a mínima possível. A terceira área de implementação está nas aplicações. O atual estágio de aplicação distribuída se baseia em um modelo colaborativo horizontal, diferente do antigo vertical. Pequenas aplicações estão se comunicando todo o tempo, não necessariamente no mesmo data center, e uma aplicação não pode ter o direito de comunicar-se livremente. Nessa linha de restrição do acesso em
rede, o Zero Trust acabou por assimilar a tecnologia de microsegmentação, que se torna mais eficiente quando combinado com as premissas de zero confiança. O conceito acabou por derivar uma nova tecnologia, a do ZTNA - Zero Trust Network Access. Ela se refere ao acesso remoto a dados e aplicações usando os conceitos básicos de confiança zero. Um deles é o contexto do usuário para autenticação. Não à rede, mas a uma aplicação ou serviço. É um reflexo do desaparecimento do perímetro e, de certa forma, o torna herdeiro do projeto Jericho, de 2003, que buscou a “desperimetrização” da rede, através da conexão direta de dispositivos à Internet. Em outras palavras, eliminar firewalls e qualquer equipamento de segurança que configure um perímetro, e garantir a segurança dos diversos dispositivos, aqui incluindo computadores, através da criptografia de rede e controle de acesso baseado em perfil. No ZTNA, o perfil e contexto do usuário são avaliados por uma camada de software que irá autorizar o acesso a uma determinada aplicação ou serviço, e somente a eles. Localização geográfica, por exemplo, poderá ser usada para bloquear o acesso ou gerar um alarme. Difere da VPN que dá, por definição, acesso a toda uma rede. É por isso que o ZTNA é visto como o seu substituto, embora eu o veja como um complemento. As tecnologias por trás das arquiteturas de rede demoram a migrar, e às vezes nunca migram, como o IPv6 está para comprovar. É improvável pensar que as VPNs serão simplesmente substituídas, principalmente se levarmos em conta sistemas legados, leia-se antigos, incompatíveis. É por isso que julgo exagerada a previsão do Gartner de que em 2023, 60% das empresas irão começar a substituir
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suas VPNs por ZTNA. O mundo não é binário, e a realidade de TI é muito mais complicada. O grande problema é achar que ZTNA, assim como SASE e outras tendências, são serviços ou aplicações. Não o são! Eles são conceitos, quase filosóficos. Transformar toda uma rede para um conceito de Zero Trust, e posteriormente Zero Trust Network Access, é uma jornada que inclui a reeducação desde usuários a desenvolvedores. Pode parecer fácil para uma “tech”, mas certamente não será para uma empresa tradicional que teve que permitir contrariada o trabalho remoto de seus funcionários devido à pandemia. É uma mudança cultural antes de tudo, e que veio para ficar. A relação de problemas solucionados pelo ZTNA é grande. Primeiro, tende a ser mais barato e rápido que a VPN, propiciando uma melhor experiência para o usuário final. Para aplicações modernas em nuvem, então, é um casamento perfeito. Resolve também o desafio do acesso de terceiros, prestadores de serviço em geral, sobre os quais a empresa não tem controle do computador utilizado, não podendo exigir a instalação de agentes de segurança. Mas a mudança mais profunda é a de mover o usuário para o centro da segurança, um autêntico “user centric security”, ou seja, a segurança centrada no usuário.
Marcelo Bezerra é gerente técnico de segurança para América Latina da Cisco. Com formação nas áreas de administração e marketing, Bezerra atua há mais de 15 anos em redes e segurança de sistemas. E-mail: marcelo.alonso.bezerra@gmail.com.
ISP EM FOCO
Gabriely da Conceição dos Santos, analista de relacionamento institucional, regulatório e comunicação da Abrint
Wi-Fi 6E e o 5G serão concorrentes? Os últimos avanços tecnológicos têm viabilizado o aumento da capacidade e a qualidade da transmissão de dados entre dispositivos, proporcionando um ambiente favorável para a evolução e até mesmo a criação de aparelhos e aplicações que se beneficiam da Internet mais veloz e com baixa latência. É um cenário que, a princípio, remete ao 5G, mas por outro lado, é preciso destacar a chegada do Wi-Fi 6E, que garante uma revolução para a capacidade de transmissão do Wi-Fi e também traz mudanças significativas para o setor de telecomunicações. Ambas as tecnologias possuem as mesmas bases e têm a premissa de oferecer ao consumidor mais velocidade e baixa latência, contando com taxas de dados mais altas para disponibilizar suporte a novas aplicações e aumento na capacidade da rede com a possibilidade de conectar mais usuários e dispositivos. Diante desse cenário, o 5G e o Wi-Fi 6E serão concorrentes? A sexta geração do Wi-Fi (padrão IEEE 802.1ax) foi publicada em 2019, porém a grande novidade foi a decisão da Anatel, no início de 2021, de destinar integralmente os 1200 MHz da faixa de 6 GHz para aplicações não licenciadas, viabilizando o Wi-Fi 6E. Na apresentação do relator da matéria, conselheiro Emmanoel Campelo, foi pontuado que “o uso não licenciado fomenta a competição, o surgimento de novos modelos de negócios e coloca em condições de igualdade empresas de pequeno e grande porte”. Já o conselheiro Moisés Moreira destacou que a decisão da Anatel será importante para ensejar a ampliação de aplicações de realidade aumentada e realidade virtual (AR e VR).
Durante todo o processo da Anatel para a deliberação dos requisitos técnicos para uso dessa faixa, a Abrint defendeu que o Wi-Fi 6E tivesse os 1200 MHz da faixa de 6 GHz para aliviar a demanda dos provedores regionais, que já enfrentam dificuldades tecnológicas para atender as residências dos usuários. Os provedores oferecem velocidades altíssimas para os clientes por meio da fibra óptica; no entanto, o Wi-Fi na versão mais atual disponível não tem tanta capacidade, impactando, assim, na qualidade do serviço de Internet oferecido ao usuário. Com maior largura de banda que os padrões atualmente disponíveis, o Wi-Fi 6E possibilitará o provimento de Internet fixa com mais velocidade, ponto extremamente importante para os provedores regionais, que têm sido os responsáveis por levar conexão para localidades que muitas vezes não dispõem de cobertura de Internet móvel. De acordo com dados divulgados em 2021 pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2019, 39,8 milhões de brasileiros não tinham acesso à Internet. Em virtude da chegada do 5G, a partir de 2022 nas capitais e no decorrer dos próximos anos nas demais localidades do país, a Internet móvel oferecida para os usuários terá qualidade muito superior ao 4G, sendo mais veloz, ágil e estável, assim possibilitando a IoT - Internet das Coisas. Diante desse avanço, não faria sentido não ter Internet de alta qualidade também por meio das redes fixas, pois o objetivo é que o usuário, ao acessar determinados locais, não perceba a transição da conexão por meio do 5G para a rede Wi-Fi 6E. A combinação entre a rede móvel e o Wi-Fi ainda está longe de ser desfeita por diversos motivos, a começar pelo modelo de negócios das operadoras de serviço móvel, que já consideram a necessidade de escoamento do impacto do tráfego por meio das redes fixas, ação
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conhecida como offload. Ademais, o Wi-Fi 6E permanece como uma alternativa de menor custo para implantação local em comparação com o 5G. As duas vertentes de Internet possibilitarão uma revolução digital em diversos setores, como agricultura, educação, medicina, indústria e comércio. Destaca-se que os benefícios de ambas as tecnologias são complementares, e não é esperado que haja concorrência para culminar em substituição, principalmente considerando a extensão continental do Brasil, com diferentes particularidades em cada região, somado ao cenário de carência digital de algumas localidades distantes dos centros urbanos. A tendência é que a rede 5G seja mais utilizada para cobertura de grandes áreas e o Wi-Fi 6E seja direcionado para uso interno ou local. As duas opções se colocam como complementares para o mercado, possibilitando que os usuários tenham oferta de conectividade de qualidade em ambientes com particularidades completamente diferentes, como por exemplo escritórios, residências, carros e parques. Portanto, o cenário ideal é que o consumidor final tenha a possibilidade de realizar a contratação da Internet fixa e móvel a depender do ambiente, custos e de acordo com suas necessidades como usuário. O Wi-Fi 6E e o 5G representam, neste momento, as alternativas tecnológicas mais modernas no mercado, cada uma com sua importância e função para a sociedade. De forma complementar, vão viabilizar o mais importante: o aumento da conectividade no país. Gabriely da Conceição dos Santos é analista de relacionamento institucional, regulatório e comunicação na Abrint, com experiência em relações governamentais por meio da assessoria a empresas multinacionais.
PRODUTOS
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Suporte dielétrico O suporte dielétrico da ETK é utilizado para a suspensão de cabo óptico fixado nos postes intermediários de ancoragem e coaxiais
conjunto com um BIP sonoro, indica que um ou mais DPS a ele acoplado não está operante e é preciso substituí-lo. Site: www.embrastec.com.br.
Bastidor data center
Câmera PTZ A Canon comercializa a câmera PTZ 4K CR-X300 para transmissão em locais externos. O equipamento oferece suporte a um fluxo de trabalho IP completo, incluindo uma solução de
Supribem Telecom, trabalha com uma solução que transforma um cabo óptico aéreo convencional em subaquático com a inclusão de diversas camadas
O bastidor data center, da Seitec Tecnologia, está disponível em 44U. A
aplicados em postes de encabeçamento. É produzido em material polimérico e reforçado com aditivo contra raios ultravioleta, o que lhe confere alta resistência a esforços mecânicos e a intempéries climáticas. Site: https://bit.ly/3prYFnd.
Dispositivo de alerta para DPS A linha alerta, da Embrastec, foi desenvolvida para possibilitar ao usuário que não dispõe de um sistema de automação
monitorar o estado dos DPS – Dispositivo de Proteção contra Surtos Classes I e II. O LED verde indica que o DPS está em perfeito estado. Já o vermelho piscando, em
solução pode ser adquirida no padrão 19” ou 21”. Site: www.seitec.ind.br.
Cabos para microdutos O Grupo Prysmian expandiu a abrangência dos cabos para microdutos Sirocco HD. A nova versão
comporta de 96 até 576 fibras em um diâmetro total de 9,5 mm, proporcionando uma densidade de 8,1 fibras por m 2, instalável em um duto de 12 mm. Site: https:// br.prysmiangroup.com/.
cabo único com PoE ++ para alimentação que inclui streaming de IP de sinal e controle. A solução compartilha tecnologias de imagem e recursos de foco automático, a linha popular de camcorders profissionais da Canon, bem como a câmera PTZ interna CR-N300. Site: www.canon.com.br.
Cobrança multicanal A 4C Digital fornece uma solução de cobrança multicanal para provedores. O software utiliza canais como e-mail, WhatsApp, mensagens de voz e SMS para avisar sobre o vencimento da próxima fatura, além de realizar a cobrança de débitos pendentes. Site: www.4cdigital.com.br.
Cabo subaquático A Superfície Engenharia, em aliança comercial junto à
externas de proteção e vedação de aço e polímeros, assegurando a estanqueidade do produto ao longo de sua vida útil, além de peso suficiente para a ancoragem no leito de rios, lagos e até mesmo no mar. O processo de extrusão é realizado nas instalações da Suptec, utilizando cabos ópticos de fabricantes nacionais. Site: www.supribemtele.com.br.
DDoS O Grupo Binário comercializa a solução Corero anti-DDoS. Focado em provedores de Internet, data centers e hospedagem, o produto é on premises. No entanto, o backup na nuvem está disponível como opção, com centro de operações em São Paulo. Site: www.binarionet.com.br.
Nome: Empresa: Endereço:
Complemento:
Bairro:
CEP:
Cidade:
UF:
Telefone:
ramal:
Celular:
E-mail:
Site:
Principal atividade da empresa: Número de empregados:
Até 50
51 a 100
101 a 500
501 a 1000
Acima de 1000
POSIÇÃO NA EMPRESA Cargo Presidente Diretor Gerente Supervisor Chefe
Engenheiro Técnico Administrador Analista Outros
Área Comercial Compras/Suprimentos Data Center Manutenção Marketing Operação
Projetos Redes Sistemas TI Outros
PERFIL DA EMPRESA Usuário final Indústria. Identifique o ramo Banco / instituição financeira Concessionária de serviço público Empresa de logística Hotel Hospital / estabelecimento de saúde Emissora de rádio e TV Editora de jornais e revistas Comércio atacadista, distribuidor Comércio varejista em geral Órgão público Escola / universidade Instituto de pesquisa e certificação Outros
Provedor de serviços Operadora de telecomunicações Provedor de internet TV por assinatura Serviço de data center Outros
Fornecedor de produtos Fabricante Importador Revendedor Distribuidor Outros
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Nuvem O e-book Conheça o Universo da Cloud
Computing, da Binario Cloud, mostra como a tecnologia se transformou em uma ferramenta que permite armazenar, compartilhar e disponibilizar dados, aplicações, serviços e softwares. A obra aborda tópicos como conceitos essenciais, modelos de contratação e estratégias, tipos de nuvem, entre outros temas. O manual pode ser consultado gratuitamente pelo link: https://bit.ly/3cFdIE8.
DDoS A Lumen divulgou o seu Relatório de
DDoS para o 2o Trimestre de 2021. Segundo a empresa, companhias puramente digitais são mais vulneráveis, ampliando a superfície de ataque e consequentemente as oportunidades para os invasores. Para elaborar o documento, a equipe de segurança da Lumen analisou inteligência do Black Lotus Labs, braço de pesquisa sobre ameaças da
empresa, e as tendências de ataques da sua plataforma de serviço de mitigação DDoS. O relatório pode ser acessado pelo link: https://bit.ly/3xbmV0q.
IA E m Inteligência Artificial – Entenda
Como Ela Funciona e Pode Contribuir Para os Seus Negócios, o autor Oberdan Santos da Costa produz um entendimento sobre os recursos tecnológicos da IA – Inteligência Artificial dentro de uma visão de negócio, desde um breve olhar estatístico até a tecnologia propriamente dita. Com 12 capítulos, o livro apresenta informações sobre a origem, funcionamento e os progressos que a IA tem protagonizado em diversos setores do mercado, permitindo uma direção mais prática para facilitar o entendimento dos leitores. Editora Ciência Moderna (https://bit.ly/ 3DK2dXY), 224 páginas.
Cibersegurança A obra Segurança Cibernética
Industrial apresenta os conceitos de segurança cibernética industrial implementados segundo a
metodologia ICS.SecurityFramework. O livro tem início com os conceitos de infraestruturas críticas e redes de automação industrial, seus principais ativos e arquiteturas, o que deve ser protegido de ataques cibernéticos e os principais incidentes já documentados. Em seguida, são apresentadas as melhores práticas para a realização de análises de riscos e o desenvolvimento de um plano que especificará as soluções de proteção a serem implementadas, subdivididas nos módulos de governança, segurança de borda, proteção da rede industrial, controle de malware, proteção de dados, educação e conscientização. Em uma sequência lógica, é tratado o tema da transformação digital, onde a IoT -Internet das Coisas e a segurança na nuvem são conceitos fundamentais, compondo os serviços públicos das cidades inteligentes, cujos riscos e soluções também são apresentados. Ao final de cada módulo, o leitor é desafiado com exercícios de revisão para verificar os conhecimentos adquiridos durante a leitura. Escrito por Thiago Branquinho e Marcelo Branquinho. Editora Alta Books (https://bit.ly/3l2tygG), 383 páginas.
Índice de anunciantes Agora Telecom ............. 17
Embrastec ................... 71
Merkant TI .................... 75
Qualilan ......................... 37
TP-Link ....... 2ª capa, 4 e 5
Americanet ................... 55
FiberHome ................... 39
Nano Access ............... 51
R&M ................................ 7
UPIX Networks ............. 18
Apronet ........................ 85
Fibracem ...................... 25
Network Broadcast ..... 44
Saft do Brasil ............... 36
Venko Networks .......... 64
ATN Telecom ................ 31
Forte Telecom .............. 43
Newco .......................... 40
Secmon ....................... 41
Viavi ............................... 30
Base Atendimento ...... 14
Gigaclima ...................... 77
Nexusguard ................. 79
SMH Sistemas ............. 33
WEC Cabos ........... 4ª capa
Belluno ......................... 29
Greatek ......................... 74
NIC.br ........................... 67
Sumec .......................... 13
Wesco .......................... 57 Youcast ........................ 69
Cariap ............................ 78
HT Cabos ...................... 65
Objective ...................... 35
TecFiber ....................... 53
Container Media .......... 58
IXCSoft ......................... 27
PCR ............................... 10
Telium Networks .......... 63
DCM Tecnologia .......... 12
JAP Telecom ................ 42
Presley ......................... 68
Tenda .................... 3ª capa
Elite ACS ...................... 52
Klint ...................... 19 e 59
Prosper Capital ............ 15
Think Technology ........ 34
EliteSoft ....................... 45
Megatron ...................... 49
Prysmian ...................... 11
TIP Brasil ...................... 70
PUBLICAÇÕES
89 – RTI – DEZ 2021
AGENDA
90 – RTI – DEZ 2021
Cursos OLT – A Voz e Dados Academy realizará, de 12 a 14 de janeiro, o curso telepresencial OLT Huawei. O treinamento trará conteúdos como modos de acesso à OLT, configurações SNMP para monitoramento, o que é triple play, gerenciando usuários e perfis de administração, entre outros temas. Site: https://bit.ly/3xVj2NB. Automação – O Instituto da Automação ministrará o curso Integrador de Sistemas Residenciais entre os dias 24 e 26 de janeiro em São Caetano do Sul, SP. Site: https://bit.ly/3dgkqAQ. Data centers – A TCSolutions divulgou o seu calendário de treinamentos para 2022. Entre os cursos oferecidos estão o CDFOS – Certified Data Centre Facilities Operation Specialist (16 a 18 de fevereiro), DCFC – Data Centre Foundation Certificate (9 e 10 de março) e CDCP – Certified Data Centre Professional (23 a 25 de março). Os cursos serão realizados presencialmente em São Paulo. Site: https://bit.ly/31l9EqA. IA – O Pece – Programa de Educação Continuada da Escola Politécnica da USP – Universidade de São Paulo oferece o curso de especialização em IA - Inteligência Artificial. As aulas terão início no dia 22 de fevereiro. Site: https://bit.ly/2ZyX8T6.
Eventos Provedores e Data Centers – O Congresso RTI de Provedores e Data Centers acontece entre os dias 27 e 28 de abril de 2022 no Centro de Eventos do Ceará em Fortaleza. Paralelamente os visitantes poderão acompanhar o Intersolar Summit Brasil Nordeste, feira com foco nos ramos fotovoltaico, produção FV e tecnologias termossolares. Site: www.rtiprovedoresdeinternet.com.br.
Netcom – O Netcom 2022 - 10ª Feira e Congresso de Redes e Telecom será realizado entre os dias 2 e 4 de agosto de 2022 no Pavilhão Azul do Expo Center Norte, em São Paulo. Site: www.arandaeventos.com.br. Apronet – O 5o CIAP – Congresso Apronet de Provedores acontece nos dias 17 e 18 de fevereiro em Florianópolis, SC. Site: https://bit.ly/3Ep46tI. Cidades inteligentes – Estão abertas as inscrições, até o dia 21 de fevereiro, para o Call For Papers 2022 da 8ª edição do Connected Smart Cities & Mobility. Pesquisadores, estudiosos, empreendedores e organizações podem enviar propostas para palestrar será entre os dias 4 e 5 de outubro, no formato híbrido, sendo o presencial no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Site: https://bit.ly/3lvNMj7. Comunicação óptica – A OFC 2022, conferência e exposição sobre comunicação óptica e redes profissionais, será realizada de 6 a 10 de março em San Diego, EUA. Subsistemas e sistemas digitais para data centers e dispositivos e sensores de fibra óptica estão entre os temas discutidos na programação. Site: https://bit.ly/3nK3B68. Tecnologia – Entre os dias 8 e 10 de março a cidade de Cartagena, na Colômbia, irá receber o Andina Link 2022. O evento apresentará as principais novidades de plataformas tecnológicas para provedores de serviços de TV e telecomunicações. Site: www.andinalink.com. IBusiness – O IBusiness 2022, evento voltado para provedores de Internet promovido pela Redetelesul,
será realizado entre os dias 17 e 18 de março em Foz do Iguaçu, PR. Site: https://bit.ly/2Za1Sep. Data center – De 28 a 31 de março será realizado, na cidade de Austin, EUA, o Data Center World. Entre os temas discutidos estão a manutenção de data centers, edge computing, entre outros. Site: https://bit.ly/3lxO6hk. 5G – A Network Eventos realizará, no dia 28 de abril, a 2ª edição do Tecnologia 5G: A Inovação na Indústria 4.0. O formato e o local ainda serão definidos. Site: https://bit.ly/3dbkHoR. Fios e cabos – De 9 a 13 de maio de vai acontecer em Düsseldorf, Alemanha, a International Wire and Cable Fair. Site: https://bit.ly/3Gz5j2O. Rede e storage – De 29 de maio a 2 de junho vai acontecer em Hamburgo, Alemanha, a ISC High Performance 2022, evento focado em computação, rede e storage. A programação inclui temas como machine learning e data analytics. Site: https://bit.ly/3lxcqA1. MVNOs – Nos dias 7 e 8 de junho em Berlim, Alemanha, será realizado o MVNOs World Congress 2022. O congresso discutirá as principais tendências tecnológicas e de negócios do mercado de MVNO em todo o mundo. Site: https://bit.ly/3Ejn4lb. Segurança eletrônica – A Exposec 2022, feira internacional de segurança eletrônica, será realizada no período de 7 a 9 de junho no São Paulo Expo. Site: https://bit.ly/3CHV3mi. Futurecom – A 22ª edição do Futurecom será realizada entre os dias 18 e 20 de outubro no São Paulo Expo, em formato híbrido. Site: https:// bit.ly/3EnENHQ.
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CABOS ÓPTICOS
6 Razões para comprar o DROP WEC padrão operadora:
DROP
Cabo 100% colado:
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Não ocasiona efeito memória:
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Maior aderência, alta performance mecânica, ancoragem ao revestimento e bloqueio de possíveis oxidações. Aderência do revestimento ao mensageiro, sem torcimento ao ser retirado da bobina, proporcionando melhor manuseio, facilitando o lançamento, puxamento e instalação.
Elemento de Sustentação
Aço colado
Fibra com baixa sensibilidade a curvatura, possibilitando baixo índice de atenuação durante e após a instalação
Revestimento LSZH: Elemento de Tração Metálico
Aço colado
Fibra Óp a BLI A/B (ITU-T G 657 A2) Reves me to Externo LSZH de Baixo Atrito
Aço colado
Baixo atrito, melhor desempenho quanto ao comportamento de retardância à chama, baixa emissão de fumaça, resistente a raios ultravioleta (UV), suportando todas as diferenças climáticas existentes no Brasil.
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